Está cá a parecer-me que vamos pagar caro esta brincadeira.
Jose Antonio M Macedo - Mas os juros são dos ativos russos e não dos ativos dos paises do G7.
Maria Vilar de Almeida - Já somos dois...
David Ribeiro - Esta decisão do G7 - EUA, Japão, França, Itália, Alemanha, Grã-Bretanha e Canadá - já é apelidada de "uma bomba atómica económica". Todos os bancos mostraram-se particularmente receosos de uma extensão do confisco de bens a indivíduos e empresas sancionadas. Estão a abrir um precedente que se pode virar contra o ocidente. Não se pode tomar esta decisão contra a Rússia e não esperar que não sejam tomadas este tipo de medidas contra o ocidente.
Mário Paiva - David Ribeiro além disso já há notícias de vários países que estarão a levantar os seus activos em Euros e Dólares, além das suas reservas em ouro que têm/tinham nos países do G7... Ninguém quer ficar sob a Espada de Dâmocles de ser sancionado por discordâncias políticas..
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro A nova ordem mundial já está aí também com os novos modelos e decisões económicas e financeiras. Tudo irá mudar.
David Ribeiro - Parece que sim, Jose Antonio M Macedo, mas ainda vamos ter que esperar pelo futuro próximo dos líderes destes sete países mais industrializados do mundo, que, como todos sabemos, terão a curto prazo as suas "lideranças" colocadas à votação dos seus povos.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Os povos de um modo geral são contra a Rússia. Pelo menos as sondagens assim o indicam. Serão certamente favoráveis porque vêm um financiamento que não sairá dos seus bolsos enquanto contribuintes.
Gloria Gonçalves - Parece que o medo impera na cabeça de que não vê o mal do Sr Putin. É preciso lucidez. Ainda bem que o G7 está a impor-se.
Jose Antonio M Macedo - Gloria Gonçalves Mais vale a Rússia e os russos pagarem pelo que fazem e continuam a fazer do que os contribuinte de cada um dos países na minha modesta opinião.
Jose Antonio M Macedo - Na minha opinião é uma medida acertada uma vez que os contribuintes do Ocidente terão de pagar muito menos pela reconstrução. Uma questão de euros ou dólares, como quisermos, mas é nitidamente uma questão de dinheiro.
David Ribeiro - Não, Jose Antonio M Macedo, não é uma medida acertada, até porque na Rússia existem propriedades e bens europeus suficientes, e a inevitável retaliação russa será extremamente dolorosa para todos nós. A União Europeia irá muito provavelmente ser confrontada com uma fuga de capitais, uma vez que os fundos dos investidores da maior parte do mundo serão retirados dos países europeus.
Gloria Gonçalves - Jose Antonio M Macedo mais claro não poderia ser e mais justo.
Jorge Veiga - David Ribeiro se esses fundos estão cativados, como é que podem ser retirados? Novos fundos que não virão? Já não podem vir...
David Ribeiro - Jorge Veiga, o que pretendem utilizar são os juros dos fundos cativados.
Jorge Veiga - David Ribeiro por enquanto...
Jose Pinto Pais - Agora é que vai ser. Todos os milionarios da UE dos USA e das restantes potencias democraticas ocidentais vao perder todas as fortunas que colocaram na russia. Isto para nao falar nos Kremelinssss que andaram a comprar la para os arrabaldes de Moscovo. Ainda o menos sao os investimentos em clubes de futebol. O pior vai ser com as multinacionais que ja se piraram da Russia, quer voluntariamente quer compulsivamente por ordem dos seus paises. Ja estou a ver o ocidente a falir a custa desta medida.
Castro Ferreira Padrão - Um péssimo princípio, a credibilidade do Universo Financeiro está posta em causa, todos vamos ser prejudicados... Senhor perdoai-lhes, que não sabem o que fazem.
David Ribeiro - Castro Ferreira Padrão, alguém dizia hoje que a reunião desta semana dos líderes do G7 em Itália pareceu mais uma última ceia do que uma demonstração do poder ocidental. É que realmente o fim destes líderes deve estar perto.
Então não andavam para aí a dizer que as famosas sanções tinham colocado a Federação Russa na miséria?!... Pois é, mas o Banco Mundial dá a 4ª posição à Rússia entre as potências mais ricas.
