

Até à entrega pela Ucrânia à Rússia das armas nucleares estacionadas no seu solo [Memorando de Budapeste 5dez1994], os ucranianos detinham o terceiro maior conjunto de armas nucleares do mundo, do qual a Ucrânia tinha o controlo físico, mas não operacional. A Rússia continuava a controlar os códigos necessários para operar estas armas nucleares por meio de Permissive Action Links eletrónicos e do sistema de comando e controlo, embora isto não pudesse ser uma garantia suficiente da sua não utilização ucraniana.
Jorge Veiga - David Ribeiro Isto é conversa para trolha ouvir. Igual ao Putin, ao Trump e a tantos outros... Garganta, oh Santa.
Conferência de Segurança de Munique
Fontes da Bloomberg afirmaram que o enviado especial de Donald Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, apresentará um "plano bom e sólido" há muito aguardado para "acabar com a guerra", durante a Conferência de Segurança de Munique na próxima semana. Entre os componentes previstos do "plano" estará um potencial congelamento da guerra, o status incerto dos territórios ocupados pela Rússia e o fornecimento de garantias de segurança não especificadas à Ucrânia. Kellogg também observou que os EUA querem que a Ucrânia realize eleições, especialmente se um acordo de "cessar-fogo" for alcançado. Zelensky declarou anteriormente que a adesão à NATO seria a garantia de segurança mais confiável, mas o governo Trump não expressou apoio a essa possibilidade.
Castro Ferreira Padrão - Estou muito curioso, ansioso pela solução, no entanto, o que poderemos esperar se a solução para Gaza é torná-la livre do seu POVO?
"Está encostado às cordas". Zelensky abre as portas a negociar com Putin e arrisca "destino semelhante ao Afeganistão"
A administração Trump pode vir a fazer com a Ucrânia aquilo que fez com o Afeganistão. Os EUA negociaram um acordo de paz com os talibãs ao mesmo tempo que o governo afegão se opunha. Os norte-americanos são pragmáticos e não querem tornar esta guerra num Vietname.
O negócio do gás natural russo prossegue
O navio Rudolf Samoylovich, com quase 300 metros de comprimento, é mais um de uma extensa frota de metaneiros que regularmente são carregados de gás natural liquefeito na península de Yamal, na Rússia, para entregas em vários pontos da Europa. Esta quinta-feira [6fev2025] o Rudolf Samoylovich, com bandeira das Bahamas, deverá atracar em Sines, para uma nova descarga de gás russo em Portugal. Será a primeira de 2025. O gás natural, recorde-se, está fora da lista de produtos da Rússia que foram alvo de sanções da União Europeia, desde que destinado ao consumo no mercado interno.
No que ao gás concerne na União Europeia vamos de crise de gás a nova crise de gás, até ao facto de a alguns países já faltar dinheiro para uma fonte de energia de que somos dependentes. E isto não são boas notícias para o início de 2025.
Jorge Veiga - Há notícias piores...
CNN Portugal / Lusa em 1jan2025
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, esta quarta-feira [1jan2025], numa publicação nas redes sociais que o fim da passagem de gás russo pelo território ucraniano, que se concretiza neste primeiro dia do ano, é "uma das maiores derrotas" de Moscovo. "Quando [Vladimir] Putin chegou ao poder na Rússia, há mais de 25 anos, o volume anual de gás enviado através da Ucrânia para a Europa era de mais de 130 mil mihões de metros cúbicos; hoje, o volume de gás em trânsito é zero, o que significa uma das maiores derrotas de Moscovo", escreveu o líder ucraniano. (...) O Presidente russo, Vladimir Putin, assegurou que a Gazprom será capaz de lidar com a perda do trânsito do produto pela Ucrânia, disse numa conferência de imprensa realizada na terça-feira [31dez2024]. “Nós sobreviveremos, a Gazprom sobreviverá”, afirmou, referindo, no entanto, que sempre defendeu a “despolitização das questões económicas” e alertando que o preço dos combustíveis irá aumentar. (...) Para a Europa, a perda do fornecimento de gás russo barato contribui para uma grande desaceleração económica, um aumento na inflação e um agravamento da crise do custo de vida, mas os países europeus têm sido rápidos a encontrar fontes alternativas de energia.
Jorge Veiga - David Ribeiro no território Ucranianao, mandam os Ucranianos. Não digo mais nada e bom 2025.
Antonio Regedor - Administrador de GEOESTRATÉGIA Conflitos Armados no Mundo - Facebook 2jan2025
Estes são actualmente os possíveis itinerários de passagem de gás russo para a Europa. A Europa foi industrialmente competitiva com o fornecimento de gás russo. A Europa sofre em ricochete as sanções à Rússia e a teimosia em manter a guerra de alargamento da NATO (é disso que se trata apesar da cortina de notícias e comentadores). O gás chega à Europa mais caro por vir dos Estados Unidos da América, ou por barco directamente ou por terceiros países que o continuam comprar à Rússia. A União Europeia está sem liderança que defenda os seus interesses estratégicos e geopolíticos. Os interesses Europeus não são os mesmos dos americanos. A indústria europeia é concorrencial com a americana.
Jorge Veiga - David Ribeiro Pode ser que lhos bloqueiem todos. Ainda acabará a vender gás nas bombas de gasolina e no Alasca.
Jose Pinto Pais - Quais sao os paises a que faltou o dinheiro para o Gaz ???? Pais nao conheco nenhum, que se saiba so faltou o gaz numa pequena parte de um pais, por acaso ocupada pela amada Russia
Jorge Veiga - Preferia comer comida fria, do que aquecê-la nesse gás. Oxalá que haja uma alteração política de 180º na Rússia.
A filha-da-putice (pardon my french) de Kiev ter fechado a torneira do gás russo à Eslováquia, vai seguramente sofrer como rataliação vários cortes de apoio financeiro a mais de 130 mil refugiados ucranianos, como já referiu o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico. A agência da ONU para os refugiados (ACNUR) calculou, no mês passado, que havia 130.530 refugiados ucranianos na Eslováquia, num total de 6.813.900 refugiados em todo o mundo. Estamos perante a a prova provada que Zelensky não só não sabe o que faz e muito menos tem noção da situação que está a criar ao povo ucraniano.
Antonio Regedor - A preocupação de zelensky nunca foi o Povo Ucraniano. Desde logo ao alimentar uma guerra civil dos nazis banderistas contra uma parte da população. Depois ao não aceitar um acordo de paz ao fim de um mês de guerra e lançar a juventude para a morte, a população que pode fugir para o estrangeiro, destruir o país fisicamente e finalmente andar nas ruas a caçar cidadãos para os mandar para a frente de combate é a expressão máxima do criminoso zelensky.
Jorge Rodrigues - Acabem de vez com essa fantochada. O sr Zelensky que se perpetua no poder ad eternum como se fora um czar terá de se reduzir a pequena Ucrânia e devolver a Polónia, a Moldávia a Rússia e demais limítrofes os terrenos que não são seus e foram indevidamente ocupados em meados do século XX…
Gloria Gonçalves - Tomara ter um Presidente cá com essa força e firmeza como é o Sr Presidente da Ucrânia. Por vistos submissos e que querem o suor dis outros , tipo Putin , não faltam.
David Ribeiro - A minha querida amiga Gloria Gonçalves, ainda há-de um dia explicar-me onde está a "força e firmeza" de Zelensky a mandar o seu povo para uma luta até ao último ucraniano. É que não é suficiente um estados de alma... é fundamental ter noção da realidade no terreno.
Francisco Bismarck - Ele está a borrifar-se para o povo ucraniano
Jose Antonio M Macedo - O primeiro-ministro da Eslováquia, tal como o da Hungria, representam os interesses políticos de Vladimir Putin, na Europa. É desejável que se termine, o mais rapidamente possível o fornecimento do gás russo à Europa. Certamente que essa ajuda que a Eslováquia vai dispensar aos ucranianos será coberta por outros países europeus que facilmente podem substituir a ajuda eslovaca.
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo e quanto é que isto vai custar aos europeus?... O gás fora da rússia custa balúrdios e é difícil de compreender como é que a Europa vai aguentar estes novos preços.
Jorge Veiga - David Ribeiro temos uma guerra na Europa por culpa de alguém. Porque cargas de água é que a culpa é dos Ucranianos? Ou já não se pode fazer no nosso território, porque quem manda são os outros?
David Ribeiro - Meu caro amigo Jorge Veiga, é forçoso conhecer os factos anteriores à recente intervenção russa na Ucrânia e não varrer para debaixo do tapete tudo o que foi feito pelos néo-nazis ucranianos.
Jorge Veiga - David Ribeiro e o que fizeram e fazem os Neo Nazis Russos? Moeda só com cara e sem face? ...e já sabemos que esse é o discurso de Putin.
