Miguel Castelo Branco na sua página do Facebook - 26jul2023 Anuncia-se nos EUA mais um pacote de ajuda militar à Ucrânia, cujo exército já é maior do que a soma dos exércitos francês, britânico e alemão. Há quem julgue que inundar um país de material de guerra resolve os problemas e evita a inapelável derrota. Nada mais falso, pois que os sistemas de armamentos requerem meses, mesmo anos, de treino e exigem guarnições com especial aptidão técnica para um desempenho regular em situação de guerra. Ora, tal como aconteceu no Vietname e no Camboja de Lon Nol, os EUA estão a cometer o erro de enviar milhares de toneladas para um país exangue em recursos humanos, presumindo que aqueles homens de meia idade e outros quase-crianças estarão capacitados após brevíssimas recrutas para defrontarem um exército eficiente, moderno e agora muito motivado. Tal só vai criar mais dezenas ou centenas de milhares de perdas e a destruição física da Ucrânia. Lamentável que não façam sentar as duas partes para negociações sérias e que se queira levar avante a loucura dos círculos do complexo militar-industrial.
Serafim Nunes - Os que morrem não são americanos…por isso não faz mal (para eles). Além do mais alguém vai pagar as armas. Jorge Veiga - Li ali ...um exército eficiente, moderno e agora muito motivado. A qual o autor se refere? David Ribeiro - Jorge Veiga... tanto quanto parece refere-se ao russo, só não sei se inclui os mercenários. Jorge Veiga - David RibeiroQe se saiba um exército remendado na liderança e cheio de maçaricos armados e mal, tidos como carne para canhão, é um exército como é dito? Não acredito. David Ribeiro - Jorge Veiga... Segundo a Firepower (um portal analítico de 145 forças militares ao redor do mundo, baseado em dados como quantidade de soldados, reservistas, força aérea, equipamentos, orçamento anual militar, entre outros) os Estados Unidos, a Rússia e a China são os países com os exércitos mais poderosos do mundo nos dias de hoje. Jorge Veiga - David RibeiroMuita gente só faz uma multidão. Carlos Miguel Sousa - Não fosse oMiguel Castelo Branco, quem é e eu até comentaria este texto, pois logo na primeira leitura me saltam aos olhos , dois erros crassos de análise. Infelizmente um texto altamente tendencioso e parcial, para quem sabe fazer melhor, diria mesmo muito melhor, mas como foge ao contraditório, tem vindo a perder qualidades. É natural, acontece sempre que nos rodeamos apenas daqueles que pensam como nós.
Assim estamos ao 518.º dia (26jul2023) do conflito Rússia-Ucrânia
Notícia do The Guardian - Uma flotilha naval chinesa partiu neste domingo [16jul2023] para se juntar às forças navais e aéreas russas no Mar do Japão num exercício destinado a “salvaguardar a segurança de hidrovias estratégicas”.
Adao Fernando Batista Bastos - Provocadores...
E o conflito Rússia-Ucrânia está assim... O Kremlin informou que a Rússia interrompeu a sua participação no acordo de cereais do Mar Negro. O pacto mediado pelas Nações Unidas e pela Turquia visava aliviar uma crise alimentar global, permitindo que os cereais ucranianos bloqueados pelo conflito Rússia-Ucrânia fossem exportados com segurança. Este acordo havia sido prorrogado várias vezes, mas deveria expirar nesta segunda-feira. A Rússia vinha dizendo há meses que as condições para sua extensão não haviam sido cumpridas. “Na verdade, os acordos do Mar Negro deixaram de ser válidos hoje”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres. “Infelizmente, a parte desses acordos do Mar Negro em relação à Rússia não foi implementada até agora, então seu efeito foi encerrado”, acrescentou. De acordo com a agência de notícias estatal russa RIA Novosti, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse a repórteres que Moscovo já notificou a Ucrânia, a Turquia e a ONU de que é contra a extensão do acordo de cereais. Segundo António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas (ONU), a decisão “vai atingir gravemente pessoas carenciadas em toda a parte” mas “não vai travar” os esforços da ONU em permitir acesso dos bens alimentares e fertilizantes ucranianos e russos ao mercado global. Manuel Rocha - Só falta ao assassino putin ir ao acordo do brics na África do Sul.
A Ucrânia atacou a Ponte da Crimeia durante a noite usando drones não tripulados na superfície da água, disse o Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia nesta segunda-feira [17jul2023], de acordo com a mídia estatal. “Quaisquer estruturas ilegais usadas para entregar instrumentos russos de assassínio em massa são necessariamente de vida curta, independentemente das razões para a destruição”, escreveu o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak.
A relação de “coordenação e cooperação” entre China, Índia e Rússia só se tornará mais robusta. Quem o assegura é o ministro dos Negócios Estrangeiros da China. Índia e China deverão registar cerca de 50% do crescimento global em 2023. É esta a previsão do Fundo Monetário Internacional. (...) Estes dois países são os principais amigos da Rússia e têm vindo a reforçar a cooperação energética com o Kremlin. Para contornar as sanções, Moscovo tem aumentado consideravelmente a sua relação comercial com Nova Deli e Pequim e exporta agora mais petróleo e gás para a Ásia do que nunca. (...) Os russos conseguiram o feito espantoso de ultrapassar a Arábia Saudita no ranking dos maiores exportadores de petróleo para a China. O quadro é idêntico em relação ao gás. (...) A Coreia do Norte, por exemplo, entrará a breve trecho nesta equação. O presidente chinês veio agora declarar que quer reforçar as relações bilaterais com a Coreia do Norte. Pyongyang não enjeitará o pedido. (...) O Ocidente requer unidade e liderança reforçadas. Os Estados Unidos estão a perder fulgor. A hegemonia norte-americana desvanece a olhos vistos. (...)
Mário Paiva - ...e o Paquistão fez-se de morto e recebeu ontem o primeiro carregamento de petróleo russo a bom preço, mesmo com risco de chatearem o patrão... Cada um sabe de si e do que lhe convém, menos os europeus que parecemos estar à espera de instruções p'ra sabermos o que nos é conveniente... Jose Bandeira - A Europa é a grande vítima da globalização e aousadia de Putin é apenas a constatação desse facto. Estás pois a confundir as causas com os efeitos: a Europa está num processo de autodestruição que se acelerou exponencialmente no Século XXI. Quanto aos EUA serão sempre os EUA... a dimensão interna e capacidade de empreendedorismo nascida da vontade dos emigrantes europeus desencantados com a Sempre Velha Europa, que são a base da sua estrutura genética, continuarão a fazer o que sempre fizeram.
Fiquei um pouco confuso ao ler esta notícia... mas concordo que a Ucrânia "em vez de visar pessoalmente os oligarcas" deverá preferencialmente efetuar "o reforço da legislação em domínios como a concorrência, a corrupção, a transparência dos mercados públicos, a concentração dos media e o branqueamento de capitais". (JN/Agências em 13jun2023 às 16h00)
Observadores militares americanos e europeus na Ucrânia descreveram os esforços do Exército da Ucrânia nos últimos dois dias como uma “missão suicida” que violou as regras básicas das táticas militares. “Se você quer conduzir uma ofensiva e tem uma dúzia de brigadas e algumas dezenas de tanques, você os concentra e tenta romper. Os ucranianos estão correndo em cinco direções diferentes”, reclamou um alto oficial europeu. (by David P. Goldman in Asia Times 10jun2023)
É assim que estamos ao 476.º dia do conflito A Ucrânia relata avanços incrementais contra as forças russas em combates “extremamente ferozes”. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, diz que ainda é cedo na contraofensiva da Ucrânia e muito cedo para saber se será um “ponto de viragem na guerra”. A Ucrânia diz que um ataque de míssil russo durante a noite matou três pessoas em Odesa e três na região de Donetsk, enquanto a Rússia intensifica sua ofensiva. A Rússia diz ter repelido forças ucranianas nas linhas de frente ao sul de Donetsk, Zaporizhzhia e Donetsk nas últimas 24 horas e alvejado armazéns de armas ucranianos. A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, disse que as tropas obtiveram um sucesso "parcial" em sua contraofensiva, mas as tropas estão envolvidas em batalhas "extremamente ferozes" com as forças russas.
A disputa entre EUA e China na região Ásia-Pacífico
A guerra e as suas repercussões na região Ásia-Pacífico - bem como a crescente disputa entre os Estados Unidos e a China - serão os temas principais da cimeira de segurança, que desde há muito serve de plataforma para que responsáveis de topo pela segurança se encontrem pessoalmente. Entre os participantes contam-se o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, o ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov. Os chefes da defesa dos EUA e da China não deverão reunir-se este ano - um sinal da profundidade da fratura nas relações entre os dois países.
