Está a decorrer em Bruxelas uma nova cimeira da União Europeia sobre a crise energética... e está cá a parecer-me que ainda não será desta que se minimiza a alta dos preços da energia e se assegura o seu abastecimento.
Querem gás?... Chamem o Erdogan (JN de 19out2022)
Jorge Lira - Isto tem nome. Mas é feio.
David Ribeiro - Jorge Lira, eu diria "uma puta velha"... no sentido "mulher acusada de práticas maléficas e submissão as forças do mal".
Adao Fernando Batista Bastos - Um habilidoso e oportunista sem credibilidade...
Da Mota Veiga Suzette - Pois.... e cinco vez mais caro!
Expresso de 20out2022 às 13h46
O primeiro-ministro português, António Costa, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e o presidente francês, Emmanuel Macron, chegaram a um acordo para o reforço das interligações energéticas entre a Península Ibérica e França, quer no gás natural, quer na eletricidade.
CNN Portugal / Agência Lusa - 21lout2022 às 06h34
“O Conselho Europeu chegou a um acordo” relativamente à situação energética, pois “concordou em trabalhar em medidas para conter os preços da energia para as famílias e empresas”, anunciou Charles Michel, numa publicação na conta oficial da rede social Twitter. “A unidade e a solidariedade prevalecem”, adiantou o presidente do Conselho Europeu. O anúncio para este trabalho futuro foi feito após várias horas de discussões entre os 27, que arrancaram ao início da tarde de quinta-feira, marcadas por posições divergentes em assuntos como limites temporários aos preços de referência no gás e regras de solidariedade no bloco comunitário para disponibilização de gás a todos os Estados-membros em caso de emergência. Os presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeram que as medidas adotadas de combate à crise energética “serão visíveis em breve”, levando-a “muito a sério”.
António Guterrres, Secretário-geral da ONU, visitou ontem [19ago2022] Odessa (sul), cujo porto está a ser utilizado para a exportação de cereais ucranianos através do acordo impulsionado pela própria ONU e pela Turquia.
Num briefing no porto ucraniano de Odesa, no Mar Negro, Guterres disse que os países em desenvolvimento precisam de ajuda para comprar estes cereais e pediu acesso desimpedido aos mercados globais de alimentos e fertilizantes russos que não estão sujeitos a sanções. “Este é um acordo entre duas partes envolvidas num conflito amargo. É sem precedentes em escopo e escala. Mas ainda há um longo caminho a percorrer em muitas frentes (...) É hora de um apoio maciço e generoso para que os países em desenvolvimento possam comprar alimentos deste e de outros portos – e as pessoas possam comprá-los”, afirmou o Secretário-geral das Nações Unidas.
Os presidentes de França e da Rússia conversaram esta sexta-feira [19ago2022] por telefone sobre a situação na Ucrânia. Um dos temas que preocupa ambos é a central nuclear de Zaporizhzhia. Segundo o Eliseu, o Presidente russo aceitou que especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) visitem a central para avaliar o impacto que tiveram os recentes bombardeamentos nas proximidades da estrutura.
A invasão russa da Ucrânia despoletou uma grande e importante ação diplomática no seio da Aliança Atlântica, pois nem todos parecem estar de acordo quanto à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO. Neste momento temos a Hungria (aderiu à Aliança em 1999) e a Turquia (não sendo fundadora está na Aliança desde 1952) a colocarem sérias reservas ao alargamento da NATO aos dois Estados Bálticos. Não vai ser tarefa fácil, até porque as lideranças atuais da Hungria e Turquia não têm nada a ver com as do tempo em que entraram para a Aliança, nem o mundo é o mesmo.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse no sábado passado [21mai2022] que Ancara não olharia "positivamente" para as propostas da Suécia e da Finlândia ingressarem na NATO, a menos que suas preocupações fossem abordadas, apesar do amplo apoio de outros aliados, incluindo os Estados Unidos. A Turquia há muito acusa os países nórdicos, em particular a Suécia, que tem uma forte comunidade de imigrantes turcos, de abrigar rebeldes curdos fora da lei, bem como apoiantes de Fethullah Gülen, o pregador dos EUA procurado pelo fracassado golpe de 2016.
