Testemunhos...
(Rita Salcedas / JN - 13fev2023 às 18h58)
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja revelou sete depoimentos que chegaram ao organismo. Há casos ocorridos na Igreja, em contexto escolar, nos espaços privados dos agressores, nas casas das vítimas. Culpa e vergonha são sentimentos comuns, décadas depois dos abusos. A comissão independente responsável por investigar denúncias de abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal validou 512 testemunhos, de um total de 564 recebidos. A partir daí, o organismo, que esta segunda-feira apresentou o relatório de um ano de investigação, chegou a 4815 vítimas de abusos que terão ocorrido desde a década de 1950, a maioria entre 1960 e 1980. Quatro mil, oitocentas e quinze vítimas - o número "absolutamente mínimo" estimado a que foi possível chegar e que, por defeito, não refletirá a dimensão da "dura e trágica realidade" dos "crimes hediondos" cometidos pela Igreja, pelos quais o bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas, voltou hoje a pedir desculpa. A maioria dos casos prescreveu. Para o Ministério Público, foram enviados apenas 25. Os números chegaram hoje. As histórias sempre existiram. Sete dos testemunhos recolhidos foram partilhados esta manhã, na sessão de apresentação do relatório da Comissão Independente, numa "linguagem dura, intensa e comovente, como foi a vida destas crianças", hoje adultos, transcrita pelos sociólogos Ana Nunes de Almeida e Vasco Ramos. Diferem no contexto, no tempo, no espaço, nas vítimas e agressores, mas assemelham-se nos contornos. Na manipulação e culpabilização da vítima, na ideia nelas incutida de que pecaram, na ameaça e no medo causados, na descrença ou desvalorização das queixas, nos traumas e distúrbios que ficaram até hoje. Na queda em saco roto que agora se cose.
Tinha medo porque era pecador e ia para o inferno. Mandava-me ir buscar rebuçados cada vez que tivesse maus pensamentos! Houve um dia em que consegui 26 rebuçados. Quando ia ao seu quarto buscar, ele apalpava-me todo e metia a língua toda.
Ficámos ali todos em silêncio depois de ele nos ter despido, tocado, sugado, mexido até atingirmos o fim. Perverso.
Fiquei com muita vergonha e com pesadelos. Tenho muita vergonha ainda e acho que sou suja. Não consigo ter namorados.
Coloca o sexo por cima das minhas calças e começa-me a acariciar as nádegas. Cheio de pânico, entro noutro estado.
Estava ele no chão como um animal e o padre por trás.
As palavras suaves do padre, as festas na mão, na cara, nas costas e, a seguir, dentro das minhas cuecas. Diante da turma, diz que eu sou uma mentirosa, pecadora e que devia ser castigada.
Despia-me, mas não totalmente. Baixava as cuecas, mexia-me e masturbava-me. Agora a fazer psicoterapia, percebo o sentimento de culpa que senti e que me impediu de contar.
Ana Cristina Pereira Leonardo - Eu nem me quero meter na conversa, mas ver pessoas a sublinhar que afinal foi a própria Igreja quem pediu que se averiguassem os casos de pedofilia no seu seio, fazendo tábua-rasa das décadas e décadas de denúncias de uma prática endémica vergonhosamente silenciada e metida na gaveta dá-me azia. E, já agora, não me dá azia, mas arranca-me um sorriso ouvir falar tanto de jacobinos como se o Afonso Costa tivesse voltado para ocupar São Bento. Tenham juízo que vergonha há quem pareça não a ter.
Raul Almeida - O relatório sobre as vítimas de abuso por membros ou em contexto da Igreja é absolutamente chocante. Bastaria um, mas o número não deixa de amplificar a dor que sentimos, o tormento da incompreensão e da revolta. A Igreja é feita de todos os homens, santos e pecadores. A Igreja é esposa de Cristo e, neste caso, traiu como os fariseus. Da mais hedionda forma. Num afastamento total ao Cristo, como os que então lhe cuspiram no rosto e atiçaram as chagas. Só podemos pedir a justiça dos homens e exigir-nos o empenho na oração pelo conforto possível vítimas e pela conversão dos perpretadores.