Reunião de defesa do Diálogo de Shangri-La Não sei se se o plano de paz proposto pela Indonésia para acabar com a guerra na Ucrânia e que foi rejeitado por Kiev, seria a solução, mas continuar com "tiros, bombas e murros nas trombas" é que nunca resolverá nada. O ministro indonésio da Defesa apelou aos responsáveis militares de todo o mundo que emitissem uma declaração a apelar ao fim das hostilidades, à margem da reunião de defesa do Diálogo de Shangri-La. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia negou a possibilidade de um cessar-fogo, com o porta-voz, Oleg Nikolenko, a afirmar que a Rússia cometeu uma agressão, e que uma suspensão da guerra permitiria a Moscovo reagrupar e reforçar as suas forças. A proposta indonésia, anunciada por Prabowo Subianto, incluía ainda o estabelecimento de uma zona desmilitarizada e a realização de um referendo sobre aquilo que Jacarta entende serem territórios disputados. Francisco Bismarck - O plano de Paz que proponho: fuzilamento, forca com corda curta tb dá, de Putin, Zelensky e Biden. Acho que mais nada era preciso. Ameacaram nao publicar o meu comentário que, no entanto, está absolutamente de acordo com a jurisprudencia definida pelo tribunal de Tóquio Xavier Cortez - Francisco Bismarck ????? Francisco Bismarck - Xavier Cortez porquê essas interrogações todas? 3 mortos nao é um preco razoavel pela paragem da carnificina actual Xavier Cortez - Francisco Bismarck é que inicialmente o teu comentário estava indisponível, ao contrário deste momento, pelo que eu não sabia o que tinhas dito Francisco Bismarck - Xavier Cortez agora nao o vejo pelo que deduzo que a cennnsura do faccebook agiu. Puta que os pariu Xavier Cortez - Francisco Bismarck "O plano de Paz que proponho:fuzilamento, forca com corda curta tb dá, de Putin, Zelensky e Biden. Acho que mais nada era preciso." Era isto? Está cá David Ribeiro - Francisco Bismarck... não houve nenhuma censura, pelo que comentários com palavrões não fazem sentido nesta minha página. Francisco Bismarck - David Ribeirotem razao, peco desculpa. Mas houve ameaca de censura em mensagem que me foi dirigida e depois apagada.
Refletindo sobre a entrevista de Zelensky ao Wall Street Journal Era uma vez um jovem pastor que costumava levar o seu rebanho de ovelhas para a serra a pastar e como estava sozinho durante todo o dia, aborrecia-se muito. Então, pensou numa maneira de ter companhia e de se divertir um pouco. Voltou-se na direção da aldeia e gritou: "Lobo! Lobo!". Os camponeses correram em seu auxílio. Não gostaram da graça, mas alguns deles acabaram por ficar junto do pastor por algum tempo. O rapaz ficou tão contente que repetiu várias vezes a façanha. Alguns dias depois, um lobo saiu da floresta e atacou o rebanho. O pastorzinho pediu ajuda, gritando ainda mais alto do que costumava fazer: "Lobo! Lobo!". Como os camponeses já tinham sido enganados várias vezes, pensaram que era mais uma brincadeira e não o foram ajudar. O lobo pôde encher a barriga à vontade porque ninguém o impediu. Quando regressou à aldeia, o rapaz queixou-se amargamente, mas o homem mais velho e sábio da aldeia respondeu-lhe: "Na boca do mentiroso, o certo é duvidoso."
Uma amiga minha - Ana Cristina Pereira Leonardo - avisou que "não é preciso ser putinista para perceber que isto tem mesmo graça ".
Laura Sarmento - Espectacular!!!! Levo!!!! Jorge Saraiva - Já o autocrata russo tem incomparavelmente menos oportunidades para aparecer acompanhado. Nuno Solla Lacerda - Cartoon a tentar passar uma mensagem errada e até falsa de um Presidente que na verdade é corajoso , como se a guerra Rússia/Ucrânia fosse alguma frivolidade. Raul Vaz Osorio - Nuno Solla Lacerdameu, tira lá o pau desse sítio. Relaxa, o cartoon tem graça, o resto é treta. Mário Paiva -
Há quem considere a posição de Pequim, no conflito Rússia-Ucrânia, estar cheia de ambivalências e omissões, com Xi Jinping a ser o único líder global a manter laços amigáveis com Putin, usando também o assento da China no Conselho de Segurança das Nações Unidas para repelir ataques diplomáticos ao Kremlin. Mas a verdade é que poucos "metem os pés ao caminho", como está a fazer Li Hui, representante especial do governo chinês para assuntos da Eurásia, em périplo pela Ucrânia, Polónia, França, Alemanha e Rússia, visando "falar com todas as partes sobre uma solução política para a ‘crise’ na Ucrânia".
Lusa/DN em Segundo um comunicado das autoridades de Kiev o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse a Li Hui que a Ucrânia não aceitará um plano de paz que resulte na perda de territórios. Na reunião, ambas as partes abordaram as relações bilaterais entre Ucrânia e China, bem como os meios para deter a agressão russa, de acordo com o comunicado ucraniano. O ministro também ressaltou a importância da participação da China na "Fórmula da Paz" apresentada por Zelensky, bem como na iniciativa do corredor de cereais no Mar Negro.
Tiago Mergulhão Gomes - O problema começa logo com a nomenclatura. Na Ucrânia, não há uma "crise". Há uma guerra. Uma invasão, com anexação de território, que começou já em 2014. Há uma solução simples, que acaba com a guerra de um dia para o outro: a Rússia retira do território Ucraniano. Quaisquer soluções negociadas por terceiros que impliquem a cedência de território serão sempre rejeitadas pela Ucrânia. De resto, a China nunca veria com bons olhos a perda de influência (chamam-lhe eles soberania) sobre Taiwan. Carlos Miguel Sousa - As duas Grandes Potências mundiais China e EUA, têm sido as principais beneficiárias desta guerra. A nenhuma delas interessa que a mesma acabe. Os EUA, alimentam-na com o que melhor sabem fazer e mais retorno dá à sua economia de guerra. A China, desempenha um papel HIPÓCRITA E TRAIÇOEIRO que é de apelar à PAZ, enquanto se aproveita de todos os que estão em contenda, sem na realidade contribuir um chavo para a busca da PAZ, alem da demonstração inequívoca de um conjunto de BOAS INTENÇÕES. E no meio disto tudo estamos nós, a Europa, governados por Eunucos, sem filhos, logo sem preocupações de futuro que vão para alem do horizonte temporal da sua própria e exclusiva vida. Não será difícil perceber, quem tem mais a perder...
Notícias de hoje - 21mai2023 Era previsível... mas teria sido necessária uma tão grande perda de vidas humanas? Às primeiras horas deste domingo (hora local), o ministério da Defesa russo indicou que o exército privado Wagner, com o apoio de tropas russas, assumiu o controlo total de Bakhmut. O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, felicitou o Exército e o grupo paramilitar Wagner pela conquista da cidade e também elogiou o apoio fornecido e a cobertura de flancos realizada pelas tropas das Forças Armadas russos aos grupos de assalto do Wagner, e anunciou condecorações para quem "sobressaiu", segundo o serviço de imprensa do Kremlin citado pela cadeia televisiva russa RBK. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu hoje, de forma ambígua, o controlo russo de Bakhmut, mas minimizou a importância estratégica da cidade. De acordo com a Associated Press, Volodymyr Zelensky, disse, este domingo, que "não há nada" em Bakhmut. "Destruíram tudo", acrescentou, referindo-se às tropas russas. "Por agora, Bakhmut está apenas nos nossos corações". Mas o porta-voz do presidente ucraniano clarificou posteriormente que o líder da Ucrânia dissera que achava que a cidade ainda não estava sob controlo total dos russos. Mas o porta-voz do presidente ucraniano clarificou posteriormente que Zelensky dissera que achava que a cidade ainda não estava sob controlo total dos russos. Entretanto, de Kiev chegam notícias de que a Ucrânia não só não cedeu como está a cercar os russos, que reclamaram a tomada da cidade no sábado.
Albertino Amaral - Tudo arrasado..... Só um louco se satisfaz com tal conquista..... David Ribeiro - Diga antes "só UNS loucos",Albertino Amaral... não esquecer que agora um depois outro, bombardearam durante mais de oito meses esta cidade. Albertino Amaral - David Ribeiropois, mas residente tinha que se defender, como é lógico..... Em nossa casa, se tivermos que partir louça nos cornos do assaltante, que remédio.