David Ribeiro - Se é que existem, Jorge Veiga, e muito provavelmente existem, nunca ouvi falar de terem martirizado populações de origem e cultura russa.
Jorge Veiga - David Ribeiro como quem fala assim é o Putin e ele é um fazedor deles e até com exército próprio (já sei que caiu dum avião...), nem comento. ...e os russos são uns santinhos. Não adianta David. Estamos em locais divergentes quanto ao tema. Por isso eu não quero continuar a discutir este assunto, que é contra a Europa e logo, contra nós Portugueses. Se formos a falar nisso, já temos os Ucranianos a morrerem de fome no tempo da URSS e agora com cidades, vilas, aldeias destruidas, assim como as centrais de energia, hospitais, escolas, etc. Não há qualquer moral em defender aquela gente (o povo russo fica de fora disto). ...e quando penso que como arma de guerra se proíbem as exportações de cereais por via marítima e querem exporatar o gás pelo solo ucraniano para terem dinheiro para comprar armas para destruir os ucranianos, só de quem não regula do parafuso...
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Já bastou todo o mal que a URSS fez no passado, dividindo a Europa. Certamente que da Rússia atual nada de bom pode vir e daí a Europa ter de combater esse mesmo perigo. Tanto é que dois países que eram até aqui neutrais, a Finlândia e a Suécia, quiseram aderir à NATO. E a invasão à Geórgia levada a cabo pela Rússia? A Europa aí deveria reagido e não ter ido atrás do gás russo barato. E a afirmação de Putin a dizer que o fim da URSS tinha sido um verdadeiro desastre, quando foi precisamente o contrário trazendo mais liberdade e democracia para os povos do leste europeu?
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo, a URSS já não existe nem os russos são perigosos comunistas que comem criancinhas ao pequeno almoço.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Então porque é que a Rússia invadiu a Geórgia?
Jose Bandeira - Anda por aqui muita peopaganda russa a fazer de Neoblanc.. Quem foi capaz de matar à fome dezenas de milhões de ucranianos? Quem invadiu um país soberano? Quem mata todos os dias cidadãos com centenas de engenhos ? David Ribeiro , não consigo entender as tuas posições pró-putinianas ( não confundamos as coisas: Putin, como Stalin, não são o povo russo)!
David Ribeiro - Jose Bandeira, não sou putinista nem pró-russo, mas não me queiram impingir os néo-nazis que rodeiam e sustentam Zelensky no poder. Convivi com russos e ucranianos, na época ainda ambos debaixo do chapéu da URSS, quando trabalhei em Luanda no Ministério dos Petróleos (1985-86) e enquanto os russos eram gente culta, educada e simpática, os ucranianos não passavam de reles videirinhos a quem só as aldrabices e vigarices interessavam.
Jose Bandeira - David Ribeiro, a minha experiência é distinta: russos não conheço nenhum, ucranianos conheço vários que tive como colaboradores na primeira vaga de imigração e só tenho pena de lhes ter pago bem demais pois, em vez de os cativar, apressei o regresso à pátria com o pecúlio que tinham por objectivo amealhar para regressar a casa.
Jorge Saraiva - Houve alguma filha da putice para que existam tantos refugiados ucranianos na Eslováquia?
Jose Pinto Pais - David Ribeiro explique-me pf porque nao vejo essa sua preocupacao refletida na moldavia, mais concretamente na parte OCUPADA pela Russia, que como bem sabe tambem faz parte da Europa e no futuro fara da Uniao, que perdeu completamentamente o gaz, so tem reservas para 10 dias, o gaz de aquecimento e aguas quentes ja foi cortado e fala somente dos paises da Europa que se vergam ao Putin ? Paises esses que teem alternativas de crescimento. Já agora e por curiosidade já viu a União para além dos subservientes reclamar do fecho do gaz ?
David Ribeiro - Jose Pinto Pais e nesses tais "subservientes" também inclui a Áustria?
Jose Pinto Pais - A Uniao tem alternativas. O preco vai estabilizar. Entrar por ai é demagogia pró Russa
Antero Filgueiras - Quando se é ignorante militante produz-se afirmações que valem o que valem (ZERO) mas que dizem muito sobre a personalidade e o carácter do autor das afirmações. Felizmente há pessoas que nunca nos conseguem enganar. Apoiante de Nazis, Nazi é!!! Pena as 3 balas não terem cumprido a sua missão sobre o Nazi.
Por mais que Zelensky diga que não, a verdade é esta...
Forças ucranianas entregam povoados praticamente sem combates. "[O Exército da Rússia] conseguiu tomar um número significativo de povoados e cidades este ano [em 2024] praticamente sem combates". O jornalista Yuri Butusov, editor-chefe do portal ucraniano Censor.net, explicou que isso acontece devido à falta de linhas defensivas nos flancos do Exército da Ucrânia e às novas táticas das forças russas, que se movem com sucesso contornando as cidades sem se envolver em combates urbanos.
Jose Pinto Pais - Estas nao contam so as do Putin
Portugal voltou no último sábado [4mai2024] a receber uma descarga de gás natural liquefeito [1093 gigawatt hora (GWh)] proveniente da Rússia, pondo fim a um período de mais de seis meses sem quaisquer importações de gás russo, mostram os dados da REN – Redes Energéticas Nacionais e da Administração do Porto de Sines (APS). Depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, a União Europeia (UE) empreendeu um conjunto de iniciativas para diminuir a sua exposição ao gás russo e para evitar alimentar os cofres de Moscovo. Mas o gás acabou por ficar fora dos vários pacotes de sanções à Rússia que os países europeus aprovaram.
De onde Portugal importou gás natural em 2023
Fernando Peres - Uma verdadeira vergonha!!!!
Mario Pinheiro - Os interesses económicos sobrepõe-se sempre a todos os outros. It's business pá!
Altino Duarte - O mais caricato da questão é o caso do material nuclear, especialmente o urânio que ficaram fora do pacote das sanções. A Europa e os EU (!) sempre estiveram e estarão cada vez mais dependentes das importações à Rússia. É caso para dizer : E se o o Putin fechar a torneira...?! É evidente que não o fará pois, a tomar essa atitude, lá se acabaria o negócio ! Pois é, não vale a pena lamentar, tudo se resume a negócios...!
Por volta do Paralelo 45 N temos a Ucrânia a combater os russos na península da Crimeia, internacionalmente reconhecida como parte da Ucrânia, mas sob ocupação russa desde 2014, um dos locais do atual sangrento conflito Rússia-Ucrânia no leste e sul ucraniano.
Na região do Médio-Oriente o velho e interminável conflito entre Palestinianos e Israelitas está novamente a colocar a região da Cisjordânia e Faixa de Gaza a ferro e fogo.
Depois e ainda mais para sul, a fronteira Etiópia-Sudão do Sul, cuja demarcação ainda não está concluída, mas parece caminhar no sentido de se finalizar o processo iniciado em 2001 e atualmente já não é uma zona insegura, como ainda era há uma dúzia de anos.
Desenvolvimentos mais significativos de ontem - 2.ª feira 9out2023
Os massivos ataques aéreos israelitas continuam a atingir Gaza, à medida que os receios de uma invasão terrestre continuam a intensificar-se. Israel matou pelo menos 704 palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde. 800 pessoas em Israel foram mortas, bem como quatro combatentes do Hezbollah no bombardeamento israelita no sul do Líbano. As Brigadas al-Qassam do Hamas ameaçaram executar prisioneiros israelitas se Israel continuar a bombardear e matar civis em Gaza. Netanyahu disse que o atual bombardeamento de Gaza foi “apenas o começo”, sem dar mais detalhes sobre se se seguirá uma invasão terrestre. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que ainda há alguns combatentes palestinos dentro de Israel, depois de terem se infiltrado pela primeira vez em Gaza no sábado. O serviço de resgate israelita ZAKA disse que mais de 100 corpos foram encontrados em Be’eri, um pequeno kibutz no sul de Israel, depois de ter sido atacado por palestinos armados no sábado. O Hamas está aberto a discussões sobre uma possível trégua com Israel, tendo “alcançado os seus objetivos”, disse um alto funcionário.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português adiantou ontem que cerca de 190 portugueses manifestaram intenção de deixar Israel e estão preparados para utilizar os voos de repatriamento organizados pelo Governo através de um avião da Força Aérea Portuguesa (FAP). João Gomes Cravinho explicou que estes voos de repatriamento irão decorrer entre Telavive e Chipre (Larnaca), através da aeronave C-130 da FAP. Posteriormente, um voo da TAP, fretado pelo Estado português, trará estes cidadãos desde o Chipre até Lisboa. Esta operação de repatriamento foi operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e pelo Ministério da Defesa Nacional. Inicialmente apontava-se para 150 portugueses preparados para saírem de Israel.
