Em vésperas de ter de ser encerrada (terá de ser?...) a investigação da “Operação Marquês” a telenovela ainda está ao rubro e o importante é saber se o Ministério Público nos irá conseguir contar a história toda ou se cada um de nós irá ficar com a “sua” versão dos acontecimentos. E para já fiquemos com algumas das coisas importantes a reter disto tudo… que o resto é conversa.
Entre Janeiro e Abril de 2008 um holandês de nome Jeroen van Dooren tinha feito três transferências bancárias no valor total de dois milhões de euros para Joaquim Barroca, um dos donos do Grupo Lena. Esses dois milhões tinham saído depois da conta de Barroca em datas não muito distantes: um milhão em Fevereiro de 2008 para uma offshore de Carlos Santos Silva, outro milhão em Junho para Vama Holding, a offshore de Armando Vara.
A 5 de Janeiro de 2017, Hélder Bataglia contou o seguinte ao Ministério Público: Algures entre 2007 e 2008, numa data que disse não se recordar com precisão, Ricardo Salgado chamou-o para lhe pedir um favor. Queria usar uma das contas do luso-angolano na UBS para fazer chegar 12 milhões de euros a Carlos Santos Silva. Bataglia concordou, pedindo em troca que o banqueiro acrescentasse um extra de três milhões como prémio para si próprio por ter obtido anos antes a licença bancária para o BES Angola. E assim chegou-se a 15 milhões de euros.
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, garantiu que a acusação a José Sócrates, no âmbito da Operação Marquês, terá de estar finalizada até dia 17 de Março. O processo conta já com 100 volumes e mais de 40 mil páginas.
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«Eduardo Vasques de Carvalho» - O Ricardo Salgado fez ontem um aviso à navegação que pode ser um grande recado.... “Vamos aguardar, a verdade virá ao de cima e então veremos certamente quem são os verdadeiros responsáveis pelo que aconteceu ao BES.”
Não há dúvida que quando alguém põe a boca no trombone as “telenovelas” ficam muito mais interessantes
Jornal Público de hoje
O empresário luso-angolano Hélder Bataglia, ligado ao grupo Espírito Santo e um dos arguidos da Operação Marquês, admitiu num interrogatório feito em Angola a pedido do Ministério Público português, que emprestou sete milhões de euros a José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, que já apareceu referenciado no processo Freeport. Segundo o Ministério Público, uma parte significativa desse dinheiro, perto de 5,5 milhões de euros, terá acabado por ir parar às contas de Carlos Santos Silva, amigo de infância do ex-primeiro ministro que, na tese do Ministério Público (MP), é um testa-de-ferro de Sócrates.
Mais um… a por a boca no trombone
Eu cá sei… ou imagino que sei
…como é que nos últimos dias se passou a saber tantas novas coisas sobre o “Processo Marquês”. Foi assim: Um saloio de Mação deixou inadvertidamente cair ao chão à porta da igreja da sua terreola uma pen onde tinha uns apontamentos sobre um processo altamente mediático. Um agarrado ao pó lá da terra encontrou-a e imediatamente a transformou em euros… e não falta quem pague bem por estas coisas. Mas para fazer render o peixe dividiu a informação contida na pen em vários “capítulos”, vendeu-os a diferentes compradores e vai daí uns dizem uma coisa e outros o seu contrário. Querem uma aposta como foi assim?
A primeira parte da “telenovela” Processo Marquês tem fim anunciado para 15 de Setembro, não havendo ainda a certeza se teremos ou não continuação deste “romance” político-judiciário. Ficou-se ontem a saber por um comunicado da Procuradoria-Geral da República que o director do DCIAP, Amadeu Guerra, deu mais cinco meses e meio a Rosário Teixeira para concluir a investigação do processo que envolve José Sócrates e outros 12 arguidos (11 pessoas e uma empresa), no qual estão em causa 23 milhões de euros que terão beneficiado indevidamente o ex-primeiro-ministro português. Entre os arguidos estão: Carlos Santos Silva, amigo de infância de Sócrates; Armando Vara, ex-ministro; Joaquim Barroca, dono do Grupo Lena e Diogo Gaspar Ferreira, administrador do grupo Vale de Lobo.
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«TóMané Alves da Silva» >> Como é possível que um caso que para a maioria dos neófitos foi simplicíssimo de julgar, tendo já transitado em julgado popular "há séculos", se revista de tal e extrema complexidade para os especialistas?
«Jovita Fonseca» >> Processos arrastam-se ...para não chegarem a qualquer conclusão! Nunca se faz prova deste tipo de coisas! Vergonha de Justiça / já que as leis são feitas como são ...na A. da República
«Margarida Menezes» >> Tudo boa gente! Com geito e claro, favôres por trás, ainda arranjam maneira de dier que o dinheiro, foi dado em moedas... aos pobrezinhos!
Ao que parece não era só para José Sócrates que "sobrava" dinheiro neste grupo ligado à Engenharia, Construção, Serviços, Ambiente e Energia.
Muito jeitosa esta malta do Grupo Lena
Joaquim Barroca Rodrigues, filho do fundador do Grupo Lena e actualmente um dos principais administradores e accionista deste grupo de empresas do sector da construção civil, foi detido após buscas realizadas à sede em Leiria e em que participaram o procurador Rosário Teixeira e o juiz Carlos Alexandre. Ao que dizem este novo capítulo da “telenovela” do «Processo Marquês» tem a ver com dados bancários enviados pelas autoridades helvéticas e nos quais era identificada a origem do dinheiro e também o período no qual se verificaram transferências de muitos milhões de euros - de 2007 a 2009 - ou seja, durante o período em que José Sócrates foi primeiro-ministro. E assim lá vai Sócrates ficando em Évora à espera de melhores dias. Se não fossem as visitas mais ou menos regulares de Mário Soares ao estabelecimento prisional, qualquer dia nem nos lembrávamos que um ex-primeiro-ministro português está atrás das grades à espera da conclusão de um processo em que é suspeito de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Sexta-feira, 24Abr2015
Ficou-se hoje a saber que o Tribunal Central de Instrução Criminal atribuiu a Joaquim Barroca Rodrigues, administrador do Grupo Lena, a medida de coação de prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
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