Explicado, bem explicado, até eu entendi o que é, ou pode ser verdadeiramente uma Via-Sacra. Não renego a educação Católica da minha infância, mas as cerimónias Via-Sacra, Terço, Missas e outras que tais, eram para mim unicamente um desfilar monocórdico de Avé-Marias e Pai-Nossos sem sentido. Mas ontem, nas 14 estações da Via-Sacra da JMJ, outra coisa nos foi dado ver e ouvir [pobreza + violência + solidão + falta de compromisso + intolerância + individualismo + saúde mental + destruição da criação + dependências + incoerência + crises humanitárias + produtivismo + desinformação-intoxicação + medo do futuro] e mais que não fosse a vinda do Papa Francisco já foi importante para mim, que há tantos anos estou afastado da Igreja.
Luiz Paiva - Explicado, bem explicado, a maioria dos portugueses gostaria de ver minimamente satisfeitas as 14 "estações" do ano: 12 meses + 2 (e estes para os que têm essa sorte).
Carla Afonso Leitão - A paixão de Cristo na contemporaneidade.
Jorge Veiga - David Ribeiro eu estou afastado e continuarei. Dar uma nova cor a uma casa, não a torna melhor nem maior...
David Ribeiro - Sim, Jorge Veiga... até porque Igreja não é para mim a mesma coisa que Cristianismo.
Jorge Veiga - David Ribeiro Não são a mesma coisa, mas são irmãs... E sempre andaram juntas.
Rui Lopes A. D'Orey - David Ribeiro como disse o Papa: Todos, todos, todos
José Carlos Ferraz Alves - Revejo-me nas suas palavras caro Amigo. Esta jornada está exemplarmente organizada e é um grande impulso para a modernização da Igreja e para dar confiança a quem tem Fé. Tenho muito orgulho no que tenho visto e acompanhado. Só pode ser bom a humanidade
Está prevista a chegada a Fátima do Papa Francisco pouco antes das nove horas desta manhã de sábado, transportado desde Lisboa num helicoptero EH-101 Merlin da Força Aérea Portuguesa (FAP). Na Capelinha das Aparições presidirá à oração do Terço, acompanhado por jovens doentes e com deficiência, e onde dirigirá umas palavras aos peregrinos presentes.
O Papa Francisco, depois de rezar o terço em Fátima, fez um breve discurso dedicado, desta vez, à Virgem Maria. “A Capelinha onde nos encontramos constitui uma bela imagem da Igreja: acolhedora e sem portas; é um santuário a céu aberto no coração deste recinto que lembra um grande abraço materno”.
Vigília com os Jovens no Campo da Graça (Parque Tejo)
“Aquele que permanece caído, já se reformou da vida! E o que temos de fazer? Ajudar a levantá-lo! Só devemos olhar para alguém de cima para baixo para ajudá-lo a levantar.” (...) "Não sei se alguém aqui gosta de futebol. Eu gosto. Por trás de um golo, o que há? Muito treino! Por trás de um êxito, o que há? Muito treino!" (...) "Não há nenhum curso que ensine a caminhar na vida. Isso aprende-se". - Discurso do Papa Francisco na Vigília no Parque Tejo.
Vanda Sousa - ... o momento de silêncio foi arrepiante ...
O Papa Francisco anunciou ontem [domingo 9jul2023] um consistório em 30 de setembro, véspera do início da próxima Assembleia Sinodal, para a criação de 21 novos cardeais, incluindo o bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar.
Américo Manuel Alves Aguiar (Leça do Balio, Matosinhos – 12 de dezembro de 1973) desempenhou as funções de pároco de S. Pedro de Azevedo (Campanhã) entre 2001 e 2002, foi notário da Cúria Diocesana do Porto entre 2001 e 2004, chefe do gabinete de informação e comunicação da Diocese do Porto entre 2002 e 2015, Vigário Geral e chefe de gabinete dos bispos D. Armindo Lopes Coelho, D. Manuel Clemente e D. António Francisco dos Santos e exerceu as funções de capelão-mor da Misericórdia do Porto. Foi também pároco da Sé entre 2014 e 2015 e foi nomeado cónego do Cabido da Sé do Porto em 2017. Desde 2011 que preside à direção da Irmandade dos Clérigos e em 2016 assumiu a presidência do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, para além de desempenhar as funções de diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, organismo da Conferência Episcopal Portuguesa e integrar a organização da Jornada Mundial da Juventude na cidade de Lisboa em 2023. Foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa, sendo-lhe atribuído o título de bispo de Dagno. A ordenação episcopal teve lugar na Igreja da Trindade, no Porto, no dia 31 de março de 2019.