Mario Pinheiro - Pois
Carlos Miguel Sousa - O problema da Rússia é a falta de patentes de produtos com elevado VA, no mercado internacional, daí que a esmagadora maioria das exportações russas sejam recursos naturais. As comparações acima baseiam-se na Paridade do Poder de Compra. Os números sem PPP, são diferentes. Seja como for as sanções ocidentais não lograram o impacto pretendido, nas economia russa, «apenas» nos oligarcas russos.
Luis Barata - Mas acha mesmo que as sanções foram ineficientes?! Eu acho que foram minimas! Para mim era bloqueio total, cerco, nao entra nem sai!! Mas esta gente é tudo cheio de pruridos e festinhas...
O projeto ‘Dubai Madeira’, um megaempreendimento de luxo, com nove edifícios e 400 casas, na zona Oeste do Funchal, é o que une os três detidos por corrupção na Madeira que se encontram nos calabouços da Polícia Judiciária (PJ) em Lisboa.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Vamos ouvir primeiro contraditório ?para ver se tem sustentação....há pouco tempo acabamos de ver preço da precipitação...estamos a cometer mesmo erro?...ou pelo menos a arriscar-nos a.
David Ribeiro - Não há nenhuma "precipitação", Bernardo Sá Nogueira Mergulhão. A acusação é esta e é isso que eu referi. A conclusão do processo mais tarde se conhecerá.
Albertino Amaral - Pois é, o problema são os nomes sonantes que se dão a estes projectos tal como este pomposo nome, " Dubai Madeira ".. Porque raio não lhe chamaram " Portugal Madeira"? Assim, certamente não doía tanto.... Vamos acompanhando ......
Fernando Peres - Qual é o crime aqui?
David Ribeiro - Fernando Peres... a acusação aponta para suspeita de uma teia de corrupção e favorecimento neste projeto.
Fernando Peres - David Ribeiro ainda ninguém sabe o que se passa e já se colocam notícias?
David Ribeiro - Meu caro Fernando Peres... o processo já não está coberto pelo segredo de justiça e os advogados já estão a ter acesso a todas as provas.
Fernando Peres - David Ribeiro então coloquem aqui as provas para se saber. A notícia não diz nada!!!
David Ribeiro - Fernando Peres... esta é notícia do DN de hoje... mas outros meios de comunicação social estão a noticiar o mesmo.
Biden anunciou novo pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 325 milhões de dólares apesar da Câmara dos Representantes considerar que financiar os esforços de guerra da Ucrânia não é prioritário. Parece ter ficado claro que nos EUA se estava à espera de um maior êxito da contraofensiva ucraniana. Há uma desilusão perante o resultado do plano tático que correu mal. Além disso este é um tempo complicado para a Ucrânia. Zelensky está a lutar contra agendas eleitorais em vários dos seus aliados.
Raul Vaz Osorio - Quem estava à espera de mais, é quem acha que uma guerra é um filme da Marvel. Segundo os peritos, a contra-ofensiva até está a correr melhor do que o previsto, especialmente no que toca às perdas de material da Ucrânia, que têm sido surpreendentemente escassas. Por outro lado, as tropas russas estão sem moral, com múltiplas deserções e o exército russo vê-se obrigado a colocar tropas de elite a defender trincheiras, como carne para canhão
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio... o Instituto para o Estudo da Guerra, que não é de forma alguma pró-Putin, afirmava recentemente que durante semanas as forças ucranianas têm tido dificuldade em romper as linhas russas devido às camadas de defesas - armadilhas para tanques, outros obstáculos e densos campos de minas - que provocaram consideráveis perdas de equipamentos. Mas a informação de perdas e danos em tempo de guerra é como o fim-de-tarde de confraternização de pescadores desportivos: "Aquele peixe que me fugiu do anzol era muito maior do que aquele que tu pescaste".
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro uma contra ofensiva num terreno minado e armadilhado é sempre difícil, essa sua citação mais não é que uma LaPalissada. O que eu disse, citando diversos especialistas, é que tem corrido melhor do que era por eles esperado, nomeadamente no que respeita às perdas de material (que são, obviamente, inevitáveis), que têm sido cerca de um terço do que era estimado.
Tunes Jose - Raul Vaz Osorio Mais um especialista da nossa praça
Raul Vaz Osorio - Tunes Jose quem, você?
