"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023
Comemorações da Independência da Ucrânia

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Marcelo Rebelo de Sousa está presente em Kiev nas Comemorações da Independência da Ucrania. Mas o assunto do dia é o acidente aéreo que na tarde de ontem vitimou, segundo a Autoridade de Aviação Civil (Rosaviatsiya), todos os ocupantes do avião que se despenhou a norte de Moscovo, quando fazia a ligação entre a capital russa e São Petersburgo, sete passageiros e três membros da tripulação, entre os quais Yevgeny Prigozhin e Dmitry Utkin, respetivamente líder e fundador do Grupo Wagner.

  O "incidente" em real-time 
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Flightradar24, um serviço sueco baseado na Internet que mostra informações de rastreamento de voos de aeronaves em tempo real, divulgou um relatório sobre a queda do avião. “Mesmo que a aeronave não estivesse transmitindo informações de posição, outros dados como altitude, velocidade, verticalidade e configurações do piloto automático foram transmitidos. São estes dados que fornecem algumas informações sobre os momentos finais do voo”, afirma o relatório. Depois de nivelar a 28.000 pés às 18h10 (15h10 GMT), o Flightradar24 diz que a aeronave continuou em voo nivelado em velocidade constante até às 18h19 (15h19 GMT), momento em que a verticalidade diminuiu drasticamente, fazendo com que a aeronave descesse brevemente antes de subir a uma altitude máxima de 30.100 pés e depois cair para cerca de 27.500 pés. Flightradar24 diz que o avião subiu mais uma vez, atingindo 29.300 pés e nivelando-se mais uma vez antes de se despenhar em espiral.

Albertino Amaral
Moral da História...........
David RibeiroAlbertino Amaral ...caiu!
Albertino AmaralObrigado.... Não terá sido empurrado com força demasiada para aterrar ??
Raul Vaz OsorioEssas movimentações levam-me a pensar em manobras evasivas e misseis. Devo ter uma imaginação muito fértil
David RibeiroEu, que de aviões pouco mais sei do que sentar-me no lugar determinado no check-in, espero pelas cenas dos próximos capítulos... se é que alguma vez o que nos venha a ser dito seja minimamente credível.
Albertino AmaralJá somos dois.......
Raul Vaz OsorioDavid Ribeiro nunca vai ser
Jorge VeigaDavid Ribeiro que caiu, caiu. Aquele caiu...
David RibeiroJorge Veiga... Há quem diga que não era um avião mas sim uma varanda com asas. 😉
Jorge Veiga
David Ribeiro hehehe varanda tipo avião? kkkkk
Jose Pinto Pais
David Ribeiro pode esperar sentado
Zé CarlosRoma não pagava a traidores, Putin paga a quem os mande para a eternidade.
David RibeiroSó há mercenários se houver quem lhes pague... e como diz o ditado "tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta".

 

  
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Quando e onde vai haver uma missinha por alma do Prigozhin?... É para um amigo.
  
João FernandesO putin está a tratar...
Albertino Amaral
Ou eu me engano muito, ou está aí uma história de terror, para adormecer velhos...... O tempo o dirá.........
Jose Pinto Pais
É na festa do Avante


  
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Nas celebrações do Dia da Independência da Ucrânia Marcelo Rebelo de Sousa não falou mais de três minutos, mas falou sempre em ucraniano, para perplexidade geral.
  João Pedro Baltazar Lázaro
Não vi... Estaria ele a ler uma transcrição fonética?

 

  E esta?!... 
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O Pentágono afirmou hoje que nada indica que um míssil terra-ar tenha abatido o avião que transportava o líder do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueny Prigozhin.
  
Jose Pinto Pais
Uma bombita de S. João?
David Ribeiro
Isto dos senhores do Pentágono virem desmentir o que Nuno Rogeiro e José Milhazes já tinham dado como certo, era motivo para um pedido de desculpas pelos nossos canais diplomáticos. Quem é que eles pensam que são?
Raul Vaz OsorioO Pentágono está a deitar água na fervura. Mas, na verdade, TUDO indica que o avião foi abatido. Agora, se o míssil era terra-ar ou ar-ar é irrelevante
Joaquim Pinto da Silva
Morreu então um dos mais famosos "anti-nazistas" do planeta... sem falar do seu adjunto, sim, o tal das tatuagens com suásticas, para não se esquecer do "inimigo"... dizem.