CNNPortugal em 20mai2023 A triste história da cidade de Bakhmut(Texto de João Rodrigues, Mapa e infografias de Teresa Abecasis)- Cada casa, uma fortaleza. Cada rua, um campo de batalha. Dois exércitos, armados com as mais recentes inovações militares, lançaram tudo o que tinham durante dez meses pelo controlo de uma pequena cidade, esquecida na linha da frente, no coração do Donbass. A Ucrânia chama-lhe Bakhmut, o bastião que se tornou o símbolo da sobrevivência do país nesta guerra; para a Rússia é Artemovsk, o “triturador de carne”. Bakhmut é hoje uma ruína, um cemitério a céu aberto onde dezenas de milhares perderam a vida, numa das mais sangrentas batalhas de guerra urbana desde o final da Segunda Guerra Mundial. “É a batalha mais mortífera da guerra da Ucrânia e onde diferentes maneiras de pensar a guerra se cruzaram. Com forças inferiores, a Ucrânia conseguiu resultados militares no terreno que não deviam acontecer, mas aconteceram. É uma grande vitória da Ucrânia continuar a resistir ao fim de nove meses. No entanto, ainda não sabemos se esta manobra se justifica”, afirma o historiador António José Telo. (...) "A cidade [Bakhmut] é um centro importante para a defesa das tropas ucranianas no Donbass. Tomar a cidade vai permitir lançar novas ações ofensivas dentro das linhas defensivas da Ucrânia", argumentou Serguei Shoigu, ministro da defesa russo, numa declaração televisiva em março. A solução encontrada pelas chefias militares russas foi idêntica à encontrada noutros locais: bombardear posições inimigas até à exaustão, lançando em seguida investidas de infantaria apoiada por veículos blindados. (...) O número de baixas foi descrito como “bastante significativo” e as imagens que chegaram fizeram lembrar o desastre de Mariupol. Em dezembro, Zelensky acusou a Rússia de transformar “outra cidade do Donbass em ruínas”. (...) Apesar dos milhares de mortos, das explosões recorrentes, da falta de luz e água canalizada, centenas de pessoas resistiram e mantiveram-se na cidade. Quase todas sobrevivem no interior de caves, o único sítio capaz de aguentar o impacto dos rebentamentos constantes que destroem as mais imponentes estruturas e fazem tremer tudo em redor. Em março, dez mil habitantes resistiam no interior da cidade, mas, entretanto, grande parte foi transportada para cidades maiores na retaguarda, como Kramatorsk ou Sloviansk. Quantos ainda restam na cidade, é impossível saber.
O Grupo dos Sete pediu laços “construtivos” com a China e insistiu que não busca bloquear o desenvolvimento do país, mesmo tendo como alvo o histórico de direitos e reivindicações territoriais de Pequim. No seu comunicado divulgado no sábado [20mai2023], os líderes do G7 chegaram a um equilíbrio entre buscar cooperação em áreas como mudança climática e reagir contra a postura cada vez mais assertiva de Pequim, que derrubou suposições de décadas sobre o equilíbrio global de poder. Os líderes do clube das democracias ricas disseram que não desejam se separar da China, mas reconheceram que a resiliência económica exigia “eliminar os riscos e diversificar”. “Nossas abordagens políticas não são projetadas para prejudicar a China nem procuramos impedir o progresso e o desenvolvimento económico da China”, disseram os líderes do G7. “Uma China em crescimento que segue as regras internacionais seria de interesse global.” Mas o G7 - formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos - disse que responderia aos desafios colocados pelas "políticas e práticas não relacionadas ao mercado" da China, combateria "práticas malignas" e “promover resiliência à coerção económica”. O Ministério das Relações Exteriores da China rejeitou no sábado a declaração como um exemplo de interferência em seus assuntos internos e disse que reclamou ao Japão, anfitrião do G7.
Pequim envia representante especial a Kiev e Moscovo
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China anunciou esta quinta-feira [11mai2023] que o seu representante especial dos assuntos euro-asiáticos, embaixador Li Hui, vai visitar a Ucrânia e a Rússia a partir da próxima segunda-feira. O roteiro conta ainda com passagens pela Polónia, França e Alemanha e tem como objetivo "reforçar a promoção das conversações de paz". No mês passado, o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu a Zelensky, numa chamada telefónica, que enviaria uma delegação à região para ajudar a facilitar as negociações de paz. Foi a primeira vez que os dois presidentes falaram desde a invasão russa da Ucrânia.
Está cá a parecer-me que as intervenções destes dois - José Milhazes e Nuno Rogeiro -, praticamente diárias nos noticiários da SIC, são uma completa patetice. David Ribeiro - Em finais do ano passado questionei Nuno Rogeiro sobre: "Gostava de saber porque é que o Nuno Rogeiro, por quem me habituei a ouvir/ler com atenção o que diz/escreve, diz "Kyiv", em vez de Kiev; "Moldova" em vez de Moldávia... é que não acredito quediga "London" em vez de Londres. Antecipadamente grato pela sua resposta." Mas a resposta, até hoje, ainda não chegou.
O Presidente da Ucrânia chegou a Roma durante a manhã deste sábado para encontros com o seu homólogo italiano, Sergio Matarella, e com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, na sua primeira visita a Itália desde o início da invasão russa a 24 de fevereiro de 2022. O Vaticano confirmou também, antes de chegada de Zelensky, um encontro durante a tarde entre o Presidente ucraniano e o Papa Francisco. "Hoje, em Roma, vou reunir-me com o Presidente de Itália, Sergio Mattarella, com a primeira-ministra, Giorgia Meloni, e com o Papa. Uma importante visita para a vitória de Ucrânia", escreveu o Presidente ucraniano nas redes. Será o primeiro encontro de Zelensky e do papa desde que começou a guerra, apesar de ambos já se conhecerem, porque Francisco recebeu, em audiência, o Presidente ucraniano em 08 de fevereiro de 2020.
O encontro do Presidente da Ucrânia com o Papa na deslocação a Itália decorreu esta tarde e começou com um cumprimento simples: Papa Francisco - "Grazie per la visita". Zelensky - "Un grande onore essere qui". O Papa Francisco ofereceu ao presidente ucraniano Zelensky uma pequena escultura representando um ramo de oliveira, símbolo da paz. Por seu lado o presidente ucraniano deu ao Papa um ícone da Madona [Nossa Senhora] pintado nos restos de um colete à prova de balas.
O vice-presidente chinês vai à cerimónia de coroação de Carlos III, no Reino Unido, no próximo sábado. Depois, entre 7 e 10 de maio, estará de visita a Portugal. Há quem entenda que a diplomacia chinesa “está a reforçar-se” e que o nosso país se mantém relevante, “até pela ligação ao mundo lusófono”.
Mário Santos - O que vem cá fazer é ver in situ as técnicas do Costa. Da Mota Veiga Suzette - Afinal, somos um pouco importante! Também devemos considerar que Portugal tem uma grande cominidade chinesa e com muitos negócios! Ouvi dizer que não pagam impostos? David Ribeiro - Não nos podemos esquecer que juntamente com a privada Fosun, o capital chinês acumula um portefólio de mais de 8,5 mil milhões de euros de participações diretas e indiretas em oito empresas portuguesas cotadas: EDP, EDP Renováveis, BCP, REN RENE, Mota-Engil, Martifer, Inapa e Reditus. Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Nunca esqueço, nem preço político de tal no futuro... mas países descapitalizados é assim, sujeitam-se. Altino Duarte - Bernardo Sá Nogueira MergulhãoPreço político? Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Altino Duartesim, um almoço nunca é de graça. Altino Duarte - Bernardo Sá Nogueira MergulhãoSim, todas as economias têm necessidade de negócios em comum. Porque razão será diferente com a China ? E isso não deve acontecer sob pena , neste caso, de Portugal vir a "alinhar" com esse país? E não há problemas de "alinhar" com outros? Será porque o regime chinês não é democrático? Não me parece que Portugal venha a ter problemas de colonização e que a sua independência quer territorial quer política venha no futuro a ser afectada. Todos os muros devem ser derrubados, é essa a minha opinião...! Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Altino Duartepode ter a certeza que a minha preocupação é só seu regime político, não nacionalidade. Estava mais descansado se não exigisse controlo total de portos e controlo político de países que falham por algum motivo algum pagamento de dívida ,como faz....além de actuar como concorrente desleal roubando muita tecnologia ocidental em vez de ter sociedade propicia ao seu desenvolvimento...tirando isso... Altino Duarte - Bernardo Sá Nogueira MergulhãoSendo Portugal um país onde a Democracia está consolidada e pertencente à UE não me parece que possa haver algum problema de controlo político por parte da China. É essa a minha opinião mas compete aos nossos governantes estabelecer as relações comerciais e industriais que entendam ser as melhores e possam contribuir para os interesses do País. Jose Antonio M Macedo - Bernardo Sá Nogueira MergulhãoInfelizmente Portugal verga-se ao capital chinês. Jose Antonio M Macedo - Infelizmente para Portugal Antero Filgueiras - Esquecer que um país totalitário e uma ditadura autocrática manda em Portugal, com a colaboração activa e passiva de canalhas e salafrários?! Impossível!!!!!
10mai2023 Na passagem pelo Porto, Han Zheng foi acompanhado pelo vice-presidente do Município, Filipe Araújo, e teve a oportunidade de conhecer um exemplar de magnólia denudata, a flor-símbolo da cidade chinesa de Shanghai, com a qual o Porto é geminado desde 1995.