Carla Afonso Leitão - Ouvi agora na CNN. "Estamos fartos de tantas comissões", retrata ainda os casos de abusos sexuais cometidos por membros da igreja como "momentos menos felizes"... dizeres de Paula Margarido, coordenadora diocesana para protecção de menores. Diz ainda que quando tem denúncias, comunica primeiro ao bispo e com "apoios psiquiátricos" e mais umas coisas... Pois, eu fico CHOCADA! Portanto, menos barulho, menos ouvir, menos querer saber... Pergunto para que servirá o Ministério Público?????????? Tenho uma palavra para esta forma de ver - VERGONHA
Ana Cristina Pereira Leonardo - Vejo muita gente a associar o celibato à pedofilia. Assim de repente, não vejo qual possa ser a relação de causa / efeito entre as duas coisas. Contrariar o celibato pode ser feito de muitas formas: não se precisa de recorrer necessariamente a crianças, valha-me Deus e eu não sou crente.
Raul Almeida - Num dia em que se ouviu e leu tanto disparate, António Costa teve uma das intervenções mais acertadas e equilibradas face à tragédia revelada. A minha antipatia política em relação a Costa é antiga e fundamentada, são raras as vezes em que coincidimos no pensamento e na acção, é, portanto, livre e absolutamente sincero este sentido elogio que lhe faço neste dia marcante. Soube estar onde devia e dizer, com enorme seriedade, aquilo que compete a alguém com as suas responsabilidades. Muito bem!
Nestes últimos dias muito se tem falado de um "doloroso caso" de abuso sexual que envolveu o Patriarcado de Lisboa. E em apenas dez anos de mandato é a segunda vez que D. Manuel Clemente se vê forçado a vir a público para esclarecer "equívocos" ou "mal-entendidos" que as suas palavras e atos deixaram no ar. A primeira grande polémica foi quando uma nota pastoral, publicada pelo Patriarca lisboeta, onde se defendia a abstinência sexual, para os chamados 'recasados' que quisessem frequentar a missa e ter acesso à eucaristia. Agora e segundo informação da Procuradoria-Geral da República (PGR) o Ministério Público abriu 10 inquéritos a partir das 17 denúncias anónimas reportadas pela Comissão Independente (CI) para o Estudo de Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja Católica em Portugal. "Foram instaurados 10 inquéritos, sendo que um deles concentra seis das participações e outros dois (inquéritos), duas (participações) cada um", referiu a PGR, acrescentando que estão a ser tratados pelo Gabinete da Família, da Criança e do Jovem, desta Procuradoria. Entre os dois inquéritos que concentram duas denúncias cada, um deles foi arquivado e outro continua em investigação. E a tudo isto o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, admitiu que se encontrou com uma vítima que denunciou um padre por abusos sexuais, mas que não comunicou o caso à polícia. A atuação do patriarca “contraria (…) as atuais normas internas da Igreja Católica para este tipo de situações, que determinam a comunicação às autoridades civis de todos os casos”, sendo que “os dados sobre este caso em concreto contam-se entre as mais de 300 denúncias já recebidas pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa — e o nome deste sacerdote é também um dos sete que já se encontram nas mãos da Polícia Judiciária para serem investigados”.
Ainda não é certo mas ontem ao fim da tarde o Expresso noticiava ter o cardeal anunciado a renúncia, naquela que será a liderança mais curta de um Patriarca de Lisboa em um século de História.
Carta Aberta do Cardeal-Patriarca de Lisboa
Atendendo aos muitos equívocos e perplexidades que tenho constatado em torno dos relatos sobre o doloroso caso denunciado em 1999, penso ser importante ajudar a esclarecer o que na verdade testemunhei.
O cuidado e a preocupação pelas vítimas é o que nos deve mover principalmente neste assunto e levar-nos ao seu encontro. Lamento todo o sofrimento que esta situação possa provocar a esta vítima em especial e a todas as outras que conhecemos ou não.
O meu antecessor acolheu e tratou o caso em questão tendo em conta as recomendações canónicas e civis da época e o diálogo com a família da vítima. O sacerdote foi afastado da paróquia onde estava e nomeado para servir numa capelania hospitalar.
Uma vez patriarca, marquei um encontro com a vítima, encontro esse que foi adiado a pedido da mesma. Em 2019, regressado do Encontro dos Presidentes das Conferências Episcopais da Europa sobre o tema «A proteção dos menores na Igreja» promovida pelo Santo Padre em Roma, sobre a temática dos abusos, pedi um novo encontro à vítima, com quem conversei presencialmente. A sua preocupação era não haver uma repetição do caso, sem desejar de forma expressa, a sua divulgação.
Não entendi, como não entendo hoje, ter estado perante uma renovada denúncia da feita em 1999. Se assim tivesse sido, a mesma teria sido remetida à Comissão Diocesana, criada por essa altura, e teriam sido cumpridos todos os procedimentos recomendados à data. Recordo que as regras e recomendações de 16 de julho de 2020 são posteriores.
