"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 10 de Abril de 2025
“O problema é vosso... Desenrasquem-se"

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Enquanto tropas norte-americanas começam a recuar na Europa de Leste (os EUA estão a estudar a retirada de até 10 mil tropas norte-americanas estacionadas na Polónia e na Roménia), um novo equilíbrio de poder começa a desenhar-se. O velho continente, habituado à sombra protetora dos Estados Unidos da América, está agora perante uma mensagem clara de Washington, DC: "O problema é vosso... desenrasquem-se". E do outro lado da fronteira, o Kremlin está a tomar nota.

  Jose Luis Soares MoreiraUma boa razão para Putin, deixar a Ucrânia em paz assim como não invadir outros países ligados ás suas fronteiras e Europa. Sempre alegou contra as forças da NATO, estando estas legalmente defendendo seus acordos entre países. Façamos a paz desejada entre os povos em favor do desenvolvimento e bem estar da vida humana.

 

  Zelensky está desesperado com falta de tropas
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Há muito pouco pessoal na Ucrânia para manter as unidades que tem, para manter a linha de frente que tem e para continuar a fazer a guerra. E não há dúvida que "vir dizer que há chineses a lutar na Ucrânia, não quer dizer absolutamente nada, porque o que ele está a equacionar é a existência de cidadãos chineses como a participação chinesa na guerra. Se isso fosse verdade, Portugal está na guerra porque há cidadãos portugueses que foram lutar ao lado dos ucranianos na Ucrânia, como britânicos, holandeses, alemães, polacos, suecos, finlandeses".

  Castro Ferreira PadrãoO ucraniano desde muito cedo que procura arrastar o mundo para o BURACO, não passa de um irresponsável.

  E nem uma palavrinha sobre Olivença
Dia-do-Combatente-2025-Batalha.pngO ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, disse esta quarta-feira que a nova conjuntura geopolítica deve levar ao reforço do pilar europeu de defesa da NATO. “Se há lição que devemos retirar da nova conjuntura geopolítica é de que temos de reforçar o pilar europeu de defesa da NATO”, afirmou Nuno Melo, no seu discurso nas comemorações do 107.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, na Batalha (Leiria), presididas pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa. Para o ministro, tal “significa também investir mais nas indústrias de defesa, implica necessariamente produzir mais na Europa, implica necessariamente comprar mais na Europa”.Antes, o governante reconheceu que os tempos atuais são de “instabilidade e de incerteza marcados por acontecimentos muito preocupantes”, como a invasão da Ucrânia pela Rússia. (Agência Lusa)

  
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Jose Pinto PaisOportunidade para a Uniao comprar e agarrar o Pato Donald pelos ditos
David Ribeiro
Se alguma coisa impedir Trump de continur como presidente, será JD Vance a ocupar a Casa Branca... e iremos de mal para pior.
Carla Afonso Leitão
David Ribeiro, completamente.

  A tornarem-se ridículos os "bitaites" do presidente ucraniano
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Publicado por Tovi às 07:18
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Domingo, 12 de Janeiro de 2025
Um novo "Tratado de Tordesilhas"

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Porque será que as mais que anunciadas próximas reuniões de Vlladimir Putin com Donald Trump me faz pensar que terminarão com qualquer coisa parecida com o Tratado de Tordesilhas?  Há quem diga estarmos perto de uma "Nova Ordem Mundial", mas a verdade é que já vivemos um novo período no pensamento político, associado ao conceito de governança global.

 

  Editorial do Expresso de 10jan2025
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  integração das novas regiões ao quadro jurídico da Rússia
35224304_0_190_2969_1860_1920x0_80_0_0_775145f2879"Precisamos continuar trabalhando na integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, das regiões de Zaporozhie e Kherson no espaço jurídico único da Rússia e, claro, fornecer toda a assistência possível para sua recuperação social e económica", disse Putin durante sua mensagem para o Dia do Promotor de Justiça. A Rússia continua a sua "Operação Militar Especial" na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população do "genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos à segurança nacional que o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste representa.
  Jorge Veigablá blá blá

 

  Rússia conquista mais duas aldeias ucranianas: Yantarne e Kalynove
Captura de ecrã 2025-01-12 142742.png“Na última semana, os russos lançaram centenas de ataques contra cidades e aldeias ucranianas e contra as posições dos nossos guerreiros na linha da frente. Só numa semana foram utilizadas cerca de 700 bombas aéreas e mais de 600 drones de ataque. Todas as semanas, a guerra russa continua somente porque o exército russo mantém a sua capacidade de aterrorizar a Ucrânia e de explorar a sua superioridade no céu"
  Já não percebo nada... então o general Isidro Morais Pereira, mais o Nuno Rogeiro e o Milhazes, não têm vindo a dizer que as tropas russas estão prestes a serem derrotadas na linha da frente e que nem com a ajuda dos militares norte-coreanos conseguem sair das trincheiras!?...
  
Jorge Veiga
...em Kursk...!
Paulo TeixeiraEntendo que cada pessoa tem direito a dizer o que pensa mas ver o meu amigo David fazer a apologia do Putin deixa me triste.
David RibeiroPaulo Teixeira, triste é ouvir todos os dias a desinformação da nossa comunicação social.




Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025
A Ucrânia não é o centro do Universo
Lido no Financial Times:

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"Os EUA e a Europa devem tentar obter o melhor acordo possível para a Ucrânia, conforme for razoavelmente possível. Mas é sensato parar de dramatizar a guerra. A Ucrânia não é o centro do universo. Assumir o contrário é não entender como a política internacional funciona."
(Roubado da página de Carlos Fino no Facebook)

Jorge Veiga
Uma opinião. Anda mas é toda a gente a querer mamar na desgraçada Ucránia e tudo porque o Putin queria tudo só para ele em 15 dias...Os mortos não contam!
David RibeiroJorge Veiga, deixem-se de estados de alma e vejam a realidade.
Jorge Veiga
David Ribeiro os estatutos de Alma ninguém nos tira. Já a realidade vai mudando. Com as perdas tidas na guerra, até o Putin tem de reavaliar as acções, com os Norte Coreanos a morrer que nem tordos, o material e ser destruído e as baixas cada vez maiores. A realidade? A Rússia está a levar no corpo, no material, na economia, na categoria como Potência. Mas cada um vê com os seus olhos e as realidades podem ser diferentes...
David Ribeiro - 
Alerta o analista neoconservador americano Robert Kagan: "As previsões americanas sobre a incapacidade da Rússia de resistir a sanções 'devastadoras' provaram ser corretas até agora?", indaga ele, acrescentando que as sanções forçaram a Rússia a "se adaptar e ajustar" com sucesso, encontrando "alternativas para o comércio, petróleo e financiamento".
Jorge Veiga
David Ribeiro sim e neste momento tem uma inflação superior a 20%, desvalorização do Rublo (valerá cerca de 1 cent de dólar), etc...
Rui Lima
O Sr. Almirante vai resolver a situação..... Já prepara a defesa do Reino .... Enquanto enviarem armas em vez de negociadores não vão resolver nada. Idem para Gaza.
 
  E já agora...

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Isabel Sousa BragaÉ canal que não vejo
Nuno Rebelo
A parcialidade com que o jornalismo trata a actualidade política é absolutamente nojenta. Estou quase sempre do lado oposto. Mesmo não tendo certezas de nada

 

  Lusa/CNN Portugal - 14h55 de 9jan2025
naom_5cd9f69ad6a51.webpO ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, antecipou hoje [9jan2025] que Portugal deverá superar em cerca de cinco milhões de euros a ajuda à Ucrânia prevista para o ano passado. Este anúncio foi feito pelo ministro da Defesa português à margem da 25.ª reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que decorre na base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha, sob a presidência dos Estados Unidos da América e com a presença do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Nuno Melo afirmou que, em 2024, Portugal tinha assumido o compromisso de ajudar a Ucrânia – invadida pela Rússia em fevereiro de 2022 – com cerca de 221 milhões de euros. “Desses 221 milhões de euros, para 2024, eu devo-lhe dizer que Portugal, posso agora anunciar, superou esse investimento. Posso-lhe comunicar que a ajuda portuguesa rondará neste momento, sujeita ainda a confirmação final, um valor próximo dos 226 milhões de euros”, anunciou o ministro em declarações à Lusa enquanto ainda decorrem os trabalhos deste grupo. Nuno Melo evidenciou a “diversidade desse investimento”, enumerando que 100 milhões de euros foram investidos “na coligação Checa para aquisição de munições” e 52 milhões de euros na coligação do Reino Unido para aquisição de drones, que serão produzidos em Portugal. 

 

  Entrevista de Zelensky a RaiNews24
473092382_10227530262310052_4515184540608525117_n.Zelensky já está mais "brando" nas suas intervenções públicas e parece já ter abandonado "até ao último ucraniano". Segundo o Ukrainska Pravda o presidente ucraniano disse em entrevista ao canal de TV italiano RaiNews24 que é importante para a Ucrânia que a paz chegue, mas são necessárias “sérias garantias de segurança” para o Estado e para a Europa. “É muito importante para nós que a paz chegue. Queremos a paz mais do que qualquer outra pessoa e isso é compreensível, porque somos os que mais perdemos, antes de mais nada, as pessoas."

