Por acaso o Serafim Nunes até tem razão, não acham?
David Almeida - Toda a razão... enquanto alimentarmos a subsídio-dependência, este país não sairá da 'cepa torta'...🙄
Altino Duarte - Sim, acho que tem razão. Não conheço o meio empresarial mas o texto faz sentido. Sem nunca me ter passado pela cabeça o envolvimento no mesmo, exactamente porque sempre considerei e considero que há muitos riscos para quem investe num negócio, até admiro quem vai para a frente num projecto que lhe parece vir a dar certo. No entanto, a verdade é que quem espera que os subsídios sejam determinantes no êxito que procura, seria melhor encontrar outras formas de o conseguir. Aliás como o autor do artigo aqui publicado exemplifica bem como proceder.
E ainda a propósito deste assunto... Um dos maiores especialistas mundiais em analytics e consultoria para marcas vai investir cinco milhões de dólares (mais de 4,3 milhões de euros) no Porto. O objetivo da Kantar é criar um centro regional de competências que, até ao final de 2022, deverá empregar cerca de duas centenas de pessoas. Entre os perfis pretendidos estão profissionais – mas também recém-graduados – nas áreas de finanças, recursos humanos e compras. No futuro, o grupo inglês prevê alargar o centro na Invicta ao campo das tecnologias.
As exportações de bens do Norte aumentaram 3,4% no 1.º trimestre de 2021, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Este é o primeiro aumento, em termos homólogos, desde que teve início a crise pandémica.
Era assim em 2019, agora já nem sei como será
(Ni Hao Portugal – nov2019)
Entre 2000 e 2017, Portugal ocupou o décimo lugar no Top10 dos países que a China mais investiu. Em relação aos países da Europa, posicionou-se no segundo lugar do pódio, atrás da Suíça. Quanto aos números, prevê-se que actualmente já foram investidos mais de nove mil milhões de euros chineses por cá.
Fosun é o maior investidor chinês em Portugal
Liderado por Guo Gangchang, a empresa começou por investir na área farmacêutica e na compra e venda de imóveis. Ao longo dos anos foi-se expandindo para diversas áreas, desde os seguros às telecomunicações e actualmente é o maior investidor chinês em Portugal. Por cá, o grupo já comprou a maior seguradora portuguesa, a Fidelidade, uma das empresas mais conhecidas na prestação de serviços de saúde, a Luz Saúde e é o maior accionista do banco privado português BCP. Além disso, controla 5% da Rede Eléctrica Nacional (REN). Fundada em 1992, estima-se que já terá investido cerca de 2,8 milhões de euros em Portugal. O principal investimento para o grupo chinês aconteceu em 2014 à Caixa Geral de Depósitos com a compra da companhia de seguros Fidelidade. Com o apoio de bancos estatais chineses, a empresa comprou 80% da seguradora, tornando-se de imediato no maior investidor chinês no país. Os 80% traduziram-se num investimento de mais de mil milhões de euros. Mais tarde, o capital subiu para 85%. Em 2016, a empresa voltou a apostar e comprou, por 175 milhões de euros, 16,7% do BCP, assumindo-se como o maior acionista do grupo. Também na saúde, a chinesa possui capital, na Luz Saúde. Em 2018, e face às grandes crises que o grupo enfrentou, a Fosun esteve quase para possuir 100% da empresa portuguesa.
China Three Gorges possui 21,35% da EDP
Fundada em 1993, a China Three Gorges (CTG) é uma empresa estatal chinesa e está entre as maiores a nível mundial, com capitais ativos superiores a 40 mil milhões de euros. A CTG foi a primeira empresa chinesa a investir em Portugal. Em 2012, o grupo decidiu investir em Portugal e comprou a Empresa de Energias de Portugal – EDP – por 2.690 milhões de euros que resultaram em 21,35% do total da empresa. No ano passado, e já sob o comando de Lu Chun, a empresa reforçou a sua posição e comprou mais 1,9% da empresa, traduzidos em 208 milhões de euros, elevando, assim, a sua participação para 23,3%. Ainda em 2018, em maio, a CTG lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) com o objetivo de controlar a totalidade da EDP. Ao todo, ofereceram 3,26 euros por cada ação, um valor superior a 4,8%.
State Grid Corporation of China, a empresa de energia responsável por 25% da RNE
Foi a 2 de fevereiro de 2012 que a empresa da República Popular da China comprou por 287 milhões de euros a REN, possuindo 25% da RNE. Na China, esta empresa é responsável pela maior parte da operação de rede elétrica do país e é a maior empresa de transmissão de energia elétrica e de distribuição na China e no mundo. Criada em dezembro de 2002, a State Grid Corporation of China (SGCC) tem sede no distrito de Xicheng, em Pequim.
A crise económica global atual não é independente da pandemia de Covid-19 (o PIB da Alemanha, economia mais forte da União Europeia, deve encolher 6% em 2020 – o que será a pior retração desde a Segunda Guerra Mundial) e não restam dúvidas que ainda nem chegamos ao fundo do poço. Vamos ter de começar já a estudar todas as soluções possíveis para minimizarem esta crise, pois é muito improvável que a solução do problema médico-sanitário resolva o problema económico.
