O trabalho de campo destas sondagens decorreu entre 10 e 13nov2023
Vitor Soares - Com a palhaçada que está a ser esta investigação, de nomes trocados, decretos trocados, acusações que caem por terra, vai ganhar novamente e por maioria...
Júlio Gouveia - Por esta sondagem a direita tem maioria (com o Chega). Mas estar dependente do Chega... não será solução.
Jaime Ribeiro - Júlio Gouveia Culturalmente faz mais sentido a direita dependente do Chega, que a esquerda dependente do PC. Com tanta pressão sobre o Chega, não tarde que o povo ( farto deste sistema corrupto), faça dele um Partido vencedor.
Júlio Gouveia - Jaime Ribeiro temo por isso porque o Chega não é democraticamente confiável
Jaime Ribeiro - Júlio Gouveia O tempo dirá, mas não deixo de reconhecer que, por causa dos partidos de governo, tem razão para apresentar muitas das propostas que faz.
Jaine Ribeiro - Não tarda que o Chega ocupe o lugar do PSD. Keep Calm, Don't Warry !...
Jose Bandeira - O resultado será o que o POVO determinar. Ponto final.
Vitor Castro - Uma vergonha a Justiça derrubou, sem fundamento legal e propositadamente um Governo democraticamente eleito. O povo vai dizer de sua justiça nas urnas.
Paulo Santos - Assustador o crescimento dos Chegamos. Está visto que Montenegro não mobiliza…
Portugueses não querem coligação do PSD com o Chega e no PS nova Geringonça é mais provável
Nuno Solla Lacerda - Gostava de saber onde entra aqui a definição de “Portugueses“. São os que na sondagem votam PS? Ou serão os que votam PSD? Será um mix de todos? Se assim for será que a opinião dos de assumem votar PS deve ser contabilizada? Isso não deveria só dizer respeito aos intervenientes, ou seja os que se assumem como eleitores do PSD e do Chega?
David Ribeiro - Nuno Solla Lacerda... nesta sondagem "Portugueses" é a base total dos inquiridos, como está referido.
Nuno Solla Lacerda - David Ribeiro eu percebi isso. Mas não acho que seja muito legítimo contabilizar a opinião de eleitores do PCP, BE, PS se eles se “importam“ que o PSD se alie ou não ao Chega. Acho que isso será uma preocupação, que poderá mudar ou não o sentido de voto, dos eventuais eleitores do PSD.
David Ribeiro - Nuno Solla Lacerda... ao que sei (não me pergunte como) as sondagens internas do PSD sobre este mesmo assunto dão valores muito próximos aos aqui apresentados nesta sondagem da Aximage.
Nuno Solla Lacerda - David Ribeiro não quero ser o advogado do diabo neste tema mas o PSD tem cerca de 90.000 militantes e em contrapartida teve 1.5 Milhões de votos. Acho estas sondagens do que os portugueses pensam ou deixam de pensar é uma treta e tem uma agenda política.
David Ribeiro - Mas a verdade, Nuno Solla Lacerda, é que as mais recentes declarações de Montenegro dizem que se não tiver maioria absoluta, o PSD tem de "desafiar todos os outros partidos a respeitarem a vontade popular e a encontrarem instrumentos no parlamento que façam com que o Governo possa executar o seu programa, excluindo o Chega".
Folha de trabalho
Como diz o Povo, uma desgraça nunca vem só
...diz o Povo na sua incomensurável sabedoria.
"Face à gravidade das questões suscitadas pelo inquérito, ordenei a realização imediata de uma auditoria a todos os processos envoltos em suspeições, a realizar pelos serviços municipais e com o apoio da Professora Doutora Fernanda Paula Oliveira, evoluindo essa auditoria de forma mais alargada aos demais processos", afirmou Eduardo Vítor Rodrigues numa declaração lida no início da reunião pública do executivo municipal no dia de ontem, segunda-feira 22mai2023. Além disso, a autarquia gaiense, contratou o Professor Paulo Morais para conduzir uma auditoria de procedimentos administrativos do urbanismo, em colaboração com a área técnica interna do urbanismo.
Soube-se ontem [Mariana Oliveira no Público] e pode ter sido assim... O vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, negou durante o seu interrogatório judicial ter favorecido os empresários do sector imobiliário, Paulo Malafaia e Elad Dror, que são suspeitos de o terem corrompido, garantindo ter sido traído por um advogado [João Lopes] que considerava seu amigo e que, na sua tese, teria vendido uma falsa influência sobre si.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, e outras cinco pessoas foram detidas na manhã de ontem [terça-feira 16mai2023] na sequência de uma operação da Polícia Judiciária, que está a investigar alegados crimes de abuso de poder, corrupção ativa e passiva e recebimento indevido de vantagem. Uma operação que inclui várias buscas naquela autarquia, mas também na Câmara Municipal do Porto, sendo que dois dos detidos são funcionários desta última autarquia. Em causa estão supostas violações de normas e viciações de procedimentos de contratação na área do urbanismo para favorecimento de promotores imobiliários. Cerca de 50 inspetores da Polícia Judiciária estiveram presentes nas duas câmaras, mas também em várias empresas no município de Vila Nova de Gaia. Patrocínio Azevedo é o membro do executivo municipal responsável pelas áreas de Planeamento Urbanístico e Política de Solos, bem como pelo Licenciamento Urbanístico e pelas Obras Municipais. Também foi noticiado na manhã de ontem que na Câmara do Porto foram apreendidos os telemóveis do vereador do urbanismo, Pedro Baganha, e de uma chefe de divisão do urbanismo.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - É investigar.
Antonio Moniz - Nâo há agentes da judiciária, para tanta vigarice
Nuno Rego - Eu queria muito que fosse sobre crime arquitectónico que estão a cometer junto à Ponte da Arrabida, do lado do Porto! Uma vergonha que cheira a corrupção!
David Ribeiro - Se o Nuno Rego julga que se está a cometer um crime junto à Ponte da Arrábida, porque não apresenta queixa?
Nuno Rego - David Ribeiro, o crime arquitectónico não está tipificado no Código Penal, ou seja, não dará em nada, uma pura perda de tempo. Além disso, certamente que lhe foi atribuído licença de construção. De mais 6 andares do que os dois prédios que estão ao lado (um de cada lado), que até lhe confere irónica figura do manguito a quem se preocupa com a harmonia arquitectónica da cidade…
David Ribeiro - Então não é crime, Nuno Rego... poderá ser na opinião de alguns uma "aberração", uma "falta de gosto" ou mesmo uma "coisa esquisita", mas não é crime nem há criminosos ligados a estes empreendimentos.