Viktor Orban é o líder europeu mais próximo de Putin e a oposição do primeiro-ministro húngaro ao alargamento da NATO tem muito a ver com a sua discordância das sanções ao petróleo russo, do qual a Hungria é altamente dependente.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse na passada 6.ª feira [20mai2022] que Moscovo lançará 12 unidades e divisões militares na região oeste em resposta às pretensões da Suécia e Finlândia ingressarem na Aliança Atlântica. Essas ameaças também incluem os Estados Unidos que têm aumentado os voos estratégicos de bombardeiros, enviado navios de guerra para o Mar Báltico e intensificando os exercícios de treino na região com seus parceiros da NATO. “A tensão continua a crescer na zona de responsabilidade do Distrito Militar do Oeste. Estamos tomando contramedidas adequadas”, disse Shoigu.
Alemanha, França e Itália já fazem propostas de abertura a Moscovo
"(...) Uma grande preocupação é que vitórias militares ucranianas possam desestabilizar a Rússia, tornando-a ainda mais imprevisível e colocando uma normalização das ligações energéticas ainda mais fora de alcance. É por isso que algumas capitais da Europa Ocidental, de forma silenciosa, já trabalham numa resolução “salvando a face” para o conflito, mesmo que isso custe algum território à Ucrânia. Mesmo que Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz tenham dito repetidamente que caberia à Ucrânia determinar as condições para a suspensão das hostilidades, eles recentemente enfatizaram sua preferência por um cessar-fogo, mais cedo ou mais tarde. (...)"
Leiam o artigo completo aqui
As sanções do Ocidente a Moscovo, são o que são... mas a verdade é que a recuperação do rublo já levou a moeda russa para 30% mais forte em relação ao dólar do que era antes da Rússia invadir a Ucrânia.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pede uma trégua prolongada para resgatar os cerca de 200 civis e combatentes abrigados nos bunkers da siderúrgica Azovstal.
A Polónia e a Suécia, em parceria com a União Europeia, organizam hoje uma conferência internacional de doadores para a Ucrânia. A iniciativa, que visa fornecer apoio humanitário à Ucrânia, será presidida pelos primeiros-ministros da Polónia, Mateusz Morawiecki, e da Suécia, Magdalena Andersson, em parceria com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e com a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen. O primeiro-ministro português, António Costa, vai participar no evento por meios digitais. A reunião, convocada ao nível de chefes de Estado e de Governo, conta ainda com a participação de representantes de empresas e instituições financeiras globais. Segundo Varsóvia e Estocolmo, esta conferência, que dará início a uma série de eventos de apoio à Ucrânia que irão decorrer nos próximos meses, visa arrecadar fundos para satisfazer as crescentes necessidades humanitárias da Ucrânia, onde cerca de 13 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária vital, incluindo abrigo, alimentos e medicamentos. Os dois países afirmam que “é essencial mobilizar ajuda internacional imediata para a Ucrânia, que atualmente cobre menos de 15% do que é necessário”.
Entretanto o Reino Unido anunciou também no dia de hoje um pacote de 45 milhões de libras (53 milhões de euros) de ajuda humanitária à Ucrânia, sobretudo a mulheres e crianças, canalizado na maior parte através das agências e instituições da ONU. O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico disse que o apoio destina-se a pessoas mais vulneráveis afetadas pelo conflito, pelo que 15 milhões de libras (18 milhões de euros) serão destinados ao Fundo Humanitário da ONU para a Ucrânia (UHF), outros 15 milhões de libras para a UNICEF.
O primeiro-ministro português, António Costa, anunciou na Conferência de Alto Nível de Doares para a Ucrânia, que decorre em Varsóvia, numa intervenção que fez por vídeo, que Portugal vai contribuir com 2,1 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia, dos quais um milhão de euros para as respostas das Nações Unidas e 1,1 milhões adicionais.
