Desde sempre me lembro de ir à Leitaria da Quinta do Paço… em tempos que já lá vão era aí que comprávamos manteiga a granel, com mais ou menos sal, como o cliente desejava e ali mesmo preparada ao balcão. Hoje em dia são os éclairs, agora numa variedade tal que o melhor é levar para casa um de cada. O último que apareceu é o “Éclair de Mirtilo” - Juntando a compota deste fruto ao chantilly da Leitaria da Quinta do Paço obtivemos uma mousse levíssima, com a qual recheamos e cobrimos o Éclair; Para dar ainda mais sabor e textura juntamos pedaços de suspiro ao recheio e finalizamos a cobertura com bagas de mirtilo e pequenos suspiros – um produto tão lindo quanto saboroso. É nestas alturas que eu defendo uma petição ao Papa Francisco reclamando a abolição do pecado da gula.
Comentários no Facebook
«Carlinhos da Sé» >> Ai a linha...
«Victor Meirinho» >> Domingo, Dia do Senhor e tem um judeu que andar a lembrar a estes cristãos que a gula é pecado mortal... ou venial... já não me lembro ! Loooool
«David Ribeiro» >> Curiosamente entre os Sete Pecados Capitais cristãos (gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e vaidade) somente a gula é citada como um pecado judaico.
«Adao Fernando Batista Bastos» >> Que se lixe o pecado da gula, o que me contêm é a diabetes mas como é do tipo 2 muitas vezes a esqueço! Não posso é passar muitas vezes pela (s) Quinta do Paço e, já agora, pela Arcadia!
«Fatima Sousa» >> David são na verdade pecados capitais… não mortais nem veniais...
«Luiz Paiva» >> Lembro-me bem da Leitaria da Quinta do Paço de 68/69 a 70/71, quando andava nos preparatórios à FEUP na Faculdade de Ciências e na de Letras, aos Leões. Certo, certo é que eles não gostavam de nós... porque não íamos lá comprar nada, mas ocupávamos uma mesa para estudar... a troco de um café...
«Maria Helena Costa Ferreira» >> que delícia!!! pequemos!!!!
Se há coisa de que eu gosto, os ÉCLAIRS da Leitaria da Quinta do Paço são uma delas. São de morrer... e chorar por mais.
LEITARIA DA QUINTA DO PAÇO - Fundada em 1920, esta confeitaria ganhou nova gerência em 2012. O casal Joana e Eduardo Costa requalificaram o espaço e deram mais visibilidade a alguns produtos da casa. O éclair, a bola-de-berlim com chantili e as tíbias são alguns exemplos. Os éclairs, que foram desde sempre uma especialidade da casa e estiveram no centro de uma original publicidade que os apresentava como “O Duôce du Puorto”, existem nestes sabores: chocolate preto, chocolate branco, café, caramelo, frutos vermelhos e limão. O de tamanho normal custa 1 €, com cobertura fica a 1,2 €. A miniatura em qualquer sabor fica 70 cêntimos. (in "Locais.Porto")
«Christelle Soigné» in Facebook >> Os melhores éclairs do mundo! :)
«Alexandra Magalhães«in Facebook >> São tão BONS...!!! :) :)
«Rul Vaz Osorio» in Facebook >> Costumavam ser de comer e chorar por mais. Agora que são de morrer, tenho que os ir esperimentar ;)
«Jorge De Freitas Monteiro» in Facebook >> Deliciosos. A leitaria é uma das referencias da minha infancia quando, nas compras ao sabado de manhã na baixa e em Cedofeita, os meus pais iam la para um intervalo guloso.
«Pedro Baptista» in Facebook >> Eu não sou fã de doces (quer dizer, reprimo-me) mas cá em casa dizem o mesmo!
«Alice Costa» in Facebook >> Durante muitos anos o bolo-rei da minha ceia de Natal vinha desta Pastelaria que ficava no cruzamento das Ruas de Santa Catarina e Passos Manuel. Outros tempos!
«David Ribeiro» in Facebook >> Não estou bem certo qual deverá ser o Vinho do Porto ideal para acompanhar Ladrilhos de Marmelada... Vou perguntar a quem sabe mais do que eu e depois digo-vos. Para já experimentei com um "Porto Tawny 10 Anos" (era o que estava aberto) e não foi mau.
«Fernando Gomes» in Facebook >> Grande lateiro! ;)))
«ajfneves» in RevistaDeVinhos >> A Costa Moreira é para mim provavelmente a melhor confeitaria do Porto. (Mas desde as amendoas baunilhadas e torradas de chocolate na páscoa, ao bolo rei no Natal que primam pela excelência, ainda não comi de lá nada onde pudesse pôr defeito) Esses ladrilhos de marmelada eram uma das compras habituais dos meus pais... E não devem ficar nada piores com um moscatel. Já experimentei marmelada caseira com os moscateis Portal 10 anos e o Bacalhoa de Setúbal - julgo que 1999 - e ligaram lindamente, talvez melhor o de Setúbal.