Publicado por Tovi às 07:41
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Terça-feira, 15 de Agosto de 2023
Cada um com a sua PMC (Private Military Company)...
...ou seja, fazer a Guerra com Outsourcing.
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"Ao confiar em mercenários, os EUA, a Rússia e outras potências enfraqueceram as regras de engajamento internacionalmente aceites e minaram o regime jurídico internacional que busca proteger os civis em tempos de guerra. Isso permitiu que eles escapassem com violência e atrocidades com ainda mais facilidade e deturpassem o verdadeiro custo da guerra. Blackwater, Wagner e outros estão tornando o mundo um lugar muito mais perigoso."
(Artigo de opinião - Al Jazeera 12ago2023)



Domingo, 25 de Junho de 2023
A rebelião do Grupo Wagner

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Às primeiras horas deste último sábado o Grupo Wagner iniciou um ato de rebelião do qual ainda é cedo para se perceber qual será o desfecho. Putin já apelou a estes mercenários para desobedecerem a Prigozhin, mas estes, ao que consta, continuam na sua marcha sobre Moscovo.

 
  Na manhã de ontem [sábado 24jun2023] era assim que estávamos

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(Tropas do Grupo Wagner na cidade fronteiriça russa de Rostov-on-Don)
O presidente russo, Vladimir Putin, diz que um “motim armado” do Grupo Wagner é uma traição, acrescentando que “ações decisivas” serão tomadas contra eles.
As autoridades de Moscovo e arredores dizem que declararam estado de emergência de “contraterrorismo” depois que o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou que suas forças estavam no controle de instalações militares em Rostov.
Anteriormente, Prigozhin acusou a alta liderança militar da Rússia de ordenar um ataque com foguetes aos campos de Wagner na Ucrânia, onde "um grande número" de seus combatentes foi morto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que “a fraqueza da Rússia é óbvia” e que quanto mais Moscovo mantiver suas tropas e mercenários na Ucrânia, mais caos atrairá para casa.

Jorge Veiga
está confuso... A ser verdade, os Ucranianos ainda bebem ums bejecas...
Vale Dos PrincípesUma ideia 💡 Traduzir para português Já não há paciência para brazuquês 😂

 

  Notícias da tarde de ontem [sábado 24jun2023] 
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Os mercenários do Grupo Wagner já controlam as instalações militares e o aeroporto da cidade de Rostov. Em Voronezh, há relatos de um bloqueio de uma importante ligação com Moscovo (a autoestrada M4). Já na capital, foram aplicadas medidas antiterroristas anunciadas pelo presidente da Câmara de Moscovo.
O presidente eleito da Letónia disse que o Estado báltico reforçou sua segurança nas fronteiras em resposta ao motim em andamento na Rússia e não admitiria russos.
Os mercenários russos amotinados do Grupo Wagner estavam “se movendo” pela região de Lipetsk, cerca de 400 quilómetros ao sul de Moscovo, disse o governador Igor Artamonov, a caminho da capital russa, depois de prometer derrubar a liderança militar do Kremlin. “O hardware do grupo mercenário Wagner está se movendo pelo território da região de Lipetsk”, disse o governador no Telegram. “Relembro que é vivamente recomendado aos residentes que não saiam de casa nem façam deslocações em qualquer meio de transporte.” 
Governos de todo o mundo estão observando de perto os eventos que se desenrolam rapidamente na Rússia, onde um motim do grupo mercenário Wagner representou o mais sério desafio ao longo governo do presidente Vladimir Putin.

