"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Terça-feira, 4 de Junho de 2024
Sondagem da Aximage para Europeias2024

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Sondagem da Aximage para JN, DN e TSF com trabalho de campo de 17 a 24mai2024. Margem de erro +/- 3,5%.
Se os resultados que a sondagem da Aximage projeta se confirmarem nas urnas, teremos três partidos em estreia no próximo Parlamento Europeu: o Chega, que poderá eleger até quatro deputados, a Iniciativa Liberal e o Livre, ambos com um deputado. Ao contrário, a CDU ficaria de fora (em 2019 elegeu dois). O PS teria oito (agora são nove), a AD somaria seis (o PSD elegeu seis e o CDS um em 2019) e o BE um (atualmente são dois).


Publicado por Tovi às 07:20
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Quarta-feira, 8 de Maio de 2024
Pedro Nuno Santos em entrevista à SIC

Antes que venham aí bocas foleiras, fica já aqui dito que não sou nem nunca fui filiado no PS. E agora vamos ao que interessa:

 

  Notícia no Expresso em 6mai2024 às 23h51
mw-1280 (1).pngO líder socialista diz que não está a “trabalhar para eleições” e recusa que o PS seja “força de bloqueio”, como prova disso diz que não votará a favor de propostas do Chega sobre aumentos para funcionários públicos, esperando pelas negociações entre Governo e sindicatos. Se resultarem em acordo, o PS não bloqueará. Pedro Nuno Santos defende ida de Lucília Gago ao Parlamento para falar sobre a “atividade" do Ministério Público e “não sobre casos concretos”. Recusou pedir a demissão da PGR.

  Bernardo Sá Nogueira MergulhãoTão responsável que ele está, pena na hora certa ser pouco menos demagógico que Chega,pelo menos para já. Eu se fosse PS mudava de líder o quanto antes ou irá pagar preço elevado, jovens e licenciados já perdeu. Estão todos a trabalhar para eleições.

 

  Governo e PS em guerra total sobre as “contas certas”
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Joaquim FigueiredoMuito bem... não temos um governo, temos oposição à oposição
David Almeida - Medina tira 100 milhões à Águas de Portugal para melhorar contas públicas  
 Pois, pois... jota pimenta!



Publicado por Tovi às 07:28
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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2024
Sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF - 19fev

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Se estes resultados se confirmassem nas urnas, teriam o potencial de se transformar numa espécie de vitória de Pirro para o PS, uma vez que seria difícil conseguir uma maioria parlamentar com uma nova “geringonça”: o bloco de partidos mais à Esquerda (PS, BE, Livre e CDU) soma escassos 44 pontos. que comparam com os 49 do bloco mais à Direita (contando com o Chegas). Mesmo com uma junção do PAN, essa eventual coligação “arco-íris” ficaria nos 48 pontos.

  
Mario PinheiroEste sobe e desce das sondagens serve para vender "notícias" e com elas publicidade. Lembremo-nos do fracasso das sondagens vs resultados mais recentes (22 inclusivé). É melhor ir com calma.
David RibeiroMario Pinheiro... as sondagens são indicação de tendências e deverão ser lidas não cada uma de per si mas a sua evolução.
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António Leite de CastroA Aximage não tem credibilidade nenhuma. É dirigida por dois elementos do gabinete de Sócrates, que pertencem ao aparelho mais sombrio do Partido Socialista.
Júlio GouveiaAntónio Leite de Castro exatamente e foi por isso que o PS teve maioria porque publicaram sondagens a poucos dias da eleição dando a vitoria ao PSD , e a esquerda com medo disso foi toda votar no PS esvaziando quer em percentagem quer em deputados o PCP e o BE. Esta nitidamente foi uma mensagem encomendada por socialiatas a socialistas (a Aximage é formada por socialistas que agem a pedido do governo socialista). De resto devido ao nosso método de voto , claro que as percentagens são importantes, mas importante para se saber o peso de cada bloco esquerda ou direita era a sondagem de deputados , porque neste monento parece-me que o mais importante é saber-se que bloco tem maioria.



Publicado por Tovi às 07:05
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Terça-feira, 2 de Janeiro de 2024
Sondagem da Aximage para JN, DN e TSF

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PS sobe e mantém liderança, PSD desce. Direita continua a precisar do Chega para maioria. (Trabalho de campo entre 18 e 23 de dezembro de 2023; Erro máximo é de +/- 3,5%)

 

  Ainda sobre a atualidade política
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Publicado por Tovi às 07:06
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Segunda-feira, 4 de Dezembro de 2023
Sondagens sobre a crise política e Legislativas'24

Nestes últimos dias (6.ªfeira, sábado e domingo) foram conhecidas sondagens de opinião realizadas pela Aximage para JN, DN e TSF, cujos trabalhos de campo decorreram entre 18 e 23nov2023.


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Paulo NevesLembram-se das sondagens das ultimas legislativas? Davam empate técnico, que serviram depois para as teorias, dos entendidos, de que a maioria absoluta foi feita à custa do voto útil e do papão da extrema direita. Lembram-se?
David RibeiroE não terá sido assim, Paulo Neves?... ou para si o PS tinha em janeiro de 2022 uma tão grande popularidade?
Nuno Solla LacerdaDavid Ribeiro e as sondagens não conseguem sondar o voto útil? Então o que é uma sondagem? Ou passaram a ser só meros inquéritos?
David RibeiroO voto útil, Nuno Solla Lacerda, está nos "não sei/não responde ou indecisos"... depois temos nas sondagens a distribuição destes pelos candidatos (forma muito discutida entre quem acompanha estes estudos de opinião) ... e o resultado é uma grande margem de erro assinalada nas sondagens.
Nuno Solla LacerdaDavid Ribeiro é um guarda chuva grande que permite assim abrigar todos os erros, todas as falhas e todas as interpretações. Não li mas talvez venha a comprar este livro que tem pelo menos um título sugestivo - Como Mentem as Sondagens de Luís Paixão Martins.
David RibeiroNuno Solla Lacerda... estou a ler... e tenho colocado por aqui sublinhados e comentários meus. É uma obra interessante e não foge em nada ao que penso sobre o assunto. Até já o disse ao autor. 
Júlio GouveiaPaulo Neves foi isso mesmo
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avid RibeiroVoltando ao tema da credibilidade (ou não credibilidade) das sondagens em que o problema do voto útil não se pode restringir à soma aritmética de intenções de voto, o que faz com que a sua interpretação possa ter efeitos potencialmente perturbadores. Luís Paixão Martins diz no seu livro "Como mentem as sondagens" que os dados das sondagens não são mais do que indicações vagas num determinado momento e eu acrescentaria que não as devemos interpretar cada uma de per si mas antes a evolução dos resultados ao longo de um determinado período. 
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Paulo NevesDavid Ribeiro, respondendo à sua resposta e a este comentário. Não coloco em causa a credibilidade das sondagens. Sou formado em jornalismo e também estudei o mundo das sondagens. Vejo logo pela ficha técnica de que forma foram feitas. Costumo dizer que as empresas jogam toda a sua credibilidade na noite das eleições. Já viram que nessa altura nenhuma erra porque as margens entre mínimas e máximas são demasiado dilatadas. Por isso, concordo, as sondagens devem ser lidas sempre como tendências. Mas há propósitos insondáveis para a sua publicação. Lembrem-se o que foram as sondagens em 2013 para as autárquicas no Porto. E, sim, muitos admitiram já que o empate técnico que davam nas últimas sondagens nas legislativas favoreceu a criação da maioria absoluta. Se isto não é "jogo" digam-me então o que influencia o sentido de voto? Por fim, este não é um mal português. Em Inglaterra, os últimos anos levaram muitas empresas a reformularem os seus métodos de investigação.
David Ribeiro
Caríssimo Paulo Neves... na minha formação académica (Gestão Hoteleira) tive umas noções de "Sondagens", não obviamente sobre eleições, mas para melhor se conhecer o cliente tipo de um determinado equipamento hoteleiro. A filosofia não é muito diferente, mas é necessário algum espaço de tempo e muito trabalho para se poder ter confiança nos dados que nos vão chegando. Foi sempre uma área que me fascinou.

