Requiescat in Pace
Nação pequena que foi maior do que os deuses em geral o permitem, Portugal precisa dessa espécie de delírio manso, desse sonho acordado que, às vezes, se assemelha ao dos videntes (Voyants no sentido de Rimbaud) e, outras, à pura inconsciência, para estar à altura de si mesmo. Poucos povos serão como o nosso tão intimamente quixotescos, quer dizer, tão indistintamente Quixote e Sancho. Quando se sonharam sonhos maiores do que nós, mesmo a parte de Sancho que nos enraíza na realidade está sempre pronta a tomar os moinhos por gigantes. A nossa última aventura quixotesca tirou-nos a venda dos olhos, e a nossa imagem é hoje mais serena e mais harmoniosa que noutras épocas de desvairo o pôde ser. Mas não nos muda os sonhos. (Eduardo Lourenço in "Nós e a Europa ou as duas razões" - 1988)
(Estação Aeroporto do Metropolitano de Lisboa)
A figura do grande filósofo, poeta e ensaísta Agostinho da Silva [George Agostinho Baptista da Silva - Porto, 13 de fevereiro de 1906 — Lisboa, 3 de abril de 1994] sempre me fascinou pelo seu pensamento afirmar a Liberdade como a mais importante qualidade do ser humano.
Algumas das citações deste grande filósofo
- O que impede de saber não são nem o tempo nem a inteligência, mas somente a falta de curiosidade.
- O homem não nasce para trabalhar, nasce para criar, para ser o tal poeta à solta.
- O que interessa na vida não é prever os perigos das viagens; é tê-las feito.
- Quem fala de Amor não ama verdadeiramente: talvez deseje, talvez possua, talvez esteja realizando uma ótima obra literária, mas realmente não ama; só a conquista do vulgar é pelo vulgar apregoado aos quatro ventos; quando se ama, em silêncio se ama.
- Não me interessa ser original: interessa-me ser verdadeiro.
- Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível.
- Entre as palavras e as ideias detesto esta: tolerância. É uma palavra das sociedades morais em face da imoralidade que utilizam. É uma ideia de desdém; parecendo celeste, é diabólica; é um revestimento de desprezo, com a agravante de muita gente que o enverga ficar com a convicção de que anda vestida de raios de sol.
Agostinho da Silva nasceu no Porto em 1906, tendo-se ainda nesse ano mudado para Barca d'Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), onde viveu até aos seus 6 anos, regressando depois ao Porto, onde inicia os estudos na Escola Primária de São Nicolau em 1912, ingressando em 1914 na Escola Industrial Mouzinho da Silveira e completando os estudos secundários no Liceu Rodrigues de Freitas, de 1916 a 1924. Realizando um percurso académico notável e excecional, de 1924 a 1928 Agostinho da Silva faz Filologia Clássica, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo concluído a licenciatura com 20 valores. Em 1929, somente um ano depois de se licenciar, e quando contava apenas 23 anos, defende a sua dissertação de doutoramento a que dá o título O Sentido Histórico das Civilizações Clássicas, doutorando-se com louvor.
Diz Nuno Markl, atacando o autarca do Porto depois da proibição do espetáculo de Bruno Nogueira, que por cá “se faz uso demagógico da velha ideia de que a cultura e os artistas são forrobodó supérfluo”. Tá-se mesmo a ver que não faz a mínima ideia do que se tem feito pela Cultura na Cidade Invicta... ou então é parvo.
Nuno Markl no Instagram
E assim, no século XXI, se faz uso demagógico da velha ideia de que a cultura e os artistas são forrobodó supérfluo, acirrando a opinião pública contra eles. De notar que tudo isto podia ser feito de outra maneira: começando por não tomar a equipa do [espetáculo] 'Deixem o Pimba em Paz' como um bando de agressores (eles não estão a fazer nada de ilegal, têm salvaguardadas todas as normas de segurança e estão a contribuir para reativar um setor onde há muita gente a passar mal há muito tempo) e abordando um eventual adiamento de uma maneira civilizada.