«jms» in RevistaDeVinhos >> Francamente nunca me lembrei de acompanhar marmelada com qualquer tipo de vinho; será daquelas coisas a que estamos tão habituados, que nunca nos ocorre fazer experiências... Sou apreciador de marmelada (tanto de marmelo como da de maçã reineta), especialmente, para isso tem que ser muito bem feita, quando tem mais de dois anos e fica bem escura e com alguma evolução também no sabor, compacta. Quanto aos ladrilhos da dita, os que tenho mais na memória são os da antiga Casa Margaridense, na Trav. de Cedofeita, Porto.
«xarax» in RevistaDeVinhos >> Pois eu acompanho muitas vezes marmelada com vinho, mas confesso que meto uns queijinhos de permeio. Por vezes nuns jantares tardios e solitários, uma pequena tábua de queijos bem escolhidos, um covilhete de marmelada (*), meio cálice de Porto refrescado (tawny 10 ou 20 anos), fazem-me companhia ao serão.
(*) Eu sei que falamos de ladrilhos de marmelada, e que covilhetes também os há de geleia. Mas para o de marmelada inspirei-me aqui: À noite, ao recolher, dispunha sobre a mesa um covilhete de marmelada, uma garrafa de Porto (de que D. Laura o tinha sempre bem provido) e com satisfação e método, tomava a sua ceia, tendo defronte o breviário aberto que ia lendo. Alípio nunca o viu tomar mais de meio cálice de Porto, aos pequenos goles, que conservava um momento na boca, saboreando-lhe o aroma, e que engolia com um estalo plácido. Depois, despia-se, dobrava a roupa com método minucioso – e daí a pouco ressonava com estridor. Vida de um santo!
«ajfneves» in RevistaDeVinhos >> Às vezes nessas ceias tardias onde junto 2 ou 3 queijos, pão, 1 ou 2 rodelas de fumeiro que houver e estiver à mão, não é raro juntar ou marmelada, ou goiabada ou um pouco de compota... Também gosto da marmelada "velha" bem sequinha e dura, assim como as compotas com uns anos. Há uns tempos a dar a volta à dispensa dei com um frasco de doce de pavia com um rótulo manuscrito datado de 2003. Enchi-me de coragem e provei um pouco para ver como aquilo estava... simplesmente delicioso! Estava quase cristalizada e com um aroma e sabor bem mais complexos. Havia também um frasco com a mesma data de doce de cereja, mas embora o sabor da calda estivesse muito bom, as cerejas estavam mirradas e muito duras, para além de não terem sido descaroçadas...
«mlpaiva» in RevistaDeVinhos >> Esta passagem fez-me lembrar uma cena, há muitas décadas, num almoço em minha casa, em que uma das sobremesas era queijo com marmelada. Os meus amigos "sulistas" começaram por questionar: queijo c/ marmelada, o que é isso? Mas... até que nem é mau... agora experimentemos só o queijo... e agora só a marmelada... e agora marmelada c/ queijo... e agora, outra vez, queijo c/ marmelada... Gosto bem de marmelada (preferencialmente dessa que estais a pensar), obviamente da feita por mim... Da outra também, só que era uma seca fazê-la: cortar os marmelos, retirar o miolo (para a geleia), cozer, passar à peneira retirando as cascas, voltar para a panela, adicionar o açúcar, ver o ponto, etc... Hoje, a bimby encarrega-se de quase todos esses detalhes... pena é só dar para 3 tigelinhas de cada vez... Por isso, ladrilhos*? Phonix!, como diria o outro... (*) Quinté me fez lembrar o Pe António Vieira, que "pregar há-de ser como quem semeia e não como quem ladrilha ou azuleja"...
«Guilherme» in RevistaDeVinhos >> No Brasil chama-se Romeu e Julieta. Como os marmelos são raros, usam-se goiabas. Goiabada e queijo. Como sanduíche. Duas fatias de queijo e uma de goiabada no meio. Ou de muitas outras formas. Sempre o queijo e a goiabada. Precisam experimentar. É irresistível. Goiabada bem feita é um grande doce.
«ajfneves» in RevistaDeVinhos >> Por cá as mais fáceis de encontrar são as goiabadas: Ramazzotti, Globo e a Ferbar. Um doce delicioso... Um bom miminho antes de ir deitar: umas quantas bolachinhas de água e sal com queijo de ovelha e uma fatia fina de goiabada, acompanhado por um copo de moscatel de Setúbal. Eu que gosto muito de bananas, já não achei tanta piada à bananada por ser algo enjoativa.