A presidente da Comissão Europeia apresentou ontem o novo pacote de sanções contra a Rússia, que passam pelo embargo do petróleo e gás russos até ao final do ano. E não há dúvida que mais sanções e cada vez mais direcionadas à economia do Kremlin são fundamentais. Mas tenhamos tininho na forma como as vamos implementar, pois na União Europeia nem todos têm o mesmo arcaboiço económico e são vários os países que dependem muito do gás e produtos petrolíferos vindos da Rússia, correndo nós o risco de acabarem as sanções por terem efeitos contra os próprios países europeus.
A ministra francesa do Meio Ambiente e Energia, Barbara Pompili, diz estar confiante de que os Estados membros da União Europeia chegarão a um consenso sobre como encerrar as importações de petróleo russo até o final desta semana. “Alguns países são mais dependentes do petróleo russo do que outros e, portanto, devemos tentar encontrar soluções para que eles possam aderir a essas sanções (...) Mas acho que devemos ser capazes de fazê-lo", disse a ministra à rádio France Info.
Não!... Não vai ser fácil, seguramente
19h45 (TMG) de hoje / Al Jazeera
Uma terceira operação está em andamento para retirar civis da cidade portuária ucraniana de Mariupol e das instalações da siderurgia Azovstal sitiada, disse António Guterres, secretário-geral da ONU. Guterres recusou-se a dar detalhes sobre a nova operação “para evitar prejudicar um possível sucesso”. “Espero que a coordenação contínua com Moscovo e Kiev leve a mais pausas humanitárias para permitir que os civis passem a salvo dos combates e que a ajuda chegue àqueles em necessidade crítica”, disse ele aos 15 membros do Conselho de Segurança. “Devemos continuar a fazer tudo o que pudermos para tirar as pessoas desses cenários infernais.”
A Diplomacia é um instrumento da política externa, para o estabelecimento e desenvolvimento dos contatos pacíficos entre os governos de diferentes Estados, pelo emprego de intermediários, mutuamente reconhecidos pelas respetivas partes.
Esta 2.ª feira [2mai2022] o presidente turco voltou a convidar os seus homólogos da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, para uma cimeira na Turquia e garantiu que ambos os países lhe pediram ajuda para poder exportar cereais. "Tanto os ucranianos quanto os russos querem ajuda para exportar cereais", disse Recep Tayyip Erdogan aos órgãos de comunicação social depois de terminar a oração do Ramadão numa mesquita de Istambul.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante uma visita oficial a Copenhaga, capital da Dinamarca, no dia de ontem [3.ª feira, 3mai2022] apelou a um "cessar-fogo imediato" na Ucrânia e pediu "diálogo e diplomacia para resolver o problema". Desde o início da guerra, a Índia tem sido duramente criticada por adotar uma postura neutral relativamente a este conflito.
Emmanuel Macron, presidente francês, pediu ontem [3.ª feira, 3mai2022] a Putin que "permita" a continuação da retirada de civis da fábrica de Azovstal, em Mariupol. Na chamada telefónica entre os dois chefes de estado, Macron deixou claro que a retirada dos civis deve ser feita "em coordenação com os atores humanitários e deixando que os civis escolham o seu destino, em conformidade com o Direito Internacional humanitário". O pedido surge numa altura em que as tropas russas voltaram a atacar o complexo industrial, de onde só foram retirados 159 civis.
Embora a crise da invasão russa da Ucrânia ainda configure uma situação muito delicada, uma solução diplomática não está, nem pode estar, descartada. Todos aqueles que concordem numa janela crucial para a diplomacia, fazendo a Rússia recuar nas suas ameaças à Ucrânia, são bem-vindos ao diálogo. No passado dia 24 de abril assinalou-se o Dia Internacional do Multilateralismo e da Diplomacia para a Paz, comemoração que enaltece o valor da cooperação internacional para o bem comum. Durante quase 75 anos, os acordos multilaterais estabelecidos após a Segunda Guerra Mundial ajudaram a evitar um terceiro conflito global. No entanto, tal cooperação não se pode dar como garantida e continuamos a ter conflitos não resolvidos. Todos não somos demais para o diálogo e diplomacia em busca da PAZ.