 

  
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Se estes resultados se replicassem nas urnas, estaríamos perante uma vitória de Pirro, porque a maioria parlamentar estaria à direita (os diferentes partidos desse bloco somam 49 pontos). Sondagem de opinião realizada pela Aximage para DN/JN/TSF; Trabalho de campo decorreu entre 18 e 23 de novembro de 2023; Margem de erro é de +/- 3,5%.



Publicado por Tovi às 07:15
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Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023
78.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas

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A poucos dias do início do debate anual da Assembleia Geral da ONU a  International Crisis Group (ICG), uma organização independente voltada para a resolução e prevenção de conflitos armados internacionais, considerou que os conflitos na Ucrânia, Sudão e Haiti estavam entre os dez principais desafios que as Nações Unidas (ONU) terão de enfrentar em 2024. É por isso que a presença de Volodymyr Zelensky na Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA, na sigla em inglês), que ocorrerá nos dias 19 a 25 de setembro em Nova Iorque, não é de estranhar e até é provável que "a Ucrânia dominará mais uma vez a Assembleia Geral".

 


Captura de ecrã 2023-09-19 153647.pngO grande debate da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) arrancou ontem [3.ª feira 19set2023] na sede da organização, em Nova Iorque, onde mais de 140 líderes mundiais se reúnem para discutir questões mundiais urgentes. Sob o tema “Reconstruir a confiança e relançar a solidariedade global: acelerar a ação na Agenda 2030 e os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para a paz, a prosperidade, o progresso e a sustentabilidade para todos”, o secretário-geral das Nações Unidas iniciou a sessão com um discurso em que alertou para a necessidade de reformas institucionais. António Guterres também criticou a Rússia pela invasão da Ucrânia e descreveu o aquecimento global como a “ameaça mais imediata ao nosso futuro”.


Captura de ecrã 2023-09-19 155130.pngO Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse no seu discurso, que apoia uma reforma das Nações Unidas para “enfrentar os desafios” para manter “a paz no mundo”. Após dizer que quer uma competição “com responsabilidade” com a China para não desembocar num conflito, Joe Biden deixou duras críticas à Rússia. “A Rússia acredita que o mundo ficará cansado e permitirá que brutalize a Ucrânia sem consequências”, disse Joe Biden, garantindo que isso não acontecerá.


Captura de ecrã 2023-09-19 214441.pngO presidente ucraniano enviou um recado a países como a Polónia e a Eslováquia, que continuam a bloquear as importações de cereais da Ucrânia. Horas antes, o presidente polaco deixou um alerta a Kiev: "É bom que se lembre que recebe ajuda nossa". Zelensky começou por dizer: "Após o colapso da União Soviética, a Ucrânia foi forçada a abdicar das suas armas nucleares, e o mundo decidiu que a Rússia deveria manter as suas. O tempo veio provar que a Rússia era quem merecia mais o desarmamento, e continua a merecê-lo. Os terroristas não têm o direito de ter armas nucleares", lenbrando também os ataques russos à central nuclear de Zaporizhzhia. O discurso do chefe de Estado virou-se, depois, para a segurança alimentar, ao dizer que o Kremlin “utiliza os alimentos como arma”.

  Rui Lopes A. D'OreyCambada de chéchés a falar sem dizer nada.

 



Publicado por Tovi às 07:31
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Quarta-feira, 26 de Abril de 2023
Sondagem de Aximage para JN, DN e TSF

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Conhecida na última segunda-feira [24abr2023] uma sondagem da Aximage, para o JN, DN e TSF.

PSD - 28,6%
PS - 28,3%
Chega - 12,1%
BE - 6,3%
I. Liberal - 6,1%
PAN - 4,5%
CDU - 3,5%
Livre - 2,7%
CDS - 1,3%
 
  Sondagens conhecidas neste ano de 2023 comparadas com o resultado das Legislativas2022.

