A plantação da papoila no Afeganistão é de há muito uma produção de relevância e até hoje este país da Ásia Central continua a ser o maior fornecedor de opiáceos ilícitos do mundo, o que não deve mudar no futuro próximo com a retoma do poder pelos Talibã. A ONU estima que com este comércio de drogas só os rebeldes afegãos tenham lucrado mais de 400 milhões de dólares americanos entre 2018 e 2019, tendo em 2004 o Afeganistão sido o responsável por 86% do ópio usado em todo o mundo na produção de heroína. Outros grandes produtores são o Paquistão e a região do Triângulo Dourado (Birmânia, Tailândia, Vietname, Laos e a província de Yunnan, na China).
Nesta quarta-feira (25ago2021), os presidentes da Rússia e da China discutiram sobre a posição dos seus países perante a situação atual do Afeganistão. Vladimir Putin e Xi Jinping estão dispostos a aumentar esforços na luta contra a ameaça terrorista e contra o tráfico de drogas no Afeganistão. Os dois líderes sublinharam a importância de ser estabelecida a paz no país em causa, bem como prevenir que sua instabilidade se propague para as regiões vizinhas. Xi Jinping, no entanto, reiterou que a China irá adotar uma posição de não-interferência, respeitando a independência e soberania do Afeganistão. O presidente russo mostrou estar de acordo, afirmando que está disposto a trabalhar com Pequim para impedir forças estrangeiras de interferir e destruir este país da Ásia Central.
O Primeiro-Ministro do Paquistão Imran Khan e o presidente russo Vladimir Putin também falaram no dia de ontem sobre o conflito do Afeganistão. Para Imran Khan um Afeganistão pacífico, seguro e estável é de vital importância para o Paquistão e para estabilidade regional.
Lusa, 09h20 de 26ago2021
Na quarta-feira à noite os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália apelaram aos cidadãos para saírem do aeroporto de Cabul devido a "ameaças terroristas", quando milhares de pessoas continuam a chegar ao aeroporto para tentar fugir do país. As pessoas que se encontram no aeroporto sobretudo "nas entradas leste e norte devem sair imediatamente", disse o Departamento de Estado norte-americano, citando "ameaças à segurança". A diplomacia australiana alertou para uma "ameaça muito elevada de ataque terrorista", enquanto Londres emitiu um aviso semelhante.
Poucas horas depois do aviso de ameaça terrorista emitido pelos EUA, Reino Unido e Austrália, duas explosões junto ao aeroporto de Cabul fizeram, pelo menos, 13 mortos, avança a imprensa internacional, que cita fontes talibã. Haverá mulheres e crianças entre as vítimas. A primeira explosão terá sido causada por um homem-bomba e a segunda ocorreu perto do Hotel Baron, em frente ao aeroporto e foi causada pela explosão de um carro. No centro das suspeitas acerca da autoria das explosões está o “Estado Islâmico - Província Khorasan” (Daesh-K), um braço da organização terrorista que está ativo no Afeganistão, e que se posiciona no terreno como um inimigo dos talibã. O jornal britânico “The Guardian” refere que o embaixador dos EUA em Cabul confidenciou a funcionários seus a existência de quatro norte-americanos mortos. O jornal “The Washington Post”, citado pela Lusa, refere que se trata de quatro fuzileiros norte-americanos.
O Pentágono acaba de confirmar, em conferência de imprensa, que pelo menos 12 militares dos EUA morreram - 11 fuzileiros dos Estados Unidos ('marines') e um médico da Marinha - esta quinta-feira, nos atentados suicidas que tiveram lugar junto ao Aeroporto de Cabul, no Afeganistão. Outros 15 militares norte-americanos ficaram feridos.
Segundo as últimas informações da equipa da Al Jazeera no Afeganistão, pelo menos 110 pessoas morreram nas duas explosões ocorridas no exterior do aeroporto de Cabul, incluindo 13 soldados dos EUA.
Vejam quem é o grupo Estado Islâmico-Khorasan
O duplo atentado suicida junto do aeroporto de Cabul foi o primeiro golpe do grupo Estado Islâmico-Khorasan (EI-K) contra os Talibã, que assumiram o controle do Afeganistão em 15 de agosto. Khorasan é o nome da uma antiga região que englobava parte da Ásia Central e da Índia. O braço afegão do grupo Estado Islâmico nasceu quando o movimento era visado na Síria e no Iraque pela coligação ocidental liderada pelos Estados Unidos. É principalmente integrado por ex-membros talibã paquistaneses e afegãos e conseguiu recrutar facilmente jovens radicalizados do Afeganistão, que serviu de base durante anos para a rede Al-Qaeda e onde o grupo Estado Islâmico se enraizou, aproveitando-se do caos reinante. Com a nova geração de jihadistas, o EI-K ganhou ainda mais terreno. “Os dois grupos são sunitas, mas não têm a mesma agenda", afirmou Didier Billion, diretor-adjunto do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas francês (Iris), em entrevista ao jornal Le Parisien desta sexta-feira (27ago).
Quando tiverem uns minutos livres dediquem-nos a uma profunda reflexão sobre os gravíssimos problemas que estão a viver os moçambicanos de Cabo Delgado. Felizmente a comunicação social portuguesa já tem publicada alguma matéria sobre este flagelo.