O presidente chinês, Xi Jinping, falou ontem [26abr2023] com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pela primeira vez desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, e Pequim disse querer mandar um enviado a Kiev para servir como mediador para buscar um "acordo político". O telefonema durou quase uma hora e foi “longo e significativo”, segundo o presidente ucraniano. “Acredito que esta ligação, assim como a nomeação do embaixador da Ucrânia na China, dará um forte impulso ao desenvolvimento de nossas relações bilaterais”, escreveu Zelensky no Twitter. Moscovo já elogiou a “prontidão” da China para estabelecer a paz, depois do telefonema entre Xi Jinping e Volodymyr Zelensky, durante o qual o Presidente chinês terá dito que a única saída para a guerra era o processo negocial. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia elogiou, assim, a disposição da China de se envolver num processo de paz para resolver a crise da Ucrânia: “Notamos a prontidão do lado chinês em fazer esforços para estabelecer um processo de negociação.” As últimas notícias falam em importantes movimentações de tropas ucranianas em direção à linha da frente, tentando colocar no plano militar condições de negociação bem diferentes daquelas que o discurso diplomático nos apresentam com opções de decisão. Sem querer transformar tudo isto num futebolístico encontro entre duas equipas rivais (Rússia e Ucrânia), a verdade é que as coisas estão a tornar-se mais interessantes, com a China a assumir o papel do VAR.
Hugo Da Nóbrega Dias - Xau EUA. Chico Gouveia - o que se passa é que a Rússia vai levar pra tabaco e sofrer uma derrota histórica. Este increu aparece agora a tentar pôr água na fervura. Tarde piaste. David Ribeiro - Isso de "a Rússia vai levar pra tabaco e sofrer uma derrota histórica" é uma constatação de factos ou unicamente um desejo, Chico Gouveia? Chico Gouveia - David Ribeiroconstatação de factos. O processo de desagregação da Rússia é irreversível. Novos Estados vão (re)nascer resultantes de um processo de desintegração. Bem como a queda de Putin, que está por um fio. Um dia destes, cai de uma cadeira numa esplanada. A História é um livro aberto, basta lê-la. Especialmente o capítulo referente à "queda dos impérios". E já agora: este artista da foto está prontinho para tomar conta da metade asiática da Rússia. David Ribeiro - Isso é realmente uma hipótese,Chico Gouveia, remota no meu entender, mas a mais que provável "sucessão" do déspota Putin é capaz de nos ir demonstrar que “atrás de mim virá quem, de mim, bom fará”. Chico Gouveia - David Ribeiroa situação na Rússia está muitíssimo má. Exactamente a aproximar-se do ponto de ruptura. E olhe que sei bem do que lhe estou a dizer, mas mais não posso. Manuel Rocha - Fantástico melga...
Cartoon do sueco Kludd Niklas - 15mar2022 A diplomacia ambígua da China na Ucrânia: Xi Jinping segura uma pomba branca da paz enquanto 'financia a máquina de guerra de Putin'.
E é assim que estamos Às primeiras horas do dia de hoje na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia (23h00 de quarta-feira em Portugal Continental) os alarmes aéreos foram ativados devido à aproximação de quatro mísseis S-300 terra-ar, de acordo com a informação inicial divulgada pelo governador na plataforma Telegram. O autarca de Mykolaiv, Oleksandr Senkevich, referiu, também no Telegram, que um dos mísseis atingiu um prédio residencial de vários andares, enquanto outro caiu numa habitação isolada. Pouco mais de meia hora depois do primeiro bombardeamento, as defesas antiaéreas da cidade foram novamente acionadas, sendo que os serviços de emergência continuam a operar nas áreas atingidas pelos mísseis. As forças ucranianas, durante esta 61.ª semana da guerra, avançaram numa parte mal defendida da costa ribeirinha de Kherson, a região sul dividida pelo rio Dnipro, de acordo com vários relatos. A Ucrânia recuperou uma grande parte da região, incluindo a capital também chamada Kherson, da invasão das forças russas no ano passado, mas os russos estão entrincheirados na margem esquerda do rio.
O Ocidente — ou NATO se preferirem — está feliz porque, através da Finlândia, ganhou mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia. E para que quererão eles mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia?
Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 06abr2023
A poucos dias de uma visita à China determinante para as relações entre o gigante asiático e a UE, onde chegou acompanhada pelo Presidente francês, Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, resolveu fazer, mais do que um discurso, uma intervenção de fundo que estabeleceu desde logo não apenas a agenda da visita como também todo o futuro das relações sino-europeias. Muito saudado nos meios da autodenominada “ordem liberal internacional”, o discurso foi marcante a vários níveis: pelo momento, pela forma e pelo conteúdo. O momento e a forma — falando antes e publicamente o que é habitual reservar para ser falado durante e em privado — assinalaram uma posição de força, pessoal e institucional, que, aliada a um conteúdo de claro confronto e desafio, logo suscitou uma ríspida resposta da parte chinesa e a certeza de que dificilmente esta visita terá bons resultados, agora ou no futuro: os chineses costumam demorar uns 50 anos a esquecer ofensas públicas. Mas, antes de analisar o conteúdo do que disse Von der Leyen, vale a pena começar por constatar que, ao que parece, finalmente a Europa tem uma política externa comum, tão longamente desejada, e alguém que responde por ela. Não é, ao contrário do que se poderia prever, o triste comissário europeu para a Política Externa, Josep Borrell, o qual, no próprio dia em que Von der Leyen e Macron partiam para a China, repetia ao lado do secretário de Estado americano os chavões dos Estados Unidos sobre a guerra na Ucrânia, a Rússia e a China, ou que há semanas apresentava como grande feito da política externa comum a compra em conjunto de munições de guerra para a Ucrânia. Também não é uma política comum resultante de discussão ou debate no Parlamento Europeu ou, menos ainda, nos Parlamentos nacionais — sem que isso tenha merecido um só suspiro dos outrora tão ciosos defensores das soberanias nacionais face a Bruxelas. Mas, desde que começou a guerra na Ucrânia e o Ocidente (ou NATO, se assim preferirem chamar-lhe) tocou a reunir em defesa da tal ordem liberal internacional, considerações desse tipo deixaram de ter lugar, ao ponto de um pobre país como o nosso, onde uma simples lancha patrulheira fica parada no mar por falta de combustível, não se coibir de enviar três dos seus tanques, dos melhores que há nos catálogos (e os únicos em ordem de marcha), para irem combater os russos na Ucrânia. Sim, agora, pelo menos, sabemos quem é que fala em nome da Europa em matéria de política externa: é Ursula von der Leyen. E isso tem, desde logo, duas vantagens: os americanos já sabem a quem telefonar quando quiserem falar com a Europa e é francamente melhor ser ela a representar-nos e a definir a nossa política externa do que esse patético serventuário dos americanos que é o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que se tinha autodesignado para cumprir a função até aqui. Bom, mas então o que disse Ursula von der Leyen sobre a China? Algumas coisas interessantes, que, não sendo propriamente novidade, tiveram a vantagem de clarificar ainda mais o pensamento europeu dominante. Explicitamente ou subentendendo, começou por dizer que a Europa não queria cortar os laços com a China, mas queria mudar as regras do jogo, pois havia um factor novo: a China está em campo à procura de uma nova ordem global, não aceitando mais jogar de acordo com a ordem liberal internacional na qual se revêem os valores do Ocidente. No fundo, a mesma acusação feita à Rússia e a Putin, pessoalmente: não aceitou “ocidentalizar-se”. Sendo que a China é uma ditadura desde 1949 e a Rússia um regime autocrático desde a noite dos tempos, com uma breve interrupção “democrática” em que conheceu o pior do capitalismo exportado pela ordem liberal, cabe perguntar o que há verdadeiramente de novo e de insuportável em relação aos tempos em que outras gerações de líderes europeus, com outro nível e ainda com memórias de guerra — Adenauer, De Gaulle, Willy Brandt, Harold Wilson, Olof Palme, Kennedy —, conseguiram manter a paz com as duas superpotências inimigas, apesar de terem pela frente muito pior do que Putin ou Xi Jinping, como Mao, Estaline, Khrushchev, Brejnev? Porquê esta súbita mentalidade do pensamento único, esta cruzada moderna contra os hereges da ordem liberal, esta necessidade urgente de exportarmos a nossa noção de bem e de valores para o mundo inteiro, e à força se necessário, antes de tudo o resto: o combate às desigualdades, às epidemias e doenças dos pobres, às alterações climáticas, ao desarmamento nuclear? Dizia há dias um porta-voz do Departamento de Estado americano, em resposta a um pedido de Zelensky para que a Rússia não ocupasse a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que “não podemos impedi-lo, pois infelizmente a Rússia faz parte do Conselho de Segurança da ONU”. “Infelizmente”? Já chegámos ao ponto de lamentar a existência da ONU e do seu CS, com as regras de funcionamento estabelecidas, justamente para que os conflitos entre adversários ali fossem dirimidos e não no campo de batalha? No seu discurso de há dias, Ursula von der Leyen veio implicitamente atravessar a Europa num conflito com a China, do ponto de vista comercial, político e até militar, num confronto que foi declarado pelos Estados Unidos e assumido também há meses pelo secretário-geral da NATO como estratégico para a organização. Já não se trata de levar a NATO até ao Afeganistão com a justificação da solidariedade devida a um aliado atacado na sua própria casa. Agora trata-se de ir até ao outro lado do mundo, como braço armado da política externa americana e para um eventual confronto entre duas potências nucleares, numa guerra no Pacífico, onde a Europa nada tem que ver. Mas, em troca, nem sequer é certo que uma futura Administração americana (com Trump de regresso, por exemplo) esteja disposta a continuar a atravessar-se pela defesa europeia, na Europa.