Jorge Veiga - Quem estava à espera de muito mais era mesmo o Putin. Em 3 dias e a Ucránia estava debaixo da "pata" do urso. Pois ainda não está.
Carlos Almeida - Jorge Veiga Alguém por aqui não ouviu o Putin falar… Duma operação militar especial. Para libertar o Donbsss, impedir a NATO de tomar conta da Ucrânia, e desnazificar a Ucrânia. O que é que não foi feito ainda?…. Os nazis ainda mexem…
Jorge Veiga - Carlos Almeida Quais nazis? Os da Ucránia ou os da Rússia? Qual operação especial, se foi a invasão dum país livre. Alguém por aqui anda distraído.
Carlos Almeida - Jorge Veiga ??? Se ao fim de nove anos ainda não viu os nazis de Kiev é porque não quer!!! Olhe que até bandeiras tinham!!! Agora já as escondem…
Jorge Veiga - Carlos Almeida Veja as da Rússia, ou só olhamos para um lado? Ou quer que eu ponha umas fotos do grupo Wagner e congéneres que por lá proliferam e pagas pelo Kremelim? ...e até os temos cá, ou não?
Carlos Almeida - Jorge Veiga Cá com certeza!! E por aqui, a defender os de lá!! Quanto ao Wagner… E que tal mudar o disco riscado??
Jorge Veiga - Carlos Almeida Caro colega, se só vê um lado, eu não sou oftalmologista.
Carlos Almeida - Jorge Veiga Não sei se é, mas que defende nazis, defende!!
Jorge Veiga - Carlos Almeida nunca os defendi. Partimos de raciocínio errado. Curiosamente não o vejo a acusar-se a si de defender o mesmo, já que na Rússia é o que há mais, apesar de alguns já terem morrido de quedas e afogados.
Carlos Almeida - Jorge Veiga Nazis na Rússia?! A Rússia que sempre os combateu e venceu?? Pois os que por lá haja também são combatidos e vencidos, ao contrário de na Ucrânia, onde tomaram o poder em 2014… E os de cá, que se desunham a apoiar os nazis de Kiev…
Jorge Veiga - Carlos Almeida Andamos distraídos? Ou os Wagner não os tinham lá? Quem não quer, não compra e é verdade.
Carlos Almeida - Jorge Veiga???? Os Wagner??? Que é deles?? São soldados mercenarios como os Blackwater e Mozart americanos, os Ghurkas britânicos ou a Legião Estrangeira francesa!! Que nazis?? Só de quem não sabe o que é nazismo! Ou pra disfarçá…
Jorge Veiga - Carlos Almeida pagos pelo Kremlim. Os Wagner e outros grupos com elementos nazis. Há fotos e tudo a circular na Net. É só procurar. ...e para finalizar, dizer que no país vizinho há nazis, não é justificação para invadir militarmente (ou também diz que é uma op. militar especial?) outro país.
Jorge De Freitas Monteiro - É preciso viver num mundo paralelo para acreditar que a contra ofensiva está a correr melhor do que o previsto. Ainda somos todos do tempo, foi há quatro meses, que os mesmos especialistas que agora afirmam isso afirmavam que iriam passar as férias de verão na Crimeia.
Jorge Veiga - Jorge De Freitas Monteiro fora os especialistas que diziam que demoravam 3 dias a chegar a Kiev.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, no início do conflito ainda era possível esperar que o bom senso e o realismo prevalecessem. Na realidade a coluna russa chegou às portas de Kiev em menos de três dias e parou sem atacar nem destruir a cidade. Foi o tempo das negociações sob os auspícios do antigo PM israelita e, sobretudo, do Erdogan. Chegou a haver um pré acordo que o Zellinsk, sob pressão externa dos US e UK e interna dos sectores mais radicais do regime (um dos membros da delegação ucraniana foi assassinado), rasgou, optando pela via da confrontação militar. Era a época em que nos diziam que os russos tinham que usar os chips das máquinas de lavar, que já quase não tinham mísseis nem munições, que a economia russa ia ruir com as sanções, e que ia ser fácil derrotar a Rússia. Na realidade os russos, falhada a via do bom senso (que tentaram e que teria evitado a destruição da Ucrânia) retiraram a coluna de Kiev e iniciaram uma segunda fase do conflito: uma guerra de atrito, de destruição do exército de Kiev e de destruição dos equipamentos que a NATO fornece. O balanço é claro. Não só a Rússia não ficou sem capacidade militar como se tornou evidente que estava e está preparadíssima para um longo conflito. Entretanto a vida normal na Rússia prossegue sem grandes sobressaltos enquanto a Ucrânia está próxima do colapso económico, social, militar e humano. Cada vez mais ucranianos se recusam a ir combater e, sobretudo, cada vez mais ucranianos compreendem que os nazis cleptocratas que os dirigem cometeram um erro monumental ao recusarem a via negocial que esteve aberta quando o exército russo esteve às portas de Kiev sem no entanto atacar. Mas é fácil ser heróico no conforto das nossas casas a milhares de quilómetros da guerra…
O Swiss National Bank afirma que a guerra na Ucrânia reduziu o crescimento económico e aumentou “consideravelmente” a inflação em toda a Europa, e prevê efeitos piores que ainda estão por vir. O estudo examinou o impacto da guerra nas economias da Alemanha, do Reino Unido, da França, da Itália e da Suíça e concluiu que "as consequências negativas da guerra serão provavelmente muito maiores a médio e longo prazo, especialmente no que diz respeito à economia real (...) Em um ou dois anos, esse efeito provavelmente será aproximadamente duas vezes maior.”
