“ (…) um mundo perfeito. Um mundo com azeite barato, mas sem olivais intensivos; com carros eléctricos, mas sem prospecção de lítio; com energias renováveis, mas sem barragens nem eólicas; com floresta, desde que seja a do Capuchinho Vermelho.”
Quarenta horas “non-stop”, sob o tema "UM ENTRE MUITOS" e com uma programação variada que pode ir desde visitar o museu às duas da manhã ou dançar no prado de Serralves madrugada fora. Nesta 12ª edição do “Serralves em Festa” teremos várias áreas disciplinares da Performance, Música, Dança Contemporânea, Teatro e Cinema, Arquitectura e Ecologia, apresentadas numa relação estreita e integrada com as actividades regularmente desenvolvidas no Museu e no Parque de Serralves.
Eu guardo para reciclagem as rolhas de cortiça. E vocês?...
O GREEN CORK é um Programa de Reciclagem de Rolhas de Cortiça desenvolvido pela Quercus, em parceria com a Corticeira Amorim, o Continente e a Biological. Tem como objectivo não só a transformação das rolhas usadas noutros produtos, mas, também, com o seu esforço de reciclagem, permitir o financiamento de parte do Programa “Floresta Comum”, que utilizará exclusivamente árvores que constituem a nossa floresta autóctone, entre os quais o Sobreiro (Quercus suber). O projecto foi construído tendo por base a utilização de circuitos de distribuição já existentes, o que permite obtermos um sistema de recolha sem custos adicionais, que possibilita que todas as verbas sejam destinadas à plantação de árvores. Tudo isto sem aumentar as emissões de CO2. As rolhas de cortiça recicladas nunca são utilizadas para produzir novas rolhas, mas têm muitas outras aplicações, que vão desde a indústria automóvel, à construção civil ou aeroespacial.
«Zé Regalado» no Facebook >> Eu guardava, qd bebia. Nesta fase não tenho para guardar. :)
«Jorge Saraiva» no Facebook >> Guardo sim, senhor! :)
«Susana Lapa» no Facebook >> Eu guardo em álcool. Servem de acendalhas
«Patricia Santos» no Facebook >> Em Gaia no colégio privado Couto (av da república) instalaram um receptáculo para recolha destas rolhas, e um outro para as de plástico, para quem não souber onde as depositar e vier para estes lados.
«Paulino Coelho» no Facebook >> sim, claro!!
Em pleno século XXI, quando todos devíamos andar a lutar pela diminuição da pegada ecológica, nós em Portugal ainda andamos na rua a reivindicar trabalho, educação, saúde e tudo o mais que é devido a um cidadão. Pobre País este.
Para calcular a Pegada Ecológica é necessário somar todas os componentes que podem causar impactos ambientais, tais como: área de energia fóssil (representa a área que deveríamos reservar para a absorção do CO2 que é libertado em excesso); terra arável (representa a área de terreno agrícola necessária para suprir as necessidades alimentícias da população); pastagens (representa a área necessária para criar o gado em condições minimamente "razoáveis"); floresta (representa a área de floresta necessária para fornecer madeira e seus derivados e outros produtos não lenhosos); área urbanizada (representa a área necessária para a construção de edifícios).
Os robalinhos que almocei ontem estavam uma delícia… Eram robalos de aquacultura, aqueles a que muita gente chama “de aviário”, mas que eu considero muito bom e a pedir meças em qualidade a muitos dos capturados no Mar do Norte, estes sim com muita probabilidade em virem contaminados por poluentes de mercúrio, chumbo ou até pelas radiações nucleares dos “acidentes” da antiga URSS. Não nos podemos esquecer que o PEIXE DO MAR não vai durar toda a vida (dizem os entendidos que dentro de quarenta anos vai acabar) pelo que é tempo de apoiarmos a denominada “revolução azul” uma alternativa sustentável e barata ao consumo de espécies de peixe de captura selvagem.
«António Sabão» in Facebook >> Adoro robalos!
«Joaquim Leal» in Facebook >> Nunca se comeram tantos robalos como ultimamente...
