"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Terça-feira, 10 de Outubro de 2023
“Meridiano 35 E” um MERIDIANO MALDITO

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Por volta do Paralelo 45 N temos a Ucrânia a combater os russos na península da Crimeia, internacionalmente reconhecida como parte da Ucrânia, mas sob ocupação russa desde 2014, um dos locais do atual sangrento conflito Rússia-Ucrânia no leste e sul ucraniano.

Na região do Médio-Oriente o velho e interminável conflito entre Palestinianos e Israelitas está novamente a colocar a região da Cisjordânia e Faixa de Gaza a ferro e fogo.

Depois e ainda mais para sul, a fronteira Etiópia-Sudão do Sul, cuja demarcação ainda não está concluída, mas parece caminhar no sentido de se finalizar o processo iniciado em 2001 e atualmente já não é uma zona insegura, como ainda era há uma dúzia de anos.

 

   Desenvolvimentos mais significativos de ontem - 2.ª feira 9out2023
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Os massivos ataques aéreos israelitas continuam a atingir Gaza, à medida que os receios de uma invasão terrestre continuam a intensificar-se. Israel matou pelo menos 704 palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde. 800 pessoas em Israel foram mortas, bem como quatro combatentes do Hezbollah no bombardeamento israelita no sul do Líbano. As Brigadas al-Qassam do Hamas ameaçaram executar prisioneiros israelitas se Israel continuar a bombardear e matar civis em Gaza. Netanyahu disse que o atual bombardeamento de Gaza foi “apenas o começo”, sem dar mais detalhes sobre se se seguirá uma invasão terrestre. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que ainda há alguns combatentes palestinos dentro de Israel, depois de terem se infiltrado pela primeira vez em Gaza no sábado. O serviço de resgate israelita ZAKA disse que mais de 100 corpos foram encontrados em Be’eri, um pequeno kibutz no sul de Israel, depois de ter sido atacado por palestinos armados no sábado. O Hamas está aberto a discussões sobre uma possível trégua com Israel, tendo “alcançado os seus objetivos”, disse um alto funcionário.

maxresdefault.jpgO ministro dos Negócios Estrangeiros português adiantou ontem que cerca de 190 portugueses manifestaram intenção de deixar Israel e estão preparados para utilizar os voos de repatriamento organizados pelo Governo através de um avião da Força Aérea Portuguesa (FAP). João Gomes Cravinho explicou que estes voos de repatriamento irão decorrer entre Telavive e Chipre (Larnaca), através da aeronave C-130 da FAP. Posteriormente, um voo da TAP, fretado pelo Estado português, trará estes cidadãos desde o Chipre até Lisboa. Esta operação de repatriamento foi operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e pelo Ministério da Defesa Nacional. Inicialmente apontava-se para 150 portugueses preparados para saírem de Israel.

  Captura de ecrã 2023-10-09 190820.pngNa sequência dos ataques do Hamas o governo israelita solicitou à petrolífera norte-americana Chevron que parasse a produção de gás natural que tinha em operação em Israel, o que já está a provocar uma subida dos preços do gás natural na Europa com os preços do contrato de referência para entrega em novembro deste ano a atingirem uma subida de 15,2%. O gás natural já não dava um salto desta dimensão há, pelo menos, sete semanas.

 

  
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É forçoso, necessário e urgente não confundir o movimento radical islâmico Hamas com o Povo Palestiniano.

 
Ricardo Castro RibeiroInfelizmente essa confusão existe há muitos anos. E milhares de inocentes vão morrendo, com a Comunidade Internacional a assobiar para o ar. Neste momento está iminente uma matança generalizada. E nào seria o momento para enviarem os capacetes azuis para o terreno? E a caça ás bruxas que já está a começar em todo o mundo? Não se responde a um acto bárbaro e terrorista, com actos bárbaros e terroristas. Somos seres humanos, não bichos
Rui LimaRicardo Castro Ribeiro Pode explicar como se responde sff .
Ricardo Castro RibeiroRui Lima exactamente como referi no meu comentário. Apostando tudo na pacificação, na protecção do ser humano, e não no appio com armas a qualquer uma das partes. Mas isso não interessa a alguns
Rui LimaRicardo Castro Ribeiro Peço desculpa, mas há quantos anos andamos nesse peditório? Temos de ir ao coração do problema para podermos comentar.  alturas e circunstâncias na vida que nos obrigam a sair da nossa situação de conforto e tomar uma atitude. Eu vivo este problema desde tenra idade sem ver uma solução à vista.
Rui LimaE os terroristas não "confundiram" o povo israelita com a política do seu governo ?
David RibeiroRui Lima... as barbaridades não se confundem, abominam-se, sejam elas quais forem.
Rui LimaDavid Ribeiro Absolutamente de acordo. O mesmo acontece em todas as guerras. O problema é que quem lançou o ataque a Israel fê-lo indiscriminadamente ao povo israelita e daí a consequente resposta que vai, está a ser terrível. Quem fez a acção terrorista sabe bem o que a casa gasta e portanto nada me espanta ou admira.
Chico Gouveia
O problema é simples. Israel, EUA, Arábia Saudita, e outros países, estavam a concluir uma solução para a Palestina. Mas era uma solução que não interessa ao Hamas, que defende uma Palestina islâmica fundamentalista. Querem uma Palestina com um regime tipo Afegão ou Iraniano. Daí está invasão, organizada por Teerão. Para dar cabo do acordo. Infelizmente, não vai haver solução pacífica enquanto o Hamas não for corrido da OLP. E isto só se consegue à força das armas. Os israelitas, melhor do que ninguém, sabem com que tipo de gente estão a lidar. Vão morrer muitos inocentes, mas a resposta de Israel vai ser (já está a ser) radical. Não se esperem paninhos quentes. A Carta de Princípios do Hamas o seu lema é: "Alá é o nosso objetivo, o Profeta é o nosso modelo, o Corão é a nossa constituição, a jihad é o nosso caminho e morrer pela causa de Alá é nossa maior esperança."(artigo 8º da Carta de Princípios do Hamas)
Isabel Pires
Chico Gouveia Como sempre a religião a tramar tudo. Esta e todas as outras.

 

  É assim que estamos às 15h15 de terça-feira 10out2023
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Publicado por Tovi às 07:29
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Sexta-feira, 26 de Maio de 2023
Não estaremos a queimar dinheiro?

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A Comissão Europeia mobilizou na terça-feira passada [23mai2023] mais 1,5 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira à Ucrânia, com o apoio financeiro da União Europeia (UE) ao país a ascender a 70 mil milhões de euros desde o início da guerra. Tudo com base no "Fundo para a Paz". 

  
Adao Fernando Batista Bastos
É um fartar vilanagem... ate quando? Esta guerra não acaba sem cedências.
Mário PaivaDinheiro e vidas, boa parte inocentes...
Jose Pinto PaisO Plano Marshall também queimou dinheiro na Europa? Os Usa também queimaram dinheiro quando entraram na guerra e vieram libertar a Europa ? Estamos a falar de um país que foi invadido, que está a ser massacrado por um agressor governado por um facínora chamado Putim.
David RibeiroTudo isso é verdade, Jose Pinto Pais , mas para quê queimar tanto dinheiro?... Putin até pode ser derrubado do Kremlin, mas seja quem for que lhe suceda as coisas não se irão alterar de forma significativa.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro entao a solução é deixar o facínora dizimar a Ucrânia?
David RibeiroNão, Jose Pinto Pais, a única solução passa por se sentarem a uma mesa de negociações. Com combates seguramente a Ucrânia só conseguirá a desgraça de quem vive no leste do país.
Mário PaivaDavid Ribeiro, na verdade de quem vive em todo o país... o patrão da Black Rock já lá foi a farejar os dividendos que pode retirar da reconstrução, que nem a Halliburton no Iraque... primeiro até ao último ucrâniano e a seguir até ao último tostão...
Mário PaivaJose Pinto Pais, é tudo investimento... só se dá salsicha a quem promete porco...
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro E quais condições? Abdicar de parte do país, quem paga a reconstrução? O invasor ou o invadido ? Vamos ter uma solução inventada agora que o invasor não paga ? Não me parece. Por mim Glória à Ucrania
David RibeiroJose Pinto Pais... para dar resposta a todos esses assuntos serão as conversações de paz que dirão de sua justiça.
Jose Pinto Pais
David Ribeiro não me parece que haja condições de parte a parte
Hugo Da Nóbrega DiasObviamente que é.
Joaquim Pinto da Silva
A Paz não se encontrará com a cedência de parcelas de território ucraniano. Chegar-se-á à Paz pelo abandono dos territórios ocupados pela Rússia. Os que defendem outra coisa, não são pacifistas, são colaboracionistas. Lembram-me os "pacifistas" ocidentais nos anos 60/70, que se opunham aos mísseis americanos instalados numa Europa visada pelos mísseis soviéticos. Este "pacifismo" não cussta nada em territórios onde a Liberdade é a regra.
David Ribeiro
Meu caro Joaquim Pinto da Silva... a PAZ será encontrada única e exclusivamente com o que se decidir à mesa das negociações.
Joaquim Pinto da SilvaE, meu caro David Ribeiro, só pode haver "mesa de negociações" com o abandono, ou o compromisso firme da Rússia de abandonar os territórios ocupados. Ou o David Ribeiro tem alguma opção que não seja esta? Isto é... deixando aos russos algum dos territórios da Ucrânia ocupados por eles? Mas antes que me responda, adianto: conheço alguns dos que defendem a "mesa das negociações" e que creem que nesta deverá/terá de haver alguma cedência ucraniana neste tema dos territórios. A Ucrânia, nessa "Mesa" não aceitará e transformar-se-á destarte na "reponsável" da continuação da guerra. Se não é o objectivo de alguns é, contudo, de outros.
Antero FilgueirasQuem faz este tipo de afirmações pena não ser ucraniano. Só isso já bastava!!!!
Luis Miguel Moreira
Acho que o que mandam para Portugal é empregue de forma bem pior ! Se esse dinheiro ardesse muitos dos nossos políticos estavam hoje reduzidos a cinza

 

  E porque isto está tudo ligado...
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Não conheço de lado nenhum o diretor do Centro de Estudos Russos na Faculdade de Letras de Coimbra, Vladimir Pliassov, que, ao que parece, foi despedido sumariamente sem a realização de um inquérito" que lhe permitisse responder às acusações de que foi alvo". Mas esta "fobia" de quem não é contra os russos faz-me imensa confusão e não me parece abonar nada em favor de "ativistas ucranianos" em Portugal.

