"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2024
Presidente da Coreia do Sul decreta Lei Marcial...
...e porquê?
Para “proteger o país das forças comunistas da Coreia do Norte”, o Presidente da Coreia do Sul declarou ontem [terça-feira 3dez2024] a “lei marcial de emergência”. Yoon Suk Yeol acusa a oposição de controlar o parlamento, simpatizar com os vizinhos inimigos de Pyongyang e paralisar o governo com actividades anti-estatais. Numa comunicação surpresa feita ao país na televisão na terça-feira, Yoon Suk Yeol prometeu “erradicar as forças pró-norte-coreanas e proteger a ordem democrática constitucional”.
Castro Ferreira Padrão - Ontem, estive a ver no YouTube um vídeo que mostrava a visita do presidente SUL COREANO à COREIA do NORTE,
David Ribeiro - Isso já foi há uns anos, não foi Castro Ferreira Padrão? Castro Ferreira Padrão - cerca de 6 minutos de satisfação, hoje, vive - se tempo de incerteza de mau estar... TRISTEZA. A visita foi há 6 anos, julgo eu. Soldados tentam entrar no edifício da Assembleia Nacional em Seul
Depois do Presidente da Coreia do Sul ter proclamado a lei marcial e suspendido o parlamento e os partidos, o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-sik, apresentou uma resolução a pedir o levantamento da lei marcial. A resolução foi aprovada por todos os 190 deputados da Assembleia. Já há militares e blindados nas ruas de Seul e o exército tenta entrar no Parlamento. Foi também anunciada a introdução de controles sobre a comunicação social.
Isabel Sousa Braga - Está tudo doido
David Ribeiro - Não há dúvida que estamos num momento perigoso porque qualquer instabilidade na Coreia do Sul vai afetar o Indo-Pacífico do ponto de vista militar... e Kim Jong-un a rir-se, seguramente.
Lei marcial não durou meio dia: presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, considerado um "presidente impopular", levantou a ordem, já passava para lá das 4h da manhã (19h em Portugal Continental). Partidos foram proibidos de terem atividades, população não se pôde juntar na rua e os meios de comunicação tiveram de responder ao exército. Mas isso durou apenas nove horas.
Já não há ditadores como dantes... e ainda bem
Estávamos em 1979 quando foi pela primeira vez decretada a lei marcial na Coreia do Sul. A decisão foi tomada após o assassinato do então ditador Park Chung-hee. Esta terça-feira, 45 anos depois, o atual líder do país, Yoon Suk-yeol, anunciou de surpresa — para o país e para o mundo — a mesma decisão, alegando que a oposição está a adotar “claros comportamentos anti-Estado”. Mas, apenas cinco horas e meia depois, e sem apoio da Assembleia Nacional (nem do seu partido, nem da oposição e com muitos protestos nas ruas), Suk-yeol voltou atrás e levantou a medida.
Domingo, 6 de Agosto de 2023
Missa de Envio - JMJ Lisboa 2023
As cerimónias finais da JMJ Lisboa 2023, vão realizar-se no Campo da Graça (Parque Tejo), com a Missa de Envio, na qual o Papa Francisco anunciará a cidade que acolherá a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude.
Campo da Graça onde nunca foi noite
Papa Francisco e a missa no imenso mar de jovens
A JMJ Lisboa 2023 também tem direito a humor
Isabel Sousa Braga - Muito bom
Luis Barata - Efectivamente, os xuxas vão hiper capitalizar de forma usurpadora este fantástico acontecimento!
Jose Romão - O maior defensor de Putin e dos Talibãs, criticar as JMJ, há algo que não me parece razoável, mesmo estando dentro dos parâmetros do que chamam de liberdade de expressão, conferida pelo que é considerado actualmente democrático
Miguel Jorge Alcoforado - Eu penso que você já se habituou a andar em contramão..
Jose Romão - Miguel Jorge Alcoforado, já vi que não sabe da missa a metade. Naturalmente teria de recuar no tempo alguns meses, para poder entender o que eu quero dizer, mas julgo que a mensagem chegou ao seu destinatário, que naturalmente não é o senhor
Miguel Jorge Alcoforado - Jose Romão Não era a você que eu me estava a referir... Abraço.
Próxima JMJ - Seul / Coreia do Sul em 2027
Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2023
Uma nova corrida ao armamento
Vladimir Putin garantiu que a Rússia está a produzir tantos mísseis antiaéreos como todos os países do mundo juntos, em resposta à alegada escassez de munições no Exército russo.
O New York Times divulgou esta terça-feira [24fev2023] que o Pentágono está empenhado numa corrida para aumentar a sua produção de ‘rockets’ de artilharia em 500% nos próximos dois anos, promovendo níveis de fabrico de munições para registos semelhantes aos da Guerra da Coreia (1950- 1953).
“É evidente que estamos a assistir a uma tendência de rearmamento a nível mundial, estamos a assistir não à redução, mas ao aumento das despesas militares. E esse é mais um fator que está a limitar a capacidade de apoiar financeiramente os países em desenvolvimento, e espero que esta moda possa terminar em breve”, afirmou António Guterres após reunir-se no Mindelo, ilha de São Vicente, com o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, no sábado 21jan2023.
De um lado Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, do outro a China e a Rússia, pelo meio a Coreia do Norte e Taiwan. Com cada um a querer estar um passo à frente dos outros, todos são apanhados num círculo vicioso que está a girar fora de controlo. É uma corrida ao armamento maior do que tudo o que a Ásia alguma vez viu – três grandes potências nucleares e uma em rápido desenvolvimento, as três maiores economias do mundo e alianças de décadas, todas a lutar por uma vantagem em algumas das áreas terrestres e marítimas mais disputadas do mundo.