Sabemos apenas que nos continuam a exigir que a Europa pague o grosso da factura da guerra na Ucrânia, em inflação, em despesas militares e também em possível nova crise bancária importada de lá, para garantir que, como disse Lloyd Austin, o secretário da Defesa dos EUA, a Rússia saia da Ucrânia “de tal forma enfraquecida” que deixe de constituir qualquer ameaça futura. Para, quando os Estados Unidos acharem que está na hora de enfrentar a China, não correrem o risco de verem a Rússia a apoiá-la. A menos que tudo isto vá pelos ares.
Entretanto, é essencial continuar com a guerra na Ucrânia, até à derrota final da Rússia ou até… à eternidade. Que pode ser em 2024, ou mesmo 25, ou até 26, como alguns defensores da ordem liberal internacional e da guerra até ao último ucraniano defendem. E por isso, alinhada com o discurso de Washington, Von der Leyen também não se esqueceu de recordar aos chineses que o seu plano de paz em 12 pontos para a guerra na Ucrânia não podia ser levado a sério. Primeiro porque não previa a retirada russa de todos os territórios ucranianos; segundo porque só a Ucrânia poderia definir as condições para uma paz justa. Ou seja, a primeira condição, independentemente da sua justiça, significaria não uma negociação mas uma rendição incondicional à partida; e a segunda implicaria que só haveria paz nas condições decretadas por uma das partes. Resumindo: o plano não serve precisamente porque quer negociar a paz. E agora saúdam em festa a entrada da Finlândia na NATO, o 31º membro e 15º desde que se extinguiu o seu inimigo, o Pacto de Varsóvia. A ordem liberal está feliz porque ganhou assim mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia. E para que quererão eles mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia? Pobre Europa, desgraçada Ucrânia!
Jorge Saraiva - Eles?! Paulo Teixeira - Precisas que te expliquem? Tu és um homem bom mas nesta questão não te entendo David Ribeiro - Nunca gostei de guerras,Paulo Teixeira... sou um fervoroso adepto da PAZ. Paulo Teixeira - David Ribeiroa paz dos russos.... David Ribeiro - Há muita gente a esquecer-se que esta guerra começou em 2014... e porque será que só agora é que Putin é um execrável expansionista, que o é e sempre foi, sem dúvida. Paulo Teixeira - David Ribeirosempre foi. Nós sabemos quem começou em 2014. A tática dos nazis usada ad nauseam... David Ribeiro - Mas só agora,Paulo Teixeira, é que muita gente vem rasgar as vestes. Eu detesto Putin e todos os outros senhores do Kremlin, mas também sei quem são os senhores que em Kiev sustentam no poder o Zelensky. Toda a Europa os considerava os mais corruptos... agora já são uns santos. Paulo Teixeira - David Ribeironão invadiram nenhum país. E sei que não és senão pela paz. Mas acabas sem querer por validar um lado. Um abraço forte Raul Vaz Osorio - David, o MST há muito que começou a disparatar e a arranjar umas teses malucas em que nem ele mesmo acredita, só para ser diferente e polémico. Não vás nessa. Antero Filgueiras - MST já deu o que tinha a dar!!!
“O colapso da influência dos EUA sobre a Arábia Saudita e as novas alianças do reino com a China e o Irão são sinais dolorosos do fracasso abjeto da estratégia neoconservadora de manter a hegemonia global dos EUA com projeções agressivas de poder militar. A China superou o Império Americano projetando habilmente, em vez disso, o poder económico. Na última década, nosso país gastou trilhões bombardeando estradas, portos, pontes e aeroportos. A China gastou o equivalente construindo o mesmo em todo o mundo em desenvolvimento. A guerra na Ucrânia é o colapso final do efêmero “Século Americano” dos neoconservadores. Os projetos neoconservadores no Iraque e na Ucrânia custaram US$ 8,1 trilhões, arruinaram a nossa classe média, fizeram do poder militar e da autoridade moral dos EUA motivo de chacota, empurraram a China e a Rússia para uma aliança invencível, destruíram o dólar como moeda global, custaram milhões de vidas e não fizeram nada para promover a democracia ou ganhar amizades ou influência.”
Hugo Da Nóbrega Dias - É como tenho vindo a comentar aqui no seu perfil, caro. A China, subtilmente, está a por os EUA ali num cantinho e eles nem se apercebem. Jose Antonio M Macedo - O problema é que a China bem como a Rússia, o Irão ou a Arábia Saudita são tudo menos exemplos de democracias. Nem de férias gostava de ir a qualquer um desses países.
Não há dúvida que uma nova ordem mundial está a nascer... A tensão na fronteira do Irão com o Azerbaijão aumenta constantemente nos últimos meses, e vários incidentes tornaram-se uma ocorrência semanal. O Ministério das Relações Exteriores iraniano prometeu na sexta-feira “ação diplomática recíproca” depois que o Azerbaijão expulsou quatro diplomatas iranianos por “ações provocativas” que não mencionou. O Presidente chinês, Xi Jinping, transmitiu ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, o seu desejo de reforçar a "orientação estratégica" dos laços bilaterais, noticiaram hoje os meios de comunicação estatais do regime. Xi Jimping enviou esta mensagem ao ditador norte-coreano através de uma carta em resposta às anteriores felicitações de Kim Jong-un, pela sua recente reeleição como presidente da China, segundo a agência estatal norte-coreana KCNA. Setenta e uma aeronaves militares chinesas cruzaram a sensível linha mediana do Estreito de Taiwan no sábado, quando a China iniciou exercícios em torno de Taiwan com raiva da reunião do presidente Tsai Ing-wen com o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA. Os exercícios de três dias, anunciados um dia após o retorno de Tsai dos Estados Unidos, eram amplamente esperados depois que Pequim condenou seu encontro na quarta-feira com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, em Los Angeles.
Luis Barata - Acho que nos devemos começar já, agora, a preparar para (re)criar mecanismos de auto-sustento... Jose Antonio M Macedo - Luis BarataSim. A nível da UE, a indicação já é essa: a chamada soberania Europeia. David Ribeiro - Mas para se conseguir uma "soberania Europeia",Jose Antonio M Macedo, temos que repensar a atual subserviência da UE aos EUA. Jose Antonio M Macedo - David RibeiroPenso que não será para sempre. Atualmente, terá de ser uma vez que as intenções da Rússia são já bem conhecidas e não temos ainda nenhum tipo de autossuficiência económica, militar ou energética. Quem promoveu essa subserviência foi justamente a Rússia, que ainda consegui o feito de alargar a NATO a mais dois países. Luis Barata - Jose Antonio M Macedopois, essa também... Eu refiro-me à nossa, de sobrevivência, caseirinha. Lembram-se? Pois é. Estamos no fim da Europa, cercados de água e por um vizinho, meio irmão mas rico, somos neste momento super dependentes como nunca. Reactivar a indústria, as pescas, fomentar e fortalecer a agropecuária, de subsistência e mais além, etc. Preparar os jovens nesse sentido. Uma 3a Republica. Tem que ser. Luis Barata - David Ribeirocreio que não é subserviência. É um legado da WW II. É uma aliança estratégica. É a NATO. E está a ser repensada, naturalmente, ao abrigo dos últimos acontecimentos... Jose Antonio M Macedo - Luis BarataNenhum país da UE, por si só, consegue ser autossuficiente em tudo. Para mantermos os níveis de desenvolvimento, teremos de depender uns dos outros em áreas distintas, claro. A ideia de que cada país da UE conseguirá ser autossuficiente e ainda conseguir competir com potências como os EUA, China, Índia, Rússia, entre outras, é completamente utópica, simplesmente porque qualquer país da Europa/UE não tem dimensão para isso. Luis Barata - Jose Antonio M Macedosim... nessa perspectiva. Mas eu refiro-me a tempos de guerra, carestia, penúria... Que aí vêm Jose Antonio M Macedo - Hora da soberania europeia. A guerra na Ucrânia consolidou os EUA como o alicerce da segurança coletiva. Mas a Europa deve aprender a andar com as próprias pernas. - Time for European sovereignty
Os Presidentes de França e da China, Emmanuel Macron e Xi Jinping, respetivamente, apelaram hoje à realização de negociações o “mais rápido possível” para pôr fim à guerra em curso na Ucrânia e rejeitaram o uso de armas nucleares. Em declarações conjuntas após uma reunião bilateral no Grande Palácio do Povo, em Pequim, Macron defendeu ser necessário “retomar as discussões o mais rápido possível para construir uma paz duradoura”. Por sua vez, Xi disse que “armas nucleares não podem ser usadas” e condenou qualquer “ataque contra civis”.
