"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 15 de Setembro de 2023
Mais uma que se esbardalhou

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Bernardo Sá Nogueira MergulhãoPena para o Douro enquanto região...
David RibeiroOs sonhos ou têm pernas para andar ou deverão ficar pelos bitaites dados a uma mesa de café... e já tantos ouvi no Douro e não só.



Publicado por Tovi às 07:29
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Segunda-feira, 11 de Julho de 2022
A rebuçadeira da Régua e a beleza salvadora do Douro 

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No Douro, o enquadramento paisagístico é de tal modo prodigioso que se sobrepõe a todas as misérias. Especialmente entre a Régua e o Pinhão, outro desastre urbanístico, a visão é arrebatadora. O Douro, ladeado à direita pela linha de comboio e à esquerda pela Estrada Nacional 222, corre sereno, espelhando nas suas águas as vinhas que revestem as encostas mesmo até ao cume. São os mais belos 20 quilómetros de paisagem vinhateira do mundo. 
No dia 24 de Janeiro de 1996, uma explosão perto de Sarajevo matou dois militares portugueses. Foram as primeiras vítimas nacionais da guerra da Bósnia. Um dos militares mortos era de Godim, Peso da Régua. Estava casado e tinha um filho bebé. A mulher crescera rápido, embora ainda tivesse idade de menina. Alfredo Cunha fez-lhe um retrato comovente e a reportagem que eu escrevi tinha este título: “Mãe aos 15 anos, viúva aos 16”. 
Era uma jovem bonita e inocente. Cada vez que vou à Régua cirandar pelas capelas burocráticas do vinho e da vinha lá está ela, sentada à frente da estação de comboios, com a sua farda branca e o cesto de vime onde guarda as saquetas de rebuçados da Régua. É assim há mais de 20 anos. Encontro-a quase sempre no mesmo sítio, cada dia mais velha. Nos seus cabelos pintados de loiro e no rosto a enrugar-se vejo também a minha decadência. 
Na viagem de comboio para o Porto, havia duas paragens especiais: a Régua, na ida, por causa dos rebuçados, e Penafiel, no regresso, pelas regueifas. Uma regueifa ainda molinha com manteiga continua a ser um dos grandes prazeres que vou reavivando em certos domingos, aproveitando a passagem por Vila Real de um vendedor ambulante de Amarante. Os rebuçados da Régua embeiçavam-me logo pelo embrulho de papel. E a tentação adensava-se com o pregão da rebuçadeira, em sotaque local, inconfundível em todo o Douro. Os rebuçados eram, e ainda são, meros pedaços cristalizados de água açucarada fervida com um pouco de mel, canela e limão (e mais um ou outro pozinho), mas serviam para adoçar a longa viagem (o comboio parava em quase todas as estações). 
Para mim, a Régua continua a ser o comboio e os rebuçados, e se fosse só isto era uma bela imagem. Só que a cidade cresceu tão mal que não há ângulo que consiga esconder-lhe a fealdade, apesar de estar pendurada sobre o rio Douro e de já ter sido pior. É espantoso como se conseguiu construir tão mal mesmo no coração do Douro, no meio de tanta beleza. 
