Theresa Mary May, nascida em Eastbourne a 1 de outubro de 1956 (59 anos), é a política britânica do Partido Conservador que a partir de hoje ocupa o lugar de primeira-ministra do Reino Unido. Não acredito que venha a ser uma nova Margaret Thatcher, mas estou seguro que será a gestão do “Brexit” que ocupará a sua maior tarefa mediática e que ditará o futuro como chefe do Governo desta até agora Ministra do Interior, mas não esquecendo nunca que a sua alcunha é “Ice Queen”.
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«Jose Riobom» >> ...casada com um "hot man" da especulação financeira... uma bela forma de estar por dentro de "informação priveligiada"... mais batoteiros como sempre...
Depois de uma campanha eleitoral em que os “in” e os “out” à permanência do Reino Unido na União Europeia estiveram sempre praticamente empatados, o referendo de ontem veio ditar por 51,9% contra 48,1% a vitória do BREXIT. David Cameron já anunciou que não vai continuar como Primeiro-Ministro e Nigel Farage, líder do Partido de Independência do Reino Unido (UKIP) e um dos principais rostos pela saída do país da UE, afirmou que estamos perante “a victory for real people, a victory for ordinary people, a victory for decent people”. Será?... Ainda é cedo para o dizer, mas que a União Europeia e o Reino Unido nunca mais vão ser os mesmos, isso é certo.
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«Raul Vaz Osorio» >> David Cameron é agora oficialmente, o maior palerma da História.
«David Ribeiro» >> O “tiro” demagógico de nas últimas eleições ter prometido um referendo à UE saiu-lhe pela culatra. O mal disto tudo, na minha óptica, é o risco do aparecimento de forças xenófobas e antidemocratas, sejam elas de esquerda ou de direita.
«Raul Vaz Osorio» >> Risco? O que chamas a Nigel Farage e Boris Johnson?
«Pedro Daniel Santos» >> Agora, segundo o que disse o presidente da Comissão Europeia "out is out". Mas na verdade, não sei até que ponto é que podemos confiar em lideranças que se têm provado ser as mais fracas de sempre na história da Europa. Acho que vamos ter uma negociação longa e penosa em que no final Inglaterra fica de fora da União em tudo o que quer e dentro em tudo o que lhe dá jeito. E isso sim é o pior cenário possível.
«Manuel Barbosa» >> chega de abusos da UE
«Jorge Oliveira E Sousa» >> Que avance agora a Eurorregião da Galiza-Norte de Portugal
«Pedro Simões» >> Resta perceber o que vai acontecer. Porque muito provavelmente o RU vai querer manter presenca no mercado unico e livre circulacao de pessoas. O que significa um acordo tipo Noruega ou Suica, ter de seguir a maior parte das regulacoes, manter portas abertas a emigracao, mas sem representacao na UE. Mais - muito provavelmente o centro financeiro europeu vai comecar a deslocar-se ainda mais para Luxemburgo e Frankfurt... Por outro lado, muito provavelmente a Escocia nao vai descansar enquanto nao houver um referendo de independencia, e desta vez a cartada do "se sairem do RU vao ter de sair da UE" funciona ao contrario - para manterem presenca na UE, tem de sair da UE... Agora, o impacto a serio vai ser na Irlanda... Mais uma vez ha uma clivagem geracional, e os mais jovens terao de viver com uma decisao que nao queriam (quem tem menos de 43 anos votou para ficar). É por isso que certo tipo de decisoes nao devem ser tomadas por referendo - pelo menos sem haver uma maioria clara. O referendo nao deve ser repetido - mas evidentemente uma geracao tera de viver com - e ser desproporcionalmente afectada por - uma decisao tomada por outra...
«David Ribeiro» >> Há não só uma clivagem geracional mas também, e não menos importante, uma clivagem geográfica. O futuro da Escócia e da Irlanda do Norte no Reino Unido é periclitante.
«Pedro Simões» >> Dificilmente a Escocia fica... Irlanda do Norte menos claro - mas pode cair (efeito domino depois da Escocia sair...). E se Escocia sai... temos Catalunha...
«Pedro Baptista» >> E aconteceu mesmo! De nada valeram as sondagens arranjadas nos últimos dias que contrariariam as que repetidamente vinham a indicar a saída. Tão pouco o metralhar das análises a ceiar o consenso que dava a vitória certa à permanência. Agora 70% vão dizer que é menos importante do que se dizia, pois os britânicos tiveram sempre um pé fora e outro dentro, 20%, entre os quais nós próprios, dirão que é altura de aproveitar o sobressalto para reformar no sentido federalista a União, e haverá ainda uns 10%, na área do PC e do BE a dizer (com satisfação) que é a Europa a desagregar-se. Engraçado, será o que se passará na Escócia que foi ameaçada no último referendo sobre a independência, pelos burocratas de Bruxelas com Durão Barroso à cabeça, de ficar de fora da UE se avançasse na separação. É claro que vão querer novo referendo com o independentistas a defenderem a sua continuação na União e os integracionistas perdidos da cabeça, té porque a maioria, que são trabalhistas, foi contra a saída do Reino Unido da União. Finalmente, na Alemanha, haverá quem diga entre dentes: ainda não foi desta que conseguimos atravessar o canal…
«Francisco Santos» >> Espero que agora ganhe o bom senso e não os extremismos políticos.