No Porto as ruas estão vazias… só os serviços essenciais estão a funcionar.
Foram criados pelo menos 7.018 empregos entre 2015 e 2018 pelas startups do Porto, num aumento superior à média nacional de então.
Ou seja, ainda há um terço de portugueses que vivem noutro mundo. Mas mesmo assim somos dos que mais se preocupam com esta situação nos países consultados (Alemanha, Dinamarca, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido).
Ontem de manhã tive que ir à Baixa do Porto - Hospital de Santo António, Leões, Carmelitas, Torre dos Clérigos – e já dá gosto ver a VIDA que os turistas dão à Cidade Invicta.
(Na figura: China em vermelho, membros do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura em laranja, os seis corredores em preto e azul)
Na semana passada vi na RTP-2 um interessante documentário que revela a iniciativa chinesa "Um Cinturão, Uma Rota", pretendendo criar uma vasta zona económica em toda a Eurásia. O governo chinês está a construir infraestruturas e a incentivar o comércio e o investimento ao longo de duas rotas, por terra e por mar. O programa centra-se em três locais-chave ao longo de uma linha férrea construída entre a China e a Europa: o Cazaquistão, fonte vital de energia e alimentos para a China, a Polónia, novo mercado para os produtos chineses; e a Alemanha, líder da União Europeia que a China procura conquistar. Este documentário revela-nos a rápida expansão económica e a "nova Rota da Seda" chinesa que marcha em direção ao Ocidente. Escolas de línguas chamadas "Institutos Confucio" estão a abrir por toda a Europa. Com o apoio do governo chinês propagam o pensamento e a cultura chinesa. Atualmente, este país com mais de 1,4 mil milhões de pessoas está a expandir-se rapidamente para o Ocidente. "Um Cinturão, Uma Rota" é a política nacional da China. É a planta para uma rede económica colossal que liga a China à Europa através da Rota da Seda, por terra e por mar. Uma linha ferroviária transcontinental transporta a energia da China para o Ocidente, atravessando a Ásia Central para chegar à Europa. A China fornece pessoas, dinheiro e bens a locais que fazem parte dessa rota, criando pontos chave ao longo de um cinturão e uma rota. Grandes quantidades de trabalhadores chineses são enviados para o Ocidente para garantirem reservas estáveis de energia e alimento. Com a revolução no transporte de bens, os produtos de origem chinesa invadiram os mercados. A onda de capital chinês estendeu-se ainda mais para Ocidente, atacando o mercado e os produtos de tecnologia de ponta.
“Expresso – Economia” deste fim-de-semana
“No Porto, onde claramente se sente o abalo da covid-19 é no turismo, e antes de setembro ou outubro será prematuro tentar perceber o impacto estrutural desta crise provocada pela paragem brusca da atividade económica”, diz Ricardo Valente, vereador municipal com o pelouro da Economia.
Os números da taxa turística dão uma primeira ideia do que pode estar em causa: depois dos €15 milhões arrecadados pela autarquia em 2019, o Orçamento retificativo de 2020 aponta apenas para €5 milhões, “uma quebra brutal”, num ano que registava, até abril, um crescimento de 20% face ao exercício anterior.
Já nos investimentos empresariais em curso, o vereador garante “não haver um impacto claro da pandemia”. “A Natixis e a Critical Techworks continuam a crescer e a contratar, mostrando que a dinâmica dos negócios internacionais se mantém em forma. Boa parte dos projetos que o Porto atraiu nos últimos anos são coisas como centros tecnológicos e de inovação. São o futuro das empresas e, por isso, mesmo, são o que é poupado em momentos de crise e redução de custos”, justifica.
Das empresas locais, “também chegam sinais animadores, como a compra dos ingleses da Iontas pela portuense FairJournay Biologics, que reforça o estatuto de líder mundial na descoberta e fabricação de anticorpos. Aliás, o número de processos tramitados em abril representou 70% de um mês normal, “indicando que as coisas continuam a acontecer”, sublinha.
“O turismo foi decisivo para pôr o Porto na moda, mas em 2018 e 2019 mais de 60% do investimento realizado aqui já teve uma base corporativa e o principal fluxo veio da instalação de empresas”, adianta. Mas há sombras no horizonte, até porque o novo ambiente económico global e “uma eventual deriva nacionalista pode reverter a lógica de internacionalização das empresas que têm vindo a escolher a cidade”.
Assim, num concelho ainda na “fase de arranque do seu trajeto de regeneração económica, alicerçado na utilização de casos de sucesso de outros investidores como cartão de visita para atrair novas empresas”, este é o momento de jogar ao ataque e atuar: “Vamos voltar à carga, vamos vender a cidade pelo mundo fora” anuncia.
Sabe que o futuro da operação aeroportuária será decisivo no que vai acontecer nos próximos tempos e, apesar da polémica à volta das rotas da TAP, conta “como trunfos” com companhias que já se posicionaram para ligar a cidade e a região ao mundo, da Lufthansa à Luxair, Turkish Airlines, Ryanair ou EasyJet.