  Carlos Almeida (na página de um amigo meu e sobre este mesmo assunto) - Ainda e sempre a propósito... Explicação da aversão portuguesa velha de noventa anos "à Rússia", ou a tradição portuga beato-fascista anti-russos vinda do Estado Novo. Num estudo recente, os portugueses são os cidadãos no mundo com a visão mais negativa da Rússia, logo a seguir aos polacos. E, pasme-se, mais que os próprios ucranianos (em guerra com os russos!), e que ficam apenas em terceiro lugar! Sendo nós os que na Europa mais longe estamos da Rússia, com a qual, portanto, não temos nem nunca tivemos qualquer contacto directo, qual a razão para tamanha aversão?! Há a óbvia explicação da propaganda intensa na comunicação social relacionada com a guerra na Ucrânia, mas isso não explica com certeza aquele nosso segundo lugar mundial, já que ela não nos atinge só a nós. O que nos tornará então especiais neste campo? Bem, podemos inferir sem dúvida que essa aversão particular advém directamente dos velhos tempos do Estado Novo, com o terror do "leste vermelho", com o mal que por lá faziam a todos, adultos, velhos e crianças, e em que para se ser funcionário público se tinha de jurar a pés juntos e por todos os santinhos que não se tinha qualquer simpatia ou ligação â Rússia e aos russos. E até nessa altura a Nossa Senhora veio a Fátima, cá tão longe, falar mal da Rússia! Entretanto o leste deixou de ser vermelho, o milagre fez-se e a Rússia deixou de ser comunista, o tal juramento desapareceu, mas para alguns por cá, pelos vistos muitos, ele ficou interiorizado, passando duns para outros, pautando a dita aversão. Por tradição beato-fascista. Até que alguém a ponha em causa e lhe consiga pôr fim. Compreendendo finalmente o mundo actual! É evidente que o apoio português extremo aos ucranianos de Kiev, na outra extremidade da Europa, tem muito a ver com a antipatia extrema pelos russos. Na linha do "os inimigos dos nossos inimigos são nossos amigos". O que nem sempre é verdade, aliás, mas isso é outro aspecto. Mas um estudo mais recente veio confirmar este. Segundo ele, os portugueses são os que mais apoiam as sanções contra a Rússia: 78% apoiam (o mesmo que os polacos!), contra 57% de média na União Europeia, com 38% na Grécia e 36% na Estónia! Quando muitos nem faziam ideia onde é a Ucrânia, e ainda menos o que lá se passava nos últimos oito anos, o nazismo que lá grassa, e o que levou à intervenção da Rússia. Para tomar partido bastou serem “os russos” a intervir!! “Vêm aí os russos” é o velho grito de alerta da velha tradição beato-fascista portuguesa anti-russos!! Como se fora disso o mundo estivesse cheio de povos simpáticos, afáveis e pacíficos! E não houvesse guerras nenhumas! E, na verdade, muita da gente que por cá defende agressivamente este regime ucraniano é como os americanos neste conflito: na realidade estão-se nas tintas para os ucranianos, o que querem é atingir “os russos”. Nem que seja até ao último ucraniano.
Isabel Sousa Braga
David Ribeiro só mostra o quanto ignorante é o nosso povo.

 

  Ainda os gasodutos Nord Stream
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convoca os embaixadores da Alemanha, Suécia e Dinamarca para protestar contra a “completa falta de resultados” em suas investigações para identificar quem explodiu os gasodutos Nord Stream. “Foi observado que esses países não estão interessados ​​em estabelecer as verdadeiras circunstâncias dessa sabotagem. Pelo contrário, eles estão atrasando seus esforços e tentando esconder os rastros e os verdadeiros autores do crime, que acreditamos estar por trás de países bem conhecidos”, afirmou o ministério em comunicado. “Não é por acaso que versões improváveis ​​‘vazadas’ [do que aconteceu] são despejadas na mídia para tentar turvar as águas.” A Suécia e a Dinamarca disseram que as explosões de oleodutos de setembro passado foram deliberadas, mas ainda não determinaram quem foi o responsável.

  
Jorge Veiga
O pior é que poucos acreditam no que dizem os russos.
Joaquim Pinto da SilvaLembra-me a possibilidade de o nosso MNE convocar o Embaixador da Rússia para saber porque é que ainda não descobriram o motivo das mortes "acidentais" de muitos oligarcas e oposicionistas a Putin na Rússia.
Carlos Miguel SousaTodos sabemos que foram os EUA.
Raul Vaz Osorio
Estas "indignações" russas são tão ridículas. A Suécia e a Dinamarca estão a "atrasar" uma investigação que é virtualmente impossível de concluir, já a sua polícia, tão rápida a encontrar culpados ucranianos para tudo o que lhes convém, é extremamente ineficaz a solucionar a morte de tantos oligarcas que discordarem da guerra. Vão-se f.....

 

  O que é uma "paz justa na Ucrânia"?
Carlos Branco, Major-general - Jornal Económico 26mar2023
"A paz não depende da ação unilateral de um contendor, mas de movimentos coordenados de todos os envolvidos. (...) A paz que se vier a obter resultará principalmente, ou inteiramente, das relações de poder que prevalecerem entre os estados envolvidos, com os EUA à cabeça. Como noutros locais do planeta, a paz a que se chegar será a possível, e não a fantasiada paz justa."

Jose Luis Soares Moreira
Ucrânia à Ucrânia, liberdade de expressão e pensamento a seu povo e paz entre os povos em sofrimento.
Francisco Rocha Antunes
No fim falamos, até lá não há paciência para defensores do regime de Putin como esse sujeito

 

  A luta vai continuar, vai ser sangrenta, vai ser difícil...
Captura de ecrã 2023-05-26 105527.pngOs objetivos estratégicos originais da Rússia, incluindo derrubar o governo em Kiev, “não são alcançáveis militarmente”, disse Milley a jornalistas após a conclusão de uma reunião virtual de dezenas de países membros do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, também conhecido como Ramstein grupo. Há também centenas de milhares de soldados russos na Ucrânia, o que tornaria improvável o objetivo de Kiev de recapturar todo o território perdido para as forças de Moscovo "no curto prazo", disse Milley. “Isso significa que a luta vai continuar, vai ser sangrenta, vai ser difícil. E em algum momento, ambos os lados negociarão um acordo ou chegarão a uma conclusão militar”, disse ele. A avaliação de Milly se soma a uma série de previsões de que a guerra na Ucrânia parece se arrastar, com nenhum dos lados posicionado para obter uma vitória clara e nenhuma negociação ocorrendo atualmente.
  Mário PaivaSe ao menos tivessem a decência de confessar qual o seu "projecto original" desde que incentivaram, organizaram e patrocinaram a golpada "Maidan" em 2014 e tudo o que se lhe seguiu...

 

   Foram os "Leopard 2"... agora os "F-16"... o que se seguirá?
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Isabel Sousa BragaO nosso couro 😓
Jorge Veiga
Se a Rússia acabar com a agressão, não será preciso mais nada, salvo reerguer o detruído.
David RibeiroE se a Rússia não acabar com a agressão, é capaz de não haver outra solução senão conversações para a paz, pois não creio que alguém acredite numa vitória militar dos senhores de Kiev. As ajudas do "Ocidente" à Ucrânia não durarão sempre e este ano será decisivo.
João Greno BrògueiraNão vos preocupeides.
Francisco BismarckO Costa e a sua corte e o Marcelo
Jose BandeiraA Ucrânia está a dar o bem mais precioso: a vida! Eu acho um piadão aos "defensores da paz" que esquecem sempre a honra de Putin, o tal que na véspera da invasão da Ucrânia jurava a pés juntos que não iria fazê-lo. A Rússia, entenda-se, o POVO RUSSO, é quem mais sofre a seguir ao ucraniano, mas têm que ser eles a resolver o problema interno tal qual acontece connosco em relação à partidocracia! Sem Putin sim, haverá oportunidade para discutit um futuro em Paz. Nota: pensar que uma simples bala na cabeça certa poderia resolver tudo isto! 🤔
David RibeiroNão estou certo, José Bandeira, que "sem Putin haverá oportunidade para discutir um futuro em Paz". O povo russo, na sua esmagadora maioria, ainda sonha com a Mãe Russia. Svetlana Aleksievitch (escritora e jornalista nascida na cidade histórica de Ivano-Frankivsk no oeste da Ucrânia, em 31mai1949, e galardoada com o Nobel de Literatura de 2015), na pag. 291 da sua obra "O Fim do Homem Soviético", diz-nos:

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Jose BandeiraDavid Ribeiro , opiniões são opiniões. Eu expresso a minha. Tal como por cá também a grande maioria pensa que vive em democracia. E deles será o reino dos Céus.... 🙄
Francisco Rocha Antunes
O que for preciso



Publicado por Tovi às 07:14
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Sexta-feira, 21 de Outubro de 2022
Como resolver a crise energética?...

jornalggn.com.br-crise-energetica-mais-uma-tragedi

Está a decorrer em Bruxelas uma nova cimeira da União Europeia sobre a crise energética... e está cá a parecer-me que ainda não será desta que se minimiza a alta dos preços da energia e se assegura o seu abastecimento.