«David Ribeiro» in Facebook >> È capaz de ser verdade… e tem a ver com o preço de venda, muito mais interessante para um POVO que não nada em dinheiro. Curiosamente estes robalinhos que comprei para o almoço de hoje eram provenientes de aquacultura da Grécia, o que me faz colocar a seguinte pergunta: Porque é que não há aquacultura extensiva e semi-intensiva em Portugal?... Será que ainda não percebemos que isto é o futuro de uma indústria alternativa sustentável e barata ao consumo de espécies de peixe de captura selvagem amplamente sobre-exploradas?
Já agora fiquem a saber que:
(in http://flamingos.avesdeportugal.info/identific.html)
O tom rosado dos flamingos é a caracteristica mais marcante destas aves, permitindo uma identificação a grande distância. No entanto, nem todas as aves apresentam estas cores.
Características destas aves
Tamanho - Muito grande, pode medir 120 a 145 cm da ponta do bico à ponta da cauda (para isso contribui o seu longo pescoço). A envergadura, isto é, a largura da ave em voo, pode atingir os 170 cm.
Cor - Apesar de o flamingos ser sobretudo associado ao cor-de-rosa, a plumagem desta espécie é sobretudo esbranquiçada, ainda que com alguns tons rosados. Estes tons são particularmente intensos nas asas, sendo assim mais visíveis em voo. O bico é espesso e recurvado, sendo rosado na base e preto na ponta. Os juvenis são acastanhados, adquirindo o tom rosado muito mais tarde.
Confusão com outras espécies - O flamingo não se confunde com nenhuma outra espécie europeia. No entanto, pode ser confundido com outras espécies de flamingos que, embora não ocorram habitualmente na Europa, são ocasionalmente observadas no nosso país. O mais frequente é o flamingo-pequeno.
«João Barbosa» in Facebook >> será que há um vinho branco chamado Flamingo? ou será rosé?
«David Ribeiro» in Facebook >> Parece que há um verde branco (Loureiro e Trajadura) com a marca "Flamingo"... mas eu nunca o provei.
«João Barbosa» in Facebook >> ok... esse tb nunca bebi
«João Barbosa» in Facebook >> vêem-se as diferenças pela garrafa... cantil para o rosé (tipo Mateus) e alsaciana para o branco
«David Ribeiro» in Facebook >> Uma boa explicação, para quem é daltónico, como eu.
«João Barbosa» in Facebook >> era bom que fosse assim tão fácil, não era?! ;-)
«David Ribeiro» in Facebook >> Pois era... Mas sendo verdade que os daltónicos têm grande dificuldade em distinguir as cores, também temos a vantagem de conseguir "ver" muito mais tonalidades que as chamadas "pessoas normais". Numa caixa de 36 lápis de cores eu consigo colocá-los "do mais claro para o mais escuro" sem qualquer problema... e vocês, os que vêem as cores todas, não o conseguem fazer.
«João Barbosa» in Facebook >> acho isso muito mal! ;-)
...o que significa que o clima está a mudar e que as temperaturas médias actuais no estuário do rio Douro são substancialmente superiores às verificadas nos últimos anos.
(Isabel Matos Alves / LUSA) - Flamingos avistados no estuário do rio Douro na madrugada de domingo - Uma população de 14 flamingos pousou na madrugada de domingo na reserva natural do estuário do Rio Douro para se alimentar, possivelmente em busca de "um novo sítio para colonizar". "Não havia observações de flamingos no Douro há muito tempo, mas tem-se registado a sua expansão para Norte, depois de há alguns anos terem sido vistos em Aveiro e em Esmoriz", explicou à agência Lusa Nuno Gomes Oliveira, diretor do Parque Biológico de Gaia, organismo que registou a ocorrência. Os 14 flamingos avistados no Douro eram maioritariamente jovens, tendo entretanto abandonado o local por ser muito procurado pelos veraneantes durante a época balnear.
«João Barbosa» in Facebook >> pois...