Uma explicação possível e benigna é a de que a Régua nunca contou muito no negócio do vinho do Porto. Acolheu instituições importantes, como a Casa do Douro ou o Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro, mas era uma praça de segunda, um mero cais muito movimentado. Os grandes edifícios que o comércio do vinho financiou foram construídos no Porto e em Gaia. Tirando a antiga Casa da Companhia, hoje Museu do Douro, a sede da Casa do Douro (semi-abandonada) e um ou outro palacete arruinado, a Régua pouco património construído tem de interesse. Com pouco para conservar, foi crescendo ao deus-dará. Aconteceu o mesmo com o grosso das povoações durienses. Só meia dúzia de aldeias e vilas é que preservam algum encanto. E, no entanto, é impossível não ficar deslumbrado com a beleza salvadora da região. 
O Douro é um pouco como o Rio de Janeiro. O enquadramento paisagístico é de tal modo prodigioso que se sobrepõe a todas as misérias. Especialmente entre a Régua e o Pinhão, outro desastre urbanístico, a visão é arrebatadora. O Douro, ladeado à direita pela linha de comboio e à esquerda pela Estrada Nacional 222, corre sereno, espelhando nas suas águas as vinhas que revestem as encostas mesmo até ao cume. São os mais belos 20 quilómetros de paisagem vinhateira do mundo. 
A melhor coisa que aconteceu ao Douro nas últimas décadas foi a classificação como Património Mundial e o turismo (antes tinha sido a emergência dos vinhos DOC Douro, estimulada pela fornada de enólogos que foram saindo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro). Com cada vez mais gente a querer conhecer a origem do vinho e não apenas a montra do vinho (o Porto), até as companhias históricas começaram a olhar para a região com outros olhos. O Douro deixou de ser uma mera fábrica de uvas e de vinho, um lugar onde se ia apenas na vindima por sainete, para se tornar no cartaz principal, no ponto alto da viagem. Um destino turístico com vida própria, embora ainda incipiente. Basta passar pelo Pinhão para se perceber o muito que ainda falta fazer. A vila tem uma envolvente assombrosa, mas é uma tortura para os turistas que chegam de barco ou de comboio, pelo trânsito caótico e pela pobreza da oferta, tirando o hotel Vintage House, a Quinta das Carvalhas, da Real Companhia Velha, e os novos espaços de enoturismo dos Symington e da Taylor's. 
Já foi tudo muito pior. Há uns 20 anos, o Douro estava cheio de lixeiras. Não havia hotéis, as quintas estavam fechadas ao turismo e os restaurantes recomendáveis contavam-se pelos dedos. Para se beber um bom vinho era preciso ir directamente aos bons produtores ou pagar fortunas num ou noutro restaurante. Hoje, é diferente. O Douro está cheio de novos hotéis, há também mais e melhores restaurantes e já é possível beber um bom vinho em qualquer lado. 
Até a Régua já tens bares dedicados ao vinho. Aos poucos, a cidade tem vindo a recuperar alguma graça - mas ainda ninguém vai ao Douro para visitar a Régua e há muita gente que vai a Bordéus só para poder conhecer Saint-Émilion, por exemplo. 
No meu caso, passo sempre a correr, confesso. Mas não é por isso que nunca parei para comprar uma saqueta de rebuçados à rebuçadeira que conheci quando ela tinha 16 anos, já viúva. Chegar lá e comportar-me como um qualquer comprador seria um pouco estranho, eu que a tenho visto a envelhecer. Em alternativa, teria que lhe recordar esse Janeiro triste de 1996. Prefiro ir seguindo o seu caminho de longe. 
Há uns meses vi um jovem sentado ao seu lado. Presumo que seja o bebé de há 26 anos. Por uma razão ou por outra, por uma mera necessidade de sobrevivência, a vida concede-nos pouco tempo para os mortos. Leva-nos a depositar tudo na memória e a ir lá de vez em quando. Talvez seja melhor assim. 