 

  Querem gás?... Chamem o Erdogan  (JN de 19out2022)
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Jorge LiraIsto tem nome. Mas é feio.
David RibeiroJorge Lira, eu diria "uma puta velha"... no sentido "mulher acusada de práticas maléficas e submissão as forças do mal".
Adao Fernando Batista BastosUm habilidoso e oportunista sem credibilidade...
Da Mota Veiga SuzettePois.... e cinco vez mais caro!

 

  Expresso de 20out2022 às 13h46
66778282-47373601.jpgO primeiro-ministro português, António Costa, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e o presidente francês, Emmanuel Macron, chegaram a um acordo para o reforço das interligações energéticas entre a Península Ibérica e França, quer no gás natural, quer na eletricidade.

 

  CNN Portugal / Agência Lusa - 21lout2022 às 06h34
1024 (1).jpg“O Conselho Europeu chegou a um acordo” relativamente à situação energética, pois “concordou em trabalhar em medidas para conter os preços da energia para as famílias e empresas”, anunciou Charles Michel, numa publicação na conta oficial da rede social Twitter. “A unidade e a solidariedade prevalecem”, adiantou o presidente do Conselho Europeu. O anúncio para este trabalho futuro foi feito após várias horas de discussões entre os 27, que arrancaram ao início da tarde de quinta-feira, marcadas por posições divergentes em assuntos como limites temporários aos preços de referência no gás e regras de solidariedade no bloco comunitário para disponibilização de gás a todos os Estados-membros em caso de emergência. Os presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeram que as medidas adotadas de combate à crise energética “serão visíveis em breve”, levando-a “muito a sério”.



Publicado por Tovi às 08:09
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Quinta-feira, 6 de Outubro de 2022
Crise energética da Europa neste inverno

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(Na imagem o presidente russo Vladimir Putin, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro búlgaro Boyko Borissov, o presidente sérvio Aleksandar Vucic e várias autoridades participam de uma cerimónia que marca o lançamento formal do gasoduto TurkStream em Istambul em 2020)

O continente europeu está a lutar com os preços recordes de energia à medida que se aproxima do inverno. Uma das principais causas está relacionada com a guerra na Ucrânia. A Rússia suspendeu o fornecimento de gás natural que o continente usava há anos para operar fábricas, gerar eletricidade e aquecer residências. A Rússia forneceu cerca de 40% do consumo de gás da União Europeia por gasoduto, e essas exportações foram reduzidas em 75%. O país ainda envia gás pela Ucrânia e também pela Turquia e pelo Mar Negro através do gasoduto TurkStream, mas a perspectiva de uma paralisação completa chegou mais cedo do que muitos esperavam. A Rússia disse que esta é a consequência natural das sanções económicas impostas a Moscovo pelo Ocidente. "... As mesmas sanções que impedem a manutenção das unidades, que as impedem de se mover sem as devidas garantias legais", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em setembro. Como resultado, os governos europeus tentaram diversificar a oferta comprando mais gás natural liquefeito, além de introduzir medidas para reduzir a demanda e economizar energia. “A Europa não tem nenhum suprimento de recursos naturais”, disse Adam Pankratz, professor da Sauder School of Business da Universidade da Colúmbia Britânica. “Eles decidiram que vão se afastar dos combustíveis fósseis e não explorar seus próprios recursos naturais. Na verdade, a Europa tem muito gás, mas eles decidiram que não vão fazer isso e se tornaram dependentes de gás e petróleo russos importados, e agora que isso foi cortado, eles não têm um plano de backup”, disse. A UE importa cerca de 80% de suas necessidades totais de gás, com a produção doméstica caindo pela metade nos últimos 10 anos. A Alemanha, que tem seus próprios depósitos de gás, proibiu o fracking (um método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo), assim como a França e outros países. (in Al Jazeera - 4out2022)

 

  Foi Putin que sabotou os gasodutos!... Esperem lá, não terá sido o Biden?
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  JN 01out2022 às 13h45
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A empresa russa Gazprom suspendeu as suas entregas de gás à Eni previstas para este sábado, alegando a impossibilidade de o transportar através da Áustria, anunciou a empresa italiana.

  JN 05out2022 às 00h51
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A polícia dinamarquesa recebeu relatos de voos não autorizados de drones perto de campos de gás no mar do Norte, após incidentes semelhantes registados no lado norueguês e a alegada sabotagem dos gasodutos Nord Stream.




Terça-feira, 20 de Setembro de 2022
A Europa numa profunda crise energética

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A análise de Tim Lister e Vasco Cotovio - A Ucrânia pode ganhar a guerra à Rússia? Eis o que se segue no conflito publicada hoje na CNN Portugal, diz-nos que "há muito que é evidente que parte da estratégia do Kremlin consiste em ajoelhar a determinação europeia no apoio à Ucrânia, mergulhando-a numa crise energética ao fechar literalmente as torneiras de gás". E no terreno os combates continuam, com ambos os lados a prepararem-se para um longo Inverno, em vez de explorarem as perspetivas de um acordo. 

  O gambito do gás (parte do artigo referido anteriormente)
Há muito que é evidente que parte da estratégia do Kremlin consiste em ajoelhar a determinação europeia no apoio à Ucrânia, mergulhando-a numa crise energética ao fechar literalmente as torneiras de gás.
Num fórum em Vladivostok no início deste mês, Putin afirmou: “Não forneceremos absolutamente nada se isso for contrário aos nossos interesses. Não no gás, não no petróleo, não no carvão, não no fuelóleo, nada”.
No meio de contratempos no campo de batalha, Ivo Daalder e James Lindsay escrevem na revista “Foreign Affairs” que “a melhor esperança de Putin - talvez a sua única esperança - é que o apoio ocidental à Ucrânia se desmorone à medida que os custos da guerra, incluindo a escassez de energia e o aumento dos preços, comecem a atingir a Europa”.
Os preços do gás natural na Europa estão 10 vezes mais elevados do que há um ano, com a Rússia a ganhar cerca de mil milhões de dólares [valor equivalente em euros] por dia nos primeiros três meses do conflito das exportações de energia. E o regime de sanções contra a Rússia só terá um impacto significativo a longo prazo, porque a economia russa é tão autocontrolada.
Mas o próximo Inverno será o teste de ácido do aperto na energia de Moscovo. Em vez de procurarem um compromisso, os governos europeus concluíram que as concessões apenas iriam encorajar o Kremlin. Estão apostados em assumir despesas pesadas para proteger os consumidores e, numa estratégia a mais longo prazo, para reduzir a dependência da energia russa. Depois de procurarem fornecedores alternativos no mundo, acumularam reservas (no caso da França, para mais de 90% da capacidade).
Embora os preços do gás no mercado grossista ainda estejam altos, eles caíram cerca de um terço nas últimas três semanas. Alguns analistas pensam que cairão ainda mais, reduzindo o custo dos subsídios que estão a ser introduzidos pelos governos europeus, já amarrados quanto a dinheiro.
Há também sinais de que os preços elevados do petróleo e do gás na Rússia podem ter atingido o seu pico. A Agência Internacional de Energia prevê que a produção russa de petróleo será 17% mais baixa em fevereiro próximo em comparação com a produção anterior à guerra, uma vez que seja sentida a força total das sanções da UE.
Daalder e Lindsay acreditam que os aliados da Ucrânia definiram o seu rumo. “Muitos céticos no Ocidente acreditam que as democracias irão ceder perante as dificuldades”, escreveram. “as tais vozes subestimam o poder de permanência do Ocidente”.


Joaquim Figueiredo
Esperemos que seja a Rússia a ajoelhar-se...
David RibeiroEsperemos que explorem as perspetivas de um acordo.
Jose Pinto Pais
Joaquim Figueiredo vais por o Putin a rezar  😀
Albertino AmaralQuero acreditar que não se trata de uma questão de humilhação, para que cada um se possa ou não ajoelhar em jeito de pedir perdão, mas sim pensar sèriamente em terminar com esta verdadeira estupidez, a que chamam guerra, invasão, ou o que queiram chamar. Não é aceitável esta situação em pleno Século XXI.....!