Na sequência dos ataques do Hamas o governo israelita solicitou à petrolífera norte-americana Chevron que parasse a produção de gás natural que tinha em operação em Israel, o que já está a provocar uma subida dos preços do gás natural na Europa com os preços do contrato de referência para entrega em novembro deste ano a atingirem uma subida de 15,2%. O gás natural já não dava um salto desta dimensão há, pelo menos, sete semanas.
É forçoso, necessário e urgente não confundir o movimento radical islâmico Hamas com o Povo Palestiniano.
Ricardo Castro Ribeiro - Infelizmente essa confusão existe há muitos anos. E milhares de inocentes vão morrendo, com a Comunidade Internacional a assobiar para o ar. Neste momento está iminente uma matança generalizada. E nào seria o momento para enviarem os capacetes azuis para o terreno? E a caça ás bruxas que já está a começar em todo o mundo? Não se responde a um acto bárbaro e terrorista, com actos bárbaros e terroristas. Somos seres humanos, não bichos
Rui Lima - Ricardo Castro Ribeiro Pode explicar como se responde sff .
Ricardo Castro Ribeiro - Rui Lima exactamente como referi no meu comentário. Apostando tudo na pacificação, na protecção do ser humano, e não no appio com armas a qualquer uma das partes. Mas isso não interessa a alguns
Rui Lima - Ricardo Castro Ribeiro Peço desculpa, mas há quantos anos andamos nesse peditório? Temos de ir ao coração do problema para podermos comentar. Há alturas e circunstâncias na vida que nos obrigam a sair da nossa situação de conforto e tomar uma atitude. Eu vivo este problema desde tenra idade sem ver uma solução à vista.
Rui Lima - E os terroristas não "confundiram" o povo israelita com a política do seu governo ?
David Ribeiro - Rui Lima... as barbaridades não se confundem, abominam-se, sejam elas quais forem.
Rui Lima - David Ribeiro Absolutamente de acordo. O mesmo acontece em todas as guerras. O problema é que quem lançou o ataque a Israel fê-lo indiscriminadamente ao povo israelita e daí a consequente resposta que vai, está a ser terrível. Quem fez a acção terrorista sabe bem o que a casa gasta e portanto nada me espanta ou admira.
Chico Gouveia - O problema é simples. Israel, EUA, Arábia Saudita, e outros países, estavam a concluir uma solução para a Palestina. Mas era uma solução que não interessa ao Hamas, que defende uma Palestina islâmica fundamentalista. Querem uma Palestina com um regime tipo Afegão ou Iraniano. Daí está invasão, organizada por Teerão. Para dar cabo do acordo. Infelizmente, não vai haver solução pacífica enquanto o Hamas não for corrido da OLP. E isto só se consegue à força das armas. Os israelitas, melhor do que ninguém, sabem com que tipo de gente estão a lidar. Vão morrer muitos inocentes, mas a resposta de Israel vai ser (já está a ser) radical. Não se esperem paninhos quentes. A Carta de Princípios do Hamas o seu lema é: "Alá é o nosso objetivo, o Profeta é o nosso modelo, o Corão é a nossa constituição, a jihad é o nosso caminho e morrer pela causa de Alá é nossa maior esperança."(artigo 8º da Carta de Princípios do Hamas)
Isabel Pires - Chico Gouveia Como sempre a religião a tramar tudo. Esta e todas as outras.
É assim que estamos às 15h15 de terça-feira 10out2023
A Comissão Europeia mobilizou na terça-feira passada [23mai2023] mais 1,5 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira à Ucrânia, com o apoio financeiro da União Europeia (UE) ao país a ascender a 70 mil milhões de euros desde o início da guerra. Tudo com base no "Fundo para a Paz".
Adao Fernando Batista Bastos - É um fartar vilanagem... ate quando? Esta guerra não acaba sem cedências.
Mário Paiva - Dinheiro e vidas, boa parte inocentes...
Jose Pinto Pais - O Plano Marshall também queimou dinheiro na Europa? Os Usa também queimaram dinheiro quando entraram na guerra e vieram libertar a Europa ? Estamos a falar de um país que foi invadido, que está a ser massacrado por um agressor governado por um facínora chamado Putim.
David Ribeiro - Tudo isso é verdade, Jose Pinto Pais , mas para quê queimar tanto dinheiro?... Putin até pode ser derrubado do Kremlin, mas seja quem for que lhe suceda as coisas não se irão alterar de forma significativa.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro entao a solução é deixar o facínora dizimar a Ucrânia?
David Ribeiro - Não, Jose Pinto Pais, a única solução passa por se sentarem a uma mesa de negociações. Com combates seguramente a Ucrânia só conseguirá a desgraça de quem vive no leste do país.
Mário Paiva - David Ribeiro, na verdade de quem vive em todo o país... o patrão da Black Rock já lá foi a farejar os dividendos que pode retirar da reconstrução, que nem a Halliburton no Iraque... primeiro até ao último ucrâniano e a seguir até ao último tostão...
Mário Paiva - Jose Pinto Pais, é tudo investimento... só se dá salsicha a quem promete porco...
Jose Pinto Pais - David Ribeiro E quais condições? Abdicar de parte do país, quem paga a reconstrução? O invasor ou o invadido ? Vamos ter uma solução inventada agora que o invasor não paga ? Não me parece. Por mim Glória à Ucrania
David Ribeiro - Jose Pinto Pais... para dar resposta a todos esses assuntos serão as conversações de paz que dirão de sua justiça.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro não me parece que haja condições de parte a parte
Hugo Da Nóbrega Dias - Obviamente que é.
Joaquim Pinto da Silva - A Paz não se encontrará com a cedência de parcelas de território ucraniano. Chegar-se-á à Paz pelo abandono dos territórios ocupados pela Rússia. Os que defendem outra coisa, não são pacifistas, são colaboracionistas. Lembram-me os "pacifistas" ocidentais nos anos 60/70, que se opunham aos mísseis americanos instalados numa Europa visada pelos mísseis soviéticos. Este "pacifismo" não cussta nada em territórios onde a Liberdade é a regra.
David Ribeiro - Meu caro Joaquim Pinto da Silva... a PAZ será encontrada única e exclusivamente com o que se decidir à mesa das negociações.
Joaquim Pinto da Silva - E, meu caro David Ribeiro, só pode haver "mesa de negociações" com o abandono, ou o compromisso firme da Rússia de abandonar os territórios ocupados. Ou o David Ribeiro tem alguma opção que não seja esta? Isto é... deixando aos russos algum dos territórios da Ucrânia ocupados por eles? Mas antes que me responda, adianto: conheço alguns dos que defendem a "mesa das negociações" e que creem que nesta deverá/terá de haver alguma cedência ucraniana neste tema dos territórios. A Ucrânia, nessa "Mesa" não aceitará e transformar-se-á destarte na "reponsável" da continuação da guerra. Se não é o objectivo de alguns é, contudo, de outros.
Antero Filgueiras - Quem faz este tipo de afirmações pena não ser ucraniano. Só isso já bastava!!!!
Luis Miguel Moreira - Acho que o que mandam para Portugal é empregue de forma bem pior ! Se esse dinheiro ardesse muitos dos nossos políticos estavam hoje reduzidos a cinza
Não conheço de lado nenhum o diretor do Centro de Estudos Russos na Faculdade de Letras de Coimbra, Vladimir Pliassov, que, ao que parece, foi despedido sumariamente sem a realização de um inquérito" que lhe permitisse responder às acusações de que foi alvo". Mas esta "fobia" de quem não é contra os russos faz-me imensa confusão e não me parece abonar nada em favor de "ativistas ucranianos" em Portugal.
