Luís Império ontem, na página do "Um novo norte para o Norte"
Corte de dezenas de árvores com mais de 30 anos na zona da Prelada numa extensão de cerca de 500m e aos moradores nada é explicado sobre os motivos …Hoje… Estas árvores, da altura de um oitavo andar, para além de minimizarem algum ruído, certamente absorveriam um pequena parte do CO2 da VCI…. Note-se que são árvores saudáveis. Nesta zona residencial não há sequel 10cm de barreiras sonoras… O Rui Moreira não se atravessa… Em pesquisa no Google nenhuma notícia sobre o tema. A CMP que costuma gabar-se em panfletos, nada colocou nas caixas do correio dos moradores afectados ou informou os mesmos por outros meios…. Depois queixam-se que partidos como o CHEGA ganhem votos…
Alfredo Solteir - O abate de árvores tem-se verificado por toda a cidade de há uns anos a esta parte. Claro que é importante que se abatam árvores doentes/velhas, mas deve haver substituição. Não se tem verificado isso. Podíamos ser uma cidade verde, dado o nosso clima, mas estamos cada vez mais cinzentos. Este comentário não tem qualquer cariz político. É apenas a opinião de um cidadão do Porto.
Luís Império - Alfredo Solteir conforme especifiquei, e não sendo eu um especialista em botanica, todas parecem saudáveis e frondosas.
David Ribeiro - A informação que me acabam de dar da CMP é que este abate não é obra municipal. Deverá ser da Infraestruturas de Portugal. A Câmara Municipal do Porto cuida e bem do património arbóreo com um trabalho de excelência na nossa cidade. Mãos na terra que há um património com mais de 2.500 novas árvores a ser plantado
Luís Império - David Ribeiro a CMP nunca impôs que a IP colocasse barreiras sonoras na zona da Prelada aonde moram milhares de pessoas, e, durante 30 anos estas árvores pelo menos faziam alguma barreira sonora e visual. Nunca entendi esse desleixo por esta zona da cidade pois existem barreiras sonoras em quase todas as outras. Vai-me dizer que a CMP não tem também nenhum voto na matéria sobre isso?
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Luís Império se não for responsável, não. Nem tudo é controlável pela câmara.....tal como as intervenções da IP por exemplo...mas pode manifestar a sua indignação à mesma se o interesse for as árvores e não atacar a câmara é só mudar agulha para IP.
Luís Império - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão cabe à camara exigir barreiras sonoras, que aqui nunca existiram, e, se a IP retira as arvores, que por muito pouco que fizessem barreira sonora, eram melhor que nada, deveria ser obrigada a colocar-las. Afinal porque é que existem em quase todas as zonas residenciais da VCI menos nesta?
Rui Moreira - Luís Império é mentira. A cmp tem exigido essas barreiras, tambem a universidade do Porto por causa do jardim botânico tem repetidamente feito essa exigência à IP
Luís Império - Rui Moreira e resultados? Nada… moro aqui há 30 anos, porque razão quase só nesta área não colocaram? Essa discriminação nunca foi comunicada…
Hugo Reis - Rui Moreira não deixa uma única memória positiva. Deixa uma cidade em pantanas, desorganizada, suja, mais perigosa, cheia de obras mal feitas ou inacabadas e ainda este tipo de rasto de destruição. Às tantas vão substituir as árvores por barreiras acústicas, porque sempre é mais uma obrinha.
Rui Moreira - Hugo Reis pode ter as suas razões para criticar-me. É a sua opinião. Eu se calhar tambem tenho uma opinião a seu respeito. Aliás, vejo pelo seu perfil que mora em VN de Gaia. Neste caso, a Câmara do Porto nem sequer foi informada. Como de resto acontece com tudo o que a IP vai fazendo ou não fazendo na VCI. Soubemos pelas queixas legitimas dos portuenses. E vamos actuar.
Luís Império - Rui Moreira como pode dizer que a CMP não foi informada??? Estava a Polícia Municipal a supervisionar o bloqueio total da rua para as gruas e camiões que retiravam as árvores e a colocar barreiras para impedimento de estacionamento e os sinais colocados estão assinalados para toda esta semana. Vai também dizer que isso foi feito à revelia da CMP? Não é a CMP responsável por essas autorizações de bloqueios de ruas e de lugares de estacionamento públicos? Não é responsável pela Polícia Municipal? Por acaso escapou-me tirar foto ao carro da Polícia Municipal…
Hugo Reis - Rui Moreira eu sei que tem uma opinião a meu respeito, mas eu não sou detentor de um cargo público. Actualmente moro no Porto. Quanto à autarquia não saber, permita-me uma correção: o Presidente não sabia, pois se a polícia municipal estava no local... Que a comunicação interna não funcione, nisso até posso acreditar.