  
Jorge VeigaQuero ver como vai ficar a Rússia pós Putin...
Mário Paiva
Jorge Veiga, não entendi... tanto quanto me parece a matéria é sobre Zelensky...
Jorge De Freitas MonteiroEx palhaço ridículo. O tempo das garantias para o regime de Kiev já acabou.

 

  Zé-António Pimenta da França na sua página do Facebook

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Publicado por Tovi às 07:58
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Terça-feira, 7 de Janeiro de 2025
O estado para que caminha a Europa...
...só se deve a nós próprios
 

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Herbert Kickl, o líder do Partido da Liberdade na Áustria (FPÖ), foi na segunda-feira [6jan2025] convidado a tentar formar governo, depois de as tentativas dos partidos centristas após as eleições de setembro terem falhado, o que no sábado levou à renúncia do chanceler, Karl Nehammer, do Partido Popular (conservadores). Se Kickl conseguir obter suficientes apoios parlamentares, será a primeira vez desde a II Guerra Mundial que a extrema-direita encabeça um governo na Áustria, após o FPÖ ter vencido as legislativas de há quatro meses, conquistando 28,8% dos votos, à frente do partido de Nehammer e do Partido Social-Democrata. Essa foi a primeira vez que o partido, fundado em 1956 por ex-nazis e liberais nacionalistas, ficou em primeiro lugar num plebiscito. 
  
Diogo Filipe Cunha
Finalmente!
Gonçalo G. Moura
Muito gosto desse critério de "extrema-direita"... tudo aquilo que é conservador é considerado por alguma esquerda e imprensa tendenciosa como extrema-direita... gostava que tivessem o mesmo critério e se vissem ao espelho... quanto ao resto ainda bem que alguns países abandonam a tendência absurda da URSSE!
David Ribeiro
Gonçalo G. Moura, muito mais que os títulos - extrema-direita ou extrema-esquerda - o que me preocupa são as atitudes, sejam elas de quem forem.
Gonçalo G. MouraDavid Ribeiro e hoje em dia vemos as piores vindas da área das esquerdas... queres um exemplo? Olha a "cultura de cancelamento"...
Joaquim FigueiredoS pessoas esquecem os resultados dos governos de extrema direita ...
  12 eleições prometem agitar a Europa em 2025 + incógnita em França
(Joana Azevedo Viana / CNN Portugal 7jan2025)
Croácia: 12 de janeiro - A segunda volta das presidenciais croatas marca a primeira ida às urnas de 2025 dentro da União Europeia, e tudo indica que o vencedor será o atual chefe de Estado, Zoran Milanovic.
Bielorrússia: 26 de janeiro - Será a segunda ida às urnas no regime de Alexander Lukashenko.
Alemanha: 23 de fevereiro - São eleições esperadas desde pelo menos novembro, quando no mesmo dia em que Donald Trump derrotou Kamala Harris nos EUA, a chamada “coligação semáforo” liderada por Olaf Scholz colapsou.
Roménia: março - A data das presidenciais ainda não está definida, mas segundo um assessor político romeno deverão ter lugar algures em março.
Reino Unido: 1 de maio - Em 2024, os britânicos deram ao Partido Trabalhista a sua primeira vitória em 14 anos – e, em 2025, concretamente no Dia do Trabalhador, voltam às urnas para eleições locais em Inglaterra tidas como o primeiro grande teste ao governo de Keir Starmer, que ajudará a perceber se a esmagadora vitória em julho foi o início de uma nova era para o Labour ou se o apoio ao centro-esquerda já está a esmorecer.
Polónia: maio - Tendo assumido a presidência rotativa da União Europeia a 1 de janeiro deste ano, a Polónia tem eleições presidenciais previstas para maio, num dia ainda por definir, que os analistas consideram que servirá para tirar a temperatura do eleitorado em relação ao governo que Donald Tusk lidera desde dezembro de 2023, unindo partidos da esquerda ao centro-direita.
Moldova: até 11 de julho - Em 2024, as presidenciais e o referendo sobre a adesão da Moldova à União Europeia ficaram marcados por forte interferência da Rússia através de campanhas de desinformação ao estilo das que têm tido lugar noutros países da Europa, como a Ucrânia e a Roménia. Mas apesar dos esforços, o ‘sim’ conseguiu vencer (com 50,35% dos votos) e a Presidente pró União Europeia, Maia Sandu, foi reeleita para um segundo e último mandato. É com este pano de fundo que os moldavos são novamente chamados às urnas este ano para eleições legislativas com data ainda por definir, mas que têm de ter lugar até 11 de julho.
França (?): julho - Incluímos França nesta lista, não porque tenha eleições marcadas para 2025, mas porque há profundos receios entre os analistas de que venha a ser esse o caso assim que o país completar um ano desde a última ida às urnas.
Itália: setembro - Numa altura em que, face às crises que Alemanha e França atravessam, é Giorgia Meloni quem parece estar a dar cartas nos palcos da Europa, e quando vários analistas antecipam que será a peça-chave na ponte entre a América de Donald Trump e a UE, as eleições locais em seis regiões de Itália prometem ser um teste eleitoral importante para o seu partido.
Noruega: 8 de setembro - Uma onda populista e eurocética de extrema-direita parece estar a varrer todo o continente europeu e o país nórdico não é exceção, motivo pelo qual as legislativas vão estar em destaque a 8 de setembro, dia em que os noruegueses decidem a atribuição dos 169 assentos do Storting (parlamento) e quem será o seu próximo primeiro-ministro.
Rússia: 14 setembro - Depois de eleições presidenciais ensombradas por suspeitas de fraude e manipulação de votos em março do ano passado, há novas eleições à vista na Rússia este ano e o processo não deverá desviar-se muito do anterior.
República Checa: 3/4 outubro - Tudo aponta que as próximas eleições parlamentares na Chéquia vão ter lugar no primeiro fim de semana de outubro, esperando-se que o Presidente, Petr Pavel, anuncie a data concreta até ao verão. A votos vão estar os 200 assentos da Câmara dos Deputados (câmara baixa do Parlamento) e o cargo de primeiro-ministro, que poderá vir a ser ocupado pelo líder do partido populista ANO, Andrej Babiš – que no Parlamento Europeu integra a bancada do Patriotas pela Europa e cuja potencial vitória irá reforçar o movimento de extrema-direita que se tem firmado na Europa central, com o húngaro Viktor Orbán e o eslovaco Robert Fico ao leme.
Geórgia: outubro - No mês em que se vai completar um ano das disputadas eleições legislativas georgianas, que deram a vitória ao partido pró-russo no poder, o Sonho Georgiano, a população volta às urnas para eleições locais num país cada vez mais no centro das disputas entre o Ocidente e a Rússia, que ocupa 20% do território da Geórgia desde 2008.
  Júlio GouveiaCulpa é dos partidos democraticos de todo o mundo que em lugar de juntarem forças e sinergias para governar os países , ao contrário só lutam pelo poder , poder para eles e para os amigos . Destas guerras partidárias resulta o quê???A impaciencia do povo, a não compreensão o que leva a que quando aparece alguém dizendo que vai pôr tudo na ordem , o povo lá vai votar. Acontece aqui também com o Chega a crescer, crescer , crescer porque PSD e PS só querem encher a barriga deles e não querem saber do país para nada. Eles querem e servir-se do país. E, por acaso comunistas e bloquistas é que FELIZMENTE não têm qualquer força, senão ia acontecer o mesmo com estes pseudo partidos .É que CHEGA , PC e BE são exatamente iguais apenas de sinal contrário. Uns são radicais de direita outros radicais de esquerda ainda piores
 

  Mas o que é isto?...
Captura de ecrã 2025-01-07 093303.pngHá cerca de um mês, Elon Musk reunia-se com Nigel Farage, líder do Reform UK, para discutir uma "doação substancial" para a extrema-direita britânica. O magnata "tinha sido muito generoso com o seu tempo" e parecia "estar disposto a ajudar" o partido. "Não nos deixou dúvidas de que está mesmo atrás de nós”, disse Farage, pouco depois do encontro no resort do Presidente dos Estados Unidos (Donald Trump) em Mar-a-Lago. No entanto, no início deste ano o multimilionário virou as costas ao líder do Reform UK. “O partido Reformista precisa de um novo líder. Nigel Farage não tem o que é preciso”, escreveu no X, rede social da qual é dono e que tem utilizado para tecer considerações sobre a política europeia.

