"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Terça-feira, 16 de Julho de 2024
Guerra na Ucrânia... nos jornais de ontem
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou-se esta segunda-feira favorável, pela primeira vez, a uma participação russa numa próxima cimeira de paz organizada por Kiev, após a ausência de Moscovo na conferência de junho na Suíça. (...) "Penso que os representantes russos devem participar nesta segunda cimeira", afirmou Zelensky durante uma conferência de imprensa em Kiev. Zelensky não mencionou a cessação das hostilidades, mas o estabelecimento de um plano sobre segurança energética para a Ucrânia, cujas infraestruturas foram devastadas pelos bombardeamentos russos, a livre navegação no Mar Negro e a troca de prisioneiros. (...) No passado, recusou também conversar com Moscovo enquanto Vladimir Putin estivesse no poder e chegou mesmo a assinar um decreto que tornava ilegais as negociações com Moscovo.
Isabel Sousa Braga - Amanhã já vira o disco
Ao mesmo tempo, numa longa entrevista a um dos principais jornais húngaros, o diretor político do governo acusa nações europeias e a atual administração norte-americana de continuarem a "votar pela continuação da guerra" e diz que "a Hungria é o único país com informações novas e concretas sobre como as partes pensam". E o Presidente da República Portuguesa convocou para ontem [com início às 15h35] uma reunião do Conselho de Estado para analisar a situação da Ucrânia, na sequência da conferência sobre a paz realizada na Suíça e da Cimeira da NATO.
Rui Lima - David Ribeiro, Se o Presidente da República Portuguesa analisasse a situação na Faixa de Gaza brilhava. A hipocrisia é a mãe de todas as batalhas.
Mário Paiva - Distraído com selfies e outros assuntos da mesma importância, não deve ter dado conta que a falhada conferência foi há um mês... deve ter andado à procura de papel higiénico...
Quase 44% dos ucranianos consideram que é altura de se dar início a negociações oficiais de paz com a Rússia, indica uma sondagem divulgada esta segunda-feira pelo jornal ucraniano ZN.UA. De acordo com o inquérito de opinião, levado a cabo pelo Centro Razukmkov, 35% da população diz opor-se a negociações de paz com Moscovo e 21% diz estar indecisa. (...) Há algumas variações de opiniões dentro da Ucrânia consoante a localização geográfica dos inquiridos: no oeste do país, 35% das pessoas apoiam negociações de paz, pouco mais que os 33% com a mesma opinião no leste do país, onde as lutas no terreno têm sido mais intensas. No sul da Ucrânia, 60% dos inquiridos dizem ser favoráveis às negociações de paz, contra 49% no centro da Ucrânia.
Segunda-feira, 14 de Março de 2022
E assim vai a invasão da Ucrânia pelos russos
Mais três da série "Rússia invade Ucrânia"
O facto da Turquia por razões de segurança ter transferido na passada sexta-feira [11mar2022] a sua embaixada de Kiev para Chernivtsi, perto da fronteira com a Roménia, indica que há fortes indícios de um aumento de ações bélicas por parte das tropas russas na capital ucraniana. A situação da Turquia na geopolítica da região é, no mínimo, complicada. Logo no início da invasão russa da Ucrânia, Erdogan teve palavras muito duras para com Vladimir Putin, afirmando que a invasão russa era “inaceitável” e ilegal à luz do direito internacional. Mas o peso da Rússia sobre a Turquia é visível a vários níveis: os russos estão a construir a primeira central nuclear turca; são o principal mercado turístico da Turquia; fornece 40% do gás natural importado pela Turquia, através de dois gasodutos através do Mar Negro que ligam diretamente os dois países; e, recentemente, Moscovo vendeu a Ancara mísseis S400, que causaram discórdia no seio da NATO, da qual a Turquia é membro. Mas não se pode esquecer que durante uma visita de Erdogan a Kiev, para além de um acordo de comércio livre, foram assinados vários acordos militares, nomeadamente a venda de fragatas turcas e o estabelecimento de uma fábrica para produção de drones turcos na Ucrânia. Há ainda um trunfo que a Turquia já jogou em fevereiro último ao fechar o Estreito do Bósforo à passagem de barcos russos, depois de ter mantido alguma ambiguidade em relação a esta questão. A diplomacia de Ancara vai ter muito trabalho perante este equilíbrio delicado.