Nuno Rego - David Ribeiro, pois não. A gente que autoriza isto é tudo gente séria, altamente recomendável! Passe bem
Nuno Marques - Essa do alegadamente
David Ribeiro - Para já, Nuno Marques, é "alegadamente"... depois se verá.
Nuno Ilharco Gonçalves - Se foram detidas duas pessoas da Câmara do Porto, como é que emitem um comunicado de imprensa a dizer que “a Câmara do Porto não é visada nestas investigações”? Querem dizer que não estão a investigar o edifício camarário? Querem atirar areia para os olhos das pessoas?
Operação BABEL - Comunicado da PJ em 16mai2023
A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, realizou, em inquérito crime titulado pelo Ministério Público – DIAP Regional do Porto, uma operação policial, na qual deu cumprimento a mandados de detenção e de buscas, no âmbito de investigação criminal de corrupção e criminalidade económico-financeira. Foram efetuadas 55 buscas domiciliárias e não domiciliárias, em várias zonas do território nacional, em autarquias e diversos serviços de natureza pública, bem como a empresas relacionadas com o universo urbanístico, tendo-se procedido à detenção de 7 pessoas. A operação tem por base uma investigação dirigida à deteção e recolha de prova da prática de fenómenos de índole corruptiva, bem como reiterada viciação de procedimentos de contratação pública em setores de atividade específicos, com vista a beneficiar determinados operadores económicos. Centra-se na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário. Encontram-se igualmente indiciadas práticas dirigidas ao beneficio de particulares no setor do recrutamento de recursos humanos e prestação de serviços, por parte do executivo municipal visado, bem como a existência de fenómenos corruptivos ao nível dos funcionários de outros serviços nos quais os referidos promotores imobiliários possuíam interesses económicos. Nesta fase, foram já constituídos 12 arguidos, estando os detidos, um titular de cargo político, dois funcionários de serviços autárquicos, um funcionário de Direção Regional de Cultura do Norte, dois empresários e um profissional liberal, indiciados pela prática dos crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, corrupção ativa e passiva, prevaricação e abuso de poder praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político. No âmbito desta operação estiveram presentes magistrados do DIAP Regional, 130 investigadores criminais da Diretoria do Norte e de diversas unidades orgânicas da Polícia Judiciária, bem como peritos informáticos e financeiros desta Polícia, contando com o apoio da Unidade de Segurança da PJ. No decurso das diligências foram apreendidos elementos documentais e digitais relativos à prática dos factos com possível alcance probatório. Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Joaquim Pinto da Silva - A CNN a mostrar ao que vem! Como se 300 milhões "envolvidos" em corrupção autárquica, pudessem ser comparados com os milhares de milhões da corrupção centro-estatal (TAP, Salgado, etc.). O objectivo é claro: induzir os leitores - e conseguem-no pela insistência - a rejeitarem a descentralização e, sobretudo, a regionalização. - Operação Babel: “É no poder local que está a grande corrupção em Portugal”
Comunicado da Câmara Municipal do Porto em 16mai2023
"A Câmara Municipal do Porto informa, de acordo com o que pode apurar até ao momento, que as buscas da Polícia Judiciária que esta manhã ocorreram nos serviços municipais do Urbanismo não visam o município”, sublinhou a autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira, em comunicado enviado às redações. Segundo o município, as buscas da PJ visam empresas privadas que têm processos urbanísticos a tramitar na câmara, assim como em outras autarquias sem, contudo, referir quais. Além disso, a autarquia confirmou que, neste momento, a PJ está a analisar dois telemóveis, sem avançar a quem pertencem. Anteriormente, fonte da Câmara do Porto confirmou terem sido apreendidos os telemóveis do vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, e de uma chefe de divisão do Urbanismo. “A Câmara Municipal do Porto mantém-se colaborante com a investigação”, vincou. À porta do município, e quando questionado pelos jornalistas sobre o porquê de lhe ter sido apreendido o telemóvel, Pedro Baganha disse apenas que a PJ está a efetuar várias diligências de recolha de informação digital em postos de trabalho e em telefones. Garantiu ainda que não foi constituído arguido, reforçando que a operação prende-se com empresas privadas e não com a Câmara Municipal do Porto. “Eu não sou arguido”, disse aos jornalistas.
O que mais se soube na terça-feira 16mai2023
Elad Dror, o CEO do Grupo Fortera (empresa israelita de imobiliário de luxo) é um dos sete detidos na Operação BABEL, desencadeada ontem pela Polícia Judiciária. Também Joaquim Malafaia, ligado a outra operação da PJ que incidiu sobre corrupção na câmara de Espinho, foi preso. Além do vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, os outros detidos são dois funcionários da Câmara Municipal do Porto, um funcionário da Direção Regional de Cultura do Norte e um jurista.
Judiciária investigava o caso há mais de um ano e este não foi espoletado por denúncia anónima, como tinha afirmado Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da autarquia de Gaia.
A Polícia Judiciária realizou também na terça-feira [16mai2023] buscas na Metro do Porto no âmbito da operação Babel, centrada “na viciação de normas e instrução de processos urbanísticos”, confirmou fonte da empresa. No entanto não há, para já, representantes do Metro do Porto como suspeitos, sendo que as buscas consistiram somente na recolha de documentação.
Jorge Afonso Morgado - Correção: a Metro do Porto apenas confirmou as buscas efectuadas pela PJ. Não mencionou os motivos que levaram a elas ou aquilo em que estavam ou deixavam de estar centradas.
Paulo Cruz - Continuamos .....
Joaquim Figueiredo - Uma vergonha...