  Joaquim FigueiredoTodo o cuidado é pouco com gente deste calibre...a seguir será o Ventura a receber milhares




Segunda-feira, 2 de Setembro de 2024
O futuro da segurança europeia

  Major-General Carlos Branco n'O Jornal Económico em 30ago2024
Captura de ecrã 2024-09-01 095602.pngA linguagem belicista que promove jogos de soma nula será prejudicial à Europa, como sempre o foi no passado. A arquitetura securitária europeia que vier a ser desenhada terá necessariamente de incluir a Rússia como um igual. Haverá seguramente melhores oportunidades para lucubrar sobre o tema. Não obstante, não nos devemos esquivar a fazê-lo quanto antes. Apesar de não serem ainda evidentes os termos em que a guerra na Ucrânia irá terminar, o status quo ante não será seguramente a solução final. O futuro desta guerra ditará o futuro da segurança europeia assim como da arquitetura de segurança no velho continente. Em causa está, acima de tudo, o relacionamento da Europa com a Federação Russa (Rússia) e o papel desta nessa arquitetura. Nesse debate deve introduzir-se também a presente incerteza quanto ao futuro da política externa dos EUA e o que isso poderá representar para a dependência da Europa dessa mesma política para a sua segurança. Se é relativamente claro qual será a posição de Washington, caso vença o candidato Donald Trump, começam a surgir algumas pistas sobre o que poderá ser, caso vença Kamala Harris. Dois artigos publicados recentemente na “Foreign Affairs”, a revista do Council on Foreign Relations, habitat da elite norte-americana que se dedica a questões de segurança e defesa, dão-nos algumas indicações sobre a futura política externa norte-americana, ganhe um ou outro candidato. (...) Os europeus terão de perceber de uma vez por todas que terão mais a beneficiar em relacionar-se numa base cooperativa do que com acrimónia. Não aprenderam com o passado. Afinal, vivem no mesmo espaço geográfico e isso não vai alterar-se. A hubris impede-os de ver, como diz Rhodes “o mundo tal como ele é”. A nova correlação de forças mundial terá inevitavelmente de se refletir na futura arquitetura de segurança europeia a criar, goste-se ou não dessa opção. O não entendimento desta realidade terá consequências imprevisíveis para o continente. (artigo completo aqui)

 

  Dia 920 do conflito no Leste da Ucrânia

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Normalmente inicio as minhas publicações sobre o conflito no Leste da Ucrânia com "É assim que estamos", mas com tanta desinformação seria melhor escrever "Parece que é assim que estamos".
As forças de defesa ucranianas intercetaram 24 dos 52 ‘drones Shahed’ lançados pela Rússia contra a Ucrânia durante a noite, informou a Força Aérea do país. Os 24 ‘drones’ foram abatidos na sequência de combates aéreos em oito regiões da Ucrânia, enquanto 25 desapareceram dos radares depois de “caírem sozinhos”, revelou a força aérea na rede social Telegram. Dois outros ‘drones’ acabaram por entrar no espaço aéreo russo, enquanto outro entrou na Bielorrússia.
O secretário-geral cessante da NATO, Jens Stoltenberg, demonstrou apoio à ofensiva da Ucrânia na região russa de Kursk, citando o direito da Ucrânia de se defender, numa entrevista ao jornal alemão Die Welt. “Os soldados, tanques e bases militares russos são alvos legítimos ao abrigo do direito internacional”, justificou o líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
Segundo a BBC, as forças russas estão a poucos quilómetros da cidade ucraniana de Pokrovsk, um centro logístico crucial usado pelos militares ucranianos, na região de Donetsk, no leste. “Se perdermos Pokrovsk”, alertou o especialista militar Mykhaylo Zhyrokhov, “toda a linha de frente irá desmoronar”.

  Altino Duarte"Tanta desinformação" ?! Nas guerras nada do que é dito corresponde à verdade...

 

  E isto está tudo ligado
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O partido de extrema-direita AfD ganhou as eleições deste domingo, na Alemanha, no estado da Turíngia, estando contados todos os votos [AfD 32,8%; CDU 23,6%]. Já na Saxónia ganharam os democratas-cristãos da CDU (31,9%), mas com uma margem estreia sobre a AfD (30,6%), segundo projeções do final da noite de ontem [domingo 1set2024]. É a primeira vez desde o fim da II Guerra Mundial que um partido de extrema-direita vence uma eleição no país e a AfD também surge na frente das sondagens para as eleições de 22 de setembro em Brandemburgo.

 
 Castro Ferreira Padrão
É para pensar
Jose Antonio M Macedo
Na minha opinião, e atendendo sobretudo ao passado da Alemanha, já deveria ter sido ilegalizado.
Raul Vaz OsorioDeve ser por serem amiguinhos do Putin, não, David? 😝
David Ribeiro
A maioria dos líderes dos países da União Europeia continuam a defender o envio de mais armas e munições para a Ucrânia... mas será essa a vontade dos cidadãos europeus?... Já começa a haver indícios que uma parte substancial dos habitantes do "Velho Mundo" não partilha dessa forma de lidar com o conflito no Leste da Ucrânia.
Raul Vaz OsorioDavid Ribeiro uma parte substancial? De onde vem essa estatística? Só se for do Kremlin
David RibeiroPara já, Raul Vaz Osorio, a única "estatística oficial" é a desta eleição regional na Alemanha, mas há muito que se fala do descontentamento dos europeus que cada vez mais sentem no bolso o "custo" deste conflito no Leste da Ucrânia.
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro só se for nos círculos pro-Putin e na propaganda russa. No resto da Europa, a esmagadora maioria das pessoas parecem compreender nao só que é um custo inevitável, como que é um investimento, para evitar custos bem maiores na próxima aventura de Putin, se não for travado agora. A ascensão da extrema direita na Europa parece ser, infelizmente, um fenómeno a ter em conta, mas tentar ligá-la a uma fantasiosa oposição à ajuda militar à Ucrânia parece-me pelo menos muito rebuscado, quiçá claramente desonesto.
Adriano Marques
David Ribeiro a razão pela qual a extrema direita está a ter um crescimento enorme e a começar a ganhar as eleições nos diversos países, é porque estes políticos sem vergonha, na sua grande maioria de esquerda, estão a implementar políticas que empobrecem a Europa, além disso, as políticas de portas abertas aos imigrantes sem controle nenhum, está a dar frutos, insegurança, roubos, violações e aumento exponencial do crime violento. Estamos a começar a colher, aquilo que nos últimos anos plantámos.
Raul Vaz Osorio - Adriano Marques apesar de essas relações de causa efeito serem comprovadamente falsas, mas a demagogia floresce no espírito dos pobres dele.
Adriano MarquesRaul Vaz Osorio diga isso aos Suecos, Belgas, Alemães, Ingleses e Holandeses, ao que parece abriram os olhos, reverteram a política 180 ° e as expulsões começaram. Por cá já não falta muito para se passar a mesma vergonha que se passa nos países que referi, as políticas de esquerda com a cobertura e a camuflagem da comunicação social, está a levar a Europa ao caos, um dia destes será tarde demais... 😞😞😞
Raul Vaz Osorio
Adriano Marques homem, não use tantos rótulos nem falei das coisas soʻ por falar. Use o cérebro, mesmo você devecter algum vestìgio. Haver polìticas de expulso (que não hà, mas você adora patacoadas) tal não quereria dizer que existam as relações de causa-efeito que alegou acima, apenas que até os atrasados mentais por vezes conseguem cumprir objectivos. Quanto ao resto do seu post é apenas lixo sem nexo. Passe brm
Adriano MarquesRaul Vaz Osorio já percebi que o amigo é extremamente inteligente e dono da razão, os outros comem gelados com a testa. Tenho o testemunho de alguns amigos com quem trabalhei em África, alguns deles Suecos, Ingleses e Franceses, além de um familiar que trabalha na Bélgica, o que me dizem, principalmente da Suécia e Bélgica, é que a situação é gravíssima, a segurança depois de anoitecer é um grande problema, a polícia não entra em certas zonas, as mulheres não podem andar sozinhas nas ruas e muito mais, mas o caro amigo que sabe de tudo e é o mais inteligente vive noutro mundo. Se voltar a responder, por favor faça-o em Português, é que perco imenso tempo a decifrar o seu dialecto... 😂🤣😂🤣😂🤣
Raul Vaz Osorio
Adriano Marques só pode ser por limitações suas. Eu até poderia dizer que tenho pena, mas não tenho. Quanto aos testemunhos dos seus amigos, certamente tão ignorantes como você, não têm qualquer relevância. Não são as opiniões pessoais de 3 ou 4 que importam. O facto de tentar justificar os seus disparates com essas opiniões, diz muito mais sobre a sua impreparação do tudo o que eu pudesse dizer. Provavelmente também não vai perceber este texto, mas eu não escrevo em estupiguês
Adriano MarquesRaul Vaz Osorio boa noite e um fardo de palha, que a besta é tão reles e ordinária que nem feno merece. 😘😘😘
Raul Vaz Osorio
Agradeço a oferta do seu lanche, mas vou ter que recusar. Pode fazer-lhe falta e eu sou carnivoro
David Ribeiro
Eduardo e Raul... Vá lá!... sejam cordatos e lembrem-se que estão em minha casa.
Adriano Marques
David Ribeiro tem toda a razão e peço desculpas por isso, a paciência tem limites e quando a tampa salta é um problema.
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro não vejo nenhum motivo para pedir desculpas, nada disse de errado ou de que me arrependa. Nem me saltou tampa nenhuma. Mas respeito o seu pedido e não vou continuar esta imitação de conversa.
Jose Pinto PaisDeveria referir que é o seu entendimento particular e que nao reflete minimamente uma orientação credivel e sustentada
David RibeiroA notícia é de julho deste ano... mas ainda deve estar atualizada: - Guerra na Ucrânia: europeus querem que conflito termine com negociações entre Kiev e Moscovo, aponta sondagem 
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro dai a extrapolar para estas eleições .... é extrapolação particular. Porque não ganhou então a esquerda?
David RibeiroMuito simples, Jose Pinto Pais, uma direita pró-fascista venceu esta eleição porque a esquerda mais os sociais democratas e os socialista andaram demasiado tempo a "sustentar" governos em que já ninguém acredita. E o perigo é que a coisa parece já se alastrar a outros países.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro e como faz a extrapolação com a Guerra com o que afirma ? Na minha opinião, que é minha e vale o que vale neste caso não tem nada a ver com a Guerra mas sim com a emigração. Isso sim influencia a direita. Mas costelas não se discuem 😜
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro fake news. "Sondagem" patrocinada pelo Kremlin
Tiago SilvaO maior culpado de uma ditadura nunca não é o primeiro ditadora, é sempre o último democrata. Continuem a empurrar tudo para a extrema direita que vão no bom caminho…
Liberto Miguel Matias Rocha
Carl Jung provavelmente estava certo.
David Ribeiro
Carl Jung estaria certo, Liberto Miguel Matias Rocha, mas do muitíssimo pouco que conheço deste filósofo só concordo com o que ele nos disse sobre pessoas com personalidade reflexiva extrovertida: "São mais cerebrais e objetivas, atuando quase exclusivamente na base da razão" enquanto "indivíduos com personalidade reflexiva introvertida têm grande atividade intelectual, mas apresentam dificuldade em se relacionar com os outros".
Liberto Miguel Matias Rocha
David Ribeiro depois explico melhor. Obrigado.
David Ribeiro
Sobre a posição de partidos alemães em relação ao conflito no Leste da Ucrânia: "A AfD, que, segundo as previsões, tem entre 23 e 30 por cento das intenções de voto também aborda a questão de uma forma populista. Ambos os partidos [AfD e BSW] são contra o fornecimento de armas à Ucrânia e a favor de negociações imediatas com a Rússia. Isto transforma uma questão de política externa num tema chave de campanha a nível estatal"
Tiago Silva
O que só demonstra que o extremos se tocam...
Jorge Veiga
Bem, agora vamos ter Nazis (ou parecidos) na Alemanha. Vai daí e o Putin faz uma operação militar especial na Alemanha...
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro claro, se são financiados pela Russia. O erro está em extrapolar que, lá porque esses partidos fazem o frete ao dono, os eleitores lhes dêembo voto por esse motivo. Não é, é principalmente pela imigraçao e descontentamento inespecífico
Luis Barata
A Cruz de Ferro é Historicamente Alemã! Acho muito bem que figure nos bastiões e estandartes dessa nobre e emergente força política.
Jorge VeigaLá vão os alemães invadirem outra vez a Rússia (ou a URSS do Putin...).
Carlos Miguel SousaNão é fácil imaginar toda a porcaria feita pelos políticos europeus nos últimos 20/30 anos, para que os nazis, voltem a ganhar eleições na Alemanha. É a falência da Europa, como a conhecemos. A VW, prepara-se para fechar fábricas na Alemanha, não vai ser a única, apenas a primeira. A industria automóvel alemã está para a Europa, como o burro para a carroça do cigano.