Na manhã de ontem [domingo, 13mar2022] muitas ambulâncias com as sirenes ligadas foram vistas a caminho da instalação militar de Yavoriv [Centro Internacional para a Manutenção da Paz e Segurança] depois de um ataque com mais de 30 mísseis de cruzeiro russos. A base militar, especializada em treinos de soldados para missões de manutenção de paz, fica a cerca de 25 kms da fronteira com a Polónia. O Ministro da Defesa da Ucrânia diz que instrutores militares estrangeiros trabalham neste centro militar de Yavoriv. Estes ataques aéreos russos a uma base militar perto da cidade de Lviv, no Noroeste, ocorrem num momento em que as forças russas estão a expandir a sua ofensiva no Oeste da Ucrânia e quando o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, afirmou que carregamentos de armas ocidentais para a Ucrânia seriam “alvos legítimos” para as forças do Kremlin. Aliados da Ucrânia, incluindo Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, estão a enviar com urgência milhares de mísseis antitanque e antiaéreos para Kiev em resposta à agressão de Moscovo. Ryabkov disse que a Rússia "avisou os EUA de que fornecer armas não é apenas um movimento perigoso, é uma ação que torna esses carregamentos alvos legítimos".
Segundo a comunicação social portuguesa [tarde de 13mar2022] havia dois ou mesmo quatro portugueses nesta base militar, que tinham saído de Vila Nova de Gaia para se incorporarem nas forças ucranianas e que até ao momento se encontram incontactáveis. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou o ataque à base militar de Yavoriv e diz que o fez porque as instalações estava a ser usada para armazenar o "equipamento militar que foi entregue pelas Nações estrangeiras".
Ao início da noite de domingo [13mar2022] soube-se que os quatro portugueses e o luso-ucraniano que estavam na base militar de Yaroviv estão todos bem de saúde. A informação foi avançada por um familiar.
Não deverá ter nada a ver com o conflito Rússia-Ucrânia, mas...
Pelo menos doze mísseis caíram na madrugada deste domingo [13mar2022] em Erbil, no norte do Iraque. A informação foi avançada pela agência Reuters, que cita a agência de notícias daquele país, a INA, e entretanto foi confirmada pelo governador da região. Erbil é a capital da região do Curdistão, a quarta maior cidade do Iraque, depois de Bagdá, Baçorá e Mossul. Os projéteis caíram perto do consulado dos Estados Unidos na zona e foram disparados a partir do Irão, segundo avança a agência Reuters. De acordo com a mesma agência, um oficial dos Estados Unidos garantiu que não houve danos registados nas infraestruturas militares do país. O ministro da Saúde do Curdistão afirma que não há vítimas a registar do incidente. O diretor-executivo do Observatório para os Direitos Humanos do Iraque tem partilhado várias imagens do ataque, que também atingiu a redação do canal Kurdistan 24 Channel. O Corpo da Guarda Revolucionária do Irão (IRGC) assumiu a responsabilidade pelos ataques com mísseis balísticos à capital regional curda do norte do Iraque, Erbil. Estas forças de elite num comunicado divulgado no domingo [13mar2022] disseram que visavam o “centro estratégico” israelita no país. “Qualquer repetição de ataques de Israel será recebida com uma resposta dura, decisiva e destrutiva”, disse o comunicado, referindo-se aos dois membros iranianos do IRGC que Israel matou no início desta semana na Síria, um aliado próximo de Teerão.
10h52 de 13mar2022 - "Tendo em conta a rápida deterioração da situação de segurança na Ucrânia, incluindo os ataques nas partes ocidentais do país, foi decidido que a Embaixada da Índia na Ucrânia será transferida temporariamente para a Polónia", lê-se no site do MNE da Índia. A Índia é um dos paíse que têm tido posição ambígua quanto à guerra. Absteve-se na votação do Conselho de Segurança das Nações Unidas que condenou a Rússia pela invasão e tem apelado ao diálogo sem criticar o regime de Putin. Mostrou também disponibilidade para procurar canais alternativos para o comércio bilateral, face às sanções impostas a Moscovo.