Åndre Correia - Quem permite que se construam prédios junto à Reserva Natural do Estuário do Douro só pode ser altamente corrupto
Quem não deve não teme!... Força, Pedro
[Pedro Baganha - hoje, na sua página do Facebook]Jornalixo
O meu pai, para além de sempre ter sido um exemplo de integridade e profissionalismo durante toda a vida, morreu em 1996. Era pintor, cenógrafo, fotógrafo e artista plástico. Quando nos deixou deixou uma memória impoluta de honestidade férrea. Quem me conhece sabe que não costumo falar da minha vida privada nas redes sociais. Mas esta página do pasquim do costume obrigam-me a quebrar essa minha regra, porque não admito que se ponha em causa o meu bom nome e muito menos a memória do meu pai. A coisa em causa misturando, propositada e malévolamente, uma imagem minha com um título sobre outra pessoa, tentando, e conseguindo, confundir quem a lê de relance com o seu texto incompetente que prolonga a confusão lançada pela foto e pelo título, é o exemplo acabado do lodo para que algumas criaturas nos insistem em arrastar, aspirantes a justiceiros que fazem tanto pela degradação da democracia e pelo deslaçar da sociedade como os casos que supostamente querem denunciar. Não sou jurista, não sei se neste país onde quase tudo vale o perímetro da lei permite o abuso que esta peça apresenta. Não deixarei no entanto de usar todos os instrumentos ao meu alcance para reparar inegável dano reputacional que, infelizmente, já está feito. Há já Muito Tempo que Nesta Latrina o Ar Se Tornou Irrespirável
Como tudo terá acontecido... segundo notícia da SIC
Foi há quase dois anos, a 23 de junho de 2021. Nessa manhã, a Polícia Judiciária assistia ao longe ao encontro de Paulo Malafaia e Elad Dror, dois promotores imobiliários, numa esplanada no centro de Matosinhos. De acordo com o despacho do Ministério Público e que justificou as buscas e as detenções desta terça-feira, a vigilância da PJ terá depois captado o momento em que Dror passou para as mãos de Malafaia a bolsa com 100 mil euros. Ambos terão combinado entregá-la ao advogado João Lopes, o alegado testa de ferro de Patrocínio Azevedo, vice-presidente da CM de Gaia, como suborno para a manutenção da capacidade construtiva do Riverside, um empreendimento de luxo de 110 milhões de euros. De acordo com o documento, João Lopes, também conhecido como o "gorila", já estava à espera no parque de estacionamento do NorteShopping. Quando chegou Paulo Malafaia, ambos terão entrado no interior do centro comercial. Entraram primeiro numa loja, para comprarem uma bolsa, e depois dirigiram-se à casa de banho, onde Malafaia terá passado 99.600 euros para a bolsa que entregou ao advogado. Os restantes 400 euros terão sido usados para comprar, numa loja da Apple, uma coluna de som que também foi entregue a João Lopes. A PJ e o MP acreditam que esta foi apenas uma das entregas de contrapartidas a Patrocínio Azevedo. O despacho das buscas relata ainda a entrega ao autarca, sempre por intermédio do alegado testa de ferro, de relógios de luxo, todos com valores superiores a três mil euros, no sentido de beneficiar os interesses imobiliários dos empresários.
JN em 18mai2023 às 12h35
O Ministério Público (MP) diz que o vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia obrigou os promotores imobiliários Paulo Malafaia e Elad Dror a adjudicarem ao arquiteto Souto Moura os projetos do Centro Cultural e de Congressos. A informação consta de um despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto, a que a agência Lusa teve acesso, sobre o processo principal da Operação Babel, na qual foram detidos, na terça-feira, o vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo (PS), o diretor-executivo e fundador do Grupo Fortera, Elad Dror, o empresário do ramo imobiliário Paulo Malafaia e o advogado João Lopes. O MP conta que, em julho de 2020, o vice-presidente da câmara de Vila Nova de Gaia "abordou os promotores imobiliários Paulo Malafaia e Elad Dror, impondo àqueles a necessidade de ser adjudicada a elaboração de projetos de arquitetura do Centro Cultural e de Congressos/hotel previstos na Unidade de Execução ao arquiteto Souto Moura". Segundo a investigação, "a contratação de Souto Moura, imposta pela câmara de Gaia ao Grupo Fortera, terá implicado um custo acrescido de aproximadamente 500.000 euros à entidade privada, por comparação dos honorários cobrados por este arquiteto e outros arquitetos com prestígio no mercado". Devido a esse facto, "o promotor imobiliário procurou amortizar o custo acrescido com a obtenção de maior capacidade volumétrica para o projeto", sublinha o MP. O complexo Skyline, do Grupo Fortera, com capitais israelitas e que se dedica aos negócios e à promoção imobiliária, cujo projeto é assinado pelo arquiteto Souto Moura, prevê a construção do prédio mais alto do país, com apartamentos, um hotel de luxo e o futuro Centro de Congressos de Vila Nova de Gaia. O ateliê do arquiteto Souto Moura, situado no Porto, foi um dos locais alvo das dezenas de buscas realizadas, na terça-feira, por inspetores da Polícia Judiciária (PJ), nomeadamente "os ambientes de trabalho dos arquitetos Eduardo Souto Moura e Daniel Oliveira e demais funcionários/serviços" para que, "no decurso da diligência", fosse possível apurar "conexão com os factos em investigação". Para o MP, o executivo municipal de Vila Nova de Gaia, "com especial incidência na pessoa do vice-presidente, Patrocínio Azevedo", atuou "com o desidrato último de favorecer os interesses da sociedade de construções Pereira & Filhos, Grupo Fortera e seu sócio Paulo Malafaia, bem como Eduardo Souto Moura", no projeto de construção do Centro Cultural e de Congressos. A investigação assenta esta conclusão em várias decisões, nomeadamente "ao condicionar, em 2019, a celebração de protocolo entre o município, as Águas de Gaia e demais promotores referentes ao projeto Centro Cultural e de Congressos à verificação de negócio de compra e venda dos imóveis entre os privados, beneficiando, assim, a sociedade proprietária originária Construções Pereira & Filhos, representada pelo advogado João Lopes". Além disso, "fez aprovar uma segunda proposta de Unidade de Execução referente ao Centro Cultural e de Congressos, na qual os direitos urbanísticos atribuídos ao Grupo Fortera sofreram um incremento de 8.590 m2 de área máxima de construção, cujo valor de mercado ascende a cinco milhões de euros". "E conformaram as limitações volumétricas no exclusivo interesse dos privados de forma a operar uma compensação pelo custo assumido pelo promotor com a contratação do arquiteto Eduardo Souto Moura, imposta, informalmente, por Patrocínio Azevedo, beneficiando este por dupla via, o arquiteto e o promotor", salienta o despacho judicial. Em comunicado divulgado na terça-feira, a PJ explicou que a "Operação Babel centra-se na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário". A investigação sustenta que Elad Dror, fundador do grupo Fortera, com capitais israelitas e que se dedica aos negócios e à promoção imobiliária, e Paulo Malafaia, promotor imobiliário, "combinaram entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia, designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul".
