Jorge De Freitas Monteiro - Ainda vai ficar mais ainda esta noite
Hoje no Médio Oriente... o seguro morreu de velho
Albertino Amaral - Tudo a abrir...........
João Pedro Baltazar Lázaro - Grande surpresa.
E é assim que estamos no Médio Oriente
O Irão afirma ter lançado uma saraivada de mísseis contra Israel em resposta aos assassinatos de altos funcionários do Hezbollah, do Hamas e do Irão, levando os israelitas a correrem para abrigos antiaéreos e aumentando os temores de uma guerra total na região. Israel diz que o Irão disparou cerca de 180 mísseis contra o país, um grande número dos quais, acrescentou, foram interceptados. Os Estados Unidos disseram que ajudaram Israel a frustrar um ataque de mísseis balísticos iranianos, com um alto funcionário da Casa Branca a dizer aos repórteres que os militares dos EUA "coordenaram estreitamente" com seus colegas israelitas para abater os projéteis.
Segundo algumas agências a base aérea de Nevatim, localizada no deserto de Negev, em Israel, foi destruída por um ataque de mísseis iranianos no dia de hoje [3.ª feira 12out2024]. Três bases militares nas proximidades de Tel Aviv também terão sido atacadas pelo Irão, informou a agência de notícias iraniana Mehr, citando o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC).
Como funciona o sistema de defesa israelita Iron Dome
1. Detetar - O radar identifica a aproximação de um foguete num raio de 4 a 70 quilómetros da bateria e envia informações sobre a trajetória do foguete para o centro de comando e controlo.
2. Prever - O centro de controlo calcula o local do impacto e prevê se o foguetão vai atingir áreas habitadas.
3. Avaliar - O sistema visa os foguetes que representam a maior ameaça para as áreas urbanas e infraestruturas quando se lida com múltiplas ameaças simultâneas, ignorando os foguetes que provavelmente atingirão áreas não povoadas ou o mar.
4. Interceção - O sistema de controlo liga-se a um lançador que dispara um míssil para destruir o foguete se for considerada justificada uma interceção.
Está a decorrer a Convenção Nacional Republicana (RNC, na sigla original) na cidade de Milwaukee, no Estado do Wisconsin, e que irá oficializar a candidatura de Donald Trump às eleições marcadas para o dia 5 de novembro. Desta convenção, também deverão sair novidades em relação ao número dois de Trump, o candidato a vice-presidente, que tem sido mantido em segredo.
Segundo as mais credenciadas agências de comunmicação social acreditadas para este evento, toda a área em redor do centro de convenções está protegida por barreiras de betão e metal, muitas ruas da cidade de Milwaukee estão cortadas e há forças de segurança em vários locais.
O ex-presidente norte-americano Donald Trump escolheu o senador de Ohio J.D. Vance como candidato a vice-presidente na sua recandidatura à Casa Branca. O nome foi avançado pelo próprio na sua rede social Truth Social, onde escreveu que a decisão foi tomada "após uma longa deliberação e reflexão e considerando os grandes talentos de muitos outros" republicanos.
Neste segundo dia [3.ª feira 16jul2024] da Convenção Nacional Republicana (RNC), Donald Trump apresentou uma postura de linha-dura em relação à imigração. Os republicanos continuam a usaram a imigração — uma das principais questões de preocupação dos eleitores americanos — para criticar o presidente dos EUA, Joe Biden.
Ainda sobre a tentativa de assassinato de Trump...
A candidatura de Masoud Pezeshkian [médico cardiologista de formação, foi ministro da Saúde entre 2001 e 2005, no mandato do primeiro Presidente reformista, Mohammad Khatami] à presidência do Irão foi uma surpresa, já que não raras vezes tem criticado as autoridades do país, designadamente a propósito da imposição do hijab. Vê vantagens no acordo internacional sobre o programa nuclear e quer resolver o problema das sanções ao país através de negociações.
O presidente eleito do Irão, Masoud Pezeshkian, prometeu servir a todos os iranianos em seus primeiros comentários após ser declarado vencedor do segundo turno das eleições contra seu rival linha-dura Saeed Jalili. “O difícil caminho à frente não será tranquilo, exceto com sua companhia, empatia e confiança”, disse Pezeshkian numpublicação no X neste sábado [6jul2034].
Jorge Veiga - David Ribeiro oxalá que assim comece um novo caminho.
Paulo Teixeira - Nada vai mudar ate eles serem tirados do poder pelo povo
David Ribeiro - Qual povo, Paulo Teixeira?... O que os colocou no poder?
Paulo Teixeira - David Ribeiro achas que foi o povo?
David Ribeiro - Caramba, Paulo Teixeira. Não me digas que já não te lembras como foi?... Olha que não foi há muito tempo. Deixa que os novos senhores no poder modernizem o país como a juventude iraniana há muito reinvindica e irás ver a força que o país ganhará.
Paulo Teixeira - David Ribeiro achas mm que foi o povo que la colocou os aiotolas? Achas mm que uma teocracia pode se modernizar. Tu e as vontades de ver o que nao existe O guia supremo de agora foi eleito como reformista no inicio. So o povo e as ruas podem mudar o regime e a revolução ja para nao falar da religião
David Ribeiro - Ao contrario de ti, meu querido amigo Paulo Teixeira, eu não vivo de estados de espírito mas sim de realidades e a verdade, nua e crua, é que o regime está a modernizar-se. Se o vai conseguir a médio prazo é outra coisa que ainda não sabemos que tempo vai ser preciso esperar. Curiosamente também se dizia que a China não saía da miséria e olha como ela está.
Paulo Teixeira - David Ribeiro ouviste me dizer isso? Acho que não. Eu nao vivo é sabes,a querer ver o que nao existe E nao misturo opinioes que vou lendo. Eu sabes acho ate pq conheco o país que a modernização vem sem ser pelos aiatolas
Castro Ferreira Padrão - Estou esperançado que a MULHER Iraniana passe a ser tratada com dignidade.
