Sobre as rivalidades entre Porto e Lisboa, escreveu Eça de Queiroz em 1872:
(in "Uma Campanha Alegre" Volume II, Capítulo XXXII: Epístola: A alma de D. Pedro IV, nos Elísios")
Roubado já não sei a quem… Mas este roubo teve em vista dar-vos a conhecer Os Maias, obra-prima do escritor português Eça de Queiroz, que vocês são uns preguiçosos do caraças e não vos estou a ver a ler nada que tenha mais que página e meia.
«Diogo Sampaio» no Facebook >> muito bom!!!! hahahah
«José Camilo» no Facebook >> Não é possível... eh eh eh.... e adoro resumos.
«Vitor Ferreira» no Facbook >> David Ribeiro o texto é do Ricardo Araújo Pereira
«David Ribeiro» no Facebook >> Não sabia... mas tinha de ser de alguém com grande sentido de humor e cultura acima da média.
«Vitor Ferreira» no Facebook >> Ouve aqui dito pelo autor na rádio.
«Ana Alyia» no Facebook >> Também já tinha publicado, está o máximo, não está?! :-) mesmo sendo um atentado ao grande Eça que aliás é um dos meus autores favoritos. Aquilo que chateia quase toda a gente e precisamente o que gosto: a descrição tem tanto pormenor que conseguimos visualizar exatamente o que nos quer transmitir
«José Camilo» no Facebook >> Eu sei que há benfiquistas inteligentes.
«Zé De Baião» no Facebook >> Inteligente :) o problema é que em meias palavras ou em resumos cabem milhentas interpretações. Mais vale mesmo ler, reler e treler (expressão da minha avó que nem sabia ler nem escrever)
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> O que este curto texto nos mostra é qual é o resultado de 40 anos de Eduquês. É essa a maior ironia do texto, mas também a sua maior tragédia.
Faz hoje 163 anos que nasceu na Póvoa do Varzim o grande escritor Eça de Queiroz. (Morreu em 1900 em Paris; Está sepultado em Santa Cruz do Douro)
«Viriato» / ViriatoWeb ► Monumento a Eça de Queiroz em Neuilly sur Seine a cidade onde vivi os primeiros 20 anos de França, que tinha como presidente da câmara Nicolas Sarkozy, e... onde morreu Eça de Queirós, porque não foi em Paris que morreu, mas aqui repara que estamos perto, como podes ver là ao fundo, está o Arco do Triunfo! este busto está a direito entre o Arco do Triunfo e o Arco da Défense!
Mais um interessantíssimo exemplar para a estante dos livros sobre VINHOS da minha biblioteca.
O VINHO DO PORTO NA OBRA DE EÇA DE QUEIRÓS é um trabalho de pesquisa meticulosa elaborado por Dário Moreira de Castro Alves sobre tudo que Eça de Queirós escreveu sobre o “vinho fino do Douro”.
Autor: Dário Moreira de Castro Alves (Nasceu em 1927 em Fortaleza, Ceará; Foi embaixador do Brasil em Portugal de 1979 a 1983)
Arranjo Gráfico: Sarah Goês; Capa: Raphael Bordallo Pinheiro; Fotocomposição: Colares Artes Gráficas; Impressão: Rainho & Neves, Lda. / Santa Maria da Feira; Colares Editora (Sintra / Portugal) – ISBN 972-782-029-8
«da Horta Primeira» / AzulJasmim.info ► Ergo o meu cálice de PORTO a este livro e a quem me deu o prazer de o ler e deliciar-me a ver a capa do meu parente (primo do meu Bisavô e tenho um barril feito por ele e oferecido ao meu Bisavô, além dos seus Avós pintados pelo seu Pai e que a minha Tia escreveu a oferecer para o seu museu e nem "não obrigada" teve, da responsável do dito).
O Porto de 1815 devia ser um manjar....
OBRIGADA TOVI
A capa do livro >
«Rafael de Zafra» / AzulJasmim.info ► (...) algo de vino para beber y lo más importante algo con que reunir a la familia bajo un pretexto fuera de los tempos.