20h30 de 26mar2021 – Nuno Rogeiro no Facebook
ÚLTIMA HORA (EM ACTUALIZAÇÃO)
Uma coluna de 23 veículos da ONU acaba de chegar a Pemba, incólume, vinda do Norte de CD, onde recolheu pessoal de vários programas de assistência em zonas atacadas.
Quanto à vila-mártir de Palma, continuam intensos combates.
A situação mais grave era no hotel Amarula: o recinto vinha sendo flagelado por fogo do Daesh, e o perímetro de segurança foi violado. Entretanto, a evacuação foi-se dando, discreta e com sucesso, embora haja um problema maior a lamentar (ver PS2).
A propósito da ONU: uma iniciativa urgente sobre o que se passa era necessária. Para ontem.
PS- MDN's de Portugal e Moçambique e PM português estiveram em teleconferência
PS2- Desde as 14.00 de Lisboa que circulam muitos relatos sobre o destino das pessoas que decidiram sair do Hotel Amarula. Há pelo menos três grupos distintos. Podemos confirmar, para já, infelizmente, cinco mortos, todos moçambicanos.
PS3- Ofensiva militar em curso, ou para muito breve. Esperemos que com resultados.
PS4- Não se confirma o boato da tomada de navios reféns pelo bando atacante.
Não restam dúvidas que no norte de Moçambique são os recursos naturais que desencadearam o extremismo violento islâmico, mas não é só no norte da nossa antiga colónia do sudeste do Continente Africano. O Estado Islâmico esta a tentar voltar a conquistar o Sinai, no Egipto, aproveitando a facto do Governo local estar em crise pela pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2 (Dados da WHO para o Egipto: Total de casos confirmados até 11jun - 38.284; Total de mortes - 13,6 por milhão de habitantes). Cabo Delgado, província moçambicana onde avança o maior investimento privado de África para exploração de gás natural, está sob ataque desde outubro de 2017 por homens armados, classificados desde o início do ano pelas autoridades moçambicanas e internacionais como uma ameaça terrorista. E cá pelo nosso cantinho à beira mar plantado até parece que nesta zona de Africa nada se passa, tal é o silêncio da nossa comunicação social.
Raquel Moleiro, no “Expresso Curto” de hoje
Cerca das onze horas da manhã de hoje fomos alertados pelas notícias que davam conta de estar a decorrer no sul de França uma tomada de reféns num supermercado perto de Carcassonne. Embora as informações não fossem de início muito precisas, como é habitual em situações deste tipo, tudo indicava estarmos perante um ataque terrorista.
A meio da tarde o Ministro do Interior francês informava que o ataque tinha sido efectuado por um jovem de 26 anos - Radouane Lakdim - de origem marroquina, abatido pelas forças de segurança, tendo o incidente provocado mais três vítimas mortais e cinco feridos, alguns com gravidade.
Inicialmente o alegado terrorista do Daesh roubou um carro matando o condutor e ferindo gravemente o acompanhante (algumas fontes dizem ser um português), posteriormente feriu a tiro um polícia que fazia 'jogging', seguindo finalmente para um supermercado onde se barricou e matou mais duas pessoas.
19h00 de hoje
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas acaba de confirmar que há um português entre as vítimas mortais deste atentado em França.
22h50 de hoje
A RTP está a noticiar que o português dado como morto está afinal vivo mas hospitalizado em estado grave (em coma induzido e com bala alojada no cérebro). Este erro deveu-se a falhas de comunicação entre as entidades envolvidas na gestão da crise no local.
8h45 de 24Mar2018
Morreu o oficial de polícia que tomou o lugar de reféns no ataque terrorista no sul de França. - La classe politique française salue la mémoire du lieutenant-colonel Arnaud Beltrame, qui a succombé à ses blessures samedi après l'attaque du Super U de Trèbes, au cours de laquelle il s'est comporté en héros.
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«Fernando Duarte» - um Gendarme, que é o equivalente da GNR em Portugal. e mesmo se muita gente não gosta deles por causa da caça à multa, a morte não se deseja a ninguém e ainda muito menos pelas mãos de um terrorista muçulmano! Neste caso, um herói com um enorme "H", que sabia perfeitamente que ao oferecer-se para ocupar o lugar da mulher que estava nas mãos do fdp, estava a entregar-se a um gajo que tinha odio de morte aos franceses, sobretudo agentes de autoridade. Um enorme par de tomates. que descanse em paz
O domínio do autoproclamado Estado Islâmico sobre a cidade iraquiana de Mossul acabou, após uma luta intensa iniciada em outubro do ano passado pelas tropas regulares iraquianas, apoiadas por milícias e pelo exército curdo, contra os jihadista Daesh que ocupavam várias áreas do norte do Iraque desde o verão de 2014.
Olha que dois: Donald Trump e Bashar al Assad. Venha o diabo e escolha.
As minhas fontes no Kremlin (sim... eu tenho amigos bem colocados em Moscovo) são da opinião que com este ataque à base aérea de Shayrat, executado com cerca de 50 mísseis Tomahawk a partir de navios operando no Mar Mediterrâneo, o presidente americano Donald Trump apoiou de facto o Daesh, pois era daqui que saiam as missões contra os terroristas.
Base aérea de Shayrat na Síria
Declaração do Estado-Maior das Forças Armadas da Síria: "Foi levada a cabo uma agressão contra uma das nossas bases militares. O ataque de mísseis provocou a morte de seis pessoas, outras foram feridas, foi causado um dano material significativo".