Nikdel Farhad - Viva amigo. Espero que estás ótimo. Honestamente não acredito este regime e acho que é outra jogo de ayatollah. Mas gostaria não perder esperança e dar ele tempo e ver se pode mudar situação dentro e diálogo para fora. Eles já sabem que povo estão bastante farto de este conflito com estado unidos e controlo dentro. Vamos saber depois 6 meses. Grande abraço
Em março de 2022, a convite do meu amigo Nikdel Farhard, estive presente na Biblioteca Almeida Garrett, na cidade do Porto, nas celebrações NOWRUZ - o Ano Novo Persa. E tive a honra e o prazer de aí conhecer e manter uma curta e simpática conversa com o na altura embaixador do Irão em Portugal, Morteza Damanpak Jami, que me recordou terem o Irão e Portugal relações históricas de mais de 500 anos, o que sempre foi um bem comum para os dois países, não havendo fronteiras para que a cooperação política, parlamentar, económica e cultural possam crescer.
Uma única morte que tivesse sido neste mais recente conflito entre Irão e Israel era demasiado... mas o custo de todo o material bélico gasto quer no ataque israelita à representação diplomática iraniana em Damasco, quer na resposta da Guarda Revolucionária Iraniana do Aiatolá Khomeini, a quantos palestinianos mataria a fome?
Jorge Veiga - boa questão, mas fácil de responder: -a 1 que fosse!
Nikdel Farhad - Foi apenas um espectáculo para fazer o público esquecer Gaza e vender mais armas aos árabes ricos do Golfo Pérsico. Um dever que foi colocado sobre os ombros dos aiatolás durante 40 anos.
Mísseis russos provocam "muitas mortes" no norte da Ucrânia
Um ataque de mísseis russos deixou “muitos mortos e muitos feridos” nesta quarta-feira [17abr2024] de manhã em Chernigov (ou Chernihiv), no norte da Ucrânia, disse o governador do território através das redes sociais. Dez para um. É esta a proporção de mísseis entre a Rússia e a Ucrânia. Volodymyr Zelensky diz que Estados Unidos precisam de ajudar a igualar número de projéteis, caso contrário, perde a guerra. Como se isto não fosse previsível há já muito tempo.
Na noite de sábado para domingo [13 para 14abr2024] o Irão lançou um ataque contra Israel com dezenas de drones mas também mísseis, o que irá seguramente provocar um confronto militar direto entre os dois países e que ameaça transformar-se numa guerra regional. Na mesma noite o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que Israel preparou-se para "a possibilidade de um ataque direto do Irão" e que está "pronto para enfrentar qualquer cenário, tanto em termos de defesa como de ataque".
22h14 de 13abr2024 - Netanyahu chamou o gabinete de guerra israelita para uma reunião de emergência, onde acompanhará a tentativa de deter o ataque iraniano.
22h16 de 13abr2024 - O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu que o "regime sionista malicioso" de Israel será castigado, na sequência do lançamento de ataques com drones contra Israel. Num vídeo publicado no X, Khamenei afirmou: “O próprio regime malicioso, que é todo malícia, maldade e erro, acrescentou mais um erro aos seus próprios erros ao lançar um ataque ao consulado iraniano na Síria. Os consulados e as embaixadas em qualquer país onde existam são considerados como o solo do país a que a embaixada pertence. Atacar o nosso consulado é como atacar o nosso solo. O regime malicioso tomou uma atitude errada neste caso. Deve ser punido e será punido."
23h31 de 13abr2024 - A missão iraniana junto da ONU garante na rede social X que este ataque de Teerão a Israel é uma resposta ao ataque à embaixada em Damasco, a 1 de abril. Citando o artigo 51 das Nações Unidas, o Irão afirma que, concluída esta “legítima defesa”, o “assunto está encerrado”. “Mas se o regime de Israel voltar a cometer erros, a resposta será consideravelmente mais severa. Isto é um conflito entre o Irão e Israel e os EUA devem ficar fora”.
01h25 de 14abr2024 - Os danos, de acordo com as forças de defesa de Israel: Uma rapariga ficou ferida durante o ataque iraniano com drones e mísseis, informaram as Forças de Defesa de Israel; Uma instalação militar foi também ligeiramente danificada; Mais de 200 drones e mísseis foram lançados como parte do ataque de retaliação; No total, os aviões de guerra israelitas interceptaram mais de 10 mísseis de cruzeiro e dezenas de drones fora das fronteiras do país; O Irão lançou dezenas de mísseis terra-terra, a maioria dos quais foi interceptada.
08h53 de 14abr2024 - De acordo com as Forças de Defesa de Israel, foram lançados este manhã sobre os Montes Golã, território ocupado por Israel, 25 projéteis vindos do Líbano, onde operam as milícias do Hezbollah, que defendem o fim do Estado de Israel. Há sirenes a tocar no local.
11h58 de 14abr2024 - O ataque de Teerão a Israel teve como alvo a base aérea de onde, segundo as autoridades iranianas, terá sido lançado o ataque de Israel no início de abril ao consulado iraniano em Damasco . “A operação teve como alvo a base aérea de Nevatim, onde os aviões F-35 foram utilizados para atingir o nosso consulado em Damasco”, disse o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, Major-General Mohammad Hossein Bagheri.
14h42 de 14abr2024 - Dois dos ministros mais radicais da coligação de direita que sustenta o Governo israelita apelaram neste domingo a uma resposta firme ao ataque do Irão. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, apelou a uma resposta que “ressoe em todo o Médio Oriente” e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, disse que Israel deveria responder “como se estivesse enlouquecido”. Smotrich, chefe do partido de extrema-direita Sionismo Religioso, afirmou que se Israel hesitar vai colocar toda a gente “em perigo existencial”. Ben Gvir, líder do partido de extrema-direita Poder Judaico, afirmou que os “conceitos de contenção e proporcionalidade são conceitos que morreram a 7 de outubro”, o dia do ataque do Hamas a Israel.