Rui Moreira - Hugo Reis eu tenho todo o direito de ter uma opinião a seu respeito. Tenha ou não tenha cargo público. É a vida…
Luís Império - Rui Moreira como pode dizer que a CMP não foi informada se,por este motivo de corte de arvores, para ter sido efectuado o corte da estrada e de dezenas de lugares de estacionamento durante uma semana, e a respectiva supervisão pela policia municipal, isso tenha de ser requerido á propria CMP tal como é indicado no seu site?
Luís Império - Aqui o vídeo de hoje de manhã aonde se pode claramente ver os vários Polícias Municipais e várias motos suas… Ou seja isto não pode ter acontecido sem a CMP ter sido informada como alega o seu presidente…. Hoje e nova pesquisa de noticias nada... nem uma referencia a este corte de arvores... será que há boicote noticioso? No entanto em 2017 a CMP dava noticias em sentido contrário....
David Ribeiro - Continua... às 11h15 de hoje
Luís Império - Será que isto tem a ver com a construção do centro de formação futeboleira nos terrenos da quinta de Prelada? Como à futebolice tudo se permite....
David Ribeiro - Luís Império... isto é obra da Infraestruturas de Portugal e como é seu hábito não dá conhecimento a ninguém. A Policia Municipal está lá porque foi cortada a rua.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Se calhar é melhor informar-se primeiro então.
Luís Império - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão procurei na net em todo o lado, nos sites da IP, da CMP e jornais, nada é referido sobre isto, nem sobre os condicionamentos e cortes de rua e estacionamentos, o proprio presidente da CMP comentou neste post desconhecer, apesar dos cortes de rua e estacionamento terem de ser aprovados pelos serviços da CMP com respectiva justificação.... Mas se souber aonde se pode obter informação sobre estes cortes de arvores, agradeço.
Rui Moreira - Luís Império nao seja ignorante. Foi pedido um condicionamento de transito, como poderia ter sido feito para mudar uma caleira ou fazer uma poda.
Rui Moreira - Alfredo Solteir a Câmara não foi informada até ontem. Quando a presidente da junta de Ramalde nos ligou.
Rui Moreira - Luís Império é por isso, por estas acções de desinformação, que a IP faz o que faz.
Rui Moreira - 12/03/2024 13:59 (LUSA) Porto acusa IP de fazer abate de árvores na Prelada sem informar município. O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acusou hoje a Infraestuturas de Portugal (IP) de abater árvores que servem como barreira acústica na Prelada, junto à VCI, sem informar o município, mas a empresa alega problemas fitossanitários. "Sem que a Câmara Municipal do Porto tivesse sido informada, a IP resolveu deitar abaixo um conjunto extenso de árvores - cerca 60 árvores que ladeiam a VCI [Via de Cintura Interna] - e nós, pura e simplesmente, não fomos informados dessa situação", disse hoje Rui Moreira aos jornalistas, após ter tido conhecimento do abate na rua Maria Lamas na segunda-feira. Segundo o autarca do Porto, o abate dos choupos causou "constrangimentos e consternação na população, porque são árvores de grande porte", tendo a operação sido entretanto suspensa por ordem da Polícia Municipal, por motivos de segurança. "Um dos abates das árvores estava a ser feito sobre uma das faixas de rodagem da VCI sem cumprir aquilo que nós consideramos os 'standards' mínimos de segurança. Daí nós termos ordenado a suspensão imediata", justificou o comandante da Polícia Municipal, Leitão da Silva, que afirmou ter sido notificado apenas para um corte de trânsito. Segundo a Câmara do Porto, até agora foram abatidas cerca de 20 árvores. O arvoredo terá cerca de 60 anos, segundo o vice-presidente da autarquia e vereador do Ambiente, Filipe Araújo. Para Rui Moreira, "não basta alguém dizer que há um motivo de segurança, era preciso fundamentar isso" por parte da IP num relatório fitossanitário, considerando ainda "um pouco estranho que haja motivos de segurança em todas as árvores". "Era preciso que a IP tivesse falado connosco no sentido de saber quais são as medidas de mitigação de