E no meio de tantos "tiros, bombas e murros nas trombas" a Gazprom lá vai vendendo o seu produto
06h52 de 14mar2022 - Reuters
A Índia está a considerer comprar petróleo e outros bens à Rússia em pagamentos via rublos ou rupias moedas russa e indiana, respetivamente. Esta poderá ser uma forma de a Rússia continuar a obter rendimentos, numa altura em que se estende largamente o boicote financeiro à economia russa.
08h39 de 14mar2022 - Al Jazeera
"Ainda se pode sentir o cheiro de queimado", disse Imran Khan, correspondente da Al Jazeera, observando o ataque que destruiu a frente e a parte de trás da estrutura de nove andares, numa zona residencial de Kiev na madrugada de hoje. “Vimos pessoas voltando aqui em lágrimas, apenas olhando para o prédio, suas casas que foram completamente destruídas”. “É uma área residencial. Há um campo de futebol [muito perto do prédio], não há alvo militar em nenhum lugar aqui”. A fábrica de aviões Antonov na capital ucranianna também foi um dos alvos dos bombardeamentos desta madrugada.
11h16 de 14mar2022 - EFE
É verdade que já estava programada esta concentração de tropas na Noruega... mas também é verdade que o seguro morreu de velho.
14h42 de 14mar2022 - Ucrânia e Rússia voltaram à mesa de negociações, mas desta vez em formato de videoconferência. As conversações acabaram por ser suspensas e serão retomadas na terça-feira. "Foi feita uma pausa técnica nas negociações até amanhã. Para trabalho adicional nos subgrupos de trabalho e esclarecimento de definições individuais. As negociações continuam...", anunciou Mykhailo Podoliak, negociador e conselheiro do presidente da Ucrânia.
15h34 de 14mar2022 - O primeiro-ministro da Ucrânia pediu a expulsão imediata da Rússia do Conselho da Europa. Denys Shmyhal falava precisamente no Conselho da Europa, onde se dirige aos representantes dos Estados-membros da União Europeia.
15h43 de 14mar2022 - Os ministros da Defesa dos países que fazem parte da NATO vão reunir-se na próxima quarta-feira. A informação foi avançada pelo responsável da tutela turca, citado pela agência Reuters.
17h32 de 14mar2022 - Um ataque com mísseis a uma torre de transmissão no norte da Ucrânia matou pelo menos nove pessoas e deixou outras nove feridas, segundo uma autoridade local. Vitaliy Koval, autarca da região de Rivne, adiantou que a torre e uma propriedade administrativa próxima foram atingidas por dois mísseis separados. "Ainda há pessoas sob os escombros", acrescentou.
Conselho de Estado - 14mar2022 - Situação na Ucrânia
O Conselho de Estado condenou hoje unanimemente a agressão da Federação Russa à Ucrânia, anunciou o Presidente da República, no fim de uma reunião deste órgão político de consulta a que faltaram quatro conselheiros (Domingos Abrantes, do PCP; Carlos César, do PS; Rui Rio, líder do PSD; Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira).
“Nós, em Portugal, temos feito exatamente o que devíamos e deveremos continuar a fazer. Condenámos o que praticamente todos viriam a condenar, e condenámos muito antes da maior parte desses todos. E ainda hoje condenámos unanimemente no Conselho de Estado”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa perante a comunicação social, no Palácio da Cidadela de Cascais, no distrito de Lisboa.
Uma GRANDE MULHER a produtora Marina Ovsyannikova da televisão estatal Russia-1 que interrompeu a emissão que estava a ser conduzida pela colega Ekaterina Andreeva, exibindo um cartaz por trás da pivot, que dizia "Não à guerra. Não acreditem em propaganda. Eles estão a mentir. Parem a guerra".
A Tass, principal agência noticiosa estatal, não ignorou o audacioso protesto. Informou sobre o caso e imediatamente fez saber que a mulher que arvorara o cartaz enfrenta “acusações administrativas”.