 

 Maximilian Hess in Al Jazeera - 19set2022
Captura de ecrã 2022-09-20 103923.jpgItália e Bulgária: os grandes testes da Europa para a unidade energética russa
Europa enfrenta duas opções neste inverno. A primeira é aceitar o racionamento de gás, provavelmente causando grandes e duradouros danos à indústria pesada e centenas de milhares de milhões de euros em gastos para gerenciar os custos de energia em alta e acelerar a transição energética. A segunda opção é aceitar a destruição do Estado ucraniano pelo presidente russo Vladimir Putin e sua trama de futuras guerras de agressão. A opção dois é, obviamente, totalmente inaceitável. No entanto, a capacidade da Europa de permanecer unida em rejeitá-la enfrenta dois testes iminentes: eleições na Itália em 25 de setembro e depois na Bulgária uma semana depois. Nos dois países, forças políticas mais alinhadas com Putin do que o resto da Europa podem chegar ao poder, potencialmente ameaçando uma frente coesa na questão das sanções contra a Rússia.

  Paulo TeixeiraDavid na Itália na há risco nenhum. Georgia Melloni disse ainda ontem de forma clara que a alternativa a derrota da Ucrânia não existia e podia acontecer. Pois o resultado final seria a vitória da China e não da Rússia O nacionalismo mede se por critérios e valores que o mainstream e os jornais não entendem e conseguem explicar.

 

  A propósito...
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  Maritime gas dispute risks conflict between Lebanon and Israel
Captura de ecrã 2022-09-20 173043.jpgNuma altura em que o GÁS é um bem precioso, já temos um novo problema: Karish é um campo de gás relativamente pequeno e inexplorado no Mar Mediterrâneo Oriental, mas sua localização entre Israel e o Líbano significa que pode levar a um novo conflito entre os dois vizinhos.



Publicado por Tovi às 09:14
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Quarta-feira, 7 de Setembro de 2022
E o inverno está à porta

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A Europa é o maior importador de gás natural do mundo. Em 2021, Rússia, Alemanha, Reino Unido, Itália e França consumiram três quartos das 10.073 terrawatt-hora (TWh) de energia a partir do gás. Vários países da União Europeia anunciaram medidas de emergência multibilionárias para combater o impacto do aumento dos preços da energia após a guerra da Rússia na Ucrânia. No domingo passado [4set2022], o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou um plano de US$ 65 mil milhões para ajudar pessoas e empresas a lidar com a alta dos preços. A próxima primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, também planeja congelar as contas de energia domésticas no nível atual para este inverno e no próximo, pagas por empréstimos garantidos pelo governo a fornecedores de energia. Na Itália, o governo aprovou recentemente um pacote de ajuda de US$ 17 mil milhões para ajudar a proteger empresas e famílias da subida dos custos de energia e do aumento dos preços ao consumidor. O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a UE precisa intensificar os planos para produtos de energia renovável e reformar seu mercado de eletricidade. A Finlândia e a Suécia também anunciaram planos para oferecer milhares de milhões de dólares em garantias de liquidez para empresas de energia.

Em 2021, um terço da energia da Europa – usada para gerar eletricidade, transporte e aquecimento – veio da queima de gás.
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  Eu não quero ser um "Velho do Restelo" nesta crise do gás russo... mas a coisa está a ficar negra.
Gazprom acorda com a China pagamento de gás em yuans e rublos
Rússia diz que só volta a abrir o Nord Stream quando o Ocidente levantar as sanções
O pior ainda está para vir, avisa o CEO da Uniper, sobre o fim do gás russo na Europa
Preço do gás natural dispara 35% com corte de abastecimento da Rússia

 

  Carlos Miguel SousaÉ pena que só desta forma nós Europeus, tenhamos de admitir a importância da Rússia. Putin anda a alertar para isto há mais de uma década e para o facto de nunca permitir que a Ucrânia, caísse nas mãos dos EUA. O problema de Putin, não é com a Europa. Quem conhece a Doutrina Monroe, sabe a que me refiro. Notem que Putin, nunca se opôs à entrada da Ucrânia, na União Europeia, apenas na NATO. O que parece um pormenor, faz toda a diferença.

 

  Ana Cristina Leonardo no "Meditação na Pastelaria"
Ainda mal tinha começado a guerra e já a União Europeia anunciava em MARÇO a sua decisão de reduzir as importações de gás russo em DOIS TERÇOS até ao final de 2022.
Em MAIO, o meu mês por sinal, subia a parada e informava o mundo — a Rússia, incluída, naturalmente — que até 2030 cortaria COMPLETAMENTE todos os laços comerciais do sector energético com o antigo país dos Sovietes. O que, aliás, era muito bom, porque íamos ficar bestialmente verdes: "A nossa ambição subiu de nível", diria na altura a querida Ursula.
A 3 JUNHO, um pacote de sanções da UE à Rússia incluía um embargo parcial ao petróleo russo e estipulava a proibição de importação por via marítima a partir de 5 de DEZEMBRO. Já para 2023 seriam proibidas as importações de todos os produtos petrolíferos a partir de 5 de FEVEREIRO.
A 29 de JULHO, Josep Borrell, um amigo da Ursula tão ou mais inteligente do que ela, face às críticas que indicavam que a Rússia continuava a ganhar muito dinheiro no sector energético, ao contrário das previsões que tinham estado por trás da política de sanções, afirma: «Mais importante do que isso [cortar o gás] é cortar os laços da economia russa com o resto do mundo». E indo ainda mais longe, acrescentou: Vladimir Putin «terá de escolher entre ter armas e manteiga para o povo».
Faço aqui um parênteses para relembrar que o que não falta nos manicómios é gente que se julga o Napoleão (que por acaso chegou à Rússia e teve de voltar para trás).
Relembremos agora que ainda era FEVEREIRO, 19 e a Ursula jurava que não precisávamos do gás russo para nada, que ninguém ia passar frio no Inverno e a indústria europeia continuaria a bombar.
Etc. Etc. Etc. que não quero ser maçadora...
Entretanto, com a mesma convicção e o mesmo cabelo armado, a 1 de AGOSTO (antes ou depois de ir de férias para a praia, não posso precisar) a nossa timoneira veio dizer-nos que devemos estar preparados para o pior: «Como a Rússia já cortou total ou parcialmente o fornecimento de gás a 12 países membros [da UE], todos nos devemos preparar para a pior situação».
Sinto-me baralhada. Então, mas não era o que a UE queria e anunciou ao mundo (a Rússia incluída, naturalmente)? Deixar de importar, totalmente de preferência, e parcialmente de certeza, energia russa?!
Entretanto, a última ideia brilhante destes crânios que nos apascentam (ideia que vem de trás mas tinha sido posta de lado na altura...) é impor um tecto ao preço do gás russo.
Putin já comentou: «A Federação Russa cumprirá integralmente os contratos, mas não fornecerá petróleo, gás ou carvão em seu próprio prejuízo. Quem quer impor algo à Rússia no sector da energia não tem condições de impor nada. O tecto de preços é uma decisão absolutamente estúpida.»
Mais turbina, mais turbina (o que como se sabe faz diferença), é deprimente ter de reconhecer que a inteligência não está do nosso lado.



Publicado por Tovi às 07:50
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Sábado, 3 de Setembro de 2022
Gazprom mantém off gasoduto para a Alemanha

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A gigante de energia russa Gazprom adiou o restaurar de fluxos através de uma rota crucial de fornecimento de gás para a Europa, alegando um vazamento de óleo no gasoduto Nord Stream 1 descoberto durante a manutenção. A empresa de energia havia fechado o gasoduto na quarta-feira para o que disse que seriam três dias de manutenção, mas agora acrescentou, na noite de sexta-feira num post de uma rede social, que identificou “maus funcionamentos” de uma turbina. 
Na manhã de hoje a Gazprom anunciou que irá enviar já neste sábado 42,7 milhões de metros cúbicos de gás para a Europa através da Ucrânia, perante o encerramento do Nord Stream 1, que transporta gás da Rússia até à Alemanha. O fluxo no ponto de entrada de Sudzha foi ligeiramente superior quando comparado com o enviado na sexta-feira, mas não o suficiente para compensar pelo gás que deveria ser enviado este sábado pelo Nord Stream 1.
A Siemens Energy, empresa que mantém regularmente as turbinas Nord Stream 1, informou que o vazamento que a Gazprom disse ter sido encontrado normalmente não era motivo para interromper o fluxo de gás, já que seu reparo estava dentro dos propósitos do trabalho de manutenção. 

 

  Danos colaterais do conflito Rússia - Ucrânia
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  Ponto da situação na linha da frente
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A contra-ofensiva da Ucrânia para recapturar a primeira grande cidade a cair para a Rússia, Kherson, continua com as suas forças a atacarem postos de comando e as tropas de Moscovo a retaliarem com um ataque terrestre para impedir a operação. A porta-voz do comando do sul da Ucrânia, Natalia Humeniuk, disse que as tropas ucranianas destruíram depósitos de munição e pontes flutuantes para dificultar o movimento das reservas russas. Tiros podem ser ouvidos perto do centro da cidade de Kherson, de acordo com relatos da mídia local. “Nossos sucessos são convincentes e em breve poderemos divulgar mais informações”, disse Humeniuk. Moscovo negou relatos de progresso militar ucraniano e disse que suas tropas derrotaram as forças de Kiev. O exército ucraniano está a divulgar poucas notícias sobre o andamento da contra-ofensiva lançada no início da semana na região de Kherson.

 

  Se isto não é CRISE o que será uma crise?
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Com as temperaturas a começar a baixar, aumentam entre os alemães as preocupações com a falta de gás na maior economia europeia e a subida dos preços da energia. As mudanças começam a notar-se a partir do início do mês, com o governo a garantir que tudo fará para ajudar a população. Para aliviar os consumidores, o governo decidiu juntar à folha de vencimento de todos os trabalhadores, mesmo os que trabalham a tempo parcial, um incentivo de 300 euros sujeitos a impostos.