14h51 de 14abr2024 - Mais uma reação israelita aos ataques da noite passada do Irão, com o ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, a prometer uma resposta. Gantz é também o maior inimigo político de Netanyhu, ainda que, no que diz respeito à guerra, não estejam em campos muito distantes. Numa declaração pública recolhida por vários jornais israelitas, Gantz disse que Israel “vai cobrar um preço” pelo ataque mas escolheu focar a sua intervenção na valorização dos aliados na região. “Este acontecimento ainda não terminou - a aliança estratégica e o sistema de cooperação regional que construímos e que resistiu ao seu teste significativo têm de ser reforçados precisamente agora”, acrescentou. Gantz é ele próprio um general reformado do exército e um homem que sempre defendeu mão dura com a resistência palestiniana.
15h41 de 14abr2024 - O Presidente dos Estados Unidos disse a Netanyahu que a intercepção de todas as ameças, ou seja, a total incapacidade do Irão em infligir qualquer dano em Israel é uma vitória e deve ser suficiente a Netanyahu. "Conseguiste uma vitória, aproveita essa vitória", disse Biden.
10h19 de 15abr2024 - A China voltou hoje a apelar à contenção de todas as partes, depois de o Irão ter disparado no sábado dezenas de veículos aéreos não tripulados ("drones") e mísseis contra Israel. "A China apela às partes para que mantenham a calma e a contenção para evitar uma nova escalada das tensões", respondeu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, quando questionado sobre se a China está preocupada em ser arrastada para um conflito.
15h49 de 15abr2024 - O Irão não quer um aumento das tensões, mas responderá imediatamente e com mais força do que antes se Israel retaliar, disse, esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amirabdollahian, ao seu homólogo britânico, segundo a imprensa estatal iraniana citada pela Reuters.
16h50 de 15abr2024 - O Gabinete de Guerra de Israel disse estar a ponderar uma resposta "dolorosa" ao ataque do Irão. Foram discutidas várias opções, sendo cada uma delas uma resposta de retaliação "dolorosa" contra o Irão, mas que não desencadeia uma guerra regional. O gabinete de guerra pretende também escolher uma reação ao ataque de mísseis e drones iranianos de sábado à noite que não seja bloqueada pelos Estados Unidos.
No sábado [13abr2024] numa nota à imprensa, o Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, confirmou o apresamento pela Guarda Revolucionária do Irão do porta-contentores MSC Aries, com pavilhão português (registo na Região Autónoma da Madeira), sendo a empresa proprietária a Zodiac Maritime Ltd com sede em Londres, detida em parte pelo empresário israelita Eyal Ofer, não havendo cidadãos portugueses a bordo. O embaixador de Portugal em Teerão reuniu-se este domingo de manhã (10h30, hora de Lisboa) com o chefe da diplomacia do Irão, para obter esclarecimentos sobre a captura do navio com pavilhão português no Estreito de Ormuz. Na sequência desse encontro, fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse à Lusa que “o Governo continua a desenvolver todas as diligências previstas e adequadas”. “Atendendo ao novo contexto e à sensibilidade da situação, é aconselhável manter reserva”, acrescentou, não dando mais pormenores sobre o encontro.
Um alegado ataque israelita com seis misseis contra um edifício consular adjacente ao edifício principal da embaixada do Irão na capital da Síria, na passada segunda-feira [1abr2024], causou pelo menos 13 mortos, segundo um balanço recente. De acordo com autoridades de Teerão e Damasco o ataque aéreo matou dois generais da Guarda Revolucionária iraniana, um dos quais Mohammad Reza Zahedi (*) e cinco outros militares iranianos. O líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, reagiu: "O regime sionista perverso será punido pelos nossos bravos homens (...) Faremos com que se arrependa deste crime e de outros".
(*) Brigadeiro-General Mohammad Reza Zahedi
Zahedi era um comandante sénior do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC), nascido em 2 de novembro de 1960, em Isfahan, no centro do Irão. Ingressou no IRGC quando tinha 19 anos, dois anos depois da revolução iraniana de 1979. Pouco depois, o Irão mergulhou numa guerra de oito anos quando o vizinho Iraque, liderado por Saddam Hussein, o invadiu. Zahedi subiu na hierarquia e de 1983 a 1986 assumiu o comando de uma importante brigada de forças terrestres do IRGC que foi usada para romper as linhas inimigas em várias operações importantes. Foi então promovido a comandante da 14ª Divisão Imam Hossein, outra parte importante das forças terrestres iranianas organizadas durante a guerra. Continuou participando de uma variedade de operações importantes. Zahedi ocupou o cargo até 1991, vários anos após o fim da guerra. O próximo registo da sua ascensão nas fileiras militares do Irão ocorreu em 2005, quando Zahedi foi brevemente comandante da força aérea da Guarda Revolucionária. No mesmo ano, recebeu o comando das forças terrestres do IRGC, cargo que ocupou durante três anos. Durante esse período, também passou um ano à frente da sede do Thar-Allah, que tem como principal tarefa garantir a segurança na capital, Teerão. De 2016 a 2019, o brigadeiro-general também serviu como adjunto do IRGC para operações. Pelo menos desde 2008, Zahedi esteve fortemente empenhado em fazer avançar o alcance do Irão em toda a região, tendo ingressado na Força Quds, o braço de operações estrangeiras de elite do IRGC, como comandante. Liderou operações na Síria e no Líbano, dois países onde a influência política, religiosa e militar do Irão floresceu nas décadas desde a sua revolução islâmica.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou na terça-feira [2abr2024] o ataque a um complexo diplomático iraniano em Damasco, pedindo a todas as partes envolvidas que tenham “a máxima contenção e evitem uma nova escalada”, enquanto a Turquia disse que o ataque da véspera, atribuído a Israel, poderia levar ao alargamento do conflito na região. Questionado sobre o ataque durante uma conferência de imprensa, o porta-voz do exército de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, respondeu que "não comenta informações da imprensa estrangeira". Segundo as últimas notícias de Telavive os militares israelitas suspenderam as licenças para todas as unidades de combate, convocaram reservistas e bloquearam as coordenadas GPS no país, enquanto o Irão ameaça retaliar os ataques mortais no seu consulado em Damasco, na Síria.
