Requiescat in Pace

Foi um dos fundadores do PSD, ocupou cargos de ministro e primeiro-ministro. Teve a difícil tarefa de substituir o "mito" Sá Carneiro e deixou o Governo sentindo-se traído. Escolheu o jornalismo, mas nunca deixou a política. Morreu conselheiro de Estado.

  
Fernando Barros - Sentidos pêsames.
Joaquim Figueiredo - R. I. P
Serafim Silva - As minhas sentidas condolências, a todos os familiares e amigos.
Mia Couto - As minhas condolências à Família 
Fernando Martins Pacheco - Sentidos pêsames á família
Eduarda Ferreira de Matos - Obrigada
José A. C. Moutinho - Os meus sentimentos. Paz à sua alma. 
Bernardo Mergulhao - A democracia deve-lhe muito!
Gonçalo G. Moura - Nunca foi consensual... uma pena que, nos últimos anos, a SIC e o EXPRESSO tenham perdido a independência editorial que tornaram o grupo referência no sector.

   Eunice Lourenço editora de política no Expresso
Balsemão tinha chegado ao Governo nas "piores circunstâncias", como recorda ao Expresso António Capucho, que foi, ao mesmo tempo, seu ministro e secretário-geral no PSD: substituiu Francisco Sá Carneiro, morto em Camarate, em plena campanha para as eleições presidenciais em que a AD apoiava Soares Carneiro contra o Presidente Eanes. Balsemão tinha o peso de substituir um "mito e um mito morto em circunstâncias trágicas" e a agravante de o vice-primeiro-ministro, Diogo Freitas do Amaral, achar que devia ser o legitimo sucessor à frente do Governo.Balsemão, recorda Capucho, era "respeitadissimo" no partido, mas nunca foi amado, como não pode ser amado quem sucede a um líder tão venerado como Sá Carneiro.
(Ler artigo completo aqui)

  
Francisco Pinto Balsemão ao fundar o Expresso em janeiro de 1973 contribuiu para o início da minha consciência política contra a "Primavera Marcelista". Estava eu na altura em Santa Margarida a cumprir o serviço militar e no Batalhão de Engenharia n.° 3 alguns de nós passávamos a semana a "devorar" o Expresso do último sábado. E quão diferentes eram os políticos do início da nossa democracia - todos, da esquerda à direita - dos políticos de hoje.

  Manhã de 5.ª feira 23out2025
Com muito interesse e curiosidade estou a ver na tv as cerimónias fúnebres de Pinto Balsemão nos Jerónimos... e independentemente de ser uma cerimónia religiosa está a ser, na minha opinião, uma forma honrosa de se homenagear FRANCISCO PINTO BALSEMÃO.

  Capa do Expresso de 6.ª feira 24out2025

E pelo andar da carruagem (carruagem = oposição política) ainda é capaz de alcançar uma nova maioria absoluta.

  Marcelo Rebelo de Sousa foi professor de António Costa. Uma relação pessoal longa que, admite o primeiro-ministro em entrevista a Francisco Pinto Balsemão, facilita a relação institucional. Mas o Governo adaptou-se ao registo do Presidente. Há um “Tratado de Tordesilhas” com Marcelo, diz Costa: PR fica com os afetos, Governo encontra soluções.

(Na foto o XIX Governo Constitucional Português: Passos Coelho, Paulo Porta, Vitor Gaspar, José Pedro Aguiar-Branco, Miguel Macedo, Paula Teixeira da Cruz, Miguel Relvas, Álvaro Santos Pereira, Assunção Cristas, Paulo Macedo, Nuno Crato e Pedro Mota Soares)

 Aqui fica, para memória futura, o que alguns da área política deste Governo PSD/CDS disseram nos últimos dias:

 Plataforma para o Crescimento Sustentável em 27Dez2012 >> Uma comitiva do PSD intitulada Plataforma para o Crescimento e Sustentabilidade esteve hoje com o Presidente da República, durante mais de uma hora, para discutir a crise. “Uma crise como esta não se resolve sem um impulso reformista”, afirmou Moreira da Silva à TSF, sublinhando que a solução passa pelo crescimento económico e pelo aprofundamento da democracia. Na comitiva da Plataforma para o Crescimento e Sustentabilidade, estavam também Francisco Pinto Balsemão, a maestrina Joana Carneiro e o antigo eurodeputado do PSD Carlos Costa Neves.

 Paulo Rangel em 28Dez2012 >> Numa entrevista ao Porto Canal que será emitida esta noite, o eurodeputado Paulo Rangel critica a actuação do Governo no caso do financiamento da Casa da Música, da privatização da ANA- aeroportos de Portugal e da RTP. “A questão da Casa da Música ou da RTP mereciam que nós fossemos à Avenida dos Aliados manifestarmo-nos. Mereciam que nós fizéssemos aqui [no Porto] o nosso próprio 15 de Setembro no sentido regional. Acho que devíamos fazer esse apelo”, afirmou.

 Cavaco Silva em 1Jan2013 >> Na mensagem de Ano Novo, transmitida esta terça-feira, Cavaco Silva reconheceu que a receita de austeridade do Governo falhou. E lançou um forte alerta para que todos os esforços se concentrem no crescimento da economia. Cavaco Silva admite que a receita do Governo, ao somar austeridade à austeridade, não obtém os resultados pretendidos: “É um círculo vicioso que temos de interromper”.

 Mota Amaral em 4Jan2013 >> O deputado do PSD, Mota Amaral, alertou esta sexta-feira para o "alastramento de uma verdadeira catástrofe" em Portugal, face à "crescente indignação" dos cidadãos, que "não vêm nem finalidade, nem fim para os cortes de benefícios".