Luis Miguel Moreira - Xi Jinping, como bom chinês, em função do público diz coisas diferentes!!!! Quando esteve na Rússia não o vi criticar ataques contra civis, nem referir se as armas nucleares! Albertino Amaral - Luis Miguel MoreiraFalou sim senhor, e criticou também, mas em ........ chinês.....! Luis Miguel Moreira - Albertino Amaralpois , deve ter sido ! Ou seja disse uma coisa quando pensava outra , ou pensou uma coisa enquanto dizia outra , ou disse tudo mas não queria dizer nada Albertino Amaral - Luis Miguel MoreiraSabes como são as chinesices....... Luis Miguel Moreira - Albertino Amaralsei! Por isso quero os longe! Não sei como o Andre Ventura ainda não se atirou a eles David Ribeiro - Na conferência de imprensa conjunta aquando da última visita de Xi Jinping a Moscovo, disse Putin: "Muitas das propostas do plano de paz chinês podem ser aceites como base para resolver o conflito na Ucrânia, desde que o Ocidente e Kiev estejam preparados para isso". Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiroestá a dar a volta ao prego. Basta que a Rússia retire da totalidade dos territórios ilegalmente ocupados para a guerra terminar. A Rússia, tal como a China e o ocidente, não tem jurisdição sobre o território de outro país soberano. David Ribeiro - Tiago Mergulhão Gomes, tudo isso só se conseguirá resolver a uma mesa de negociações de paz, pois continuar com "tiros, bombas e murros nas trombas" não é solução. Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeirouma negociação implica que todas as partes cedam algo. Não vejo que a Ucrânia aceite ceder território depois desta agressão bárbara. Manuel Rocha - David Ribeiro,e preparados é o quê, convencer a Ucrânia a ceder território invadido? David Ribeiro - Manuel Rocha, só á mesa de negociações se saberá ao que se poderá chegar. Continuar os combates devastadores é que não é solução. Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiroa solução para os combates está inteiramente na mão da Rússia. Não há argumentação que invalide o facto de a Ucrânia estar a defender o seu território soberano de uma invasão indefensável e injustificada. David Ribeiro - Tiago Mergulhão Gomes, a continuação dos combates nunca será solução. Só conversações para se alcançar uma PAZ é a solução, seja em que termos se conseguir. Pela continuação dos combates só se atinge mais sofrimento. Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeirosó o Putin continua a não querer ver isso. David Ribeiro - Será,Tiago Mergulhão Gomes?... ainda não vi grande abertura por parte de Volodymyr Zelensky para um diálogo que ponha fim aos combates. Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeironão pode haver diálogo se a Rússia não abandonar a totalidade do território ucraniano. Não queira colocar o ónus da paz sobre os agredidos. David Ribeiro - Isso é uma posição irredutível que nunca poderá levar a negociações de paz,Tiago Mergulhão Gomes. Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiroestá equivocado. Quem não quer as negociações é a Rússia, que não quer abdicar dos territórios ilegalmente ocupados desde 2014. A Ucrânia, além de não ter sido o agressor, tem a legitimidade de estar a defender o solo pátrio. Raul Vaz Osorio - Até os ucranianos já dão dicas oficiais de que estão preparados para ceder na Crimeia... só o palerma do Putin é que,apesar de continuar a ser humilhado e se ter metido num buraco pior que o Vietnam e o Afeganistão juntos, continua a não querer ceder em nada. Hugo Da Nóbrega Dias - Pequim a assumir a liderança e a por Washington num cantinho. É isto que está a acontecer. David Ribeiro - Caríssimos Amigos... a realidade não é aquilo que muitos de nós gostaríamos que acontecesse. E só uma PAZ, seja ela em que condições acontecer, poderá acabar com as mortes e desgraças que a invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin está a provocar. Jose Antonio M Macedo - David RibeiroMas, se a Rússia não sair derrotada isso apenas dará mais ânimo e força a Putin para continuar a invadir outros países da Europa. A condição principal para a paz terá de ser a retirada incondicional russa de todo o território ucraniano que invadiram ilegal e criminalmente... Jose Luis Soares Moreira - Xi Jinping seria um grande promotor para a Paz sim, se dissesse a Putin, afaste-se da Ucrânia, pare a guerra em nome da nossa amizade entre Irmãos vizinhos. Trabalhe a meu lado semeando o comércio internacional, se assim fizer nossos países e povos viverão para o progresso e não para a morte pelas armas, sejam elas quais forem. Aí sim a Muito fértil Ucrâniase poderia reconstruir, semear novamente os campos e muita fome deixaria de existir. Haja paz entre os Povos, Aleluia Aleluia
Nem nos holiodescos filmes de terceira categoria as ofensivas militares são anunciadas... só falta dizerem o dia e a hora a que se iniciam os combates.
CNN Portugal 19h28 de 29mar2023 Na Ucrânia, o dia [29mar2023] está a ser marcado pelas declarações do ministro da Defesa a propósito da nova contraofensiva, que deverá começar já nos próximos meses. A enviada especial da CNN Portugal à Ucrânia Carla Rodrigues explica o que está em causa.
Mundo ao Minuto 21h38 de 29mar2023 O ministro da Defesa ucraniano apontou hoje a contraofensiva das forças de Kyiv para abril ou maio, após a chegada dos primeiros tanques alemães e britânicos, num momento que as tropas russas intensificaram os ataques no Donbass (leste). "Depende das condições climáticas. Na primavera, o solo fica muito húmido. Somente veículos sobre lagartas podem ser usados. Acho que veremos [a contraofensiva] em abril-maio", disse Oleksii Reznikov, em declarações a jornalistas estónios.
29mar2023 Comandante João Fonseca Ribeiro (Observatório de Segurança e Defesa da SEDES) - Uma Ucrânia enfraquecida poderá estar em menos condições para desenvolver uma contraofensiva. Major-general Isidro de Morais Pereira - Espera-se uma contraofensiva da Ucrânia em breve, tendo como objetivo fazer recuar as forças russas. Para que esse cenário se possa efetivar serão sempre necessários os apoios ocidentais.
SIC Notícias 09h10 de 30mar2023 As forças russas terão registado avanços em Bakhmut, na noite desta quarta-feira [29mar2023]. A cidade que antes tinha cerca de 30 mil habitantes é palco de um dos confrontos mais violentos e está completamente devastada. No entanto, este avanço não é “tão significativo” como o “pré-anúncio” da contraofensiva ucraniana, que deverá acontecer nos próximos meses.
Vladimir Putin garantiu esta semana que “mudanças dramáticas vão acontecer“ e já há quem considere que esta afirmação é “um novo conceito de política externa“ por parte da Rússia e “o primeiro resultado do encontro“ do presidente russo com o presidente chinês.
Apesar das declarações da China de que se reservava o direito de ajudar militarmente a Rússia, até agora ofereceu a Moscovo apenas cobertura diplomática. Rússia e China emitiram uma declaração conjunta sobre a Ucrânia, na qual Putin apoiou a posição "objetiva e imparcial" de Xi Jinping e apoiou a China como um potencial pacificador na crise da Ucrânia. O governo chinês emitiu no mês passado uma posição de 12 pontos sobre a guerra na Ucrânia, que apoiava elementos das abordagens russa e ocidental. Por exemplo, opôs-se às sanções, que foram impostas pelo Ocidente, mas também se opôs à escalada nuclear, que as autoridades russas ameaçaram em várias ocasiões. As suas declarações nesta semana alertaram contra as hostilidades atingindo “uma fase incontrolável”, o que poderia ser interpretado como um alerta de confronto nuclear.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, diz precisar de criar "um cordão sanitário" na fronteira russa... E trabalhar para a PAZ?... Quando é que se sentam a uma mesa de negociações? Adao Fernando Batista Bastos - esse fulano é um pulha...
Os combates na frente de Avdiivka, na região ucraniana de Donetsk, intensificaram-se bastante nas últimas semanas, instando as autoridades os cerca de 2.000 civis que ainda ali permaneciam a abandonar urgentemente a zona, indicou na sexta-feira [24mar2023] a ONU. Segundo o Gabinete da ONU para a Coordenação das Questões Humanitárias (OCHA), "aqueles que ficaram naquela área [numa das linhas da frente do leste da Ucrânia] vivem em condições difíceis, com bombardeamentos contínuos a destruírem casas, hospitais e escolas". "A cidade tem acesso insuficiente a água, não há fornecimento de eletricidade ou gás, a assistência médica foi dizimada e o abastecimento de bens alimentares interrompido", resumiu o OCHA, num comunicado.
Não restam dúvidas que os Direitos Humanos andam pela rua da amargura no conflito Rússia-Ucrânia... e nisto não há inocentes, quer de um ou do outro lado da barricada. Albertino Amaral - Direitos Humanos numa guerra, é sempre difícil cumprir... Fatima Salcedo - Quem invadiu quem? E quem ataca alvos civis? Tudo isso também conta.