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Júlio GouveiaO PS tem o que merece, má governação, aldrabices, mentiras, casos, casinhos e casōes, ministros a desdizerem-se uns aos outros, ministro das finanças que nunca sabe de nada, primeiro ministro que quando as perguntas não lhe convém, não responde, arrogância. E o povo não é burro.
Júlio GouveiaJoaquim Figueiredo fazendo fé naquilo que diz , está tudo uma maravilha. Então porque razão NUNCA em democracia houve tanta gente, tantas profissões em protesto na rua ???? Será porque sentem todos esses números que diz , ou nada disso chega ao povo???? Ou será como alguém socialista costuma dizer que é o povo que é estúpido e se deixa instrumentalizar pelos sindicatos???? Pois .. não me parece... o povo reclama e sai á rua, e são muitos e muitos milhares, porque se sente injustiçado e cada vez mais pobre. Chama a isto boa governação????? É a sua opinião.... a minha é bem diferente. E os estúpidos que agora se manifestam são muitos e os mesmos que deram a vitória com maioria ao PS
Joaquim FigueiredoJúlio Gouveia perderam as eleições e a rua é o protesto. Não disse que estávamos bem mas a responsabilidade, uma boa parte dela, resulta de factores externos, a guerra da Ucrânia e a inflação... claro que se o governo der tudo a todos isto seria uma maravilha... depois vinha a troika e tirava tudo. Há quem goste de viver sob o manto da troika, a responsabilidade não é deles é da troika, desculpa que já ouvi muitas vezes...
Fernando Peres
Joaquim Figueiredo a inflação só favoreceu o governo , deu mais dinheiro de impostos. Esse acréscimo deveria ter voltado para o bolso dos contribuintes , o que não aconteceu!!!
Joaquim FigueiredoFernando Peres deu margem para distribuir mais apoios sociais...foi para os bolsos dos que mais precisam. O valor de cobrança de IRS desceu o que representa uma redução na taxa via alargamento dos escalões. Fernando Peres há uma questão que deveria ser colocada aos portugueses que é saber se querem escola pública, SNS...ou ter mais uns trocos nos bolsos para alimentar a procura, aumentar os preços...essas coisas
Júlio GouveiaJoaquim Figueiredo se quem perdeu é que está na rua, então o PS tem atualmente uma grande minoria. E essa da Troika é uma história mal contada porque claro que ninguém gosta de viver na troika, e o governo do PSD nessa altura esteve muito mal claro. Mas quem pediu a intervenção da troika ninguém se esqueça que foi o PS. Mas isto é democracia cada um tem sua ideia e todos têm razão
Joaquim FigueiredoJúlio Gouveia desculpe mas isso não é verdade. A memória atraiçoa. De facto foi Teixeira dos Santos que, em nome do governo pediu a intervenção da troika, perante a instabilidade gerada e após ter havido negociação com a UE para apoio e aprovado. O PSD foi o único que saiu satisfeito com a conversa que teve com os representantes da troika.. Catroga saiu a dizer que conseguiu o que pretendia. Claro que o PC, o CH conseguem pôr na rua muita gente... alternativa de governo, ideias para governar não aparecem..
Gonçalo Norton Lages
Grande maioria absoluta! 
Bernardo Sá Nogueira MergulhãoIL,aquele partido que nunca falam....eu sei, é mais interessante promover o Chega 24 h por dia ,para garantir poder eterno.
David RibeiroBernardo Sá Nogueira Mergulhão... A Iniciativa Liberal está a "pagar caro" as divergências de opinião entre os seus mais destacados militantes.
Bernardo Sá Nogueira MergulhãoDavid Ribeiro mas são democráticos.
Carlos Miguel SousaDuvido que o PCP tenha menos votos que o PAN.



Publicado por Tovi às 07:38
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Domingo, 19 de Fevereiro de 2023
"Não à Guerra"... nas paredes de Moscovo

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Pedro FerreiraSe o povo russo tivesse "tomates" já podiam ter feito uma revolta.
David RibeiroTanto quanto me é dado saber a "contestação" a Putin é só nas grandes cidades (Moscovo, São Petersburgo e pouco mais)... e a Rússia é muito grande.
Pedro Ferreira
David Ribeiro E mesmo assim pouco fazem.

 


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Faz lembrar outros tempos... Uma mulher caminha perto de um prédio residencial que abriga a filial local do partido do governo russo - Rússia Unida - com o urso no seu emblema, num mural patriótico na parede da cidade de Chekhov, perto de Moscovo.

 


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A Ucrânia, esta sexta-feira 17fev2023, disse ser imprescindível os cerca de seis mil civis, que segundo as autoridades de Kiev ainda se encontram em Bakhmut, abandonarem "imediatamente" a cidade, alvo de ataques das forças russas.

 

  Conferência de Segurança de Munique
A Conferência de Segurança de Munique é uma conferência de segurança internacional, realizada desde 1963 e visitado anualmente por políticos de segurança e defesa, militares e industriais de defesa. Ao longo das últimas décadas a Conferência de Segurança de Munique tornou-se a mais importante nesta área. Todos os anos proporciona a participantes de alto nível de todo o mundo um fórum para a discussão intensa sobre os desafios atuais e futuros, no âmbito da política de segurança.
Captura de ecrã 2023-02-17 153447.jpgOlaf Scholz garantiu que a Alemanha vai continuar a ser o maior fornecedor de armas do continente europeu à Ucrânia. A garantia foi feita esta sexta-feira [17fev2023] na Conferência de Segurança, que decorre em Munique, onde o chanceler fez um apelo para que os aliados que possam enviar carros de combate à Ucrânia, nomeadamente os Leopard 2, devem fazê-lo agora.
Captura de ecrã 2023-02-17 152918.jpgEmmanuel Macron argumentou esta sexta-feira [17fev2023] que "este não é o momento para o diálogo", com a Rússia. "O momento para o diálogo ainda não chegou, porque a Rússia escolheu a guerra. A Rússia escolheu atingir infraestruturas civis e cometer crimes de guerra. O ataque da Rússia tem de falhar", declarou Macron, durante a Conferência da Segurança, que decorre em Munique, na Alemanha. O presidente francês falou ainda do grupo Wagner, um grupo de mercenários da Rússia, para recordar uma conversa que teve com Putin há um ano, na qual "quase" acreditou no presidente russo quando disse não ter qualquer relação com aquele grupo. Porém, para o chefe de Estado francês, é agora claro que o grupo atua como uma ferramenta da "máfia" para cometer crimes.
Captura de ecrã 2023-02-17 175541.jpgO presidente Volodymyr Zelensky, quando se dirigia à Conferência de Segurança de Munique via vídeo, disse que não deve haver atrasos na entrega de armas para ajudar a Ucrânia a lutar contra a Rússia. É “óbvio” que a Ucrânia não será a última parada na invasão de Putin, diz Zelensky. “Ele vai continuar seu movimento até o fim, …incluindo todos os outros estados que em algum momento fizeram parte do bloco soviético”, disse o presidente da Ucrânia.
q2SP22Py-720.jpgO primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, encontrou-se com o chanceler alemão Olaf Scholz à margem da Conferência de Segurança em Munique, e discutiram as necessidades militares da Ucrânia. "O primeiro-ministro sublinhou a necessidade de os aliados pensarem não só em garantir a paz a curto prazo, mas também em reforçar as defesas da Ucrânia a longo prazo", pode ler-se num comunicado emitido por Downing Street. Sunak congratulou Scholz pelo esforço feito pela Alemanha para reduzir a dependência energética da Rússia, bem como pelo reforço das forças armadas ao serviço de Berlim. "Os líderes também debateram a importância de reforçar a NATO, e expressaram o seu apoio à adesão da Suécia e da Finlândia", conclui a nota.
Secretary_Blinken's_Official_Department_Photo.jpgO secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou este sábado [18fev2023] que o país  tem um “profundo interesse” numa paz “justa e duradoura” na Ucrânia. “Qualquer paz deve ser consistente com os princípios da Carta das Nações Unidas”, disse Blinken durante um painel de discussão na Conferência de Segurança de Munique. E é do interesse dos países em todo o mundo garantir que o resultado não valide de alguma forma a invasão levada a cabo pela Rússia. "Se fizermos isso, abriremos uma caixa de Pandora em todo o mundo, e todo o pretenso invasor concluirá que 'se a Rússia se safar, nós também nos podemos safar'", disse Blinken. "Essa é uma receita para um mundo de conflito."
_128616746_mediaitem128616744.jpgA Presidente da Moldávia, Maia Sandu, descartou este sábado [18fev2023] uma “ameaça militar iminente” da Rússia contra o país, mas alertou para a 'guerra híbrida' de Moscovo através da desinformação e pediu ajuda para combatê-la. "Sabemos que não há ameaça militar iminente à Moldávia", disse Maia Sandu, durante a Conferência de Segurança de Munique, que começou na sexta-feira na Alemanha e irá decorrer até domingo.
Captura de ecrã 2023-02-19 144224.jpgO diplomata chinês Wang Yi anunciou hoje [19fev2023], em Munique, estar a finalizar os preparativos para uma “iniciativa de paz” que acabe com a guerra na Ucrânia de acordo com a Carta das Nações Unidas. Num discurso realizado na Conferência de Segurança de Munique, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China declarou que o seu país, que rejeitou a invasão russa por atentar contra a integridade territorial da Ucrânia, mas nunca apoiou as sanções contra Moscovo, defenderá sempre a “paz e o diálogo” na “resolução política da crise”.