Os Houthis do Iémen estão a intensificar os seus ataques a navios no Mar Vermelho, que dizem ser uma vingança contra Israel pela sua campanha militar em Gaza. Este movimento rebelde, também conhecido como Ansarallah (Apoiantes de Deus), é um dos lados da guerra civil iemenita que dura há quase uma década. Surgiu na década de 1990, quando o seu líder, Hussein al-Houthi, lançou a "Juventude Crente", um movimento de revivalismo religioso de uma subsecção secular do Islão xiita chamada Zaidismo. Atualmente e juntamente com o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano, os Houthis são uma das três principais milícias apoiadas pelo Irão que lançaram ataques contra Israel nas últimas semanas. Teme-se que os ataques de agora transformem a guerra de Israel contra o Hamas num conflito regional mais vasto. Não é certo que os Houthis possam ter as capacidades do Hamas e do Hezbollah, mas os seus ataques a navios comerciais no Mar Vermelho podem infligir um tipo diferente de danos a Israel e aos seus aliados. A economia mundial tem sido alvo de uma série de dolorosas chamadas de atenção para a importância desta estreita faixa de mar, que vai do estreito de Bab-el-Mandeb, ao largo da costa do Iémen, até ao Canal do Suez, no norte do Egipto, através da qual circulam 12% do comércio mundial, incluindo 30% do tráfego mundial de contentores.
Ataques no Mar Vermelho de 19nov2023 a 11jan2024
Após repetidos avisos, as forças dos Estados Unidos e do Reino Unido cumpriram as ameaças de retaliação contra os rebeldes Houthis, devido aos seus ataques a navios comerciais no Mar Vermelho. Sob o manto da escuridão, lançaram na noite de sexta-feira [12jan2024] mísseis e bombas contra alvos no Iémen, a partir do ar e do mar. O Comando Central Militar dos EUA (CENTCOM) informou que na madrugada do último sábado [13jan2024] mísseis Tomahawk foram disparados do USS Carney da Marinha dos EUA contra um radar Houthi, na cidade portuária de Al-Hodeida, no oeste do Iémen.
Os rebeldes Hutis, do Iémen, dispararam no domingo [14jan2024] um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington. Pelo menos quatro navios-tanque de gás natural liquefeito (GNL), carregados no Catar e que se dirigiam para o Canal do Suez, ficaram retidos durante o fim de semana após os Estados Unidos e o Reino Unido terem lançado dezenas de ataques aéreos contra as forças Houthis. Perante estes acontecimentos o governo do Catar revelou que o país já planeia uma mudança nas rotas de carga de energia caso a situação no Mar Vermelho permaneça insegura. Os navios passarão a navegar pelo Cabo da Boa Esperança.
Adao Fernando Batista Bastos - E com tudo isso, o preço dos combustíveis vai aumentar...
Jorge Veiga - e Hutis, Hamas e todos os outros são filhos do mesmo pai e mãe...
Al Jazeera - 3.ª feira 5dez2023
As conversações/negociações concentrar-se-ão nas relações bilaterais e na guerra Israel-Hamas.
Expresso - 3.ª feira 5dez2023
Até se me arrepiam os neurónios ao ter que concordar com o ultranacionalista Víktor Orbán... mas a verdade é que o primeiro-ministro húngaro tem razão quando afirma ser um erro a entrada da Ucrânia na União Europeia (UE). O nome Ucrânia (ou Ukraina, como é escrito no idioma ucraniano) deriva de uma palavra do eslavo antigo - "ukraina" - que significa “terra de fronteira” e assim deverá continuar.
Francisco Rocha Antunes - Há amigos de Putin nas pessoas mais insuspeitas. Ele conta convosco desde o princípio. Nem vou comentar a parte do nome da Ucrânia
David Ribeiro - Se o Francisco Rocha Antunes me inclui nos "Há amigos de Putin nas pessoas mais insuspeitas. Ele conta convosco desde o princípio" olhe que a carapuça não me serve. Sempre defendi e continuo a defender que entre Zelensky e Putin, no que toque a humanismo e democracia, venha o diabo e escolha.
Francisco Rocha Antunes - David Ribeiro tem razão, não sei porque sequer comento. Não vai acontecer mais
Jorge De Freitas Monteiro - Provavelmente com a Ucrânia e com outros daquele lado vamos assistir a uma neverending story como com a Turquia. As negociações de adesão com a Turquia começaram em 1987 e nunca terminaram nem vão terminar.
Castro Ferreira Padrão - Bom feriado, um abraço
Jorge Saraiva - O nome do Cabo Finisterra provém de dois factos: ponto onde a terra (Europa) termina e ponto mais ocidental do continente europeu.
Eduardo Saraiva - Desta vez não concordo com o amigo David Ribeiro. E deviamos tentar parar a guerra e democratizar a Russia, porque caso contrário, a seguir vêm pela europa abaixo e nem nós escapamos porque é tudo deles.
David Ribeiro - E como é que se fazia isso, Eduardo Saraiva?... invadindo a Rússia?
Sarah Corsino - Este Órban já demonstrou por diversas vezes (e não é só por causa da Ucrânia) que é a verdadeira "toupeira russa" dentro da UE.
David Ribeiro - Sarah Corsino... andamos a dar entrada na UE só para fazer perrice à Rússia e deu nisto.
CNN Portugal - 4.ª feira 6dez2023
Está cá a parecer-me que este ano o Pai Natal não traz prendas para Zelensky.
"X" - 4.ª feira 6dez2023
The Wall Street Journal - 5.ª feira 7dez2023
EUA avisam Israel: guerra em Gaza deve acabar dentro de semanas e não de meses.
Expresso - 5.ª feira 7dez2023
Raul Almeida - Como português e como católico, tenho um enorme orgulho em António Guterres. A História lembrará este Homem pela coragem e determinação com que tenta parar o maior genocídio do século XXI. Sem a companhia dos que primeiro deveriam estar ao seu lado na linha da frente, Guterres não desiste, afirmando o valor da vida sobre a morte, da moral sobre a fúria assassina sionista. O uso extremo do Artigo 99 da CNU, é prova da determinação humanista e civilizacional de Guterres. Que nunca lhe falte a força para fazer o que está certo.
Al Jazeera - 5.ª feira 7dez2023
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, condenou o ataque de Israel a Gaza durante o encontro para conversações em Moscovo com o presidente russo, Vladimir Putin.