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Publicado por Tovi às 09:24
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Quarta-feira, 20 de Outubro de 2021
Nova ponte sobre o Douro... para o Metro

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Venceu um projeto assinado por um consórcio liderado pela empresa Edgar Cardoso Laboratório de Estruturas.

 

  O que a empresa Edgar Cardoso propõe é uma estrutura em tudo semelhante à rodoviária, ou seja, um pórtico com efeito de arco, toda em betão e com poucos apoios nas encostas. Recorde-se que uma das condições do concurso reside no facto de se construir uma ponte não só para servir a segunda linha de metro para Gaia mas que contemple ainda a circulação de peões e bicicletas. A proposta que está em primeiro lugar prevê acesso para peões, através de escadas e por um elevador, servindo a cota baixa, a Rua do Bicalho, e a cota alta, na zona da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Amiga do ambiente e a contribuir para a descarbonização, os carris terão painéis fotovoltaicos para produzir a energia que iluminará a ponte. Esta é a proposta mais barata, 50,5 milhões de euros, e que ficará mais rapidamente concluída: 970 dias.



Publicado por Tovi às 07:40
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Domingo, 17 de Novembro de 2019
Punheta de Bacalhau... e tinto do Douro

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Por motivos que não interessam para o caso o meu almoço de ontem foi às três da tarde… e fui buscar à Mercadona Boavista uma PUNHETA DE BACALHAU que me soube pela vida, acompanhada de dois copinhos de Áurea Quebrada Tinto Douro DOC 2017 (marca própria dos Supermercados Mercadona), um vinho da Adega Cooperativa de Vila Real feito com uvas das castas Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional, com cor rubi, aromas de frutos vermelhos e especiarias, muito suave e fresco, mas com acidez equilibrada.



Publicado por Tovi às 08:22
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Quinta-feira, 26 de Abril de 2018
Começou a polémica sobre a ponte

E assim vai no Facebook a discussão sobre a anunciada ponte sobre o Douro.

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   Página do Facebook - "Um novo norte para o Norte"

«Jorge De Freitas Monteiro» - Em Dezembro RM anunciou que se iam lançar os estudos para a construção de uma nova ponte entre a do Infante e a D. Maria. Os estudiosos, além de serem discretos porque ninguém ouviu falar no que andaram a fazer, deviam ter um gps avariado: quatro meses depois é anunciada a decisão de construir a ponte a quilómetros do local anunciado. Mais seriamente: creio que não deve haver em toda a Europa um caso semelhante. Um autarca eleito com umas dezenas de milhar de votos decidir sem debate público prévio, sem estudos dignos desse nome, sem discussão prévia na própria vereação, sem ouvir entidades implicadas (como são no caso concreto a APDL e a CCRN) a construção de uma ponte sobre um rio internacional numa aglomeração urbana de milhão e meio de habitantes. Esta reunião deveria ter tido lugar antes da decisão e deveria ter servido para o lançamento do debate público que a deveria ter precedido. Assim parece uma sessão de venda à populaça da bondade de um facto consumado decidido por um autocrata.

«David Ribeiro» - Seguindo o teu raciocínio posso concluir que o autarca de Gaia também é um autocrata?.... Ou pelo facto de ser socialista podia proceder como Rui Moreira fez?

«Vasquez da Gama» - David Ribeiro na opinião dos críticos o autarca de Gaia deve ter sido coagido a agir. Será que foi com a espingarda amarela que dizem ter o RM no carro? Primeiro critica-se, depois... depois olha

«Jorge De Freitas Monteiro» - David Ribeiro, não me leves a mal mas a tua reacção parece a do menino apanhado a fazer asneira que tenta defender-se dizendo que o outro menino também fez. Evidentemente que a minha crítica quanto ao processo que conduziu à decisão aplica-se dos dois lados do Douro, por igual. Mas a sessão que originou o meu comentário é anunciada como sendo relativa ao Porto e o autarca que a vai protagonizar é vereador da CMP. Além disso como sabes, e apesar de gostar muito de Gaia onde nasceu a minha mãe e de Matosinhos onde resido quando estou em Portugal, o Porto é a minha cidade e é sempre em relação ao Porto que intervenho. Dito isto gostaria de saber o que pensas quanto à substância do meu post; independentemente da oportunidade e da localização da ponte não te causa estranheza nenhuma a forma como as coisas se passaram?

«David Ribeiro» - Não, em nada acho estranho e considero que a localização, quer do lado do Porto quer de Gaia, está de acordo com o desenvolvimento que se deseja para essas zonas. O que eram as margens do Douro em Gaia e no Porto no local onde foi construída a Ponte da Arrábida?