Sábado, 20 de Julho de 2024
O atribulado divórcio do gás russo na Europa

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A dependência energética da Europa em relação à Rússia mantém-se, mais de dois anos após a invasão da Ucrânia, com diferenças regionais no acesso à energia e nas medidas, concluíram a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a Brookings.

Esta é a conclusão do estudo “O atribulado divórcio do gás russo na Europa”, da autoria de Samantha Gross, especialista em política externa, energia e política climática, e de Constanze Stelzenmüller, diretora do centro de estudos da Europa e dos EUA da Brookings Institution, resultado de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) e aquela instituição norte-americana, com a colaboração da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Para as autoras, “a Europa continua, por enquanto, largamente dependente do gás importado, tendo-se limitado a diversificar os seus fornecedores e a aumentar a sua dependência relativa do GNL [gás natural liquefeito], que é mais caro”.
O estudo refere que a resposta da Europa, após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, foi rápida “e inimaginável antes do conflito”, mas esconde diferenças regionais no acesso à energia e nas medidas tomadas, que dificultarão uma resposta política unificada no futuro.
Adicionalmente, as autoras apontam que a redução da procura e substituição por GNL tem representado graves prejuízos para as indústrias de uso intensivo de energia, subsídios controversos, políticas protecionistas e o aumento de tensões políticas entre países europeus.
“Esta é, por isso, uma trajetória incompleta e exposta a riscos futuros, tais como a contínua chantagem contra os países europeus que continuam a importar gás russo, o fim do acordo de circulação de gás ucraniano, uma eventual vitória de Trump nas presidenciais dos Estados Unidos, em novembro, ou a elevada volatilidade que é típica do mercado de GNL”, aponta a análise.
Antes da guerra na Ucrânia, mais de 40% do gás natural importado pela Europa vinha da Rússia, o seu maior fornecedor individual, sendo que alguns países europeus dependiam da Rússia para mais de 80% do seu aprovisionamento de gás, com a Alemanha como maior cliente de gás russo em termos de volume, importando quase o dobro do volume de Itália, o segundo maior.
Em 2023, a Europa ainda importava, globalmente, 14,8% do seu abastecimento total de gás da Rússia, com 8,7% a chegar através de gasodutos e 6,1% sob a forma de GNL.
O estudo adverte ainda para a necessidade de abordar questões políticas fundamentais, num futuro próximo: “quais devem ser os papéis dos mercados e dos governos na gestão da economia do gás e na distribuição de recursos escassos? Se a segurança do fornecimento de gás faz agora parte da postura da Europa face à segurança geral de um continente interdependente, aberto e globalizado, o que é que isso significa para o estatuto das infraestruturas essenciais e das empresas energéticas? Que papel deverá a UE desempenhar na integração do mercado europeu do gás e na resolução das desigualdades de distribuição e das respostas de políticas fiscais protecionistas? E, finalmente, como é que tudo isto se insere na aliança transatlântica? A segurança energética deve fazer parte das competências da NATO e, em caso afirmativo, de que forma?”.
Este documento de estratégia (‘policy paper’) faz parte de uma série de seis artigos sobre a transição energética da Europa, que vão ser publicados até ao final de 2025.
Agência Lusa - 17jul2024


Publicado por Tovi às 07:31
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Terça-feira, 7 de Maio de 2024
Continuando a ler "A Europa Adormecida"

  "A Europa Adormecida - O racismo e a ascensão da extrema-direita" de Liz Fekete (pág. 58)
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Em Europa Adormecida, publicado originalmente em lingua inglesa em 2018, Liz Fekete dá-nos a conhecer "um excelente estudo não só sobre como o racismo está uma vez mais a ser normalizado, mas também como age como manto sob o qual o fascismo resurge." (Nicolas Lalaguna, Morning Star)

 

 Portugal em abril2024
mw-1280.webpAutoridades admitem o crescimento da importância dos grupos de extrema-direita em Portugal, havendo um “agravamento da ameaça” representada por setores da mesma em Portugal. Existem suspeitas de que o ataque organizado no Porto contra imigrantes partiu de elementos desta fação extremista [um grupo de seis homens encapuzados, armados com bastões, facas e uma arma de fogo, invadiu na sexta-feira 3abr2024 a casa onde vive uma dezena de imigrantes argelinos, além de um venezuelano, para os espancar, destruir o recheio da habitação e proferir insultos racistas]. Segundo o mais recente Relatório Anual de Segurança Interna, há um “agravamento da ameaça representada por setores da extrema-direita” no país. Após um período de estagnação, as organizações tradicionais e os militantes dos setores neonazi e identitário “retomaram a sua atividade, promovendo ações de rua e outras iniciativas com propósitos propagandísticos”.

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O presidente da Câmara do Porto afirmou esta segunda-feira [6abr2024] que o ataque contra migrantes, que ocorreu na madrugada de sexta-feira, é "inaceitável e um crime de ódio", defendendo a extinção da AIMA - Agência para Integração de Migrantes e Asilo. "O ataque a uma casa onde residem imigrantes, na freguesia do Bonfim, no Porto, é um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título. É um ataque inaceitável", disse Rui Moreira no início da reunião do executivo municipal. "Esses discursos servem para aqueles a quem interessa abrir barricadas na nossa sociedade", acrescentou. Rui Moreira entendeu que este episódio exige "ações concretas, muita responsabilidade e racionalidade na gestão dos escassos recursos públicos". "Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta", insistiu.

  
Carla Afonso Leitão
Muito bem!
Antonio Dasilva
Não serão estes extremos , uma consequência da mediocridade extrema dos organismos que deveriam ser mais eficazes na resolução dos mais variados problemas…Apenas acho que a revolta vai na direção errada…E por isso mesmo não deve ser relativisada dessa maneira…Estes casos e outros apenas são reações ás mais variadas injustiças criadas por pessoas que estão no poder …Meu caro Rui Moreira julgamentos liniares não resolvem problemas…
David RibeiroSegundo noticía o JN o homem que a PSP deteve logo após as agressões a dois imigrantes marroquinos, na madrugada de sexta-feira, na zona da Batalha, no Porto, confessou às autoridades as motivações racistas do ataque e assumiu ter entrado em vários confrontos físicos com cidadãos de origem magrebina nas últimas semanas. Por isso a PSP classificou logo o caso como sendo um crime motivado por ódio racial. Um dos identificados terá ligações ao grupo de ideologia de extrema-direita 1143, liderado por Mário Machado, que já veio a público negar qualquer associação do seu movimento aos suspeitos. Este e os dois outros ataques a imigrantes cometidos na mesma madrugada estão a ser investigados pela PJ, que irá apurar se os três ataques foram orquestrados e perpetrados pelo mesmo grupo.