No passado domingo (30Mai2010) estive em Arouca… Foi nesta linda vila localizada ao fundo de uma várzea rodeada das montanhas Senhora do Mó (712 m) e São Pedro-o-Velho (1.077 m) que a Associação SOS ANIAROUCA organizou o 2.º Concurso Canino de Arouca e para o qual tive a honra e o privilégio de ser convidado para exercer as funções de “comissário de ringue” neste evento canino regido pelos regulamentos do Clube Português de Canicultura. E, justiça seja feita, foi um Concurso Canino muitíssimo bem organizado, pelo que estão de parabéns os jovens “chefiados” pela Mariana e pelo Bruno, que puseram de pé mais um convívio entre todos aqueles que amam os “maiores amigos do homem”.
E já que estamos a falar de Arouca, permitam-me que vos diga algo sobre os DOCES CONVENTUAIS DE AROUCA, uma das mais requintadas doçarias monásticas de Portugal.
Desde o tempo em que a Infanta Santa Mafalda, filha de D. Sancho I, introduziu no Mosteiro de São Pedro de Arouca a regra de Cister como mosteiro feminino, que estas freiras confeccionavam verdadeiras maravilhas de doçaria conventual. Embora a extinção das ordens religiosas se tenha verificado em 1834 e a morte da última monja tenha sido em 1866, a verdade é que foi preservada a sua continuidade através da sua criadagem e por transmissão familiar até aos nossos dias.
São “ex-libris” de Arouca os seguintes Doces Conventuais: Pão de São Bernardo, Roscas de Amêndoa, Charutos, Morcelas, Castanhas Doces, Manjar de Língua e Barriga de Freira. Recomendo-vos os fabricados pela casa Manuel da Silva Bastos, no n.º 2 da rua D. Afonso.
«José Paulino Ferreira» in Facebook >> Eu também gosto muito de Arouca. E' outro mundo... Ah. E gostei dos exemplares que vi na foto... Pena que nenhum gostasse de Vinho do Porto... ehehehehehehe :-) Mesmo um desconhecedor como eu, sabe apreciar aqueles lindos exemplares. Só não gostava de ser dono do grandalhão (S. Bernardo ou pastor similar) porque deve comer mais que eu.
«Isabel Oliveira» in Facebook >> Boa David, tb. adorei encontra-lo, não apresentei cães por razões pessoais, mas tive o prazer de ajudar a assoc. de outra maneira e desde já parabéns a esses jovens com quem falei que tanto fazem por os nossos amigos de 4 patas.
«David Ribeiro» in Facebook >> Sem dúvida que a ASSOCIAÇÃO SOS ANIAROUCA deve ser ajudada... aqui fica o link para o seu blog:
http://aniarouca.blogspot.com/
Qualquer enciclopédia da língua portuguesa nos diz que queijada é um pastel, baixo e redondo, feito à base de ovos, queijo, leite e massa de trigo, mas as Queijadas de Sintra da Casa do Preto (Fábrica de Queijadas Finas - José D’Almeida – Estrada de Chão de Meninos, Sintra; telef. 219230436) são muito mais do que isto, pois cá para mim são umas das melhores queijadas que se fabricam na vila situada nas abas do Monte Sagrado e Serra da Lua, como vários autores greco-romanos chamaram à Serra de Sintra.
Ficha técnica
Fabrico artesanal – Peso 138gr (peso líq. aprox. 126gr.) – Preço 4,39€
Selo de Garantia da Associação das Antigas Fábricas das Queijadas de Sintra
Ingredientes: Queijo, açúcar, farinha de trigo, ovos pasteurizados e canela.
Características nutricionais: Gordura total – 3,8%; Açúcares totais – 70%; Teor em proteínas – 8,9%.
«Scalabis» in ViriatoWeb >> Quando se fala em queijadas de Sintra fala-se em corridas de toiros, ganharam a fama que têm podem agradecer á aficion
«zézen» in ViriatoWeb >> Anda a pedi-las andas... Vê là se queres mais um video ou um pacotinho de queijadas da casa do preto?
«Tovi» in ViriatoWeb >> Mas o que é que o cu tem a ver com as calças?... ou seja, as queijadas de Sintra e as corridas de touros?
«Scalabis» in ViriatoWeb >> Pelos vistos nunca viste uma corrida de toiros.
«XôZé» in ViriatoWeb >> Deve ser porque durante os intervalos nas touradas, os vendedores ambulantes vendem queijadas em vez de alcagoitas.
«zézen» in ViriatoWeb >> Talvez não seja demais lembrar que em Sintra toda a pastelaria é boa, com atenção especial para as queijadas da casa do preto. Não tinha noção dos engredientes mas, sei como se comem, de seis em seis.
«Mia Guga de Lilly» in Facebook >> hummm na me diga que o menino anda pelas minhas bandas a comer queijadinhas e travesseiros????
«Carla Molinari» in Facebook >> ja provou as da Piriquita? olhe que é uma comparação dificil...
«Isabel Taborda Oliveira» in Facebook >> Podem-me "matar" mas as queijadas da minha terra são muito melhores... Há muitos anos viviam cá umas Senhoras que faziam umas queijadas maravilhosas, mas infelizmente levaram a receita para a cova...
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
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A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
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Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
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Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
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