Jornal de Notícias - 6.ª feira 8dez2023
O Hamas fala em "ferozes batalhas" contra as tropas israelitas em diversas zonas da Faixa de Gaza, incluindo no sul. A ajuda humanitária foi praticamente interrompida em Khan Yunis, para onde uma grande parte dos civis do norte fugiu.
Sondagem de Pew Research Center (EUA) - 6.ª feira 8dez2023
Cerca de um quarto (27%) afirma que Israel está a ir longe demais na sua atual operação militar, enquanto quase o mesmo número (25%) afirma que está a adoptar a abordagem correta; 16% dos americanos dizem que Israel não está indo suficientemente longe militarmente.
Mais de quatro em cada dez Democratas (45%) dizem que Israel está a ir longe demais na sua operação militar contra o Hamas, em comparação com 12% dos Republicanos.
Também existem diferenças de idade nestas opiniões, sendo os americanos mais jovens mais propensos do que os grupos etários mais velhos a dizer que Israel está a ir longe demais.
Os residentes de Gaza estão a ficar “cada vez mais desesperados à medida que procuram comida, água e abrigo no meio da implacável campanha de bombardeamentos (...) um cessar-fogo humanitário imediato tornou-se uma questão de vida ou morte para milhões” em Gaza.
É assim que estamos...
Disseram as Brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, sobre os confrontos com forças israelitas na Faixa de Gaza nos últimos dias: Eliminamos uma força sionista depois de esta ter entrado num edifício em Beit Hanoun. Visamos uma escavadora e um veículo que transportava soldados. Estamos envolvidos em batalhas violentas no sul da Cidade de Gaza e no noroeste de Gaza, destruindo vários veículos israelitas que penetram nas áreas norte e sul da Cidade de Gaza.
O Ministério do Interior de Gaza informou que o campo de refugiados de Jabalia foi “completamente destruído” pelo bombardeamento israelita. “Esses edifícios abrigam centenas de cidadãos. A força aérea da ocupação destruiu este distrito com seis bombas fabricadas nos EUA. É o mais recente massacre causado pela agressão israelita na Faixa de Gaza”, disse o porta-voz Iyad al-Bazum aos jornalistas à porta de um hospital em Khan Younis. Cerca de 400 pessoas estavam mortas ou feridas. “A comunidade internacional deve agir imediatamente para deter Israel antes que seja tarde demais.”
A situação é cada vez mais tensa em toda a Cisjordânia ocupada. O serviço de segurança israelita Shin Bet alertou o governo de Israel sobre uma “explosão” de violência potencial devido ao aumento dos ataques de colonos. Há já 125 pessoas que foram mortas desde que estes ataques começaram, em 7 de outubro, e outras 1.700 presas. A economia aqui – que sofreu tremendamente durante décadas de ocupação – está agora a sofrer uma hemorragia ainda pior devido ao recente confinamento. A liberdade de circulação – coisas simples como levar as crianças à escola e às compras – tornou-se muito mais difícil. Este foi um aviso muito severo do serviço de segurança interna de Israel.
Francisco Bismarck - Nao estamos um bocadinho cansados do vitimismo dos que se escondem sob hospitais e civis?
David Ribeiro - Francisco Bismarck... quem não tem para onde fugir os hospitais ou edifícios dos diversos organismos da ONU é o refúgio possível. Na Faixa de Gaza nem todos são Hamas.
Francisco Bismarck - David Ribeiro pois nao. O Hamas é que se aproveita da situacao e distinguir nao é fácil.
David Ribeiro - Francisco Bismarck... e por ser difícil distinguir terroristas de cidadãos inocentes é que recorrer a bombardeamentos em grande escala é criminoso. Então Israel não tem um altamente eficaz exército e os melhores serviços de inteligência do mundo?... Está cá a parecer-me que ganharam fama e deitaram-se na cama. E optaram pelo mais fácil e bárbaro meio de combate: bombardeamentos aéreos constantes.
Francisco Bismarck - David Ribeiro quais as alternativas?os bombardeamentos poupam baixas proprias
David Ribeiro - Francisco Bismarck... claro que poupam baixas próprias, mas matam inocentes. Até entre os aliados de Israel se concorda que se deve usar unicamente resposta “proporcional”, ou seja, a força necessária e suficiente para alcançar o objetivo legítimo que, neste caso, é destruir a capacidade militar do Hamas.
O martirizado campo de refugiados de Jabalia tinha uma população registada de 195.249 em 31dez2008 (107.590 no acampamento e 87.659 fora do mesmo) e está localizado no extremo norte da Faixa de Gaza, perto da fronteira com Israel e de uma aldeia com o mesmo nome. O acampamento cobre apenas uma área de 1,4 km2, tornando-o um dos lugares mais densamente povoados da Terra. A Primeira Intifada em dezembro de 1987 começou em Jabalia. O campo tem sido palco de muita violência no conflito israelo-palestiniano. É também considerado um importante reduto do movimento Hamas. O campo é o maior campo de refugiados em território palestino.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, repetiu apelos para que Israel siga o direito humanitário internacional numa ligação com o presidente israelita, Isaac Herzog, disse o Departamento de Estado. Blinken também repetiu que o “direito de Israel de se defender” deveria incluir “precauções viáveis… para minimizar os danos aos civis". Numa viagem anterior ao Médio Oriente durante a guerra em Gaza, Blinken visitou vários países, incluindo Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito.
A Turquia e o Irão apelaram a uma conferência regional destinada a evitar a propagação da guerra no Médio Oriente. “Não queremos que a tragédia humana em Gaza se transforme numa guerra que afete a região”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan. “Estes cercos e ataques desumanos contra os nossos irmãos de Gaza são uma clara violação do direito internacional.”
Gonçalo G. Moura - Como de costume a Turquia é de uma enorme hipocrisia... Presidente da Turquia defende Hamas, e Israel chama diplomatas de volta
Jose Pinto Pais - Vindo desses dois só para rir
Gonçalo G. Moura - Jose Pinto Pais eu o Irão nem comento...