«João Pedro de Carvalho» in Facebook >> Crocodilos no Douro é que era... hehe
«David Ribeiro» in Facebook >> Pois era, João... Podia dar origem a uma nova industrial de peles... e quanto estamos nós a necessitar de novas fontes de riqueza.
«João Barbosa» in Facebook >> e tubarões? gosto de tubarões. daqueles de água quente que dão dentadas... os brancos
«David Ribeiro» in Facebook >> Está cá a parecer-me que o que vocês querem é transformar o estuário do rio Douro num parque temático.
«João Barbosa» in Facebook >> nós estamos a zelar pelo interesse do Douro como destino turístico, além da indústria da pele de crocodilo
«João Pedro de Carvalho» in Facebook >> João no Douro só Tubaralhos... quando a dentadas de brancos, pois ele há brancos cá com uma mordência upa upa, é pia abaixo com eles
«João Barbosa» in Facebook >> ahahahahahahah... ainda hás-de fazer um branco chamado a Vinha do Crocodilo e eu Tubarão Grande Escolha e o David um Rosé chamado Flamingo... as vinhas podiam ser na Foz, porque tem imenso cachet
«David Ribeiro» in Facebook >> O que é que vocês os dois beberam ao jantar?...
«João Barbosa» in Facebook >> chá do psi, um restaurante vegetariano e que não serve álcool... deve ser disso
«Fernando Pera da Silva» in Facebook >> já lá tem os dragões e o pinto da costa já chega de animais exóticos... penso eu de que
«João Barbosa» in Facebook >> ahahahahah
Bolas!... Nunca mais molho os pés no rio Douro.
[jn.sapo.pt] - Poluição no Douro muda sexo dos peixes - O rio Douro está poluído porque há linhas de água contaminadas a drenar constantemente no estuário e porque as ETAR não funcionam como deviam. A contaminação causa doenças nos humanos e tem até mudado o sexo a peixes e a moluscos.
«Luís Paiva» in Facebook >> És peixe ou molusco?
«Isabel Oliveira» in Facebook >> Nunca se sabe tb pod mudar nos humanos, é melhor não arrisacar...
«David Ribeiro» in Facebook >> Meu caro Luís... É como diz a minha querida amiga Isabel: É melhor não arriscar.
«Luís Paiva» in Facebook >> Eu sei que estou a fazer humor com coisas sérias, mas é só para "desestressar"... :))
«Isabel Oliveira» in Facebook >> Pois... Pois é que nós nem se notava, agora vós ai ai ai... não arrisquem mesmo... e depois disto que dá para "destressar"... assunto é sério sim e quantos outros como estes? o homen destroi tudo o que tem de bonito, quando não é fogos. é poluição etc... é o nosso verdadeiro patrimonio.
Eu não fui um dos 100 mil voluntários para limparem mais de 13 mil lixeiras em todo o País… Não é que não esteja inteiramente de acordo com esta iniciativa, mas a verdade é que já não tenho idade para uma acção deste tipo num dia de chuva e vento como o de hoje. De qualquer forma quero aqui deixar o meu apreço para todos aqueles que estão a remover lixeiras em matas, na berma das estradas, em becos, pelos montes e até nas praias, numa verdadeira acção cívica que só dignifica quem aderiu à operação LIMPAR PORTUGAL.
[jn.sapo.pt] - Mais de 100 mil voluntários estarão a remover lixeiras em matas, na berma das estradas, em becos, pelos montes, até nas praias. "Só a Autoridade Nacional de Protecção Civil vai ter 40 mil pessoas, o Exército colabora nos concelhos onde tem unidades, há escuteiros, juntas de freguesia, câmaras, associações, empresas…". Nuno Mendes, 38 anos, técnico de logística numa empresa de telecomunicações nem sonhava esta dimensão para a ideia que lançou, em Julho, na rede social do clube todo-o-terreno de que faz parte.
«Laura Sarmento» in Facebook ► Também quero deixar aqui expresso o meu apreço por todos eles. Mais iniciativas destas precisam-se. Até ligadas a outros campos.