JN em 19mai2023 às 16h11
Os dois funcionários públicos ligados à Câmara do Porto, detidos por suspeitas de corrupção na tramitação de processos de licenciamentos urbanísticos no âmbito da "Operação Babel", foram libertados, esta sexta-feira, pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Um dos suspeitos, Ricardo Magalhães, ficou suspenso de funções e terá de prestar uma caução de 20 mil euros e ainda cumprir apresentações diárias às autoridades como medida de coação. Também ficou com proibição de contactar o outro arguido, Rodolfo Nogueira, que também saiu em liberdade. Ricardo Magalhães foi funcionário do departamento de urbanismo da Câmara do Porto até 2012, ano em que ingressou como técnico superior no Julgados de Paz. Apesar da mudança terá mantido poder de influência no urbanismo da autarquia para agilizar licenciamentos. Os dois funcionários públicos são suspeitos de terem acelerado e agilizado processos de licenciamento urbanísticos a pedido do empresário Paulo Malafaia, que ainda se mantém sob detenção, pelo menos até a conclusão dos interrogatórios do processo central da "Operação Babel".
JN em 19mai2023 às 20h57
Patrocínio Azevedo, vice-presidente da Câmara de Gaia, e Paulo Malafaia, empresário, que foram detidos no âmbito da operação Babel, relacionada com alegada corrupção em projetos imobiliários na autarquia gaiense, vão ficar em prisão preventiva. O juiz de Instrução Criminal determinou, ainda, que Elad Edror, empresário israelita, pode ficar em liberdade, mediante o pagamento de uma caução de um milhão de euros e a entrega do passaporte. O advogado João Lopes, outro do arguidos do processo, e que, segudo a investigação, servia de ponte entre Patrocínio Azevedo e os dois empresários, ficará em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica. Amândio Dias, um funcionário da Direção Regional de Cultura, foi suspenso de funções. A todos foi imposta a proibição de contactos entre si.
Para a derradeira etapa de hoje da 38.ª Volta a Portugal em Bicicleta (Contra-relógio individual Porto – Vila Nova de Gaia) partiu com a Camisola Amarela Frederico Figueiredo da Glassedrive-Q8-Anicolor. Luís Fernandes da RádioPopular-Paredes-Boavista estava em terceiro lugar a 1 minuto e 52 segundos do primeiro classificado.
E após os 18,6 kms entre o portuense Parque Oriental na Av. Francisco Xavier Esteves e a Av. de Diogo de Leite na Marginal de Gaia ficou assim:
Classificação Geral Individual
Classificação por Equipas
Jose Pinto Pais - Onde está a equipa da farmácia? Alarcon e sus muchachos
David Ribeiro - Não sei o que lhes aconteceu, Jose Pinto Pais... não os vi passar.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro esperei 2 horas quando passou aqui a volta, como nao havia sinal deles fui a sande de presunto e ao copo de tinto
O Jogo 15ago2022
Mauricio José Moreira Guarino, de 27 anos, natural de Salto, Uruguai, ganhou a 83.ª Volta a Portugal depois de ter sido segundo há um ano, falhando o triunfo devido a uma queda no contrarrelógio do último dia. Desta vez não perdoou e venceu mesmo o contrarrelógio entre Porto e Gaia, depois de ter triunfado na Torre. O líder da Glassdrive-Q8-Anicolor superou o seu colega Frederico Figueiredo, que entrou vestido de amarelo no contrarrelógio entre o Porto e Gaia, mas fez o sétimo tempo e ficou longe (a 1m25s) dos fantásticos 25m07s que deram o último e duplo triundo a Moreira, na marginal de Gaia. O segundo no "crono" de 18,6 km foi António Carvalho, com 25m28s, o que lhe permitiu tirar o terceiro lugar a Luís Fernandes, da Rádio Popular-Boavista, e formar um pódio só com corredores da Glassdrive-Q8. Na classificação final da Volta, Mauricio Moreira deixou Frederico Figueiredo a 1m09s, António Carvalho a 2m35s, Luís Fernandes a 3m44s e Alejandro Marque, que se despediu com um quinto lugar, a 5m17s.
Rádio Popular - Paredes - Boavista
Luis Fernandes acabou por fazer um bom C/R, atendendo às suas caraterísticas como ciclista: ele é sobretudo um bom trepador, facto que, normalmente não se coaduna com boas prestações nesta especialidade. Cortou a meta em Gaia, bastante extenuado, estava sentado, e ajudei-o a levantar. Na sua humildade, qualidade que define os grandes ciclistas, abraçou-me e disse " Desculpe chefe. Não consegui o pódio". Não conseguiu o pódio, mas teve o condão de, ao longo desta Volta , encantar milhares de boavisteiros, milhares de nortenhos, e mesmo muitos portistas torceram pela Rádio Popular - Paredes - Boavista fazendo-nos sonhar que talvez fosse possível ganhar a Volta, situação que, em algumas vezes pensamos estar ao nosso alcance. Para uma equipa é fundamental ter um objetivo, pelo qual deve lutar, de forma a manter, ao longo de uma prova tão dura como a Volta a Portugal, a sensação dia após dia, que estamos na frente. No desporto de alta competição, lutar por um lugar cimeiro é fundamental, por isso só podemos estar agradecidos ao Luis pelo seu empenho, sofrimento e garra e aos seus colegas pela determinação e, por alguns terem abdicado de ambições pessoais em prol da equipa. No final da Volta comungo de uma alegria que define a nossa prestação: o facto de termos permanecido na ordem dos carros de apoio, na segunda posição, ao longo de toda a prova. Obrigado equipa, ciclistas e staff, todos foram fantásticos nestes dias maravilhosos que passamos juntos.
Comecei a escrever esta publicação ao som de "WAR", com letra de Norman Whitfield e Barrett Strong escrita em 1969, que inicialmente foi gravada pelo quinteto The Temptations e por Edwin Starr. Em meados da década de 1980, o cantor e compositor americano Bruce Springsteen cantou WAR como um protesto contra a política externa agressiva do governo Reagan na América Central. Inicialmente tocada ao vivo, a versão de WAR de Springsteen foi lançada como single e alcançou o top 10 dos EUA.