Carlos Almeida (na página de um amigo meu e sobre este mesmo assunto) - Ainda e sempre a propósito... Explicação da aversão portuguesa velha de noventa anos "à Rússia", ou a tradição portuga beato-fascista anti-russos vinda do Estado Novo. Num estudo recente, os portugueses são os cidadãos no mundo com a visão mais negativa da Rússia, logo a seguir aos polacos. E, pasme-se, mais que os próprios ucranianos (em guerra com os russos!), e que ficam apenas em terceiro lugar! Sendo nós os que na Europa mais longe estamos da Rússia, com a qual, portanto, não temos nem nunca tivemos qualquer contacto directo, qual a razão para tamanha aversão?! Há a óbvia explicação da propaganda intensa na comunicação social relacionada com a guerra na Ucrânia, mas isso não explica com certeza aquele nosso segundo lugar mundial, já que ela não nos atinge só a nós. O que nos tornará então especiais neste campo? Bem, podemos inferir sem dúvida que essa aversão particular advém directamente dos velhos tempos do Estado Novo, com o terror do "leste vermelho", com o mal que por lá faziam a todos, adultos, velhos e crianças, e em que para se ser funcionário público se tinha de jurar a pés juntos e por todos os santinhos que não se tinha qualquer simpatia ou ligação â Rússia e aos russos. E até nessa altura a Nossa Senhora veio a Fátima, cá tão longe, falar mal da Rússia! Entretanto o leste deixou de ser vermelho, o milagre fez-se e a Rússia deixou de ser comunista, o tal juramento desapareceu, mas para alguns por cá, pelos vistos muitos, ele ficou interiorizado, passando duns para outros, pautando a dita aversão. Por tradição beato-fascista. Até que alguém a ponha em causa e lhe consiga pôr fim. Compreendendo finalmente o mundo actual! É evidente que o apoio português extremo aos ucranianos de Kiev, na outra extremidade da Europa, tem muito a ver com a antipatia extrema pelos russos. Na linha do "os inimigos dos nossos inimigos são nossos amigos". O que nem sempre é verdade, aliás, mas isso é outro aspecto. Mas um estudo mais recente veio confirmar este. Segundo ele, os portugueses são os que mais apoiam as sanções contra a Rússia: 78% apoiam (o mesmo que os polacos!), contra 57% de média na União Europeia, com 38% na Grécia e 36% na Estónia! Quando muitos nem faziam ideia onde é a Ucrânia, e ainda menos o que lá se passava nos últimos oito anos, o nazismo que lá grassa, e o que levou à intervenção da Rússia. Para tomar partido bastou serem “os russos” a intervir!! “Vêm aí os russos” é o velho grito de alerta da velha tradição beato-fascista portuguesa anti-russos!! Como se fora disso o mundo estivesse cheio de povos simpáticos, afáveis e pacíficos! E não houvesse guerras nenhumas! E, na verdade, muita da gente que por cá defende agressivamente este regime ucraniano é como os americanos neste conflito: na realidade estão-se nas tintas para os ucranianos, o que querem é atingir “os russos”. Nem que seja até ao último ucraniano.
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro só mostra o quanto ignorante é o nosso povo.
Ainda os gasodutos Nord Stream
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convoca os embaixadores da Alemanha, Suécia e Dinamarca para protestar contra a “completa falta de resultados” em suas investigações para identificar quem explodiu os gasodutos Nord Stream. “Foi observado que esses países não estão interessados em estabelecer as verdadeiras circunstâncias dessa sabotagem. Pelo contrário, eles estão atrasando seus esforços e tentando esconder os rastros e os verdadeiros autores do crime, que acreditamos estar por trás de países bem conhecidos”, afirmou o ministério em comunicado. “Não é por acaso que versões improváveis ‘vazadas’ [do que aconteceu] são despejadas na mídia para tentar turvar as águas.” A Suécia e a Dinamarca disseram que as explosões de oleodutos de setembro passado foram deliberadas, mas ainda não determinaram quem foi o responsável.
Jorge Veiga - O pior é que poucos acreditam no que dizem os russos.
Joaquim Pinto da Silva - Lembra-me a possibilidade de o nosso MNE convocar o Embaixador da Rússia para saber porque é que ainda não descobriram o motivo das mortes "acidentais" de muitos oligarcas e oposicionistas a Putin na Rússia.
Carlos Miguel Sousa - Todos sabemos que foram os EUA.
Raul Vaz Osorio - Estas "indignações" russas são tão ridículas. A Suécia e a Dinamarca estão a "atrasar" uma investigação que é virtualmente impossível de concluir, já a sua polícia, tão rápida a encontrar culpados ucranianos para tudo o que lhes convém, é extremamente ineficaz a solucionar a morte de tantos oligarcas que discordarem da guerra. Vão-se f.....
O que é uma "paz justa na Ucrânia"?
Carlos Branco, Major-general - Jornal Económico 26mar2023
"A paz não depende da ação unilateral de um contendor, mas de movimentos coordenados de todos os envolvidos. (...) A paz que se vier a obter resultará principalmente, ou inteiramente, das relações de poder que prevalecerem entre os estados envolvidos, com os EUA à cabeça. Como noutros locais do planeta, a paz a que se chegar será a possível, e não a fantasiada paz justa."
Jose Luis Soares Moreira - Ucrânia à Ucrânia, liberdade de expressão e pensamento a seu povo e paz entre os povos em sofrimento.
Francisco Rocha Antunes - No fim falamos, até lá não há paciência para defensores do regime de Putin como esse sujeito
A luta vai continuar, vai ser sangrenta, vai ser difícil...
Os objetivos estratégicos originais da Rússia, incluindo derrubar o governo em Kiev, “não são alcançáveis militarmente”, disse Milley a jornalistas após a conclusão de uma reunião virtual de dezenas de países membros do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, também conhecido como Ramstein grupo. Há também centenas de milhares de soldados russos na Ucrânia, o que tornaria improvável o objetivo de Kiev de recapturar todo o território perdido para as forças de Moscovo "no curto prazo", disse Milley. “Isso significa que a luta vai continuar, vai ser sangrenta, vai ser difícil. E em algum momento, ambos os lados negociarão um acordo ou chegarão a uma conclusão militar”, disse ele. A avaliação de Milly se soma a uma série de previsões de que a guerra na Ucrânia parece se arrastar, com nenhum dos lados posicionado para obter uma vitória clara e nenhuma negociação ocorrendo atualmente.
Mário Paiva - Se ao menos tivessem a decência de confessar qual o seu "projecto original" desde que incentivaram, organizaram e patrocinaram a golpada "Maidan" em 2014 e tudo o que se lhe seguiu...
Foram os "Leopard 2"... agora os "F-16"... o que se seguirá?
Isabel Sousa Braga - O nosso couro
Jorge Veiga - Se a Rússia acabar com a agressão, não será preciso mais nada, salvo reerguer o detruído.
David Ribeiro - E se a Rússia não acabar com a agressão, é capaz de não haver outra solução senão conversações para a paz, pois não creio que alguém acredite numa vitória militar dos senhores de Kiev. As ajudas do "Ocidente" à Ucrânia não durarão sempre e este ano será decisivo.
João Greno Brògueira - Não vos preocupeides.
Francisco Bismarck - O Costa e a sua corte e o Marcelo
Jose Bandeira - A Ucrânia está a dar o bem mais precioso: a vida! Eu acho um piadão aos "defensores da paz" que esquecem sempre a honra de Putin, o tal que na véspera da invasão da Ucrânia jurava a pés juntos que não iria fazê-lo. A Rússia, entenda-se, o POVO RUSSO, é quem mais sofre a seguir ao ucraniano, mas têm que ser eles a resolver o problema interno tal qual acontece connosco em relação à partidocracia! Sem Putin sim, haverá oportunidade para discutit um futuro em Paz. Nota: pensar que uma simples bala na cabeça certa poderia resolver tudo isto!
David Ribeiro - Não estou certo, José Bandeira, que "sem Putin haverá oportunidade para discutir um futuro em Paz". O povo russo, na sua esmagadora maioria, ainda sonha com a Mãe Russia. Svetlana Aleksievitch (escritora e jornalista nascida na cidade histórica de Ivano-Frankivsk no oeste da Ucrânia, em 31mai1949, e galardoada com o Nobel de Literatura de 2015), na pag. 291 da sua obra "O Fim do Homem Soviético", diz-nos:
Jose Bandeira - David Ribeiro , opiniões são opiniões. Eu expresso a minha. Tal como por cá também a grande maioria pensa que vive em democracia. E deles será o reino dos Céus....
Francisco Rocha Antunes - O que for preciso
Está a decorrer em Bruxelas uma nova cimeira da União Europeia sobre a crise energética... e está cá a parecer-me que ainda não será desta que se minimiza a alta dos preços da energia e se assegura o seu abastecimento.
Querem gás?... Chamem o Erdogan (JN de 19out2022)
Jorge Lira - Isto tem nome. Mas é feio.
David Ribeiro - Jorge Lira, eu diria "uma puta velha"... no sentido "mulher acusada de práticas maléficas e submissão as forças do mal".
Adao Fernando Batista Bastos - Um habilidoso e oportunista sem credibilidade...
Da Mota Veiga Suzette - Pois.... e cinco vez mais caro!
Expresso de 20out2022 às 13h46
O primeiro-ministro português, António Costa, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e o presidente francês, Emmanuel Macron, chegaram a um acordo para o reforço das interligações energéticas entre a Península Ibérica e França, quer no gás natural, quer na eletricidade.