Ouviram o que D. José Ornelas disse na sexta-feira passada [03mar2023] em Fátima a propósito dos abusadores sexuais na Igreja portuguesa?... É desta que perdi todo o respeito por esta hierarquia religiosa.
Gonçalo G. Moura - E se ele disse a verdade?
Paulo Teixeira - Eu não crente sinto me angustiado com este suicídio coletivo
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - É uma frase normal, sem queixas formais é dificil avançar, está-se também a exagerar. O que diz parece-me óbvio ,não vejo nada que faça perder respeito. Uma coisa é crimes serem graves mas para consequências é preciso queixa crime por mais revoltante que seja crime .Só se me escapou algo, do que li ,não vi nada demais.
Joaquim Figueiredo - A igreja desde sempre se considerou acima de tudo e de todos... tem sido a causa de atrasos civilizacionais. Não será estranho que os países profundamente católicos são os mais retrógrados. Quem aguentaria a inquisição?
Paulo Cruz - Se pediram perdao aos lesados há factos... agora já estão a fazer outro "filme"... o padre pedofilo já foi preso? Ou esta aguardar a notificaçao??? Bando de criminosos, oportunistas que se aproveitam da fé das pessoas.
David Ribeiro - Então a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa não foi criada na sequência de uma decisão da Conferência Episcopal Portuguesa?... Então agora os seus resultados já não são suficientes para se tomar qualquer ação?... E terá de haver uma nova comissão com "um caráter de independência" e sempre com uma comunicação direta com a coordenação nacional da Igreja?... E, cereja no topo do bolo, vão criar um memorial!... Será com o nome das vítimas ou dos abusadores?... Deixem-se de fitas e assumam a vergonha e de um vez por todas sejam severos para com os prevaricadores.
Rogerio Parada Figueiredo - David Ribeiro no entanto, os prevaricadores continuam no activo, sem quaisquer preocupações e medo de serem punidos criminalmente por todos os comportamentos depravados! E assim vai a igreja portuguesa! Já sei, vão dizer que esta a miséria está a acontecer em todo o mundo. Lamento que os padres tenham tratamento diferente e para chegar a eles temos de galgar fronteiras (Bispos, Bispos auxiliares e, quiçá, alguns cardeais! Lamento, enquanto católico, de momento descrente!
Isabel Pires - Há muito, muito tempo que deixei de acreditar nessa gente!
Rogerio Parada Figueiredo - Isabel Pires eu também!
António Barros - Os responsáveis pela Igreja estão tão enraizados a uma situação de privilégio e de poder, que jamais largarão esse estatuto. Há muitos anos atrás, era eu um miúdo, ouvia dizer aos mais velhos da minha Povoação: Padres, cucos e gaios, onde os virdes - escorraçai-os! Era o tempo da " PIDE "... e dos donos disto tudo. A iliteracia campeava a esmo pelas vertentes do nosso subjugado País. Hoje, volvidos muitos anos, tenho vergonha de ter padres deste jaez!...
O que a Igreja vai fazer após o relatório sobre abusos de menores
O afastamento de alegados padres abusadores de menores está nas mãos de cada bispo, disse o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas. Mas há outros passos que a Igreja decidiu dar após conhecer o relatório sobre os abusos de menores.
1. Nova comissão - Será criada uma nova comissão independente para ouvir as vítimas, constituída por pessoas "exteriores" à hierarquia da Igreja e com um modelo de funcionamento "próximo" da equipa de Pedro Strecht. Ainda não se sabe quem a vai liderar. Funcionará em articulação com equipa de Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis, presidida por José Souto Moura.
2. Lista de abusadores - A comissão independente entregou uma lista de padres suspeitos de abusos a cada diocese. Segundo D. José Ornelas, "é uma lista de nomes, sem outra caracterização", que será agora analisada "caso a caso" para tentar saber quem são os sacerdotes e quais as suspeitas que recaem sobre eles. Só depois "se verá se são afastados da Igreja”. "Não posso retirar alguém do ministério, só porque alguém disse algo. Tem de ser investigado e minimamente provado", alega o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
3. Memorial - Está prevista a criação de um memorial às vítimas no decorrer da Jornada Mundial da Juventude, que, posteriormente, será "perpetuado" num espaço exterior da CEP. Os bispos consideram "uma boa solução" a sugestão dada pela comissão independente para que o autor seja o arquiteto Siza Vieira, que o realizará pro bono, segundo já foi noticiado.
4. Indemnização - O entendimento da CEP é que, se houver pedidos de indemnização, estes devem ser custeados pelos abusadores. "Se algum mal foi feito por alguém é esse alguém que é responsável", defende D. José Ornelas.
5. Confissão - Os bispos aceitam alterar a configuração dos confessionários, para que deixem de ser fechados, mas não admitem a quebra do sigilo da confissão, que, segundo D. José Ornelas, "nunca estará em cima da mesa".