Isabel Sousa Braga - Quem diria
Raul Vaz Osorio - Como é óbvio. Ninguém no seu perfeito juízo esperaria outra coisa. Mais uma LaPalissada. Mas a questão é, qual o preço que estamos dispostos a pagar pela defesa de princípios? Ou o dinheiro é o único valor?
Jorge De Freitas Monteiro - Penso que todos os que defendem o apoio ao regime de Kiev custe o que custar deveriam utilizar as suas economias para comprar os títulos do tesouro que a cleptocracia ucraniana anda desesperadamente a tentar vender. Aquilo que se chama: porem as carteiras onde já têm a boca.
Rui Lima - Sem dúvida uma realidade aguda. De um lado a moral de uma ajuda a um povo invadido e lentamente destruído do outro a economia em baixa. Duas realidades, no meio um povo em sofrimento com milhares de refugiados a fugir de uma estúpida invasão. Que o pior está para vir daquela zona não tenho a mínima dúvida.
Pelo menos um míssil ucraniano atingiu ontem [6.ª feira 22set2023] o quartel-general da marinha russa do Mar Negro, no porto de Sebastopol, na Crimeia, disse o governador local, Mikhail Razvozhayev. A Crimeia tem sido alvo dos ataques ucranianos que se intensificaram recentemente, quando Kiev prometeu recapturar a península do Mar Negro, que Moscovo anexou em 2014.
Miguel Soeiro de Lacerda - Deixem- se de guerra e promovam a paz
“Eu… quero dizer ao Presidente Zelensky para nunca mais insultar os polacos, como fez recentemente durante o seu discurso na ONU” - Isto foi dito pelo primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, num comício eleitoral na passada sexta-feira, pelo que não deverá ser considerado uma "zanga" mas sim um "arrufo de namorados". Mas o tempo dirá quais as consequências futuras desta "irresponsabilidade diplomática" do Presidente ucraniano.
Albertino Amaral - Quando se ajuda alguém que sabemos muito necessitar dessa ajuda, há sempre uma certa tendência para uma simples humilhação, ou de uma forma mais brejeira, " calcar um pouco o necessitado " para estabelecermos as tais diferenças...... Ora.......
David Ribeiro - Amigo Albertino Amaral... os polacos, que não são flor que se cheire, neste caso específico da "irresponsabilidade diplomática" de Zelensky têm toda a razão, pois além da grande ajuda que a Polónia lhe tem dado há ainda o facto dos agricultores polacos não aguentarem mais as "diabruras" dos ucranianos na questão dos cereais.
Albertino Amaral - David Ribeiro Pois seja, meu caro amigo. Acaso alguém poderá imaginar qual o estado de espírito deste homem, que governa um país quase totalmente destruído, e não sabe certamente o que mais fazer para "escorraçar" aquela escumalha dali para fora? Convenhamos.........
Jorge Veiga - em comício eleitoral???? Poixxxxx......Sabemos para que servem.
Por acaso o Serafim Nunes até tem razão, não acham?