Reuters/CM - hoje às 15h37
Uma explosão causada por um drone fez hoje dois feridos na cidade russa de Kireyevsk, a 220km de Moscovo, na região de Tula. Incidente fez uma cratera no centro da localidade e danos em três edifícios residenciais. Jose Antonio M Macedo - Muito bem. Penso que esses ataques estão totalmente dentro do legalidade internacional, uma vez que a Ucrânia tem o direito de se autodefender. Luis Miguel Moreira - Se calhar foi um drone russo descontrolado Fatima Salcedo - Quantas crateras tem a Ucrânia causada por mísseis e drones russos? Jose Romão - Nas notícias publicadas, em todas elas é desconhecido a origem do drone. Preocupante é a Rússia estar a enviar armas nuclear para a Bielorrússia, o sequestro de crianças Ucranianas, os ataques diários de que é alvo o povo Ucraniano, a execução de civis Ucranianos por parte dos militares Russos e principalmente as consequências para toda a Europa caso Putin tenha sucesso neste conflito criado por ele contra a Ucrânia. Mas infelizmente, parece que estão mais interessados em arranjar motivos para justificar as atrocidades cometidas pelos Russos contra os Ucranianos do que verem a realidade dos factos Teresa Mtv - Jose Romãoe bem verdade é triste Tiago Silva - É preciso mais desses! Parabéns às forças ucranianas!
Al Jazeera - 26mar2023 às 15h26 GMT As tensões estão a aumentar num proeminente complexo de um mosteiro ortodoxo em Kiev chamado Kyiv-Pechersk Lavra, onde os monges estão a enfrentar um despejo para o final deste mês. É o local mais referenciado na ortodoxia ucraniana. mas o governo ucraniano acusa os monges de ligações com Moscovo, embora eles afirmem ter rompido os laços com a Igreja Ortodoxa Russa após a invasão da Ucrânia em grande escala pelas tropas do Kremlin. Representantes da Igreja dizem que este é um pretexto para uma contínua repressão do governo à instituição, que tem laços históricos com Moscovo. Jorge Veiga - Têm laços históricos ou não têm laços históricos? Paulo Teixeira - Tu e a defesa dos russos... David Ribeiro - Eu não defendo os senhores atualmente no poder no Kremlin, Paulo Teixeira, mas também não embarco nas trapalhadas dos senhores de Kiev.
E é assim que estamos... parece que ninguém quer a PAZ Fatima Salcedo - Nao é bem assim… neste momento não há condições para a paz… a Rússia invadiu a Ucrânia… tem que recuar para ser possível qq negociação. Jose Bandeira - A Polónia já se disponibilizou para ajudar a Ucrânia a conseguir a única Paz possível pois sabe que se não for na Ucrânia será no seu território que se desenrolarão as próximas "negociações". Raul Vaz Osorio - Não é verdade. O que ninguém quer é que a Rússia tire benefício dele. Porque isso apenas significa que iria repetir a gracinha noutras paragens. Mário Paiva - ... Helder Ferreira - Nunca duvidei que os EUA tão desejosos de um Guerra Mundial... E como sempre o MEXILHÃO - EUROPA - é o que está a acontecer actualmente... Se queremos paz não devemos fomentar a guerra, fornecendo armas aos ucranianos....
Nova amizade entre e Xi e Putin pode testar os EUA
A visita de Estado do Presidente chinês, Xi Jinping, ao seu amigo Presidente Vladimir Putin ocorreu esta semana, num momento crítico da pantanosa guerra da Rússia na Ucrânia e da emergência de Pequim como grande potência, cuja influência se estende agora muito para lá da Ásia. Toda a visita foi refratada através de um prisma de antagonismo mútuo de ambas as nações em relação aos Estados Unidos. A cada passo, Washington, observando de lado como um falcão, fez pouco da ideia da China como pacificador na Ucrânia, acusando Xi de dar cobertura diplomática a um líder russo rufia, que acabou de ser apontado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra. Mas parece duvidoso que a China e a Rússia tenham de facto forjado o tipo de frente antiamericana há muito temida pelos profissionais de política externa de Washington. Ainda assim, os Estados Unidos têm agora claramente nas mãos um sério desafio de política externa. Xi e Putin estão unidos numa prioridade central da política externa – para desacreditar e até desmantelar uma ordem mundial que acreditam estar construída sobre a hipocrisia ocidental e que lhes nega o devido respeito como grandes potências globais. Este ressentimento tem ardido na mente de Putin desde que a União Soviética entrou em colapso, e ele tem tentado durante anos remodelar o sistema internacional. Mas, segundo a estratégia de segurança nacional do Presidente Joe Biden, a China é o único concorrente americano com “o poder económico, diplomático, militar e tecnológico” para remodelar essa ordem. (Todo o artigo de Stephen Collinson/CNN aqui) Jorge Veiga - Acreditar? Só vendo... Albertino Amaral - Não acredito nisso ............
As últimas da guerra Rússia-Ucrânia Cruz Vermelha manifesta a sua preocupação pela situação humanitária em Bakhmut; EUA preocupados com apoio da China à Rússia mas sem evidências de fornecimento de armas; FMI prepara novo pacote de apoio à Ucrânia; Antony Blinken diz que prender Vladimir Putin é "obrigação" de países europeus; Presidente da Estónia pede a países da NATO para aumentarem gastos com a Defesa e se prepararem para "longo confronto"; Rússia diz que risco de conflito nuclear "é mais elevado agora do que nas últimas décadas"; NATO pede à Suíça que suspenda proibição de reexportar armas para a Ucrânia.
Não, não é assim... Seria muito mais correto dizermos: "A única forma de travar a Rússia é chegar à paz".
Cláudio Pereira - David Ribeirotal e qual, haja alguém com bom senso. Leopoldo Delgado - David Ribeiroe como é que se consegue isso se ainda ontem o Peskov disse que não vão devolver os 4 territórios anexados de um estado soberano. Diga lá David Ribeiro - Tudo isso, meu caroLeopoldo Delgado, só poderá ser resolvido à mesa de negociações. Leopoldo Delgado - David RibeiroPutin não negoceia, já ouviu ele a comentar alguma coisa do plano chinês. As negociações a Putin é do gênero tem que ser assim como eu quero. Ela tem histórico fala por ele David Ribeiro - Leopoldo Delgado, todos sabemos quem é Putin e também não se sabe ainda o que o Kremlin está disposto a negociar, mas que neste conflito já se negociou, e bem, um acordo importantíssimo para a exportação de cereais, ninguém o pode negar. Leopoldo Delgado - David Ribeiroisso foi graças ao Guterres e porquê também é do interesse da Rússia Carlos Bispo - David Ribeiro, é uma excelente mensagem a passar aos nossos filhos. Se invadiram a tua casa e te expulsarem de lá, se esse alguém for maior do que tu, vai negociar com eles para ficares com alguma coisa. E se conseguires, dá -te por contente. David Ribeiro - Caro Carlos Bispo... a sua analogia não tem sentido, porque se invadirem a nossa casa o que devemos fazer é chamar a polícia e não ir pedir armas ao vizinho para desatar aos tiros aos ocupantes. Carlos Bispo - David Ribeiro, então e quem é a polícia da Ucrânia??? Não tem direito a defender-se? David Ribeiro - OCarlos Bisposeguramente que sabe o que se viveu no leste da Ucrânia desde 2014 até à invasão das tropas de Putin. E a "polícia" para estes casos é o Conselho de Segurança da ONU, que, diga-se de passagem, já deveria ter sido remodelado há muito. Leopoldo Delgado - David Ribeirosem dúvida Carlos Bispo - David Ribeiro, sabe muito bem que Putin nunca aceitará nada, a não ser a anexação total da Ucrânia. A ONU, ou aceita ou não aceita. E se não aceitar, vai ter de ativamente entrar no conflito. Não é a armar os Ucranianos e a adiar o inevitável. José Franco - David Ribeirochegar á paz? A Rússia se tirar partido do que fez na Ucrânia nunca mais pára. Em que mundo você vive? Rui Paredes - David Ribeiromuito bem .... E como se chega à paz com alguém que não hesitou um segundo em invadir e destruir o país vizinho? David Ribeiro - Meus caros José Franco e Rui Paredes... só se chega à PAZ (mesmo que esta seja periclitante) em negociações e nunca com "tiros, bombas e murros nas trombas". Rui Paredes - David Ribeiroisso é muito discutível, pois depende muito de quem está do outro lado. Ditam as leis da guerra que antes de um ataque deve ser feito um ultimatum com condições para evitar o ataque. Isso não aconteceu, no caso da Rússia. Não foi feito qualquer aviso nem impostas condições, o que demonstra que não havia nada que a Ucrânia pudesse oferecer em troco de paz, a não ser o próprio país e os territórios desejados pelo adversário. Carlos Rodriguez - CamaradaDavid Ribeiroa paz seria com o sacrifício da Ucrânia, isto é a oferta de território para contentar o agressor. Fernando Hugo Jose - David Ribeirocorrecto pessoa que tèm Rasusinio Albertino Amaral - Como se dirá Paz em russo????? Será que eles conhecem o termo? João Pedro Baltazar Lázaro - Se para alcançar a paz a Ucrânia tiver de ceder ainda mais territórios, então a Rússia estará a estabelecer um perigoso precedente para outros países que queiram, no século XXI, expandir o seu território. Aqui está uma lista de barris de pólvora à espera de uma oportunidade para explodirem. "Just saying". List of territorial disputes Jorge Lira - Vocês andam todos a ver mal. O problema não é a Rússia, é Putin. Não se chega a paz com Putin, como com Hitler. A única forma de fazer a paz com tipos dessa estirpe é derrotar os mesmos. Não há outra solução. O resto, ceder, é adiar o problema e dar mais força ao inimigo.