 

  E por cá a coisa começa a ficar negra
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A siderúrgica Megasa voltou a suspender a produção, desta vez no período noturno, para fazer face aos preços da eletricidade e gás natural “que tornam a atividade insustentável”, tendo proposto medidas ao Governo para mitigar estes custos.

 


Captura de ecrã 2022-09-03 210410.jpgO chefe do órgão de vigilância nuclear da ONU disse que a Central Nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, foi desconectada de sua última linha de energia externa, mas ainda era capaz de fornecer eletricidade através de uma linha de reserva após bombardeamentos prolongados na área. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, disse em comunicado que os especialistas da agência, que permanecem em Zaporizhzhia depois de terem chegado para uma inspeção na quinta-feira, foram informados por funcionários ucranianos de que a quarta e última linha operacional estava inoperante. As outros três foram perdidas anteriormente durante o conflito. Os especialistas da AIEA descobriram que a linha de reserva que liga a instalação a uma central termelétrica próxima estava a entregar a eletricidade que a central gera à rede externa, disse o comunicado. A mesma linha de reserva também pode fornecer energia de backup para o complexo, se necessário, acrescentou. Autoridades apoiadas pela Rússia disseram anteriormente que a central tinha sido desativada.


Albertino AmaralOxalá eu esteja enganado, mas palpita-me que isto vai dar buraco.......Pressinto isso.....
Jose Bandeira
Quanto a buracos penso que o nosso Kosta conseguirá fazer maior que o da central; felizmente não é radioactivo.
David RibeiroNão há dúvida que a qualquer momento pode acontecer um acidente grave de consequências catastróficas. Só a desmilitarização da zona poderá dar um mínimo de garantia de segurança, mas não é fácil de ver esta solução implementada por qualquer um dos dois lados da barricada.



Publicado por Tovi às 10:26
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Quarta-feira, 24 de Agosto de 2022
31º aniversário da independência da Ucrânia

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O Dia da Independência da Ucrânia é o principal feriado na Ucrânia, atualmente celebrado no dia 24 de agosto em comemoração à Declaração da Independência de 1991. O Ato de Declaração da Independência da Ucrânia foi adotado pelo parlamento ucraniano em 24 de agosto de 1991, posteriormente referendado em 1 de dezembro de 1991, por uma maioria de 92,3% dos eleitores.

 


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A crise na Europa, despoletada pela invasão russa da Ucrânia, já atingiu o meio ano e à medida que nos aproximamos do inverno a situação é desoladora, com a subida dos preços dos produtos alimentares, energia limitada para aquecer as casas e a possibilidade real de recessão. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, continua a pressionar os países do Ocidente para apoiarem o seu esforço de guerra, mas à medida que o conflito se arrasta poderá ter mais dificuldade em chamar a atenção dos seus colegas líderes europeus, pois já muitos receiam que a estratégia ocidental de armar os ucranianos esteja a tornar-se de uma solução a curto prazo para um problema a longo prazo: uma guerra sem um ponto final claro. E com isto tudo, embora a maioria gostasse de ver a Ucrânia alcançar os seus objetivos de enfrentar Putin e obrigá-lo a sair do seu país, o andar da carruagem não aponta para isso e cada vez mais parece que Putin está determinado em juntar à Crimeia, já anexada em 2014, os territórios agora “conquistados” mais a leste e a sul da Ucrânia.

 


image.jpgO ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, está, esta quarta-feira, em Kiev, para reiterar o apoio de Portugal à Ucrânia no dia em que o país celebra o 31.º aniversário da sua independência. O chefe da diplomacia portuguesa assinala assim "in loco esta importante e simbólica data, reiterando o apoio e a cooperação de Portugal ao país em guerra". O MNE informou que o ministro ia visitar o memorial de homenagem às vítimas do conflito, mas a visita foi cancelada por motivos de segurança. Soube-se depois que a causa foi outra: um encontro com o Presidente da Ucrânia. Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o Presidente Zelensky “transmitiu alguns pedidos de natureza militar”, que incluem a possibilidade de fornecimento de fardas ao exército ucraniano.

 

  Ana Cristina Pereira Leonardo na "Meditação na Pastelaria"
A GUERRA É ISTO E O RESTO É NADA
Quase um milhão de pessoas deslocadas compulsivamente das suas casas, das suas terras. Uma mão à frente e outra atrás e um cobertor às costas e 80 euros no bolso para despesas de Inverno, a vida toda a desaparecer na curva do caminho que não se sabe bem aonde leva.
E depois leio os Viva a guerra! Mais armas! Mais armas! Leio os Boris a vomitar loas aos sacrifícios do povo e ao santo Zelensky, leio os delírios domésticos da Ursula e as mentiras grandiloquentes que todos os dias nos impingem propaganda vitoriosa.
Leio, numa actualização tímida da certeza heróica da vitória: a guerra está empatada. Importam-se de repetir? E se fossem empatar ao jogo da forca?
Repetem ad nauseeam que o Putin invadiu a Ucrânia. Já sabemos, porra! E agora? As guerras perdem-se, essa é a verdade e o resto é nada.
«Under criticism from rights groups, Kyiv hopes to relocate 750,000 people away from the fighting.»

 

  O ministro disse aos jornalistas que foi uma "experiência nova e diferente". E não há dúvida que o "seguro morreu de velho"... e também é verdade que perante o tocar das sirenes "quem tem cu tem medo".
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  Jorge VeigaConvém esconder-se, porque se os Russos nos matam um minstro, nós teríamos de lhes declarar guerra... Ou não?

 


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A esmagadora maioria dos portugueses gostaria de ver a Ucrânia alcançar os seus objetivos de enfrentar Putin e obrigá-lo a sair do seu país, mas não só o andar da carruagem não aponta para isso, como também iremos TODOS sofrer no bolso os danos colaterais deste conflito. E ainda há quem grite "Viva a guerra!"... e apoie os pedidos de "Mais armas! Mais armas!" do presidente ucraniano... poucos ouço a "exigirem" conversações que levem a uma paz minimamente duradoira.


Fernando Peres
Caro David não há negociações possíveis!!! Também negociaram com Hitler na segunda grande guerra é isso não o parou. A Europa só deve queixar de si própria , ficou dependente quase que exclusivamente do gás russo. Escolhemos mal os nossos dirigentes , agora pagamos. Também no nosso País foi assim , escolhemos mal e depois chegou a troika. Não tivessem fechado as centrais a carvão( nesta altura) , não sejam contra a energia nuclear, etc etc
David RibeiroAs negociações são difíceis, caro Fernando Peres, mas já tivemos a prova que são possíveis e úteis.
Maria RodriguesDavid Ribeiro negociar agora o quê? Depois da Rússia conquistar zonas estratégicas da Ucrânia, que tipo de negociações? Só se for para ceder....e tudo bem para a Rússia.
David RibeiroEntão a Maria Rodrigues prefere que se continue com "tiros, bombas e murros nas trombas"... é isso?
Isabel Sousa Braga
David Ribeiro quando a fome começar a apertar .... acho que ainda não caiu a ficha à maioria
Maria RodriguesDavid Ribeiro então os russos entrem pela Europa dentro e problema resolvido.
David RibeiroNão, Maria Rodrigues... por isso é que é urgente e necessário negociações.
Maria Rodrigues
Isabel Sousa Braga será talvez a maneira para repensarmos para se trabalhar os nossos campos que estão ao abandono e virmos todos para as grandes cidades viver de rsi, que é mais fácil. País completamente ao abandono e que se fosse trabalhado como deve ser não precisávamos de estar à espera do que vem de fora. Passe bem.
Isabel Sousa Braga
Maria Rodrigues concordo e alinho mas só se for nos seus campos porque eu não tenho propriedades e para já também não vivo à conta do estado. Boa noite
Maria Rodrigues
Isabel Sousa Braga vá conhecer o interior do país, os poucos que lá vivem, só cultivam para proveito próprio, se os governantes dessem condições talve não estivéssemos tão dependentes do que vem de fora. Boa noite.
Isabel Sousa Braga
Maria Rodrigues boa noite, pense na minha proposta
Isabel Sousa BragaFalo por mim, não queria que a guerra tivesse começado. Lamento profundamente que não consigam acabar com a guerra, só a alimentam. O mundo está liderado por trastes
Carlos Correia
Isabel Sousa Braga Canalhas que sabem que estão bem... até um dia.
Olga BarbosaNo fim do ano vão ver os lucros,guerra e um mote para subir tudo
Joaquim Correia
EDP, dos pior que existe, é como quem o rouba
Zulmiro Pereira
Uiiii, o Galamba vai receber horas extraordinárias a verificar facturas.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Força Ucrânia... Não conheço quem apoie a guerra... Tirando a Rússia 
João Luís Ribeiro Ferreira - Pago o que for preciso para derrotar os invasores. 
Paulo Neves - E, agora, o PM vai reagir e mandar que o Galamba pague a conta? Afinal, Ribeiro da Silva, da Endesa, não estava maluco... 



Publicado por Tovi às 08:15
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Sexta-feira, 12 de Agosto de 2022
Gasoduto de Sines ao centro da Europa

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Lembram-se de eu há uns tempos ter aqui defendido esta solução para colmatar o embargo de gás russo na Europa Central?... Pois parece que o chanceler alemão, Olaf Scholz, é da mesma opinião.