Boris Johnson apresentou ontem [sábado, 05mar2022] um plano de seis pontos para travar a invasão da Rússia na Ucrânia: Uma aliança humanitária internacional para a Ucrânia; Um apoio à autodefesa da Ucrânia; Maximização da pressão económica sobre Moscovo; Caminhos diplomáticos para o abrandamento das investidas russas com o envolvimento total do governo da Ucrânia; Segurança mais forte na área euro-atlântica; Fim da “normalização” das atividades russas na Ucrânia.
Já lá vão uns anitos… Num evento de morfologia canina – Exposição Canina Internacional do Norte – que se realizou na Exponor, tive uma longa e interessantíssima conversa com António Oliveira sobre algumas raças caninas e eu, que só o conhecia do mundo do futebol, fiquei completamente convencido que estava perante uma pessoa culta, de fino trato e com interesse em saber mais do que o muito que já sabia sobre cães. Por isso vou estar com atenção a esta sua entrada numa candidatura autárquica. Independentemente do partido pelo qual vai concorrer, pode ser uma pedrada no charco, ganhe ou não ganhe a autarquia de Gaia.
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João Pedro Maia - Não seria justo para o Eduardo V. Rodrigues.
David Ribeiro - João Pedro Maia... admitamos que não ganha a Eduardo Vítor Rodrigues, mas poderia ser um elemento muito interessante no executivo, tenha ele votos para ser eleito vereador.
Jorge Veiga - David Ribeiro se for vereador na oposição, bem pode ficar em casa, que ninguém do executivo vai ligar às suas propostas, por muito boas que sejam.
David Ribeiro - Jorge Veiga... mas tem direito a voto. É verdade que neste mandato o PS tem uma larga maioria (9-2) mas a oposição, desde que válida e construtiva, é importante.
E ainda vamos necessitar de outra ponte para a linha de alta velocidade, pelo que seria interessante serem ambas pensadas de uma forma articulada… isto tudo sem eu ter a mínima ideia (será que alguém já a tem?...) como será a inclusão destas duas pontes na malha urbana da nossa cidade.
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Adao Fernando Batista Bastos - Trés novas pontes - incluíndo a do Bispo, em Campanhã - cujas ligações à malha urbana serão um bico de obra!
David Ribeiro - Adao Fernando Batista Bastos... o grave da futura Ponte D. António Francisco dos Santos é não se saber se a nova ponte ferroviária para a alta velocidade vai passar naquela zona.
Jorge De Freitas Monteiro - Creio que não seria possível uma articulação para além da óbvia inserção das duas no espaço urbano Porto/Gaia. O TGV entrará em direção a Campanhã e o metro é suposto servir o eixo Boavista/Arrábida
David Ribeiro - Não é certo que a linha de alta velocidade tenha como terminal a estação de Campanhã, aliás nada é certo no que se refere a esta linha, Jorge De Freitas Monteiro. Fala-se até que o seu terminal seja no aeroporto.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, saberás certamente mais do que eu. Mas independentemente da localização do terminal (de qualquer modo uma paragem urbana parece-me indispensável visto que uma das vantagens do TGV é as pessoas serem despejadas nos centros urbanos ou deles perto) creio que a linha terá de passar pelo lado oriental de Gaia e do Porto.
David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... o Governo nada apresentou ou sequer discutiu com o executivo camarário do Porto, tendo isto já sido objeto de informação à Assembleia Municipal. Como é obvio esta "não informação" cria ao Porto graves problemas, numa altura em que está praticamente pronto o novo PDM.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, em Bruxelas o TGV utilizou os canais ferroviários urbanos já existentes, parcialmente adaptados. A uma das estações existentes foi acrescentado um terminal TGV. Penso que no Porto não venha a ser muito diferente. Se assim fôr o impacto urbano não será enorme.
David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... o Governo já tornou público que será uma nova linha em canal ainda por definir. Notícia do Público de out2020: Numa construção faseada, diz o jornal, será dada prioridade ao troço Gaia - Soure (representando metade do trajeto entre a capital e a Invicta), devendo mais tarde chegar a Leiria e prosseguir para Lisboa, recorrendo a um canal estudado pela RAVE (Rede de Alta Velocidade) a oeste da Serra dos Candeeiros.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, a oeste da Serra dos Candeeiros, como a EN1. E tal como a EN1 e a A1 entrará em Lisboa provavelmente junto ao Tejo depois de fazer o canal Vila Franca de Xira/Lisboa. Em relação ao Porto continuo a pensar que a entrada se fará por Campanhã, o impacto urbano em qualquer outra zona seria imenso. A não ser que o terminal do Porto seja mesmo para ficar... em Gaia!
David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... está ainda tudo muito cru e para já nem o Governo sabe o que irá fazer, digo eu que por mais perguntas que faça a resposta é sempre NADA.
João Pedro Maia - Diria q mais uma à cota baixa Afurada vs Massarelos deveria ser pensada...ja para n falar numa pedonal junto à Luiz I...
David Ribeiro - João Pedro Maia... O organismo responsável pela gestão e coordenação das cheias em Portugal (não sei como se chama) não permite a construção de pontes no rio Douro entre Porto e Gaia a cota baixa. A Ponte D. António Francisco dos Santos, que já era a uma cota superior ao tabuleiro inferior da Luiz I, terá que ser a uma cota ainda superior, por imposição deste organismo. Esta obrigatoriedade não tem grande impacto do lado do Porto, mas o mesmo já não acontece em Gaia, estando isto tudo a atrasar a construção da ponte.
Nunca entrei neste estabelecimento… e recuso-me a entrar enquanto não mudarem o nome para “Bolinho de Bacalhau”.
A primeira receita oficial do BOLINHO DE BACALHAU data de 1904, em um livro chamado Tratado de Cozinha e Copa, de Carlos Bandeira de Melo, um oficial do exército português que usava o pseudônimo Carlos Bento da Maia. A obra de Carlos Melo entraria para a história como a primeira a apresentar uma receita do prato: “(…) Toma-se o bacalhau cozido, limpa-se de peles e espinhas, mistura-se com batatas cozidas e bastante salsa cortada em pedaços, e passa-se tudo pela máquina de picar. O polme resultante liga-se com leite e gemas de ovos e tempera-se com um pouco de sal fino e pimenta em pó. Bate-se a massa, à qual juntam-se as claras de ovos, previamente batidas em castelo, liga-se tudo rapidamente, tira-se a massa às colheradas, que tendem, fazendo-se passar de uma para outra, (as colheres molham-se no azeite fervente em que os BOLOS hão de ser fritos) e, em seguida e sucessivamente, põe a frigir. O azeite deve ser abundante, para que os BOLOS mergulhem nele sem tocar o fundo. Tiram-se do azeite com uma colher crivada e põem-se a escorrer. (...)”