 

  Encontro entre Putin e Lukashenko
Captura de ecrã 2023-02-17 173807.jpgEnquanto os líderes mundiais estão reunidos na Conferência de Segurança, em Munique, sem qualquer representantes da Rússia, Vladimir Putin encontrou-se com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. Antes da reunião, e de acordo com a agência Tass, Lukashenko adiantou que planeia abordar questões como a segurança e a defesa. Do lado do Kremlin, o encontro serviria para debater "o desenvolvimento futuro da parceria e aliança estratégica entre os dois países". Este encontro entre os líderes russo e bielorrusso surge um dia depois de Lukashenko ter admitido que poderia entrar na guerra da Ucrânia ao lado da Rússia caso a Bielorrússia venha a ser atacada.

 


Captura de ecrã 2023-02-19 093339.jpg"Será que (...) a possibilidade do futuro da Ucrânia se poder encontrar condicionado pela campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas, que se perspetiva venha a acelerar no segundo semestre deste ano? E, à semelhança do que aconteceu em 1995, será que o presidente Joe Biden precisa de resolver o problema ucraniano até ao final do verão, e assim esvaziar as críticas que lhe possam vir a ser feitas pelos seus opositores?" - Questão muito bem equacionada pelo Major-General (na reserva) Carlos Branco no Diário de Notícias de hoje, 19fev2023.

 

  E já agora: Quem vai pagar essas "mais armas"?
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Publicado por Tovi às 07:41
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Domingo, 22 de Janeiro de 2023
Sondagem da Aximage para JN, DN e TSF

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PS - 27,1%
PSD - 25,1%
Chega - 12,9%
I.Liberal - 9,5%
BE - 6,6%
CDU (PCP) - 4,8%
Livre - 3,4%
PAN - 3,1%
CDS - 1,4%

Era expectável... depois de tantas trapalhadas em que o PS se tem envolvido.

 

  Uma sondagem é um retrato do momento, sempre com imperfeições, não é uma eleição. Ainda assim, mesmo os mais desconfiados serão obrigados a reconhecer que esta que foi realizada pela Aximage, entre 10 e 14 de janeiro, parece confirmar muitas das leituras que se têm ouvido a comentadores e politólogos, e até ao presidente da República, nos últimos meses: primeiro, o desgaste do PS, minado por sucessivos escândalos; segundo, a incapacidade do PSD de se apresentar como uma alternativa forte; terceiro, a polarização que desfaz o centro, premiando os radicais de Direita. (Notícia completa do JN aqui)

 
  Evolução das sondagens conhecidas em 2023
Valores das sondagens (I=Intercampus; A=Aximage) comparadas com as Legislativas de 2022

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Júlio GouveiaPois é mesmo certissima a análise que faz. O PS e AC vão ser os responsáveis por este pais ficar nas mãos da extrema direita do Chega , não digo que cheque ao extremismo de vencer e ser ele a governar , mas que qualquer governo que se possa fazer esteja dependente do voto do Chega não me admiro
Joaquim FigueiredoJá disse...o MP está minado por fascistas, porque há casos que não são casos e o MP envia para o seu jornal de parede informações indevidas... depois são ilibados como Azeredo Lopes ou Miguel Macedo...e como gostamos de "sangue". O importante já não é governar bem... são casos e casinhos, um ou outro grave, mas não são actos de corrupção
David RibeiroMeu caro amigo Joaquim Figueiredo, já não se consegue tapar o Sol com a peneira. Os escândalos são constantes e alarmantes do estado a que chegamos.
Joaquim FigueiredoDavid Ribeiro que escândalos? O único que me parece escândalo é o caso da Alexandra
David RibeiroJoaquim Figueiredo, se em vez de acusar "MP está minado por fascistas", coisa muito grave vindo de si, se olhasse para dentro do seu partido, não só o PS mas também a DEMOCRACIA ficavam a ganhar.
Joaquim Figueiredo
David Ribeiro não tenho partido, não encontro no PS coisas diversas que vejo nos outros, mesmo nos ditos partidos sem ideologia. Claro que o PS e o PSD estão mais sujeitos a adversidades... a diferença é que o PS tem sido o bombo da festa. Acha que o caso Manuel Pizarro é caso? Acha que o caso da senhora da agricultura é caso? Acha que o caso de Rui Moreira foi caso? Francamente
João Pedro MaiaO Chega? Que país medonho nós vivemos...
Carlos Pedrosa
Espero que o Povo Português não se esqueça que já teve de dizer: CHEGA!
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão
E o iniaciva Liberal, mais um votante. Claramente os melhores quadros actualmente.



Publicado por Tovi às 09:59
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Sexta-feira, 24 de Junho de 2022
Adesão da Ucrânia e riscos para Portugal

A opinião de António Martins da Cruz (*)... no DN de 22jun2022.

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1. Dez países bateram à porta da União Europeia. A Turquia, em 1959, seis países dos Balcãs, e há 4 meses Ucrânia, Moldávia e Geórgia. Dado o conflito, as atenções concentraram-se na Ucrânia. Era politicamente inevitável: invadida por forças russas, ao arrepio da Carta da ONU, violando o Direito Internacional.
A cromática Sra. Leyen anunciou o parecer favorável da Comissão ao estatuto de candidato à Ucrânia (e à Moldávia). Com uma engenhosa redação o aviso não foge ao incumprimento dos critérios de Copenhaga e de Madrid. O Parlamento Europeu, sensor de opiniões públicas e diluído nas bolhas dos grupos europeus, já se pronunciara com entusiasmo.

2. Falta o mais difícil. Obtido o consenso político da cimeira, abre-se o complexo e demorado processo de adesão. Onde não há o "fast track "ambicionado por Kiev e pelo leste. Portugal esperou 8 anos e 9 meses. Como diretor da Integração Europeia no MNE na última fase das negociações e na adesão, partilhei as dificuldades que enfrentámos com Bruxelas e Madrid.
As negociações divididas em 33 capítulos serão conduzidas pela Comissão. Para os abrir e fechar é necessária autorização de cada um dos 27. E aprovação do resultado final. Os estados-membros têm assim 67 hipóteses de bloqueio ou atraso das negociações.
Depois de assinada, a adesão deve ser ratificada pelos 27 Parlamentos Nacionais. Nalguns casos, precedida por referendos. Cada um destes passos tem tempos diferentes. Consoante vontades ou impulsos políticos, pressão de eleitores, alteração das circunstâncias. O Acordo de Associação UE-Ucrânia de 2014 provocou um referendo consultivo nos Países Baixos em 2016. Por 61 por cento os holandeses foram contra.