Em relação ao sacerdote em causa, o mesmo foi acompanhado e até à atualidade nunca houve qualquer denúncia ou reparo sobre o seu comportamento moral. Nunca ninguém comunicou, nem sob anonimato, qualquer acusação. Aliás, as medidas cautelares previstas para estes casos visam sobretudo a proteção de possíveis futuras vítimas, o que pode estar acautelado, em especial quando, passados anos, nunca mais houve denúncias nem indícios.
Aceito que podemos e devemos fazer sempre melhor. Desde a primeira hora que no Patriarcado de Lisboa dei instruções para que a Tolerância Zero e a Transparência Total sejam regra conhecida de todos.
Aceito que este caso e outros do conhecimento público e que foram tratados no passado, não correspondem aos padrões e recomendações que hoje todos queremos ver implementados.
Temos, desde o início da criação da Comissão Diocesana, a primeira no país, tentado cumprir e fazer cumprir todas recomendações civis e canónicas.
Até à data foram encaminhadas à Comissão Diocesana do Patriarcado de Lisboa, por mim ou diretamente pelas vítimas, 3 denúncias. A primeira foi acompanhada pela diocese de Vila Real, a segunda está neste momento a corresponder ao que o Dicastério para a Doutrina da Fé decidiu, após as recomendações que a nossa Comissão me deu. Mal tenhamos o desfecho sobre a mesma, será divulgado. A terceira e mais recente que envolve mensagens inapropriadas e enviadas por WhatsApp está também em apreciação pela Comissão, que já me fez recomendações a que dei imediato seguimento.
Quanto a outras denúncias que possam existir, não temos conhecimento, mesmo aquelas a que a Comissão Independente se refere.
Que ninguém tenha medo de denunciar. Nas Comissões Diocesanas, na Comissão Independente, na PGR, na PJ, aos media, onde e junto de quem se sentirem mais seguros.
Peço a Deus que encoraje, fortaleça e proteja os que nas suas vidas tenham sofrido estes crimes.
Desejo ter ajudado cada leitor desta carta a aproximar-se da verdade que todos desejamos. Verdade que as vítimas nos exigem e merecem.
Lisboa, 29 de julho de 2022
D. Manuel Clemente
Cardeal-Patriarca de Lisboa
Na manhã de quinta-feira [23jun2022] foi conhecido este comunicado da Polícia Judiciária de Setúbal:
Na sequência da morte de uma criança de três anos, ocorrida no passado dia 20 de junho, a Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, localizou, identificou e deteve um homem, de 58 anos, e duas mulheres de 52 e 27 anos, por sobre eles recaírem fortes indícios da prática dos crimes de homicídio qualificado, ofensas à integridade física grave, rapto e extorsão.
Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
A PJ de Setúbal tinha fortes suspeitas de que Ana Cristina, a mulher que inicialmente foi tida como ama de Jéssica Biscaia - a criança de 3 anos que morreu na segunda-feira [20jun2022] no hospital de Setúbal - e o marido, Justo, decidiram sequestrar a menor enquanto Inês Tomás, a mãe, não pagasse uma dívida de 400 euros por serviços de bruxaria. A filha de Ana Cristina e de Justo terá assistido a tudo o que aconteceu durante o sequestro da criança.
Segundo declarou João Bugia, coordenador da PJ de Setúbal, a mãe da menina foi “ardilosamente enganada” e levada a entregar a filha devido a uma dívida de 400 euros que tinha para com a suspeita. “A mulher agora detida convenceu a mãe a levar a criança a sua casa com o pretexto de que a menina poderia ficar a brincar com a neta, da mesma idade, enquanto conversavam sobre a dívida”, referiu. No entanto, quando se quis vir embora, não foi permitido à mãe da menina levar a criança de volta para casa.
Foi só passado cinco dias, mais precisamente na última segunda-feira de manhã, que a mãe da menina reconheceu os sinais de maus-tratos, quando a foi buscar a casa da suposta ama. No entanto, só algumas horas mais tarde é que a família pediu socorro às autoridades.
A autópsia ao corpo da menina foi realizada na quarta-feira [22jun2022] no Gabinete Médico-Legal de Setúbal e foi revelado que a criança tinha sido mesmo sujeita a maus-tratos, tendo hematomas e lesões internas, mostrando ainda que foi violentamente espancada.
Diretor nacional da PJ sobre o caso de Jéssica
Na manhã de sexta-feira [24jun2022], à margem de uma conferência de imprensa de apreensão de droga, o diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) disse que o sistema tem de estar preparado para intervir o mais cedo possível nos casos de crianças expostas ao perigo. "Todos nós nos sentimos tristes, revoltados", afirmou. Sem revelar pormenores sobre o paradeiro da neta da alegada agressora, uma criança também de três anos que terá presenciado as agressões, Luís Neves disse que a PJ vai atuar em conformidade, caso seja necessário.
