Começa hoje o julgamento de Pedro Dias, acusado de ter cometido vários homicídios em Aguiar da Beira e encetado posteriormente uma fuga digna de uma autentica série policial. Estou curioso por conhecer quais os motivos que o levaram a iniciar todos estes actos tresloucados, pois embora muito se tenha dito e escrito sobre esta tragédia, eu cá ainda não consegui entender o que é que Pedro Dias fazia na fatídica noite junto de um hotel em construção e abandonado. Nada justifica a carnificina que aconteceu, mas tenho para mim que há sempre um motivo para as coisas acontecerem. E desta vez não consigo entender o que despoletou tudo isto.
No Expresso online ás 14h13
A primeira testemunha a ser questionada foi o militar da GNR que sobreviveu aos disparos alegadamente feitos por Pedro Dias. António Ferreira contou ao tribunal que, a 11 de outubro de 2016, a carrinha onde “Pedro Dias dormia, foi abordada cerca das 2h29”. Num primeiro contacto com o comando da GNR “não havia qualquer pendência com a carrinha ali estacionada”.
Acordado o condutor e vistoriada a caixa de carga, “onde estavam uns jerricans, não houve estranheza”. Uma afirmação contrariada pelo juiz presidente e pela defesa que questionou a testemunha, que é assistente no processo. “Se não havia alarme porque foi feito um segundo contacto para obter informações?”, perguntou a advogada Mónica Quintela que defende o arguido.
O militar da GNR, que exigiu depor com Pedro Dias retirado da sala, não soube responder. Mas esclareceu que “após o alerta sobre a perigosidade do suspeito” e quando Carlos Caetano, o outro militar da patrulha da GNR se dirigia a Pedro Dias, “houve um barulho” que perturbou a intenção de “revistar o suspeito”. E quando focou a atenção “já Carlos Caetano estava no chão, atingido a tiro”. Posteriormente, António Ferreira foi “algemado no interior do carro” e levado para uma zona erma onde Pedro Dias, “com uma pistola numa mão e um pé de cabra noutra, abriu a porta” e lhe disse para sair, tendo disparado em seguida sobre o segundo militar da GNR.
A audiência prossegue por volta das 15h, com a inquirição da mesma testemunha.
No Observador
(…) Quando encontraram Pedro Dias, os dois militares da GNR estavam a fazer uma patrulha por causa dos focos de incêndio que se tinham registado naquela zona. Pedro Dias tinha na carrinha “quatro ou cinco jerricans de combustível” e material agrícola diverso. Quando lhe perguntaram para que servia, o arguido respondeu que este material era para semear aveia. Tanto o juiz Marcos Gonçalves como a advogado de Pedro Dias perguntaram a Ferreira se aquele material não levantou suspeitas e se não pensaram em lavrar “um auto”. “Eu que não sou da GNR e acharia suspeito”, disse o juiz. O militar respondeu que não. Que o arguido mostrou tudo tranquilamente e explicou para que servia o material, logo não havia motivos para um auto de contraordenação. (…) “Quando eu virei a cara, estava ele com a arma”, demonstrou Ferreira, usando a mão direita para exemplificar ao juiz. “Se te mexeres, fodo-te os cornos”, terá dito Pedro Dias, para depois abrir fogo contra o guarda Caetano. “Qual seria a arma?”, perguntou-lhe o juiz. “Devia ser uma 6.35 ou uma 7.65 mm, uma arma pequena”, respondeu. Ferreira disse ainda que, naquele momento, começou a gritar pelo colega. “És burro? Não vês que ele está morto?”, respondeu Pedro Dias, obrigando-o a levantar a mão direita e, com a esquerda, livrar-se do cinturão com o coldre da arma. (...) O guarda Ferreira, que entretanto pediu para se levantar, descreveu as voltas que deu sequestrado no carro patrulha, até que foi parar a um local ermo — que diz desconhecer. Foi obrigado a algemar-se num pinheiro. Baleado, tombou no chão. Quando estava a “perder os sentidos” sentiu que Pedro Dias lhe cobriu o corpo com vegetação. Só mais tarde conseguiu libertar-se. “Tem ideia do que é que Pedro Dias queria ou estava a pensar quando andou consigo no carro?”, perguntou-lhe o juiz. “Não faço ideia o que lhe passou pela cabeça. Ainda hoje não sei”, respondeu Ferreira, que admitiu ter sido impossível escapar. “Não tinha hipótese. A arma estava sempre apontada”. Já à tarde os juízes voltaram a insistir com o militar. Como é que ele se distraiu ao ponto de não ter percebido que Pedro Dias estaria armado e que iria abrir fogo, mesmo depois da informação policial que dava conta de que era um homem perigoso. “Às vezes o nosso cérebro faz coisas que não conseguimos explicar”, disse, mantendo que tudo aconteceu demasiado rápido.