Ataque de mísseis Tomahawk norte-americanos
Os Estados Unidos lançaram pelo menos 59 mísseis de cruzeiro na noite desta quinta-feira contra um aeródromo sírio próximo da cidade de Homs. O ataque foi uma resposta de Trump às denúncias de uso de armas químicas pelo governo sírio, responsável pela morte de 100 pessoas na terça-feira.
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«Pedro Baptista» - EUA, depois dos seus terroristas derrotados, segue o caminho da guerra. É o que vamos ter, não tarda, em que dimensão veremos, mas é fácil desencadear a guerra, difícil é controlar-lhe a dimensão... EUA não se conformam com marginalização na Síria, depois da derrota dos terroristas por si manipulados, e insistem em ocupar território... Põem também mais uma vez em causa a paz mundial. Não é a nova política de Trump: é a política de sempre dos EUA...
«Jorge De Freitas Monteiro» - Trump, o suposto ditador que por entre decisões judiciais desfavoráveis, oposição da administração, da Câmara dos Representantes e do Senado e a sua própria incompetência, mal consegue governar, lançou um ataque de algumas dezenas de mísseis sobre um aeródromo militar. Confirmação de que é um irresponsável e um perigo para a paz? Não. O ataque foi o "bom" ataque: já tinha sido sugerido pela Clinton e recebeu o apoio entusiástico dos falcões do establishment americano, Republicanos e Democratas sem distinção. Ao mesmo tempo caem pela base as teses conspiracionistas de que seria uma marioneta do Putin e um amigalhaço do Assad. Tudo isto a ler em conjunto com o afastamento da bête noire dos liberais, Bannon, do Conselho Nacional de Segurança e com os rumores do seu afastamento da Casa Branca nos próximos dias. Bannon e o seu grupo opõem-se desde sempre ao intervencionismo militar neo conservador. Falta agora abandonar também a agenda anti globalização para se realizar a normalização defendida pelo Wall Street Journal num artigo publicado há algumas semanas: Trump poderia ter uma presidência tranquila se se deixasse de originalidades e se se apoiasse no mainstream do Partido Republicano. Entretanto os trumpistas de primeira hora, os true belivers, condenam violentamente o ataque e sentem-se traídos; a esquerda americana ou apoia ou fica calada, como calada ficou durante oito anos em relação aos milhares de bombardeamentos por drones, muitas vezes em zonas urbanas, ordenados pelo Obama. Na Europa pela primeira vez há um apoio generalizado dos governos e da UE ao Trump, salvo da esquerda bem pensante que, depois de ter berrado que vem aí o lobo fascista e de ter ignorado os drones do Obama, continua a não perceber nada do que se passa. Para animar o fim de tarde mais um atentado low cost, desta vez em Estocolmo. Vivemos tempos interessantes. O que, segundo um provérbio chinês, é uma maldição.
«Maria Helena Guimarães» - estamos aqui estamos em guerra nuclear. o Trump é um estafermo
«Ricardo Castro Ribeiro» - Isto é tudo treta. É tudo para disfarçar as "ligações perigosas" à Rússia. Assim ninguém fala disso
«David Ribeiro» - Não sei porquê isto faz-me recordar o que foi a procura das inexistentes armas de destruição maciça no Iraque.
«Ricardo Castro Ribeiro» - Ora agora disseste tudo David. Isto para mim é combinado com o Putin (e com o Hassad) para acabar com a investigação que está em curso. Não entendo é porque não há um só jornalista que coloque essa possibilidade. E falta saber quem bombardeou com o tal de gaz ...
«Jota Caeiro» - não faz sentido numa guerra aberta, numa 'guerra total' como esta da Síria, que a morte de umas poucas dezenas de civis originem uma tal confusão. ninguém nunca poderá saber se o gás venenoso não foi lançado por um tomawank.ao Trump não bastaria parecê-lo, não soubessemos nós quem é o filho da puta!
«Ricardo Castro Ribeiro» - Para mim é algo meticulosamente estudado para encobrimento dos acordos e ligações. Agora se foi um aproveitamento de situação ou uma trama totalmente realizada por ele não sei nem nunca se vai saber.
«David Ribeiro» - Há informações mais ou menos fidedignas que garantem ter o Daesh e a Frente al-Nusra atacado as posições do exército sírio na rodovia Homs-Furklus-Palmira logo depois do ataque aéreo dos EUA à base de Shayrat. Será coincidência?... ou afinal os rebeldes ainda mexem?… e ainda não se sabe muito bem quem ajuda quem nesta guerra da Síria e quanto tempo ainda irá durar.
«Jose Bandeira» - Durará, na Síria ou noutro local qualquer, enquanto as fábricas de armamento estiverem a produzir. Não creio que neste momento seja o petróleo a principal motivação: a cotação do crude demonstra-o.
Continua a haver dúvidas se foi ou não um ataque terrorista o que aconteceu ao fim do dia de segunda-feira em Berlim, quando um camião com matrícula polaca irrompeu num mercado de Natal na Breitscheidplatz, provocando a morte a 12 pessoas e cerca de 50 feridos, alguns em estado grave. As autoridades alemãs inicialmente disseram que o condutor do camião era um refugiado de 23 anos, de origem paquistanesa, sem antecedentes relacionados com terrorismo, que chegou à Alemanha a 31 de dezembro de 2015 e que se fixou em Berlim há cerca de dez meses. Este indivíduo tinha sido detido pouco depois do ataque, mas negou sempre as acusações de que era alvo, tendo posteriormente a polícia assumido que tinha detido o homem errado e que continuava à procura do autor do atentado. Aguardemos… mas a pressa nunca foi boa conselheira e a polícia alemã espalhou-se ao comprido neste trágico dia.