Hummm!... E estarão todos de acordo?... ao que constam há países que não estão p'raí virados.
Quando a Rússia bloqueou na semana passada a venda de gás à Bulgária e à Polónia e ameaçou outros países que não aceitem pagar as faturas de energias em rublos, o Presidente dos EUA, Joe Biden, disse que não deixará que a Rússia “intimide” os países europeus com ameaças de bloqueio de recursos energéticos. “Não permitiremos que usem as suas reservas de petróleo ou de gás para evitar as consequências da sua agressão. Estamos a trabalhar com outros países, como Japão, Coreia do Sul ou Qatar para ajudar os nossos aliados europeus, ameaçados por essas chantagens”, prometeu Biden. E quanto é que isto vai custar aos bolsos dos europeus? É certo que todos teremos que "pagar" o que está a acontecer no leste europeu, mas há uns que pagarão muito mais do que outros. A continuação desta situação de "guerra" não vai levar a lado nenhum... reúnam-se à volta de uma mesa, dialoguem, pois com a Diplomacia poderá conseguir-se muito mais do que com os canhões.
Li ontem que quer a Rússia quer a Ucrânia estão "à rasca" para exportar os seus cereais e que Erdogan já está a tentar negociar com ambos uma forma de se conseguir fazer sair, via Mar Negro, estas produções, que até já estão a fazer falta em muitos países. É desta forma que se poderá chegar a algo que poderá ir na direção da PAZ.
Ao fim de dia de hoje soube-se que a Hungria rejeitou a proposta de um embargo progressivo da União Europeia (UE) ao petróleo russo nos termos propostos pela Comissão Europeia, alegando que põe em causa a segurança energética do país. A proposta prevê a proibição gradual das importações de petróleo pelos Estados-membros até final deste ano, mas inclui um ano suplementar para Hungria e Eslováquia, dois países altamente dependentes dos hidrocarbonetos russos. “O Governo, nesta forma atual [da proposta], não pode aprovar responsavelmente o novo pacote de sanções”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjártó, no Uzbequistão, onde se encontra em visita oficial, citado pela agência espanhola EFE. Szijjártó reconheceu que a proposta prevê um ano suplementar para a Hungria eliminar as importações de petróleo russo, mas mesmo assim considerou que “não é tempo suficiente”. O chefe da diplomacia de Budapeste reiterou que o abastecimento energético da Hungria “está atualmente estável” e que o sexto pacote de sanções da UE contra a Rússia iria “afundá-lo completamente”.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta quarta-feira que o seu país não pode aceitar nenhum acordo com Moscovo enquanto as tropas russas permanecerem em território da Ucrânia. "Não aceitaremos um conflito congelado", sublinhou num encontro do Conselho de CEO (presidentes executivos) do The Wall Street Journal, acrescentando que não quer que a Ucrânia seja arrastada para um "lamaçal diplomático" como o acordo de paz para o leste da Ucrânia que foi intermediado pela França e pela Alemanha em 2015.
Jorge Veiga - às vezes mais vale ficar sem dedos... Eles lá sabem.
Manuel Rocha - Estou de acordo com o Presidente Ucraniano, negociação com os assassinos no terreno não é negociação, é "cedência".
David Ribeiro - Pois é, Manuel Rocha... mas por vezes até com os assassinos - e Putin e seus acólitos são assassinos - se tem que negociar. É que o Povo, o mais importante em tudo isto, muito pouco mais poderá aguentar.
Manuel Rocha - David Ribeiro, o Presidente está a seguir a vontade do Povo Ucraniano, aliás... Cedendo, os milhares e milhares de mortos seriam em vão.
David Ribeiro - Espero estar redondamente engando, caríssimo Manuel Rocha, mas a história já me ensinou como é que estas coisas normalmente acabam. É triste, mas o destino da Ucrânia como gostaríamos de o ver, não parece muito viável, a continuarem nesta posição os senhores de Kiev. Ainda agora acabei de ler os comentários feitos pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano e vê-se que estão a chegar a um ponto em que já não sabem o que é a diplomacia. "O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, afirmou esta quarta-feira que os Estados-membros da União Europeia que se opõem a um embargo ao petróleo russo são “cúmplices de crimes de guerra."