Entregou-se à Polícia Judiciária na noite desta terça-feira o indivíduo em fuga desde 11 de Outubro e suspeito de autor dos trágicos acontecimentos de Aguiar da Beira em que dois militares da GNR foram alvejados (um morreu e outro ficou ferido) e em que na mesma madrugada, um casal foi igualmente alvejado (o homem morreu e a mulher ficou gravemente ferida). A entrega de Pedro Dias às autoridades policiais concretizou-se em Arouca, na casa de uma pessoa amiga da família, na presença dos seus advogados e ainda de uma equipa de reportagem da RTP e de um outro jornalista do Diário de Coimbra. À jornalista Sandra Felgueiras do canal televisivo o alegado homicida afirmou ser inocente e que se entregava às autoridades porque não quer ser fugitivo para o resto da vida. “Mal cheguei ao alto da Serra da Freita, fui recebido com uma salva de tiros de G3. E a partir daí fui perseguido como um animal", disse Pedro Dias. Recusou assumir a autoria dos dois homicídios - "de maneira nenhuma" - e disse que "o senhor agente da GNR terá certamente mais a dizer".
13h00 de hoje
O suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira chegou ao tribunal da Guarda por volta das 11 horas, acompanhado de inspetores da Polícia Judiciária, para ser ouvido por um juiz em primeiro interrogatório judicial. À porta do tribunal, além do dispositivo de segurança da PSP e de várias equipas de reportagem, marcavam presença alguns populares que assistiram à chegada de Pedro Dias. No local, ouviram-se algumas acusações, nomeadamente "assassino". A advogada do suspeito, Mónica Quintela, anunciou perto da hora do almoço que este só seria ouvido a partir das 13h30.
20h30 de hoje
Pedro Dias, suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, vai ficar em prisão preventiva, anunciou esta quinta-feira à noite uma funcionária do tribunal da Guarda. A medida é justificada "dado o elevado perigo de fuga, continuação da actividade criminosa, perturbação do inquérito" e "alarme social", sendo acusado da autoria material de dois crimes de homicídio qualificado, três de homicídio qualificado na forma tentada, três crimes de sequestro e um de roubo.
Este ano são na Guarda as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e o programa do dia de hoje inicia-se com uma cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, no parque urbano do Rio Diz, seguindo depois com a sessão solene, no Teatro Municipal da Guarda, onde o Presidente da República fará uma intervenção e irá ainda condecorar perto de 40 personalidades, entre os quais estão o economista António Borges, a título póstumo, o socialista António Vitorino, e o presidente do Banco Lloyds, António Horta Osório, e o ensaísta Eduardo Lourenço.
Programa Oficial das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - Guarda, 10 de Junho de 2014
10h15 - Cerimónia Militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Local: Parque Urbano do Rio Diz - Intervenção do Presidente da República.
12h00 - Sessão Solene comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Local: Teatro Municipal da Guarda. Intervenção do Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Intervenção do Presidente da República. Imposição de insígnias.
13h30 - Almoço oferecido pelo Presidente da Câmara Municipal da Guarda. Local: Núcleo Empresarial da Região da Guarda.
«David Ribeiro» no Facebook >> 10h35 - Deu o badagaio ao Cavaco durante o seu discurso na parada militar do Dia de Portugal. As cerimónias estão interrompidas.
«Miguel C Reis» no Facebook >> ?
«João Pedro» no Facebook >> É falta de bolo rei...
«David Ribeiro»» no Facebook >> Grandes protestos populares nas cerimónias do 10 de Junho na Guarda.
«Paulino Coelho» no Facebook >> #Putaqueopariu
David Ribeiro» no Facebook >> Momento em que o Presidente da República desmaiou.
«Catarina Quintino» no Facebook >> Agora devia ir para o hospital da Guarda e esperar horas na urgencia para ser atendido....
«David Ribeiro» no Facebook >> 11h00 - Ainda não foi desta... Já está de novo a discursar.
«Carlos Wehdorn» no Facebook > Isto cheira-me a teatro... voltou cheio de power
«Ana Tripeira» no Facebook >> E o Oscar de melhor actor vai para...
«Jose Riobom» no Facebook >> ... justiça divina ? .....