Publicado por Tovi às 07:48
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Terça-feira, 16 de Abril de 2024
Lendo "A Europa Adormecida"

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[pag. 15] - O fascismo não é apenas uma ideologia ou um conjunto de ideias - é uma atitude em relação à própria vida humana.
[pag. 26] - Sempre que um partido da extrema-direita consegue criar uma base de poder, abre um espaço no qual uma cultura de rua violenta de ultradireita pode florescer mais facilmente.
[pag. 35 e 36] - Atualmente a cena ultradireita oferece estágios em proxenetismo e extorsão, lavagem de dinheiro, tráfico de droga e armamento, tráfico de pessoas, milícias e combate armado (neonazis escandinavos estão entre os que lutam na Ucrânia). (...) Julgamentos importantes envolvendo conspirações criminosas de ultradireita ocorreram nos últimos anos ou estão em curso em muitos países, incluindo Alemanha (NSU, White Wolves Terror Crew, Old School Society, Freital Group), Espanha (Frente Antissistema), Áustria (Objekt 21), Itália (Nova Ordem), França (White Wolves Klan) e Hungria (homicídios de ciganos em série por neonazis que formaram as suas próprias milicias privadas). Todos revelaram conluio, direto ou indireto, entre os neonazis, polícias, militares, serviços de informação, ou uma mistura de todos.
[pag. 43 a 45] - No final dos anos 1980, a extrema-direita começava a emergir com uma força eleitoral viável e alguns dos partidos anti-imigração e anti-Islão que agora rompem a tradição da política europeia não tinham ainda sido estabelecidos. As primeiras incursões parlamentares deste grupo heterogéneo de populistas xenófobos foram repelidas pelos outros partidos, juntamente com as ideologias políticas da extrema-direita exclusivamente nacionalistas. Os políticos europeus davam preferência às táticas de isolamento político da chamada abordagem cordon sanitaire em relação ao fascismo desde 1945. Tal abordagem permitiu aos políticos estabelecer as suas credenciais antifascistas, ao mesmo tempo que ignoravam as razões para o apelo eleitoral da extrema-direita. O fascismo foi definido como um problema à margem da sociedade, uma espécie de membro com gangrena que tinha de ser amputado para preservar a saúde do corpo político. Muitos estudos académicos sobre o fascismo deixaram igualmente a política dominante livre de responsabilidades, ao sugerir que foi a presença da extrema-direita que empurrou o centro de gravidade político para a direita - por exemplo, em questões de imigração e asilo. Isto, convenientemente, ignorava as afinidades entre a extrema-direita e o centro e a convergência de interesses em torno de toda uma série de questões que surgiram desde o início dos anos 1990, conforme exposto abaixo. A primeira convergência - sobre refugiados - surgiu em resultado do colapso da União Soviética, do desmembramento da ex-Jugoslávia e do movimento de refugiados de Estados autoritários no Sul Global que foram apoiados por potências ocidentais e sujeitos aos programas de ajuste estrutural - como o Sri Lanka, o Zimbábue, a Nigéria, o Zaire/RDC, a Argélia e o Uganda. (...) A convergência sobre o asilo foi seguida pela convergência sobre emprego e direitos sociais dos migrantes, no contexto do estado-providência (...) A terceira-corrente - desta  vez emanada da Guerra contra o Terror - conduziu igualmente a convergências em todo o espectro político nas políticas culturais para comunidades minoritárias. Esta recalibragem da política dominante encorajou consideravelmente a extrema-direita a justificar a sua narrativa anti multiculturalista cuidadosamente elaborada.


Publicado por Tovi às 07:13
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Domingo, 24 de Março de 2024
A Europa Adormecida de Liz Fekete

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Tinha-me esquecido de vos contar... foi este livro - A Europa Adormecida de Liz Fekete - que as minhas filhas me ofereceram no Dia do Pai. Vou acabar um outro livro que estou a ler e brevemente vou devorar este que nos fala do racismo e a ascensão da extrema-direita.
 
Sinopse: Compreender como as fraquezas da Europa permitiram a ascensão da extrema-direita e os novos radicalismos. Em A Europa Adormecida, Liz Fekete desenvolve uma extensa investigação à forma como os movimentos e forças políticas desta direita recém configurada se interconectam com as forças antidemocráticas e iliberais da sociedade. Com base em mais de três décadas de trabalho, expõe as linhas onde a Europa falha fundamentalmente na luta contra o racismo e a tirania.
iz Fekete é Diretora do Instituto de Relações Raciais, onde trabalha há mais de trinta anos. Dirige o European Research Program (ERP) e é editora consultiva do jornal Race & Class.
Luis Barata - Há algum livro que recomende sobre a agenda da extrema esquerda e a sua triste ascensão e sobre a queda livre que se observa nos dias de hoje?
David Ribeiro - Tenho dúvidas que já esteja escrito, Luis Barata... Há um, muito interessante, que fala sobre o fim do comunismo na Rússia, mas não sei se lhe interessa.

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Luis BarataDavid Ribeiro muito obrigado, vou tentar saber mais sobre esta obra.



Publicado por Tovi às 07:03
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Sábado, 23 de Setembro de 2023
Rescaldo da visita de Zelensky a Washington

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Biden anunciou novo pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 325 milhões de dólares apesar da Câmara dos Representantes considerar que financiar os esforços de guerra da Ucrânia não é prioritário. Parece ter ficado claro que nos EUA se estava à espera de um maior êxito da contraofensiva ucraniana. Há uma desilusão perante o resultado do plano tático que correu mal. Além disso este é um tempo complicado para a Ucrânia. Zelensky está a lutar contra agendas eleitorais em vários dos seus aliados.