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Guilherme Lickfold - Caro amigo para além do nome acrescento a receita. Na minha terra nunca um bolinho de bacalhau teve recheio de queijo.
Rodrigues Pereira - Eu, se fosse a ti, entrava. Se for tudo como o brasão cravado na chaminé, tens matéria de escrita para meses.
Marco Monteiro - Eu também não entro. Esses gajos são mouros e quiseram impor o nome deles cá em cima. É a habitual prepotência moura. Isso é para turista, tenho dúvidas que os nativos comam essa porcaria.
José Silva - O nome correcto é bolinho de bacalhau, vem em todos os compêndios de gastronomia. Com queijo da serra é uma completa aberração. Chamem-lhe outra coisa, por exemplo pastel de queijo da serra com bacalhau!
(Vitória de João Benta da Rádio Popular/ Boavista, no Alto de Santa Quitéria)
Com um mar de gente a assistir teve hoje lugar a derradeira etapa da 81ª Volta a Portugal em Bicicleta, um contrarrelógio individual com partida do Canidelo em Gaia e chegada à Avenida dos Aliados no Porto. Os dois primeiros lugares da geral (João Rodrigues da W52/FCPorto e Joni Brandão da Efapel) partiram para esta etapa exatamente com o mesmo tempo, tornando este contrarrelógio decisivo para se encontrar o vencedor desta competição ciclística, sendo João Rodrigues quem subiu ao lugar cimeiro do pódio.
O Rei da Montanha foi Luís Gomes da Rádio Popular/ Boavista. Por equipas ficou em primeiro W52/FCPorto e em segundo Rádio Popular/ Boavista. E assim ficou de parabéns a Cidade Invicta.
E assim vai no Facebook a discussão sobre a anunciada ponte sobre o Douro.
Página do Facebook - "Um novo norte para o Norte"
«Jorge De Freitas Monteiro» - Em Dezembro RM anunciou que se iam lançar os estudos para a construção de uma nova ponte entre a do Infante e a D. Maria. Os estudiosos, além de serem discretos porque ninguém ouviu falar no que andaram a fazer, deviam ter um gps avariado: quatro meses depois é anunciada a decisão de construir a ponte a quilómetros do local anunciado. Mais seriamente: creio que não deve haver em toda a Europa um caso semelhante. Um autarca eleito com umas dezenas de milhar de votos decidir sem debate público prévio, sem estudos dignos desse nome, sem discussão prévia na própria vereação, sem ouvir entidades implicadas (como são no caso concreto a APDL e a CCRN) a construção de uma ponte sobre um rio internacional numa aglomeração urbana de milhão e meio de habitantes. Esta reunião deveria ter tido lugar antes da decisão e deveria ter servido para o lançamento do debate público que a deveria ter precedido. Assim parece uma sessão de venda à populaça da bondade de um facto consumado decidido por um autocrata.
«David Ribeiro» - Seguindo o teu raciocínio posso concluir que o autarca de Gaia também é um autocrata?.... Ou pelo facto de ser socialista podia proceder como Rui Moreira fez?
«Vasquez da Gama» - David Ribeiro na opinião dos críticos o autarca de Gaia deve ter sido coagido a agir. Será que foi com a espingarda amarela que dizem ter o RM no carro? Primeiro critica-se, depois... depois olha
«Jorge De Freitas Monteiro» - David Ribeiro, não me leves a mal mas a tua reacção parece a do menino apanhado a fazer asneira que tenta defender-se dizendo que o outro menino também fez. Evidentemente que a minha crítica quanto ao processo que conduziu à decisão aplica-se dos dois lados do Douro, por igual. Mas a sessão que originou o meu comentário é anunciada como sendo relativa ao Porto e o autarca que a vai protagonizar é vereador da CMP. Além disso como sabes, e apesar de gostar muito de Gaia onde nasceu a minha mãe e de Matosinhos onde resido quando estou em Portugal, o Porto é a minha cidade e é sempre em relação ao Porto que intervenho. Dito isto gostaria de saber o que pensas quanto à substância do meu post; independentemente da oportunidade e da localização da ponte não te causa estranheza nenhuma a forma como as coisas se passaram?
«David Ribeiro» - Não, em nada acho estranho e considero que a localização, quer do lado do Porto quer de Gaia, está de acordo com o desenvolvimento que se deseja para essas zonas. O que eram as margens do Douro em Gaia e no Porto no local onde foi construída a Ponte da Arrábida?
«Jorge De Freitas Monteiro» - Portanto é normal que numa sociedade aberta, numa democracia liberal e participativa uma coisa destas apareça decidida sem o mínimo vestígio sequer de debate público. Ficarei surpreendido no dia em que te vir fazer a mais ligeira crítica a RM. Depois vem dizer que os dos partidos é que são acríticos, seguidistas e coisa e tal...
«David Ribeiro» - Desde Dezembro se sabia que os executivos de Porto e Gaia trabalhavam numa nova travessia para o Douro e bastava estar-se atento para ver onde ia ser esta nova ponte. Para mim a única novidade foi os dois municípios decidirem arrancar para a obra com fundos próprios.
«Jorge De Freitas Monteiro» - Não é bem assim. Em Dezembro anunciaram que iam lançar os estudos para uma ponte entre a do Infante e a D Maria. Ficamos a aguardar os tais estudos e o ulterior debate, que preparariam a decisão. Quatro meses depois sai uma decisão das cartolas dos dois autarcas. Dos estudos ninguém sabe. O debate não existiu. A ponte sabe-se que fica a quilómetros do local que foi anunciado. Podes dar as voltas que quiseres mas sei que sabes tão bem como eu que foi tudo mal conduzido.
«David Ribeiro» - O que ouvi de Rui Moreira na Assembleia Municipal foi que a ponte seria a montante da D Maria e que a sua construção libertaria o tabuleiro inferior da Luiz I para peões.
«Jorge De Freitas Monteiro» - Baseio-me no que foi publicado por todos os jornais em Dezembro; a localização referida era a que mencionei. E de qualquer modo, mesmo que assim não fosse, isso não invalidaria a crítica quanto ao método seguido.