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Segunda-feira, 7 de Março de 2022
A China e a invasão da Ucrânia pela Rússia
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, afirmou numa entrevista coletiva à margem da reunião anual do parlamento chinês, que a China está disposta a promover conversações entre a Rússia e a Ucrânia e avançou que a Cruz Vermelha chinesa irá prestar assistência humanitária na Ucrânia. O ministro assegurou também que a China tem sempre sido "objetiva e justa", a solução deve focar-se na estabilidade da região a longo prazo e o diálogo "deve persistir". Abordando as relações da China com a Rússia, o ministro afirma que continuam "sólidas" e que devem permanecer "livres" de interferências externas, e garantiu que as perspetivas de cooperação são "alargadas".
Curiosamente o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, afirmou hoje [segunda-feira, 07mar2022] que “nenhum país terá um impacto maior na conclusão desta terrível guerra na Ucrânia do que a China”. Morrison apelou ao governo chinês para agir de acordo com as suas declarações de promoção da paz mundial e se junte ao esforço para impedir a invasão da Ucrânia pela Rússia, alertando que o mundo corre o risco de ser remodelado por um "arco de autocracia".
Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa e atual comentador CNNPortugal, falou sobre a importância da China se disponibilizar para mediar o conflito entre Rússia e Ucrânia, dizendo que, apesar das iniciativas "louváveis" de tentativa de interferência de outros países, nomeadamente de Israel ou Turquia, só a China poderá ser eventualmente bem-sucedida porque é "a última boia de salvação que a Rússia pode ter". "A Rússia tem uma fronteira de quatro mil quilómetros com a China, absolutamente descomunal, com várias situações conflituais com reivindicações recíprocas de parcelas territoriais", recorda Azeredo Lopes. Mas a China é também "a última boia de salvação que a Rússia pode vir a ter quando "as contramedidas económicas e financeiras que temos vindo a adotar forem cada vez mais eficientes", assinala o ex-ministro.
Vejam este artigo de Michael R. Gordon, publicado em 23fev2022 no The Wall Street Journal - Crise na Ucrânia dá início a nova luta de superpotências entre EUA, Rússia e China… e Pequim e Moscovo têm agora uma mão mais forte no confronto com o Ocidente do que durante a Guerra Fria.
Nesta ínvasão da Ucrânia pela Rússia estou claramente contra Putin e a favor do Povo ucraniano… mas o Batalhão de Azov ainda me faz comichões nas meninges.
O Batalhão de Azov (em ucraniano: Полк Азов) é uma organização paramilitar, atualmente ligada ao Ministério do Interior da Ucrânia, criado em 2014 durante os protestos da Euromaidan (também chamada de Primavera Ucraniana). Ela é uma unidade militar de infantaria voluntária de extrema-direita, são ultranacionalistas acusados de abrigar a ideologia neonazista e supremacia branca, além de ter envolvimento em vários casos de abusos de direitos humanos e crimes de guerra na Guerra civil no leste da Ucrânia, principalmente em casos de torturas, estupros, saques, limpeza étnica e perseguição de minorias como homossexuais, judeus e russos. O Batalhão de Azov é muito mais que uma milícia, tem seu próprio partido político, duas editoras, acampamentos de verão para crianças e uma força de vigilância conhecida como Milícia Nacional (Natsionalni Druzhyny), que patrulha as ruas das cidades ucranianas ao lado da polícia. Ao contrário de seus pares ideológicos nos EUA e na Europa, também possui uma ala militar com pelo menos duas bases de treino e um vasto arsenal de armas, de drones e veículos blindados a peças de artilharia. (in Wikipédia)
Fiquei agora a saber que no período “antes da ordem do dia” da reunião de hoje do Executivo Municipal do Porto, discutiu-se a eventual conjugação de posições sobre as moções a CONDENAR A INVASÃO RUSSA. Mas perante a intransigência da Vereadora comunista, sustentada numa argumentação desfasada da realidade e meramente ideológica, e da retórica bloquista sobre o Lebensraum, não foi possível uma posição comum.
Rosário Queirós - Lebensraum? A que propósito?