6. Apoio às vítimas - As dioceses vão disponibilizar apoio psicológico e psiquiátrico às vítimas, através de parcerias com instituições e com o SNS. Esse apoio será operacionalizado através das comissões diocesanas, mas as vítimas poderão recorrer a outra diocese ou à comissão nacional, presidida por Souto Moura. A promessa da Igreja é que "ninguém deixe de ter acesso a tratamento por falta de recursos".
7. Apoio aos abusadores - Os bispos reconhecem a necessidade de acompanhamento espiritual, pastoral e terapêutico aos abusadores. "Precisamos não só de cuidar das pessoas abusadas, mas também dos abusadores. São bombas vagantes. Temos ter capacidade de encontrar soluções", defende o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
8. Encontro com vítimas - O encontro de bispos com vítimas, à semelhança do que já fez o Papa Francisco, "está a ser conversado". Mas, a acontecer, "não vai ser noticiado". Decorrerá "em recato" e de acordo com as condições das vítimas.
9. Formação nos seminários - Seguindo as recomendações da comissão independente, os bispos decidiram avançar com a revisão dos planos de formação dos seminários e de outras instituições da Igreja, "bem como a conveniente" preparação de todos os agentes pastorais.
10. Comissões Diocesanas - As Comissões Diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis são para manter, mas os bispos propõem que sejam constituídas "apenas por leigos competentes" nas mais diversas áreas de atuação. É, no entanto, admitido que possam ter um "assistente eclesiástico".
11. Perdão público - Os bispos portugueses vão promover um gesto público de perdão no decorrer da próxima Assembleia Plenária, a realizar, em abril, em Fátima. No final da reunião desta sexta-feira, o episcopado reiterou o pedido de perdão e deixou uma palavra de "coragem a todas as vítimas que ainda guardam a dor no íntimo do seu coração para que possam dar voz ao silêncio”.
Albertino Amaral - É curioso que nunca simpatizei com a "padralhada ", e confesso, que ainda hoje, não sinto qualquer simpatia por esta classe... Cheiram-me mal...
Vitor Pereira - Parecem os administradores da banca nada viram nada sabem e vão investigar, e depois vão dizer que a culpa foi ou ainda é do/a "abusado/a"
Rogerio Parada Figueiredo - Porra, então o relatório da CI não chega para a igreja? Pois é, a igreja e outras profissões, sim profissões, comportam-se de forma inaceitável! Um verdadeiro cooperativismo onde, mesmo perante crimes horrendos, se protegem e protegem os seus pedófilos! Faz-me lembrar o filme "Pai nosso" onde os prevaricadores, são protegidos pelos seus pares! Depois estranho que o povo ande afastado da igreja! Só pensam em festins, JMJ!
D. Januário Torgal Ferreira diz, e no meu entender com toda a razão, que os bispos que encobriram casos de abusos sexuais não servem para o lugar que ocupam. Em entrevista à RTP, o bispo emérito das Forças Armadas defende também que, em caso de suspeitas credíveis, a Igreja deve retirar preventivamente os padres do ativo. Apesar das críticas que se ouvem às medidas anunciadas na sexta-feira pela Conferência Episcopal, Januário Torgal Ferreira acredita que a Igreja vai fazer mais, até porque houve ainda muito pouco debate entre os bispos.
"AvesCruz" por António Gaspar
Egberto Bock - Esta atitude dos representantes da igreja é tão repugnante como os crimes cometidos
D. João Marcos, bispo de Beja, sugere que se os padres suspeitos estiverem arrependidos, devem ser perdoados. Tá bem!...
Testemunhos...
(Rita Salcedas / JN - 13fev2023 às 18h58)
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja revelou sete depoimentos que chegaram ao organismo. Há casos ocorridos na Igreja, em contexto escolar, nos espaços privados dos agressores, nas casas das vítimas. Culpa e vergonha são sentimentos comuns, décadas depois dos abusos. A comissão independente responsável por investigar denúncias de abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal validou 512 testemunhos, de um total de 564 recebidos. A partir daí, o organismo, que esta segunda-feira apresentou o relatório de um ano de investigação, chegou a 4815 vítimas de abusos que terão ocorrido desde a década de 1950, a maioria entre 1960 e 1980. Quatro mil, oitocentas e quinze vítimas - o número "absolutamente mínimo" estimado a que foi possível chegar e que, por defeito, não refletirá a dimensão da "dura e trágica realidade" dos "crimes hediondos" cometidos pela Igreja, pelos quais o bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas, voltou hoje a pedir desculpa. A maioria dos casos prescreveu. Para o Ministério Público, foram enviados apenas 25. Os números chegaram hoje. As histórias sempre existiram. Sete dos testemunhos recolhidos foram partilhados esta manhã, na sessão de apresentação do relatório da Comissão Independente, numa "linguagem dura, intensa e comovente, como foi a vida destas crianças", hoje adultos, transcrita pelos sociólogos Ana Nunes de Almeida e Vasco Ramos. Diferem no contexto, no tempo, no espaço, nas vítimas e agressores, mas assemelham-se nos contornos. Na manipulação e culpabilização da vítima, na ideia nelas incutida de que pecaram, na ameaça e no medo causados, na descrença ou desvalorização das queixas, nos traumas e distúrbios que ficaram até hoje. Na queda em saco roto que agora se cose.
