O vice-presidente chinês vai à cerimónia de coroação de Carlos III, no Reino Unido, no próximo sábado. Depois, entre 7 e 10 de maio, estará de visita a Portugal. Há quem entenda que a diplomacia chinesa “está a reforçar-se” e que o nosso país se mantém relevante, “até pela ligação ao mundo lusófono”.
Mário Santos - O que vem cá fazer é ver in situ as técnicas do Costa.
Da Mota Veiga Suzette - Afinal, somos um pouco importante! Também devemos considerar que Portugal tem uma grande cominidade chinesa e com muitos negócios! Ouvi dizer que não pagam impostos?
David Ribeiro - Não nos podemos esquecer que juntamente com a privada Fosun, o capital chinês acumula um portefólio de mais de 8,5 mil milhões de euros de participações diretas e indiretas em oito empresas portuguesas cotadas: EDP, EDP Renováveis, BCP, REN RENE, Mota-Engil, Martifer, Inapa e Reditus.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Nunca esqueço, nem preço político de tal no futuro... mas países descapitalizados é assim, sujeitam-se.
Altino Duarte - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão Preço político?
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Altino Duarte sim, um almoço nunca é de graça.
Altino Duarte - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão Sim, todas as economias têm necessidade de negócios em comum. Porque razão será diferente com a China ? E isso não deve acontecer sob pena , neste caso, de Portugal vir a "alinhar" com esse país? E não há problemas de "alinhar" com outros? Será porque o regime chinês não é democrático? Não me parece que Portugal venha a ter problemas de colonização e que a sua independência quer territorial quer política venha no futuro a ser afectada. Todos os muros devem ser derrubados, é essa a minha opinião...!
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Altino Duarte pode ter a certeza que a minha preocupação é só seu regime político, não nacionalidade. Estava mais descansado se não exigisse controlo total de portos e controlo político de países que falham por algum motivo algum pagamento de dívida ,como faz....além de actuar como concorrente desleal roubando muita tecnologia ocidental em vez de ter sociedade propicia ao seu desenvolvimento...tirando isso...
Altino Duarte - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão Sendo Portugal um país onde a Democracia está consolidada e pertencente à UE não me parece que possa haver algum problema de controlo político por parte da China. É essa a minha opinião mas compete aos nossos governantes estabelecer as relações comerciais e industriais que entendam ser as melhores e possam contribuir para os interesses do País.
Jose Antonio M Macedo - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão Infelizmente Portugal verga-se ao capital chinês.
Jose Antonio M Macedo - Infelizmente para Portugal
Antero Filgueiras - Esquecer que um país totalitário e uma ditadura autocrática manda em Portugal, com a colaboração activa e passiva de canalhas e salafrários?! Impossível!!!!!
10mai2023
Na passagem pelo Porto, Han Zheng foi acompanhado pelo vice-presidente do Município, Filipe Araújo, e teve a oportunidade de conhecer um exemplar de magnólia denudata, a flor-símbolo da cidade chinesa de Shanghai, com a qual o Porto é geminado desde 1995.
No dia de ontem, entre as 11h30 e as 12h00, já mesmo no final do aviso laranja que vigorou durante a manhã, na cidade do Porto uma grande queda de água num curto espaço de tempo, deixou estradas cortadas, ruas inundadas e obrigou ao fecho da estação de Metro de São Bento. Pedra, areia e lama foram arrastadas pela enxurrada. Bombeiros receberam 150 pedidos de ajuda por inundações em duas horas no Porto. Na Baixa da cidade foram registadas 56 ocorrências.
Num balanço dos estragos, o vice-presidente da Câmara Municipal, Filipe Araújo, negou a suspeita de que tinha rebentado uma conduta na zona da Estação de São Bento e garantiu que as equipas estavam preparadas para a intempérie, mas não para aquilo que aconteceu na Rua Mouzinho da Silveira. "De facto é um fenómeno que nunca a cidade viu neste espaço". Está a decorrer uma obra na linha do metro e que, segundo o porta-voz, terá "certamente provocado algumas alterações que estamos neste momento a estudar". Segundo explica o vice-presidente, existe um rio - o rio da Vila - que passa por debaixo da rua Mouzinho da Silveira que normalmente transporta toda a água - mesmo em grandes intempéries. "O que aconteceu hoje é que a água não percorreu o rio e veio à superfície e arrastou com ela paralelos e causou outros danos". "Estamos a avaliar porque é que isso aconteceu", acrescentou. "Mas isso é normal também. Uma obra pode provocar esse tipo de alterações, mas obviamente estamos preocupados com o que se sucedeu e estamos a estudar formas de não voltar a acontecer", afirmou.