«Joaquim Leal» in Facebook ► David, nem uma varridela solidária no quintal?...lol
«David Ribeiro» in Facebook ► A única coisa que fiz este sábado (como faço todos os sábados) foi levar o lixo ao ecoponto. As embalagens de plástico, metal e embalagens de cartão para bebidas, para o ecoponto amarelo; as embalagens de papel e cartão e também jornais, revistas e papel de escrita, para o ecoponto azul; as garrafas e outros recipientes em vidro para o ecoponto verde …e vocês nem sabem quanto é que isto é difícil para mim …é que eu sou daltónico.
«Joaquim Leal» in Facebook ► lol ...mas já foi um contributo. ;)
«Laura Sarmento» in Facebook ► ehehehehehehehhehehheheh!!
Sem dúvida que este temporal que se abateu sobre a ilha da Madeira atingiu estas catastróficas proporções porque o caos urbanístico tem vindo a ser o pão-nosso de cada dia desta Região Autónoma.
[publico.pt] - O dirigente nacional da Quercus afirmou hoje que o caos provocado pelas fortes chuvas na Madeira é também “consequência dos inúmeros erros de ocupação do território” que se têm vindo a registar ao longo dos anos naquela ilha.
«Viriato» in ViriatoWeb ► O que é que impediu a água de escoar naturalmente no mar? Se esse impedimento foi obra de alguém...
«Scalabis» in ViriatoWeb ► Acho incrivel como é que morrem 32 pessoas por causa de um temporal, esta merda não existe... sempre quero ver qual a mascara que o gordo vai utilizar desta vez.
«XôZé» in ViriatoWeb ► Não me parece que o "gordo" tenha culpas no cartório. A força da natureza não perdoa.
«Viriato» in ViriatoWeb ► quando estive na Madeira, a primeira coisa que me intrigou foi o facto de, numa ilha onde há flores por todo o lado, encontrar umas espécies de valas, tipo rios a seco, no meio da cidade, sem que ninguém se preocupasse sequer a disfarçar aquilo com flores, por exemplo. No dia seguinte levantou-se um temporal (até foram anulados todos os voos) e compreendi para que servia aquilo, era para escoar a água que vinha do cimo daqueles morros, até ao mar! se o "gordo" autorizou que essas valas fossem reduzidas para permitir a construção de casas, e os respectivos lucros para os promotores imobiliários...
«XôZé» in ViriatoWeb ► Supunhamos que neste momento vai ali a passar o Viriato montado na sua luzidia "traffic" - do melhor que se constroi e equipa na China, artilhada de correntes para a neve...
«zézen» in ViriatoWeb ► A culpa é de Socrates. Desta vez vais mesmo ter que desbloquear verbas para reparar as piscinas da Madeira. Valeu-lhes a fé e a ajuda de deus.
«Max» in ViriatoWeb ► Só por curiosidade, e ainda sobre o gordo, na manhã de Sábado, em algumas horas, choveu o equivalente a 1/5 do que chove num ano no mesmo local. Na Madeira sempre choveu muito. Para facilitar a perceptibilidade disto, pense-se que, tudo o que habitualmente choveu em 73 dias na madeira, durante os últimos anos, choveu ao mesmo tempo durante algumas horas. Na minha opinião, nem há gordo com tanto mérito, nem há vala com tanta capacidade... Alguns ilustres: O Berardo vai dar, 5% das vendas que fizer até Junho (é qualquer coisa); Já o Horácio Roque, tb madeirense e presidente do Banif, vai ajudar os seus conterrâneos dando ordem de abertura para uma conta no seu banco, onde os portugueses poderão depositar € e ajudar as vítimas... Não fosse o tema que é, e até dava para rir tamanha solidariedade do banqueiro.
«Carlos Sobral» in Facebook ► A mãe natureza por vezes é cruel, mas nós temos feiro por isso. Como é triste ver tanta destruição!
«A Torres Bento» in Facebook ► A mãe natureza ou a imprevidência do homem? Não foi a mãe natureza que destrui a vegetação endémica do Pico do Areeiro. Não foi a mãe natureza que obstruiu as ribeiras. Não foi a mãe natureza que permitiu construções nas linhas de água. Não foi a mães natureza que semeou armado nas encostas. Etc. etc. etc. Ninguém aprendeu nada com a tragédia de 1993. Os erros foram ampliados. Os resultados estão à vista. A mãe natureza não é uma coisa que se possa domar (açaimar) em baias de cimento...