Tinha medo porque era pecador e ia para o inferno. Mandava-me ir buscar rebuçados cada vez que tivesse maus pensamentos! Houve um dia em que consegui 26 rebuçados. Quando ia ao seu quarto buscar, ele apalpava-me todo e metia a língua toda.
Ficámos ali todos em silêncio depois de ele nos ter despido, tocado, sugado, mexido até atingirmos o fim. Perverso.
Fiquei com muita vergonha e com pesadelos. Tenho muita vergonha ainda e acho que sou suja. Não consigo ter namorados.
Coloca o sexo por cima das minhas calças e começa-me a acariciar as nádegas. Cheio de pânico, entro noutro estado.
Estava ele no chão como um animal e o padre por trás.
As palavras suaves do padre, as festas na mão, na cara, nas costas e, a seguir, dentro das minhas cuecas. Diante da turma, diz que eu sou uma mentirosa, pecadora e que devia ser castigada.
Despia-me, mas não totalmente. Baixava as cuecas, mexia-me e masturbava-me. Agora a fazer psicoterapia, percebo o sentimento de culpa que senti e que me impediu de contar.
Ana Cristina Pereira Leonardo - Eu nem me quero meter na conversa, mas ver pessoas a sublinhar que afinal foi a própria Igreja quem pediu que se averiguassem os casos de pedofilia no seu seio, fazendo tábua-rasa das décadas e décadas de denúncias de uma prática endémica vergonhosamente silenciada e metida na gaveta dá-me azia. E, já agora, não me dá azia, mas arranca-me um sorriso ouvir falar tanto de jacobinos como se o Afonso Costa tivesse voltado para ocupar São Bento. Tenham juízo que vergonha há quem pareça não a ter.
Raul Almeida - O relatório sobre as vítimas de abuso por membros ou em contexto da Igreja é absolutamente chocante. Bastaria um, mas o número não deixa de amplificar a dor que sentimos, o tormento da incompreensão e da revolta. A Igreja é feita de todos os homens, santos e pecadores. A Igreja é esposa de Cristo e, neste caso, traiu como os fariseus. Da mais hedionda forma. Num afastamento total ao Cristo, como os que então lhe cuspiram no rosto e atiçaram as chagas. Só podemos pedir a justiça dos homens e exigir-nos o empenho na oração pelo conforto possível vítimas e pela conversão dos perpretadores.
Carla Afonso Leitão - Ouvi agora na CNN. "Estamos fartos de tantas comissões", retrata ainda os casos de abusos sexuais cometidos por membros da igreja como "momentos menos felizes"... dizeres de Paula Margarido, coordenadora diocesana para protecção de menores. Diz ainda que quando tem denúncias, comunica primeiro ao bispo e com "apoios psiquiátricos" e mais umas coisas... Pois, eu fico CHOCADA! Portanto, menos barulho, menos ouvir, menos querer saber... Pergunto para que servirá o Ministério Público?????????? Tenho uma palavra para esta forma de ver - VERGONHA
Ana Cristina Pereira Leonardo - Vejo muita gente a associar o celibato à pedofilia. Assim de repente, não vejo qual possa ser a relação de causa / efeito entre as duas coisas. Contrariar o celibato pode ser feito de muitas formas: não se precisa de recorrer necessariamente a crianças, valha-me Deus e eu não sou crente.
Raul Almeida - Num dia em que se ouviu e leu tanto disparate, António Costa teve uma das intervenções mais acertadas e equilibradas face à tragédia revelada. A minha antipatia política em relação a Costa é antiga e fundamentada, são raras as vezes em que coincidimos no pensamento e na acção, é, portanto, livre e absolutamente sincero este sentido elogio que lhe faço neste dia marcante. Soube estar onde devia e dizer, com enorme seriedade, aquilo que compete a alguém com as suas responsabilidades. Muito bem!
Parecia impossível mas o Presidente da República tinha-o afirmado publicamente. E rapidamente a comunicação social e as redes sociais não falavam doutra coisa na tarde de ontem.
Depois lá veio um "Nota da Presidência da República" que pouco ou nada acrescentou de positivo ao que Marcelo Rebelo de Sousa tinha dito.