Orgulho nos trabalhadores ao serviço do Município do Porto
A chuva intensa de ontem, sobretudo ao final da manhã, originou 56 ocorrências no Porto, com especial incidência na zona da Baixa e da marginal. Os trabalhos de limpeza e de reposição da normalidade estão ainda a decorrer na Rua de Mouzinho da Silveira, estando prevista a reabertura ao trânsito de uma faixa de rodagem nas primeiras horas de hoje. No local continuam dezenas de operacionais da Proteção Civil Municipal, Polícia Municipal, Porto Ambiente e limpeza urbana.
No dia seguinte à grande queda de água que provocou graves problemas na Baixa do Porto, vejam este pequeno artigo sobre a rede de canais subterrâneos ainda hoje existentes na Cidade Invicta. (National Geographic Portugal - 21dez2022 - Texto: André Vasconcelos; Fotografia: Ricardo Moutinho)
O rio que corre por baixo da cidade do Porto
(Muito antes das captações de água no rio Sousa, as fontes e chafarizes da cidade do Porto eram abastecidas através de uma rede de canais subterrâneos, ainda hoje existentes, como os do manancial de Paranhos)
Passamos sobre eles centenas de vezes, mas não damos conta de que, por baixo do solo portuense, correm mananciais construídos em terreno granítico que permitiram, durante séculos, o abastecimento das fontes e chafarizes para o consumo de água.
Até 2007, foi possível visitar estes espaços, mas a Águas do Porto foi forçada a encerrar o acesso por falta de condições de segurança. Além disso, as obras do Metro interromperam um segmento dos canais, o que obriga o visitante a sair e reentrar nos túneis.
De acordo com a investigação de Alexandra Agra Amorim e João Neves Pinto, autores da obra “Porto d’Agoa” (edição conjunta dos SMAS Porto e Instituto Superior de Engenharia do Porto), a primeira referência documental ao Porto subterrâneo remonta a 1392, mas a construção do manancial de Paranhos só foi autorizada em 1597 por Filipe I a pedido do povo da cidade. Em 1607, a água já chegava ao Porto, pois este manancial encaminhava-a das três nascentes da Praça Nove de Abril, vulgo “Arca d’água”, até à actual zona baixa da cidade. O manancial de Paranhos custou 22.800.000 réis.
De construção cuidada e permitindo quase sempre a caminhada erguida, ele apresenta, a espaços, pequenas galerias com nascentes de água que alimentam o caudal corrente num aqueduto de pedra. Na Quinta de Salgueiros, aquele manancial une-se a outro (o manancial de Salgueiros) e a água passa a percorrer o subsolo da cidade numa única caleira de pedra com destino à Praça Gomes Teixeira.
Até terminarem os estudos de reabilitação não há perspectiva de reabertura destes canais aos visitantes modernos. Neste momento, está aberto um concurso para a abertura de um museu - está previsto que o Museu do Rio da Vila seja inaugurado no segundo trimestre de 2018 - e o percurso subterrâneo a partir da estação de São Bento.
Ainda é cedo para se tirarem estas conclusões, mas...
Lusa, Expresso e SIC Notícias às 9h00 de hoje
É "dos piores problemas que o país já atravessou em termos de praga" e que, apesar de todos os esforços que têm sido feitos, “a única forma de conter a doença é simplesmente retirar a árvore”, explicou o vice-presidente da Cidade Invicta na reunião de ontem da Assembleia Municipal. O vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, afirmou que a bactéria Xylella Fastidiosa foi detetada na cidade e poderá provocar o "desaparecimento" dos metrosideros (árvores-de-fogo) existentes na zona de Sobreiras, bem como de algumas árvores da Avenida Fernão de Magalhães. Em causa está uma bactéria transmitida pelo inseto Philaenus spumarius (vulgarmente conhecido como cigarrinha-da-espuma), que se alimenta do xilema das plantas e cujo ciclo se inicia na primavera. A bactéria afeta um elevado número de espécies de plantas ornamentais e também espécies de culturas como a oliveira, a amendoeira, a videira ou a figueira. Em 18 de janeiro de 2019, Portugal informou oficialmente a Comissão Europeia da presença da bactéria Xylella fastidiosa em plantas de lavanda no jardim de um Zoo em Vila Nova de Gaia, no Porto, conforme disse à Lusa, na altura, uma fonte comunitária.