«António Martins» in Facebook ► Nunca tiveram tempo para reparar nas “levadas”, nos “palitos”… A “pérola” foi apanhada na rede!
«Lidia Campina» in Facebook ► Que interessa agora o passado!!! Vamos tentar ajudar no presente, aprender para o futuro e desejar que a mãe natureza não nos castigue mais, embora tenhamos TODOS a consciencia pesada. MADEIRENSES, ESTAMOS CONVOSCO! Como podemos ajudar? Um abraço solidário.
«Elisabete M. Pereira» in Facebook ► Sim, não é altura de recriminações, mas sim de apoio aos Madeirenses nesta situação terrível! Pensamento positivo e ajuda no que for necessário!
Um ciber-amiga (autora do blog “Parada Essencial”), brasileira de nascimento e actualmente a viver nos EUA, chamou-me à atenção no seu post de 26Ago2009 para um estudo feito pela Oregon State University em que nos é dito que de todas as práticas ecológicas que uma pessoa possa adoptar, aquela que é a mais eficaz é a prática da não-procriação, também conhecida como “childfreedom”. Fiquei um pouco perplexo com esta filosofia de vida e ainda não sei muito bem o que dizer… mas prometo que vou pensar no assunto e em breve voltarei a ele.
«Mercedes Geraldes» / Facebook ► Aguardo.
Hoje estive no Curso de Compostagem Caseira realizado na Horta da Formiga na Lipor (Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto) e aderi ao Projecto de Compostagem Caseira Terra à Terra que tem como objectivo a redução de resíduos orgânicos ao nível das habitações.
Se quiserem saber mais sobre este projecto podem visitar:
Continuando a falar deste tão importante quanto actual tema e no seguimento dos meus posts de 7 e 19Out2007, aqui fica o que se tem vindo a escrever no fórum da "NovaCrítica-vinho":
«Tiago Teles» ⇒ Mais um contributo interessante:
http://www.decanter.com/news/182162.html.
Algumas zonas estão a beneficiar com as alterações climáticas! Em Portugal será que regiões como a região do Vinho Verde também podem beneficiar no futuro? E quem desaparece?
«Rui Vasconcelos» ⇒ Interessante o artigo postado pelo Tiago, mas eu não partilharia do relativo optimismo de Rolland e de Prats. Os restantes artigos em “Related Stories” complementam com mais realismo a visão do futuro vitivinícola à escala mundial (todos eles muito interessantes e de que recomendo a leitura).
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Antes de mais é preciso tomar consciência que “estas coisas” (alterações) não acontecem, ou não produzem consequências drásticas em poucos anos. Talvez trinta, cinquenta anos ? ...
Como disse acima, prevêm-se alterações “tendencialmente num sentido” (aquecimento) e “tendencialmente” não significa uma variação gradual e constante, uniforme, linear, sempre num só sentido. É um pouco como aquela situação já mencionada das “Elliot Waves” associadas às “Sequências de Fibonacci”, com avanços e recuos, que podem ser um instrumento de previsão de “tendências”, quaisquer que sejam as situações de análise em causa (para além das económicas e bolsistas).
Tiago Teles escreveu: "Em Portugal será que regiões como a região do Vinho Verde também podem beneficiar no futuro?" - “Alteração”, não corresponderá obrigatoriamente a benefício ou prejuizo. Na minha opinião, não se pode afirmar que a região do Vinho Verde vai ganhar ou perder, no médio prazo, mas com toda a certeza, que vai “alterar”. Em termos de aquecimento da região, uma das primeiras coisas que poderá ocorrer é uma redução nos níveis de acidez dos Verdes (sua principal característica),... mas não só. Alterações de outras das suas características serão de esperar. Se isso irá ser bom ou não, é difícil dizer. Este é o ponto de vista que Rolland e Prats deixam transparecer no caso de Bordéus.