 

  Prigozhin ordena "marcha-atrás" [18h30 de 24jun2023]
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O anúncio foi feito pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, na rede social Telegram. Minutos depois, o próprio líder do grupo Wagner confirmou a paragem da marcha rumo a Moscovo. As colunas do grupo Wagner estavam a cerca de 200 quilómetros de Moscovo.
As negociações continuaram ao longo do dia. Os soldados do Wagner receberam garantias de segurança e imunidade, ou seja, não haverá represálias, nem para Prigozhin nem para os outros mercenários. Prigozhin irá para a Bielorrússia e o caso aberto pela procuradora-geral russa será retirado. "Evitar um derramamento de sangue era mais importante do que castigar as pessoas", afirmou o Kremlin na sua primeira reação ao acordo com os revoltosos.
  Carlos Almeida
O cozinheiro mercenário foi exilado na Bielorrússia. De lá seguirá o seu destino.



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David RibeiroAo que parece, e só o futuro dirá se assim será, o facto de não ter havido qualquer tipo de resultado prático de condenação dos atos do Grupo Wagner revela as intenções de Vladimir Putin se preservar à frente dos destinos da federação russa. Também é estranho que após aquilo que pareceu "um golpe de Estado" o cabecilha do golpe vá passar férias para a Bielorrússia. Será interessante acompanhar o futuro próximo de Sergei Shoigu e de Valery Gerasimov, respetivamente Ministro da Defesa da Rússia e chefe do Estado-Maior das tropas de Putin.
Jorge VeigaDavid Ribeiro o Perigoso (hehe) vai para a Bielorússia só ou com o exército dele por companhia???
David RibeiroJorge Veiga, ao que consta as tropas que o queiram fazer, serão incorporadas no exército russo.
Jorge VeigaDavid Ribeiro ...e as que o não queram fazer? Vão para casa ou acompanham o "cozinheiro"?.
David RibeiroJorge Veiga, fazem o que bem entenderem, sendo que Putin já lhes prometeu imunidade legal.
Jorge VeigaDavid Ribeiro a questão é se acompanham o chefe, não virão a entrar na Ucránia pelo norte??? Daquela gente, espero de tudo até teatro, para fazerem uma ofensiva diferente, já que a do Sul nada deu de concreto.

 

  
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Vladimir Putin só se pode culpar a si mesmo pelo facto de que, em vez de realizar seu sonho de restabelecer a Rússia como uma grande potência mundial, o monstro mercenário que ele ajudou a criar enfraqueceu seu regime. (Con Coughlin in The Telegraph)

 


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Tenho cá um "feeling" que num futuro muito próximo Sergey Surovikin, o atual comandante das forças russas na Ucrânia, vai ser o novo chefe do Estado-Maior das tropas de Putin ou mesmo Ministro da Defesa. Pouco se tem falado sobre o apelo por ele feito aos combatentes mercenários de Wagner na noite de sexta-feira a “parar” e “obedecer à vontade” do presidente Vladimir Putin. “Somos do mesmo sangue. Somos guerreiros. Peço que parem (...) não podem fazer o jogo do inimigo neste momento difícil para o país (...) por favor, obedeçam à vontade e às ordens do presidente da Federação Russa que foi eleito pelas massas”, disse Surovikin num vídeo postado no Telegram por um repórter da mídia estatal russa.

Paulo Barreira - Isso é o que diz na comunicação social , pocha
David Ribeiro - Exatamente, Paulo Barreira... até porque eu não tenho o dom da adivinhação.

 

  Cada um toca a música que lhe interessa
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A crise da Rússia envolvendo a revolta abortada do Grupo Wagner contra o Kremlin expôs "rachaduras reais" na autoridade do presidente Vladimir Putin, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
A China diz que apoia a Rússia na “proteção da estabilidade nacional”, nas primeiras observações oficiais de Pequim sobre o levantamento armado de curta duração.
Mas para mim e para mais alguns comentadores da nossa praça, tudo o que se passou poderá ter sido uma movimentação por parte dos que defendem uma linha dura, ou seja, um avanço ainda mais determinado na Ucrânia. Há também quem coloque a hipótese de tudo ter sido uma encenação de forma a permitir que Putin posicione forças, altere chefias e integre o grupo Wagner no exército, o que me parece hipótese demasiado rebuscada, mas não impossível. 