Parece haver um clima de mal-estar entre o movimento independente de Rui Moreira “Porto, o Nosso Movimento” e a Iniciativa Liberal (IL). Em causa estará a falta de respaldo político por parte da associação cívica que apoia o executivo e que o autarca esperava por ter sido visado numa reportagem da SIC.
É muito provável que a tal "reportagem da SIC" seja esta:
SIC Notícias - 28out2022 às 22h11 - Empresa envolvida em casos de corrupção instala-se no Porto
Porto Canal 29nov2022 às 21h05
Filipe Araújo, recém-eleito presidente da associação Porto, o Nosso Movimento, desvalorizou a saída de Ricardo Valente do movimento e defendeu que “para uma pessoa se demitir precisa de exercer algum cargo”. Quanto à pretensão de Ricardo Valente ser defendido pelos independentes na sequência de uma reportagem da SIC, Filipe Araújo afirmou esse "não é tema que a Associação deva tratar". O mandato de Filipe Araújo ao leme da associação Porto, o Nosso Movimento, começou de forma atribulada. Eleito no passado sábado, quase unanimemente, com 66 dos 68 eleitores, o vice-presidente de Rui Moreira viu Ricardo Valente despedir-se da Associação, em carta enviada a 10 de novembro. O responsável pelo pelouro das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização, da Economia, Emprego e Empreendedorismo, não terá sentido o apoio e respaldo do ‘braço-armado’ de Moreira, e escreveu uma carta aos órgãos do movimento independente a anunciar a saída daquela que é a organização política que elegeu o autarca do Porto. Para Filipe Araújo, o atual cenário não representa uma demissão, “porque para uma pessoa se demitir precisa de exercer algum cargo na Associação Cívica, no Movimento”, coisa que não acontece, defende o líder, reforçando que “aquilo que existe é que há um associado que sai, tão somente isso”. Questionado sobre a falta de apoio sentida por Ricardo Valente, que terá estado na origem da decisão do vereador, como admitiu o próprio ao Porto Canal, Filipe Araújo rejeitou comentar, afirmando que “a Associação não teria nunca que se pronunciar sobre este caso. Deve-se a um tema que o Ricardo Valente terá de tratar em sede própria, ele próprio já o fez, nos meios que tem à sua disposição”, realçou. Tirando dos holofotes o tema que abalou a política municipal da Invicta, esta segunda-feira, o líder do movimento independente admite otimismo no mandato que agora arranca, destacando o forte apoio que tem sentido, desde a sua eleição. “Aquilo que posso dizer é que desde sábado quando assumi a presidência da Associação Cívica o que tenho sentido e recebido foi por parte de muitas pessoas o interesse em associar-se ao Movimento, o que comprova bem a vitalidade que o Movimento tem e os vários fatores que nós representamos de discutir o Porto, discutir o futuro”, acrescentou.
Se Filipe Araujo se candidatar à Câmara do Porto será o meu candidato.
...e quase que me mijava de tanto rir
E tudo isto tem a ver com Regionalização... e a verdade é que por cá a cidade do Porto quer liderar dando o exemplo. Vejam na revista "Ambiente Magazine" o caminho que a Câmara do Porto fez, pela mão do seu vice-presidente e vereador do Ambiente, Filipe Araújo.
Filipe Araujo tem todas as qualidades para ser o futuro Presidente da Câmara do Porto.
Porto Canal - 28set2022
"Vice" de Moreira assume liderança do movimento independente
Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, vai ser candidato à presidência da Associação Cívica “Porto, o Nosso Movimento”, de olhos postos na corrida à autarquia da Inivicta. Este é assim um passo seguro rumo a um destino que muitos lhe vão apontando, o de ser o sucessor de Rui Moreira. (...) “Esta candidatura é um projeto de continuidade, alicerçado numa gestão da cidade de Rui Moreira e o seu executivo. A associação soube ajudar à construção desse caminho, um caminho independente, com pensamento próprio, centrado no Porto, sem diretórios a condicionar e sempre em defesa do seu Porto”, explicou o número dois de Moreira.