10h00 de 21Dez2016
Ainda há muito por averiguar (ou tornar publico) no que se refere ao que aconteceu em Berlim na segunda-feira ao fim do dia. De concreto sabe-se que um camião saiu da estrada e entrou numa zona pedonal na praça Breitscheidplatz, em Berlim, onde estava instalado um mercado de Natal. O resultado trágico foi de 12 mortos e 48 feridos. Inicialmente as autoridades alemãs evitaram usar expressões como “ataque terrorista” e só na terça-feira pela manhã, o ministro do Interior alemão Thomas de Maizière confirmou que o incidente se tratava de um atentado. Angela Merkel falou ao país e disse: “Há muito que ainda não sabemos com suficiente clareza, mas temos de assumir que foi um ataque terrorista”. Nessa mesma noite de segunda-feira, foi detido um suspeito de estar envolvido no atentado, um paquistanês de 23 anos, que segundo o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, não tinha antecedentes relacionados com terrorismo. O suspeito negou sempre o envolvimento no ataque e o chefe da polícia de Berlim, Klaus Kandt, acabou por anunciar que não era possível confirmar se o indivíduo detido era o condutor do camião, como anteriormente se pensara, ficando no ar a possibilidade de o verdadeiro responsável pelo morte de 12 pessoas ainda estar em fuga. O paquistanês foi libertado. O homem de origem polaca morto no ataque com um tiro e encontrado pela polícia dentro do camião foi identificado como Lukasz Urban, tinha 37 anos e era da zona da ocidental da Polónia, perto da fronteira com a Alemanha, não estando ainda oficialmente confirmado se era o condutor a quem o camião estava confiado, embora tudo leve a crer que sim.
Comentário no Facebook às 13h30 de hoje
«Nuno Rogeiro» - A polícia alemã procura este homem, suspeito de ter sido o responsável pelo ataque do Daesh a Berlim. Ananis (ou Anis) A., tunisino, de 23 anos, nascido em Tataouine, Pediu asilo em 2016, foi rejeitado, mas conseguiu autorização de permanência temporária no Norte do Reno-Vestfália. Estava associado ao pregador Abu Walaa, preso em Novembro. Detido em Friedrichshafen, já este ano, com um passaporte falso italiano, mas outra vez libertado. Detido em Dortmund, suspeito de preparar um ataque, mas solto por falta de provas. Vivia no campo de refugiados de Emmerich am Rhein, perto da fronteira holandesa, em Kleve. Tinha iniciado um outro processo de asilo. A sua história alemã parece ser isso: uma longa série de actos preparatórios. Está ferido, é perigoso, está armado.
O que se sabe, ou se supõe: Anis Amri matou o motorista polaco do camião Scania, que tentou opôr-se ao acto selvagem. Usou uma pistola de calibre 5.6 mm/0.22 e uma faca. Ficou também ferido na luta. As amostras de ADN levaram a polícia a juntar as peças que faltavam. Um documento encontrado na cabine completou o puzzle. A presunção é de que tudo tenha sido planeado pelo alegado «comando» da Daesh na Alemanha, controlado por um grupo que veio da Síria, pela «rota balcânica».
100 mil euros de recompensa. Que devem ser vistos como incentivo a que o fugitivo, e a sua célula, sejam neutralizados. Mas isto põe em causa tantas coisas sobre a parte securitária do asilo, o problema dos bancos de dados Schengen, da vigilância por CCTV, da relação entre BND, BFV, BKA e polícias federais e estaduais, e destas com os grupos de intervenção (SEK, GSG9, etc), que estamos só perante um começo.
Expresso, 11h54 de 23Dez2016
Ministro italiano confirma que suspeito de atentado em Berlim foi abatido pela polícia
Anis Amri, o tunisino suspeito de ter conduzido o camião que abalroou o mercado de natal da Breitscheidplatz, em Berlim, foi abatido esta sexta-feira pela polícia italiana, em Milão. A notícia foi avançada pela agência Reuters e confirmada esta manhã pelo ministro do Interior italiano, numa conferência de imprensa.
De acordo o ministro Marco Minniti, o suspeito foi abatido pela polícia depois ter disparado contra um agente das forças de segurança, num controle de segurança em que lhe pediram que mostrasse o seu documento de identificação, às 3h desta madrugada.
O polícia atingido ficou ferido sem gravidade e encontra-se internado no hospital. “Não há qualquer dúvida de que o homem abatido pela polícia é o mesmo que era procurado pelas forças policiais alemãs”, suspeito de ser responsável pelo ataque que provocou a morte de 12 pessoas e feriu outras 46 num mercado em Berlim, disse o ministro. Numa mensagem publicada no Facebook, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi elogiou as forças de segurança italianas pela sua “qualidade extraordinária e profissionalismo”.
De acordo com a agência Ansa, Anis Amri foi abatido pela polícia em frente à estação de Sesto San Giovanni, em Milão. O seu irmão Abdelkader Amri, que esta semana disse aos jornalistas, a partir da casa da família na Tunísia, que acreditava na inocência de Anis e que ele saiu de casa “por razões económicas, para trabalhar e ajudar a família” e não por causa do terrorismo, disse esta manhã estar “chocado” com o sucedido e recusou-se a prestar mais declarações sobre o assunto.