«Nuno Santos» - Acontece que é mentira. Aliás, isso está registado em vídeo. Agora diga-me, onde ancorava a Ponte do lado de Gaia? - Nova travessia do Douro já tinha sido anunciada por Rui Moreira… - É ver o vídeo e depois pedir desculpa pelo que atrás escreveu Sff. Outra coisa, o autarca anunciou, mas não lançou concursos. Ou seja, para haver debate tem que haver proposta. Ela foi feita já duas vezes. No debate na AM a que pode assistir no vídeo acima e publicamente. O debate está a ocorrer, até aqui. Há-de depois haver debate na Câmara e AM quando se levar os concursos a aprovação e a adjudicação. Por um lado diz que não há estudos e não devia ter sido anunciada, por outro diz que já devia ter sido discutida. Quer-me dizer como isso se faz. Quando ao “mundo todo” anda a viajar pouco e ler menos. Jorge De Freitas Monteiro mas a ponte já lá está?
«Jorge De Freitas Monteiro» - Nuno Santos permitir-me-á que ignore o seu pueril pedido de desculpas, inapropriado numa conversa deste tipo. Vou ignorar igualmente as suas considerações sobre quanto leio ou deixo de ler, viajo ou deixo de viajar; além de irrelevante não lhe diz respeito. Ressalvo no entanto que não falei em “mundo todo” mas sim em Europa. E quanto a isso o nosso amigo comum David Ribeiro poder-lhe-á confirmar que não serei completamente ignorante. Mas vamos ao que interessa. A localização anunciada foi, segundo o Expresso (poderá consultar o link que vou partilhar mais abaixo), a que mencionei. Aliás no contexto de uma substituição, para efeitos de travessia de cota baixa, do tabuleiro inferior da ponte D Luís é a única localização pertinente. Refugiar-se na expressão “a montante”, esquecendo convenientemente o contexto, equivaleria a dizer que RM anunciou uma ponte algures entre a D Luís e o limite oriental do Porto. Não faria qualquer sentido. Pergunta-me onde ancoraria a ponte, presumo que menos a montante, do lado de Gaia. Creio ter lido que essa dificuldade foi a razão da migração da ponte entre Dezembro e Abril. Bom, a resposta é simples: se não há ancoradouro possível no local onde a ponte é útil e necessária não se faz a ponte e não se limita a utilização do tabuleiro inferior da D Luís. O que não faz sentido é precisar da ponte perto da Ribeira e, por dificuldades de ancoração, ir construí-la onde nem resolve o problema nem é necessária. Passemos ao debate público. Não misturemos alhos com bugalhos: o debate posterior ao lançamento do concurso público estará, por definição, limitado ao que for previamente establecido como sendo o objecto desse concurso. Ou seja, não poderá ter como objecto a própria necessidade da ponte e a sua localização. Alias nem poderá ser um verdadeiro debate: a partir do momento que o concurso público esteja lançado aplicam-se as regras legais relativas a esses concursos. O tempo do debate público com todas as opções em aberto estará encerrado. Foi esse o debate que faltou e daí a decisão ser, a meu ver, autocrática. A não ser que, e as suas palavras recobrem uma certa ambiguidade, a “decisão” anunciada não seja ainda uma; mas então porque a designaram assim? Talvez nesse sentido pergunta-me se a ponte já lá está. Da última vez que verifiquei não estava. Se houver bom senso nunca virá a estar. A terminar permita-me que aproveite este diálogo para lhe perguntar algo: porquê anunciar, como se fosse algo de positivo, que a obra, a vir a existir, será custeada exclusivamente pelos orçamentos das duas autarquias? Porque não tentar obter outras fontes de financiamento? É que parece insólito protestar nos dias pares contra a insuficiência de recursos e considerar positivo nos dias ímpares construir pontes de utilidade discutível sem necessidade de pedir nada a ninguém. - Rui Moreira defende nova travessia Porto/Gaia entre as pontes Luiz I e D. Maria / expresso.sapo.pt.
Porto, o Nosso Movimento
PIzarro é a clubite partidária levada ao cúmulo.
Uma ponte que liga bem Gaia ao Porto mas liga mal o Porto a Gaia?
Ou seja, Pizarro entende que a ponte tem utilidade para ir buscar trânsito ao concelho socialista, mas acha que esse trânsito se esvai a meio da ponte mal vislumbra uma margem Independente?
Pizarro tem uma visão sectária, pequena e redutoramente demagógica, que contrasta com a visão aberta e construtora de um autarca socialista (Eduardo Vítor), presidente da Área Metropolitana do Porto, e que Pizarro nem sequer tem coragem de afrontar por ser do seu partido.
Pizarro nunca entendeu Campanhã; nunca entendeu que a zona oriental do Porto não é um feudo e nunca entendeu por que razão perdeu tão evidentemente as eleições... duas vezes.
Mas, preso na teia do seu fantasiado Bloco Central, saudoso das velhas querelas entre as margens que agora constroem juntas, acaba a maltratar Eduardo Vitor que projectou com o Porto e pagará metade uma ponte que, segundo Pizarro, liga Gaia a sítio nenhum.
Sendo que, para Pizarro, esse “sítio nenhum” é o Porto e é Campanhã.
Os presidentes das câmaras do Porto e de Gaia anunciaram, na manhã desta quinta-feira, a construção de uma nova ponte rodoviária sobre o Douro – Ponte D. António Francisco dos Santos - que vai unir os dois concelhos. Um projecto da região, para a região e a construir sem recurso a fundos externos às duas autarquias.
Este post, publicado no Facebook na página do «Um novo norte para o Norte», é interessantíssimo… e se o seu autor – João Pedro Maia - o permitir, vou-lhe chamar: VAMOS INSTITUCIONALIZAR O GRANDE PORTO.
Comentários no Facebook
«Jose Riobom» - Estou nessa... só que adivinho desde logo um grande problema. Como se chamaria ??
«João Pedro Maia» - Porto. É o nome mais competitivo a nível mundial.
«Hernâni Cardoso» - PORTO. E atenção que sou gaiense
«Anselmo Nascimento» - PORTO, eu acho que o povo de uma maneira geral todos concordavam. O problema maior eram os políticos que teriam que ser reduzidos, e aí havia logo contestação.
«Alfredo Oliveira» - PORTO óbviamente. Berlim é a fusão de quatro cidades, tem quatro baixas. è a maior cidade da europa juntamente com Moscovo.