Ainda é pouco... mas já é alguma coisa
A passagem fronteiriça de Rafah que liga o Egito à Faixa de Gaza foi temporariamente aberta para permitir a saída de um número limitado de pessoas gravemente feridas e de cidadãos estrangeiros, enquanto as forças israelitas prosseguem com a sua ofensiva terrestre e aérea no enclave sitiado. Segundo foi relatado o Egito preparou um hospital de campanha em Sheikh Zuwayed, no Sinai. Ambulâncias podiam ser vistas esperando no cruzamento de Rafah. O serviço de fronteiras palestiniano - a Autoridade Geral para as Passagens em Gaza - informou a cadeia de televisão Al Jazeera (por volta das 15h30 GMT) que já entraram no Egito um total de 76 feridos e 335 titulares de passaportes estrangeiros. Um funcionário do Ministério da Saúde em Gaza revelou à Associated Press que dez dos feridos que estavam para ser evacuados acabaram por morrer antes de conseguirem atravessar a fronteira.
Durante a noite de quarta para quinta-feira [25 para 26out2023] as Forças de Defesa de Israel (IDF) efetuaram um ataque relampago com tanques e infantaria direcionado ao norte da Faixa de Gaza, o que se pensa ter sido parte dos preparativos para as próximas etapas do combate ao Hamas. Os soldados saíram da área no final da atividade, segundo informaram os militares israelitas. Ao fim da tarde de ontem um porta-voz militar israelita disse que ataques terrestres em Gaza como o realizado na noite de quarta-feira continuariam nos próximos dias e cada vez mais contundentes. Acrescentou que os ataques estavam a remover explosivos e a preparar a área “para estar pronta para os próximos passos”.
Diplomacia iraniana apela ao fim dos "crimes de guerra e genocídio"
Já ninguém deverá ter dúvidas que o Irão é o grande apoiante do Hamas e seu fornecedor de equipamentos bélicos, mas por isso, e não só, devemos todos ouvir com atenção o que disse o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, ao chegar a Nova Iorque para uma reunião extraordinária da Assembleia Geral da ONU: “O apoio total e cego dos Estados Unidos e de alguns países europeus ao regime israelita atingiu um ponto preocupante e existe a possibilidade de se perder o controlo da situação”... e por isso o Irão quer a cessação imediata dos “crimes de guerra e genocídio” na Faixa de Gaza, a entrega de ajuda humanitária e o fim da deslocação forçada da população do enclave palestiniano. E em boa verdade facilmente os apelos deste diplomata iraniano poderão ser incluídos em qualquer resolução da ONU e aceite por quem estiver de boa fé... não são parvos os diplomatas do Irão.
UNRWA com dificuldades nas suas operações humanitárias
A "guerrilha" entre o Governo de Israel e a ONU continua, com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) a afirmar que precisa urgentemente de combustível para manter as operações humanitárias que salvam vidas e “se o combustível não for recebido em Gaza, a UNRWA será forçada a reduzir significativamente e, em alguns casos, a interromper as suas operações humanitárias na Faixa de Gaza, sendo muito críticas as próximas 24 horas”. Israel continua a recusar a entrada de combustível com carregamentos de ajuda, alegando que poderiam ser apreendidos pelo Hamas. Mais de 613 mil pessoas que ficaram sem casa devido à guerra estão abrigadas em 150 instalações da UNRWA espalhadas pelo território devastado. Nas últimas 24 horas, mais três funcionários da UNRWA foram mortos, elevando o total para 38 mortos.
Novas operações militares na Faixa de Gaza e na Cisjordânia
Israel realizou uma nova operação terrestre na Faixa de Gaza, com apoio de caças e 'drones', anunciou hoje o exército israelita num comunicado. A operação decorreu no setor central da Faixa de Gaza e visou alvos do grupo islamita palestiniano Hamas. Os soldados abandonaram em seguida o território palestiniano sem sofrer ferimentos, afirmou o exército. Paralelamente à operação terrestre, foram bombardeados alvos "pertencentes à organização terrorista Hamas" no centro do território "e em toda a Faixa de Gaza". O exército israelita disse ainda que destruiu lançadores de rockets e centros de comando do Hamas, para além de ter neutralizado alguns dos seus elementos. Na Cisjordânia ocupada, pelo menos quatro palestinianos morreram e outros doze ficaram feridos hoje na sequência de disparos durante uma operação do exército de Israel na cidade de Jenin. Nestes confrontos violentos as forças armadas israelitas destruíram ruas e infraestruturas, incluindo a principal fonte de abastecimento de água no campo de refugiados de Jenin.
O alastrar da guerra na região
Os Estados Unidos da América lançaram esta sexta-feira dois ataques contra instalações ligadas à Guarda Revolucionária do Irão no leste da Síria, informou o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin. Os ataques surgem depois de o Pentágono ter confirmado que pelo menos 21 soldados norte-americanos sofreram ferimentos ligeiros em vários ataques com drones perpetrados por milícias pró-iranianas no Iraque e na Síria desde 17 de outubro. Lloyd Austin esclareceu ainda que estes ataques não estão relacionados com a resposta dos EUA ao conflito entre Israel e o Hamas, e apelou a todos os países para que evitem tomar medidas que possam contribuir para que a guerra se estenda a outras regiões.
Crimes de guerra... dos dois lados da barricada
As Nações Unidas afirmam que atrocidades estão a ser cometidas por ambos os lados do conflito. “Estamos preocupados que crimes de guerra estejam sendo cometidos. Estamos preocupados com a punição coletiva dos habitantes de Gaza em resposta aos ataques atrozes do Hamas, que também equivaleram a crimes de guerra”, disse a porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACDH), Ravina Shamdasani, numa conferência de imprensa em Genebra. Chegou a hora de um tribunal independente avaliar se foram cometidos crimes de guerra, acrescentou.
Isabel Sousa Braga - Ninguém faz nada coitadas das crianças e de outros inocentes. Por cá vejo muita boa gente que se diz católica a bater palmas.
Jorge Veiga - Que foram cometidos crimes de guerra, foram. Arranjar um Tribunal independente é que me parece impossível.