«Jorge De Freitas Monteiro» - Portanto é normal que numa sociedade aberta, numa democracia liberal e participativa uma coisa destas apareça decidida sem o mínimo vestígio sequer de debate público. Ficarei surpreendido no dia em que te vir fazer a mais ligeira crítica a RM. Depois vem dizer que os dos partidos é que são acríticos, seguidistas e coisa e tal...

«David Ribeiro» - Desde Dezembro se sabia que os executivos de Porto e Gaia trabalhavam numa nova travessia para o Douro e bastava estar-se atento para ver onde ia ser esta nova ponte. Para mim a única novidade foi os dois municípios decidirem arrancar para a obra com fundos próprios.

«Jorge De Freitas Monteiro» - Não é bem assim. Em Dezembro anunciaram que iam lançar os estudos para uma ponte entre a do Infante e a D Maria. Ficamos a aguardar os tais estudos e o ulterior debate, que preparariam a decisão. Quatro meses depois sai uma decisão das cartolas dos dois autarcas. Dos estudos ninguém sabe. O debate não existiu. A ponte sabe-se que fica a quilómetros do local que foi anunciado. Podes dar as voltas que quiseres mas sei que sabes tão bem como eu que foi tudo mal conduzido.

«David Ribeiro» - O que ouvi de Rui Moreira na Assembleia Municipal foi que a ponte seria a montante da D Maria e que a sua construção libertaria o tabuleiro inferior da Luiz I para peões.

«Jorge De Freitas Monteiro» - Baseio-me no que foi publicado por todos os jornais em Dezembro; a localização referida era a que mencionei. E de qualquer modo, mesmo que assim não fosse, isso não invalidaria a crítica quanto ao método seguido.

«Nuno Santos» - Acontece que é mentira. Aliás, isso está registado em vídeo. Agora diga-me, onde ancorava a Ponte do lado de Gaia? - Nova travessia do Douro já tinha sido anunciada por Rui Moreira… - É ver o vídeo e depois pedir desculpa pelo que atrás escreveu Sff. Outra coisa, o autarca anunciou, mas não lançou concursos. Ou seja, para haver debate tem que haver proposta. Ela foi feita já duas vezes. No debate na AM a que pode assistir no vídeo acima e publicamente. O debate está a ocorrer, até aqui. Há-de depois haver debate na Câmara e AM quando se levar os concursos a aprovação e a adjudicação. Por um lado diz que não há estudos e não devia ter sido anunciada, por outro diz que já devia ter sido discutida. Quer-me dizer como isso se faz. Quando ao “mundo todo” anda a viajar pouco e ler menos. Jorge De Freitas Monteiro mas a ponte já lá está?