Manuel Rocha - Com o hitler também deixou de haver diplomacia,tal como agora com o putin.
Teresa Canavarro - David Ribeiro a cedência seria uma rendição e a História também nos ensinou que a negociação com um assassino tem um preço muito alto.
David Ribeiro - E o que é que a minha querida amiga Teresa Canavarro vê como solução?... a continuação de combates até um se render?
Teresa Canavarro - David Ribeiro infelizmente só vejo uma solução. Não ter medo de Putin. É isso implicaria arriscar se calhar a nossa sobrevivência. Terrível, pois. Um bjo.
Em 2017 Emmanuel Macron venceu as Presidenciais com 66,1%, contra os 33,9% de Marine Le Pen. Para as deste ano a última sondagem publicada pelo Le Monde dava 56,5% e 43,5%, respetivamente para Macron e Le Pen. Mas mais para o fim do dia já saberemos quem vai para o Palais de l'Élysée.
As melhores da série "Présidentielle 2022"
17h57 de 24abr2022 - Segundo vários institutos de sondagens
Harris Interactive: 55% pour Emmanuel Macron - 45% pour Marine Le Pen
Ifop: 56% pour Emmanuel Macron - 44% pour Marine Le Pen
OpinionWay: 58% pour Emmanuel Macron - 42% pour Marine Le Pen
BVA: 57% pour Emmanuel Macron - 43% pour Marine Le Pen
19h00 (20h00 em França) de 24abr2022 - Estimativa
23h55 de 24abr2022 - Expresso / Público
A entrada de Macron no Champ-de-Mars, onde celebrou a vitória nesta noite eleitoral, foi acompanhada do hino da Europa. Foi recebido com bandeiras da França e da União Europeia – mas também pela mensagem de que nos próximos anos terá de fazer mais, até porque nem todos os votos foram de apoio ao seu programa. A diferença para a extrema-direita encurtou, mas a vitória permite aos seus apoiantes respirar de alívio - por cinco anos. Para já, olhos postos nas legislativas.
Já ao fim da noite, com mais de 97% dos votos contados, os números divulgados pelo Ministério do Interior de França mostravam que Macron arrecadou 58,55% dos votos (um total de 18.779.809) e Marine Le Pen 41,45% (13.297.728).
Há 12 candidatos às eleições presidenciais francesas... mas só estes é que contam:
Éric Zemmour – É um candidato da extrema-direita, que tem contribuído para tornar Marine Le Pen menos radical aos olhos da opinião pública (o que favorece a candidata do Rassemblement National). Zemmour começou com dois dígitos nas projeções, mas tem perdido gás e agora não passa dos 9%.
Valérie Pécresse - Preside à região Ile-de-France e é a representante da direita tradicional do Partido Republicano. Tem propostas económicas próximas das de Macron, mas nem assim deixou de ser engolida pela radicalização do debate político em França. Aparece também na casa dos 9%.
Jean-Luc Mélenchon - Aos 70 anos, tem desta feita uma hipótese, embora improvável, de chegar à segunda volta. Candidato da extrema-esquerda do La France Insoumise, propõe o aumento do salário mínimo e a taxação das grandes fortunas. Tem por esta altura cerca de 17% das intenções de voto.
Marine Le Pen - Candidata da extrema-direita, pela agora denominada Rassemblement National (“União Nacional”, antes “Frente Nacional”), Le Pen é anti-europeísta, anti-NATO e pró-Rússia, embora tenha tentado afastar-se de Vladimir Putin, desde a invasão russa da Ucrânia. Está com 24% nas sondagens, o que representa uma subida nas últimas semanas e uma aproximação ao primeiro posto.
Emmanuel Macron - É o grande favorito à vitória, embora não com o mesmo conforto de há cinco anos. Além do desgaste da governação, Macron tem sido acusado de ter deixado a campanha eleitoral interna fora da agenda, em parte para se dedicar à negociação sobre a questão da Ucrânia, e abrindo assim espaço à campanha da adversária principal. O presidente segue, ainda assim, em vantagem, com 26% das intenções de voto para a primeira volta.