CNN Portugal / Agência Lusa - 21lout2022 às 06h34
“O Conselho Europeu chegou a um acordo” relativamente à situação energética, pois “concordou em trabalhar em medidas para conter os preços da energia para as famílias e empresas”, anunciou Charles Michel, numa publicação na conta oficial da rede social Twitter. “A unidade e a solidariedade prevalecem”, adiantou o presidente do Conselho Europeu. O anúncio para este trabalho futuro foi feito após várias horas de discussões entre os 27, que arrancaram ao início da tarde de quinta-feira, marcadas por posições divergentes em assuntos como limites temporários aos preços de referência no gás e regras de solidariedade no bloco comunitário para disponibilização de gás a todos os Estados-membros em caso de emergência. Os presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeram que as medidas adotadas de combate à crise energética “serão visíveis em breve”, levando-a “muito a sério”.
(Na imagem o presidente russo Vladimir Putin, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro búlgaro Boyko Borissov, o presidente sérvio Aleksandar Vucic e várias autoridades participam de uma cerimónia que marca o lançamento formal do gasoduto TurkStream em Istambul em 2020)
O continente europeu está a lutar com os preços recordes de energia à medida que se aproxima do inverno. Uma das principais causas está relacionada com a guerra na Ucrânia. A Rússia suspendeu o fornecimento de gás natural que o continente usava há anos para operar fábricas, gerar eletricidade e aquecer residências. A Rússia forneceu cerca de 40% do consumo de gás da União Europeia por gasoduto, e essas exportações foram reduzidas em 75%. O país ainda envia gás pela Ucrânia e também pela Turquia e pelo Mar Negro através do gasoduto TurkStream, mas a perspectiva de uma paralisação completa chegou mais cedo do que muitos esperavam. A Rússia disse que esta é a consequência natural das sanções económicas impostas a Moscovo pelo Ocidente. "... As mesmas sanções que impedem a manutenção das unidades, que as impedem de se mover sem as devidas garantias legais", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em setembro. Como resultado, os governos europeus tentaram diversificar a oferta comprando mais gás natural liquefeito, além de introduzir medidas para reduzir a demanda e economizar energia. “A Europa não tem nenhum suprimento de recursos naturais”, disse Adam Pankratz, professor da Sauder School of Business da Universidade da Colúmbia Britânica. “Eles decidiram que vão se afastar dos combustíveis fósseis e não explorar seus próprios recursos naturais. Na verdade, a Europa tem muito gás, mas eles decidiram que não vão fazer isso e se tornaram dependentes de gás e petróleo russos importados, e agora que isso foi cortado, eles não têm um plano de backup”, disse. A UE importa cerca de 80% de suas necessidades totais de gás, com a produção doméstica caindo pela metade nos últimos 10 anos. A Alemanha, que tem seus próprios depósitos de gás, proibiu o fracking (um método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo), assim como a França e outros países. (in Al Jazeera - 4out2022)
Foi Putin que sabotou os gasodutos!... Esperem lá, não terá sido o Biden?
JN 01out2022 às 13h45
A empresa russa Gazprom suspendeu as suas entregas de gás à Eni previstas para este sábado, alegando a impossibilidade de o transportar através da Áustria, anunciou a empresa italiana.
JN 05out2022 às 00h51
A polícia dinamarquesa recebeu relatos de voos não autorizados de drones perto de campos de gás no mar do Norte, após incidentes semelhantes registados no lado norueguês e a alegada sabotagem dos gasodutos Nord Stream.
A análise de Tim Lister e Vasco Cotovio - A Ucrânia pode ganhar a guerra à Rússia? Eis o que se segue no conflito - publicada hoje na CNN Portugal, diz-nos que "há muito que é evidente que parte da estratégia do Kremlin consiste em ajoelhar a determinação europeia no apoio à Ucrânia, mergulhando-a numa crise energética ao fechar literalmente as torneiras de gás". E no terreno os combates continuam, com ambos os lados a prepararem-se para um longo Inverno, em vez de explorarem as perspetivas de um acordo.
O gambito do gás (parte do artigo referido anteriormente)
Há muito que é evidente que parte da estratégia do Kremlin consiste em ajoelhar a determinação europeia no apoio à Ucrânia, mergulhando-a numa crise energética ao fechar literalmente as torneiras de gás.
Num fórum em Vladivostok no início deste mês, Putin afirmou: “Não forneceremos absolutamente nada se isso for contrário aos nossos interesses. Não no gás, não no petróleo, não no carvão, não no fuelóleo, nada”.
No meio de contratempos no campo de batalha, Ivo Daalder e James Lindsay escrevem na revista “Foreign Affairs” que “a melhor esperança de Putin - talvez a sua única esperança - é que o apoio ocidental à Ucrânia se desmorone à medida que os custos da guerra, incluindo a escassez de energia e o aumento dos preços, comecem a atingir a Europa”.
Os preços do gás natural na Europa estão 10 vezes mais elevados do que há um ano, com a Rússia a ganhar cerca de mil milhões de dólares [valor equivalente em euros] por dia nos primeiros três meses do conflito das exportações de energia. E o regime de sanções contra a Rússia só terá um impacto significativo a longo prazo, porque a economia russa é tão autocontrolada.
Mas o próximo Inverno será o teste de ácido do aperto na energia de Moscovo. Em vez de procurarem um compromisso, os governos europeus concluíram que as concessões apenas iriam encorajar o Kremlin. Estão apostados em assumir despesas pesadas para proteger os consumidores e, numa estratégia a mais longo prazo, para reduzir a dependência da energia russa. Depois de procurarem fornecedores alternativos no mundo, acumularam reservas (no caso da França, para mais de 90% da capacidade).
Embora os preços do gás no mercado grossista ainda estejam altos, eles caíram cerca de um terço nas últimas três semanas. Alguns analistas pensam que cairão ainda mais, reduzindo o custo dos subsídios que estão a ser introduzidos pelos governos europeus, já amarrados quanto a dinheiro.
Há também sinais de que os preços elevados do petróleo e do gás na Rússia podem ter atingido o seu pico. A Agência Internacional de Energia prevê que a produção russa de petróleo será 17% mais baixa em fevereiro próximo em comparação com a produção anterior à guerra, uma vez que seja sentida a força total das sanções da UE.
Daalder e Lindsay acreditam que os aliados da Ucrânia definiram o seu rumo. “Muitos céticos no Ocidente acreditam que as democracias irão ceder perante as dificuldades”, escreveram. “as tais vozes subestimam o poder de permanência do Ocidente”.
Esperemos que seja a Rússia a ajoelhar-se...
Esperemos que explorem as perspetivas de um acordo.
Joaquim Figueiredo vais por o Putin a rezar
Quero acreditar que não se trata de uma questão de humilhação, para que cada um se possa ou não ajoelhar em jeito de pedir perdão, mas sim pensar sèriamente em terminar com esta verdadeira estupidez, a que chamam guerra, invasão, ou o que queiram chamar. Não é aceitável esta situação em pleno Século XXI.....!
Maximilian Hess in Al Jazeera - 19set2022
Itália e Bulgária: os grandes testes da Europa para a unidade energética russa
Europa enfrenta duas opções neste inverno. A primeira é aceitar o racionamento de gás, provavelmente causando grandes e duradouros danos à indústria pesada e centenas de milhares de milhões de euros em gastos para gerenciar os custos de energia em alta e acelerar a transição energética. A segunda opção é aceitar a destruição do Estado ucraniano pelo presidente russo Vladimir Putin e sua trama de futuras guerras de agressão. A opção dois é, obviamente, totalmente inaceitável. No entanto, a capacidade da Europa de permanecer unida em rejeitá-la enfrenta dois testes iminentes: eleições na Itália em 25 de setembro e depois na Bulgária uma semana depois. Nos dois países, forças políticas mais alinhadas com Putin do que o resto da Europa podem chegar ao poder, potencialmente ameaçando uma frente coesa na questão das sanções contra a Rússia.
David na Itália na há risco nenhum. Georgia Melloni disse ainda ontem de forma clara que a alternativa a derrota da Ucrânia não existia e podia acontecer. Pois o resultado final seria a vitória da China e não da Rússia O nacionalismo mede se por critérios e valores que o mainstream e os jornais não entendem e conseguem explicar.
A propósito...
Maritime gas dispute risks conflict between Lebanon and Israel
Numa altura em que o GÁS é um bem precioso, já temos um novo problema: Karish é um campo de gás relativamente pequeno e inexplorado no Mar Mediterrâneo Oriental, mas sua localização entre Israel e o Líbano significa que pode levar a um novo conflito entre os dois vizinhos.