 

  Do meu amigo Mário Paiva
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Publicado por Tovi às 02:18
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Terça-feira, 30 de Maio de 2023
A nova fase da guerra existencial da Ucrânia

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Dois comentadores da CNN Portugal, conotados com lados opostos da barricada, parecem já concordar com o que está a acontecer na Ucrânia e o que serão os próximos tempos.

Segundo o major-general Isidro de Morais Pereira, "o padrão alterou-se ligeiramente, os bombardeamentos visam infraestruturas críticas e agora também infraestruturas militares, locais onde presumivelmente se encontram armazenados equipamentos militares e mesmo locais onde estarão concentrados os militares".
"O que estamos a assistir são campanhas de mísseis e drones. É a guerra a escalar: os russos fazem-no com um objetivo que é fazer colapsar, ou abortar, a contraofensiva ucraniana", explicou o major-general Agostinho Costa na CNN Portugal. Para este especialista militar, a contraofensiva ucraniana terá o seu pico em julho, por altura da Cimeira de Vilnius. Até lá, “vamos ter várias ações de flagelação”, diz.
  Francisco Rocha AntunesEra o mesmo especialista que dizia que Kiev iria ser tomada numa semana e que a guerra não durava um mês.
 
  Manhã de terça-feira 30mai2023

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(Na foto iInvestigadores recolhem evidências do lado de fora de um prédio de apartamentos danificado em Moscovo)
O Ministério da Defesa da Rússia acusou Kiev de ter lançado hoje um ataque com aparelhos aéreos não tripulados (drones) contra a zona de Moscovo numa operação que classificou como ação "terrorista". Poucos minutos antes, o autarca da capital russa, Serguei Sobianin, através de um comunicado, tinha dito que "um ataque com ‘drones’" contra Moscovo teria provocado "danos ligeiros" em vários edifícios "sem provocar feridos graves". "Cerca de 25 ‘drones’ foram projetados contra Moscovo (...). Um deles levava artefatos explosivos que não detonaram", indicou Sobianin. O presidente da Câmara de Moscovo especificou depois que "apenas duas pessoas receberam tratamento médico em ambulatório".
Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano, citado pela Reuters, diz que a Ucrânia viu com satisfação o ataque com drones a Moscovo e prevê que tais ataques vão aumentar, mas nega envolvimento de Kiev. "Em relação aos ataques: é claro que estamos satisfeitos em assistir e prevemos um aumento no número de ataques. Mas é óbvio que não temos nada a ver diretamente com isso", disse Podolyak ao canal de YouTube "Breakfast Show".


Isabel Sousa Braga
Ahahahaha foram os ET's
Adao Fernando Batista BastosProvar do próprio veneno, boa... Os tussos acham- se no direito de atacar o territorio da Ucrânia, selecionando até zonas densamente povoadas e hipocritamente queixam- se quando conhecem o reverso da medalha. Criminosos.
Paulo Teixeira
Uns patuscos estes russos
Francisco Rocha Antunes
Acham que alguém compra esta história inventada por eles

 

  Este é que a sabe toda...
Captura de ecrã 2023-05-30 110826.pngO fundador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, culpou o ataque de drones em Moscovo a altos oficiais militares que vivem em Rublyovka, subúrbio exclusivo da capital moscovita. No Telegram, Prigozhin disse: “Por que diabos você está permitindo que esses drones voem para Moscovo? Quem se importa que eles estejam voando para suas casas em Rublyovka! Deixe suas casas queimarem.” O líder do grupo mercenário repetidamente classificou os residentes do subúrbio como elites distantes que não estão suficientemente comprometidas com a campanha da Ucrânia. O subúrbio de Rublyovka é o lar da elite política, empresarial e cultural da Rússia e onde o presidente Vladimir Putin tem uma residência oficial nas proximidades.
  Carlos Wehdorn
Foi um serviço despertar.... 🤔



Publicado por Tovi às 09:37
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Segunda-feira, 13 de Março de 2023
Intensos combates em Bakhmut

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Lia-se há dias na Al Jazeera:

  A Ucrânia diz que 221 soldados pró-Moscovo foram mortos e mais de 300 feridos em 24 horas na cidade de Bakhmut, na linha de frente.
  