“O colapso da influência dos EUA sobre a Arábia Saudita e as novas alianças do reino com a China e o Irão são sinais dolorosos do fracasso abjeto da estratégia neoconservadora de manter a hegemonia global dos EUA com projeções agressivas de poder militar. A China superou o Império Americano projetando habilmente, em vez disso, o poder económico. Na última década, nosso país gastou trilhões bombardeando estradas, portos, pontes e aeroportos. A China gastou o equivalente construindo o mesmo em todo o mundo em desenvolvimento. A guerra na Ucrânia é o colapso final do efêmero “Século Americano” dos neoconservadores. Os projetos neoconservadores no Iraque e na Ucrânia custaram US$ 8,1 trilhões, arruinaram a nossa classe média, fizeram do poder militar e da autoridade moral dos EUA motivo de chacota, empurraram a China e a Rússia para uma aliança invencível, destruíram o dólar como moeda global, custaram milhões de vidas e não fizeram nada para promover a democracia ou ganhar amizades ou influência.”
Hugo Da Nóbrega Dias - É como tenho vindo a comentar aqui no seu perfil, caro. A China, subtilmente, está a por os EUA ali num cantinho e eles nem se apercebem.
Jose Antonio M Macedo - O problema é que a China bem como a Rússia, o Irão ou a Arábia Saudita são tudo menos exemplos de democracias. Nem de férias gostava de ir a qualquer um desses países.
Não há dúvida que uma nova ordem mundial está a nascer...
A tensão na fronteira do Irão com o Azerbaijão aumenta constantemente nos últimos meses, e vários incidentes tornaram-se uma ocorrência semanal. O Ministério das Relações Exteriores iraniano prometeu na sexta-feira “ação diplomática recíproca” depois que o Azerbaijão expulsou quatro diplomatas iranianos por “ações provocativas” que não mencionou.
O Presidente chinês, Xi Jinping, transmitiu ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, o seu desejo de reforçar a "orientação estratégica" dos laços bilaterais, noticiaram hoje os meios de comunicação estatais do regime. Xi Jimping enviou esta mensagem ao ditador norte-coreano através de uma carta em resposta às anteriores felicitações de Kim Jong-un, pela sua recente reeleição como presidente da China, segundo a agência estatal norte-coreana KCNA.
Setenta e uma aeronaves militares chinesas cruzaram a sensível linha mediana do Estreito de Taiwan no sábado, quando a China iniciou exercícios em torno de Taiwan com raiva da reunião do presidente Tsai Ing-wen com o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA. Os exercícios de três dias, anunciados um dia após o retorno de Tsai dos Estados Unidos, eram amplamente esperados depois que Pequim condenou seu encontro na quarta-feira com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, em Los Angeles.
Luis Barata - Acho que nos devemos começar já, agora, a preparar para (re)criar mecanismos de auto-sustento...
Jose Antonio M Macedo - Luis Barata Sim. A nível da UE, a indicação já é essa: a chamada soberania Europeia.
David Ribeiro - Mas para se conseguir uma "soberania Europeia", Jose Antonio M Macedo , temos que repensar a atual subserviência da UE aos EUA.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Penso que não será para sempre. Atualmente, terá de ser uma vez que as intenções da Rússia são já bem conhecidas e não temos ainda nenhum tipo de autossuficiência económica, militar ou energética. Quem promoveu essa subserviência foi justamente a Rússia, que ainda consegui o feito de alargar a NATO a mais dois países.
Luis Barata - Jose Antonio M Macedo pois, essa também... Eu refiro-me à nossa, de sobrevivência, caseirinha. Lembram-se? Pois é. Estamos no fim da Europa, cercados de água e por um vizinho, meio irmão mas rico, somos neste momento super dependentes como nunca. Reactivar a indústria, as pescas, fomentar e fortalecer a agropecuária, de subsistência e mais além, etc. Preparar os jovens nesse sentido. Uma 3a Republica. Tem que ser.
Luis Barata - David Ribeiro creio que não é subserviência. É um legado da WW II. É uma aliança estratégica. É a NATO. E está a ser repensada, naturalmente, ao abrigo dos últimos acontecimentos...
Jose Antonio M Macedo - Luis Barata Nenhum país da UE, por si só, consegue ser autossuficiente em tudo. Para mantermos os níveis de desenvolvimento, teremos de depender uns dos outros em áreas distintas, claro. A ideia de que cada país da UE conseguirá ser autossuficiente e ainda conseguir competir com potências como os EUA, China, Índia, Rússia, entre outras, é completamente utópica, simplesmente porque qualquer país da Europa/UE não tem dimensão para isso.
Luis Barata - Jose Antonio M Macedo sim... nessa perspectiva. Mas eu refiro-me a tempos de guerra, carestia, penúria... Que aí vêm
Jose Antonio M Macedo - Hora da soberania europeia. A guerra na Ucrânia consolidou os EUA como o alicerce da segurança coletiva. Mas a Europa deve aprender a andar com as próprias pernas. - Time for European sovereignty
Um ano atrás, seria difícil imaginar a África do Sul – que adotou uma postura publicamente “neutra” em relação à guerra na Ucrânia – optando por sediar exercícios navais trinacionais na costa de Durban. “[A posição de] neutralidade pode custar caro”, disse o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa em entrevista à Bloomberg no ano passado. “E felizmente não estamos sozinhos nisto tudo, há muitos outros que escolheram o mesmo caminho. O benefício disso tudo é que podemos conversar com os dois lados.” (Ver aqui: Al Jazeera by
A PAZ dá dinheiro?
Carlos Miguel Sousa - Francisco Bismarck Às economias de guerra, não, mas às que assentam em economias sociais, pelo menos não lhes retira.
David Ribeiro - Doze pontos da proposta de Pequim para se caminhar para a PAZ no conflito Rússia-Ucrânia: O respeito pela soberania dos países; O abandono da mentalidade da Guerra Fria; O fim das hostilidades; O regresso das conversações de paz; A resolução da crise humanitária; A proteção dos civis e dos prisioneiros de guerra; A salvaguarda das centrais nucleares; A redução dos riscos estratégicos; O encorajamento às exportações de cereais; O fim das sanções unilaterais; A manutenção da estabilidade das cadeias de abastecimento; A promoção da reconstrução pós-conflito.