A Europa é o maior importador de gás natural do mundo. Em 2021, Rússia, Alemanha, Reino Unido, Itália e França consumiram três quartos das 10.073 terrawatt-hora (TWh) de energia a partir do gás. Vários países da União Europeia anunciaram medidas de emergência multibilionárias para combater o impacto do aumento dos preços da energia após a guerra da Rússia na Ucrânia. No domingo passado [4set2022], o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou um plano de US$ 65 mil milhões para ajudar pessoas e empresas a lidar com a alta dos preços. A próxima primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, também planeja congelar as contas de energia domésticas no nível atual para este inverno e no próximo, pagas por empréstimos garantidos pelo governo a fornecedores de energia. Na Itália, o governo aprovou recentemente um pacote de ajuda de US$ 17 mil milhões para ajudar a proteger empresas e famílias da subida dos custos de energia e do aumento dos preços ao consumidor. O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a UE precisa intensificar os planos para produtos de energia renovável e reformar seu mercado de eletricidade. A Finlândia e a Suécia também anunciaram planos para oferecer milhares de milhões de dólares em garantias de liquidez para empresas de energia.
Em 2021, um terço da energia da Europa – usada para gerar eletricidade, transporte e aquecimento – veio da queima de gás.
Eu não quero ser um "Velho do Restelo" nesta crise do gás russo... mas a coisa está a ficar negra.
Gazprom acorda com a China pagamento de gás em yuans e rublos
Rússia diz que só volta a abrir o Nord Stream quando o Ocidente levantar as sanções
O pior ainda está para vir, avisa o CEO da Uniper, sobre o fim do gás russo na Europa
Preço do gás natural dispara 35% com corte de abastecimento da Rússia
É pena que só desta forma nós Europeus, tenhamos de admitir a importância da Rússia. Putin anda a alertar para isto há mais de uma década e para o facto de nunca permitir que a Ucrânia, caísse nas mãos dos EUA. O problema de Putin, não é com a Europa. Quem conhece a Doutrina Monroe, sabe a que me refiro. Notem que Putin, nunca se opôs à entrada da Ucrânia, na União Europeia, apenas na NATO. O que parece um pormenor, faz toda a diferença.
Ana Cristina Leonardo no "Meditação na Pastelaria"
Ainda mal tinha começado a guerra e já a União Europeia anunciava em MARÇO a sua decisão de reduzir as importações de gás russo em DOIS TERÇOS até ao final de 2022.
Em MAIO, o meu mês por sinal, subia a parada e informava o mundo — a Rússia, incluída, naturalmente — que até 2030 cortaria COMPLETAMENTE todos os laços comerciais do sector energético com o antigo país dos Sovietes. O que, aliás, era muito bom, porque íamos ficar bestialmente verdes: "A nossa ambição subiu de nível", diria na altura a querida Ursula.
A 3 JUNHO, um pacote de sanções da UE à Rússia incluía um embargo parcial ao petróleo russo e estipulava a proibição de importação por via marítima a partir de 5 de DEZEMBRO. Já para 2023 seriam proibidas as importações de todos os produtos petrolíferos a partir de 5 de FEVEREIRO.
A 29 de JULHO, Josep Borrell, um amigo da Ursula tão ou mais inteligente do que ela, face às críticas que indicavam que a Rússia continuava a ganhar muito dinheiro no sector energético, ao contrário das previsões que tinham estado por trás da política de sanções, afirma: «Mais importante do que isso [cortar o gás] é cortar os laços da economia russa com o resto do mundo». E indo ainda mais longe, acrescentou: Vladimir Putin «terá de escolher entre ter armas e manteiga para o povo».
Faço aqui um parênteses para relembrar que o que não falta nos manicómios é gente que se julga o Napoleão (que por acaso chegou à Rússia e teve de voltar para trás).
Relembremos agora que ainda era FEVEREIRO, 19 e a Ursula jurava que não precisávamos do gás russo para nada, que ninguém ia passar frio no Inverno e a indústria europeia continuaria a bombar.
Etc. Etc. Etc. que não quero ser maçadora...
Entretanto, com a mesma convicção e o mesmo cabelo armado, a 1 de AGOSTO (antes ou depois de ir de férias para a praia, não posso precisar) a nossa timoneira veio dizer-nos que devemos estar preparados para o pior: «Como a Rússia já cortou total ou parcialmente o fornecimento de gás a 12 países membros [da UE], todos nos devemos preparar para a pior situação».
Sinto-me baralhada. Então, mas não era o que a UE queria e anunciou ao mundo (a Rússia incluída, naturalmente)? Deixar de importar, totalmente de preferência, e parcialmente de certeza, energia russa?!
Entretanto, a última ideia brilhante destes crânios que nos apascentam (ideia que vem de trás mas tinha sido posta de lado na altura...) é impor um tecto ao preço do gás russo.
Putin já comentou: «A Federação Russa cumprirá integralmente os contratos, mas não fornecerá petróleo, gás ou carvão em seu próprio prejuízo. Quem quer impor algo à Rússia no sector da energia não tem condições de impor nada. O tecto de preços é uma decisão absolutamente estúpida.»
Mais turbina, mais turbina (o que como se sabe faz diferença), é deprimente ter de reconhecer que a inteligência não está do nosso lado.
A gigante de energia russa Gazprom adiou o restaurar de fluxos através de uma rota crucial de fornecimento de gás para a Europa, alegando um vazamento de óleo no gasoduto Nord Stream 1 descoberto durante a manutenção. A empresa de energia havia fechado o gasoduto na quarta-feira para o que disse que seriam três dias de manutenção, mas agora acrescentou, na noite de sexta-feira num post de uma rede social, que identificou “maus funcionamentos” de uma turbina.
Na manhã de hoje a Gazprom anunciou que irá enviar já neste sábado 42,7 milhões de metros cúbicos de gás para a Europa através da Ucrânia, perante o encerramento do Nord Stream 1, que transporta gás da Rússia até à Alemanha. O fluxo no ponto de entrada de Sudzha foi ligeiramente superior quando comparado com o enviado na sexta-feira, mas não o suficiente para compensar pelo gás que deveria ser enviado este sábado pelo Nord Stream 1.
A Siemens Energy, empresa que mantém regularmente as turbinas Nord Stream 1, informou que o vazamento que a Gazprom disse ter sido encontrado normalmente não era motivo para interromper o fluxo de gás, já que seu reparo estava dentro dos propósitos do trabalho de manutenção.
Danos colaterais do conflito Rússia - Ucrânia
Ponto da situação na linha da frente
A contra-ofensiva da Ucrânia para recapturar a primeira grande cidade a cair para a Rússia, Kherson, continua com as suas forças a atacarem postos de comando e as tropas de Moscovo a retaliarem com um ataque terrestre para impedir a operação. A porta-voz do comando do sul da Ucrânia, Natalia Humeniuk, disse que as tropas ucranianas destruíram depósitos de munição e pontes flutuantes para dificultar o movimento das reservas russas. Tiros podem ser ouvidos perto do centro da cidade de Kherson, de acordo com relatos da mídia local. “Nossos sucessos são convincentes e em breve poderemos divulgar mais informações”, disse Humeniuk. Moscovo negou relatos de progresso militar ucraniano e disse que suas tropas derrotaram as forças de Kiev. O exército ucraniano está a divulgar poucas notícias sobre o andamento da contra-ofensiva lançada no início da semana na região de Kherson.
Se isto não é CRISE o que será uma crise?
Com as temperaturas a começar a baixar, aumentam entre os alemães as preocupações com a falta de gás na maior economia europeia e a subida dos preços da energia. As mudanças começam a notar-se a partir do início do mês, com o governo a garantir que tudo fará para ajudar a população. Para aliviar os consumidores, o governo decidiu juntar à folha de vencimento de todos os trabalhadores, mesmo os que trabalham a tempo parcial, um incentivo de 300 euros sujeitos a impostos.
E por cá a coisa começa a ficar negra
A siderúrgica Megasa voltou a suspender a produção, desta vez no período noturno, para fazer face aos preços da eletricidade e gás natural “que tornam a atividade insustentável”, tendo proposto medidas ao Governo para mitigar estes custos.
O chefe do órgão de vigilância nuclear da ONU disse que a Central Nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, foi desconectada de sua última linha de energia externa, mas ainda era capaz de fornecer eletricidade através de uma linha de reserva após bombardeamentos prolongados na área. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, disse em comunicado que os especialistas da agência, que permanecem em Zaporizhzhia depois de terem chegado para uma inspeção na quinta-feira, foram informados por funcionários ucranianos de que a quarta e última linha operacional estava inoperante. As outros três foram perdidas anteriormente durante o conflito. Os especialistas da AIEA descobriram que a linha de reserva que liga a instalação a uma central termelétrica próxima estava a entregar a eletricidade que a central gera à rede externa, disse o comunicado. A mesma linha de reserva também pode fornecer energia de backup para o complexo, se necessário, acrescentou. Autoridades apoiadas pela Rússia disseram anteriormente que a central tinha sido desativada.