David Almeida - Toda a razão... enquanto alimentarmos a subsídio-dependência, este país não sairá da 'cepa torta'...🙄
Altino Duarte - Sim, acho que tem razão. Não conheço o meio empresarial mas o texto faz sentido. Sem nunca me ter passado pela cabeça o envolvimento no mesmo, exactamente porque sempre considerei e considero que há muitos riscos para quem investe num negócio, até admiro quem vai para a frente num projecto que lhe parece vir a dar certo. No entanto, a verdade é que quem espera que os subsídios sejam determinantes no êxito que procura, seria melhor encontrar outras formas de o conseguir. Aliás como o autor do artigo aqui publicado exemplifica bem como proceder.
E ainda a propósito deste assunto...
Um dos maiores especialistas mundiais em analytics e consultoria para marcas vai investir cinco milhões de dólares (mais de 4,3 milhões de euros) no Porto. O objetivo da Kantar é criar um centro regional de competências que, até ao final de 2022, deverá empregar cerca de duas centenas de pessoas. Entre os perfis pretendidos estão profissionais – mas também recém-graduados – nas áreas de finanças, recursos humanos e compras. No futuro, o grupo inglês prevê alargar o centro na Invicta ao campo das tecnologias.
As exportações de bens do Norte aumentaram 3,4% no 1.º trimestre de 2021, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Este é o primeiro aumento, em termos homólogos, desde que teve início a crise pandémica.
Era assim em 2019, agora já nem sei como será
(Ni Hao Portugal – nov2019)
Entre 2000 e 2017, Portugal ocupou o décimo lugar no Top10 dos países que a China mais investiu. Em relação aos países da Europa, posicionou-se no segundo lugar do pódio, atrás da Suíça. Quanto aos números, prevê-se que actualmente já foram investidos mais de nove mil milhões de euros chineses por cá.
Fosun é o maior investidor chinês em Portugal
Liderado por Guo Gangchang, a empresa começou por investir na área farmacêutica e na compra e venda de imóveis. Ao longo dos anos foi-se expandindo para diversas áreas, desde os seguros às telecomunicações e actualmente é o maior investidor chinês em Portugal. Por cá, o grupo já comprou a maior seguradora portuguesa, a Fidelidade, uma das empresas mais conhecidas na prestação de serviços de saúde, a Luz Saúde e é o maior accionista do banco privado português BCP. Além disso, controla 5% da Rede Eléctrica Nacional (REN). Fundada em 1992, estima-se que já terá investido cerca de 2,8 milhões de euros em Portugal. O principal investimento para o grupo chinês aconteceu em 2014 à Caixa Geral de Depósitos com a compra da companhia de seguros Fidelidade. Com o apoio de bancos estatais chineses, a empresa comprou 80% da seguradora, tornando-se de imediato no maior investidor chinês no país. Os 80% traduziram-se num investimento de mais de mil milhões de euros. Mais tarde, o capital subiu para 85%. Em 2016, a empresa voltou a apostar e comprou, por 175 milhões de euros, 16,7% do BCP, assumindo-se como o maior acionista do grupo. Também na saúde, a chinesa possui capital, na Luz Saúde. Em 2018, e face às grandes crises que o grupo enfrentou, a Fosun esteve quase para possuir 100% da empresa portuguesa.
China Three Gorges possui 21,35% da EDP
Fundada em 1993, a China Three Gorges (CTG) é uma empresa estatal chinesa e está entre as maiores a nível mundial, com capitais ativos superiores a 40 mil milhões de euros. A CTG foi a primeira empresa chinesa a investir em Portugal. Em 2012, o grupo decidiu investir em Portugal e comprou a Empresa de Energias de Portugal – EDP – por 2.690 milhões de euros que resultaram em 21,35% do total da empresa. No ano passado, e já sob o comando de Lu Chun, a empresa reforçou a sua posição e comprou mais 1,9% da empresa, traduzidos em 208 milhões de euros, elevando, assim, a sua participação para 23,3%. Ainda em 2018, em maio, a CTG lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) com o objetivo de controlar a totalidade da EDP. Ao todo, ofereceram 3,26 euros por cada ação, um valor superior a 4,8%.
State Grid Corporation of China, a empresa de energia responsável por 25% da RNE
Foi a 2 de fevereiro de 2012 que a empresa da República Popular da China comprou por 287 milhões de euros a REN, possuindo 25% da RNE. Na China, esta empresa é responsável pela maior parte da operação de rede elétrica do país e é a maior empresa de transmissão de energia elétrica e de distribuição na China e no mundo. Criada em dezembro de 2002, a State Grid Corporation of China (SGCC) tem sede no distrito de Xicheng, em Pequim.