Gonçalo G. Moura - Então porquê? Quais são as propostas? O que pretende na mobilidade urbana? É mais do mesmo ou trás alguma ideia nova?
David Ribeiro - Gonçalo G. Moura, porque é sério, nunca esteve sujeito às partidarites doentias e já viu as suas políticas serem referendadas pelos portuenses em três eleições autárquicas.
Gonçalo G. Moura - David Ribeiro votei uma e saí desiludido... ou há alterações ou continuo a votar noutros
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Têm o pelouro do ambiente, que por sinal têm uma política ambiental exemplar. Mais não se pode pedir, seriedade a gerir a coisa pública, o dinheiro de todos nós. Não me parece pouco....
Gonçalo G. Moura - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão portanto é o homem que põe os carros do lixo a andarem pela cidade à hora de ponta, as varredoras mecânicas nas ciclovias ao domingo quando estas têm mais utilizadores...
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Não é o homem que renaturaliza ribeiras.. Planta árvores, aumenta áreas verdes, promove composto orgânico, promove eficiência energética(edifícios e transportes), põe sensores em lixo para ser recolhidos quando estão cheios (hora de ponta ou não), fornece plantas gratuitamente à população para plantaremem em jardins privados. Promove biodiversidade etc. Etc... o ambiente é muito mais que lixo ou esgotos.... Informe-se melhor, de politica ambiental da câmara, para melhor criticar positivamente ou negativamente.
Gonçalo G. Moura - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão isso é muito lindo mas e em termos práticos, aquilo que é urgente e inferniza o Porto é a gestão do tráfego, que tem impacto ambiental e económico e onde parece que a CMP anda a engonhar há três mandatos.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Fale por si dou muita importância e tenho muito orgulho nesta política ambiental... De qualquer maneira o tema da mobilidade urbanas não pertence ao Filipe Araújo, tema original da conversa, tentei demonstrar-lhe seriedade na gestão do que lhe compete .... O trânsito têm de ser resolvido... Espero que novas obras de metro ajudem mais gente a deixar carro
David Almeida - Muito bem entregue, com laivos de continuidade, sempre em crescimento!!!
David Ribeiro - Haverá sempre, e com todo o direito, quem não concorde com as políticas autárquicas em execução e que foram referendadas pelos portuenses nos últimos três mandatos. Mas o que eu gostaria de ver eram ALTERNATIVAS e forças políticas que as apresentem ao eleitorado. Parece que já está na hora de começarem a aparecer candidatos à Câmara do Porto... venham eles e o debate será seguramente interessante.
São oito – cinco fêmeas e três machos –, ainda a caminho dos três meses, os mais recentes operacionais a reforçar o trabalho da Unidade Especial de Polícia - Grupo Operacional Cinotécnico da Polícia de Segurança Pública do Porto e da Unidade Cinotécnica Municipal. Os cães são de uma linhagem de trabalho de pastores alemães e foram doados, na tarde desta terça-feira, no Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) do Município, através de um protocolo com a Câmara do Porto. Para o presidente da Câmara do Porto, este “é um momento particularmente bonito”, ainda que Rui Moreira partilhe o sentimento de que “o ideal é que eles consigam chegar ao fim das suas vidas sem serem precisos. Se forem, são mais um elemento de segurança e proteção dos cidadãos”. Presente na cerimónia, além do comandante da Polícia Municipal, intendente António Leitão da Silva, da comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, superintendente Paula Peneda, do vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, e das vereadoras Catarina Araújo e Cristina Pimentel, esteve o comandante da Unidade Especial de Polícia da PSP, superintendente-chefe Paulo Lucas, que agradeceu a doação assegurando que “os cães vão ser de extrema utilidade”.
Por trás de um grande Presidente há sempre uma grande equipa.
PortoCanal / Lusa
A Assembleia Municipal do Porto recusou a descentralização de competências na área da ação social para 2021, que representaria para o município um défice anual superior a seis milhões de euros.
A proposta foi votada, com o voto contra do PS, durante a sessão ordinária da Assembleia Municipal do Porto, que decorreu na segunda-feira na Biblioteca Municipal Almeida Garrett.