Raul Vaz Osorio
Quem estava à espera de mais, é quem acha que uma guerra é um filme da Marvel. Segundo os peritos, a contra-ofensiva até está a correr melhor do que o previsto, especialmente no que toca às perdas de material da Ucrânia, que têm sido surpreendentemente escassas. Por outro lado, as tropas russas estão sem moral, com múltiplas deserções e o exército russo vê-se obrigado a colocar tropas de elite a defender trincheiras, como carne para canhão
David RibeiroRaul Vaz Osorio... o Instituto para o Estudo da Guerra, que não é de forma alguma pró-Putin, afirmava recentemente que durante semanas as forças ucranianas têm tido dificuldade em romper as linhas russas devido às camadas de defesas - armadilhas para tanques, outros obstáculos e densos campos de minas - que provocaram consideráveis perdas de equipamentos. Mas a informação de perdas e danos em tempo de guerra é como o fim-de-tarde de confraternização de pescadores desportivos: "Aquele peixe que me fugiu do anzol era muito maior do que aquele que tu pescaste".
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro uma contra ofensiva num terreno minado e armadilhado é sempre difícil, essa sua citação mais não é que uma LaPalissada. O que eu disse, citando diversos especialistas, é que tem corrido melhor do que era por eles esperado, nomeadamente no que respeita às perdas de material (que são, obviamente, inevitáveis), que têm sido cerca de um terço do que era estimado.
Tunes JoseRaul Vaz Osorio Mais um especialista da nossa praça
Raul Vaz OsorioTunes Jose quem, você?
Jorge VeigaQuem estava à espera de muito mais era mesmo o Putin. Em 3 dias e a Ucránia estava debaixo da "pata" do urso. Pois ainda não está.
Carlos AlmeidaJorge Veiga Alguém por aqui não ouviu o Putin falar… Duma operação militar especial. Para libertar o Donbsss, impedir a NATO de tomar conta da Ucrânia, e desnazificar a Ucrânia. O que é que não foi feito ainda?…. Os nazis ainda mexem…
Jorge VeigaCarlos Almeida Quais nazis? Os da Ucránia ou os da Rússia? Qual operação especial, se foi a invasão dum país livre. Alguém por aqui anda distraído.
Carlos AlmeidaJorge Veiga ??? Se ao fim de nove anos ainda não viu os nazis de Kiev é porque não quer!!! Olhe que até bandeiras tinham!!! Agora já as escondem…
Jorge VeigaCarlos Almeida Veja as da Rússia, ou só olhamos para um lado? Ou quer que eu ponha umas fotos do grupo Wagner e congéneres que por lá proliferam e pagas pelo Kremelim? ...e até os temos cá, ou não?
Carlos AlmeidaJorge Veiga Cá com certeza!! E por aqui, a defender os de lá!! Quanto ao Wagner… 😀😀 E que tal mudar o disco riscado?? 🥹
Jorge VeigaCarlos Almeida Caro colega, se só vê um lado, eu não sou oftalmologista.
Carlos AlmeidaJorge Veiga Não sei se é, mas que defende nazis, defende!!
Jorge VeigaCarlos Almeida nunca os defendi. Partimos de raciocínio errado. Curiosamente não o vejo a acusar-se a si de defender o mesmo, já que na Rússia é o que há mais, apesar de alguns já terem morrido de quedas e afogados.
Carlos AlmeidaJorge Veiga Nazis na Rússia?! A Rússia que sempre os combateu e venceu?? Pois os que por lá haja também são combatidos e vencidos, ao contrário de na Ucrânia, onde tomaram o poder em 2014… E os de cá, que se desunham a apoiar os nazis de Kiev…
Jorge VeigaCarlos Almeida Andamos distraídos? Ou os Wagner não os tinham lá? Quem não quer, não compra e é verdade.
Carlos AlmeidaJorge Veiga???? Os Wagner??? Que é deles?? São soldados mercenarios como os Blackwater e Mozart americanos, os Ghurkas britânicos ou a Legião Estrangeira francesa!! Que nazis?? Só de quem não sabe o que é nazismo!🤣 Ou pra disfarçá… 🤪😀😀
Jorge Veiga
Carlos Almeida pagos pelo Kremlim. Os Wagner e outros grupos com elementos nazis. Há fotos e tudo a circular na Net. É só procurar. ...e para finalizar, dizer que no país vizinho há nazis, não é justificação para invadir militarmente (ou também diz que é uma op. militar especial?) outro país.
Jorge De Freitas MonteiroÉ preciso viver num mundo paralelo para acreditar que a contra ofensiva está a correr melhor do que o previsto. Ainda somos todos do tempo, foi há quatro meses, que os mesmos especialistas que agora afirmam isso afirmavam que iriam passar as férias de verão na Crimeia.
Jorge VeigaJorge De Freitas Monteiro fora os especialistas que diziam que demoravam 3 dias a chegar a Kiev.
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, no início do conflito ainda era possível esperar que o bom senso e o realismo prevalecessem. Na realidade a coluna russa chegou às portas de Kiev em menos de três dias e parou sem atacar nem destruir a cidade. Foi o tempo das negociações sob os auspícios do antigo PM israelita e, sobretudo, do Erdogan. Chegou a haver um pré acordo que o Zellinsk, sob pressão externa dos US e UK e interna dos sectores mais radicais do regime (um dos membros da delegação ucraniana foi assassinado), rasgou, optando pela via da confrontação militar. Era a época em que nos diziam que os russos tinham que usar os chips das máquinas de lavar, que já quase não tinham mísseis nem munições, que a economia russa ia ruir com as sanções, e que ia ser fácil derrotar a Rússia. Na realidade os russos, falhada a via do bom senso (que tentaram e que teria evitado a destruição da Ucrânia) retiraram a coluna de Kiev e iniciaram uma segunda fase do conflito: uma guerra de atrito, de destruição do exército de Kiev e de destruição dos equipamentos que a NATO fornece. O balanço é claro. Não só a Rússia não ficou sem capacidade militar como se tornou evidente que estava e está preparadíssima para um longo conflito. Entretanto a vida normal na Rússia prossegue sem grandes sobressaltos enquanto a Ucrânia está próxima do colapso económico, social, militar e humano. Cada vez mais ucranianos se recusam a ir combater e, sobretudo, cada vez mais ucranianos compreendem que os nazis cleptocratas que os dirigem cometeram um erro monumental ao recusarem a via negocial que esteve aberta quando o exército russo esteve às portas de Kiev sem no entanto atacar. Mas é fácil ser heróico no conforto das nossas casas a milhares de quilómetros da guerra…

 


1652617589741.jpgO Swiss National Bank afirma que a guerra na Ucrânia reduziu o crescimento económico e aumentou “consideravelmente” a inflação em toda a Europa, e prevê efeitos piores que ainda estão por vir. O estudo examinou o impacto da guerra nas economias da Alemanha, do Reino Unido, da França, da Itália e da Suíça e concluiu que "as consequências negativas da guerra serão provavelmente muito maiores a médio e longo prazo, especialmente no que diz respeito à economia real (...) Em um ou dois anos, esse efeito provavelmente será aproximadamente duas vezes maior.”
  
Isabel Sousa BragaQuem diria 😉
Raul Vaz Osorio
Como é óbvio. Ninguém no seu perfeito juízo esperaria outra coisa. Mais uma LaPalissada. Mas a questão é, qual o preço que estamos dispostos a pagar pela defesa de princípios? Ou o dinheiro é o único valor?
Jorge De Freitas MonteiroPenso que todos os que defendem o apoio ao regime de Kiev custe o que custar deveriam utilizar as suas economias para comprar os títulos do tesouro que a cleptocracia ucraniana anda desesperadamente a tentar vender. Aquilo que se chama: porem as carteiras onde já têm a boca.
Rui LimaSem dúvida uma realidade aguda. De um lado a moral de uma ajuda a um povo invadido e lentamente destruído do outro a economia em baixa. Duas realidades, no meio um povo em sofrimento com milhares de refugiados a fugir de uma estúpida invasão. Que o pior está para vir daquela zona não tenho a mínima dúvida.

 


Captura de ecrã 2023-09-22 143057.pngPelo menos um míssil ucraniano atingiu ontem [6.ª feira 22set2023] o quartel-general da marinha russa do Mar Negro, no porto de Sebastopol, na Crimeia, disse o governador local, Mikhail Razvozhayev. A Crimeia tem sido alvo dos ataques ucranianos que se intensificaram recentemente, quando Kiev prometeu recapturar a península do Mar Negro, que Moscovo anexou em 2014.
  Miguel Soeiro de Lacerda
Deixem- se de guerra e promovam a paz

 


382698470_10224199325798721_4072886254078467116_n.“Eu… quero dizer ao Presidente Zelensky para nunca mais insultar os polacos, como fez recentemente durante o seu discurso na ONU” - Isto foi dito pelo primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, num comício eleitoral na passada sexta-feira, pelo que não deverá ser considerado uma "zanga" mas sim um "arrufo de namorados". Mas o tempo dirá quais as consequências futuras desta "irresponsabilidade diplomática" do Presidente ucraniano.


Albertino Amaral
Quando se ajuda alguém que sabemos muito necessitar dessa ajuda, há sempre uma certa tendência para uma simples humilhação, ou de uma forma mais brejeira, " calcar um pouco o necessitado " para estabelecermos as tais diferenças...... Ora.......
David RibeiroAmigo Albertino Amaral... os polacos, que não são flor que se cheire, neste caso específico da "irresponsabilidade diplomática" de Zelensky têm toda a razão, pois além da grande ajuda que a Polónia lhe tem dado há ainda o facto dos agricultores polacos não aguentarem mais as "diabruras" dos ucranianos na questão dos cereais.
Albertino Amaral
David Ribeiro Pois seja, meu caro amigo. Acaso alguém poderá imaginar qual o estado de espírito deste homem, que governa um país quase totalmente destruído, e não sabe certamente o que mais fazer para "escorraçar" aquela escumalha dali para fora? Convenhamos.........
Jorge Veiga
em comício eleitoral???? Poixxxxx......Sabemos para que servem.



Publicado por Tovi às 07:36
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Sábado, 15 de Julho de 2023
Genocídio de Srebrenica

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Está agora a fazer 28 anos que todos nós assobiamos para o lado e permitimos o GENOCÍDIO DE SREBRENICA em que durante dez dias as forças do Exército Bósnio da Sérvia invadiram a cidade bósnia de Srebrenica. Mais de 8.000 homens e rapazes muçulmanos bósnios pereceram ali - naquele que é descrito como o pior massacre da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Srebrenica destinava-se a ser uma "zona segura" da Organização das Nações Unidas para os civis que fugiam dos combates entre o governo bósnio e as forças separatistas sérvias, durante o desmembramento da Jugoslávia. Enquanto avançavam, a maioria da população muçulmana da cidade correu para o complexo vizinho da ONU, na esperança de que as forças holandesas de manutenção da paz os protegessem. Em menor número e com menos armas, as forças de manutenção da paz assistiram impotentes à execução de homens e rapazes e ao envio de mulheres e raparigas para território pertencente ao Governo bósnio. Os corpos das vítimas foram lançados, à pressa, em valas comuns, que mais tarde foram reabertas e os cadáveres enterrados em outros locais, com o objetivo de esconder as provas do crime.



Publicado por Tovi às 07:25
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Quarta-feira, 5 de Julho de 2023
Índice de Perceção de Corrupção em 2022

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O índice divulgado pela Transparência Internacional (IT) abrange as seguintes manifestações de corrupção no setor público: Suborno; Desvio de dinheiro público; Funcionários que usam o cargo público em benefício próprio; Capacidade do Governo para conter a corrupção no setor público; Burocracia excessiva no setor público, o que pode aumentar as oportunidades de corrupção; Nomeações nepotistas no serviço público; Leis que garantem que os funcionários públicos devem divulgar os seus rendimentos e possíveis conflitos de interesse; Proteção jurídica para quem denuncia casos de suborno e corrupção; Acesso a informações sobre assuntos públicos e atividades governamentais.



Publicado por Tovi às 07:09
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Segunda-feira, 10 de Abril de 2023
O suicídio da Europa

O Ocidente — ou NATO se preferirem — está feliz porque, através da Finlândia, ganhou mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia. E para que quererão eles mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia?