Rui Moreira convocou a reunião e as estruturas culturais da cidade responderam em peso. Do debate amplamente participado que esta manhã nasceu no Teatro Rivoli, concluiu-se, a uma só voz, que o reforço do financiamento anunciado pelo Ministério da Cultura continua a não ser suficiente, e que os critérios de distribuição das verbas por regiões são incompatíveis com a vontade expressa de promoção da coesão territorial. Na reunião que esta manhã preencheu o grande auditório do Teatro Rivoli, nasceu um documento consensualizado entre a Câmara do Porto e as 66 estruturas culturais presentes, após um debate amplamente participado. Embora dirigida aos agentes culturais da cidade, a reunião foi aberta ao público e, como era de esperar, contou com a presença de muitos cidadãos que se quiseram inteirar sobre o tema em discussão.
Aqui fica reproduzido o texto integral da posição consensualizada entre todos os intervenientes na reunião, que será remetido pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, ao ministro da Cultura, Luís Castro Mendes:
O presidente da Câmara do Porto ouviu hoje formalmente as companhias da cidade sobre os financiamentos quadrianuais da DGArtes.
Já antes o tinha feito com diversas estruturas a pedido destas e, quer pessoalmente em reunião com o senhor Ministro da Cultura quer através de carta que nessa ocasião lhe entregou em mão, tinha manifestado ao Governo forte preocupação sobre este assunto.
Os agentes culturais e a Câmara do Porto, aqui presentes, concordam em várias matérias:
1- As verbas disponibilizadas pela DGArtes são insuficientes e, mesmo com os reforços anunciados nos últimos dias, continuam aquém das de 2009, o que é inaceitável, tanto mais que os atuais concursos acontecem com um ano e meio de atraso;
2- Os critérios territoriais apresentados não são compatíveis nem com a distribuição populacional nem com a produção cultural. Prejudicam invariavelmente o Norte, que inclui a Área Metropolitana do Porto - que compara em população e produção cultural com a de Lisboa - e cidades como Braga, Guimarães ou Famalicão. A distribuição de verbas à Região Norte deveria, no mínimo, acompanhar o investimento per capita da Área Metropolitana de Lisboa;
3- Os critérios dos concursos estão mal definidos, por porem em concorrência estruturas de programação, unidades de criação e festivais e por permitirem que projetos municipais, sob a capa de associações e cooperativas, concorram com as companhias independentes;
4- Necessidade de repensar a composição dos júris e também ponderar a pertinência de existir uma divisão regional dos mesmos;
5- Não se consegue entender que um país que se orgulha de ter saído de um programa de assistência financeira e pode hoje apresentar boas contas orçamentais, baixe os níveis de financiamento aos seus produtores culturais. É razoável pensar-se que um país com boas contas possa disponibilizar para a Cultura, ao menos, um por cento do seu orçamento de Estado, estando Portugal muito aquém;
6- Os montantes disponíveis para a região Norte, os critérios usados nos concursos e os resultados já conhecidos põe, na prática, em risco o programa cultural da cidade do Porto. Não pode a dinâmica cultural que atualmente é reconhecida ao Porto graças à aposta municipal que iniciou em 2014 servir como pretexto para o seu subfinanciamento estatal;
7- Os presentes congratulam-se com a abertura do Ministro da Cultura para rever as verbas e o sistema e estão disponíveis para ajudar a DGArtes nesse processo.
Por mero acaso vi agora mesmo o "Visita Guiada" na RTP3, um excelente programa sobre a Casa do Infante conduzido por Paula Moura Pinheiro. Assim gosto de televisão.
Comentários no Facebook
«Maria Da Glória Ferreira» - Também vi, e gostei imenso, sempre que posso vejo o programa, pois tem sempre muito interesse.
«David Ribeiro» - Fiquei cliente... tantas vezes dizemos mal da nossa tv e afinal somos nós que não sabemos escolher os programas.
«Isabel Branco Martins» - Se escolhermos a Culta e Adulta RTP2 não nos enganamos David.
«Jose Bandeira» - A Paula Moura Pinheiro continua a ser uma das poucas lufadas de ar fresco no deserto obscurantista que é hoje a televisão.
Este sim é para mim o verdadeiro Carnaval do Norte de Portugal, o Entrudo Chocalheiro, dos Caretos de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Joaquim Pimenta in Facebook
Pensa-se que a tradição dos Caretos tenha raízes célticas, de um período pré-romano. Provavelmente, está relacionada com a existência dos povos Galaicos (Gallaeci) e Brácaros (Bracari) na Galiza e no norte de Portugal. Carnaval completamente surpreendente, pela cor, movimento, bem como pela gastronomia.