«Jorge De Freitas Monteiro» - Nuno Santos permitir-me-á que ignore o seu pueril pedido de desculpas, inapropriado numa conversa deste tipo. Vou ignorar igualmente as suas considerações sobre quanto leio ou deixo de ler, viajo ou deixo de viajar; além de irrelevante não lhe diz respeito. Ressalvo no entanto que não falei em “mundo todo” mas sim em Europa. E quanto a isso o nosso amigo comum David Ribeiro poder-lhe-á confirmar que não serei completamente ignorante. Mas vamos ao que interessa. A localização anunciada foi, segundo o Expresso (poderá consultar o link que vou partilhar mais abaixo), a que mencionei. Aliás no contexto de uma substituição, para efeitos de travessia de cota baixa, do tabuleiro inferior da ponte D Luís é a única localização pertinente. Refugiar-se na expressão “a montante”, esquecendo convenientemente o contexto, equivaleria a dizer que RM anunciou uma ponte algures entre a D Luís e o limite oriental do Porto. Não faria qualquer sentido. Pergunta-me onde ancoraria a ponte, presumo que menos a montante, do lado de Gaia. Creio ter lido que essa dificuldade foi a razão da migração da ponte entre Dezembro e Abril. Bom, a resposta é simples: se não há ancoradouro possível no local onde a ponte é útil e necessária não se faz a ponte e não se limita a utilização do tabuleiro inferior da D Luís. O que não faz sentido é precisar da ponte perto da Ribeira e, por dificuldades de ancoração, ir construí-la onde nem resolve o problema nem é necessária. Passemos ao debate público. Não misturemos alhos com bugalhos: o debate posterior ao lançamento do concurso público estará, por definição, limitado ao que for previamente establecido como sendo o objecto desse concurso. Ou seja, não poderá ter como objecto a própria necessidade da ponte e a sua localização. Alias nem poderá ser um verdadeiro debate: a partir do momento que o concurso público esteja lançado aplicam-se as regras legais relativas a esses concursos. O tempo do debate público com todas as opções em aberto estará encerrado. Foi esse o debate que faltou e daí a decisão ser, a meu ver, autocrática. A não ser que, e as suas palavras recobrem uma certa ambiguidade, a “decisão” anunciada não seja ainda uma; mas então porque a designaram assim? Talvez nesse sentido pergunta-me se a ponte já lá está. Da última vez que verifiquei não estava. Se houver bom senso nunca virá a estar. A terminar permita-me que aproveite este diálogo para lhe perguntar algo: porquê anunciar, como se fosse algo de positivo, que a obra, a vir a existir, será custeada exclusivamente pelos orçamentos das duas autarquias? Porque não tentar obter outras fontes de financiamento? É que parece insólito protestar nos dias pares contra a insuficiência de recursos e considerar positivo nos dias ímpares construir pontes de utilidade discutível sem necessidade de pedir nada a ninguém. - Rui Moreira defende nova travessia Porto/Gaia entre as pontes Luiz I e D. Maria / expresso.sapo.pt.



Publicado por Tovi às 08:14
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Terça-feira, 17 de Abril de 2018
A clubite partidária de Pizarro

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   Porto, o Nosso Movimento

PIzarro é a clubite partidária levada ao cúmulo.
Uma ponte que liga bem Gaia ao Porto mas liga mal o Porto a Gaia?
Ou seja, Pizarro entende que a ponte tem utilidade para ir buscar trânsito ao concelho socialista, mas acha que esse trânsito se esvai a meio da ponte mal vislumbra uma margem Independente?
Pizarro tem uma visão sectária, pequena e redutoramente demagógica, que contrasta com a visão aberta e construtora de um autarca socialista (Eduardo Vítor), presidente da Área Metropolitana do Porto, e que Pizarro nem sequer tem coragem de afrontar por ser do seu partido.
Pizarro nunca entendeu Campanhã; nunca entendeu que a zona oriental do Porto não é um feudo e nunca entendeu por que razão perdeu tão evidentemente as eleições... duas vezes.
Mas, preso na teia do seu fantasiado Bloco Central, saudoso das velhas querelas entre as margens que agora constroem juntas, acaba a maltratar Eduardo Vitor que projectou com o Porto e pagará metade uma ponte que, segundo Pizarro, liga Gaia a sítio nenhum.
Sendo que, para Pizarro, esse “sítio nenhum” é o Porto e é Campanhã.



Publicado por Tovi às 22:13
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Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2018
Entrudo Chocalheiro

Este sim é para mim o verdadeiro Carnaval do Norte de Portugal, o Entrudo Chocalheiro, dos Caretos de Trás-os-Montes e Alto Douro.

 

   Joaquim Pimenta in Facebook

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Pensa-se que a tradição dos Caretos tenha raízes célticas, de um período pré-romano. Provavelmente, está relacionada com a existência dos povos Galaicos (Gallaeci) e Brácaros (Bracari) na Galiza e no norte de Portugal. Carnaval completamente surpreendente, pela cor, movimento, bem como pela gastronomia.



Publicado por Tovi às 14:05
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Sexta-feira, 13 de Outubro de 2017
Castello D’Alba - DOC Douro’15

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O enólogo Rui Roboredo Madeira continua a fazer vinhos interessantes e este tinto – Castello D’Alba, DOC Douro’15 – elaborado com uvas das castas Tinta Roriz (40%), Touriga Franca (30%) e Touriga Nacional (30%), no terroir xistoso da Sub-região Douro Superior, é verdadeiramente aquilo que eu costumo dizer: Tintos de São João da Pesqueira nunca me enganaram.