Sem dúvida... Já o grande romancista português Eça de Queiroz dizia que o bom vinho não vale unicamente por si só, mas também pelo prazer de o compartilhar com os convivas.
«Rafael de Zafra» / AzulJasmim.info ► Desconocía esa frase de Queiroz, pero parece de nuestra Familia, no Tovi?
Eça de Queiroz era como nós, gostava de boa comida, de bom vinho e de estar com os amigos.
Relembrando o que escreveu n'O Crime do Padre Amaro: O famoso jantar "todo cozinhado pelo abade de Cortegaça" em que participaram o Padre Amaro, o Cónego Dias, o Padre Brito, o Padre Natário, tendo-se juntado a estes o Libaninho, Servia Gertrudes, "a velha e possante ama do abade"...
O jantar: "vasta terrina de caldo de galinha" ("sopa"); cabidela; "côdea de pão ensopado no molho"; ("a cabidela hoje saiu-me boa!... de tentar Santo Antão no deserto!"); "pires de pimentões escarlates"; "frescas malgas de azeitonas pretas"; vagens; broa; "nacos brancos de peito do capão recheado", um bocadinho de asa; vinho da Bairrada em "bojudas canecas azuis"; arroz-doce (o "arrozinho"); vinho do Porto de 1815, de que "não se bebe todos os dias", castanhas molhadas no vinho, pão torrado, café ("todos cambaleavam um pouco, arrotando formidavelmente"), cigarros.
Nas obras de Eça de Queiroz os vinhos portugueses em geral e o Vinho do Porto em particular, marcam e matizam o seu estilo. N’ O Crime do Padre Amaro, o cónego Dias abre uma garrafa, "não do seu famoso Duque de 1815" (*), mas do seu "1847", também um Porto de um grande ano. Mas, no mesmo romance, o abade da Cortegaça, no famoso jantar do meio-dia, serviu aos amigos o finíssimo néctar do qual dizia, depois de o fazer reluzir à luz na transparência dos copos: Disto não se bebe todos os dias.
(*) O Vinho do Porto Duque de 1815 é um vintage daquela data, em homenagem ao Duque de Wellington, vencedor de Napoleão em Waterloo. Ainda antes de ser titulado Duque, o Tenente-General Arthur Wellesley teve uma brilhante actuação militar nas Guerras Peninsulares em Portugal e Espanha, tendo enfrentado com êxito o Marechal Soult, no Porto, o General Massena, no Buçaco, além de ter sido protagonista em outros feitos militares. Mereceu do Príncipe Regente D. João, no Brasil, em 1811, o título de Visconde do Vimeiro. Também teve em Portugal o título de Marquês de Torres Vedras.
Rótulo de garrafa de Vinho do Porto de Adriano Ramos Pinto, comemorativo do centenário da morte de Eça de Queiroz (Arquivo Histórico da Adriano Ramos Pinto - Vinhos S. A.)
E nas minhas passeatas pela NET encontrei este texto de J. A. Gonçalves Guimarães, Mesário-mor da Confraria queirosiana, sobre Eça de Queiroz e o Vinho do Porto: Lendo Eça, meditando no que ele escreveu e procurando mesmo aspectos novos e desconhecidos na sua vida e obra, talvez compreendamos que “ora o inglês [já não] é o nosso maior freguês: e não teremos pois de ora em diante quem nos consuma na sua quase totalidade o nosso Vinho do Porto; os nossos minérios, as nossas frutas, o nosso sal, a nossa cortiça. Para não arruinar o Porto, Aveiro, Setúbal, o Alentejo, etc., seremos forçados a procurar novos fregueses - o que, neste século de áspera, feroz, tumultuosa concorrência, se vai tornando a mais pavorosa das dificuldades humanas”. (O «Ultimatum» in Cartas Inéditas de Fradique Mendes, p. 249). Isto escreveu Eça há mais de cem anos; desde então ainda estamos a procurar “quem nos consuma na sua quase totalidade o nosso Vinho do Porto”, insistimos em vender os nossos fracos minérios, deixamos apodrecer as frutas nas árvores, já importamos sal e derrubamos sobreiros para fazer condomínios fechados. Ah! E somos europeus.
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