Na quinta-feira, as autoridades confirmaram ter encontrado impressões digitais de Amri dentro do camião usado para executar o ataque, que foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico (Daesh). Perante isto, o ministro alemão do Interior informou que Amri é, “com alta probabilidade”, o autor do atentado de Berlim.
“Podemos dizer-vos hoje que há provas adicionais de que este suspeito é com alta probabilidade o autor” do atentado, disse Maizière esta quinta-feira, durante uma visita às instalações em Berlim do Departamento Federal de Investigação Criminal (BKA). “Foram encontradas impressões digitais na cabina e há outras indicações adicionais que sugerem isto”, disse ainda. “É crucial que a caça ao homem seja concluída tão depressa quanto possível”, acrescentou o ministro.
Obama foi um presidente simpático, o primeiro negro a viver na Casa Branca por direito inequívoco do voto dos eleitores norte-americanos e até recebeu o Prémio Nobel da Paz por "enormes esforços em fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos". Mas nem sempre correspondeu às expectativas e o seu sucessor vai ter muita coisa para resolver, entre as quais estão as relações profundamente deterioradas com a Rússia, bem como os conflitos militares que directamente ou indirectamente apoiou por todo mundo. A luta contra o Estado Islâmico e outros grupos terrorista similares vai ser um dos grandes desafios para Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos da América, mas também não nos podemos esquecer que há ainda a crise síria, que cada vez mais se tem vindo a transformar em confrontos diplomáticos entre Moscovo e Washington.
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«Jose Riobom» >> Washigton será o paraíso dos falcões.....
«Rui Pedro Pena» >> Se o que aqui está escrito é o "legado de Obama", eu sou o Cristiano Ronaldo... hihihihi: "simpático", "o primeiro negro a viver na casa branca"? E o acordo pelo clima? E a saúde para os pobres? E a aproximação a Cuba? E as ZERO invasões dos EUA na sua presidência? E tornar os EUA não dependente do petróleo, logo, independente (de facto) dos países produtores de petróleo?... e muito mais... (Voltaremos, em breve, a ver invasões por parte dos EUA, novamente: artigos de opinião a "levantar questões" sobre "estranhas amizades dos EUA com Arábias Sauditas" ... voltaremos a ver os EUA a rasgar o acordo do clima e, pior que tudo, veremos o que vai acontecer de facto à economia americana...)
«David Ribeiro» >> Por mais coisas que tenha feito bem, e fez várias, continuo a dizer que, principalmente a nível internacional, nem sempre correspondeu às expectativas. Se o novo presidente vai ser melhor?... Duvido, mas esperemos para ver.
«Rui Pedro Pena» >> A nível internacional, o que havia para fazer e que não fez, foi uma guerra com o DAESH... Mas esteve desde o primeiro dia condicionado pelo Prémio Nobel... que honrou até ao seu limite. Poucos presidentes dos EUA fizeram ou farão o que o Obama fez... O post do David Ribeiro revela um "sentimento vago" e não uma opinião fundamentada... Que expetativas havia a nível internacional que ele não realizou? (Contribuir de facto para um acordo pelo clima? Não ser um homem de Guerra, que na minha memória de 44 anos, não há outro presidente dos EUA que não tenha iniciado uma guerra? Não fazer frente a Putin? - ele divergiu de Putin, as relações degradaram-se por porque o Putin manda matar civis na Síria... o Putin abateu um avião civil na Ucrânia... Estávamos à beira de uma guerra, mas seguros por Obama ... Agora, como vai ser? (esta é a minha grande dúvida para os próximos 4 anos... será que Putin e Trump se vão dar assim tão bem? Será?... Será que Trump vai concordar com o abate de civis e crianças na Síria? Como é que nós, europeus, vamos lidar com isso? Como é que a população americana vai lidar com isso? E, se acontecer o contrário, e afinal o Trump não se dar assim tão bem com o Putin? Imagina o que pode acontecer????? Em 2017, infelizmente (mas até espero estar enganado)--- em 2017, verá o que é esse "sentimento vago" que aqui expressou...
«Carlos Vale Pereira» >> Infelizmente no melhor pano cai a nódoa a fazer fé nas notícias de última hora: é inaceitável que o casal Obama se tenha recusado a tirar uma foto com os futuros inquilinos da Casa Branca, esquecendo assim que o lugar que ocupam transcende a sua individualidade. Humildade democrática precisa-se em todo o mundo urgentemente. Declaro que apoiei a eleição do candidato "menos mau" Hillary Clinton.
«Rui Pedro Pena» >> A história vai encarregar-se de explicar isto... o seu juízo é precipitado...
«Carlos Vale Pereira» >> Será? Esperemos para ver. Acho que é a única posição a tomar agora e não lançar gasolina para onde há brasas...
O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, anunciou para o próximo dia 4 de Novembro mais uma “pausa humanitária” nos violentos combates que têm vindo a acontecer na cidade síria de Aleppo, “para evitar o surgimento insensato de vítimas”. Mas já em 20 de Outubro uma pausa humanitária tinha sido declarada pela Rússia para garantir a segurança durante a evacuação dos civis da zona leste desta martirizada cidade. Oito corredores foram criados especialmente para a acção, tendo no entanto o grupo terrorista Frente al-Nusra, actualmente conhecido como Jaish al-Fatah, atacado os civis que tentavam deixar a cidade, impossibilitando, assim, a saída dos mesmos.