 

  António Costa, em resposta a Olaf Scholz: "A Alemanha pode contar 100% com o empenho de Portugal para a construção do gasoduto. Hoje para o gás natural, amanhã para o hidrogénio verde. Até lá, o Porto de Sines poderá ser utilizado como plataforma logística para acelerar a distribuição de GNL para a Europa".


Isabel Sousa Braga - ...l
á para 2030 🙄
David Ribeiro
Vai demorar, seguramente, mas até lá, como disse e bem o António Costa, "o Porto de Sines poderá ser utilizado como plataforma logística para acelerar a distribuição de GNL para a Europa".
Jose RamalhoSe Sines fosse no Norte, acredito... assim daqui a 2 anos se calhar estará pronto...
Isabel Sousa BragaJose Ramalho, era igual

 

  Não é assim tão complicado como dizem
(E
xpresso de hoje, 12ago2022)
O primeiro-ministro garantiu esta sexta-feira, 12 de agosto, que o percurso português do gasoduto para o centro da Europa já está definido, estando os “trabalhos muito avançados”, e assegurou que a Península Ibérica pode substituir "grande parte" do gás importado da Rússia. “Nós temos os trabalhos muito avançados: são cerca de, creio, 160 quilómetros entre Celorico da Beira e o ponto da fronteira onde amarramos com a rede espanhola”, sublinhou António Costa em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à creche Luís Madureira, na Amadora (Lisboa), após ter sido questionado sobre as declarações feitas na quinta-feira pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, que apelou à construção de um gasoduto entre Portugal e o centro da Europa. Costa afirmou que, no que se refere ao percurso português desse gasoduto, “houve dúvidas sobre o traçado” devido ao impacto ambiental que poderia ter, designadamente a travessia do Vale do Douro, que “é uma travessia muito sensível”. “Há um traçado que agora está definido, cuidadoso, que protege os valores ambientais, que importa proteger também no Vale do Douro. Portanto, do nosso lado as coisas têm vindo a avançar, da Espanha também”, indicou. O chefe do executivo recordou que “a existência desta interconexão da Península Ibérica com o resto da Europa é uma ambição antiga” de Portugal, que tem sido confrontada “com uma dificuldade, que são as limitações ambientais que a França tem invocado sobre o impacto do gasoduto na travessia dos Pirinéus”. Costa sublinhou que essa resistência francesa tem “atrasado bastante o problema”, mas referiu que a Comissão Europeia já está a ponderar um novo trajeto que crie interconexões energéticas entre a Península Ibérica e o resto da Europa sem passar pela França. “A Comissão Europeia já colocou em cima da mesa a possibilidade de, se não for possível ultrapassar o bloqueio com a França, o ‘pipeline’ possa ter uma ligação direta de Espanha para Itália, de forma a chegar ao centro da Europa por via de Itália e não por via de França”, frisou. 



Publicado por Tovi às 08:01
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Terça-feira, 26 de Julho de 2022
Quando há fome reduz-se à ração

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Os ministros da Energia da União Europeia (UE) chegaram esta terça-feira a um acordo político sobre a meta para reduzir 15% do consumo de gás até à primavera, pelo receio de rutura no fornecimento russo, num “consenso esmagador” após novas exceções. Da iniciativa fazem agora parte “algumas isenções e possibilidades de solicitar uma derrogação ao objetivo obrigatório de redução, a fim de refletir as situações particulares dos Estados-membros e assegurar que as reduções de gás sejam eficazes para aumentar a segurança do aprovisionamento na UE”. Portugal e Espanha não deverão ter de cumprir mais de 8% de poupança de gás. À entrada para a reunião, o ministro Duarte Cordeiro congratulou-se por a mais recente proposta de regulamento, considerando já dar resposta “a algumas das questões levantadas por Portugal e outros países”.

 


Captura de ecrã 2022-07-26 211115.jpgA Hungria rejeitou a proposta da União Europeia de reduzir o consumo de gás por ser “injustificada”, depois de os ministros de energia do bloco terem aprovado o plano no dia de hoje [terça-feira 26jul2022], em face dos temores de medidas russas para cortar o fornecimento. A gigante de energia russa Gazprom disse que os fluxos de gás para a Europa através do gasoduto Nord Stream 1 serão reduzidos para 20 por cento a partir de quarta-feira devido a problemas de manutenção, uma medida que o chefe de energia da União Europeia chamou de "motivada politicamente". 

 


Captura de ecrã 2022-07-26 212528.jpgPor que o Nord Stream 1 é importante? 
O Nord Stream 1, que é de propriedade maioritária da Gazprom, é o maior gasoduto que traz suprimentos cruciais de gás natural russo para a Europa via Alemanha. A UE depende fortemente do gás russo. No ano passado, a Rússia forneceu cerca de 40% do gás natural da UE. Este valor caiu significativamente este ano, sobrecarregando as indústrias intensivas em energia e elevando os preços das commodities. O trabalho de manutenção passou despercebido no passado, mas o oleoduto agora se tornou uma moeda de troca, já que a Rússia e o Ocidente trocam golpes económicos em resposta à invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, lançada em fevereiro. 



Publicado por Tovi às 13:45
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Quarta-feira, 18 de Maio de 2022
2ª Conferência de “Valdai Discussion Club”

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Desde ontem e terminando hoje [17 e 18 de maio] temos na cidade russa de Níjni, a 2ª Conferência da Ásia Central de “Valdai Discussion Club”. O tema deste ano é “Rússia – Ásia Central: Cooperação e Desenvolvimento no meio da Instabilidade”.

A Conferência da Ásia Central terá a participação de cerca de 40 especialistas de 9 países – Rússia, China, Índia, Irão, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Tajiquistão e Uzbequistão. Esta cidade de Níjni, uma das maiores cidades da parte europeia da Rússia, foi escolhida como sede da Conferência da Ásia Central, para servir de ligação entre a Europa e a Ásia do ponto de vista histórico e civilizacional. O simbolismo desta escolha reside no facto desta cidade ser a retaguarda da Rússia: durante o Tempo das Perturbações, foi lá que a milícia popular foi formada para combater os intervencionistas europeus e, durante a Grande Guerra Patriótica, as forças industriais e intelectuais. As reservas humanas da cidade deram uma contribuição inestimável para a vitória da ex-União Soviética sobre a Alemanha nazi.

Os principais temas da conferência são os seguintes:
Desenvolvimento da Rússia e da Ásia Central no contexto de novas turbulências geopolíticas;
Segurança coletiva na Ásia Central;
Cooperação entre a Rússia e os países da região no domínio da economia e dos transportes;
Laços inter-regionais entre a Rússia e as cinco repúblicas da Ásia Central.
 
  Andrey Sushentsov, diretor do programa Valdai Club
Fundamentos estratégicos da crise ucraniana
Provavelmente estamos no ponto de partida de uma crise que se desenrola e não perto de seu fim. Por que as relações russo-ucranianas dizem respeito a todos os russos e ucranianos? Até certo ponto, o que está acontecendo é uma guerra civil atrasada, que poderia ter acontecido no início dos anos 1990 com o colapso da URSS, quando a primeira geração de líderes russos e ucranianos se gabava de ter evitado um divórcio sangrento como o da Jugoslávia. Na Rússia, todas as pessoas têm parentes no país vizinho e o que está acontecendo lá é mais uma questão de política doméstica. Por exemplo, se o governo ucraniano fechar igrejas ortodoxas russas ou banir um partido político de oposição pró-russo, a história terá cobertura imediata na TV estatal e políticos russos emitirão declarações.
(...)
A primeira proposta diplomática que a Rússia fez no início da crise foi que a Ucrânia permanecesse neutra, que a Crimeia fosse reconhecida como território russo e que as repúblicas do Donbas fossem reconhecidas como independentes. Em resposta a essas demandas, a Ucrânia apresentou a sua própria: a repatriação completa de seu território anterior a 2014 e nenhum passo em direção à Rússia. A maximização das demandas ucranianas significa que um ponto de equilíbrio ainda não foi encontrado na campanha militar em andamento. No entanto, ele tem suas próprias opções de desenvolvimento. No primeiro cenário, o atual governo ucraniano e a Rússia firmam um acordo que leva em consideração as demandas russas, e esses acordos são reconhecidos pelo Ocidente como parte de um pacote de segurança europeu. A crise russo-ucraniana daria lugar a um confronto político-militar russo-ocidental, semelhante à Guerra Fria. O segundo cenário pressupõe o desenvolvimento de eventos sob a influência da situação militar no terreno. Como resultado, ou um equilíbrio é inevitavelmente encontrado, ou uma das partes prevalece. Nesse caso, há riscos de que o Ocidente não reconheça os resultados do acordo, e um novo governo ucraniano surja e seja combatido pelo governo no exílio. A partir do Ocidente, haverá um sistema de apoio ao subterrâneo ucraniano, semelhante ao que existia no oeste da Ucrânia na década de 1950. O terceiro cenário envolve uma forte escalada de tensão entre a Rússia e o Ocidente. É possível que a crise se espalhe para os países da NATO ou a escalada da guerra de sanções contra a Rússia siga na esperança de abalar os fundamentos do estado russo. Nesse caso, os riscos de uma confronto nuclear aumentarão. No entanto, até agora, vemos que os líderes ocidentais estão se distanciando de tais planos e dizendo que não enviarão forças da NATO para esse conflito. No entanto, vimos repetidamente como o Ocidente cruza suas próprias “linhas vermelhas” – isso pode realmente acontecer novamente
  Negociações Moscovo - Kiev
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Não há negociações entre as delegações russa e ucraniana neste momento, segundo disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrey Rudenko, durante a 2ª conferência da Ásia Central do clube de discussão internacional Valdai. Acrescentou: “As negociações não continuam. A Ucrânia, de facto, desistiu do processo de negociações". Vladimir Putin, numa conversa telefônica com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, já tinha dito que as negociações Moscovo-Kiev foram interrompidas porque "o lado ucraniano não demonstrou interesse num diálogo construtivo".
 