O Ministério da Defesa da Rússia diz que até 210 soldados ucranianos morreram em confrontos na parte mais ampla de Donetsk na linha de frente.

Se tudo isto não fosse demasiado triste até era caso para se dizer que estamos perante um "empate técnico".

Rui LimaQualquer dia esgotam-se os mortos .... Se não fosse trágico dava para rir .....
Albertino AmaralSinto que algo me diz, que esta guerra está já em fase decrescente..... e de repente vai desacelerando...... até ao termo final........!
 
  O avanço da Rússia parece ter parado na campanha que as tropas de Moscovo e o Grupo Wagner efetuam para capturar a cidade de Bakhmut. Todos os indicadores mostravam que a Ucrânia estava a retirar as suas forças, procurando ganhar tempo e proteger o seu potencial humano, mas parece ter havido uma reunião entre o chefe do Estado Maior, o presidente ucraniano e o comandante operacional das forças terrestres que provocou um 'volte face' condicionado não só pelas condições meteorológicas mas também pelas forças ucranianas terem dificuldade em abandonar o território. Isto pode mudar a forma como o combate se vai desenrolar.

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  David Ribeiro - O fundador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse no domingo [12mar2023] que a situação em Bakhmut era "difícil, muito difícil", já que ambos os lados relataram pesadas baixas. Do lado ucraniano fala-se num reforço operacional por parte das tropas de Kiev (50 mil homens) que se destina a recuperar o controlo de Soledar e fortalecer a situação em Bakhmut. Mas Volodymyr Zelensky reconheceu esta segunda-feira que a situação no leste da Ucrânia é "muito difícil e dolorosa" e que os resultados dos confrontos nesta zona em particular ditarão o rumo da guerra. "Marinka, Avdiivka e Bakhut, Vuhledar e Kamianka, entre outros sítios, são onde o tipo de futuro que vamos ter está a ser decidido", listou Zelensky no habitual vídeo endereçado ao povo ucraniano, acrescentando ser absolutamente necessário destruir "o poder militar do inimigo".  "E vamos destruí-lo", frisou. 




Sábado, 11 de Março de 2023
E a Geórgia ali tão perto

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Espero estar enganado mas tudo me leva a acreditar que a Geórgia (país da Europa Oriental com 69.700 km2 e perto de 3,7 milhões de habitantes numa estimativa de 2017) vai ser num futuro próximo um novo foco de instabilidade a juntar-se à Ucrânia, com os territórios da Abecásia e da Ossétia do Sul já auto-declaradas "repúblicas autónomas" e com apoio de Moscovo.

 

 
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Euronews - 9mar2023 às 23h14 - De nada serviu ao governo da Geórgia ter retirado o polémico projeto de lei dos "agentes estrangeiros" e libertado os manifestantes detidos nos últimos dias. Os protestos voltaram a tomar conta das ruas de Tbilissi esta quinta-feira [9mar2023] e pela terceira noite consecutiva, a oposição concentrou-se à porta do Parlamento. A presidente do país, Salome Zurabishvili, pede respeito pelo Estado de Direito: "Se somos um país democrático, o governo e o parlamento não poderiam ter ignorado a voz e a vontade do povo". A chefe de Estado já tinha prometido vetar a polémica lei, decalcada da legislação russa, que obriga a declararem-se como "agentes estrangeiros", organizações e meios de comunicação que recebam de 20% de financiamento do estrangeiro. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, advertiu que a adoção da chamada lei do agente estrangeiro "não era compatível com o caminho da UE".