ruído que vão substituir aquele bosque, e neste momento nada nos foi dito", contestou. Em resposta à Lusa, fonte oficial da IP referiu que "os serviços operacionais foram previamente informados da necessidade e do motivo que levou à necessidade do corte de trânsito". Já num comunicado enviado às redações, a IP informou que as árvores, de idade avançada, têm "problemas fitossanitários, estando em causa a estabilidade das mesmas", tendo promovido, nos últimos anos, "diversas ações com o objetivo de obter a regeneração das referidas árvores, sem que, no entanto, tenha sido possível reverter a situação". A decisão de abate "tem por base uma avaliação por parte dos serviços técnicos e ambientais da IP", visando "garantir as condições de segurança de pessoas e bens". Segundo Rui Moreira, "a IP tem de perceber, por uma vez, que a VCI, sendo da sua competência [da IP] e sendo um território seu, é, apesar de tudo, uma via urbana, que atravessa a cidade". "Tirar árvores causa impacto na população, causa impacto na paisagem, tem impacto também numa matéria que nós temos vindo a alertar há muito tempo, que é a questão do ruído", em que a VCI "é o principal problema" da cidade, clamando Rui Moreira pela instalação de barreiras acústicas. A questão das árvores "soma-se a muitas outras preocupações" que a autarquia tem relativamente à VCI, incluindo a recente alteração no nó de Paranhos, que já pediu para ser revertida "porque está a funcionar muito mal", mas "não há resposta" por parte da IP. Rui Moreira recordou ainda as propostas feitas quanto à alteração nas portagens nas vias que alimentam a VCI, que aguardam implementação. Questionado sobre se a autarquia ou a Área Metropolitana poderiam ter poder direto para intervir em vias de características locais como a VCI ou a Circunvalação, geridas pela IP, Rui Moreira disse esperar que o novo Governo encontre "uma solução diferente" da atual. "Mas aqui é uma questão de bom senso. Não há nenhuma legislação que substitua a questão do bom senso. Não se pode tratar uma cidade como se trata o quilómetro 200 de uma autoestrada no meio de uma montanha. Aqui vivem pessoas", vincou.
Município trava abate de árvores junto à VCI à espera de justificação da Infraestruturas de Portugal
Entre 18 a 20 árvores foram cortadas pela Infraestruturas de Portugal (IP) junto à VCI, na zona da Prelada, durante os trabalhos que ali decorrem. Além de não ter sido informada previamente, a Câmara do Porto reclama à IP a justificação para este abate e, por razões de segurança, denunciando a forma como as árvores estavam a ser cortadas sem proteção, suspendeu imediatamente os trabalhos. Depois de alertada para o abate, a Câmara do Porto pediu esclarecimentos à IP e recebeu a alegada existência de problemas fitossanitários como resposta, mas sem qualquer estudo que o comprove. Recorde-se que naquela artéria a empresa pública detém 60 árvores, estando sobre gestão municipal outras 42. São, na sua maioria, árvores de grande porte, que têm entre os 20 e os 60 anos, atuando, entre outras valências, como barreira de ruído para quem habita na zona. “A IP tem que perceber, de uma vez, que a VCI, sendo da sua competência, é, apesar de tudo, uma via urbana, que atravessa a cidade”, afirma o presidente da Câmara do Porto. Em declarações à comunicação, na manhã desta terça-feira, Rui Moreira reforça “não se pode tratar uma cidade como se trata o quilómetro 200 numa autoestrada no meio de uma montanha. Aqui vivem pessoas”. E acrescenta que o Município está a “tentar tornar a cidade muito mais habitável, a tentar resolver o problema da transição carbónica, mas encontramos, da parte da IP, uma total falta de coordenação connosco”. “Não há nenhuma legislação que substitua o bom senso e a civilidade”, afirma, considerando “um pouco estranho que haja motivos de segurança em todas as árvores. Não é muito provável que elas fiquem todas doentes ao mesmo tempo”. Rui Moreira lembrou que, há dois anos, foi feito um pedido, pela IP, para fazer a poda das árvores, mas “desta vez ninguém nos informou de nada”.