3. Pela primeira vez um país em guerra é candidato à adesão. Mas há outros, o que obrigará a UE a dar respostas simultâneas a alguns desses pedidos. Retirando prioridade ao desejo da Ucrânia nas diversas fases do processo.
O atual conflito terminará provavelmente antes da adesão efetiva. Mas ignoramos qual será então a situação da Ucrânia: que estatuto internacional, que fronteiras, que territórios ocupados, que governo, que reformas exigidas foram possíveis durante a guerra.
Nos acordos de paz ficarão definidos os contornos da Ucrânia, as suas relações de vizinhança, incluindo com a Rússia. O resultado poderá influenciar resultados eleitorais e a evolução política ucraniana. O ritmo das negociações será tributário dessas condicionantes.

4. As perspetivas do leste europeu e as dificuldades do processo não devem sobrepor-se aos riscos que a adesão da Ucrânia pode representar para Portugal.
Um dos critérios da adesão é a capacidade de a UE assimilar novos membros. 41,5 milhões de habitantes e um PIB per capita de 28,9% da média comunitária tornam Kiev o principal beneficiário dos fundos comunitários: nas ajudas pré-adesão, por definir; na reconstrução após o conflito, estimada há um mês em 600 mil milhões de euros, mas que poderá ser o dobro; nos fundos estruturais estimados em 85 a 100 mil milhões nos primeiros 6-7 anos atendendo aos precedentes. A acrescentar aos 9 mil milhões já prometidos.
Tudo isto, com outras adesões, implicará a diminuição das verbas para Portugal e a exclusão de diversas regiões de alguns fundos. E o aumento dos recursos próprios, das contribuições dos Estados para o orçamento de Bruxelas. Exigências da convergência económica.

5. Terá de ser decidida nova distribuição de votos no Conselho. Benéfica para países com grande população. E redistribuir lugares no Parlamento Europeu, também em função da demografia. Num e noutro caso, Portugal será prejudicado, como sucedeu em anteriores alargamentos.
A entrada da Ucrânia e outros candidatos do leste europeu poderá afetar o eixo Paris-Berlim, mas sobretudo irá deslocar o centro de decisões para leste e afetar capacidades de intervenção do sul da Europa. Esta focalização irá prejudicar interesses portugueses, abrangidos nos atuais equilíbrios que nos têm sido favoráveis.

6. As negociações de adesão irão trazer outros game changers: liberdade de circulação que pode ser limitada no início atendendo aos refugiados (Portugal teve um período transitório de 7 anos imposto pelo Luxemburgo); Política Agrícola Comum, dada a produção ucraniana a reação francesa poderá atrasar a reforma da PAC e o acordo com o Mercosul, importante para o Brasil; a transição energética, a digitalização e outras dinâmicas europeias irão sofrer atrasos e menos financiamentos pelo atraso dos candidatos.
País em guerra, e que ao aderir poderá ficar numa situação idêntica a Chipre (que aderiu na sua totalidade, mas na prática só uma parte está na UE), a Ucrânia irá beneficiar do artigo 42.7 do Tratado. Ou seja, se o conflito se reacender, Portugal terá de prestar "auxílio e assistência por todos os meios ao seu alcance". Obrigação a somar ao artigo 5.º da NATO.
Finalmente, também em política externa, no horizonte de uma UE com 35 membros em 2030, dominada pelo leste, reforçar-se-á a tendência para acabar com a regra da unanimidade. Somos um país com uma política externa universal, que nenhum Estado do centro e leste europeu tem. A alteração será contra os interesses portugueses no mundo. Além de retirar eficácia e credibilidade a uma política externa europeia.

7. No Conselho Europeu de 23 e 24 de junho irá ser concedido à Ucrânia o estatuto de país candidato. Menos de 4 meses depois de solicitar a adesão. Portugal esperou quase dois anos. Seguir-se-ão tempos difíceis. O consenso desta decisão sobre a candidatura, a par da construção da Europa num quadro geopolítico diferente, não podem afetar a defesa do interesse nacional. Que é o objetivo prioritário da política externa, antes de outros valores ou princípios. Por isso o primeiro-ministro teve uma leitura correta desses interesses quando alertou para as dificuldades desta adesão. Bem como o secretário de Estado dos Assuntos Europeus nas raras intervenções que tem tido.
A política externa, onde está a política europeia, não tem estados de alma.

(*) Embaixador, Antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros



Publicado por Tovi às 07:33
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Sábado, 7 de Maio de 2022
Rinat Akhmetov... o dono da Azovstal

 Quem é o oligarca ucraniano dono da Azovstal (e de meio país)
(Bruno Faria Lopes, na Sábado - 5mai2022)