 
  Os "amigos" de Putin na UE e na NATO
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O aliado mais próximo de Putin na União Europeia é o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, que já ameaçou vetar a proposta de sanções ao petróleo russo que os outros 26 estados-membros aprovaram. [A Hungria é membro da UE desde maio de 2004]
Da mesma forma, na NATO, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, não vê com bons olhos a possível adesão das potências historicamente neutras da Finlândia e da Suécia, cuja adesão é apoiada pelo resto da aliança. [A Turquia é membro da NATO desde 1952]
 
  E depois eu é que sou “russófilo”
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As receitas de petróleo da Rússia dispararam 50% este ano, isto apesar das sanções aprovadas pelos Estados Unidos da América e pelo Reino Unido. Apesar da sua vontade de reduzir a dependência do petróleo russo, a União Europeia manteve-se como o principal mercado das exportações russas em abril, pesando 43% no total. Moscovo ganhou 20 mil milhões de dólares por mês este ano com a venda de crude e de produtos refinados, a um ritmo de oito milhões de barris por dia, segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA), citadas pela “Bloomberg”.


Publicado por Tovi às 07:13
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Sexta-feira, 29 de Abril de 2022
A "crise" das Sanções à Rússia

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Avançou o Financial Times na manhã de ontem [28abr2022]: "Distribuidores de gás na Alemanha, Áustria, Hungria e Eslováquia planeiam abrir contas em rublos no Gazprombank, na Suíça, para satisfazer a exigência russa de pagamentos na própria moeda".
Então?... Onde está a solidariedade com a Polónia e Bulgária?... E as sanções da União Europeia à Rússia não são para cumprir por todos?
 

Jorge De Freitas Monteiro - Depois de num primeiro tempo ter afirmado que o pagamento em rublos violaria as sanções a Comissão veio desdizer-se e admitiu que era possível pagar em rublos. Não há portanto qualquer ilegalidade por parte dos Estados membros que aceitam fazê-lo. Se a Polónia e a Bulgária se recusam a pagar em rublos são eles que estão a criar um problema a eles próprios. Aliás da parte da Polónia há uma incoerência enorme uma vez que andam já há mais de um mês a pedir o embargo das importações de hidrocarbonetos russos mostrando-se indiferentes aos problemas que tal embargo criaria a outros Estados membros. Afinal querem ou não querem gás russo?
David Ribeiro - Ou seja, Jorge De Freitas Monteiro, a sanção "não pagar em rublos" foi só para se ficar bem na fotografia.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, terá sido? Ou terá sido um sintoma da cada vez maior divisão no seio da UE?
David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... ou isso.
Serafim Nunes - Ainda não percebi bem a vantagem para os russos, e a desvantagem para o ocidente, deste tipo de pagamento e tenho alguma experiência em matéria cambial. Segundo li há tempos no Economist, creio, os pagamentos pelos compradores ocidentais continuam a ser feitos na moeda dos contratos (sobretudo dólares e euros), pelos preços previstos nesses contratos nessas mesmas moedas. Ou seja, pagarão o mesmo. De seguida são creditados noutra conta em rublos ao câmbio do fecho desses dias e entregues aos fornecedores. Não vejo, pois, qualquer vantagem de preço na operação em relação ao que vinha acontecendo, salvo o facto de, eventualmente, se pretender “prestigiar” o rublo como moeda.
David Ribeiro - Serafim Nunes... Mas numa altura em que o rublo está nos mercados cambiais em profunda queda, avultadas compras da moeda russa dá-lhe uma grande ajuda.
Serafim Nunes - David Ribeiro quando a Rússia tomou esta decisão o rublo já tinha recuperado. O que li então é que o próprio Ocidente tinha ficado baralhado e desconfiado com a proposta e daí a sua reacção. Obviamente que, neste caso, a Rússia sai (para já) pro cima. Mais por causa do desfecho do circo que se montou do que propriamente por razões económicas.
Carlos Miguel Sousa - Business as usual. As boas intenções dos politicos nada podem contra o poder do dinheiro. É por isto que a base de todos os problemas de um país, é sempre FINANCEIRA.
David Ribeiro - Mas a um político, caro Carlos Miguel Sousa, exige-se leituras políticas com base no social, económico e financeiro, seja qual for o assunto e os "donos do dinheiro".
Carlos Miguel Sousa - David Ribeiro Os Politicos eleitos democráticamente não passam de «assalariados» do grande capital internacional. Antes, alguns durante, e quase todos depois de exercerem cargos politicos. Hoje, em democracia, ninguém ascende a qualquer cargo politico sem antes ter estabelecido a rede de sustentação, cuja base é saberem os podres uns dos outros. Quem não tem, ou pode viver sem os ter, não vai para a politica.
David Ribeiro - Carlos Miguel Sousa... Há, infelizmente, muitos políticos dependentes dos "donos disto tudo", mas somos nós, os eleitores, que poderemos fazer a diferença no hora do voto, pois nem todos são como descreveu.
Carlos Miguel Sousa - David Ribeiro É verdade. Note porem que o VOTO, é algo sem grande valor. Se a ideia fosse dar-lhe valor, certamente já haveria estudos nesse sentido. Estudos que permitissem criar formas justas de aferir o VALOR DO VOTO de cada um. Até que assim seja - se alguma vez for - o resultado da democracia na segunda metade do século XIX, é o mesmo da democracia nas primeiras décadas do século XXI. Passaram mais de 100 anos, mas não aprendemos nada. Pensámos que ao alargar a base de voto, as coisas iríam ser diferentes. Não são. E não são porque se calhar o caminho não é esse.
 
 
  Da série "Sanções à Rússia"

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  Se Von der Leyen me explicasse...
...é que eu, se me explicarem, percebo tudo.
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  Após a Rússia ter bloqueado esta semana a venda de gás à Bulgária e à Polónia e ameaçado outros países que não aceitem pagar as faturas de energias em rublos, o Presidente dos EUA, Joe Biden, disse que não deixará que a Rússia “intimide” os países europeus com ameaças de bloqueio de recursos energéticos. “Não permitiremos que usem as suas reservas de petróleo ou de gás para evitar as consequências da sua agressão. Estamos a trabalhar com outros países, como Japão, Coreia do Sul ou Qatar para ajudar os nossos aliados europeus, ameaçados por essas chantagens”, prometeu Biden.

 

  Bruxelas promete avançar com ações legais se os Estados-membros contornarem as sanções contra a Rússia. Moscovo exige que os países considerados "hostis" façam pagamentos em rublos à empresa estatal Gazprom. Ao abrigo de um novo sistema de pagamentos, instituído por decreto, estes só são considerados saldados se os euros ou os dólares pagos forem, depois, convertidos para divisa local através de uma segunda conta criada no Gazprombank e o depósito chegar à empresa fornecedora. Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, afirmou ontem: "Estamos a monitorizar se os Estados-membros estão realmente a aplicar as sanções da União Europeia. E se percebermos que não é esse o caso, existe a possibilidade de a Comissão Europeia abrir procedimentos de infração a esse respeito".

 

  Gás russo - Quem importa e quanto
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  Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, melhor depender a 9% do que a 90%, claro. Mas isso não muda grande coisa a médio prazo caso não haja um, cada vez mais improvável, acordo de paz. Todos, os que dependem a 90% ou os que dependem a 10%, se se virem privados do gás russo vão comprar gás de outras proveniências. Gás que não chegará para todos e que por isso será cada vez mais caro. Os que dependem a 9%, como nós, serão tão atingidos como os outros, só que um pouco mais tarde.

 

  Pois é... agora, além da invasão da Ucrânia pelas tropas russas, também temos a guerra de Putin com os importadores de gás russo.
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O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, afirmou durante uma visita ao Japão nesta quinta-feira [28abr2022] que a Alemanha deve estar preparada para a suspensão do abastecimento de gás natural russo. "Se haverá e qual vai ser a decisão do governo russo nesse sentido é especulação, mas… É preciso estar preparado para isso", disse o chefe de governo, que acrescentou que o governo alemão já havia começado a refletir sobre essa possibilidade antes do início da invasão russa da Ucrânia, no dia 24 de fevereiro.
  Renato Ferreira
Resumo da ópera: A Polónia não compra mais gás à Rússia; A Alemanha está a vender gás (russo) à Polónia; A “UE” proíbe que sejam pagos bens em rublos; Apenas o gazprombank não foi excluído do Swift; A Alemanha paga à Rússia em euros via Gasprombank; O Gasprombank autonomamente converte os euros para rublos; Estão todos felizes e coerentes a brincarem às sanções económicas, até o dia em que começar a “pancadaria”. 😵‍💫

 

  No jornal Público de hoje
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A União Europeia anunciou três pacotes de ajuda militar à Ucrânia no valor total de 1,5 mil milhões de euros, ou o equivalente ao que pagamos a Putin em apenas dois dias pela energia.