Na sessão, o deputado Nuno Caiano, do grupo municipal 'Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido' destacou a diferença entre "descentralizar" e "desconcentrar", considerando que o modelo apresentado "não permite assumir em consciência as competências".
"A nossa prioridade é com os portuenses e se a aceitássemos era sob pena de prejudicarmos o Porto", disse, defendendo que se a autarquia validasse a transferência estaria a dar "um sinal errado".
Também o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, que na sessão substituiu o independente Rui Moreira, disse existirem "dois pontos críticos" no processo, a transferência dos processos do Rendimento Social de Inserção e o atendimento e acompanhamento social.
"O que está aqui envolvido, e que estaria em causa, é a transferência de 1,8 milhões de euros. Pode parecer muito dinheiro, mas para nós, que fazemos as contas, fica muito aquém", disse, considerando a transferência de competências na área social "um descartar de responsabilidade dos serviços do Estado que não transfere os meios necessários".
A deputada Susana Constante Pereira, do BE, que partilhou da posição da autarquia ao considerar que o processo "não é favorável ao interesse do município", defendeu ainda não ser esta a descentralização "que agudiza os contrastes que se vivem no país" que o partido defende.
Também Artur Ribeiro, da CDU, disse concordar com a recusa da transferência de competências sociais, defendendo a necessidade de "dar corpo às regiões administrativas".
Já a deputada Bebiana Cunha, do PAN, considerou que o processo devia "ter sido melhor negociado e acordado", defendendo que este é o momento do município "pensar e refletir" sobre a resposta a dar em termos de ação social.
Também o social-democrata Alberto Machado concordou com a recusa da transferência, defendendo, no entanto, que a descentralização devia ser acompanhada de um "processo de regionalização" para o país "chegar mais longe".
Em 19 de abril, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou, na reunião do executivo, que aceitar a descentralização de competências na área da ação social "era acabar com um défice [para o município] superior a seis milhões de euros/ano", salientando que a este valor a que somar os custos a suportar com as outras áreas a transferir no âmbito do processo de descentralização.
A Lei-Quadro da transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais entrou em vigor a 17 de agosto de 2018, tendo sido ao longo de dois anos publicados os diplomas setoriais sobre as diferentes competências a transferir.
Esta legislação estabelecia que a transferência se possa fazer de forma gradual, conferindo às autarquias a faculdade de optarem por adiar o exercício das novas competências.
No âmbito desta prerrogativa, a Câmara do Porto tinha já rejeitado a transferência de competências em 2019 e 2020, por entender não ser possível ponderar atempadamente o conjunto de implicações financeiras, humanas e organizacionais decorrentes da descentralização.
"Os Caminhos da Recuperação Económica em Portugal: Hipóteses a Norte" foi o tema da conferência organizada pelo "Jornal de Notícias" e pela Câmara Municipal do Porto, que se realizou ontem no Teatro Municipal Rivoli, partindo do presente para projetar a retoma pós-covid.
“Portugal, a Europa e o Mundo estão a atravessar uma crise sem precedentes. Uma emergência de saúde pública, primeiro, e uma depressão económica e social, depois, que exigem soluções também elas fora do comum. A responsabilidade recai sobre todos, mas em particular sobre os decisores políticos. Numa Europa das Regiões, cabe também aos que estão mais próximos do território e das suas gentes fazer o diagnóstico e desenhar soluções” - (Domingos de Andrade, Diretor do "Jornal de Notícias")
Não precisamos de mais diagnósticos. O Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030, do professor António Costa Silva, tem que ter um cronograma sobre o que é prioritário e sobre o que é urgente. (Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto)
Apostemos num Norte mais verde. Há oportunidades na energia, na produção para autoconsumo, mas também para distribuição ao vizinho. A produção de baterias para acumular energias renováveis é outra oportunidade. A mobilidade é crítica para o Norte: temos de avaliar as infraestruturas (portos, aeroportos, rodoviárias, ferroviárias) e apostar no transporte público, partilhado e de baixas emissões. (Filipe Araújo, vereador da Câmara Municipal do Porto)
Estamos muito longe do poder, é a nossa verdade. Por isso era bom que se criassem instrumentos regionais para suprir as carências da falta de capital e de financiamento que sentem as nossas empresas. (Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto)
País tem até outubro para construir propostas aos apoios europeus. A Comissão pediu aos estados-membros que preparem e comuniquem os seus planos de reformas até ao fim do verão, de modo a que, entre outubro e abril de 2021, sejam discutidos e aprovados. (Elisa Ferreira, Comissária Europeia)
Rui Moreira: "Os recursos financeiros que aí vêm não podem ser investidos nos suspeitos do costume"
Da TAP aos créditos mal parados da Caixa Geral de Depósitos, os "suspeitos do costume" não podem voltar a açambarcar os investimentos estruturais do país, como cronicamente têm feito. Rui Moreira reivindica atenção para a Região Norte, "a nona mais industrializada da Europa", pede agilidade na alocação de recursos, diz que são precisos cronogramas em vez de diagnósticos, e sublinha que a indústria e a agricultura são os setores que permitem ao Norte "jogar nas cadeias de valor da Europa".