Nota da Presidência da República - 11 de outubro de 2022
O Presidente da República tomou conhecimento da validação de 424 testemunhos de abusos sexuais na Igreja em Portugal, hoje anunciada pela Comissão criada pela Igreja Católica.
O Presidente da República sublinha, mais uma vez, a importância dos trabalhos desta Comissão, muito embora lamente que não lhe tenham sido efetuados mais testemunhos, pois este número não parece particularmente elevado face à provável triste realidade, quer em Portugal, quer pelo Mundo.
Vários relatos falam em números muito superiores em vários países, e infelizmente terá havido também números muito superiores em Portugal.
O Presidente da República espera que os casos possam ser rapidamente traduzidos em Justiça.
Tal como fez no início de setembro, transmitindo imediatamente à PGR a denúncia que recebeu, continuará a promover e apoiar todos os esforços para que os abusadores sejam responsabilizados e afastados de qualquer situação que possa permitir a reincidência nestes comportamentos, seja no seio da Igreja Católica, ou em qualquer outra situação.
Expresso - 12out2022 às 13h27
O primeiro-ministro António Costa fez questão de sair em defesa do Presidente da República na polémica sobre as declarações de Marcelo relativas ao abuso de menores por membros da Igreja Católica. Em Viseu, onde participa numa conferência da Aicep, António Costa fez uma declaração em que defende o chefe de Estado da “interpretação inaceitável que tem estado a ser feita das suas palavras”. “Todos nós na vida politica por vezes não usamos a melhor expressão”, admitiu o primeiro-ministro a propósito da primeira declaração de Marcelo na terça feira.
Quem não o conhecer que o compre
Tão amigos que eles são
Jose Pinto Pais - David Ribeiro não há almoços grátis
Nestes últimos dias muito se tem falado de um "doloroso caso" de abuso sexual que envolveu o Patriarcado de Lisboa. E em apenas dez anos de mandato é a segunda vez que D. Manuel Clemente se vê forçado a vir a público para esclarecer "equívocos" ou "mal-entendidos" que as suas palavras e atos deixaram no ar. A primeira grande polémica foi quando uma nota pastoral, publicada pelo Patriarca lisboeta, onde se defendia a abstinência sexual, para os chamados 'recasados' que quisessem frequentar a missa e ter acesso à eucaristia. Agora e segundo informação da Procuradoria-Geral da República (PGR) o Ministério Público abriu 10 inquéritos a partir das 17 denúncias anónimas reportadas pela Comissão Independente (CI) para o Estudo de Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja Católica em Portugal. "Foram instaurados 10 inquéritos, sendo que um deles concentra seis das participações e outros dois (inquéritos), duas (participações) cada um", referiu a PGR, acrescentando que estão a ser tratados pelo Gabinete da Família, da Criança e do Jovem, desta Procuradoria. Entre os dois inquéritos que concentram duas denúncias cada, um deles foi arquivado e outro continua em investigação. E a tudo isto o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, admitiu que se encontrou com uma vítima que denunciou um padre por abusos sexuais, mas que não comunicou o caso à polícia. A atuação do patriarca “contraria (…) as atuais normas internas da Igreja Católica para este tipo de situações, que determinam a comunicação às autoridades civis de todos os casos”, sendo que “os dados sobre este caso em concreto contam-se entre as mais de 300 denúncias já recebidas pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa — e o nome deste sacerdote é também um dos sete que já se encontram nas mãos da Polícia Judiciária para serem investigados”.
Ainda não é certo mas ontem ao fim da tarde o Expresso noticiava ter o cardeal anunciado a renúncia, naquela que será a liderança mais curta de um Patriarca de Lisboa em um século de História.
Carta Aberta do Cardeal-Patriarca de Lisboa
Atendendo aos muitos equívocos e perplexidades que tenho constatado em torno dos relatos sobre o doloroso caso denunciado em 1999, penso ser importante ajudar a esclarecer o que na verdade testemunhei.
O cuidado e a preocupação pelas vítimas é o que nos deve mover principalmente neste assunto e levar-nos ao seu encontro. Lamento todo o sofrimento que esta situação possa provocar a esta vítima em especial e a todas as outras que conhecemos ou não.
O meu antecessor acolheu e tratou o caso em questão tendo em conta as recomendações canónicas e civis da época e o diálogo com a família da vítima. O sacerdote foi afastado da paróquia onde estava e nomeado para servir numa capelania hospitalar.
Uma vez patriarca, marquei um encontro com a vítima, encontro esse que foi adiado a pedido da mesma. Em 2019, regressado do Encontro dos Presidentes das Conferências Episcopais da Europa sobre o tema «A proteção dos menores na Igreja» promovida pelo Santo Padre em Roma, sobre a temática dos abusos, pedi um novo encontro à vítima, com quem conversei presencialmente. A sua preocupação era não haver uma repetição do caso, sem desejar de forma expressa, a sua divulgação.