 

  Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 06abr2023
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A poucos dias de uma visita à China determinante para as relações entre o gigante asiático e a UE, onde chegou acompanhada pelo Presidente francês, Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, resolveu fazer, mais do que um discurso, uma intervenção de fundo que estabeleceu desde logo não apenas a agenda da visita como também todo o futuro das relações sino-europeias. Muito saudado nos meios da autodenominada “ordem liberal internacional”, o discurso foi marcante a vários níveis: pelo momento, pela forma e pelo conteúdo. O momento e a forma — falando antes e publicamente o que é habitual reservar para ser falado durante e em privado — assinalaram uma posição de força, pessoal e institucional, que, aliada a um conteúdo de claro confronto e desafio, logo suscitou uma ríspida resposta da parte chinesa e a certeza de que dificilmente esta visita terá bons resultados, agora ou no futuro: os chineses costumam demorar uns 50 anos a esquecer ofensas públicas.
Mas, antes de analisar o conteúdo do que disse Von der Leyen, vale a pena começar por constatar que, ao que parece, finalmente a Europa tem uma política externa comum, tão longamente desejada, e alguém que responde por ela. Não é, ao contrário do que se poderia prever, o triste comissário europeu para a Política Externa, Josep Borrell, o qual, no próprio dia em que Von der Leyen e Macron partiam para a China, repetia ao lado do secretário de Estado americano os chavões dos Estados Unidos sobre a guerra na Ucrânia, a Rússia e a China, ou que há semanas apresentava como grande feito da política externa comum a compra em conjunto de munições de guerra para a Ucrânia. Também não é uma política comum resultante de discussão ou debate no Parlamento Europeu ou, menos ainda, nos Parlamentos nacionais — sem que isso tenha merecido um só suspiro dos outrora tão ciosos defensores das soberanias nacionais face a Bruxelas. Mas, desde que começou a guerra na Ucrânia e o Ocidente (ou NATO, se assim preferirem chamar-lhe) tocou a reunir em defesa da tal ordem liberal internacional, considerações desse tipo deixaram de ter lugar, ao ponto de um pobre país como o nosso, onde uma simples lancha patrulheira fica parada no mar por falta de combustível, não se coibir de enviar três dos seus tanques, dos melhores que há nos catálogos (e os únicos em ordem de marcha), para irem combater os russos na Ucrânia. Sim, agora, pelo menos, sabemos quem é que fala em nome da Europa em matéria de política externa: é Ursula von der Leyen. E isso tem, desde logo, duas vantagens: os americanos já sabem a quem telefonar quando quiserem falar com a Europa e é francamente melhor ser ela a representar-nos e a definir a nossa política externa do que esse patético serventuário dos americanos que é o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que se tinha autodesignado para cumprir a função até aqui.
Bom, mas então o que disse Ursula von der Leyen sobre a China? Algumas coisas interessantes, que, não sendo propriamente novidade, tiveram a vantagem de clarificar ainda mais o pensamento europeu dominante. Explicitamente ou subentendendo, começou por dizer que a Europa não queria cortar os laços com a China, mas queria mudar as regras do jogo, pois havia um factor novo: a China está em campo à procura de uma nova ordem global, não aceitando mais jogar de acordo com a ordem liberal internacional na qual se revêem os valores do Ocidente. No fundo, a mesma acusação feita à Rússia e a Putin, pessoalmente: não aceitou “ocidentalizar-se”. Sendo que a China é uma ditadura desde 1949 e a Rússia um regime autocrático desde a noite dos tempos, com uma breve interrupção “democrática” em que conheceu o pior do capitalismo exportado pela ordem liberal, cabe perguntar o que há verdadeiramente de novo e de insuportável em relação aos tempos em que outras gerações de líderes europeus, com outro nível e ainda com memórias de guerra — Adenauer, De Gaulle, Willy Brandt, Harold Wilson, Olof Palme, Kennedy —, conseguiram manter a paz com as duas superpotências inimigas, apesar de terem pela frente muito pior do que Putin ou Xi Jinping, como Mao, Estaline, Khrushchev, Brejnev? Porquê esta súbita mentalidade do pensamento único, esta cruzada moderna contra os hereges da ordem liberal, esta necessidade urgente de exportarmos a nossa noção de bem e de valores para o mundo inteiro, e à força se necessário, antes de tudo o resto: o combate às desigualdades, às epidemias e doenças dos pobres, às alterações climáticas, ao desarmamento nuclear? Dizia há dias um porta-voz do Departamento de Estado americano, em resposta a um pedido de Zelensky para que a Rússia não ocupasse a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que “não podemos impedi-lo, pois infelizmente a Rússia faz parte do Conselho de Segurança da ONU”. “Infelizmente”? Já chegámos ao ponto de lamentar a existência da ONU e do seu CS, com as regras de funcionamento estabelecidas, justamente para que os conflitos entre adversários ali fossem dirimidos e não no campo de batalha?
No seu discurso de há dias, Ursula von der Leyen veio implicitamente atravessar a Europa num conflito com a China, do ponto de vista comercial, político e até militar, num confronto que foi declarado pelos Estados Unidos e assumido também há meses pelo secretário-geral da NATO como estratégico para a organização. Já não se trata de levar a NATO até ao Afeganistão com a justificação da solidariedade devida a um aliado atacado na sua própria casa. Agora trata-se de ir até ao outro lado do mundo, como braço armado da política externa americana e para um eventual confronto entre duas potências nucleares, numa guerra no Pacífico, onde a Europa nada tem que ver. Mas, em troca, nem sequer é certo que uma futura Administração americana (com Trump de regresso, por exemplo) esteja disposta a continuar a atravessar-se pela defesa europeia, na Europa.

Sabemos apenas que nos continuam a exigir que a Europa pague o grosso da factura da guerra na Ucrânia, em inflação, em despesas militares e também em possível nova crise bancária importada de lá, para garantir que, como disse Lloyd Austin, o secretário da Defesa dos EUA, a Rússia saia da Ucrânia “de tal forma enfraquecida” que deixe de constituir qualquer ameaça futura. Para, quando os Estados Unidos acharem que está na hora de enfrentar a China, não correrem o risco de verem a Rússia a apoiá-la. A menos que tudo isto vá pelos ares.

Entretanto, é essencial continuar com a guerra na Ucrânia, até à derrota final da Rússia ou até… à eternidade. Que pode ser em 2024, ou mesmo 25, ou até 26, como alguns defensores da ordem liberal internacional e da guerra até ao último ucraniano defendem. E por isso, alinhada com o discurso de Washington, Von der Leyen também não se esqueceu de recordar aos chineses que o seu plano de paz em 12 pontos para a guerra na Ucrânia não podia ser levado a sério. Primeiro porque não previa a retirada russa de todos os territórios ucranianos; segundo porque só a Ucrânia poderia definir as condições para uma paz justa. Ou seja, a primeira condição, independentemente da sua justiça, significaria não uma negociação mas uma rendição incondicional à partida; e a segunda implicaria que só haveria paz nas condições decretadas por uma das partes. Resumindo: o plano não serve precisamente porque quer negociar a paz. E agora saúdam em festa a entrada da Finlândia na NATO, o 31º membro e 15º desde que se extinguiu o seu inimigo, o Pacto de Varsóvia. A ordem liberal está feliz porque ganhou assim mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia. E para que quererão eles mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia?
Pobre Europa, desgraçada Ucrânia!

 


Jorge Saraiva
Eles?!
Paulo TeixeiraPrecisas que te expliquem? Tu és um homem bom mas nesta questão não te entendo
David RibeiroNunca gostei de guerras, Paulo Teixeira... sou um fervoroso adepto da PAZ.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro a paz dos russos....
David RibeiroHá muita gente a esquecer-se que esta guerra começou em 2014... e porque será que só agora é que Putin é um execrável expansionista, que o é e sempre foi, sem dúvida.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro sempre foi. Nós sabemos quem começou em 2014. A tática dos nazis usada ad nauseam...
David RibeiroMas só agora, Paulo Teixeira, é que muita gente vem rasgar as vestes. Eu detesto Putin e todos os outros senhores do Kremlin, mas também sei quem são os senhores que em Kiev sustentam no poder o Zelensky. Toda a Europa os considerava os mais corruptos... agora já são uns santos.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro não invadiram nenhum país. E sei que não és senão pela paz. Mas acabas sem querer por validar um lado. Um abraço forte
Raul Vaz OsorioDavid, o MST há muito que começou a disparatar e a arranjar umas teses malucas em que nem ele mesmo acredita, só para ser diferente e polémico. Não vás nessa.
Antero Filgueiras
MST já deu o que tinha a dar!!!



Publicado por Tovi às 23:00
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Quarta-feira, 5 de Abril de 2023
Finlândia torna-se 31.º membro da NATO

Captura de ecrã 2023-04-04 232636.png

A partir de ontem [terça-feira 4abr2023] a Finlândia (*) integra oficialmente a NATO, país cuja neutralidade militar definiu durante anos a forma como os seus habitantes se viam e como entendiam o seu lugar no mundo. O apoio à adesão disparou para os 80% depois da invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin.