Manhã de sexta-feira, 24jun2022... Lamentável
A meio da tarde de sexta-feira, 24jun2022... Expectável
Ao fim do dia de sexta-feira, 24jun2022
Capas dos jornais de hoje
Medidas de coação anunciadas este sábado no Tribunal de Setúbal
Cristina "Tita", o marido, Justo, e a filha, Esmeralda, vão ficar em prisão preventiva pela morte de Jéssica, a menina de três anos que terão espancado brutalmente em Setúbal por uma dívida da mãe. Os três estão indiciados por homicídio qualificado, extorsão, ofensas físicas graves e coação. Este último crime foi acrescentado pelo Ministério Público e tem em conta às ameaças de morte pelos suspeitos à mãe da menina. A medida foi aplicada esta tarde de sábado pelo juiz de instrução criminal de Setúbal, a quem Justo e Cristina negaram a participação no crime. Esmeralda não falou. Os pressupostos validados pelo juiz para aplicação da prisão preventiva foram o perigo de fuga, tendo em conta que os três foram capturados em Leiria a preparar a fuga do país, e o alarme social. O Ministério Público tinha pedido esta medida mais gravosa.
Esta é a carta que acompanhava um bebé de 21 dias deixado à porta de uma instituição religiosa no Cacém. Dá que pensar, não dá?
Sei pouco sobre o que levou esta mãe a abandonar o seu filho, mas assim de repente parece-me que temos em Portugal suficientes meios para apoiar estes casos de carência, só que as "burocracias" para os pôr em funcionamento e chegarem a quem precisa, são complicados.
...sem dúvida
...é que ainda não consegui entender isto.
Cá está uma visão lúcida… de Jose Antonio Salcedo:
Nos últimos meses temos assistido a várias discussões públicas a propósito de ideologia de identidade e ideologia de género. Em boa verdade, ideologia de género está contida em ideologia de identidade e partilha com ela muitas das suas características.Qualquer uma destas ideologias começa por agrupar algumas características humanas que permitam classificar pessoas em caixas de tamanho reduzido. A justificação para essa “redução” é proteger essas “minorias” de maiorias alegadamente opressoras; em boa verdade, essa é uma técnica antiga de manipulação e controlo de pessoas para perpetuar o “status-quo” de uma “classe” de auto-iluminados, regra geral chico-espertos e medíocres. Técnicas de vitimização são sobejamente conhecidas desde sempre.
Considero que a maior parte da discussão pública sobre estas ideologias, ou falta delas, é artificial e perigosa. Artificial porque não assente em Ciência e perigosa porque assente em manipulação. Se educarmos crianças e adultos a respeitar seres humanos pelo DNA e humanidade que os caracteriza, em vez de detalhes como sexo, cor da pele, religião ou outro qualquer sem relevância, os alegados problemas desaparecem.
Nota: não utilizo a palavra “género” porque sexo não é binário. Entre 100% masculino e 100% feminino, a Biologia encarrega-se de propiciar circunstâncias em que o sexo de um indivíduo se situa numa escala quase continua entre estes dois extremos. Em verdade, a escala é mais complexa e nem sequer é linear. Porém, se respeitarmos os seres humanos pelo DNA e humanidade que os caracteriza, não existe qualquer problema.
Um exemplo prende-se com as casas de banho nas escolas para protecção de jovens trans (que têm de ser protegidos, dada a cultura medíocre que ainda caracteriza grande parte da sociedade), assim como de todos os jovens com necessidades especiais. Se elas forem de utilização individual e permitirem privacidade, por exemplo, como são sempre nas casas das pessoas, os problemas com crianças trans e outras com necessidades especiais desaparecem. Adicionalmente, se estiverem devidamente equipadas, cuidadas e limpas, todas as pessoas ficarão bem servidas, algo que não acontece actualmente. Uma nota: uma pessoa trans jovem reflecte essencialmente a complexidade da Biologia. Como tal, ela deve ser respeitada à luz do DNA e humanidade referidos e não de uma qualquer sociologia ou de alegadas “construções sociais”, que são falsas. Esta é uma questão de Ciência, embora a maior parte das pessoas prefira ver o mundo a preto e branco. Estão errados, pois esta não é matéria de opinião.