Ao nível da economia local, há benefícios fiscais e isenção do pagamento de taxas municipais a comerciantes e outros agentes económicos, estimadas em €315 mil. Há, ainda, um novo Fundo Municipal de apoio ao investimento e desenvolvimento económico, dirigido a startups, microempresas e PME da cidade, de forma a responder aos novos desafios da economia e contribuir para que os negócios e postos de trabalho se mantenham através do acesso a capital ou reforço de liquidez. Nos grandes projetos, o destaque vai para a expansão do Metro do Porto, orçada em €365 milhões.
A pandemia COVID-19 ainda não nos largou, mas já há sinais de um abrandamento, quer no número de contagiados quer de mortes… e temos que começar desde já a trabalhar para o “dia seguinte”, que é exatamente o que o executivo camarário do Porto está a fazer: Criação de um Fundo Municipal de apoio ao investimento e ao desenvolvimento económico, dirigido a startups, microempresas e PME's da cidade; Concessão de benefícios fiscais e isenção do pagamento de taxas municipais a comerciantes e outros agentes económicos; Linha de apoio de emergência às associações da cidade; Implementação pelas empresas municipais Domus Social, SRU, Porto Vivo ou Águas do Porto, de minoração dos efeitos negativos derivados da obrigação de suspensão e encerramento da atividade comercial e das restrições impostas à liberdade de circulação de pessoas e bens.
Dados atualizados ao dia de hoje
Numa altura em que segundo o Washington Post a dívida pública e as dívidas de empresas dos EUA, bem como o deficit orçamental federal, irão atingir níveis recordes em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus, ainda temos quem venha com o “papão” do comunismo.
Situação em Portugal e Região Norte
20863 casos confirmados (12543 na Região Norte)
735 mortos (424 na Região Norte)
Pelo terceiro dia consecutivo o número de mortes por COVID-19 na Região Norte tem vindo a descer… mas ainda não é o sair do "planalto".
Já está na hora de se começar a pensar seriamente nas medidas que teremos de adotar para reduzir os impactos da COVID-19 sobre a economia. Durante o isolamento social, seguramente necessário numa primeira fase da pandemia, houve vários choques de opinião da sociedade civil portuguesa, cada um a opinar sobre a melhor abordagem para enfrentar o dia seguinte à quarentena, apesar de eu considerar que ainda é cedo para medir o verdadeiro impacto da pandemia na economia portuguesa e até europeia. Assim sendo, não será tarefa fácil decidir com uma certeza absoluta quais as medidas que terão de ser adotadas pelo Terreiro do Paço no sentido de minimizar os impactos da COVID-19 na economia dos portugueses, muitos deles a precisarem já de desenvolver uma qualquer atividade no dia-a-dia para terem algum tipo de receita que lhes garanta a subsistência. Não vamos ter dias fáceis no futuro próximo… mas até os dias difíceis acabam, mais tarde ou mais cedo.
Situação em Portugal e Região Norte
20206 casos confirmados (12143 na Região Norte)
714 mortos (409 na Região Norte)
Muitos dos comentadores da atual situação na Bolívia acusam os EUA de estarem a promover a destabilização e mudança do regime neste país da América Latina. De acordo com o Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG), organização internacional que estuda fenómenos conjunturais na região, os Estados Unidos da América têm diversos interesses na região, nomeadamente nos recursos naturais. E não podemos esquecer que a Bolívia está entre os principais países exportadores de antimónio, tungsténio e estanho, minérios estratégicos para a economia e dos quais os EUA carecem. E também há por aquelas bandas grandes quantidades do novo “ouro”, o LÍTIO.
Isto é bom… É bom para o Vinho do Porto, para o Douro e para Portugal.
Notícia de Erika Nunes em 6Mai2016 no “DinheiroVivo”
Comentários no Facebook
«Jorge Oliveira E Sousa» >> Um dos problemas é que os portugueses não bebem vinho do Porto mas todos têm em sua casa até nas mais modestas uma garrafa geralmente por abrir. Vamos promover o consumo em Portugal e mais aumento haverá.
«António Fontes» >> Com o crescimento exponencial do Turismo no Porto/Norte de Portugal, era expectável que as vendas do icon máximo da zona fossem a reboque!
«David Ribeiro» >> Ora vamos lá fazer contas: 24.000 caixas de 12 garrafas de 0,75 do litro = 216.000 litros; 216 mil litros em 90 dias dá 2.400 litros por dia, ou seja, 24 mil cálices de 10cl (cálice oficial do Vinho do Porto, desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira) bebidos todos os dias só em Portugal.
Marcas internacionais procuram investir nos locais mais valiosos à medida que aumenta o volume e valor das transações na cidade do Porto.
Na cidade do Porto um número significativo de projectos destinados a alojamento local, que já representa hoje uma importante parte da oferta, mantem um ritmo de crescimento expressivo da oferta e procura, com a inauguração de algumas unidades de referência nos próximos dois anos.
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