Lusa - 10mar2023 às 12h09 - Referindo-se a uma declaração da Presidente da Geórgia de apoio aos manifestantes, feita durante uma viagem a Nova Iorque, o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, disse que Salome Zurabishvili estava "a falar ao seu povo não da Geórgia, mas da América""Estamos a seguir isto com muito cuidado e com grande preocupação", disse o porta-voz do Kremlin, citado pela agência francesa AFP. Peskov negou qualquer envolvimento russo na iniciativa do Governo de Tbilissi e afirmou que Moscovo "não interfere nos assuntos internos da Geórgia". A Geórgia tem sido abalada nos últimos dias por protestos contra um projeto de lei que os críticos dizem ser baseado numa lei russa de 2012 que o Kremlin utiliza para reprimir os seus críticos. A Presidente da Geórgia estava em Nova Iorque quando começaram os protestos e sugeriu o envolvimento da Rússia na iniciativa do Governo numa mensagem vídeo que enviou aos manifestantes na terça-feira [7mar2023]. "Ninguém precisava desta lei, ela veio do nada, só poderia ter vindo a pedido de Moscovo. Esta lei deve ser revogada", disse Zurabishvili aos manifestantes que estavam concentrados na Avenida Rustaveli, em Tbilissi. No âmbito da visita a Nova Iorque, a Presidente da Geórgia reuniu-se com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na segunda-feira [6mar2023]. O projeto de lei, entretanto retirado, previa que organizações que recebam mais de 20 por cento dos seus financiamentos de entidades estrangeiras fossem classificadas como "agentes estrangeiros", tal como acontece na Rússia. Confrontado com os protestos, com 'slogans' pró-europeus e contra uma deriva autoritária ao estilo russo, o Governo de Tbilissi começou por reprimir as manifestações, mas abandonou o projeto de lei na quinta-feira [9mar2023]. A iniciativa legislativa acabou por ser rejeitada hoje [10mar2023] pelo parlamento. Além desta lei, muitos georgianos estão preocupados que o seu Governo se afaste das suas aspirações pró-europeias e temem uma aproximação à Rússia, país de que é vizinho, segundo a AFP. O pequeno país do Cáucaso de quase quatro milhões de habitantes ainda está marcado por uma breve guerra perdida com a Rússia em 2008. A Rússia patrocina duas regiões separatistas na Geórgia, Abecásia e Ossétia do Sul, cuja independência reconheceu após a guerra de 2008. A Geórgia, uma ex-república soviética, tem ambições de ingressar na União Europeia e na NATO, mas várias medidas do Governo lançaram recentemente uma sombra sobre estas aspirações e levantaram dúvidas sobre os seus laços com Moscovo.


Jose Luis Soares Moreira
Já tive uma família de Georgianos vivendo em minha casa e eles adoram a Europa e sua vivência, não suportam Putin. 
Renato FerreiraTens a percepção de q se a China apoiar a Rússia, ainda q apenas com equipamento, tudo muda e vamos começar aos tiros para todo lado?
Jose Antonio M Macedo
A expansão do imperialismo russo prossegue.

 

  Chefe dos mercenários Wagner revela campanha de recrutamento devido a Bakhmut (Al Jazeera - 11mar2023)
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Repararam que Yevgeny Prigozhin, chefe dos mercenários Wagner, já faz declarações diárias, tal qual Volodymyr Zelensky?... Prova provada que a "propaganda" é uma arma de guerra.

 

  Ucrânia transfere tropas de Zaporíjia para Bakhmut, segundo pró-russos (Lusa/Expresso - 11mar2023 às 10h20)
Captura de ecrã 2023-03-11 112341.pngO exército da Ucrânia está a transferir parte das suas tropas da região ucraniana de Zaporíjia para Bakhmut, onde decorrem atualmente os combates mais intensos, indicou hoje o líder do movimento Juntos Com a Rússia (pró-russo), Vladimir Rogov. “Temos observado a transferência de unidades do exército ucraniano da frente [de combate] de Zaporíjia para Artiomovsk [nome russo de Bakhmut]”, declarou Rogov, citado pela agência noticiosa oficial russa TASS. “Apesar disso, o número de militares do exército ucraniano na frente de Zaporíjia não tem diminuído. Estamos a conseguir perceber que existe uma transferência de unidades mobilizadas, unidades rotativas com soldados treinados no Ocidente”, acrescentou. Segundo Rogov, na região de Zaporíjia, anexada em setembro de 2022 pela Rússia, estão concentrados cerca de 70.000 soldados do exército ucraniano.