No encerramento conferência do JN, subordinada ao tema "Os caminhos da recuperação económica em Portugal: hipóteses a Norte", o presidente da Câmara do Porto declarou que urge "resolver as dificuldades de financiamento do tecido empresarial do Norte" e, para que isso aconteça, será preciso que a Região tenha voz no Terreiro do Paço.
"Nós, Região Norte, temos de ser ouvidos sobre o que é melhor para a Região. E o fundamental para a Região Norte são as indústrias e a agricultura. Têm que ser os setores mais competitivos", sublinhou Rui Moreira, numa intervenção em que constatou ser o centralismo a governar o país.
"Estamos muito longe do poder, essa é a nossa verdade. Por isso era bom que se criassem instrumentos regionais para suprir as carências da falta de capital e de financiamento que sentem as nossas empresas", afirmou.
Rui Moreira apela a que se abandonem "os tabus ideológicos" neste caminho da recuperação económica. "Temos de ser muito mais flexíveis e pensar em soluções como a que foi aplicada na TAP para resolver as dificuldades de financiamento do tecido empresarial do Norte". Dos mais de 1.200 mil milhões de euros para a companhia de bandeira portuguesa, cujo desígnio nacional não acredita que cumpra, somados aos 300 milhões de euros já anunciados para o Turismo no Algarve, medida que até diz compreender atendendo à predominância do setor naquela região, Rui Moreira propõe que, olhando para o que está a ser feito, se faça diferente e se faça bem.
"É preciso olhar mais para o território, dar prioridade a pequenos investimentos, à eficiência energética, reduzir os custos de contexto e criar externalidades positivas", assinalou. "Não podemos correr o risco, com todo o dinheiro que aí vem, de achar que vamos resolver todos os problemas de infraestruturas sem crescimento económico. Corremos o risco de repetir o 'complexo do Convento de Mafra' ", analogia que já tinha utilizado há alguns anos e que disse parecer-lhe agora novamente oportuna, quando lê e ouve falar de investimentos e planos megalómanos.
Não é esse o caminho que o presidente da Câmara do Porto julga ser o acertado para a recuperação económica do país e, neste âmbito, concorda com Elisa Ferreira, que disse no mesmo fórum que não se podem repetir as receitas do passado.
A propósito, ironizou: "ainda estou à espera de saber onde estão os créditos malparados da Caixa Geral de Depósitos. Sei do que falo, são os suspeitos do costume".
Em contrapartida, "é preciso apostar na investigação e no conhecimento", propôs o autarca, entendendo ser assim possível, através da injeção direta de capitais nas empresas, ultrapassar constrangimentos, "dar o salto e encontrar outros clientes". E, para que corra bem, "precisamos de uma voz ao nível do poder económico", sugeriu.
"Não vamos ter a almejada regionalização tão cedo"
No entanto, para Rui Moreira, essa voz não emanará, nos próximos anos, de uma nova organização administrativa do território, subdividido em regiões. "Há neste momento outras preocupações. Mas devemos revisitar os instrumentos que temos. Precisamos de um fortíssimo think-tank [laboratório de ideias] a nível regional", que envolva academia, o setor da indústria e as novas gerações, avança.
Na falta de regionalização, o autarca considerou ainda que o Norte deve olhar para "o único instrumento institucional" que tem disponível: a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). E foi neste âmbito que deixou uma crítica ao novo modelo de eleição das CCDR, que será ensaiado já no próximo mês de setembro, com as votações a serem determinadas por um colégio eleitoral constituído por autarcas. "Estamos entre dois quadros comunitários, não é o momento para ensaios. Em equipa que ganha não se mexe. Espero que Fernando Freire de Sousa [presidente atual da CCDR-N] se mantenha disponível", partilhou.