img_980x653$2022_05_04_22_54_09_671428.jpgO homem mais rico da Ucrânia, que promete usar a sua fortuna para reconstruir Mariupol, tem origem humilde e uma ascensão tão meteórica quanto suspeita. Há seis meses estava em guerra aberta com Zelensky - a invasão russa parece tê-los unido temporariamente.
Parte da onda de apoio que levou o comediante Volodomyr Zelensky à presidência da Ucrânia em 2019 assentava numa promessa: fazer frente aos oligarcas do país. Nenhum é maior do que Rinat Akhmetov – a sua fortuna, citada pela Forbes em mais 7 mil milhões de dólares, supera o total dos três bilionários seguintes no ranking. Mas, se há apenas seis meses Zelensky e Akhmetov travavam uma batalha feroz por influência, a invasão russa parece ter congelado as diferenças. Akhmetov tem elogiado o Zelensky, criticado o regime de Moscovo do qual era próximo – e promete ajudar a reconstruir Mariupol, onde se trava a batalha pelo último reduto ucraniano no complexo da Azovstal, pertença do oligarca. 
Rinat Akhmetov, 55 anos, é dono de um conglomerado enorme (System Capital Management) para a escala e o desenvolvimento da Ucrânia. Os negócios vão dos metais às minas, da energia à banca, do imobiliário às telecomunicações, do futebol (é dono do Shakhtar Donetsk) aos media (tem mais do que uma estação de TV). Ao todo emprega mais de 200 mil pessoas, quase 2% do que era a população empregada antes da guerra. A fortuna gerada anos após ano por este império dá margem para Akhmetov fazer o que os oligarcas tipicamente fazem: gastos sumptuosos que saltam para os media internacionais.
Em 2011, por exemplo, Akhmetov comprou por 136,4 milhões de libras um apartamento em Londres, que os media britânicos descreveram como uma "fortaleza" com janelas à prova de bala e segurança feita por ex-fuzileiros. Já em 2020 juntou ao seu portfolio imobiliário uma mansão de finais do século XVIII situada na Riviera francesa – com um dos mais importantes jardins botânicos do mundo, segundo citação do antigo proprietário Financial Times – por 200 milhões de euros. O clube de futebol Shakhtar Donetsk – que venceu a Liga Europa e foi treinado por portugueses – é outra das extravagâncias de Akhmetov.
De origens humildes – o pai era mineiro, a mãe trabalhava numa loja – Akhmetov trabalhou nos anos 80 para um milionário com ligações ao crime, Akhat Bragin. Ao longo do percurso de Akhmetov são várias as referências ao seu envolvimento em actividade criminosas nos anos 80 e 90, de lavagem de dinheiro a fraude. O bilionário, que sempre negou esse envolvimento, foi investigado mais do que uma vez, mas nunca foi julgado pela justiça do seu país, um dos mais corruptos da Europa. A origem da vasta fortuna é difícil de precisar. O seu patrão Bragin morreu em 1995, com uma bomba no seu carro dentro do estádio do Shakhtar Donetsk, de que era presidente. Em 2000 fundou a System Capital Management Group e, por entre investigações judiciais que iam caindo, o músculo da empresa foi crescendo.
Com a assunção da fortuna veio o perfil mais público do bilionário e a participação na política. Rinat Akhemtov não foi só um grande financiador do Partido das Regiões, o partido pró-russo que dominou a vida política do país entre 2006 e 2014 – foi Akhmetov que fez a ponte entre o norte-americano Paul Manafort e o político Viktor Yanukovich. Manafort, um consultor político e lobista que dirigiu a campanha de Donald Trump em 2016, prestou serviços ao partido ucraniano, que caiu na revolução de 2014.     
A guerra entre separatistas russos e forças ucranianas no leste da Ucrânia (Donbas) em 2014 e a invasão russa este ano destruíram uma parte substancial dos negócios e da fortuna estimada de Akhmetov (que terá caído para menos de metade), que foi montando organizações de apoio humanitário na região leste. Em novembro do ano passado, Zelensky – que reteve pagamentos a uma das empresas do bilionário e preparava legislação para o afastar dos media – acusou Akhmetov de estar envolvido numa conspiração com apoio russo para o afastar do poder, coisa que o oligarca negou com veemência. Meses depois o cenário mudou radicalmente para os dois homens e o país a que pertencem: ambos exigem publicamente a retirada russa e a recuperação do território da Ucrânia.

 

 

  Esta manhã autoridades no território separatista moldavo da Transnístria denunciaram novos ataques... naquilo que eu considero o "novo" polo de conflito no Leste Europeu.
"...novos ataques de 'drones' de origem desconhecida."
"...foram lançados dois engenhos explosivos a partir de um 'drone'..."
"...ninguém morreu ou ficou ferido..."
"...foi o segundo ataque na cidade de Voronkovo..."
"...situação na Transnítria começou a ficar tensa no final de abril..."
"Kiev alegou que era uma operação de 'bandeira falsa' da Rússia para culpar a Ucrânia..."
"...a Rússia descreveu os incidentes como uma tentativa de arrastar estes territórios para o conflito armado na Ucrânia."

Captura de ecrã 2022-05-07 101458.jpg
  Jose Antonio M Macedo - Como um paiol na Transnístria (o maior da Europa) está a "pôr os russos nervosos". Tem mais de 20 mil toneladas de material guerra, de calibre soviético, que poderá resolver os problemas das forças ucranianas. A situação na região pode inclusive criar um novo palco de conflito na Europa de Leste, segundo o major-general Agostinho Costa.

 

 

  Efeito colateral do conflito Rússia-Ucrânia
Captura de ecrã 2022-05-07 134616.jpg

 

  Edgar Morim (filósofo e ensaísta francês) no DN de hoje
Captura de ecrã 2022-05-07 140937.jpgVivemos uma paz guerreira, os nossos corpos instalados na paz, os nossos espíritos entre bombas e escombros. Atacamos um inimigo com palavras e ele ataca-nos com ameaças, mas nós dormimos numa cama e não num abrigo. E, no entanto, participamos na verdadeira guerra sem nela termos entrado, mas fornecendo-lhe armas e munições. (…) A estratégia do exército russo é implacável. Ela é filha da estratégia de Jukov, durante a Segunda Guerra Mundial, dando o protagonismo a formidáveis bombardeamentos de artilharia, não só contra o exército inimigo, mas também contra as cidades a tomar acabando com o esmagamento total pela artilharia pesada da capital do Reich, Berlim. Como todos os exércitos vitoriosos, mas mais terrivelmente no avanço soviético na Alemanha, assassinatos e violações multiplicaram-se. Nós soubemo-lo na altura, mas evitámos denunciá-los, explicando-os como uma vingança pelo imenso sofrimento e mortes infligidos pela Alemanha nazi às populações soviéticas. No que respeita à Ucrânia, povo se não irmão pelo menos primo próximo do povo russo, podemo-nos perguntar se assassinatos e violações se devem à desordem de certas tropas, à fúria da derrota ou a uma vontade de aterrorizar. (…) O que parece provável agora, salvo um golpe de estado no Kremlin ou um golpe militar fatal ou ainda um golpe de teatro diplomático (cessar-fogo, compromisso de paz), é que a guerra está para durar e intensificar-se com o contributo cada vez mais abundante das armas ocidentais e as retaliações cada vez maiores da Rússia. (…) Estamos na escalada da desumanidade e no colapso da humanidade, na escalada do simplismo e no colapso da complexidade. Mas, sobretudo, na escalada em direção à guerra mundializada e no colapso da humanidade para o abismo. Conseguiremos escapar a esta lógica infernal? (…) Por muito repugnantes que sejam as superpotências a diversos títulos, o apaziguamento dos seus conflitos é uma condição sine qua non para evitar os desastres generalizados. Assim, devemos aspirar a um compromisso. A humanidade não ficaria a salvo; ganharia uma prorrogação e, talvez, uma esperança.

 


Donbas 7mai2022.jpg
As notícias desta manhã dizem-nos que as tropas de Putin continuam a atacar a fábrica de Azovstal, em Mariupol, com tanques e artilharia. E alguém (não é importante quem) dizia na 5.ª feira [5mai2022], num canal de tv nacional, que “os militares não são feitos para se renderem, mas a função do sacrifício e de mobilização de um dos lados já surtiu efeito”, pelo que até seria desejável que estivesse já a ser negociada a saída dos militares, alegadamente do batalhão Azov, “sem este estrondo todo”. Também na tarde de hoje [7mai2022] seis mísseis atingiram a cidade portuária de Odesa, segundo informação da porta-voz do comando militar do sul da Ucrânia à emissora pública do país. Natalia Humeniuk disse que quatro mísseis atingiram uma fábrica de móveis numa área residencial, enquanto os outros dois atingiram uma pista de aviação já anteriormente danificada.