Os franceses é que sabem, ou estas eleições não fossem para Presidente da República da França… mas se numa segunda volta fosse Marine Le Pen a escolhida para o Palácio do Eliseu, iriamos ter nos destinos do segundo principal país da União Europeia, em termos de peso económico e uma grande potência nuclear, uma mulher que vem da extrema-direita e cujas proximidades a Moscovo são públicas e notórias, não esquecendo também as suas amizades com Salvini e Orbán. Mas, como atrás disse, os franceses é que sabem.
Deverá ser mais ou menos isto o resultado das eleições em França. E agora siga para bingo… ou melhor dizendo, vamos à segunda volta.
Uma sondagem (a segunda conhecida esta noite) dá 54% a Macron para a segunda volta
Diplomacia em acção no dia de ontem
É já a segunda vez que em sessões da Assembleia-Geral da ONU uma esmagadora maioria de membros isolam e condenam a “operação militar especial”, como Putin chama à invasão da Ucrânia pelas suas tropas. Mas continua a preocupar-me a posição neutra da China (abstenção) em tudo o que se refere a criticar a Rússia.
Agência Lusa - O Presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje [6.ª feira, 25mar2022], numa conversa por telefone com o homólogo britânico, Boris Johnson, que a comunidade internacional deve “criar as condições certas” para resolver o conflito na Ucrânia e “promover negociações de paz com sinceridade”. “A comunidade internacional deve promover as negociações de paz com sinceridade. Devem ser criadas as condições necessárias para resolver este assunto. Devemos fazer tudo o possível para que a paz retorne à Ucrânia”, disse Xi, segundo a imprensa local. O Presidente chinês afirmou que o seu país já está a desempenhar “um papel construtivo” nesse sentido. Xi disse ainda que a China está "pronta para o diálogo" com o Reino Unido, desde que este seja "franco, aberto e inclusivo", afirmando esperar que Londres seja "justa e objetiva" ao lidar com Pequim. A conversa ocorre uma semana depois de Xi ter falado, por videoconferência, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Xi instou então Washington a trabalhar em conjunto para "equilibrar as tensões" e "alcançar a paz global".
Reunião de ontem do Conselho da Europa
Volodymyr Zelensky diz que Portugal é dos países que têm mostrado mais reservas em apoiar a Ucrânia. Num discurso feito por videoconferência durante a reunião do Conselho Europeu, o presidente ucraniano comentou a postura dos 27 estados-membros perante o conflito e mencionou que Portugal tem algumas dúvidas em apoiar decisões a favor da Ucrânia. "A Bulgária está connosco, e acredito que a Grécia estará. A Alemanha está um pouco atrasada. Portugal? Bem... está quase. A Croácia está connosco; Suécia - o azul e o amarelo - estão sempre juntos", afirmou o presidente ucraniano.
A emissora turca NTV, citando o presidente Erdogan, disse ter havido progresso em vários pontos-chave nas negociações entra a Ucrânia e a Rússia. Ancara, que goza de boas relações com Moscovo e Kiev, vem tentando posicionar-se como mediadora entre os dois lados. Mas por outro lado o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse hoje que as negociações com a Rússia para acabar com o conflito são "muito difíceis" e prometeu que Kiev não recuará em suas exigências. “A delegação ucraniana assumiu uma posição forte e não abre mão de suas demandas. Insistimos, em primeiro lugar, num cessar-fogo, garantias de segurança e integridade territorial da Ucrânia”, disse Kuleba. Enquanto isso, a agência de notícias russa Interfax citou o negociador russo Vladimir Medinsky dizendo que os dois lados estavam a fazer pouco progresso em questões importantes. Medinsky também disse que Moscovo acredita que Kiev está a tentar estender as negociações.
Publicado pela Embaixada da Rússia na França (@AmbRusFrance)… mas posteriormente eliminado.