Não entendi, como não entendo hoje, ter estado perante uma renovada denúncia da feita em 1999. Se assim tivesse sido, a mesma teria sido remetida à Comissão Diocesana, criada por essa altura, e teriam sido cumpridos todos os procedimentos recomendados à data. Recordo que as regras e recomendações de 16 de julho de 2020 são posteriores.
Em relação ao sacerdote em causa, o mesmo foi acompanhado e até à atualidade nunca houve qualquer denúncia ou reparo sobre o seu comportamento moral. Nunca ninguém comunicou, nem sob anonimato, qualquer acusação. Aliás, as medidas cautelares previstas para estes casos visam sobretudo a proteção de possíveis futuras vítimas, o que pode estar acautelado, em especial quando, passados anos, nunca mais houve denúncias nem indícios.
Aceito que podemos e devemos fazer sempre melhor. Desde a primeira hora que no Patriarcado de Lisboa dei instruções para que a Tolerância Zero e a Transparência Total sejam regra conhecida de todos.
Aceito que este caso e outros do conhecimento público e que foram tratados no passado, não correspondem aos padrões e recomendações que hoje todos queremos ver implementados.
Temos, desde o início da criação da Comissão Diocesana, a primeira no país, tentado cumprir e fazer cumprir todas recomendações civis e canónicas.
Até à data foram encaminhadas à Comissão Diocesana do Patriarcado de Lisboa, por mim ou diretamente pelas vítimas, 3 denúncias. A primeira foi acompanhada pela diocese de Vila Real, a segunda está neste momento a corresponder ao que o Dicastério para a Doutrina da Fé decidiu, após as recomendações que a nossa Comissão me deu. Mal tenhamos o desfecho sobre a mesma, será divulgado. A terceira e mais recente que envolve mensagens inapropriadas e enviadas por WhatsApp está também em apreciação pela Comissão, que já me fez recomendações a que dei imediato seguimento.
Quanto a outras denúncias que possam existir, não temos conhecimento, mesmo aquelas a que a Comissão Independente se refere.
Que ninguém tenha medo de denunciar. Nas Comissões Diocesanas, na Comissão Independente, na PGR, na PJ, aos media, onde e junto de quem se sentirem mais seguros.
Peço a Deus que encoraje, fortaleça e proteja os que nas suas vidas tenham sofrido estes crimes.
Desejo ter ajudado cada leitor desta carta a aproximar-se da verdade que todos desejamos. Verdade que as vítimas nos exigem e merecem.
Lisboa, 29 de julho de 2022
D. Manuel Clemente
Cardeal-Patriarca de Lisboa
Encontro-me há muitos anos longe de qualquer atividade religiosa, mas tenho uma enorme amizade, consideração e até admiração por D. Américo Aguiar, o agora Bispo auxiliar de Lisboa, e que ontem foi homenageado pela Irmandade dos Clérigos, que não esquece o seu papel fundamental na requalificação da Igreja dos Clérigos e na dinamização cultural do monumento com maior notoriedade do Porto.
Em 31 de março de 2019, na Igreja da Trindade, após a sua ordenação como Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar afirmou: "Há bocadinho entreguei ao Senhor Presidente da Câmara [do Porto] um anel de bispo, deixei-lhe este símbolo para dizer ao Porto que me sinto matrimonialmente ligado à minha amada diocese do Porto. Ninguém troca nada por nada".
De Tolentino de Mendonça pouco mais sabia que o agora elevado a Cardeal pelo Papa Francisco era um reconhecido teólogo e poeta português, nascido na Madeira em finais de 1965. Recordo-me também de há um ano ter sido nomeado Arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e Bibliotecário da Biblioteca Apostólica Vaticana, estando eu convencido que este lugar é de prestígio em Roma e seguramente da inteira confiança da Cúria Romana.
Vou tentar conhecer melhor a vida e obra deste eclesiástico.
Sou agnóstico, mas não renego uma educação cristã e acompanho com atenção e curiosidade tudo o que se está a passar no Vaticano desde que o cardeal Jorge Bergoglio se tornou Papa e onde o clero mais reaccionário e conservador já diz estar Francisco a aproximar-se da heresia.
Requiescat In Pace
Morreu hoje ao princípio da tarde na Maia, D. Manuel Martins, bispo de Setúbal entre 1975 e 1998, tendo na altura ficado conhecido como "Bispo Vermelho", pela sua acção de denúncia das situações de fome e de injustiça social. Nascido a 20 de Janeiro de 1927, em Leça do Balio, Matosinhos, e ordenado sacerdote em 1951, Manuel da Silva Martins foi pároco na freguesia de Cedofeita nos anos 60, no centro do Porto, já depois de ter frequentado o curso de direito canónico na Universidade Gregoriana em Roma.