A crise económica global atual não é independente da pandemia de Covid-19 (o PIB da Alemanha, economia mais forte da União Europeia, deve encolher 6% em 2020 – o que será a pior retração desde a Segunda Guerra Mundial) e não restam dúvidas que ainda nem chegamos ao fundo do poço. Vamos ter de começar já a estudar todas as soluções possíveis para minimizarem esta crise, pois é muito improvável que a solução do problema médico-sanitário resolva o problema económico.
No Porto as ruas estão vazias… só os serviços essenciais estão a funcionar.
Foram criados pelo menos 7.018 empregos entre 2015 e 2018 pelas startups do Porto, num aumento superior à média nacional de então.
Ou seja, ainda há um terço de portugueses que vivem noutro mundo. Mas mesmo assim somos dos que mais se preocupam com esta situação nos países consultados (Alemanha, Dinamarca, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido).
Ontem de manhã tive que ir à Baixa do Porto - Hospital de Santo António, Leões, Carmelitas, Torre dos Clérigos – e já dá gosto ver a VIDA que os turistas dão à Cidade Invicta.
(Na figura: China em vermelho, membros do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura em laranja, os seis corredores em preto e azul)
Na semana passada vi na RTP-2 um interessante documentário que revela a iniciativa chinesa "Um Cinturão, Uma Rota", pretendendo criar uma vasta zona económica em toda a Eurásia. O governo chinês está a construir infraestruturas e a incentivar o comércio e o investimento ao longo de duas rotas, por terra e por mar. O programa centra-se em três locais-chave ao longo de uma linha férrea construída entre a China e a Europa: o Cazaquistão, fonte vital de energia e alimentos para a China, a Polónia, novo mercado para os produtos chineses; e a Alemanha, líder da União Europeia que a China procura conquistar. Este documentário revela-nos a rápida expansão económica e a "nova Rota da Seda" chinesa que marcha em direção ao Ocidente. Escolas de línguas chamadas "Institutos Confucio" estão a abrir por toda a Europa. Com o apoio do governo chinês propagam o pensamento e a cultura chinesa. Atualmente, este país com mais de 1,4 mil milhões de pessoas está a expandir-se rapidamente para o Ocidente. "Um Cinturão, Uma Rota" é a política nacional da China. É a planta para uma rede económica colossal que liga a China à Europa através da Rota da Seda, por terra e por mar. Uma linha ferroviária transcontinental transporta a energia da China para o Ocidente, atravessando a Ásia Central para chegar à Europa. A China fornece pessoas, dinheiro e bens a locais que fazem parte dessa rota, criando pontos chave ao longo de um cinturão e uma rota. Grandes quantidades de trabalhadores chineses são enviados para o Ocidente para garantirem reservas estáveis de energia e alimento. Com a revolução no transporte de bens, os produtos de origem chinesa invadiram os mercados. A onda de capital chinês estendeu-se ainda mais para Ocidente, atacando o mercado e os produtos de tecnologia de ponta.
“Expresso – Economia” deste fim-de-semana
“No Porto, onde claramente se sente o abalo da covid-19 é no turismo, e antes de setembro ou outubro será prematuro tentar perceber o impacto estrutural desta crise provocada pela paragem brusca da atividade económica”, diz Ricardo Valente, vereador municipal com o pelouro da Economia.
Os números da taxa turística dão uma primeira ideia do que pode estar em causa: depois dos €15 milhões arrecadados pela autarquia em 2019, o Orçamento retificativo de 2020 aponta apenas para €5 milhões, “uma quebra brutal”, num ano que registava, até abril, um crescimento de 20% face ao exercício anterior.
Já nos investimentos empresariais em curso, o vereador garante “não haver um impacto claro da pandemia”. “A Natixis e a Critical Techworks continuam a crescer e a contratar, mostrando que a dinâmica dos negócios internacionais se mantém em forma. Boa parte dos projetos que o Porto atraiu nos últimos anos são coisas como centros tecnológicos e de inovação. São o futuro das empresas e, por isso, mesmo, são o que é poupado em momentos de crise e redução de custos”, justifica.