Tags: antónio guterres,
armas,
cartoon,
china,
coreia do norte,
coreia do sul,
guerra,
onu,
rússia,
taiwan,
ucrânia,
usa
Quinta-feira, 3 de Novembro de 2022
Coreia do Norte brinca com o fogo
A Coreia do Norte disparou vários mísseis, incluindo um suposto míssil balístico intercontinental (ICBM) que obrigou o governo japonês a emitir alertas de evacuação nas zonas norte e central do país. Os lançamentos de hoje [quinta-feira 3nov2022] são os mais recentes de uma série de testes de armas norte-coreanos nos últimos meses que aumentaram a tensão na região. Estes lançamentos ocorrem um dia depois de Pyongyang ter disparado mais de 20 mísseis, o máximo em um único dia, incluindo um que pousou na costa da Coreia do Sul pela primeira vez e levou Seul a disparar mísseis ar-terra em resposta.
Brinca-se com o fogo... numa escalada desde 1984
“Qualquer ataque nuclear contra os Estados Unidos ou contra os seus aliados e parceiros, incluindo o uso de armas nucleares não-estratégicas, é inaceitável e vai resultar no fim do regime de Kim”, afirmou o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, após um encontro com o seu homólogo sul-coreano. Lloyd Austin considera que o aumento da tensão está a “desestabilizar a região”, pedindo a Pyongyang que “cesse esse tipo de atividade e comece a entrar num diálogo sério”. Apesar do tom de aviso, o responsável disse que Washington não planeia modificar a sua postura na região.
Segunda-feira, 4 de Dezembro de 2017
Cães que muito ladram não mordem
Apesar da Coreia do Norte ter lançado um novo míssil balístico intercontinental na última semana, com uma altitude do voo no ponto máximo de 4.475 quilómetros e 950 quilómetros de faixa de voo, durando 53 minutos e que caiu na zona económica exclusiva do Japão a 250 km da cidade de Aomori, os riscos de uma guerra de facto ainda são pequenos, mesmo com todas as retóricas de Kim Jong-un e Donald Trump. Eu ainda não acreditar que o regime de Pyongyang já possua tecnologia suficiente para equipar um míssil com uma ogiva nuclear, mesmo de tamanho reduzido, mas seguramente o armamento norte-coreano já representa uma ameaça real para a Coreia do Sul e para o Japão. Mais uma vez o presidente chinês Xi Jinping tem a faca e o queijo na mão, pois como todos bem sabemos a Coreia do Norte continua altamente dependente do petróleo fornecido pela China.
Domingo, 3 de Dezembro de 2017
Míssil norte-coreano Hwasong-15
No passado mês de Novembro a Coreia do Norte efectuou o lançamento de um míssil balístico Hwasong-15, projéctil que demonstrou capacidades impressionantes em comparação com seu antecessor, o Hwasong-14, considerando os especialistas que o alcance máximo do míssil recém-elaborado se situa entre 10.500 e 13.000 kms, uma ameaça não só para os países do leste asiático mas também para uma grande parte do território dos EUA. Analisando com cuidado as imagens e os comunicados oficiais do regime de Kim Jong-un vê-se que o camião de 18 rodas que transporta o míssil parece ser de fabrico nacional, o que demonstra que o país conseguiu autonomia na produção dessas máquinas sofisticadas. Os anteriores veículos eram de oito eixos - WS-52100 - adquiridos à China para uso industrial. Porém em 2012, uma vez que os WS-52100 apareceram no desfile militar em Pyongyang como plataformas móveis, o governo de Pequim cessou as exportações desses veículos à Coreia do Norte. É também de tecnologia mais sofisticada o sistema de propulsão deste novo míssil, dotado de asas e motores auxiliares, com dois estágios e medindo de 20 a 22 metros de comprimento e um ou dois metros de diâmetro, sendo seguramente capaz de levar uma ogiva nuclear superpesada. As imagens divulgadas do lançamento do míssil comprovam que o motor possui duas câmaras de combustão e carece de mecanismos auxiliares para mudar de direcção, o que representa um nível muito avançado de tecnologia.
Começam amanhã e duram até ao dia 8 de Dezembro os «Vigilant Ace», exercícios conjuntos de Washington e Seul, que contarão com a participação de mais de 1.200 militares dos EUA, 230 aviões, incluindo caças F-22 Raptor e F-35. A diplomacia norte-coreana já qualificou esta demonstração de força como um "prelúdio para a guerra nuclear".
Segunda-feira, 11 de Março de 2013
Coreia do Norte em discurso bélico
Estou convencido que todo este teatro que Kim Jong-Un faz é muito mais para consumo interno do que para levar a sério. Mas, como diz o Povo Português na sua incomensurável sabedoria, cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
[Público] - Pyongyang não respondeu à chamada que os sul-coreanos fazem todos os dias desde que o "telefone vermelho" foi instalado , em 1971 - A ameaça já vinha do final da semana passada, mas as autoridades da Coreia do Sul puderam confirmá-la hoje: o único meio que ainda poderia permitir algum tipo de comunicação entre Seul e Pyongyang, o chamado “telefone vermelho”, foi mesmo desligado pelo regime norte-coreano. (...) O discurso bélico contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos é habitual no regime norte-coreano, mas nos últimos dias subiu de tom, face à aproximação da votação nas Nações Unidas e de manobras militares conjuntas entre Washington e Seul. Face à recusa de cancelamento dessas manobras, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Norte disse que uma segunda guerra da Coreia "é inevitável".
«Joaquim Leal» in Facebook >>
«Carlos Mimoso» in Facebook >>
«Zé Zen» in Facebook >>