«David Ribeiro» >> O desmoronar da Europa… por culpa única e exclusiva dos políticos burocratas de Bruxelas. Tivessem construído a EUROPA que todos queríamos e nada disto tinha acontecido.
«Pedro Baptista» >> Não há desmoronamento nenhum por causa disto. A havê-lo já começou há maIs décadas e ocorrerá nas próximas. Ou seja, certo é, e aí estamos de acordo, que a Europa tem de mudar de caminho. Mas tenho muitas dúvidas que o venha a fazer. Há, porém, que lutar por isso...
«Jose Riobom» >> Isto é uma porta aberta para o reforço da democracia na Europa. Esta Europa nada tem a ver com a Europa sonhada nos anos a seguir à II guerra mundial. Fim ao medo. Fim à chantagem. Fim à Germanização Europeia.
«Jorge Veiga» >> Boa oportunidade para reformar, para melhor) a UE
«José de Matos» >> Talvez não seja demais lembrar, que os deputados e os ministros de todos os países membros, decidem em conjunto. Quando as coisas correm bem é graças a eles, quando as coisas correm mal, é culpa de Bruxelas. Bruxelas é uma cidade, onde políticos de 27 Estados fazem muita coisa mal. Esperemos que com o "coice" Bréxit, aprendam alguma coisa.
«Rafael Maciel Oliveira» >> Os proximos anos devem trazer muitos problemas a Europa nada mais sera igual
«Pedro Simões» >> O problema é que queremos todos europas diferentes. E que a UE tem costas largas e é alvo facil para culpar de todos os falhancos internos e da interligacao economica da globalizacao.
«Ricardo Nuno» >> Q o RU saia não me afecta, preocupa me as ondas de choque . Isto foi um bálsamo de vida para todas as extremas direitas europeias e se os mais ricos e fortes começarem cada um por si o declínio da Europa é inevitável
«Pedro Simões» >> E extremas esquerdas. Ambos estao mortinhos por sair da 'anti-democratica' UE para terem maos livres para tomar de assalto tudo quanto sejam instituicoes democraticas e certas politicas de liberdade e proteccao dos individuos que estao blindadas pelos acordos europeus... As coisas vao mudar: mas entre o Sul da Europa que quer mais solidariedade e o Norte da Europa que esta farta de abrir os cordoes à bolsa, adivinhem quem sai reforçado?
«André Eirado» >> David Cameron deu um tiro no pé ao iniciar o referendo. só teve de ter atitude mais certa em demitir-se. Será mesmo que se vai iniciar o efeito dominó? Algumas minorias de extrema-direita de alemanha e de outros países já aproveitam a correnteza da maré para iniciar referendos para saber se querem permanecer na Europa ou não.
«Paulo Vaz» >> a UE tornou-se um bode expiatório dos erros sucessivos de um ex imperio...
«Jose Riobom» >> Esta Europa vai acabar por onde deveria ter começado... pelos referendos...
«Rui Moreira» >> O Pedro Guerreiro diz que "Enfim, não é o fim do mundo. É só o fim da Europa." Pois eu, que vivi em Inglaterra e com a sua velha geração - em que mais de 2/3 quiseram o brexit - não concordo. A CEE iniciou-se sem os ingleses, que aderiram tarde e quando estavam falidos. Entraram sem gosto. Nunca gostaram dos "frenchies". Se estava mau tempo no canal diziam que a Europa estava isolada. Continuaram a guiar à direita, recusaram a moeda única e Schengen. Eu creio que no final a Europa será mais pequena e mais unida. Sem a Inglaterra mas, curiosamente, com a Escócia independente.
«Pedro Baptista» >> Devo dizer a todos os amigos que sou inequivocamente republicano mas, mais um vez, tiro o chapéu à democracia britânica e, em particular, ao seu segmento principal, o da Inglaterra O facto de ser uma monarquia é irrelevante. Relevante é que a sua casta política dominante porta-se com decência, consultando o povo e aceitando os seus veriditos mesmo que, por vezes, extravaze na manipulação emocional durante as campanhas. Ao contrário do que se passa na nossa república das bananas onde em matéria europeia nunca o povo português foi consultado para fosse o que fosse. Ninguém tratou o seu povo com tanta menoridade como os que têm estado no poder em Portugal nos últimos 35 anos... nem há na Europa nenhum povo que tenha sido tratado com tanta menoridade...