 

  16h26 (GMT) 7mai2022
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A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, acaba de anunciar que todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados do complexo siderúrgico de Azovstal.
  David RibeiroA Rússia também confirmou que a evacuação de Azovstal foi concluída, mas há que ter algum cuidado com estas informações, visto que os esforços para retirar civis de Azovstal, em Mariupol, estão a ser coordenados pela ONU e pela Cruz Vermelha e até ao momento ainda nenhuma destas organizações confirmou o que foi noticiado. O presidente ucraniano admitiu, este sábado, que a Ucrânia está a preparar a retirada de todos os militares da fábrica Azovstal, último foco de resistência armada à invasão russa na cidade. Na última mensagem publicada nas redes sociais, Zelensky confirmou que todos os civis foram retirados da Azovstal e que, a seguir, seguem-se os militares feridos e médicos.



Publicado por Tovi às 07:02
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Sexta-feira, 22 de Abril de 2022
Rússia-Ucrânia... danos colaterais em Portugal e na UE

  Sondagem da Aximage publicada ontem no JN, DN e TSF
Portugueses sentem perda no poder de compra e estão mais pessimistas
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  Em finais de março deste ano o Banco de Portugal via quatro canais de impacto da guerra na Ucrânia, agravados pelas sanções como resposta ao conflito liderado pela Rússia. O rendimento disponível das famílias vai descer, as empresas vão ter dificuldades em obter produtos (e podem mesmo ter de parar), o comércio entre países está limitado e, acima de tudo, há incerteza. Estes são os quatro canais de impacto da guerra que é travada na Ucrânia por parte da Rússia, intensificados pelas consequências das sanções económicas.

 

  A União Europeia está a pedir a europeus que conduzam menos, desliguem o ar condicionado e trabalhem de casa pelo menos três dias por semana para reduzir a dependência de petróleo e gás natural russo. De acordo com a Comissão Europeia, as medidas - que foram delineadas pela Agência Internacional de Energia - vão permitir a cada família poupar em média cerca de 500€ por ano. Se todos os cidadãos europeus aderirem aos nove pontos do plano "Playing My Part" (em português, "Fazer a Minha Parte"), será possível poupar petróleo suficiente para encher 120 super-tanques e gás natural para aquecer 20 milhões de casas. "Pessoas em toda a Europa ajudaram a Ucrânia, fazendo doações ou ajudando refugiados diretamente, e muitos gostariam de fazer mais. A maioria das famílias também está a enfrentar contas de energia mais altas por causa da crise energética exacerbada pela guerra. Usar menos energia não é apenas uma maneira imediata de os europeus reduzirem as suas contas, mas também ajuda a Ucrânia, reduzindo a necessidade de petróleo e gás russos, ajudando assim a reduzir os fluxos de receita que financiam a invasão", argumentam a UE e AIE em comunicado.


Francisco Bismarck - A internacionalização do petróleo está, como é óbvio, fora de questão.
David Ribeiro - Está cá a parecer-me que a malta do Golfo esfrega as mãos de contente.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, sim, e também os americanos com o gás

 

  Berlim irá enviar equipamento e armamento pesado para substituir o que países aliados entreguem, pelo seu lado, à Ucrânia. A Eslovénia deverá enviar para a Ucrânia - e depois receber da Alemanha - cerca de 40 carros de combate. A Alemanha está no meio de um debate febril sobre o que o Governo está a fazer para entregar armas à Ucrânia – com o chanceler a ser alvo de críticas dos partidos da sua coligação e de parte do seu partido. Uma notícia do diário de grande circulação Bild dizendo que o chanceler, Olaf Scholz, recebeu da indústria alemã de armas uma lista do que poderia ser entregues à Ucrânia e retirou dela o armamento pesado como tanques e obuses lançou mais achas para a fogueira. De seguida, no entanto, fontes governamentais citadas pela agência DPA diziam que o país está a preparar-se para enviar este armamento pesado a aliados da NATO para substituir material que estes enviem directamente à Ucrânia. A Alemanha evita assim o envio directo de armas pesadas à Ucrânia.

 

  O índice de preços no produtor na Alemanha registou um aumento histórico de 30,9% em março, um recorde desde 1949, quando este indicador começou a ser publicado, disse quarta-feira a agência de estatística alemã Destatis. O ponto mais alto do indicador reflete “as primeiras consequências da guerra na Ucrânia”, acrescentou a fonte. Em fevereiro, o aumento anual tinha sido de 25,9% e em janeiro de 25%.

 

  A Comissão Europeia propôs esta sexta-feira uma alteração ao orçamento da União Europeia (UE) para 2022 - reforço de 99,8 milhões de euros em autorizações e orçamento a ser aumento em 176 milhões de euros em pagamentos - para assegurar o apoio às pessoas que fogem da guerra da Ucrânia, causada pela invasão russa, visando principalmente ajudar os Estados-membros recetores. Tendo em conta as novas verbas comunitárias, bem como as possibilidades de reafectação, “o montante total do financiamento a ser disponibilizado para a migração e gestão de fronteiras é de 400 milhões de euros”, explica Bruxelas. Esta verba total visa, principalmente, “ajudar os Estados-membros mais afetados a fazer face aos primeiros custos de receção e registo de pessoas que fogem da Ucrânia”, adianta a Comissão Europeia. A proposta esta sexta-feira apresentada para alterar o orçamento comunitário deste ano tem agora de ser aprovada pelo Parlamento Europeu e pelos Estados-membros da UE no Conselho.

 

  O ministro do Ambiente português considerou que a dependência da Europa em relação ao gás oriundo da Rússia é um “garrote” à atividade económica, sendo essa subordinação alvo de “chantagens inaceitáveis” e uma “ameaça à segurança”. “A invasão da Ucrânia [por parte da Rússia] mostrou a fragilidade da Europa em relação ao setor energético, a dependência do gás russo é um garrote à nossa atividade económica que é aproveitada, inclusivamente, para chantagens inaceitáveis de um regime ditatorial às democracias europeias, é uma ameaça à segurança da Europa”, disse Duarte Cordeiro.

 

 

Sem dúvida alguma...  
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Publicado por Tovi às 07:09
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Sexta-feira, 15 de Abril de 2022
Tropas portuguesas partem para a Roménia

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Partiu hoje para a Roménia uma primeira força nacional destacada para fortalecer a segurança do flanco leste do espaço NATO. Esta força é constituída por 221 militares - vinte são de equipas de operações especiais, os restantes pertencem à companhia de atiradores que nas últimas semanas viu reforçado o treino em defesa antiaérea. Esta viagem estava prevista apenas para o final do ano, mas a situação de agravamento do conflito na Ucrânia obrigou à antecipação. Parte do material de guerra a utilizar durante a missão zarpou esta semana do Porto de Leixões, com recurso a transportadoras privadas, visto o Governo não ter recursos próprios suficientes para assegurar toda a operação.

