Nos dias de hoje a capacidade de manipular a informação e torná-la desinformação é enorme e fácil, bastando construir “fake news” que pareçam verdadeiras e rapidamente as espalhar, não só pela comunicação social, mas também e principalmente, pelas redes sociais, de preferência selecionando criteriosamente o “público-alvo”. Embora eu tenha lido recentemente que no Parlamento Europeu está em discussão uma lei sobre os anúncios políticos, em especial para proibir a publicidade política dirigida e limitar a capacidade de manipular eleitores, seja lá o que isto for, a verdade é que o melhor antídoto para esta maleita das notícias falsas é seguir os conselhos da Google.
Sete conselhos para os utilizadores evitarem o consumo de fake news: Verificar a credibilidade das fontes; Procurar a cobertura de notícias; Fazer mais do que uma pesquisa; Verificar se uma imagem está a ser utilizada no contexto correto; Consultar os sites verificadores de factos; Usar o Google Earth ou Street View para verificar a localização; Não incluir a resposta na pergunta de pesquisa.
E mesmo assim é forçoso usar o nosso senso crítico… que há mais quem desinforme do que informe.
Pois é!...
Jorge De Freitas Monteiro - A Alemanha não tem alternativa. Não é legítimo pedir à Alemanha que cometa o suicídio económico instantâneo. Aliás não é legítimo pedir à Europa que cometa o suicídio económico lento.
David Ribeiro - Num passado recente Angela Merkel e Vladimir Putin, insistiram no gás russo, garantindo que o Nord Stream 2 era um projeto puramente comercial, sem qualquer caráter político. Mas está a ser o que se vê e embora isto não nos afete de forma direta, uma vez que Portugal importa pouco gás russo, um problema europeu é também um problema de Portugal.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, o gás é indispensável, principalmente porque se abdicou do nuclear. E ainda hoje não há alternativa ao gás russo. O LPG americano é mais caro e não chega. O célebre acordo de fornecimento de LPG americano à UE não é um acordo firme de abastecimento mas uma mera declaração de intenções; os US farão os possíveis para que a Europa tenha acesso a uma determinada quantidade de gás, aliás uma quantidade ela mesma insuficiente.
Da Mota Veiga Suzette - Verdade, esta guerra acontece praticamente de surpresa, sem tempo de preparação.
Confesso que sou um consumidor compulsivo de informação, não só da comunicação social, mas também da televisiva… e no que se refere aos “repórteres na zona de guerra na Ucrânia” sou cada vez mais fã de Nuno Ricardo Pereira, que até agora eu só conhecia daquele agradável e popular pograma da SIC dos verões portugueses com Joana Latino – Olhá Festa –, mas que tem vindo a mostrar-se de um humanismo e profissionalismo fora do vulgar.
Vejam esta reportagem... é um exemplo do que acabo de dizer.
As melhores... destes últimos dias
Quando nos anos 1985 e 86 trabalhei em Luanda para o Ministério dos Petróleos, todos nós dizíamos não sermos comunistas nem pactuarmos com os senhores todo-poderosos do Futungo de Belas, onde residia o poder absoluto de José Eduardo dos Santos… mas a verdade é que eramos autênticos “mercenários económicos” (mas bem pagos), uns verdadeiros “vendidos” aos poder absoluto de Angola. E hoje em dia tenho uma visão muito mais clara da geopolítica mundial. O que a vida nos ensina.
E é assim que estamos... primeiro dia da ofensiva final das tropas russas contra a região de Donbass
Continua o rufar dos tambores de guerra na Europa
"Hoje será, provavelmente, a batalha final porque as nossas munições estão a esgotar-se", escreveu na rede social Facebook a 36.ª brigada da Marinha Nacional, que integra as Forças Armadas ucranianas, citada pela agência France-Presse (AFP). A declaração acrescenta que cerca de "metade" dos membros da brigada estão feridos. Ao longo de 40 dias, os militares dizem ter sido "empurrados gradualmente" pelo inimigo, que os cercou "e tenta agora" destruí-los. A brigada queixou-se da falta de ajuda do comando do Exército e do presidente, Volodymyr Zelensky. "Só uma vez recebemos 50 cartuchos, 20 minas, mísseis antitanque NLAW ", lamentaram na publicação. A brigada disse que houve ainda "promessas que não foram cumpridas". Kiev espera que a Rússia lance uma grande ofensiva no leste da Ucrânia "em breve", disse um porta-voz do Ministério da Defesa do país há cerca de 4 horas (13h24 TMG) desta 2.ª feira. “O inimigo terá terminado a preparação de um ataque ao leste, o ataque começará em breve”, disse Oleksandr Motuzyanyk numa entrevista coletiva.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse, durante uma entrevista transmitida esta segunda-feira, que as tropas russas não vão interromper as operações militares na Ucrânia antes das próximas conversações de paz. "Depois de nos convencermos de que os ucranianos não estavam a planear fazer o mesmo [suspender as operações militares], foi tomada a decisão de que, durante as próximas rondas de conversações, não haverá pausas até que se chegue a um acordo final", disse Sergei Lavrov", citado pela Reuters.
Claro que as sanções têm que ser fortes para doerem ao governo de Kremlin e sanções sobre o gás e o petróleo russo é onde pode verdadeiramente doer. Mas temos que ser rápidos, porque depois da Ucrânia derrotada o efeito é mínimo.
Mais uma, e das boas, da série "Rússia invade Ucrânia"
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