Publicado por Tovi às 14:08
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Quinta-feira, 10 de Agosto de 2017
Adega de Vila Real Douro Reserva Tinto 2013

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Uma muito simples mas suculenta Fêvera de Porco Grelhada ganhou outra vida ao ser acompanhada no almoço de hoje por um tinto do Douro – Reserva 2013 da Adega Cooperativa de Vila Real – feito pelos enólogos Rui Madeira e Luís Cortinhas com uvas Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional, um vinho que reflecte a paixão com que alguns cuidam as vinhas no vale do Douro.



Publicado por Tovi às 15:14
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Sábado, 29 de Julho de 2017
O Red Bull Air Race a chegar

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Os aviões da mais importante competição internacional - Red Bull Air Race World Championship – já começaram a chegar ao aeroporto Sá Carneiro. Voltamos a ter uma etapa portuguesa nas competições deste ano e será novamente no Rio Douro, entre as cidades do Porto e Gaia, a 2 e 3 de Setembro.



Publicado por Tovi às 08:19
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Quarta-feira, 1 de Março de 2017
Aviso de Sismo no Continente

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 28-02-2017 pelas 20:57 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 3.3 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 6 km a Norte de Vila Nova de Foz Côa.

 

Deverá ter sido na falha geológica do Vale da Vilariça.

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"A falha da Vilariça apresenta uma expressão geomorfológica interessante e encontram-se sedimentos recentes afectados por planos de falha. A falha tem escarpa voltada a Oeste, com um desnível junto à escarpa de 200m, mas que equivale entre as duas superfícies aplanadas à volta de 250km de desnível vertical.”

Ver mais em «Geocientista – aventuras de mestrado».

 

  Comentários no Facebook

«Luisa Olazabal»A diversidade de solos que temos (Xisto, Granito e Aluvião) está ligada à falha da Vilariça (e aos seus movimentos) que atravessa a Quinta [Quinta do Vale Meão].



Publicado por Tovi às 09:10
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Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2017
O nacional-parolismo do Norte

Locomotivas do "far west" norte-americano no que resta da linha do Tua… A Santa da Agrela nos valha

Locomotiva no Tua Jan2017.jpg  Manuel Tão em 5Jan2017

Eu adoro estas locomotivas. Mas no seu devido contexto. O que é condenável é assistirmos a um "pastiche" no que resta no Tua. É a mesma coisa que comprar uma frota de Juncos Chineses para fazer passeios no Tejo, substituindo as Faluas. E o que é mais escandaloso no meio disto tudo, são as locomotivas Mallet ao abandono na Régua e noutros locais, que depois são compradas por Franceses, Alemães e Suíços. Nem quero imaginar o que pensará um cidadão desses países, que conheça as Mallet do Minho e Douro a funcionar no país dele, e ocasionalmente visite o resto do Tua, deparando-se com uma tamanha aberração.

 

 Comentários no Facebook

«Pedro Simões» - WTF?!? Perdoe a linguagem. Mesmo que em "estrangeiro", como exige a noticia. É que sinceramente nao tem jeito (nem interesse) nenhum. Sao uns indios...

«João Cerqueira» - Parece a Disney

«Vanda Salvador» - País de loucos.

«Jose Bandeira» - O Douro de hoje faz-me recordar o Algarve da década de 70: o crescimento exponencial da procura não é acompanhado por uma oferta em qualidade e quantidade compatíveis. O cicho-espertismo e a incompetência imperam. Isto há-de evoluir, mas muitos estragos vão ficar, tal como aconteceu ao Algarve.