Câmara questiona soluções de mitigação do abate. Também o vice-presidente da Câmara considera que esta matéria suscita diversas perguntas, para as quais o Município não obteve resposta, entre elas o plano para aquela zona ou se haverá soluções de mitigação, nomeadamente a plantação de novas árvores. Filipe Araújo considera que “o que assistimos hoje não é um mero corte de árvores. É um corte de árvores num local onde vivem milhares de pessoas. É acabar com um cortina arbórea que permitia, até, que as pessoas deixassem de ver a VCI”. “Se é uma questão fitossanitária, então façam-nos chegar, como qualquer outra pessoa que intervém na cidade, o estudo, as razões de segurança para trabalharmos em conjunto”, apela o também vereador do Ambiente e da Transição Climática, recordando que o Município tem “uma equipa técnica que trata de 66 mil árvores, está mais do que capacitada para avaliar esses estudos”. Depois de contactada a IP, o Município ficou a saber que está previsto um abate por fases, mas desconhece a metodologia do trabalho. “Não pode acontecer, de um momento para o outro, haver um abate massivo de árvores na cidade sem haver um plano, sem haver uma explicação”, reforça o vice-presidente.
Às 15h30 de hoje o descarrilamento de um comboio Alfa Pendular, que seguia no sentido Sul-Norte com 212 passageiros, na região de Soure, em Coimbra, provocou pelo menos dois mortos, segundo informou aos jornalistas no local o presidente da Junta de Freguesia de Soure, Santos Mota. As vítimas mortais são os trabalhadores de uma máquina de manutenção da linha em que o comboio embateu e que foi arrastada ao longo de cerca de 300 metros. Fonte da Proteção Civil indicou que há seis feridos "de média gravidade" - um deles, o maquinista, "a inspirar mais cuidados" - e cerca de três dezenas ligeiros. Estão no terreno 175 operacionais, apoiados por 68 veículos e dois meios aéreos. Foi criado um hospital de campanha no local para dar assistência aos feridos.
Ministro das Infraestruturas lamenta acidente ferroviário ocorrido na Linha do Norte
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação lamenta o acidente ferroviário que ocorreu esta tarde na Linha do Norte, do qual resultaram duas vítimas mortais, trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, sete feridos graves e cerca de três dezenas de feridos ligeiros, e apresenta as suas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas das vítimas e votos de rápidas melhoras aos passageiros do Alfa Pendular que ficaram feridos no acidente. O Ministro Pedro Nuno Santos realça a pronta e eficaz capacidade de resposta dos meios de socorro no local, nomeadamente da Proteção Civil, INEM, bombeiros, GNR e da Câmara Municipal de Soure, na figura do seu Presidente. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) vai iniciar imediatamente o trabalho de investigação para apurar as causas do acidente e daí retirar todas as ilações. O comboio é um dos meios de transporte mais seguros, não estando em causa a segurança ferroviária. O Alfa Pendular, bem como a infraestrutura e sinalização da Linha do Norte, são sistemas tecnologicamente avançados, dotados de mecanismos modernos de segurança, o que infelizmente não impediu a ocorrência deste acidente, que carece agora de esclarecimentos sobre as suas causas.
Especialista diz que o que se passou foi "criminosamente grave"
Luís Cabral da Silva, especialista em Transportes e Vias de Comunicação, considerou que o acidente com o comboio Alfa Pendular, em Soure, que vitimou duas pessoas, foi "criminosamente grave" e "inexplicável”. "Não se percebe como é que um comboio Alfa Pendular vá bater numa dresina (máquina) que está a fazer a manutenção da linha onde o comboio vai passar. Isto é um exemplo da irresponsabilidade completa", afirmou o especialista à agência Lusa. No entender de Luís Cabral da Silva existem "várias questões técnicas que falharam e que motivaram este acidente. Em rigor, o comboio não deveria lá chegar por causa do controle de velocidade. Pelos vistos chegou e bateu. Não se programa a viagem de um comboio pendular por uma linha que tem lá trabalhos de manutenção. Isto não entra na cabeça de ninguém", criticou. O especialista questionou ainda o facto de o sinal da linha não estar fechado e de não ter existido "qualquer comunicação" sobre a presença da máquina no local. "Quem é que a mandou para lá? Acho que isto não se deve fazer durante o dia. Tudo isto aponta para uma grande incompetência criminosa da Infraestruturas de Portugal", sublinhou.