David Ribeiro - Sobre a sua dúvida, Rosário Queirós, aqui fica uma parte de um texto publicado no "Delito de Opinião" em 01mar2022: «Há dias vi um excerto televisivo no qual a deputada Mariana Mortágua algo sumarizava as causas desta crise ao invectivar o governo ucraniano de "corrupto" e "neonazi" .../... Nas vésperas da invasão russa Mortágua nega a possibilidade dessa ocorrência, atribuindo os alvitres dessa possibilidade a mera propaganda ocidental e aos discursos de alguns líderes (Biden, Johnson) - tamanho o seu aprisionamento a um visão anti-"ocidental", de facto avessa às democracias liberais. O vigor das suas certezas ali proclamadas são um evidente, enorme e até acabrunhante sinal de incompetência para aquela mera tarefa de "comentário político" sobre a actualidade internacional. Mortágua torna-se ali ridícula. Mas não será decerto por isso afastada daquele palanque de propaganda político-partidária. .../... Critica Putin e seus anseios. Mas algo justifica a sua política devido a uma contextualização (a la carte) do processo daquela região, uma típica historicização que se pretende legitimadora. Invoca a condição "humilhada" da Rússia e a sua necessidade de um "Espaço Vital". Isto é tão boçal que custa a crer - pois é a pura recuperação do argumentário da Alemanha nazi, a questão da "humilhação" com o tratado de Versailles e a necessidade de abranger um Espaço Vital (a apropriação nazi do Lebensraum de Ratzel). Chegámos a isto, em Mortágua a repulsa pelas imperfeitas democracias liberais é tamanha que "compreende" o seu agressor imediato através de termos, ideais, com esta genealogia. E temos então a tão "respeitada" e tão "competente" deputada da "esquerda" tão "identitarista" (e nisso "multicultural") a valorizar a necessidade do Lebensraum.»
Mais uma da série "Rússia invadiu Ucrânia"
13h01 de 07mar2022 - A União Europeia está a preparar novas sanções à Rússia, face à "imprudência" do Kremlin para com os civis, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, antes de um encontro com o primeiro-ministro italiano Mario Draghi. "Já tínhamos três pacotes de sanções contundentes, mas agora temos de garantir que não haja brechas e que o efeito das sanções seja maximizado. As sanções em vigor são realmente mordazes. Vemos as turbulências descendentes na economia russa”, apontou, assumindo ainda que a UE "tem de livrar-se da dependência do gás, petróleo e carvão russos".
13h28 de 07mar2022 - O Kremlin fez saber, esta segunda-feira, que pode parar as operações militares na Ucrânia, se forem cumpridas certas exigências, como o reconhecimento da Crimeia enquanto território russo e de Lugansk e Donetsk enquanto estados independentes. Segundo Dmitry Pescov, porta-voz do Kremlin, o vizinhos ucranianos terão ainda de mudar a Constituição do país, para garantir que não poderá entrar em qualquer bloco de países (como a NATO). Enquanto estes critérios não forem cumpridos, vai continuar a "desmilitarização" da Ucrânia. Pescov sublinhou ainda que a Rússia não tem qualquer outro interesse no território da Ucrânia.
14h00 de 07mar2022 - A delegação ucraniana já está na Bielorrússia para a terceira ronda de negociações com a Rússia, indicou o conselheiro presidencial Mykhailo Podolak, que adiantou ainda que as mesmas estão previstas arrancar às 16h00 de Kiev (14h00 TMG). Mykhailo Podolak diz que a delegação ucraniana é constituída pelos mesmos elementos que participaram na ronda anterior.
17h28 de 07mar2022 - Alemanha e Hungria não apoiam sanções à energia russa. A energia da Rússia é de “importância essencial” para a vida quotidiana das pessoas, justifica o chanceler alemão. Já o ministro das Finanças da Hungria diz que sancionar a energia russa faria com que os húngaros pagassem o preço da guerra.
17h57 de 07mar2022 - Terceira ronda negocial entre russos e ucranianos já terminou. A informação foi avançada pela AFP, que cita a embaixada russa na Bielorrússia, onde foi realizado o encontro. De acordo com um negociador ucraniano, houve "pequenos avanços" no que diz respeito aos corredores humanitários.
18h01 de 07mar2022 - O Presidente da República convocou o Conselho de Estado para a próxima segunda-feira, pelas 15h00, no Palácio da Cidadela em Cascais, com um único ponto da ordem de trabalhos: a situação na Ucrânia.
