Filipe Lobo D’Ávila, vice-presidente do CDS, apresentou a demissão da comissão executiva do partido, deixando Francisco Rodrigues dos Santos mais isolado na direção. Com Lobo D’Ávila saíram também Raúl Almeida e Isabel Menéres Campos, também da direção do partido.
Durante o “antes de” deste 28º Congresso do CDS acompanhei com interesse e curiosidade o que muito se disse e acreditando eu que era necessário e fundamental para uma direita democrática portuguesa uma rutura com o passado recente, então o melhor colocado para assumir a liderança era, no meu entender, Filipe Lobo d’Ávila. João de Almeida não me parecia conseguir (ou não querer) separar-se de um passado recente, muito ligado à demissionária Assunção Cristas. Francisco Rodrigues dos Santos surpreendeu-me ao afirmar que “não vamos ser o Bloco de Esquerda da Direita”. Todos os outros, admito que por insuficiente atenção minha, não me disseram nada de novo e digno de registo.
E já na madrugada deste domingo ficamos a saber o resultado das votações nas Moções de Estratégia: A submetida por Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular, recolheu 671 votos (46,6%). A segunda mais votada foi a de João Almeida, com 562 votos (38,9%). Filipe Lobo d’Ávila viu o seu texto quedar-se pelo terceiro lugar, com 209 votos (14,45%).
E estando eu não só convencido que há atualmente um eleitorado de direita que se sente órfão, mas também continuando a não desejar que em Portugal esteja a emergir uma direita trauliteira e fascizante, considero que a vitória do “Chicão” não foi uma boa escolha, mas obviamente só o tempo o dirá.
O que pensa o novo líder do CDS
"Os eleitores infligiram uma pesada derrota ao CDS [nas Legislativas de outubro de 2019]. Os resultados comprometem-nos com uma ponderação lúcida e serena, que procure domar os ímpetos, extrair conclusões enxutas e repor os índices de confiança".
"O CDS pode fazer o pino, uma cambalhota e um malabarismo no trapézio que, aos olhos dos portugueses, a perceção é que o CDS é um partido de direita. O CDS é um partido de direita, ponto final".
"Se nos atirarmos primeiro para a direita, que é lá que os nossos eleitores têm morada, nós conquistamos o povo para depois irmos à conquista do centro e podermos crescer porque temos o exército connosco, e é ao centro que nós nos encontramos com os nossos adversários e podemos catapultar o CDS para novos horizontes eleitorais".
[Entendimentos com o Chega?] "[desde que não represente uma] violação das traves mestras nem das linhas vermelhas que são o ADN do partido".
"O CDS deve focar-se em si para se reposicionar novamente, preencher um espaço que sempre foi o seu, [e não se] preocupar com os partidos do lado".
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