Albertino Amaral - Oxalá eu esteja enganado, mas palpita-me que isto vai dar buraco.......Pressinto isso.....
Quanto a buracos penso que o nosso Kosta conseguirá fazer maior que o da central; felizmente não é radioactivo.
David Ribeiro - Não há dúvida que a qualquer momento pode acontecer um acidente grave de consequências catastróficas. Só a desmilitarização da zona poderá dar um mínimo de garantia de segurança, mas não é fácil de ver esta solução implementada por qualquer um dos dois lados da barricada.
O Dia da Independência da Ucrânia é o principal feriado na Ucrânia, atualmente celebrado no dia 24 de agosto em comemoração à Declaração da Independência de 1991. O Ato de Declaração da Independência da Ucrânia foi adotado pelo parlamento ucraniano em 24 de agosto de 1991, posteriormente referendado em 1 de dezembro de 1991, por uma maioria de 92,3% dos eleitores.
A crise na Europa, despoletada pela invasão russa da Ucrânia, já atingiu o meio ano e à medida que nos aproximamos do inverno a situação é desoladora, com a subida dos preços dos produtos alimentares, energia limitada para aquecer as casas e a possibilidade real de recessão. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, continua a pressionar os países do Ocidente para apoiarem o seu esforço de guerra, mas à medida que o conflito se arrasta poderá ter mais dificuldade em chamar a atenção dos seus colegas líderes europeus, pois já muitos receiam que a estratégia ocidental de armar os ucranianos esteja a tornar-se de uma solução a curto prazo para um problema a longo prazo: uma guerra sem um ponto final claro. E com isto tudo, embora a maioria gostasse de ver a Ucrânia alcançar os seus objetivos de enfrentar Putin e obrigá-lo a sair do seu país, o andar da carruagem não aponta para isso e cada vez mais parece que Putin está determinado em juntar à Crimeia, já anexada em 2014, os territórios agora “conquistados” mais a leste e a sul da Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, está, esta quarta-feira, em Kiev, para reiterar o apoio de Portugal à Ucrânia no dia em que o país celebra o 31.º aniversário da sua independência. O chefe da diplomacia portuguesa assinala assim "in loco esta importante e simbólica data, reiterando o apoio e a cooperação de Portugal ao país em guerra". O MNE informou que o ministro ia visitar o memorial de homenagem às vítimas do conflito, mas a visita foi cancelada por motivos de segurança. Soube-se depois que a causa foi outra: um encontro com o Presidente da Ucrânia. Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o Presidente Zelensky “transmitiu alguns pedidos de natureza militar”, que incluem a possibilidade de fornecimento de fardas ao exército ucraniano.
Ana Cristina Pereira Leonardo na "Meditação na Pastelaria"
A GUERRA É ISTO E O RESTO É NADA
Quase um milhão de pessoas deslocadas compulsivamente das suas casas, das suas terras. Uma mão à frente e outra atrás e um cobertor às costas e 80 euros no bolso para despesas de Inverno, a vida toda a desaparecer na curva do caminho que não se sabe bem aonde leva.
E depois leio os Viva a guerra! Mais armas! Mais armas! Leio os Boris a vomitar loas aos sacrifícios do povo e ao santo Zelensky, leio os delírios domésticos da Ursula e as mentiras grandiloquentes que todos os dias nos impingem propaganda vitoriosa.
Leio, numa actualização tímida da certeza heróica da vitória: a guerra está empatada. Importam-se de repetir? E se fossem empatar ao jogo da forca?
Repetem ad nauseeam que o Putin invadiu a Ucrânia. Já sabemos, porra! E agora? As guerras perdem-se, essa é a verdade e o resto é nada.
«Under criticism from rights groups, Kyiv hopes to relocate 750,000 people away from the fighting.»
O ministro disse aos jornalistas que foi uma "experiência nova e diferente". E não há dúvida que o "seguro morreu de velho"... e também é verdade que perante o tocar das sirenes "quem tem cu tem medo".
Convém esconder-se, porque se os Russos nos matam um minstro, nós teríamos de lhes declarar guerra... Ou não?
A esmagadora maioria dos portugueses gostaria de ver a Ucrânia alcançar os seus objetivos de enfrentar Putin e obrigá-lo a sair do seu país, mas não só o andar da carruagem não aponta para isso, como também iremos TODOS sofrer no bolso os danos colaterais deste conflito. E ainda há quem grite "Viva a guerra!"... e apoie os pedidos de "Mais armas! Mais armas!" do presidente ucraniano... poucos ouço a "exigirem" conversações que levem a uma paz minimamente duradoira.
Fernando Peres - Caro David não há negociações possíveis!!! Também negociaram com Hitler na segunda grande guerra é isso não o parou. A Europa só deve queixar de si própria , ficou dependente quase que exclusivamente do gás russo. Escolhemos mal os nossos dirigentes , agora pagamos. Também no nosso País foi assim , escolhemos mal e depois chegou a troika. Não tivessem fechado as centrais a carvão( nesta altura) , não sejam contra a energia nuclear, etc etc
David Ribeiro - As negociações são difíceis, caro Fernando Peres, mas já tivemos a prova que são possíveis e úteis.
Maria Rodrigues - David Ribeiro negociar agora o quê? Depois da Rússia conquistar zonas estratégicas da Ucrânia, que tipo de negociações? Só se for para ceder....e tudo bem para a Rússia.
David Ribeiro - Então a Maria Rodrigues prefere que se continue com "tiros, bombas e murros nas trombas"... é isso?
David Ribeiro quando a fome começar a apertar .... acho que ainda não caiu a ficha à maioria
Maria Rodrigues - David Ribeiro então os russos entrem pela Europa dentro e problema resolvido.
David Ribeiro - Não, Maria Rodrigues... por isso é que é urgente e necessário negociações.
Isabel Sousa Braga será talvez a maneira para repensarmos para se trabalhar os nossos campos que estão ao abandono e virmos todos para as grandes cidades viver de rsi, que é mais fácil. País completamente ao abandono e que se fosse trabalhado como deve ser não precisávamos de estar à espera do que vem de fora. Passe bem.
Maria Rodrigues concordo e alinho mas só se for nos seus campos porque eu não tenho propriedades e para já também não vivo à conta do estado. Boa noite
Isabel Sousa Braga vá conhecer o interior do país, os poucos que lá vivem, só cultivam para proveito próprio, se os governantes dessem condições talve não estivéssemos tão dependentes do que vem de fora. Boa noite.
Maria Rodrigues boa noite, pense na minha proposta
Falo por mim, não queria que a guerra tivesse começado. Lamento profundamente que não consigam acabar com a guerra, só a alimentam. O mundo está liderado por trastes
Isabel Sousa Braga Canalhas que sabem que estão bem... até um dia.
No fim do ano vão ver os lucros,guerra e um mote para subir tudo
EDP, dos pior que existe, é como quem o rouba
Uiiii, o Galamba vai receber horas extraordinárias a verificar facturas.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Força Ucrânia... Não conheço quem apoie a guerra... Tirando a Rússia
João Luís Ribeiro Ferreira - Pago o que for preciso para derrotar os invasores.
Paulo Neves - E, agora, o PM vai reagir e mandar que o Galamba pague a conta? Afinal, Ribeiro da Silva, da Endesa, não estava maluco...
Lembram-se de eu há uns tempos ter aqui defendido esta solução para colmatar o embargo de gás russo na Europa Central?... Pois parece que o chanceler alemão, Olaf Scholz, é da mesma opinião.
António Costa, em resposta a Olaf Scholz: "A Alemanha pode contar 100% com o empenho de Portugal para a construção do gasoduto. Hoje para o gás natural, amanhã para o hidrogénio verde. Até lá, o Porto de Sines poderá ser utilizado como plataforma logística para acelerar a distribuição de GNL para a Europa".
Isabel Sousa Braga - ...lá para 2030
David Ribeiro - Vai demorar, seguramente, mas até lá, como disse e bem o António Costa, "o Porto de Sines poderá ser utilizado como plataforma logística para acelerar a distribuição de GNL para a Europa".
Jose Ramalho - Se Sines fosse no Norte, acredito... assim daqui a 2 anos se calhar estará pronto...