  Agência Lusa – 9h25 de 15abr2022
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Militares portugueses já partiram para missão da NATO. No final da cerimónia, que decorreu no aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que a força militar portuguesa que hoje partiu para a Roménia vai prevenir e defender a paz no leste da Europa e adiantou que o primeiro-ministro, António Costa, a visitará dentro de um mês. Além do Presidente da República, a cerimónia contou com a presença da ministra da Defesa, Helena Carreiras, do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, e dos chefes do Estado-Maior do Exército, Armada e Força Aérea. Num breve discurso, Marcelo Rebelo de Sousa, Comandante Supremo das Forças Armadas, salientou a importância desta missão da NATO que esta força militar destacada vai cumprir na Roménia no contexto da guerra na Ucrânia. “É uma missão já prevista e agora consolidada, projetada e reforçada num país amigo, aliado – a Roménia - no quadro de uma aliança defensiva e não ofensiva. Uma aliança que não ataca, que está preparada para prevenir, preservar e defender a paz. É essa também a vossa missão”, sustentou o Presidente da República.

 

 


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Na madrugada de ontem [14abr2022] o cruzador Moskva, navio-almirante russo da frota do Mar Negro, terá sido severamente atingido por mísseis ucranianos. A Rússia confirmou que o navio está "gravemente danificado", mas fala unicamente num incêndio a bordo, cujas causas ainda estão a ser determinadas e que a tripulação foi completamente evacuada “como resultado da detonação de munição causada pelo fogo”.

Nesta mesma noite o gabinete de Volodymyr Zelensky admitiu que uma parte da 36ª Brigada Marítima, que estava a defender Mariupol, foi capturada durante uma tentativa de romper o cerco russo. A admissão foi feita por Alexei Arestovich, conselheiro do gabinete do Presidente da Ucrânia, e noticiada pelo canal ucraniano Suspilne. De acordo com Arestovich, houve um momento em que os combatentes da 36ª Brigada se separaram - uma parte juntou-se às forças do Batalhão Azov, e outra parte ficou isolada noutro local da cidade. Continuaram a combater separados, e os militares que a Rússia alega que se renderam ontem fazem parte do grupo que estava isolado. "Estes são os que estavam sozinhos. Bem, não sozinhos, mas, por assim dizer, que seguiram noutra direção - estavam sob ataque da artilharia [russa] e ataques aéreos, perderam muitas pessoas e foram feitos prisioneiros durante a batalha", disse Arestovich. O mesmo responsável ucraniano negou, porém, que se trate de um milhar de combatentes, contrariando as alegações russas. "São muito, muito menos", garantiu. "Essa é uma mentira completa várias vezes exagerada", disse Arestovich. Mas a verdade, admitiu, é que "eles [russos] apanharam-nos". O conselheiro da presidência da Ucrânia não avançou um número alternativo de quantos militares terão sido capturados em Mariupol.
Mas como mais uma vez podemos estar perante “informação” ou “contra-informação”, o melhor é não lançar muitos foguetes antes do fim da festa.


Captura de ecrã 2022-04-14 153312.jpgO Ministério da Defesa russo diz que “a fonte do incêndio no 'Moskva' está localizada; não há chamas visíveis; as explosões de munições pararam". Do outro lado da barricada o chefe da administração militar regional de Odessa, Maksym Marchenko, tinha dito ontem à noite que “forças ucranianas atingiram o navio de guerra russo com mísseis 'Neptuno', causando danos graves (…) uma poderosa explosão de munições derrubou o cruzador e este começou a afundar-se". Cada um com a sua verdade… eu vou esperar mais uns dias para ver o que aconteceu realmente no Mar Negro.

  Ao fim do dia de ontem [14abr2022] foi notícia na Sky News que o navio de guerra Moskva afundou enquanto era rebocado no meio de uma tempestade, segundo a agência de notícias TASS que cita o Ministério da Defesa russo. Alegadamente... mas parece que desta vez é mesmo verdade que o navio-almirante da frota russa no Mar Negro foi ao fundo.

 


20220414140420_d1b57e3c11023a0bbae8270003e206b2935O governo ucraniano continua a negar as acusações de Moscovo que dizem ter a Ucrânia enviado dois helicópteros pela fronteira para bombardear uma cidade na região de Briansk, no sul da Rússia, ferindo sete pessoas, incluindo uma criança. Em resposta as tropas de Putin garantem ter atingido uma fábrica “militar” nos arredores de Kiev na quinta-feira [14abr2022], usando mísseis Kalibr de longo alcance baseados no mar.

 

  Como diz o jornalista António Capinha no seu artigo de opinião de hoje no DN - As batalhas do Donbass – é nesta região ucraniana que se irá determinar a configuração geopolítica futura daquela zona do mundo.
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  É assim que estamos em Mariupol
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Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2022
Reflexões sobre a derrota do Ocidente no Afeganistão

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Diz-nos José Manuel Neto Simões, Capitão-de-fragata na reforma, num dos seus vários artigos de opinião publicados no DN sob o título “Reflexões sobre a derrota do Ocidente no Afeganistão”:

Captura de ecrã 2022-01-17 161901.jpg

“A retirada dos EUA e dos seus aliados do Afeganistão materializou a derrota do Ocidente em declínio.” (…) “…a debilidade do acordo de Doha, promovido por Trump, foi explorada pelos talibãs, de forma exímia, empregando uma estratégia bem delineada com o apoio da maioria étnica (pashtun) e dos serviços secretos paquistaneses. O foco foi mantido na subversão das instituições e da população, com uma campanha comunicacional sofisticada. Foram ainda decisivas a escolha do período do ano favorável à ofensiva associada à deficiente transferência de autoridade para as forças afegãs.” (...) “…a forma como o processo foi conduzido gerou animosidade nos aliados com reflexos no futuro da NATO e na política de defesa europeia numa fase da dissonância transatlântica.” (…) "A perda de influência do Ocidente corresponderá ao aumento da influência das potências regionais - China e Rússia com interesses divergentes -, que vão determinar o equilíbrio na sua esfera de influência e na relação de forças entre a Índia, o Irão e o Paquistão.”



Publicado por Tovi às 07:26
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Sábado, 18 de Dezembro de 2021
Sondagens de hoje... para as Legislativas2022

Foram hoje conhecidas duas sondagens para as Legislativas2022, uma da Aximage (para o JN , DN e TSF) e uma outra da Pitagórica (para TVI e CNN Portugal).
Sondagem 18dez2021.jpg
Pitagórica 18dez2021.jpg

No gráfico seguinte poderão ver todas as sondagens conhecidas nos dois últimos meses, comparando-as com os resultados das eleições Legislativas2019, bem como a média truncada  (eliminando os valores mais altos e mais baixos de cada uma delas) das sondagens deste período.
Sondagens dos últimos dois meses 18dez2021.jpg



Publicado por Tovi às 17:12
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