 


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Presidente, ministro da Defesa e chefe da força aérea finlandesa foram apanhados de surpresa perante este "bitaite" da Primeira-ministra Sanna Marin.



Publicado por Tovi às 07:34
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Quinta-feira, 9 de Março de 2023
Para compreendermos melhor a Ucrânia

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Este mapa etno-linguístico vendo-o pelo mesmo preço que o comprei (ou seja: reproduzo da mesma forma tal qual vi publicada).


Paulo Calcada - O problema está nestas zonas, porque, por exemplo, tb ha zonas da Estónia em que a percentagem da população russa ultrapassa a população “local”. Isto acontece porque após a ocupação destes territórios pela URSS (logo depois de terminar a WW2) a população russa foi “aproveitando”…
Pode ser uma imagem de mapa, céu e texto

Carlos Miguel Sousa - Será que também devemos dar a independência a S. Miguel? Ninguém percebe o que eles falam.
Jorge Saraiva - A Áustria, a Suíça alemã, o Liechtenstein que se ponham a pau... a qualquer momento poderá vir daí uma operação especial alemã
Gonçalo G. Moura - A parte russófila ocorre porque o Estaline mandou os tártaros para a Sibéria e implantou colonos russos...
Carla Afonso Leitão - Face ao histórico da colonização da URSS, a minha leitura da legenda é só uma- soberania total da Ucrânia.
Paulo Teixeira - David os mapas dizem sempre o que os pagam querem. Falar de unicidade étnica no século XXI faz nos perguntar se quem ganhou a guerra não foi o Reich. As populações europeias eram até aos delitos que os comunistas e os nazis tiveram mosaicos de interculturalidade
Rafael Pinto BorgesNão são os russos quem parece ter qualquer problema com a diversidade etno-linguística. O ucraniano é língua oficial na Rússia, embora quase ninguém o fale. Na Ucrânia, falar russo é motivo de perseguição legal - por muito que toda a gente o fale. São esses os 'valores europeus'? - Ukraine fines mayor of Kharkov for speaking Russian on official channels
Paulo TeixeiraRafael Pinto Borges eu gosto menos da Europa do que tu... E o que falei em nada pode ser contriado
Rafael Pinto BorgesNoto apenas a incoerência de se falar em diversidade etno-linguística enquanto se apoia um regime abertamente inimigo dessa diversidade. Seria como falar dos sórbios e dos frísios para gabar a Alemanha nazi.
João Baptista Vasconcelos MagalhaesPaulo Teixeira Tem razão! E não é verdade que só falem russo ou ucraniano Falam as duas linguas. Essa separação lnguística só serve a tese de Putin. Em Portugal falou-se o castelano e a lingua portuguesa.Quando D. João IV foi aclamado rei de Portugal, muitos fidalgos, que combatiam ao lado dos espanhois nas guerras que estes travavam, argumentavam que Porrtugal deveria ficar integrado na Espanha porque já só falava o espanhol, mas os portugueses nunca gostaram dos Filipes e, por via disso, dos espanhóis.
João Baptista Vasconcelos MagalhaesRafael Pinto Borges perseguição por via do medo da espionagem que se exerce em russo.
Paulo TeixeiraRafael Pinto Borges o que te vale é que gosto muito de ti... Concordamos em discordar profundamente nesta questão

 

  Manhã de hoje - 9mar2023 Al Jazeera
Captura de ecrã 2023-03-09 084722.pngA força aérea ucraniana diz que a Rússia disparou 81 mísseis, incluindo seis mísseis hipersónicos Kinzhal, e oito drones na Ucrânia durante os ataques da manhã desta quinta-feira. Kiev destruiu 34 mísseis de cruzeiro e quatro drones suicidas Shahed, disse a força aérea, acrescentando que oito drones e mísseis guiados também foram impedidos de atingir seus alvos. Os militares ucranianos não conseguem interceptar o míssil Kinzhal. Mísseis russos atingiram cidades em toda a Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, o porto de Odesa, no Mar Negro, e a segunda cidade de Kharkiv. A central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada por forças russas, perdeu energia como resultado dos ataques com mísseis, de acordo com a operadora estatal nuclear Energoatom. Várias regiões da Ucrânia ficaram sem energia após estes ataques. Os militares da Ucrânia dizem que as suas forças conseguiram repelir intensos ataques russos à cidade mineira de Bakhmut, no leste. O grupo de mercenários Wagner da Rússia diz que assumiu o controle total da parte oriental de Bakhmut.