Isabel Sousa Braga - Jose Ramalho, era igual
Não é assim tão complicado como dizem
(Expresso de hoje, 12ago2022)
O primeiro-ministro garantiu esta sexta-feira, 12 de agosto, que o percurso português do gasoduto para o centro da Europa já está definido, estando os “trabalhos muito avançados”, e assegurou que a Península Ibérica pode substituir "grande parte" do gás importado da Rússia. “Nós temos os trabalhos muito avançados: são cerca de, creio, 160 quilómetros entre Celorico da Beira e o ponto da fronteira onde amarramos com a rede espanhola”, sublinhou António Costa em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à creche Luís Madureira, na Amadora (Lisboa), após ter sido questionado sobre as declarações feitas na quinta-feira pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, que apelou à construção de um gasoduto entre Portugal e o centro da Europa. Costa afirmou que, no que se refere ao percurso português desse gasoduto, “houve dúvidas sobre o traçado” devido ao impacto ambiental que poderia ter, designadamente a travessia do Vale do Douro, que “é uma travessia muito sensível”. “Há um traçado que agora está definido, cuidadoso, que protege os valores ambientais, que importa proteger também no Vale do Douro. Portanto, do nosso lado as coisas têm vindo a avançar, da Espanha também”, indicou. O chefe do executivo recordou que “a existência desta interconexão da Península Ibérica com o resto da Europa é uma ambição antiga” de Portugal, que tem sido confrontada “com uma dificuldade, que são as limitações ambientais que a França tem invocado sobre o impacto do gasoduto na travessia dos Pirinéus”. Costa sublinhou que essa resistência francesa tem “atrasado bastante o problema”, mas referiu que a Comissão Europeia já está a ponderar um novo trajeto que crie interconexões energéticas entre a Península Ibérica e o resto da Europa sem passar pela França. “A Comissão Europeia já colocou em cima da mesa a possibilidade de, se não for possível ultrapassar o bloqueio com a França, o ‘pipeline’ possa ter uma ligação direta de Espanha para Itália, de forma a chegar ao centro da Europa por via de Itália e não por via de França”, frisou.
Os ministros da Energia da União Europeia (UE) chegaram esta terça-feira a um acordo político sobre a meta para reduzir 15% do consumo de gás até à primavera, pelo receio de rutura no fornecimento russo, num “consenso esmagador” após novas exceções. Da iniciativa fazem agora parte “algumas isenções e possibilidades de solicitar uma derrogação ao objetivo obrigatório de redução, a fim de refletir as situações particulares dos Estados-membros e assegurar que as reduções de gás sejam eficazes para aumentar a segurança do aprovisionamento na UE”. Portugal e Espanha não deverão ter de cumprir mais de 8% de poupança de gás. À entrada para a reunião, o ministro Duarte Cordeiro congratulou-se por a mais recente proposta de regulamento, considerando já dar resposta “a algumas das questões levantadas por Portugal e outros países”.
A Hungria rejeitou a proposta da União Europeia de reduzir o consumo de gás por ser “injustificada”, depois de os ministros de energia do bloco terem aprovado o plano no dia de hoje [terça-feira 26jul2022], em face dos temores de medidas russas para cortar o fornecimento. A gigante de energia russa Gazprom disse que os fluxos de gás para a Europa através do gasoduto Nord Stream 1 serão reduzidos para 20 por cento a partir de quarta-feira devido a problemas de manutenção, uma medida que o chefe de energia da União Europeia chamou de "motivada politicamente".
Por que o Nord Stream 1 é importante?
O Nord Stream 1, que é de propriedade maioritária da Gazprom, é o maior gasoduto que traz suprimentos cruciais de gás natural russo para a Europa via Alemanha. A UE depende fortemente do gás russo. No ano passado, a Rússia forneceu cerca de 40% do gás natural da UE. Este valor caiu significativamente este ano, sobrecarregando as indústrias intensivas em energia e elevando os preços das commodities. O trabalho de manutenção passou despercebido no passado, mas o oleoduto agora se tornou uma moeda de troca, já que a Rússia e o Ocidente trocam golpes económicos em resposta à invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, lançada em fevereiro.
Desde ontem e terminando hoje [17 e 18 de maio] temos na cidade russa de Níjni, a 2ª Conferência da Ásia Central de “Valdai Discussion Club”. O tema deste ano é “Rússia – Ásia Central: Cooperação e Desenvolvimento no meio da Instabilidade”.
A Conferência da Ásia Central terá a participação de cerca de 40 especialistas de 9 países – Rússia, China, Índia, Irão, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Tajiquistão e Uzbequistão. Esta cidade de Níjni, uma das maiores cidades da parte europeia da Rússia, foi escolhida como sede da Conferência da Ásia Central, para servir de ligação entre a Europa e a Ásia do ponto de vista histórico e civilizacional. O simbolismo desta escolha reside no facto desta cidade ser a retaguarda da Rússia: durante o Tempo das Perturbações, foi lá que a milícia popular foi formada para combater os intervencionistas europeus e, durante a Grande Guerra Patriótica, as forças industriais e intelectuais. As reservas humanas da cidade deram uma contribuição inestimável para a vitória da ex-União Soviética sobre a Alemanha nazi.
Se Von der Leyen me explicasse...
...é que eu, se me explicarem, percebo tudo.
Após a Rússia ter bloqueado esta semana a venda de gás à Bulgária e à Polónia e ameaçado outros países que não aceitem pagar as faturas de energias em rublos, o Presidente dos EUA, Joe Biden, disse que não deixará que a Rússia “intimide” os países europeus com ameaças de bloqueio de recursos energéticos. “Não permitiremos que usem as suas reservas de petróleo ou de gás para evitar as consequências da sua agressão. Estamos a trabalhar com outros países, como Japão, Coreia do Sul ou Qatar para ajudar os nossos aliados europeus, ameaçados por essas chantagens”, prometeu Biden.
Bruxelas promete avançar com ações legais se os Estados-membros contornarem as sanções contra a Rússia. Moscovo exige que os países considerados "hostis" façam pagamentos em rublos à empresa estatal Gazprom. Ao abrigo de um novo sistema de pagamentos, instituído por decreto, estes só são considerados saldados se os euros ou os dólares pagos forem, depois, convertidos para divisa local através de uma segunda conta criada no Gazprombank e o depósito chegar à empresa fornecedora. Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, afirmou ontem: "Estamos a monitorizar se os Estados-membros estão realmente a aplicar as sanções da União Europeia. E se percebermos que não é esse o caso, existe a possibilidade de a Comissão Europeia abrir procedimentos de infração a esse respeito".
Gás russo - Quem importa e quanto
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, melhor depender a 9% do que a 90%, claro. Mas isso não muda grande coisa a médio prazo caso não haja um, cada vez mais improvável, acordo de paz. Todos, os que dependem a 90% ou os que dependem a 10%, se se virem privados do gás russo vão comprar gás de outras proveniências. Gás que não chegará para todos e que por isso será cada vez mais caro. Os que dependem a 9%, como nós, serão tão atingidos como os outros, só que um pouco mais tarde.
Pois é... agora, além da invasão da Ucrânia pelas tropas russas, também temos a guerra de Putin com os importadores de gás russo.
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, afirmou durante uma visita ao Japão nesta quinta-feira [28abr2022] que a Alemanha deve estar preparada para a suspensão do abastecimento de gás natural russo. "Se haverá e qual vai ser a decisão do governo russo nesse sentido é especulação, mas… É preciso estar preparado para isso", disse o chefe de governo, que acrescentou que o governo alemão já havia começado a refletir sobre essa possibilidade antes do início da invasão russa da Ucrânia, no dia 24 de fevereiro. Renato Ferreira - Resumo da ópera: A Polónia não compra mais gás à Rússia; A Alemanha está a vender gás (russo) à Polónia; A “UE” proíbe que sejam pagos bens em rublos; Apenas o gazprombank não foi excluído do Swift; A Alemanha paga à Rússia em euros via Gasprombank; O Gasprombank autonomamente converte os euros para rublos; Estão todos felizes e coerentes a brincarem às sanções económicas, até o dia em que começar a “pancadaria”. 😵💫
No jornal Público de hoje
A União Europeia anunciou três pacotes de ajuda militar à Ucrânia no valor total de 1,5 mil milhões de euros, ou o equivalente ao que pagamos a Putin em apenas dois dias pela energia.
Sanções contra a Rússia
A Noruega vai proibir o transporte rodoviário aos operadores russos, a partir de 7 de maio, e fechar os seus portos aos navios com bandeira daquele país, anunciou o Governo de Oslo. A Noruega, que faz fronteira com a Rússia, cumpre assim o quinto pacote de sanções a Moscovo por causa da guerra na Ucrânia adotado há algumas semanas pela União Europeia (UE), da qual não faz parte, embora integre o Espaço Económico Europeu (EEE). O encerramento dos portos afeta navios comerciais com mais de 500 toneladas brutas, iates e alguns barcos de recreio que navegam em águas internacionais, com exceção para a pesca.
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