Um jornal do Norte... um jornal desinibido... ou será outra coisa?
E s p e c t á c u l o ! . . .
Isto é o Museu de História da Cidade em obra nos jardins da Pasteleira e que contará a evolução da cidade do Porto ao longo dos séculos.
Pedro Baptista, na sua página do Facebook
Bom Dia, Amigas e Amigos,
Há 185 anos, os liberais desembarcavam no Porto, precisamente nas praias a norte de Pampelido, dando força militar vitoriosa à corrente liberal dominante na cidade. Iniciar-se-ia o Cerco do Porto e a Guerra Civil, posto o que, com a vitória portuense, se formava o Portugal moderno. (A gravura pertence ao Arquivo Distrital do Porto).
CMP - Porto Cultura
Vários locais, edifícios, monumentos, templos e ruas integram a "Rota PORTO LIBERAL", lançada neste 8 de julho, data em que há 185 anos se deu o desembarque de Mindelo. Além da Câmara Municipal, a revisitação histórica pela geografia da cidade é promovida pela Venerável Irmandade de Nª Srª da Lapa, o Exército Português através do Museu Militar do Porto, a Direção Geral do Património Cultural, a Santa Casa da Misericórdia do Porto através do MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto e a Direção Regional de Cultura do Norte.
Andei por aí a ver as nossas Cascatas de São João e na esmagadora maioria delas além da “Fonte”, da “Procissão”, da “Leiteira”, da “Fanfarra”, do “Coreto”, do “Polícia”, da “Torre dos Clérigos” e de mais todos aqueles “bonecos” que sempre fizeram parte desta espécie de presépio são joanino, lá estava O CAGÃO, normalmente num sítio escondido da cascata, como é tradição. E alguém me sabe dizer o porquê desta figura?... Será porque estas “coisas” dão-nos vontade quando menos se espera e lá terá que ser?... Será pelo que for, mas cascata sem “o cagão” não é cascata nem é nada.
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«Jose Bandeira» - Numa noite inteira de folia há necessidades irreprimíveis. 😊
«Duarte Leal» - É uma figura curiosa, de tradição e existência muito antigas. Tem uma ligação visceral com as coisas mundanas. Naturalmente que tem de ficar num sítio escondido. É provável que tenha forte ligação à cerâmica das Caldas, ou, pelo menos, os mesmos elementos influenciadores, mas não sou especialista na matéria. Se não estivesse presente, poucos dariam pela sua falta, mas trata-se de um personagem que humaniza a cascata. A riqueza está nos pormenores.
«Isabel Branco Martins» - Na Catalunha o caganer é usado OBRIGATORIAMENTE nos presépios e o significado que lhe atribuem é promover a PROSPERIDADE da casa, está relacionado com as propriedades nutritivas do produto usado na agricultura. - El museo del Caganer
«Alexandra Magalhães» - Na minha cascata esse também não falta todos os anos, mas não está escondido... ahhahaaha [Emoji smile:)]
«Adao Fernando Batista Bastos» - Na minha cascata tenho um "ele" e uma "ela"...O "ele" sempre vi desde que comecei a gostar de cascatas (quando eu era pequenino... e já abria os olhos)
«Isabel Branco Martins» - O culto do Caganer integra uma espécie de jogo que é descobrir onde o esconderam no presépio, aconselharam-me a procurá-lo junto das pontes... Uma coisa que me surpreendeu foi que são frequentemente personalizados tanto como figuras do fútil jet set, políticos, jogadores de "fut", lembro-me de ver o nosso pesetero...
No dia de ontem foi homenageado na Feira do Livro do Porto o escritor portuense Mário Cláudio, através da atribuição de uma tília na frondosa Avenida das Tílias do Jardim do Palácio. A cerimónia foi presidida por Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto, contou com a presença do Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, o Ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes e ainda o Director Regional da Cultura do Norte, António Ponte.