Carlos Cipriano, do jornal Público, 1 de Agosto de 2020, 0h59
Máquina de serviço passou sinal vermelho e embateu num Alfa. Gabinete de investigação já recomendara em 2018 a instalação nestes veículos de sistema de que os trava quando passam sinal vermelho. Infraestruturas de Portugal alegou falta de “cabimentação financeira”. As máquinas de inspecção da catenária, como aquela que esta sexta-feira se envolveu num grave acidente com um Alfa pendular à saída de estação de Soure, em Coimbra - do qual resultaram dois mortos, seis feridos de média gravidade, um grave e 36 ligeiros - não têm um sistema de controlo de velocidade (Convel). Este equipamento trava automaticamente o veículo quando passa um sinal vermelho. Existem em todos os comboios menos nestas máquinas de serviço.
GPIAAF – Breve descrição do acidente com o Alfa Pendular
(As águas do Rio Douro voltaram a galgar a margem e submergiram a Praça da Ribeira, na noite desta sexta-feira)
Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar entre as 21 horas de hoje e as 12h00 de domingo em aviso vermelho. São esperados períodos de chuva persistente e por vezes forte na região Centro, Alto Alentejo e no litoral entre o rio Tejo e o cabo de Sines, até ao final da madrugada; aguaceiros temporariamente intensos no Minho e Douro Litoral até ao meio da tarde; e intensificação do vento, especialmente nas regiões Norte e Centro.
10h00 de 21dez2019
A circulação dos comboios de longo curso da Linha do Norte (do serviço Intercidades e Alfa Pendular que ligam Lisboa ao Porto) está hoje suspensa devido ao mau tempo. Fonte oficial da Infraestruturas de Portugal (IP) explicou que em causa está o troço entre Alfarelos e Ameal Sul, onde a linha ferroviária se "mantém submersa" desde o final de tarde de sexta-feira, devido à subida do nível das águas da Bacia do Mondego.
18h00 de 21dez2019
A Câmara de Montemor-o-Velho declarou este sábado "alerta máximo de risco de cheia" para as zonas baixas de Carapinheira, Montemor-o-Velho, Meãs do Campo, Tentúgal e Ereira, logo após a rotura de um dique no canal principal do Mondego.
9h40 de 22dez2019
A passagem da depressão "Elsa", primeiro, e da "Fabien", depois, ainda se faz sentir em Portugal. A Linha do Norte e a Linha do Douro mantêm hoje a circulação ferroviária suspensa, de acordo a Infraestruturas de Portugal (IP). Segundo a empresa gestora da ferrovia, na linha do Douro, a circulação está suspensa entre Marco de Canaveses e Régua, "devido à queda de uma barreira e uma pedra de grandes dimensões" ao quilómetro 89,1, entre Ermida e Rede. "Na linha do Norte e Ramal Alfarelos, mantém-se a circulação suspensa entre Ameal Sul/Alfarelos/Verride devido à subida do nível da água que provoca inundação da via e o corte de tensão entre Alfarelos e Figueira da Foz/Louriçal devido à queda de um poste do sistema de alimentação de energia elétrica (catenária)", refere o ponto da situação divulgado hoje pela IP.
21h00 de 22dez2019
Terá rebentado um dique periférico no rio Mondego na zona de Montemor-o-Velho.
É hoje inaugurado o Túnel do Marão, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5,7 quilómetros de comprimento (mais precisamente 5.665 metros), parte integrante da nova auto-estrada que vai de Amarante a Vila Real e que se apresenta como alternativa ao IP4, palco de muitos e graves acidentes. Esta obra foi iniciada em 2008, pelo Governo socialista de José Sócrates, como uma parceria público privada, mas a obra acabou por arrancar apenas um ano depois. Em 2011, já após a tomada de posse de Passos Coelho como chefe do Governo, os trabalhos na auto-estrada pararam em toda a extensão. Dois anos depois, contudo, o Executivo PSD/CDS resgatou a obra, tendo a Infraestruturas de Portugal concluído os trabalhos que tiveram um investimento global de 270 milhões de euros (segundo informação da própria) dos quais 89 milhões de euros de financiamento comunitário. Cerca de 17 milhões de euros terão sido reservados apenas para os equipamentos de segurança.
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