Sábado, 25 de Junho de 2016
Já lá vão mais de 24 horas sobre o estrondo que o Brexit provocou por esta Europa fora. E não havendo dúvidas que a decisão dos britânicos é válida e decidida democraticamente, a verdade é que o Reino Unido nunca esteve de alma e coração na União Europeia - recusaram a moeda única e Schengen – o que torna escassa a legitimidade para se arvorarem agora nos justiceiros do projecto da UE. O grande e grave problema europeu está na incapacidade dos seus organismos políticos desenvolverem laços identitários profundos, não sendo fácil aceitar que o Parlamento Europeu tenha legitimidade do voto mas escassos poderes, enquanto a Comissão Europeia, formada por burocratas, tecnocratas e políticos distanciados dos cidadãos europeus, detenha um poder desmedido para a escassa legitimidade democrática que sustenta a sua actuação. Por outro lado o resultado deste referendo vai muito provavelmente ser o princípio do fim do Reino Unido, com a Escócia e a Irlanda do Norte já a reivindicarem o direito a quererem ficar na União Europeia. Mas há ainda mais um facto importante e talvez um pouco esquecido por todos nós: É da extrema-direita europeia (Geert Wilders na Holanda e Marine Le Pen em França) que vêm os maiores aplausos aos três britânicos apontados como os grandes vencedores desta consulta popular, Michael Gove, Boris Johnson e Nigel Farage… e isto não é nada bom. Tivesse a Europa começado por consultar os seus povos sobre a sua formação e não seria por este ou outro qualquer “referendo” que iria morrer. Mas agora já é tarde… o Brexit está aí.
Ao fim do dia de hoje ficamos a saber que após negociação perlongada e difícil o Reino Unido e a União Europeia chegaram a acordo, tendo David Cameron conseguido muitas das reivindicações que sempre defendera, nomeadamente restrições na circulação de migrantes para o Reino Unido e a garantia que os britânicos não terão nunca de pagar por resgates financeiros de países da zona euro. Mas com este acordo o “drama” ainda não acabou, pois a permanência do Reino Unido na União Europeia só ficará decidida no referendo que terá lugar a 23 de Junho deste ano.
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«Jose Bandeira» >> Tal como Rui Moreira foi eleito para defender os interesses do Porto também David Cameron o foi para defender os do Reino Unido. Se os outros são tansos a culpa não é dele. É esta a "Europa Unida" (lembram-se destas placas que chegaram a circular na traseira dos automóveis há muito, muito tempo?) que nos continuam a vender?
«Jovita Fonseca» >> É esta a UE... vai -se já precavendo! E à boa moda British, as normas ficam já definidas.
«Manuela Tavares» >> hitler lutou com unhas e dentes pela subjugaçao da Europa à Alemanha. nao conseguiu mas pelo caminho fez muitos estragos. passados 70 anos, a subdita dele tentou fazer o mesmo, nao com armas mas com uma mais sofisticada que se chama economia e colapsos financeiros. tem vindo a conseguir. mas temo, e bem, que tal como o mentor dela, mais uma vez a alemanha vai perder. e mais uma vez fazendo muitos estragos pelo caminho. nao aprendem. e o resto da europa parece que tb nao. é so deixar passar mais uns 70 anos e algum alemão vai tentar fazer uma merda parecida e o resto dos paises sao aceitar. ninguem sai deste padrão!
(Às 8h30 de 8Mai2015 com 619 lugares apurados dos 650 totais)
Ainda não acabou o apuramento da votação nas eleições gerais britânicas para o 56º Parlamento do Reino Unido mas tudo indica que David Cameron, do Partido Conservador, se manterá como primeiro-ministro. Os líderes do Partido Trabalhista, Ed Miliband, e do Partido Liberal-Democrata, Nick Clegg, deverão ser considerados os grandes perdedores. O Partido Nacional Escocês é a grande revelação destas eleições, tendo já garantido 56 lugares dos 59 possíveis.
BBC News - 13h00 8Mai2015
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«António Lopes» >> O Partido Nacional Escocês com uma clara vertente pró-Europa obteve uma vitória fantástica. Os Partidos "nacionalistas" que comecam a ganhar força nas Regiões da Galiza, País Basco, País de Gales, Escócia são pequenos partidos que defendem uma maior autonomia face ao centralismo de Madrid, Londres mas que olham para a Europa como o futuro. A Ironia das Ironias vão ser Partidos como o SNP que vão salvar o projecto europeu [smile emoticon]. As Regiões mais autônomas serão elas as grandes defensoras do projecto europeu.
The Times - David Cameron está a preparar novas medidas anti-terrorismo e o governo do Reino-Unido já elevou o nível de ameaça oficial para "grave", com a possibilidade de um ataque em solo britânico agora altamente provável. O primeiro-ministro disse que a perspectiva de um Estado terrorista a ser criado às portas da Europa colocou a Grã-Bretanha perante o maior desafio dos tempos modernos de segurança, superando a ameaça da al-Qaeda.
“Quem tem cu tem medo” ou “cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”, é tudo uma questão de perspectiva.
«Jose Riobom» no Facebook >> ...quero ver essa dos caldos de galinha se um dia algo do género nos bater à porta... acho que nessa altura vai virar "sopa grossa"...
«Loja Do Pecado Guimaraes» no Facebook >> Penso que ele esta também a preparar-se para não deixar entrar o pessoal do BES e BPN e falta saber os da caixa agrícola. Onde há fumo por norma há fogo.
«Pedro Baptista» no Facebook >> Cá para mim estão a criar um clima emocional para atemorizar os escoceses..
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