No Iraque o mesmo está a acontecer na região de Mossul, havendo relatos que afirmam estar o grupo jihadista Estado Islâmico a tentar transportar milhares de civis de uma região do sul de Mossul para o centro da cidade, a fim de serem usados como escudos humanos na batalha contra o exército iraquiano, que está a avançar sobre Mossul e abriu nas últimas horas vias de acesso estratégicos para libertar a cidade bastião do Estado Islâmico.
Não nos devemos esquecer que o sequestro de civis num conflito armado é um crime de guerra.
Aleppo é a maior cidade da Síria, capital da província homónima que se estende em torno da cidade, cobrindo uma área de 18.482 quilómetros quadrados e abrangendo uma população de mais de 5 milhões de habitantes (estimativa de 2008), o que faz dela a maior província da Síria em termos de população.
Mossul é a terceira maior cidade do Iraque, depois de Bagdad e de Baçorá. Está localizada no norte do Iraque e é a capital da Província de Ninawa, a cerca de 400 km a noroeste de Bagdad. A cidade original fica na margem oeste do rio Tigre, oposta à antiga cidade assíria de Naīnuwa, na margem oriental, mas a área metropolitana já cresceu a ponto de abranger áreas significativas em ambas as margens, com cinco pontes ligando os dois lados. A maioria de sua população (cerca de um milhão e oitocentos mil habitantes) é árabe (assírios, arménios, turcomanos e minorias curdas).
Com os russos a consolidarem cada vez mais a sua posição no apoio a Bashar al-Assad na guerra civil da Síria, não é de admirar que os EUA tenham musculado cada vez mais a luta no Iraque contra o Estado Islâmico, consubstanciada em ofensivas com meios aéreos consideráveis e forças especiais para a chamada guerra não-convencional. Nas operações estratégicas para a conquista de Mossul, que teoricamente estão a cargo do governo iraquiano, participam, além do exército “desbaathificado” e, portanto, dominado por milícias xiitas, os sempre presentes combatentes curdos e grupos de “voluntários” armados e treinados pelo Irão, numa salgalhada de obediências políticas diversas e tradicionalmente inimigas, o que diz bem da situação em que se encontra aquela região. A ofensiva em curso para a conquista de Mossul, terceira maior cidade do Iraque, vai certamente desencadear a fuga de grande parte dos cerca de milhão e meio de habitantes, além de ser mais do que provável a sabotagem pelo EI em retirada das vária pontes sobre o rio Tigre e dos sistemas de electricidade e abastecimento de água, criando uma catástrofe humanitária de proporções inimagináveis. Será que a “coligação” iraco-americana conseguirá policiar a região após a sua conquista?... E o DAESH, ao ver-se derrotado em Mossul, aceitará ser privado de território e pôr fim à ilusão utópica do califado?... Não será que tudo isto irá aumentar as acções terroristas por esta Europa fora?... As coisas não estão fáceis e a culpa é toda nossa que andamos durante demasiado tempo a assobiar para o lado e a ignorar os grupos jihadistas que viviam ao nosso lado.
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«Rogerio Silvestre» >> faz lembrar: "se tens pau pega lá no teu...." todos criaram o problema e ninguém resolve, mas o orgulho, esse é o ultimo a morrer… tudo o o rsto é colateral e coisa da ONU, com sede duvidosa
«Conceição Oliveira» >> Não tenho a pretensão de saber discutir estes conflitos que fazem o mundo viver uma instabilidade sem igual... além de tanto sofrimento a milhões de pessoas!...Apesar da minha ignorância no assunto penso que tudo isto é um embróglio de interesses e fanatismo sem igual?!... Será que os todos poderosos do mundo não têm capacidade de pensarem nas atrocidades que cometem diáriamente contra o ser humano?!...
«Vanda Salvador» >> É uma situação dramática, para o nosso mundo. O mais triste é que sempre nestes conflitos, aliás foi sempre asim ao longo da História, o que prevalece são os interesses económicos.
Quer queiramos quer não a verdade é que a intervenção militar russa na guerra civil síria tem sido determinante para o regime de Bashar al-Assad conseguir avanços nas frentes de batalha no norte e sul, tomando territórios outrora controlados pelo Estado Islâmico e outros grupos da oposição síria. As forças armadas russas têm utilizado neste conflito as suas melhores armas, incluindo novos aviões de combate, mísseis de cruzeiro disparados por navios e outros equipamentos, além de conselheiros militares no solo. Neste último mês de Outubro a força aérea russa focou as suas incursões na região de Aleppo para dar apoio à grande ofensiva que o exército sírio e milícias aliadas estão a executar para expulsar os rebeldes daquela cidade. A frota russa que está agora a deslocar-se para o Mediterrâneo irá reforçar de forma quantitativa e qualitativa as tropas de Vladimir Putin na já longa Guerra Civil Síria.
“Estamos em guerra”… diz-se sempre que uns radicais islâmicos provocam ataques bárbaros aos cidadãos europeus. Guerra não será mas que o medo e o terror estão a ficar instalados na nossa sociedade parece não haver dúvida e ainda está para se saber qual o desfecho desta escalada de violência. Já se notam uns indisfarçáveis sorrisos de uns saudosistas de sociedades ditatoriais e fascizantes, dizendo à boca baixa que o que é preciso é mão dura e acabar-lhes com a raça. Nunca será a solução, certamente, mas com “paninhos quentes” também não vamos lá e já está na hora de resolvermos “cá dentro” da Europa o mal a que isto chegou. Como?... Não sei bem, mas assim é que não pode ser.