 

(*)  Finlândia
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Capital: Helsínquia; Língua oficial da UE: Finlandês e sueco.
Adesão à UE: 1 de janeiro de 1995; Moeda: euro. Membro da zona euro desde 1 de janeiro de 1999; Schengen: Membro do espaço Schengen desde 25 de março de 2001.
Superfície - 338 440 km²; População - 5,541 milhões (2021)

Sistema político - A Finlândia é uma república parlamentar. O chefe de governo é o primeiro-ministro e o chefe de Estado o Presidente. A administração central está localizada em Helsínquia e a administração local é assegurada por 309 municípios. O país está dividido em 19 regiões e 70 sub-regiões. A região mais pequena, Åland, é um arquipélago autónomo que fica no sudoeste do país. Cerca de metade da população autóctone Sami (também conhecidos por lapões) vive na região de Lappi (Lapónia), a região mais a norte da Finlândia.
Comércio e economia - Em 2020, os principais setores da economia finlandesa foram a indústria transformadora (20,3%), a administração pública, a defesa, a educação, a saúde e os serviços sociais (20,6%), e o comércio grossista e retalhista, os transportes e os serviços de alojamento e restauração (14,0%). 55% das exportações finlandesas destinam-se a outros países da UE (Alemanha – 14%, Suécia – 10%, Países Baixos – 7%). Das exportações para o exterior da UE, 7% destinam-se aos Estados Unidos e 5% à Rússia. No que respeita às importações, 72% provêm de países da UE (Alemanha e Suécia – 17%, Países Baixos – 9%). Das que provêm de países terceiros, destacam-se as importações provenientes da Rússia (10%) e as da China (4%).

 

  
Captura de ecrã 2023-04-04 233720.png
No dia em que a Finlândia entrou para as fileiras da Aliança Atlântica, o ministro russo da Defesa redobrar os avisos de Moscovo para as possíveis consequências desta histórica expansão da NATO. Sergei Shoigu e Dmitry Peskov afirmam que quer a adesão dos finlandeses, quer o reforço da prontidão de combate dos aliados ocidentais agravam o risco de um conflito à escala mundial.

 

  É muito capaz de ser exatamente isto...
Captura de ecrã 2023-04-05 101158.pngA militarização e a americanização da Polónia é, tal como a guerra provocada na Ucrânia, uma jogada no xadrez pelo domínio da Ásia Central por parte dos Estados Unidos no seu conflito com a Rússia, impedindo-a de estabelecer alianças com a Europa Ocidental através de relações privilegiadas com a Alemanha. A Rússia tinha como estratégia uma aliança com a Europa através da Alemanha, os Estados Unidos têm como estratégia utilizar a Polónia para impedir essa aliança, pressionar e desgastar a Rússia, de modo a impedir a constituição de um poder — de uma superpotência que pudesse constituir o terceiro vértice de um triângulo de que os outros dois seriam os EUA e a China. (Carlos Matos Gomes em 14mar2023)

 

  E é assim que estamos... de PAZ é que não se fala
Captura de ecrã 2023-04-05 192940.png



Publicado por Tovi às 07:31
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Sábado, 11 de Março de 2023
E a Geórgia ali tão perto

Captura de ecrã 2023-03-10 140948.png

Espero estar enganado mas tudo me leva a acreditar que a Geórgia (país da Europa Oriental com 69.700 km2 e perto de 3,7 milhões de habitantes numa estimativa de 2017) vai ser num futuro próximo um novo foco de instabilidade a juntar-se à Ucrânia, com os territórios da Abecásia e da Ossétia do Sul já auto-declaradas "repúblicas autónomas" e com apoio de Moscovo.

 

 
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Euronews - 9mar2023 às 23h14 - De nada serviu ao governo da Geórgia ter retirado o polémico projeto de lei dos "agentes estrangeiros" e libertado os manifestantes detidos nos últimos dias. Os protestos voltaram a tomar conta das ruas de Tbilissi esta quinta-feira [9mar2023] e pela terceira noite consecutiva, a oposição concentrou-se à porta do Parlamento. A presidente do país, Salome Zurabishvili, pede respeito pelo Estado de Direito: "Se somos um país democrático, o governo e o parlamento não poderiam ter ignorado a voz e a vontade do povo". A chefe de Estado já tinha prometido vetar a polémica lei, decalcada da legislação russa, que obriga a declararem-se como "agentes estrangeiros", organizações e meios de comunicação que recebam de 20% de financiamento do estrangeiro. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, advertiu que a adoção da chamada lei do agente estrangeiro "não era compatível com o caminho da UE".

Lusa - 10mar2023 às 12h09 - Referindo-se a uma declaração da Presidente da Geórgia de apoio aos manifestantes, feita durante uma viagem a Nova Iorque, o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, disse que Salome Zurabishvili estava "a falar ao seu povo não da Geórgia, mas da América""Estamos a seguir isto com muito cuidado e com grande preocupação", disse o porta-voz do Kremlin, citado pela agência francesa AFP. Peskov negou qualquer envolvimento russo na iniciativa do Governo de Tbilissi e afirmou que Moscovo "não interfere nos assuntos internos da Geórgia". A Geórgia tem sido abalada nos últimos dias por protestos contra um projeto de lei que os críticos dizem ser baseado numa lei russa de 2012 que o Kremlin utiliza para reprimir os seus críticos. A Presidente da Geórgia estava em Nova Iorque quando começaram os protestos e sugeriu o envolvimento da Rússia na iniciativa do Governo numa mensagem vídeo que enviou aos manifestantes na terça-feira [7mar2023]. "Ninguém precisava desta lei, ela veio do nada, só poderia ter vindo a pedido de Moscovo. Esta lei deve ser revogada", disse Zurabishvili aos manifestantes que estavam concentrados na Avenida Rustaveli, em Tbilissi. No âmbito da visita a Nova Iorque, a Presidente da Geórgia reuniu-se com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na segunda-feira [6mar2023]. O projeto de lei, entretanto retirado, previa que organizações que recebam mais de 20 por cento dos seus financiamentos de entidades estrangeiras fossem classificadas como "agentes estrangeiros", tal como acontece na Rússia. Confrontado com os protestos, com 'slogans' pró-europeus e contra uma deriva autoritária ao estilo russo, o Governo de Tbilissi começou por reprimir as manifestações, mas abandonou o projeto de lei na quinta-feira [9mar2023]. A iniciativa legislativa acabou por ser rejeitada hoje [10mar2023] pelo parlamento. Além desta lei, muitos georgianos estão preocupados que o seu Governo se afaste das suas aspirações pró-europeias e temem uma aproximação à Rússia, país de que é vizinho, segundo a AFP. O pequeno país do Cáucaso de quase quatro milhões de habitantes ainda está marcado por uma breve guerra perdida com a Rússia em 2008. A Rússia patrocina duas regiões separatistas na Geórgia, Abecásia e Ossétia do Sul, cuja independência reconheceu após a guerra de 2008. A Geórgia, uma ex-república soviética, tem ambições de ingressar na União Europeia e na NATO, mas várias medidas do Governo lançaram recentemente uma sombra sobre estas aspirações e levantaram dúvidas sobre os seus laços com Moscovo.


Jose Luis Soares Moreira
Já tive uma família de Georgianos vivendo em minha casa e eles adoram a Europa e sua vivência, não suportam Putin. 
Renato FerreiraTens a percepção de q se a China apoiar a Rússia, ainda q apenas com equipamento, tudo muda e vamos começar aos tiros para todo lado?
Jose Antonio M Macedo
A expansão do imperialismo russo prossegue.

 

  Chefe dos mercenários Wagner revela campanha de recrutamento devido a Bakhmut (Al Jazeera - 11mar2023)
Captura de ecrã 2023-03-11 100417.png
Repararam que Yevgeny Prigozhin, chefe dos mercenários Wagner, já faz declarações diárias, tal qual Volodymyr Zelensky?... Prova provada que a "propaganda" é uma arma de guerra.

 

  Ucrânia transfere tropas de Zaporíjia para Bakhmut, segundo pró-russos (Lusa/Expresso - 11mar2023 às 10h20)
Captura de ecrã 2023-03-11 112341.pngO exército da Ucrânia está a transferir parte das suas tropas da região ucraniana de Zaporíjia para Bakhmut, onde decorrem atualmente os combates mais intensos, indicou hoje o líder do movimento Juntos Com a Rússia (pró-russo), Vladimir Rogov. “Temos observado a transferência de unidades do exército ucraniano da frente [de combate] de Zaporíjia para Artiomovsk [nome russo de Bakhmut]”, declarou Rogov, citado pela agência noticiosa oficial russa TASS. “Apesar disso, o número de militares do exército ucraniano na frente de Zaporíjia não tem diminuído. Estamos a conseguir perceber que existe uma transferência de unidades mobilizadas, unidades rotativas com soldados treinados no Ocidente”, acrescentou. Segundo Rogov, na região de Zaporíjia, anexada em setembro de 2022 pela Rússia, estão concentrados cerca de 70.000 soldados do exército ucraniano.

 


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Presidente, ministro da Defesa e chefe da força aérea finlandesa foram apanhados de surpresa perante este "bitaite" da Primeira-ministra Sanna Marin.



Publicado por Tovi às 07:34
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