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Domingo, 4 de Outubro de 2020
COVID-19 - Situação hospitalar
Diz o Governo que o aperto nas medidas só acontecerá se houver um agravamento significativo que coloque em causa o SNS, mas a verdade é que a ocupação hospitalar em Portugal, nomeadamente em cuidados intensivos, já está nos valores de meados de maio passado. Só na região de Lisboa e Vale do Tejo os hospitais estão com capacidade entre os 70% e os 80%. Um novo confinamento está fora de questão, tal seria o efeito devastador numa economia já débil, mas mais do que nunca teremos todos que apostar na responsabilidade individual. E o negacionismo e a cruzada obscurantista contra a ciência não são boa opção perante o SARS Cov-2.
23h00 de hoje
5h14 de 5out2020
Os testes de diagnóstico de infeção com o novo coronavírus realizados no domingo pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e pelo primeiro-ministro, António Costa, deram negativo. A informação foi avançada à Lusa por fonte oficial da Presidência da República, que adiantou que também deram resultado negativo os testes realizados por outros cinco conselheiros de Estado: os antigos presidentes da República Jorge Sampaio e Aníbal Cavaco Silva, Francisco Pinto Balsemão, Leonor Beleza e Francisco Louçã.
7h58 de 5out2020
Terá sido?
Terça-feira, 29 de Setembro de 2020
Ursula Von der Leyen está em Portugal
Ursula Von der Leyen está de visita oficial a Portugal, para participar no Conselho de Estado. A presidente da Comissão Europeia tem também agendada uma visita ao Instituto Ricardo Jorge e à Fundação Champalimaud, em Lisboa, ao lado do primeiro-ministro António Costa, onde vão apresentar os planos de recuperação de Portugal e o da União Europeia.
Quarta-feira, 18 de Março de 2020
Estado de Emergência em Portugal
Reunião do Conselho de Estado
O Presidente da República presidiu, a partir do Palácio de Belém, à reunião do Conselho de Estado que decorreu por videoconferência. No final da reunião, foi divulgada a seguinte nota informativa:
“O Conselho de Estado, reunido sob a presidência de Sua Excelência o Presidente da República, hoje, dia 18 de março de 2020, em sistema de videoconferência, no Palácio de Belém, analisou a situação em Portugal decorrente da Pandemia Covid-19, nomeadamente quanto à eventual declaração do estado de emergência, nos termos dos artigos 19.º, 134.º, alínea d), e 138.º da Constituição, e da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, alterada pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro.
Palácio de Belém, 18 de março de 2020”
Declaração de António Costa após Conselho de Ministros
O primeiro-ministro António Costa anunciou, esta quarta-feira, que o Governo deu parecer positivo ao pedido do presidente da República para declarar estado de emergência devido à pandemia de Covid-19. António Costa fez uma declaração após a reunião de Conselho de Ministros de urgência que analisou a posição do Conselho de Estado sobre a declaração do Estado de Emergência. A reunião de urgência do Conselho de Ministros decorreu no Palácio da Ajuda. A declaração de Estado de Emergência cabe ao presidente da República, depois de ouvido o Governo e seguido de autorização da Assembleia da República.
Projeto do Decreto do Presidente da República
Assembleia da República aprovou o Estado de Emergência
Nesta votação abstiveram-se o PCP, Os Verdes, a Iniciativa Liberal e a deputada Joacine Katar Moreira.
Sexta-feira, 8 de Abril de 2016
Conselho de Estado
Não há memória de alguma vez um Presidente da República ter convidado para estar presente numa reunião do Conselho de Estado um estrangeiro, mesmo que esse estrangeiro seja uma figura proeminente da União Europeia. Mas foi o que fez Marcelo Rebelo de Sousa ao convidar para a primeira reunião do seu órgão consultivo o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. Não há dúvida que Marcelo vai ser um presidente diferente.. se vai ser para melhor ou para pior só o tempo o dirá.
Comentários no Facebook
«Carlinhos da Sé» >> O nosso Presidente ainda não perdeu a esperança de ver o amigo Ricardo Salgado ilibado de todas as acusações para o convidar como conselheiro no próximo mandato. [Emoji smile]