 

  Sanções contra a Rússia
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GettyImages-1239410934-768x511.jpgA Noruega vai proibir o transporte rodoviário aos operadores russos, a partir de 7 de maio, e fechar os seus portos aos navios com bandeira daquele país, anunciou o Governo de Oslo. A Noruega, que faz fronteira com a Rússia, cumpre assim o quinto pacote de sanções a Moscovo por causa da guerra na Ucrânia adotado há algumas semanas pela União Europeia (UE), da qual não faz parte, embora integre o Espaço Económico Europeu (EEE). O encerramento dos portos afeta navios comerciais com mais de 500 toneladas brutas, iates e alguns barcos de recreio que navegam em águas internacionais, com exceção para a pesca.



Publicado por Tovi às 07:23
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Domingo, 17 de Abril de 2022
53.º dia da invasão russa da Ucrânia

  Foi há oito anos que eu publiquei isto na minha página do Facebook... coisas do caraças, não acham?
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  Jorge LiraTalvez seja útil dizer que estes dois se conhecem desde os anos 70, quando ele era delegado do KGB em Dresden e ela já 'mexia' na política na antiga RDA. O grau de envolvimento dos dois está por estudar mas há indícios muito curiosos.

 

  Vira o disco e toca o mesmo… e na Ucrânia, para desgraça do seu Povo, continua tudo na mesma e a caminho de piores dias.
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  Zelensky classifica a situação de Mariupol como “muito difícil” e diz mesmo que “a eliminação dos soldados ucranianos pode pôr fim às negociações”. Em resposta, a Rússia fez um ultimato: ou os soldados ucranianos baixam as armas e se rendem em Mariupol ou morrem. Abramovich viajou para Kiev para retomar as negociações, mas os russos continuam a atacar quem apoia a Ucrânia, com foco no Reino Unido. Boris Johnson e 12 outras personalidades políticas britânicas - incluindo Theresa May - estão proibidos de entrar em território russo.

 

  
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A Rússia está preocupada com o aumento da atividade das forças da NATO no Ártico e vê riscos de "incidentes não intencionais" ocorrerem na região, disse a agência de notícias TASS neste domingo, citando o embaixador russo Nikolai Korchunov. Um dos conselheiros próximo do presidente russo, Vladimir Putin, alertou a NATO na quinta-feira que, se a Suécia e a Finlândia se juntarem à Aliança Atlântica, a Rússia implantará armas nucleares e mísseis hipersónicos num seu enclave europeu. (Reuters, 17abr2022)

 

  Da série "Sanções e contra-sanções"
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Publicado por Tovi às 07:23
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Sexta-feira, 1 de Abril de 2022
Roman Abramovich está a tentar mediar a paz?

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  By Mansur Mirovalev / Al Jazeera – 30mar2022

Abramovich é um dos mais excêntricos oligarcas pós-soviéticos que dificilmente parece apto para ser um negociador de paz no conflito Rússia – Ucrânia. O multimilionário de 55 anos com barba por fazer, mas cuidadosamente cuidada, enriqueceu durante a transição da Rússia para o capitalismo na década de 1990 e exerceu um enorme poder por trás do trono do Kremlin de Boris Yeltsin, o primeiro presidente pós-soviético da Rússia que escolheu a dedo Vladimir Putin como seu primeiro-ministro e sucessor em 2000. Durante os primeiros mandatos de Putin, Abramovich governou Chukotka, uma região siberiana coberta de permafrost [tipo de solo encontrado na região do Ártico, constituído por terra, rochas e gelo permanentemente] cuja população de menos de 50.000 habitantes poderia caber facilmente num dos estádios onde o seu Chelsea joga. (…) Na terça-feira [29mar2022], Abramovich foi visto em Istambul a participar de negociações de paz entre Moscovo e Kiev, mais de um mês depois da Rússia ter invadido a Ucrânia, onde se encontrou com o presidente Recep Tayyip Erdogan. (…) Sobre o seu papel como corretor financeiro, Gennady Gudkov, um líder da oposição russa exilado que cumpriu três mandatos na Duma, a câmara baixa do parlamento russo, disse à Al Jazeera: “Ele tem um talento fantástico para ver o futuro, ele tem a capacidade de prever”. A Ucrânia também tem uma visão positiva de Abramovich. O Wall Street Journal informou em 23 de março que Zelensky pediu especificamente ao presidente dos EUA, Joe Biden, para não adicionar Abramovich à lista de oligarcas russos sancionados porque ele “pode ser importante como intermediário com a Rússia para ajudar a negociar a paz”. (…) A resposta pode estar na decisão que ele tomou nos finais dos anos 2000, quando terminou o seu mandato como governador de Chukotka. Abramovich optou por se dissociar do Kremlin e de um punhado de bilionários que permaneceram na Rússia e se envolveram nos projetos económicos de Putin para transformar a economia por meio de um controle governamental mais rígido.

 

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  Da série "Rússia invade Ucrânia"
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  Expliquem-me por favor - que bem explicado eu percebo tudo – como é que num clima de verdadeira guerra é possível passar tanto gás pela Ucrânia e todo ele com origem no país invasor e com destino aos apoiantes do invadido.
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Carlos Miguel SousaComo diria alguém em tempos em bom inglês, e obviamente sem ofensa para o autor do post; «É a €economia, estúpido !!»
Jorge De Freitas MonteiroE com os invadidos a receberem as rendas dos transporte…
Jorge Veiga...e nem uma bombinha acertou neles!
João Greno BrògueiraQuando a água bate na rocha quem se lixa é o mexilhão.
Francisco BismarckDa mesma maneira que os americanos durante a IIWW vendiam motores GM e coca-cola sob o nome de fanta à Alemanha....
Da Mota Veiga SuzetteQuando é para ganhar, o dinheiro fala mais alto!

 

  
Energoatom_3.jpgA empresa pública de energia nuclear ucraniana, Energoatom, revelou ontem [31mar2022] que as forças militares russas estão a abandonar as instalações de Chernobyl, depois de terem assumido o controle da central em 24 de fevereiro. Apesar de ainda haver alguns militares no local, a maioria está a dirigir-se para a fronteira bielorrussa.

Adao Fernando Batista Bastos
Pois, parece que estão a sentir sintomas de radioactividade...
David Ribeiro
É oficial: já não há tropas russas na central nuclear desativada de Chernobyl. A confirmação foi dada ao final de quinta-feira pela agência estatal da Ucrânia responsável pela Zona de Exclusão de Chernobyl. A Energoatom publicou uma atualização revelando que todos os russos abandonaram o local, e que o controlo da central voltou a estar nas mãos dos responsáveis e técnicos ucranianos. De acordo com o pessoal da central nuclear, não há atualmente no local pessoas de fora da equipa de Chernobyl. As forças de ocupação russas também abandonaram a cidade satélite de Slavutych.

 


5cd2c40485600a7897541a57.jpgNa Rússia estão suspensas nos próximos seis meses as transferências para o exterior de contas bancárias de não residentes, pessoas físicas ou jurídicas de países que impuseram sanções contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia. No entanto o banco central da Rússia vai “suavizar” para os residentes estas restrições às transferências de fundos: “Dentro de um mês, os indivíduos têm o direito de transferir não mais que 10.000 dólares americanos ou o equivalente em outra moeda da Federação Russa de sua conta num banco russo para sua conta ou para outra pessoa no exterior”, disse o banco em comunicado.

 

  Danos colaterais da guerra Rússia–Ucrânia
custo-de-vida-800x450.jpgO que vai começar a ter efeitos na carteira dos portugueses já a partir do início deste mês de abril: comprar pão, acender a luz, ligar o esquentador ou mesmo um aquecedor encareceu.
O preço do trigo nos mercados internacionais aumentou porque a Ucrânia é um dos maiores exportadores. Em conjunto, a Ucrânia e a Rússia representam cerca de 30% do mercado global de cereais. O cereal que Portugal mais importa da Ucrânia é o milho. Apesar de também ser utilizado na nossa alimentação, a maioria do milho importado é utilizado para alimentar animais. Por isso, um aumento do custo deste cereal pode significar um aumento do preço final da carne, do leite ou dos ovos.
O custo do gás também aumentou porque a Rússia é o maior exportador de gás natural do mundo. E alguns comercializadores de energia já anunciaram que os preços da eletricidade e do gás vão ficar mais caros a partir deste mês de abril.

 

  37.º dia da invasão russa da Ucrânia
Ucrânia quem controla o quê 1abr2022.jpg
O mayor de Kiev diz que batalhas “enormes” estão a ser travadas a norte e leste da capital da Ucrânia e alerta as pessoas que não devem retornar à cidade por enquanto.
No sudeste do país forças russas bloqueiam o esforço ucraniano para entregar ajuda à cidade portuária sitiada de Mariupol, disse uma autoridade local.
Funcionários da defesa dos EUA são da opinião que a reorientação da Rússia no que se refere aos seus esforços militares na região leste de Donbass pode anunciar um “conflito mais longo e prolongado”, já que as forças ucranianas oferecem resistência feroz.



Publicado por Tovi às 07:32
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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2022
Não deve tardar muito

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  Contextualizando...
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  E ainda não começou
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  Depois das seguradoras terem informado as companhias de aviação que excluem voos e operações nos aeroportos ucranianos das coberturas das apólices de seguros, os céus da Ucrânia estão limpos.
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  E a que horas vai ser?... É que a minha vida não é só isto e já tenho coisas marcadas para quarta-feira.
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Publicado por Tovi às 07:17
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