Neste contexto deixo duas críticas ao actual governo: (1) enquanto dono das escolas públicas, é sua responsabilidade assegurar que cada escola do sistema tem todas as condições necessárias - de infra-estrutura e pessoas formadas - para cumprir com a legislação que entendam produzir. Por outras palavras, é responsabilidade dos governantes ser competentes e profissionais, coisa que raramente são e certamente não foram agora. Por outro lado, (2) a formação de pessoas sobre estas e outras matérias (docentes e pessoal de apoio) não se faz através de associações públicas ou privadas interessadas, que praticamente sempre primam pela incompetência, demagogia e doutrinação, mas sim através de protocolos competentes celebrados entre os ministérios relevantes e organizações de médicos, psicólogos ou de outros profissionais apropriados aos objectivos. Percebem?
Sejam competentes e profissionais.
Já se iniciou o resgate das crianças presas na gruta tailandesa. Vai ser uma operação complexa e difícil mas creio que está a ser executada com todos os cuidados necessários.
15h00 de Portugal Continental
Em conferência de imprensa o governo tailandês congratula-se pelo sucesso do resgate até ao momento de QUATRO rapazes da gruta Tham Luang, acção em que estiveram envolvidos 90 membros das equipas de socorro, 50 dos quais estrangeiros. Dentro de 10 a 12 horas serão retomadas as operações de resgate, havendo para já necessidade de repor os níveis de oxigénio nos túneis.
Na manhã de ontem tivemos a boa notícia do aparecimento da criança de dois anos desaparecida há cerca de 25 horas em Ourém… mas ainda há muito por saber e a PJ continua em averiguações.
25Out2016 - Guarda Nacional Republicana
É com enorme satisfação que partilhamos o momento em que encontrámos o Martim!
O Martim foi localizado esta manhã, pelas 10:00 horas, por militares da GNR, na sequência das ações de busca que estavam a ser realizadas desde o dia de ontem. O Martim está bem de saúde e de regresso à sua família.
Em Portugal, e em muitos outros países, o Dia Mundial da Criança é festejado no dia 1 de Junho, embora a ONU reconheça como dia oficial o 20 de Novembro, data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança em 1959.
Princípio I - À igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade. A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer excepção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posição económica, nascimento ou outra condição, seja inerente à própria criança ou à sua família.
Princípio II - Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social. A criança gozará de protecção especial e disporá de oportunidade e serviços a serem estabelecidos em lei e por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade
Princípio III - Direito a um nome e a uma nacionalidade. A criança tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma nacionalidade.
Princípio IV - Direito a alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe. A criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolver-se em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua mãe, cuidados especiais, incluindo-se a alimentação pré e pós-natal. A criança terá direito a desfrutar de alimentação, moradia, lazer e serviços médicos adequados.
Princípio V - Direito a educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente. A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre de algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.
Princípio VI - Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade. A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afecto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe.
Princípio VII - Direito a educação gratuita e ao lazer infantil. O interesse superior da criança deverá ser o interesse director daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais. A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito. A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita - em condições de igualdade de oportunidades - desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade.
Princípio VIII - Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes. A criança deve - em todas as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber protecção e auxílio.
Princípio IX - Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho. A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objecto de nenhum tipo de tráfico. Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral.
Princípio X - Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.
Festa na Escolinha da Alice - Creche da Liga dos Combatentes
Ouvi hoje na SIC que um violador de uma jovem de pouco mais do que 13 anos ficou pior que o chapéu de um pobre e foi para o hospital em estado crítico, após ter sido apanhado em flagrante delito por populares. É verdade que estamos no século XXI e isto não se faz… se lhe tivessem cortado a pila é que tinham feito bem.
Mal comparado, e perdoem-me os meus amigos esta minha vaidade, quando vejo em imagens das tv’s o glorioso Pantera Negra – Eusébio da Silva Ferreira - a dizer que o que mais o alegrava era as crianças virem pedir-lhe autógrafos, eu também digo: “Que bom ter os jovens do CPC (Clube Português de Canicultura) a tratarem-me tão bem, muito bem mesmo, como só quem vive o MUNDO dos cães sabe entender”. Não há dúvidas, o FUTURO são as crianças de hoje.
«Elisabete Ferreira» no Facebook >> Meu amigo David Ribeiro, não são só as crianças que o estimam. O nosso David é um gentleman e um apaixonado da canicultura cuja simplicidade, saber-estar e simpatia contagiam os que consigo contactam. Considero-me privilegiada por conhecer uma pessoa como o David... Vem aí mais uma Epopeia, tão ao jeito do meu caro amigo... Bem haja...
«Graça Cavadas» no Facebook >> ;-)
Victor Meirinho» no Facebook >> DAVID... quem poderia não o tratar bem ??? Seria difícil!!!
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
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Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)