Tiago Teles escreveu: "E quem desaparece?" - As vinhas mais a Sul do hemisfério Norte certamente sofrerão. No nosso caso, (estejamos calmos) o Alentejo não irá desaparecer fisicamente, dentro dos próximos séculos mas, certamente irá enfrentar graves problemas climatéricos com as suas consequências. As coisas poderão alterar muito substancialmente, mas o importante é que se comece desde já a preparar o futuro alterado. O vinho virá a ser muito diferente !
“Southern Hemisphere temperatures in vineyards in New Zealand, southern Australia, parts of Chile and South Africa will rise more slowly due to more water, and less land mass. The changes in temperature will have a variety of effects on viticulture. Some reds may lose color, some wines will lose varietal flavor, some whites may disappear. 'The effect will be profound. (. Australia ready for climate change) (Será esse o passo importante a dar desde já por todos nós)
Como o Tovi escreveu acima ( e eu concordo),
“No ano de 2050 os vinhos serão diferentes: Por causa do aquecimento climático. Para certas regiões vinhateiras é já urgente.”
(. Pinot impossible in Burgundy over next 50 years ) – leiam “este”.
”Á escala mundial, a zona compreendida entre os 12 e 20ºC de temperaturas médias, favoráveis à vinha, vão praticamente desaparecer.”
(Desaparecer, a "favorabilidade" à vinha, acrescento ! No entanto, há pelo menos um caso muito curioso com a produção do “Rio Sol” em Pernambuco, a 8º de latitude Sul, o que levou Jancis Robinson a chamar-lhes “vinhos de outra latitude”, além dos do Velho e Novo Mundo. !)
”1ºC de variação de temperatura traduz-se por uma “décalage” climática de 200 quilómetros para norte.”
"over the next 50 years Bordeaux is set to rise by 1.2C, Napa by 1.2C, Barolo 1.4C, Rioja, where water is already an issue, by 1.3C, Portugal – which is already up 2.9C over the last 50 years - by 2C.”
Pois é!... E não é só um problema do "Velho Mundo"... Vejam o que já dizia James Bruggers no "courier-journal.com" (Louisville, Kentucky, USA) em Jul2006:
Climate change concerns are striking closer to home. Scientists now say global warming may mess with our wine. A study that’s getting widespread publicity has found that warming temperatures could seriously imperil the United States’ ability to grow grapes for high quality wine. And they said that's not only in the world famous wine regions of California, such as Napa Valley. (...)
Notícia completa aqui - Quit your wining
«Rui Vasconcelos» ⇒ Quanto às questões que interroga tendo a responder “sim” a todas elas. Só que virão a verificar-se “tendencialmente nesse sentido”, ao longo dos próximos anos, do mesmo modo que as “Elliott Waves” estão para os fenómenos bolsistas (os mais curiosos poderão “pesquisar” o que quero dizer).
Uma “tendência” não está isenta de excepções e de situações contraditórias.
Estive recentemente de visita a uma Quinta em Melgaço, já após as colheitas e a conclusão a que cheguei foi a de que um Verão muito incaracterístico, contrariamente ao que todos esperavam, ia pondo em sérios riscos todo um ano de trabalho.
Verificou-se sim uma acentuada baixa de produção, mas bastaram 2 semanas de Setembro para “salvar o vinho”, esperando-se um dos melhores Alvarinhos destes últimos anos, após uma maturação bastante lenta e com uma óptima acidez.
Para quem se lembra do X (xis) da maturação/acidez, compreenderá que se trata de um Xis de “pernas mais abertas” (menos graduação e maior acidez).
Aliás, o mesmo se poderá dizer para todo o restante território.
Tratou-se de um ano que se prevê excelente para os Brancos em geral, não sendo de prever o mesmo para os Tintos, mas é evidente que as diferenças nas condições climatéricas relativamente aos anos anteriores não foram uniformes em todo o território, podendo gerar outros efeitos em outras localizações.
É caso para dizer que a natureza é soberana e que os terroires “sabem mais” que o Homem !
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