Planos têm obrigatoriamente de ter cronogramas
O presidente da Câmara do Porto confirmou já conhecer o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030, elaborado pelo professor António Costa Silva. "Li o extenso documento, é útil, é feito por uma pessoa culta e generosa, mas não é um plano", disse. E continuou: "Não precisamos de mais diagnósticos. O plano tem que ter um cronograma sobre o que é prioritário e sobre o que é urgente. Ora este nem prevê cronogramas nem faz análise custo-benefício", analisou.
Reiterando a importância do papel da indústria e da agricultura para dar a volta a crise, Rui Moreira pede ação e dinamismo. "Temos de ser melhores, produzir melhor, reduzir custos. Não podemos é agora perder tempo e encantar-nos com os milhões que aí vêm. No passado houve muito dinheiro, mas não houve análise do custo-benefício", reforçou o autarca, lamentando que o Governo ainda não tenha procurado ouvir o pensamento estratégico do Norte, e que sejam precisas iniciativas como esta, promovida pelo JN e pela Câmara do Porto, para que sejam apontadas soluções e se façam ouvir os autarcas da Região.
Caro Filipe Araújo, digníssimo Vice-presidente da Câmara Municipal do Porto… queira fazer o favor de transmitir a todo o pessoal da Porto Ambiente o nosso MUITO OBRIGADO.
Visão, 1mai2020 - Como se desinfeta uma cidade como o Porto em tempos de pandemia em 19 imagens
Lá teve que ser a Câmara do Porto a salvar o Liceu Alexandre Herculano, quando deveria ter sido o Governo Central… este e os anteriores foram altamente negligentes.
A decisão da transmissão da titularidade da obra do liceu Alexandre Herculano para Câmara do Porto foi ontem à noite aprovada por unanimidade em sessão extraordinária da Assembleia Municipal. Para este órgão autárquico, a cidade resolveu um problema há muito adiado pelo Estado central.
Trata-se da melhor solução encontrada para as obras que são prementes na Escola Alexandre Herculano, admitiram os deputados municipais na sessão extraordinária da Assembleia que decorreu nesta segunda-feira.
Satisfeitos com o acordo agora alcançado - porque, acima de tudo, resolveu um impasse que se prolongava desde 2009, altura em que o primeiro projeto de requalificação, no valor de 15 milhões de euros, foi apresentado - os deputados municipais divergiram, contudo, na admissão de responsabilidades do Estado central na condução deste dossiê.
Para o PS, na voz do deputado Tiago Barbosa Ribeiro, há motivos para a cidade "regozijar pela celebração deste acordo entre o Governo e o Município, que vai permitir requalificar e modernizar uma das escolas mais emblemáticas da cidade", até porque, em 2011, referiu, o "projeto foi suspenso pelo anterior Governo". Neste contexto, salientou, vive-se um "clima favorável à descentralização".
Opinião divergente manifestou a deputada da CDU, Joana Rodrigues, que lembrou ser necessário continuar a "pressionar a Administração Central a cumprir com as suas responsabilidades", lamentando a condução deste processo por parte dos governos do PSD e PS, que não assumiram uma obra que seria sua, alijando o ónus da empreitada para a autarquia. A propósito, alertou também para a "necessidade de reabilitação da Escola Profissional Infante D. Henrique", uma "entidade formadora de confiança, com características únicas".
Por seu turno, da bancada parlamentar do PSD, Francisco Carrapatoso quis "recordar os factos", dizendo que o projeto apresentado pelo PS era "megalómano" e que se tratava de uma "manifesta ousadia vir agora reclamar os louros". Além do mais, lembrou que o investimento será dividido em partes iguais entre Estado central e Município.
Do movimento independente Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido, André Noronha afirmou que houve um "Governo trapalhão que calçou uma bota que não lhe cabia e que a Câmara do Porto descalçou" e que "agora aparecem todos a perfilhar um filho que não é seu". Isto porque, como explicou, o Município viu-se obrigado a assumir uma obra que não era sua, porque só assim seria desbloqueada a verba para a obtenção de fundos comunitários (sabendo-se que o anterior Governo fez a inscrição da obra em nome da autarquia, sem o seu conhecimento).