Das empresas locais, “também chegam sinais animadores, como a compra dos ingleses da Iontas pela portuense FairJournay Biologics, que reforça o estatuto de líder mundial na descoberta e fabricação de anticorpos. Aliás, o número de processos tramitados em abril representou 70% de um mês normal, “indicando que as coisas continuam a acontecer”, sublinha.
“O turismo foi decisivo para pôr o Porto na moda, mas em 2018 e 2019 mais de 60% do investimento realizado aqui já teve uma base corporativa e o principal fluxo veio da instalação de empresas”, adianta. Mas há sombras no horizonte, até porque o novo ambiente económico global e “uma eventual deriva nacionalista pode reverter a lógica de internacionalização das empresas que têm vindo a escolher a cidade”.
Assim, num concelho ainda na “fase de arranque do seu trajeto de regeneração económica, alicerçado na utilização de casos de sucesso de outros investidores como cartão de visita para atrair novas empresas”, este é o momento de jogar ao ataque e atuar: “Vamos voltar à carga, vamos vender a cidade pelo mundo fora” anuncia.
Sabe que o futuro da operação aeroportuária será decisivo no que vai acontecer nos próximos tempos e, apesar da polémica à volta das rotas da TAP, conta “como trunfos” com companhias que já se posicionaram para ligar a cidade e a região ao mundo, da Lufthansa à Luxair, Turkish Airlines, Ryanair ou EasyJet.
Ao nível da economia local, há benefícios fiscais e isenção do pagamento de taxas municipais a comerciantes e outros agentes económicos, estimadas em €315 mil. Há, ainda, um novo Fundo Municipal de apoio ao investimento e desenvolvimento económico, dirigido a startups, microempresas e PME da cidade, de forma a responder aos novos desafios da economia e contribuir para que os negócios e postos de trabalho se mantenham através do acesso a capital ou reforço de liquidez. Nos grandes projetos, o destaque vai para a expansão do Metro do Porto, orçada em €365 milhões.
A pandemia COVID-19 ainda não nos largou, mas já há sinais de um abrandamento, quer no número de contagiados quer de mortes… e temos que começar desde já a trabalhar para o “dia seguinte”, que é exatamente o que o executivo camarário do Porto está a fazer: Criação de um Fundo Municipal de apoio ao investimento e ao desenvolvimento económico, dirigido a startups, microempresas e PME's da cidade; Concessão de benefícios fiscais e isenção do pagamento de taxas municipais a comerciantes e outros agentes económicos; Linha de apoio de emergência às associações da cidade; Implementação pelas empresas municipais Domus Social, SRU, Porto Vivo ou Águas do Porto, de minoração dos efeitos negativos derivados da obrigação de suspensão e encerramento da atividade comercial e das restrições impostas à liberdade de circulação de pessoas e bens.
Dados atualizados ao dia de hoje
Numa altura em que segundo o Washington Post a dívida pública e as dívidas de empresas dos EUA, bem como o deficit orçamental federal, irão atingir níveis recordes em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus, ainda temos quem venha com o “papão” do comunismo.
Situação em Portugal e Região Norte
20863 casos confirmados (12543 na Região Norte)
735 mortos (424 na Região Norte)
Pelo terceiro dia consecutivo o número de mortes por COVID-19 na Região Norte tem vindo a descer… mas ainda não é o sair do "planalto".
Já está na hora de se começar a pensar seriamente nas medidas que teremos de adotar para reduzir os impactos da COVID-19 sobre a economia. Durante o isolamento social, seguramente necessário numa primeira fase da pandemia, houve vários choques de opinião da sociedade civil portuguesa, cada um a opinar sobre a melhor abordagem para enfrentar o dia seguinte à quarentena, apesar de eu considerar que ainda é cedo para medir o verdadeiro impacto da pandemia na economia portuguesa e até europeia. Assim sendo, não será tarefa fácil decidir com uma certeza absoluta quais as medidas que terão de ser adotadas pelo Terreiro do Paço no sentido de minimizar os impactos da COVID-19 na economia dos portugueses, muitos deles a precisarem já de desenvolver uma qualquer atividade no dia-a-dia para terem algum tipo de receita que lhes garanta a subsistência. Não vamos ter dias fáceis no futuro próximo… mas até os dias difíceis acabam, mais tarde ou mais cedo.
Situação em Portugal e Região Norte
20206 casos confirmados (12143 na Região Norte)
714 mortos (409 na Região Norte)
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)