 

  Não tenho o dom da premonição, mas a curto prazo o panorama do conflito na Ucrânia deverá manter-se assim:
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  "Os impérios e a hierarquia do poder" por Carlos Matos Gomes
Captura de ecrã 2023-03-09 100018.png"Estamos na velhíssima história do Império do Bem contra os bárbaros para lhes levarem as delícias da sua civilização, mas neste caso sem enviar os seus legionários, mas enviando armas aos indígenas."

Ver todo o texto aqui




Domingo, 12 de Fevereiro de 2023
É o que diz Yevgeny Prigozhin...

...resta saber se sabe o que diz.

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O proprietário da empresa russa Wagner, acusada pelo Ocidente de empregar mercenários em combates em vários pontos no globo, designadamente na Ucrânia, Yevgeny Prigozhin, previu que a guerra se pode arrastar por vários anos. Numa entrevista em vídeo divulgada na sexta-feira [10fev2023], Yevgeny Prigozhin previu que pode levar de 18 meses a dois anos para a Rússia garantir o controlo total do coração industrial oriental da Ucrânia, Donbas. O empresário acrescentou que a guerra pode durar três anos se Moscovo decidir capturar territórios mais amplos a leste do rio Dnieper.

Jorge Saraiva - "o empresário" !!!!!!
Eduardo Miranda - Um filho da puta, com todo o respeito pela Mãe!
Jorge VeigaEduardo Miranda eu não diria melhor.
Albertino AmaralClaro que pode demorar anos, a empresa Wagner tem de facturar, para pagar os salários do pessoal......

 

  
Logo_grupo_wagner.pngGrupo Wagner é uma organização paramilitar de origem russa. É descrito como sendo uma empresa militar privada, uma rede semioficial de mercenários e/ou um exército privado com fortes ligações ao governo russo que atua em várias regiões pelo mundo, principalmente no leste da Ucrânia (Donbas), na Síria e na África. A organização teria sido fundada por volta de 2014, na Rússia e o seu líder atual é o ex-oficial do exército russo Dmitriy "Wagner" Valeryevich Utkin. No entanto, acredita-se que Utkin seria apenas o comandante militar ou testa-de-ferro, o verdadeiro dono e financiador seria o oligarca russo Yevgeny Prigozhin, amigo próximo de Vladimir Putin. Os primeiros relatos da existência da organização emergiram por volta de 2014, durante a Guerra civil no leste da Ucrânia, quando soldados do exército ucraniano enfrentaram membros de uma organização militar misteriosa, cujos soldados falavam russo, depois disso relatos da presença dessa organização emergiram em vários países do mundo, principalmente na Síria e no Sudão, dois fortes aliados da Rússia que estão a passar por guerras. Hoje, o grupo é considerado uma das maiores organizações militares privadas do mundo, apesar de muitos analistas afirmarem que a organização é na verdade um esquadrão secreto do governo russo, designado para intervir em conflitos onde a Rússia está envolvida.

  Mário Paiva
Há dúvidas que toda a gente os usa (principalmente os USA), nomeadamente na Ucrânia? - Analysis: Blackwater Mercenaries: NATO’s secret weapon in Ukraine war - "Although the Pentagon’s military contractors have known to be training and advising several brigades of neo-Nazis backed by Ukraine’s security forces in the Donbas region since 2014, Erik Prince along with his associates from several other private security firms providing military contractors to the US Department of Defense personally visited Kyiv early last month following the Russian troop build-up and met with security officials of the Zelensky regime, according to informed sources."
Às vésperas da invasão, na imprensa do Reino Unido... - Blackwater mercenaries training far-right militia in Ukraine, Donetsk military commander claims



Publicado por Tovi às 08:30
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