Face a esta explicação, declarou: "Regozijemo-nos sim, porque foi a Câmara do Porto que resolveu o problema".
Bebiana Cunha, em representação do PAN, congratulou-se pela requalificação do liceu Alexandre Herculano, mas avisou que estará atenta para que "que não se permita um arboricídio" decorrente da intervenção.
Pela parte do Bloco de Esquerda, Pedro Lourenço recordou as palavras de Rui Moreira,aquando da assinatura do acordo, referindo que se revê nelas: "Este momento não é o da celebração. Sê-lo-á quando as obras ficarem concluídas".
Embora também tenha confirmado que a sua força política era favorável ao acordo, entendeu que a solução agora encontrada não pode justificar da parte do Governo uma "desresponsabilização nesta matéria".
Em representação do presidente da Câmara que, pela primeira vez em dois mandatos, esteve ausente numa Assembleia Municipal (para participar na cimeira sobre descentralização), o vice-presidente, Filipe Araújo, lembrou que o primeiro projeto de requalificação para o liceu Alexandre Herculano era, de facto, "demasiado ambicioso", sendo que também entendia que não avançou depois "devido à situação de crise".
No entanto, salientou que não aceitava a crítica de que a autarquia poderia ter tido um papel mais célere, quando "sempre se ocupou em levar o processo a bom porto". Aliás, acrescentou, "para chegar ao ponto que hoje aqui estamos a discutir, comprometendo a Câmara do Porto até meios financeiros".
Esta FORÇA cívica dos apoiantes de Rui Moreira nas duas últimas eleições autárquicas não se podia perder… e agora aqui está ela, pronta para exercer as mais árduas tarefas em prol dos Portuenses, das gentes do Norte e de Portugal.
Nasceu a associação cívica “Porto, o Nosso Movimento”
Durante um jantar com mais de 200 apoiantes realizado ontem à noite, Rui Moreira anuncia a criação de uma associação que pretende debater a sociedade e ter intervenção cívica na cidade e fora dela. Luís Valente de Oliveira, Miguel Pereira Leite, Francisco Ramos e Nuno Santos são os outros fundadores desta organização que aproveitará a massa crítica revelada, sobretudo, durante a última campanha eleitoral.
A associação, que tem sede no Porto é constituída, de base, por um Conselho de Fundadores, presidido pelo próprio Rui Moreira, que, contudo, não irá assumir o cargo de presidente da direcção a ser eleita brevemente e que ficará entregue a Francisco Ramos. O nome da associação “Porto, o Nosso Movimento”; é uma alusão à candidatura independente que ganhou por duas vezes, as eleições autárquicas no Porto, a última das quais com maioria absoluta, a 1 de Outubro de 2017.
Além do Conselho de Fundadores, a Associação terá como órgãos Assembleia-Geral, Direcção, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo. Luís Valente de Oliveira presidirá à Assembleia-Geral, cuja mesa é ainda constituída por Pedro Almeida e Sousa e Isabel Martins. A Direcção, além do presidente Francisco Ramos, contará com Miguel Pereira Leite, Helena Tavares, Carlos Ferreira e Nuno Santos. O Conselho Fiscal será presidido por José Rebouta e contará também com Isabel Meneres. Finalmente, o Conselho Consultivo será presidido por Miguel Pereira Leite e pretende ser um fórum alargado de personalidades, onde têm lugar, por inerência, os membros da Direcção e do Conselho de Fundadores, sendo ainda convidados a integrar o órgão algumas outras ligadas ao movimento independente, nomeadamente, os eleitos com funções executivas (Filipe Araújo, Catarina Araújo, Ricardo Valente, Pedro Baganha, Cristina Pimentel e Fernando Paulo) e o líder do grupo na Assembleia Municipal (André Noronha).
A escritura da constituição da Associação foi firmada a 6 de Dezembro pelos cinco fundadores, todos eles ligados ao movimento independente de Rui Moreira.
Uma Árvore de Natal, "plantada" na Praça General Humberto Delgado, iluminou-se ontem, ao final da tarde, dando início ao programa natalício na cidade. O Presidente da Câmara, Rui Moreira, acompanhado de alguns vereadores, esteve presente na cerimónia.
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