«Pedro Felgar Couteiro» no Facebook >> Como diria o outro, "está quase, está quase"... «Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam de assistência ao longo das 24 horas do dia. O quadro da doença evolui rapidamente, em média, por um período de cinco a dez anos. Os pacientes, em geral, morrem nessa fase.»
«João Greno Brògueira» no Facebook >> O outro também terminou sua carreira quando caiu da cadeira. É caso para dizer: "Oh da Guarda! Oh da Guarda!".
«Jose Riobom» no Facebook >> ...o gajo é um fingidor... até nos desmaios... paz à sua alma... ele é um morto a fingir de vivo...
«Isabel Branco Martins» no Facebook >> Sempre ouvi dizer "coisa ruim não tem perigo", é por isso que por aqui ando
«Zé Zen» no Facebook >> E eu ralado. A próxima vez sentem-no numa cadeira modelo 68!
«Jorge Veiga» no Facebook >> as pilhas começam a estar viciadas e descarregam quando menos se espera...
«Cinda Garcia Fernandes» no Facebook >> Acho comentários pouco agradáveis e com pouco chá... é o nosso presidente bom ou mau é o que há
«David Ribeiro» no Facebook >> Minha querida Cinda Garcia Fernandes... Eu até sou daqueles que acho ser o cargo Presidente da República uma herança má dos tempos da Monarquia e que bem poderia ser dispensado de uma República como eu a entendo. Os gregos das "Cidades Estados" não necessitavam nem de Rei nem de Presidente, o Senado chegava-lhes.
«Joaquim Leal» no Facebook >> De lamentar o tom trocista em que é feita a publicação óh David e também de alguns comentários. Goste-se ao nâo do homem mas tenham um pouco mais de paciência. Vão levar com ele até 2015.
«David Ribeiro» no Facebook >> "Tom trocista", meu Mouro de estimação (aka Joaquim Leal)?... Sabes bem que não morro de amores pelo teu conterrâneo, mas nunca desejo a morte de ninguém.
«Jorge Veiga» no Facbook >> o Pior nao são os comentários (mais ou menos trocistas). São as manifestações ruidosas realizadas perto do local onde se comemora o dia de Portugal.
«Joaquim Leal» no Facebook >> A manifestaçâo ali realizada pelo braço armado do pcp foi de muito mau gosto. Podiam ter tirado folga no dia de hoje. Pelo menos hoje.
«Vasco Jorge» no Facebook >> "Ainda não foi desta ?" Isto tem implícito ou desejo de morte ?
«David Ribeiro» no Facebook >> Nãããã... Eu não desejo a morte nem ao meu pior inimigo, caro Vasco Jorge.
«Fernando Duarte» no Facebook >> ainda abri uma garrafa de champanhe rosé, um Veuve Clicquot, para festejar , mas o gajo safou-se, e agora, como é que torno a fechar a garrafa ?
«Laura Sarmento» no Facebook >> morte não... nem nada de grave... mas uma macacoa valente, talvez... Se querem saber, impressionou-me um pouco a expressão facial com que ficou ali, a deslizar nos braços de quem o segurou. Não simpatizo nadinha com ele, mas há limites para o que se pode desejar a alguém de quem não se gosta..
«David Ribeiro» no Facebook >> Tens toda a razão, minha querida Laura Sarmento. A dor e a morte não se deseja a ninguém.
«Odete Guimarães» no Facebook >> Só agora vi a repetição. Coitado tem que passar a ser acompanhado por uma mantinha, assim não fica deitado no chão, sim porque não é próprio de um PR. O respeitinho é muito bonito. Mas o Sr lá continuou e mais não digo.
«Jorge Saraiva» no Facebook >> De realçar o estado de prontidão do CEM do Exército! Ainda o PR não tinha desfalecido por completo e já o senhor estava a ampará-lo! De realçar ainda a sua intervenção antes de o PR regressar dando um valente raspanete aos coitados dos manifestantes, sem papas na língua.
«Odete Guimarães» no Facebook >> Por acaso repararam na cara do Presidente a olhar para o criaturo? estava com cara de ??????....
«David Ribeiro» no Facebook >> Tem razão, Jorge Saraiva... Soube estar à altura da situação, tendo eu sérias dúvidas se muitos dos políticos que lá estavam saberiam dizer qualquer coisa de jeito naquele momento.
«Cinda Garcia Fernandes» no Facebook >> Não fizeram nada por inconseguimento
«Joaquim Leal» no Facebook >> David, o "ainda não foi desta" é que ficou muito mal. Sei que não gramas o meu vizinho mas excedes-te-te, acho
«David Ribeiro» no Facebook >> O "ainda não foi desta" podia ser unicamente por já estar farto de ouvir o seu discurso
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