"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2015
50º Aniversário do Assassinato de Humberto Delgado

Humberto Delgado estátua de José Rodrigues.jpg

(Monumento de homenagem ao General Humberto Delgado, da autoria do escultor José Rodrigues, inaugurado a 14 de Maio de 2008 na Praça Carlos Alberto no Porto)

Faz hoje meio século que a PIDE assassinou o General Sem Medo. Em Fevereiro de 1965 uma equipa da polícia política portuguesa, liderada por Rosa Casaco, vai ao encontro do General Humberto Delgado, que tinha sido convencido a dirigir-se à fronteira espanhola em Los Almerines, perto de Olivença, onde supostamente se iria reunir com opositores ao regime do Estado Novo e onde acabou assassinado, juntamente com a sua secretária Arajaryr Campos, pelo agente Casimiro Monteiro. Os corpos foram ocultados perto de Villanueva del Fresno, a cerca de 30 km a sul do local do crime, onde acabaram por ser encontrados por um camponês espanhol em 24 de Abril de 1965.



Publicado por Tovi às 08:58
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Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2014
O assassinato de Humberto Delgado

Humberto Delgado e a sua secretária, Arajaryr Campos, foram assassinados por agentes da PIDE liderados por Rosa Casaco, em 13 de Fevereiro de 1965, na Extremadura espanhola, a sul de Badajoz e a escassos três quilómetros da fronteira portuguesa. Tanto quanto sei esta é uma das poucas fotos dos corpos encontrados por dois pastores de Villanueva del Fresno, mais de dois meses depois do assassinato.

{#emotions_dlg.meeting} [Expresso - 20Jul2006] - «Como matámos Humberto Delgado» - Em 1998, António Rosa Casaco,  ex-inspector da PIDE, explicou ao EXPRESSO os pormenores da «Operação Outono»,  nome de código da armadilha montada contra Humberto Delgado. António Rosa Casaco chefiou a brigada da PIDE que assassinou o general Humberto  Delgado, no dia 13 de Fevereiro de 1965, perto de Badajoz. Fugido do país depois  do 25 de Abril, foi julgado à revelia e condenado a oito anos de prisão, sendo  ainda hoje procurado pelas autoridades portuguesas e pela Interpol. À beira de  completar 83 anos, o ex-inspector da polícia política, que vive no Brasil sob  falsa identidade, quebra o silêncio a que sempre se remeteu e conta ao EXPRESSO  a sua versão sobre o mais importante assassínio cometido pelo regime  salazarista. Assume que a cilada fatal foi montada pela PIDE, confirma que o  assassino foi Casimiro Monteiro, mas garante - contrariando o acórdão do  Tribunal - que Arajaryr Campos, a secretária do general, foi morta por Agostinho  Tienza.


«José Luis Moreira» no Facebook >> E aculpa morreu solteira porque a esses esbirros da PIDE nada lhes aconteceu...

«Henrique Camões» no Facebook >> Não é certo que tenha sido agentes da pide, ou pelo menos a mando da pide, o general tinha-se tornado incomodo para a esquerda, ao afirmar-se anti-comunista... além de que na investigação ficou claro que sendo um militar experiente, para cair na armadilha montada, teriam que estar envolvidas pessoas da sua confiança.

«Manuel Ribeiro da Silva» no Facebook >> O bando de Argel tem muito que contar sobre a morte do General sem Medo. Dá muito jeito os arquivos terem desaparecido para Moscovo, e todos os intervenientes já não existirem. Acredita cegamente na versão de que a DGS foi a única interveniente neste assassinato, só quem lhe convém...

«João Greno Brògueira» no Facebook >> Já agora aproveito para dar a conhecer que o General Humberto Delgado era natural da Freguesia de Brogueira que pertence a Torres Novas.

«David Ribeiro» no Facebook >> Vejam o que disse Rosa Casaco ao Expresso em 1998 – aqui.

«Diamantino Pedro» no Facebook >> Mais uma das histórias muito mal contadas…

«Manuel Ribeiro da Silva» no Facebook >> Ganda romance! Gostava de saber é porque carga d'água empandeiraram o Monteiro para Gago Coutinho, Leste de Angola, onde o conheci...

«Luiz da Cunha» no Facebook >> Manel e Diamantino Pedro, se sabem de mais pormenores que possam ser confirmados, publiquem. Eu gostava de saber e como eu, muita gente. Desde já, obrigado

«Manuel Ribeiro da Silva» no Facebook >> Oh Luiz da Cunha para quê? Seria chover no molhado. A "estória" já está "fabricada" para uns anos. Só quando as coisas arrefecerem, se saberá o que de facto aconteceu. Não te esqueças que ainda aí anda muita gente que tem muito a perder, se descobrem o seu envolvimento nesta (e noutras) patifarias... Ainda lidei bastante com o Monteiro por razões meramente militares (não esquecer que a DGS era a responsável pelas tropas não regulares), mas só soube do seu envolvimento nesta operação devido à confidência de um oficial superior amigo, do Batalhão local.

«Diamantino Pedro» no Facebook >> Eu, sobre este e outros temas nem quero levantar muitas ondas, é que a PIDE continua aí, tem é outro nome e serve outros senhores... Acreditem na versão do regime sobre isto e inumeras outras coisas, até é mais seguro.



Publicado por Tovi às 11:24
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