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«Pedro Baptista» - Morreu Manuel Martins, dia de Festejar a vida de um grande homem. A este não me importo de apostar o Dom. Sim. D. Manuel Martins. Mas isto não é para todos: como dizia aquele de que foi discípulo e colaborador, D. António Ferreira Gomes: "De joelhos perante Deus, de pé perante os homens". Face à sua vida, na hora da sua morte, todos, de pé, nos curvamos...
«Henrique Seruca» - Foi com grande pesar que tive conhecimento do falecimento hoje de D. Manuel Martins. Tinha o maior respeito e admiração pela sua figura. Foi o celebrante do meu casamento, em 1965, na Igreja Românica de Cedofeita, onde ele era pároco. Já nessa altura essa muito querido dos paroquianos, pela sua grande cultura, simplicidade e, acima de tudo, grande bondade. Como bispo de Setúbal notabilizou-se pela defesa intransigente dos mais fracos, dos desempregados, dos mais pobres, das crianças exploradas., Para ele havia dois tipos de padres: aqueles que exerciam segundo o exemplo de Cristo e os que eram simples funcionários da Igreja. Na defesa dos mais fracos, no distrito de Setúbal, teve grandes dissidências com Cavaco Silva e com Mário Soares, que negavam as misérias de que ele era testemunha diária. Chamaram-lhe "bispo vermelho", quando ele se limitava a seguir a sua consciência e o que devia ser a prática da sua religião. Foi Homem e Bom. A sua voz contundente faz falta. Que descanse em paz.
«Jota Caeiro» - EM SUA MEMÓRIA - EM CONVERSA COM DOM MANUEL MARTINS - até vem mesmo a calhar!... (de Julho de 2013, pouco antes das últimas autárquicas)
1 - Qual a interpretação que faz do país social.
Sinto que estamos em marcha acelerada para uma nova civilização. Os padrões de vida transformam-se de tal modo e a tal velocidade, que nós, os de ontem, temos a sensação que mudámos de casa. Tais padrões passam por individualismos, por uma filosofia económica desenfreada, e tendo em conta o ímpeto dado à marcha da vida pela globalização, sinto-me com a dolorosa impressão que não estamos bem e que temos de parar para uma grande e profunda reflexão a fim de podermos atingir uma vida com alguma dignidade.
2 - Quem define como principais agentes responsáveis pela condição precária do país?
Portugal faz parte do mundo, mas claro que tem a sua história, a sua alma, a sua idiossincrasia próprias. E olhando-o com atenção, sinto que estamos mal, que estamos muito mal. Até tenho medo de que estando a pedir e a recomendar a esperança, mais esteja a contribuir para uma certa alienação. Não temos tido, na generalidade, Governos à altura, a nível de competência, de preocupação pela missão, de isenção, de pedagogia.
O governante tem que ser especialista no verbo e no advérbio, isto é, no fazer e no fazer bem. A idóneos Governos que não temos tido, juntava uma diabólica filosofia económica super-hiperliberal que nos inquieta no presente e nos assusta quanto ao futuro. Os Direitos Humanos não são minimamente respeitados, bastando para tanto passar os olhos pelos Direitos, Liberdades e Garantias da Constituição (art.ºs 24-79). É também de não perder de vista a falta de preocupação por um sistema de educação sadio. Resumindo: temos a sensação que nos perdemos e que nem sequer queremos encontrar o caminho, haja em vista o que vem acontecendo com o comportamento dos grupos “políticos” a que vamos dando o nome de “partidos”.
3 - O Senhor viveu um período de convulsões político-sociais importantes em Setúbal. Equaciona algum paralelismo com a actual sociedade portuguesa?
É verdade. E é para esquecer: valia a pena aqui perguntarmo-nos o que foi isso do 25 de Abril e o que traria escondido no ventre. Aquele PREC é de leitura muito difícil.
O que vi, o que vivi, o que experimentei não dá para contar.
Não obstante, tenho para mim que tudo aquilo aconteceu sem projeto, antes, como um tubo de ensaio para o foi ocorrendo a seguir. Quem está na máquina, quem anda no chão, não vislumbra caminhos de solução. O grande princípio de ação continua a ser (por quanto tempo?) o do Salve-se quem puder.
Mas vamos dizer que na altura, em Setúbal o problema encontrou solução, com muitos atores e fatores que se deixaram tocar pela força da boa vontade.
Sim, Setúbal viveu um período que foi vencido. Agora sofre as consequências de um país que não quer vencer.