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«José Camilo» >> O meu amigo, com certeza, já reparou no custo de um "drone" e no que tal peça poderá transportar. Pois não há qualquer legislação sobre a sua utilização. Ou seja pode-se, livremente, ocupar espaço aéreo sem qualquer restrição. Também me preocupa, quase tanto, como as cabeças feitas por teologias escritas não se sabe por quem. Ou gozando um pouco sobre o assunto, a reunião entre o arcanjo gabriel e o maomé veio a resultar no fabrico do inferno.
«Fernando Duarte» >> Existem em França mais de 2 milhões de muçulmanos, que jà viveram metade da vida deles como cães e que veem hoje, que a outra metade ainda vai ser pior, que argumentos pode ter o governo francês, para convencer essa gente que não se deve suicidar, matando um máximo de eleitores que eles consideram responsáveis pela fracasso da vida deles? a França está a pagar agora a política dos governos Giscard D'Estaing nos anos 70, mandaram vir estrangeiros que trataram como seres humanos de segunda, quando os estrangeiros se quiseram ir embora em 74 e que os franceses viram que lhes ia faltar essa mão de obra, barata e afazer trabalhos que eles não queriam fazer, disseram-lhes para ficarem e mandarem vir as famílias. A arrogância dos franceses, o complexo de superioridade, fez com eles não deixassem os filhos do imigrantes se integrarem na sociedade, queriam-nos aqui mas como seres inferiores para não dizer escravos. Num país onde o desemprego nunca mais parou de crescer desde 1974, mandar vir mulheres e filhos de imigrantes era considerar-los a serem desempregados profissionais. Existem aqui indivíduos com 40 anos ou mais velhos ainda, de origem estrangeira, que nunca trabalharam na vida deles, porque mesmo o trabalho rasca, aquele que os franceses não querem fazer, não chega para todos.
«José Paulo Matos» >> Nunca jamais em tempo algum ceder ao medo e à desconfiança. Tem que imperar a racionalidade de juízos. Difícil? Sem dúvida, mas temos que ultrapassar esta insanidade.
«Rui Moreira» >> Fernando Duarte porque será que os portugueses que foram para França nos anos sessenta e foram tratados como cães nunca desataram a matar gente?
«Fernando Duarte» >> conheço muitos a quem a vontade não lhes faltava, mas claro que isso , para nós é crime e também não temos o espírito suicidàrio, eles têm. e também porque não têm mentalidade de matar o próximo, talvez porque também foram educados de maneira cristã, mesmo se não são praticantes. depois porque a entrada de Portugal na CEE muitas portas que estavam fechadas, se abriram. o que eu queria dizer é que, dizem hoje, que eles não se integraram, mas tudo foi feito para que eles não se integrassem, na França de 70 até havia zonas onde não podíamos nem viver nem trabalhar, e sem a nacionalidade francesa ou um sócio-gerente francês, era proibido trabalhar por conta própria. hoje a França paga as favas da descriminação dos anos 60, se esses estrangeiros, que a França chamou, tivessem tido a possibilidade de se integrarem, hoje haveria muito menos problemas. mas é bom que os portugueses se interessem por coisas destas, porque não tarda vão ter os mesmo problemas com os filhos dos imigrantes das nossas antigas colónias, e aqueles que um dia forem esfaqueados algures em Portugal, a menos que se saibam defender como o Mustafa do Kebab poderão sempre dizer enquanto vão morrendo: " -isto é mentira, em Portugal nunca vai acontecer, os pretos vivem integrados na população portuguesa, o preto não me quis matar por eu ser branco nem sequer queria degolar a minha mulher e os meus filhos, foi a faca que escorregou, em Portugal isso não acontece ! " enterrem bem a cabeça na areia, mas não se esqueçam que o cu fica sempre de fora
«Manuela Tavares» >> porque nao somos assim...... alias faço minhas as palavras do Torga: É escusado: não há, de facto, progresso moral. Eu arda, se este meu amigo, sob o ponto de vista do respeito que se deve ao semelhante como homem, não está exactamente ao nível do mais reles e sinistro habitante das cavernas! Diário (1941)
«José Camilo» >> O meu pai, escolheu Paris no início dos anos 60 para recuperar a sua vida. Como tinha por hábito, vestir camisa lavada e barba feita diariamente no seu primeiro empregado na construção civil um grupo de emigrantes fizeram-lhe uma "espera" e tentaram atira-lo de um quinto andar, porque pensavam que era da PIDE. Não foi tratado como um cão, mas os emigrantes portugueses que lá viviam sentiam-se sempre ameaçados inclusive por eles próprios. Não foi fácil o final da segunda guerra. Não falo pelo que li, falo pelo que vi.
«Rui Moreira» >> Pois eu fechava todas as madrassas
«Fernando Duarte» >> há dois anos e no ano passado também, alguns destes árabes com nacionalidade francesa, estiveram em Portugal, no Algarve, a fazer um teste de como reagiam as autoridades portuguesas, e decidiram de agredir GNR's apenas por aposta, não lhes aconteceu nada e dos GNR's que eles enviaram para o hospital nenhum disparou, também nenhum árabe ficou preso em Portugal ....... podem voltar !