Reforço da presença militar da NATO no leste europeu
15jun2021 às 17h00 em Budapeste: Hungria 0 - 3 Portugal
Portugal venceu a Hungria na primeira jornada do Grupo F do Campeonato da Europa. Numa partida marcada pelo domínio português, os golos só chegaram na segunda parte e depois da Hungria ter visto um tento de Schöns anulado por posição irregular. Raphael Guerreiro (84’) abriu o ativo e Cristiano Ronaldo (87’ gp e 90+2’) bisou, tornando-se no melhor marcador de sempre dos Campeonatos da Europa, com um total de 11 tentos.
19jun2021 às 17h00 em Munique: Portugal 2 - 4 Alemanha
Portugal perdeu diante da Alemanha em jogo da segunda jornada do Grupo F do Campeonato da Europa. Ronaldo (15’) ainda colocou a Seleção Nacional em vantagem, mas os autogolos de Rúben Dias (35’) e Raphael Guerreiro (39’) iniciaram o desmoronar do bloco defensivo português que caiu por completo na segunda parte com os golos de Kai Havertz (51’) e Robin Gosens (60’). Diogo Jota (67’) ainda reduziu a desvantagem portuguesa.
23jun2021 às 20h00 em Budapeste: Portugal 2 - 2 França
A Seleção portuguesa qualificou-se ontem para os oitavos de final do Euro2020, ao empatar 2-2 com a França, em encontro da terceira jornada do Grupo F, em Budapeste. Cristiano Ronaldo marcou os dois golos lusos, aos 31 e 60 minutos, ambos de penálti, igualando os 109 do recordista mundial, o iraniano Ali Daei, enquanto Karim Benzema faturou duas vezes para os gauleses, aos 45+2, de penálti, e 47.
Classificação Grupo F
De 18 de março a 28 de maio de 1871 eclodiu na capital francesa uma das mais importantes insurreições populares do século XIX.
Na descrição de Karl Marx a Comuna era composta de conselheiros municipais eleitos por sufrágio universal nos diversos distritos da cidade. Eram responsáveis e substituíveis a qualquer momento. A Comuna devia ser, não um órgão parlamentar, mas uma corporação de trabalho, executiva e legislativa ao mesmo tempo. Em vez de continuar sendo um instrumento do governo central, a polícia foi imediatamente despojada de suas atribuições políticas e convertida num instrumento da Comuna, responsável perante ela e demissível a qualquer momento. O mesmo foi feito em relação aos funcionários dos demais ramos da administração. A partir dos membros da Comuna, todos que desempenhavam cargos públicos deviam receber salários de operários. (in Wikipédia)
Situação crítica em Espanha, França e Alemanha
No domingo passado tivemos na SIC o filme PAPILLON… e recordo-me bem que em 1970 uma jovem marselhesa que tinha conhecido em Espinho durante o verão, mandou-me de prenda no Natal uma edição francesa de «Papillon», de Henri Charrière, e foi este o primeiro romance que li em “français”.
Henri "Papillon" Charrière é um pequeno criminoso condenado a prisão perpétua por um delito que não cometeu em França. No ano de 1930 as penas eram duras. Enviado para cumprir a sentença na costa da Guiana Francesa, conhece Louis Dega, um famoso falsificador, de quem se torna amigo. Sem nada a perder num ambiente onde a lei do mais forte é a que predomina, os dois fazem um pacto: em troca de protecção contra a violência de alguns prisioneiros, Dega compromete-se a ajudá-lo no seu plano de evasão. Mas qualquer tentativa de fuga será punida com anos de solitária. Em alguns casos, o castigo é ser levado para a inexpugnável Ilha do Diabo, de onde nunca ninguém conseguiu escapar com vida.
É a 59ª operação de evacuação desde 2015. Um problema complexo e difícil de resolver.
Comentários no Facebook
Rodrigues Pereira - Não sei como se vai solucionar isto ...
Mario Ferreira Dos Reis - É mesmo um problema... com uma data de gente a assobiar para o lado.
Fez ontem 230 anos que foi o bom e o bonito na Bastilha.
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Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
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A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
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Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
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Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
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Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
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