4 - Que proposta faria a um futuro Primeiro Ministro?
Tem que ser um quadro inteligente, conhecedor dos problemas; deve rodear-se de bons colaboradores sem nunca se deixar tentar pelo boyismo; deve hierarquizar os problemas e procurar resolvê-los sem falsas promessas; deve ser um Homem que não se deixe influenciar nem por pessoas, nem por interesses. Uma pessoa em que todos se revejam com orgulho.
Acrescento só que este meu aparente pessimismo é ditado pelo amor que tenho ao meu país e ao contributo que do fundo do meu ser queria oferecer para muito em breve Portugal ser um país justo, fraterno, solidário, progressivo, feliz. A tanto não chegará, mas, depois e até por causa da via dolorosa que agora percorres, dias melhores, com toda a certeza, irão chegar.
(Torre dos Clérigos de Cláudia Salgueiro)
Rezou-se ontem ao meio-dia a missa solene de reinauguração do maior “ex-libris” do Porto – Igreja e Torre dos Clérigos – obra que o arquitecto italiano Nicolau Nasoni deixou à Cidade Invicta já lá vão 235 anos. O padre Américo Aguiar, juiz da Irmandade dos Clérigos e que ontem completou 41 anos de idade, era um anfitrião orgulhoso da obra feita e tinha razão para o ser. Mas neste dia de festa não nos podemos esquecer de Duarte Nuno Vieira, ex-presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte e que já não está entre nós, que aprovou o apoio dos fundos regionais para esta empreitada de 2,6 milhões de euros, e de João Carlos Silva, autor do projecto de arquitectura de recuperação deste monumento nacional e a quem já chamam o “Nicolau Nasoni do século XXI”. Interessante lembrar que durante estas obras de reabilitação foram descobertos numa cripta por baixo da Capela-mor da Igreja dos Clérigos vários restos mortais entre os quais poderão estar os de Nasoni, um dos mais significativos arquitectos da arte barroca e rococó do século XVIII na região do Porto.
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«António Vidal» >> Dizem-me que está um espanto. todos os dias terá concertos com os dois orgãos, ás 12.00 horas. este fim de semana a entrada será livre. a ver também a exposição sobre o monumento, integrado no Barroca do Porto.
Hoje de manhã tive que ir à Igreja do Bonfim (ao funeral da mãe de um grande amigo dos tempos do liceu) e já nem me lembrava como é bonito este templo portuense dos finais do século XIX.
A Igreja paroquial do Bonfim - dedicada ao Senhor do Bonfim e da Boa-Morte, foi edificada entre os anos de 1874 e 1894, em substituição de uma capela que no local existia desde 1786. A escadaria actual foi construída entre 1805 e 1813, quando já existia a segunda capela. A frontaria, lateralmente rematada pelas duas torres sineiras, reveste certa grandiosidade de proporções, não obstante a singeleza decorativa. Apresenta a sobreposição de dois pisos, no primeiro dos quais se abrem uma porta e duas janelas de arcos planos, separados por pilastras toscanas; sobre os arcos vêem-se castelos - o central com a legenda DOMINO IESU DICATA, os laterais com legendas bíblicas: sendo que do lado esquerdo está escrito: - NON EST HIC ALIND NISI DOMUS DEI, ET PORTA COELI, e do direito: - CANTATE DOMINO CANTICUM NOVUM, QUIA MIRABILIA FECIT. Um friso decorado separa este friso do superior que tem três janelas de arcos redondos separados por pilastras jónicas; o janelão central tem balaústres em forma de urna e frontão triangular; os laterais são superiormente decorados por cartelas lisas. A cornija, da qual pende uma série de dentículos, é rematada por frontão triangular, encimado pela estátua da Fé. Ao centro do tímpano, o cordeiro Pascal acompanhado de folhagens. As torres sineiras com uma altura de 42,68m têm, no primeiro piso, portas com óculos sobrepostos, no segundo janelas geminadas e com óculos iguais aos anteriormente mencionados e no terceiro as janelas que mostram os sinos. As torres são rematadas por balaustradas, nas faces, e aos cantos por urnas-pirâmides, e têm coberturas piramidais, de base quadrada, com óculos dos lados. O interior do templo é simples, mas proporcionado. Nave coberta por abóbada de tijolo, suportada por três arcos firmados em pilastras jónicas. Suporta o coro um arco elíptico. A capela-mor tem abóbada ornamentada com estuques. O retábulo, de gosto neo-clássico, tem painel que representa o Calvário e foi pintado por Júlio Costa. O Órgão existente no coro foi construído em 1817, por Frei Domingos Varela, para o Mosteiro de S. Bento de Avé-Maria donde veio para a Igreja do Bonfim. (in Porto XXI - Cultura)
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