«Diogo Quental» >> Continuam a misturar religião com terroristas. Fico admirado com a posição de pessoas tão cultas. Penso que não convivem com muçulmanos. Eu convivo diariamente e, lamento dizê-lo, os comentários discriminatórios são simplesmente reveladores de desconhecimento dos outros. A radicalização que cresce é a única vitória que interessa aos terroristas, que não pensam dizimar a população com os seus actos. Procuremos separar o trigo do joio e falar apenas do que sabemos. As madrassas que apoiarem terroristas devem, naturalmente, ser fechadas e tomadas as acções necessárias subsequentes. Quanto aos que nada têm a ver com o assunto, que sejam respeitados como nós queremos também que nos respeitem. Já basta o que basta. Quem não sabe do que fale, pf que se cale.
«Joao Magalhaes Couto» >> Caminhamos naturalmente para sociedades securitárias... vamos ter também várias Israel na Europa... a multiculturalidade francesa em que são os locais que cedem os seus valores aos emigrantes falhou rotundamente... agora resta expulsar os 10 mil que estão na lista S, deportar a familia dos criminosos, fechar e destruir mesquitas que incitam ao odio...
«Fernando Duarte» >> árdua tarefa, como disse o General quando alguém lhe sugeriu de matar todos os parvos !
«Joao Magalhaes Couto» >> Sugiro que vá viver para a França "multicultural e politicamente correcta...."
(À esquerda no aeroporto de Zaventem e à direita na estação de metro de Maelbeek)
Ainda não eram nove horas da manhã de ontem, tinha acabado de ir levar a minha neta à escolinha, um amigo meu há muitos anos a residir em Bruxelas dizia no Facebook que tinham rebentado bombas no aeroporto de Zaventem. Liguei-me à NET, primeiro no “La Capitale” e no “Le Soir”, depois na “RTL”, ficando a saber que também na estação de metro de Maelbeek tinha deflagrado um engenho explosivo, havendo já várias mortes a lamentar. E ao longo da manhã fomos conhecendo a verdadeira dimensão de mais um ataque terrorista, desta vez no coração da Europa, uma tentativa ignóbil de fanáticos e extremistas islâmicos para conseguirem por esta via um aproveitamento político-partidário que o imobilismo europeu lhes vem concedendo. No momento em que escrevo este “post” (10 horas de 23Mar) o saldo destes trágicos acontecimentos é de 31 mortos e 250 feridos.
Últimas informações do jornal belga “Le Soir”
Les frères Khalid et Ibrahim El Bakraoui ont été formellement identifiés comme deux des kamikazes, le premier dans le métro, le second à l'aéroport. Le troisième kamikaze n'est pas encore identifié. Une personne, présente à l'aéroport avec une charge explosive, est toujours en fuite. (...) L’ensemble du pays est placé en niveau d'alerte maximum, le niveau 4 et un avis de recherche a été émis à l'égard d'un homme suspecté d'être impliqué dans l'attentat de Zaventem.
Estado Islâmico reivindicou os atentados
Par la grâce d’Allah et Son bienfait, une cellule secrète des soldats du Califat s’est élancée en direction de la Belgique croisée qui n’a cessé de combattre l’Islam et les musulmans. (…) Un nombre de soldat du Califat - portant des ceintures explosives, des bombes et des fusils mitrailleurs et ciblant des lieux choisis avec précision dans la capitale Bruxelles - se sont élancés à l’intérieur de l’aéroport Zaventem de Bruxelles et d’une station métro pour tuer un grand nombre de croisés.
19 portugueses feridos
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, acaba de informar que pelo menos 19 cidadãos com passaporte português ficaram feridos no duplo atentado terrorista de ontem na capital da Bélgica. Estima-se em cerca de 50 mil o número de portugueses residentes só na cidade de Bruxelas.
Os mídia de hoje referem em grande destaque o cessar-fogo acordado entre o secretário de Estado norte-americano, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros e o regime de Bashar al-Assad, tendo em vista tornar possível a distribuição nos próximos dias de ajuda humanitária às cidades sírias sitiadas. É uma trégua frágil que deixa de fora grupos como o autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) e a Frente al-Nusra, ligada à Al-Qaeda, mas que pode mudar de alguma forma o dia-a-dia do martirizado povo sírio, que nestes cinco anos de guerra já tiveram 470 mil mortos e mais de 10 milhões de deslocados.
Este é o estado actual da cidade de Homs, a terceira maior cidade da Síria antes da guerra civil, onde chegaram a viver cerca de 1,5 milhões de pessoas e que hoje não é mais do que um pedaço de terra abandonado, onde muitas pessoas foram mortas, muitas mães foram muitas vezes forçadas a entrar em carros e raptadas mesmo em frente dos seus filhos. E os responsáveis são o governo do Presidente sírio Bashar-al-Assad, a quem se deve a morte de 180.879 civis na Síria, ou seja, 95,96% do total das mortes registadas entre março de 2011 e outubro de 2015, os grupos oposicionistas ao governo a quem foram atribuídos 1,42% das mortes e o autoproclamado Estado Islâmico com culpa em 0,91% da mortandade. E com esta guerra na Síria está afectado todo o equilíbrio precário da Europa, com sucessivas vagas de refugiados a procurarem um local de paz onde possam criar os seus filhos. E ninguém pega o touro pelos cornos e resolve esta desgraça. Porquê?...
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