«António Fontes» - Que tristeza de espírito... Realmente de quem viu as originais Mallet ver agora esta pimbalhada das Locomotivas do "far west" parece tirado de um filme de terror... Espero que a nossa indignação ainda vá a tempo de parar esta palhaçada! - Narrow Gauge Operations in Portugal 1970 and 1973

«Carlos Gilbert» - O investidor já tomou posição, dizendo que adquiriu também uma locomotiva original que está a ser recuperada e vai funcionar em ocasiões especiais, na linha do Tua. Ao que eu lhe respondi que ao encomendar a locomotiva para uso diário, podia (e devia) ter optado por uma de aspecto mais ou menos do género dessas originais (Mallet e Henschel) o que lhe teria ficado pelo mesmo preço de aquisição.

«Jorge Veiga» - Já temos cow-boys, já temos Indios, andam por aí algumas cavalgaduras, só faltavam as locomotivas de chaminé tipo funil invertido...

«António Fontes» - Por acaso a posição e rotação do dito funil é a posição correcta de utilização de um funil! Mas valeu pela piada!



Publicado por Tovi às 09:24
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Quinta-feira, 28 de Julho de 2016
114.900 pipas de Vinho do Porto em 2016

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O conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) fixou na semana passada em 114.900 o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto). Desde 2011 que o benefício tem vindo continuadamente a subir, o que dá nota de um momento bom para o Vinho do Porto e para a região. Para se fixar o benefício são avaliados pelo Conselho Interprofissional - Associação das Empresas de Vinho do Porto (pelo comércio) e Federação Renovação do Douro (pela produção) - vários parâmetros, como as previsões de produção, que este ano apontam para uma quebra que pode rondar os 30%, devido às doenças na vinha e granizo, as expectativas de comercialização e os níveis de stock.



Publicado por Tovi às 08:18
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Quarta-feira, 11 de Maio de 2016
O Vinho do Porto está na moda… em Portugal

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Isto é bom… É bom para o Vinho do Porto, para o Douro e para Portugal.

  Notícia de Erika Nunes em 6Mai2016 no “DinheiroVivo”

 

  Comentários no Facebook

«Jorge Oliveira E Sousa» >> Um dos problemas é que os portugueses não bebem vinho do Porto mas todos têm em sua casa até nas mais modestas uma garrafa geralmente por abrir. Vamos promover o consumo em Portugal e mais aumento haverá.

«António Fontes» >> Com o crescimento exponencial do Turismo no Porto/Norte de Portugal, era expectável que as vendas do icon máximo da zona fossem a reboque!

«David Ribeiro» >> Ora vamos lá fazer contas: 24.000 caixas de 12 garrafas de 0,75 do litro = 216.000 litros; 216 mil litros em 90 dias dá 2.400 litros por dia, ou seja, 24 mil cálices de 10cl (cálice oficial do Vinho do Porto, desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira) bebidos todos os dias só em Portugal.



Publicado por Tovi às 08:57
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Sexta-feira, 25 de Dezembro de 2015
Um bom dia de Natal para todos

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Mais umas horitas e começa o almoço do Dia de Natal, que é também o dia de aniversário da minha filha Joana. Agora já somos sete à mesa… e não vai faltar a Canja de Galinha (a Bilé fá-la como ninguém), o Peru Assado (com Vinho do Porto) e mais todas aquelas doçarias típicas deste dia. Os vinhos ainda não sei quais serão… o “escanção” de serviço este ano não sou eu. Um bom dia de Natal para todos.

E foram estes os soberbos vinhos que se beberam cá por casa neste Natal:

Maritávora Nº 4 Reserva Tinto 2011 – Um tinto DOC Douro feito pelo enólogo Jorge Serôdio Borges na “Maritávora Investimentos Lda” com uvas das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e outras.

Quinta do Vallado Touriga Nacional Douro 2009 – Outro tinto DOC Douro, este feito na mítica Quinta do Vallado (pertenceu à lendária Dona Antónia Adelaide Ferreira e mantém-se até hoje na posse dos seus descendentes) com uvas exclusivamente da casta Touriga Nacional.



Publicado por Tovi às 09:37
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