Mário Cláudio
Prémio Pessoa e Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, entre tantas outras distinções, Mário Cláudio (pseudónimo do escritor português Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido no Porto a 6 de Novembro de 1941) serve-se dos mais variados géneros literários para escrever frequentemente sobre o Porto, a sua "cidade sólida e pétrea". Autor de uma obra vasta e complexa, na qual se ingressa por diversas vias, sendo a originalidade dos seus escritos biográficos uma das mais cativantes.
Le Figaro
Un nouveau maire interdit le burkini après des violences en Corse - La rixe de samedi soir à Sisco en Haute-Corse aurait eu pour origine la présence à la plage de la ville de femmes se baignant habillées. Les autorités corses appellent au calme après les heurts. Le maire du village de Sisco en Haute-Corse a décidé d'interdire le burkini sur les plages de sa commune après les incidents de samedi soir entre des jeunes et des familles d'origine maghrébine, a-t-il annoncé lundi à l'AFP.
Nunca li nenhum dos livros da saga Harry Potter e os poucos momentos de televisão que vi sobre estas aventuras também não me despertaram qualquer interesse por esta obra da britânica Joanne Rowling. Mas com a popularidade que estas histórias atingiram é forçoso que me recorde de ter lido algures que a autora destes romances viveu na cidade do Porto nos finais dos anos oitenta do século passado, indicando-se até a Livraria Lello como fonte de inspiração para os cenários de algumas das aventuras do jovem bruxo. E é nesta famosa livraria portuense que hoje teremos o lançamento internacional do novo livro “Harry Potter & The Cursed Child”, no mesmo dia em que foi inaugurada a restaurada fachada de estilo neogótico e o enorme vitral (com oito metros de comprimento e três metros e meio de largura) do interior da livraria.
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«Ana Alyia» >> Apesar de ser viciada em leitura, Harry Potter não me desperta nem um bocadinho de atração e com isto não quero de forma alguma desprestigiar J Rowling que é com toda a certeza uma excelente escritora. E acho que o David é a única pessoa conhecida a quem a saga também não fascina. Mas numa coisa estamos em absoluto acordo: o fascínio pela famosa livraria do Porto. Não sei se existe adjetivo suficientemente adequado para descrever a sua grandiosidade. Agora só me falta voltar lá para apreciar a fachada restaurada e o vitral
O meu bom amigo Pedro Baptista anda em peregrinação pela vasta região do Jiangxi e do Fujian, o berço da República Soviética Chinesa proclamada em 1931, local onde se iniciou a Longa Marcha, a colossal manobra estratégica de 10.000 quilómetros de Mao Zedong (Mao Tsé-Tung), numa circular concêntrica à das fronteiras sul, oeste e norte, até Yan’an, no Norte, lá para a quota de Pequim, boa parte dos quais a atravessar montanhas com neve e geladas, num itinerário que passou pelas… ele, o filosofo, investigador, romancista e ensaísta Pedro Baptista é que vai um dia contar-nos os relatos desta sua viagem - espero bem que sejam passados a escrito no seu futuro terceiro livro de memórias – que eu sou “analfabeto” nesta matéria. Mas um dos seus últimos “post” no Facebook falava-nos de umas “doçuras”, juventude que eu tenho a certeza ir ser o futuro, seja lá ou cá, ou noutro ponto qualquer do Mundo, e que ele diz serem “Uma das caraterísticas mais visíveis da China atual, que se nota mesmo numa cidade de pequena dimensão, semi-rural e onde não se nota a presença das grandes sociedades de investimento, é a velocidade estonteante com que tudo muda. Não é em dias, é de um dia para o outro. Entre o início da semana e o fim já há alterações visíveis e não são os cabelos brancos das pessoas. Passei por aqui todos os fins de tarde, em busca do jantarinho e de um momento para o outro, num belo fim de tarde, sem qualquer sinal prévio de preparação nas vésperas, foi o estralejar dos panchões (termo macaense designativo de uma espécie de bombinhas de São João) a anunciar a abertura de uma nova livraria em Ruijin da empresa estatal Xingshua. Em boa verdade, ainda só abriu a papelaria e a secção de macacadas para os putos, a livraria no 1º e 2º andar virá a seguir... Mas olhem-me só estas doçuras que me fizeram participar na inauguração e comprar um caderno para apontar que, amanhã... tenho de comprar bananas...”
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)