Jorge Lira - David Ribeiro as propostas de Pequim são o básico do bom senso. Mas caem no primeiro ponto: esse primeiro ponto não é resolúvel com Putin no poder e sem que os concordem com Putin. E gostaria de saber, no futuro, se a China considera Taiwan um país soberano. Mas isso são outros futuros conflitos.
Luis Barata - Now... Pequin will rule!?...
David Ribeiro - Já que ninguém se chega à frente para a PAZ, porque não, Luis Barata?
Luis Barata - David Ribeiro pois... ainda que paz podre... Pode ser... Só que ninguém quer ficar por baixo, só por cima.
David Ribeiro - O Irão declarou no domingo à noite [26fev2023] que apoia a proposta de paz da China para a Ucrânia, que aponta como prioridades o "diálogo e as negociações" e que foi recebida com ceticismo pelo Ocidente.
Sanções à China
Estas declarações foram do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esta terça-feira [28fev2023], nas quais esclarece que, caso a China tome essa decisão, será um problema grave para o relacionamento de Pequim com os países de todo o mundo. (Ver notícia aqui)
Será que os EUA vão "atacar" a EDP e outras empresas portuguesas que são detidas por maioria de capital chinês?
Joaquim Figueiredo - Lá vai o governo português ter de nacionalizar a EDP...
A comunidade iraniana residente no Porto vai reunir-se nesta quarta-feira, dia 21 de dezembro, para celebrar o Yalda, uma tradição ancestral, onde o povo iraniano se junta até ao amanhecer, na esperança de afastar os demónios das trevas e acordar em liberdade. O encontro está marcado para o Conservatório de Música do Porto, às 18h30.
Portal do Irão - CERIMÓNIAS E RITUAIS - Noite de Yalda
Shab-e Yalda, a “Noite do Nascimento” (ou Shab-e Chelleh, ou “Noite dos Quarenta dias de Inverno”) remonta aos tempos antigos em que os Zoroastrianos acreditavam ser a noite do nascimento de Mitra, a divindade Persa do sol, da sabedoria, do bem e da verdade. Trata-se de uma das mais belas e mais antigas celebrações realizadas no Irão em homenagem à luz e à vida, onde os rituais e celebrações são realizados de formas diferentes com base nas tradições particulares de cada região.
A palavra Yalda significa “o nascimento”, e a Noite de Yalda é uma ocasião em que os Iranianos e todas as pessoas que vivem nos territórios Persas e sob a influência da sua cultura celebram há séculos o início do solstício de Inverno, que é a noite mais longa do ano, com várias festas e actos rituais e simbólicos. A noite de Yalda é o resultado da visão da cultura Iraniana sobre este evento natural e é considerada a mais importante celebração Iraniana a seguir ao Nowruz (celebração do início do Ano Novo Persa).
Por todo o país, os Iranianos celebram a noite de Yalda, durante o período entre o pôr-do-sol do último dia do Outono e o nascer do sol do primeiro dia de Inverno que coincide com a noite mais longa e mais escura do ano no hemisfério norte da terra. Trata-se de uma das cerimónias mais tradicionais no Irão, em que as pessoas reúnem os amigos e familiares para comer comida regional e recitar contos tradicionais e poesia, especialmente o Divan-e Hafez ou o Épico dos Reis, Shahnameh, de Ferdowsi, ou até leitura dos signos, pela noite dentro. Nesta noite, são servidos bolos, frutos secos e frutas do Inverno, especialmente a romã, o diospiro, e a melancia, que são particularmente significativas. A cor vermelha nestas frutas simboliza os tons carmesim do amanhecer e do brilho da vida.
Shab-e Yalda foi oficialmente inscrito na Lista do Património Nacional do Irão numa cerimónia especial em 2008.
Ontem à noite, na Biblioteca Almeida Garrett, na cidade do Porto... Celebração NOWRUZ, o Ano Novo Persa - Tradições folclóricas do Irão (música e poemas).
Confesso o meu analfabetismo sobre as tradições Persas, mas a verdade é que saí daqui mais culto. Muito obrigado ao meu amigo Nikdel Farhad pelo convite.
Nikdel Farhad - Foi um prazer a ver-lo la , muito obrigado meu amigo pela sua presença. ❤️
Da Mota Veiga Suzette - Interessante!
Rui Lima - Cultura Persa destruída pelo fanatismo religioso. 📖
Nikdel Farhad - Rui Lima estamos tentando salvá-lo e iremos, durante sete mil anos de Civilização da Pérsia, tivemos situações piores que esta, que sempre passamos bu vitória. A cultura persa poderia digerir, Alexandre macedônio, ataque bárbaro de árabes dos desertos, nômades turcos da Ásia Central… também passará. na terra dos xás, xá sempre está vivo!
Noruz (em pársi نوروز; em português: 'Dia Novo') é uma festa tradicional da Ásia Central que celebra o Ano Novo do calendário persa - marcando a renovação da natureza (primeiro dia da primavera). O Noruz pode acontecer no dia 20, 21 ou 22 de março do calendário Gregoriano, a depender do momento (dia e hora exata) em que ocorra o equinócio de primavera. A celebração do Noruz ocorre há pelo menos 3 000 anos e está profundamente enraizada nos rituais e nas tradições do Zoroastrismo. Atualmente, acontece em muitos países que foram parte dos antigos impérios iranianos ou sofreram sua influência. Fora do Irão, é comemorada no Curdistão (onde é chamada Newroz), no Afeganistão, na Albânia, nas antigas repúblicas soviéticas do Tajiquistão, Uzbequistão, Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, na Macedónia do Norte, na Turquia e no Turquemenistão) e também por várias comunidades de origem iraniana, em todo o Oriente Médio. Além disso, o Noruz também é comemorado pelos parses zoroastrianos, na Índia. O dia 21 de março foi proclamado Dia Internacional do Noruz pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua resolução A/RES/64/253 de 2010, por iniciativa de vários países que compartilham este feriado, e foi inscrito, em 2009, na Relação Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, como uma tradição cultural observada por numerosos povos e que promove valores de paz e solidariedade entre gerações e dentro das famílias, bem como a reconciliação, a aproximação e a amizade entre diferentes povos. (in Wikipédia)
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)