«Alfredo Oliveira» - Já me contentava com Porto Matosinhos e Gaia
«Hernâni Cardoso» - Ou seja unir o que antea do 25 de Abril estava unido (quase)
«Alfredo Oliveira» - A CCFP fez a rede de transportes de Leça (farol Até Sto Ovídio e Ponte da Pedra até Coimbrões. Era assim o Porto, como devia ser aliás. E Gondomar S.Pedro da Cova por outros motivos
«Guilherme Almeida» - Concordo! E quem se chega à frente?
«Serafim Guimarães» - Não faz qq sentido. As realidades sociológicas são completamente diferentes. O que deve haver é uma junta metropolitana a começar numa Autoridade de Transportes.
«Luís Manuel Pombo» - E Espinho!
«Alfredo Oliveira» - Porque Não? Com todo o gosto. Fazia todo o sentido
«Vanda Salvador» - Depende do chefe.
«Nuno Marques» - isso não interessa, envolve muitos interesses partidários
«David Ribeiro» - Antes de conseguirmos unir estes concelhos, coisa praticamente tão difícil como a Espanha dar a independência à Catalunha, podíamos fazer uma coisa muito fácil e interessante para as populações, chamasse-se lá o que se chamasse, mas que seria unicamente a Associação dos Concelhos do GRANDE PORTO.
«Alfredo Oliveira» - Para começar.
«David Ribeiro» - Sim, era uma boa forma de se começar a fazer coisas interessantes para as populações do Grande Porto. Rui Moreira já fez qualquer coisa nesse sentido no mandato anterior e se bem me recordo foi com Matosinhos e Gaia e chamava-se Carta de Compromisso dos Municípios da Frente Atlântica do Porto.
«Filipe Cunha» - Não faz sentido, um concelho com 1 milhão de habitantes! Essa ideaia pode-se aplicar p.ex. no interior onde há excesso de concelhos pequenos.
«João Pedro Maia» - Até deve ter mais.. 1.2 ... Depois, seriamos competitivos em todas as frentes...Servicos e industria. Alem q deixaríamos de ter políticas diferentes entre vizinhos, sabendo que a mobilidade diária entre os concelhos é uma constante. E depois se pensarmos, onde está o aeroporto do Porto? É o Porto do Porto? E a Praia? E o metro? E os STCP? E por quantos concelhos percorre a circunvalação? E a via norte? E a avenida AEP? E a VCI começa onde? E quantas pontes? Tantas? Porquê? União, união, uniao!
«Filipe Cunha» - Isso é centralismo, não união. Já parece um microestado. 6 concelhos funciona bem, não é preciso agregar. Gondomar tem 100 mil, Valongo 100 mil, Maia 250 mil, Matosinhos 200 mil, Porto 200 mil e Gaia 200 mil. Não se consegue controlar um concelho de 1milhão.
«João Pedro Maia» - Filipe Cunha , Gaia 200 mil, onde? Porto 200 mil? Gondomar 100 mil? Onde? é tudo mais e a Maia é menos... 1 milhão não se controla? Sabe quantas cidades no mundo têm mais de um milhão de habitantes? Estamos aqui a falat de visão...
«Filipe Cunha» - Essas cidades têm subdevisões. Hamburgo tem mais ou menos 1 milhão de habitantes e é um estado federado alemão. Nós precisamos de estados federados em Portugal?
«João Pedro Maia» - Filipe Cunha , não precisamos. Esta visão tem a ver com uma visão estratégica para o Porto em relação ao país, Europa e mundo. O Porto está muito mais próximo de médias cidades do que Lisboa (Aveiro, Braga, Guimarães, Viseu, Coimbra e acima de tudo da Galiza e norte de Espanha). Precisamos de uma só estratégia, de vender uma só marca e explorar todas a suas valências. Como vamos captar o investimento de uma fábrica para a Maia? O que vamos dizer..."X população, universidade do Porto perto, cidade do Porto perto, metro do Porto, aeroporto do Porto, etc..." Percebes? Deveríamos falar a uma só voz.
«Filipe Cunha» - Isso é complicado... Qd estava no psd do porto defendi agregar gaia e porto numa só câmara. Ouve logo festa. O pessoal cria muitas resistências...
«Jose Riobom» - Vós que quereis um concelho dou-vos um conselho...organizem uma excursão à Catalunha... eu também vou.. [Emoji wink;-)]
«Vasquez da Gama» - Faz todo o sentido, o Porto é hoje em dia demasiado pequeno!
«António Lopes» - A partidocracia se encarrega de frustar tais designios, agora se for para criar mais uns concelhositos 😉
«Tono Canelas» - A Rechousa fica de fora!
«Paulo Santos» - Só tínhamos a ganhar!
«Jose Bandeira» - A Rechousa será o Mónaco do Grande Porto!
«Flipe Cunha» - Boa sorte... Mas aviso já que nenhum presidente de câmara desses restantes 5 concelhos vai abdicar do poder e da mama de 5000 euros por mês. Sonhem muito... [Emoji wink;-)]
«Alfredo Oliveira» - Esse o problema. Todos gostam de ser párocos da sua capela e obediência cega ao bispado lisbonês.
«Jose Bandeira» - Obediência... bem, qual é o adjectivo equivalente a 'lambe-cús'? 😜
Esta sexta etapa da Red Bull Air Race World Championship, dada a natureza estreita do rio Douro entre as cidades do Porto e de Gaia, é uma das pistas mais rápidas deste campeonato mundial, com poucas curvas, logo com poucos locais para os pilotos diminuírem a velocidade e só nas manobras de inversão vertical (VTM, sigla em inglês) os pilotos desaceleram. E num voo perfeito com um tempo fabuloso de 01:07.229, o piloto checo Martin Sonka venceu a categoria Master (a principal) à frente de Pete McLeod (01:07.342), Matt Hall (01:08.508) e Kirby Chambliss (01:09.141), conquistando assim a sua segunda vitória em 2017 e subindo à liderança do campeonato.
A organização estima que só no dia de hoje terão estado nas duas margens do rio mais de 600 mil espectadores.
Desenhado entre as pontes da Arrábida e Luís I, o percurso desta sexta etapa da Red Bull Air Race World Championship está delimitado por quatro pórticos duplos e três pilares individuais que formam a chicane central e que é percorrido em ambos os sentidos, por duas vezes.
Estima-se que neste dia de provas de qualificação do Red Bull Air Race tenham estado nas margens do Rio Douro (Porto e Gaia) mais de 250 mil pessoas.
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