Antony Blinken, secretário de estado norte-americano reforçou que se Putin estivesse disposto a “esforços diplomáticos concretos“ os EUA eram “os primeiros a trabalhar nesse sentido“.
Moçambique defende a paz na Ucrânia, “como todo o mundo”, mas privilegia como caminho para lá chegar uma “pressão positiva”, considerando infrutíferas resoluções a condenar a Rússia, disse esta terça-feira [28fev2023] em Bruxelas a chefe da diplomacia moçambicana. Em declarações à Lusa e RTP após ter dirigido os trabalhos de uma reunião extraordinária dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PALOP-TL) com a União Europeia, Verónica Macamo, que durante a sua intervenção no encontro lamentou a “destruição da Ucrânia” e a “violência sem dó nem piedade”, rejeitou qualquer contradição entre as palavras e ações, quando confrontada com as sucessivas abstenções de Moçambique nas resoluções da Assembleia-Geral das Nações Unidas a condenar a agressão militar russa. “Não, não há contradição, porque estamos como todo o mundo está”, em defesa da paz, e “o problema são os caminhos” para a alcançar, disse, apontando que “Moçambique acha que é importante” que seja exercida “uma pressão positiva para que a Ucrânia e a Rússia se sentem à mesa para ultrapassar o problema”, pois todos os conflitos só terminam na mesa de negociações. Eduardo Miranda - Quanto tempo levou esta gente a reconciliar-se com a Renamo? Que regime criaram? Onde colocaram os interesses superiores do Povo? Como é possivel negociar com um psicopata com ambições territoriais e imperialistas?
Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, acusou hoje [2mar2023] o Ocidente de “destruir descaradamente” o acordo para a exportação de cereais no Mar Negro, que permite a exportação de produtos agrícolas ucranianos, nota a agência russa RIA Novosti. Segundo o ministro, o Ocidente não estará a ter suficientemente em conta os interesses dos agricultores russos no âmbito do acordo, alcançado inicialmente em julho de 2022. Como nota o “The Guardian”, uma das razões citadas por Lavrov prende-se nas exportações russas de fertilizante, que continuam a ser limitadas pelas sanções ocidentais. O acordo, mediado pela Turquia, terá que ser renovado este mês, sendo necessária a aprovação da Rússia e Ucrânia. Kiev, por sua vez, já manifestou interesse em estendê-lo por mais um ano.
A China juntou-se à Rússia esta quinta-feira na recusa ao texto final da reunião do G20 na Índia, rejeitando os pedidos de retirada das forças russas da Ucrânia que constam do documento. Os dois países foram os únicos membros do G20 a não querer assinar a declaração que exige “a retirada completa e incondicional da Rússia do território da Ucrânia”. Gilberto Santos - Deixaram-se finalmente do "nim". Precisam da Rússia quando fizerem o mesmo a Taiwan... Carlos Miguel Sousa - «Retirada completa e incondicional», seria a morte de Putin. Face aos acontecimentos, é uma declaração no minimo, irresponsável, para não dizer naif & infantil. Estando a China empenhada em procurar uma saída para a PAZ, que sabemos todos jamais poderá passar pela derrota pura e simples da Rússia, á natural que não comprometesse esse objetivo assinando uma «brincadeira» destas. Fernando Duarte - E os outros que assinaram, vão fazer o quê contra estes dois?
A delegação da Ucrânia presente na Conferência da ONU sobre Desarmamento assegurou hoje que o país continuará a lutar contra “a agressão genocida russa” porque “não tem outra alternativa”, frisando ainda que “não aceitará a paz a qualquer preço”. “Não aceitaremos algo que mantenha os nossos territórios ocupados e o nosso povo à mercê do agressor”, assegurou a embaixadora ucraniana na ONU em Genebra, Eugenia Filipenko, no decurso da Conferência sobre Desarmamento que decorre esta semana na cidade suíça e que hoje também contou com a intervenção do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov. As declarações de Filipenko surgem num momento em que diversos países, com destaque para a China, avançaram com propostas para pôr termo ao conflito.
Jorge Veiga - além de ofensivo é idiota, tentando fazer os outros passar por parvos. David Ribeiro - Se derem uma vista de olhos por alguns jornais de referência nos EUA -The New York Times, Observer ou Daily News - verão muitas das opiniões propaladas por este Major-general português. A "informação" cá pela Europa anda pelas horas da desgraça, muitoao estilo José Milhazes e Nuno Rogeiro. Jorge Veiga - David Ribeirodiga-me só uma coisa: Quem foi que invadiu quem? David Ribeiro - Jorge Veiga, não é isso que está em causa... o que estamos a "permitir" é que a comunicação social deturpe o dia-a-dia da invasão russa da Ucrânia e nos tente "convencer" que mais armas para o Governo de Zelensky será a solução, quando esta só poderá passar por negociações de paz. Carla Afonso Leitão - David Ribeiro, o estilo pode ser discutível, os factos não. David Ribeiro - Exatamente,Carla Afonso Leitão... e os factos raramente são aquilo que gostaríamos que acontecesse. Jorge Veiga - David Ribeiroconversação de paz em que termos? Nos da Rússia ou nos da Ucránia. Como tiveram comportamentos diferentes, gostaria de saber como se podem sentar à mesa e a negociar como e o quê. David Ribeiro - Jorge Veiga, as conversações para a paz são o que ambos conseguirem à mesa das negociações. Tudo o que Putin e Zelensky dizem agora não passa de "bitaites". E terá que ser forçosamente a uma mesa de negociações que acabarão os confrontos. É mais fácil as tropas do Kremlin (ou os mercenários ao seu serviço) derrotarem os ucranianos do que estes retirarem Putin do poder. Jorge Veiga - David Ribeironegociar com Putin é o mesmo que negociar com o diabo. David Ribeiro - E qual é a solução,Jorge Veiga?... Continuar aos tiros, bombas e murros nas trombas? Jorge Veiga - David RibeiroNão me parece que as tropas do Putin estejam a ganhar muito no terreno. Pode ser que o número de mortos comece a impor bom senso no Kremelin. David Ribeiro - Isso é o que todos gostaríamos que acontecesse,Jorge Veiga, mas não é a realidade. A popularidade de Putin só está "abalada" numa pequena parte da população das grandes cidades (Moscovo, São Petersburgo e pouco mais), gente mais esclarecida. Mas a Rússia é enorme e os senhores do Kremlin são o garante para muitíssima gente de pão na mesa. Jorge Veiga - David Ribeiro...e nas terriolas pequenas e afastadas de Moscovo, foi onde arrebanhou os desgraçados mobilizados à força e que são a carne para canhão...Lá devem sentir a força de Putin na quantidade de mortos dos filhos da terra. David Ribeiro - Mas afinal,Jorge Veiga, qual é o número de mortos nas fileiras russas que tens como verdadeiros? É que de tantos mortos se tem ouvido que apesar de eu estar convencido que são demasiados, a verdade é que não sei quantos foram. O mesmo digo para osmortos do lado ucraniano. E olha que consulto os dois lados da barricada praticamente todos os dias. Carla Afonso Leitão - David Ribeiro, qual a solução? Visitar a história e aprender com os melhores. Deixo Um.WE SHALL NEVER SURRENDER speech by Winston Churchill (We Shall Fight on the Beaches) David Ribeiro - Carla Afonso Leitão, olha que os russos, nessa guerra, também foram um dos melhores. Carla Afonso Leitão - David, vejo-os como uma metáfora do 25 de Abril, derrotam o mal para fazer vingar outro, Estaline tem mais mortos no armário. David Ribeiro - Ó minha querida amigaCarla Afonso Leitão... essa comparação com o 25 de Abril é de um reacionarismo de bradar aos céus. Carla Afonso Leitão - Não meu caro, é pura constatação de factos. Rosa Coutinho e companhia não são invenção minha e tenho memória. Reacionarismo é o revisionismo histórico. David Ribeiro - Sem dúvida,Carla Afonso Leitão, que não fazemos a mesma leitura do que foi o 25 de Abril, mesmo admitindo eu que houve quem fizesse asneiras. Carla Afonso Leitão - Não temos e não temos a mesma vivência da história. Não há mal nenhum, a não ser o que poderia ser o da catalogação por efeito de cliché. Tenho memória e não esqueço.