"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2024
Munições de artilharia para a Ucrânia

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  Que pena!... Desativamos a Fábrica de Braço de Prata (FBP) na década de 1990... e agora é que o negócio está a dar.

 

  Ainda sobre munições para a Ucrânia...
O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou na 2.ª feira [22jan2024] que a União Europeia (UE) deverá falhar a promessa de entregar até março um milhão de munições à Ucrânia. E a Hungria considerou inaceitável e dececionante a nova proposta de União Europeia (UE) de criar um fundo de cinco mil milhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Apoio à Paz para financiar o envio de armas à Ucrânia. Entretanto, estando Kiev prestes a enfrentar o terceiro ano da invasão russa, prepara-se para investir numa indústria de defesa a longo prazo, procurando assim colmatar a escassez do seu arsenal e os impasses no envio de ajuda dos seus dois maiores aliados, Estados Unidos e União Europeia (UE).

  
Luiz PaivaPara além das munições, a FBP também fabricava armas. A pistola-metralhadora era célebre por duas razões: a sua extrema precisão e... a sua capacidade de começar a disparar sozinha caso não ficasse bem travada... PS: Eu, numa foto de 1973 com uma FBP, armado em operacional a comandar um pelotão, num desfile no quartel do B.Caç. 4210 no Luso - Angola.
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David RibeiroLuiz Paiva... em Santa Margarida num belo dia de 1973, ao fazer a ronda aos paióis, ao municiar uma FBP esta disparou sozinha. Nada de mal aconteceu e veio a saber-se depois que o sistema de travão estava partido.



Publicado por Tovi às 07:01
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Quinta-feira, 16 de Novembro de 2023
Tudo o que é demais é moléstia

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A bomba mediática que aconteceu neste Jardim à Beira-Mar Plantado com o despoletar da "Operação Influencer" fez com que os meus comentários na NET não tenham acompanhado o conflito no Médio Oriente... mas continuo a ver, ler e ouvir tudo que acontece na martirizada Faixa de Gaza. E assim, um pouca à laia de “entendamo-nos”, verifico que até os comentadores mais “amigos” dos EUA e de Israel já são da opinião que tudo o que é demais é moléstia.

 

  Nem o Hamas nem as forças fieis a Netanyahu são inocentes 

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As forças israelitas confirmaram na terça-feira [14nov2023] a morte de uma militar de 19 anos que foi feita refém em Gaza, depois de o Hamas ter divulgado imagens dela ainda viva, mostrando em seguida um corpo que dizia ser o da jovem, morta num ataque de Israel. É a primeira vez que Israel confirma uma declaração do Hamas, que tem dito que dezenas dos reféns que fez a 7 de outubro tinham morrido ou estavam desaparecidos devido aos ataques israelitas a Gaza. No vídeo do Hamas, que foi divulgado na segunda-feira [13nov2023], Noa Marciano identificava-se e dizia que estava refém em Gaza há quatro dias - as imagens têm data de 11 de outubro. Seguem-se depois imagens de uma jovem mulher, de aparência semelhante à de Marciano, mas desta vez deitada num lençol e com uma ferida sangrenta na cabeça. Uma legenda informa que a militar foi morta "num ataque aéreo pelo inimigo sionista" na quinta-feira [9nov2023] da semana passada. As forças israelitas não fazem qualquer comentário sobre as circunstâncias da morte de Noa Marciano, confirmando apenas a morte da jovem e o facto de ter sido raptada, esclarecendo ainda que fazia parte do corpo de defesa de fronteira.

 

  Foi notícia no dia de ontem
1858989.jpgO exército israelita está a conduzir, desde a madrugada, uma “operação precisa e orientada” contra o Hamas no Hospital al-ShifaSegundo o Ministério da Saúde de Gaza, citado pela Al-Jazeera, estão cerca de 2.500 pessoas no hospital, entre as quais 600 feridos e 36 recém-nascidosOs soldados israelitas estão a realizar operações de busca dentro do hospital e a interrogatórios individuais às equipas médicas. “Antes de entrarem, as tropas da FDI (Forças de Defesa Israelitas) encontraram engenhos explosivos e células terroristas, e iniciou-se um combate, no qual terroristas foram mortos”, lê-se numa mensagem do Telegram, refere o jornal The Guardian.
O ataque ao maior hospital de Gaza continua, disse Muhammad Abu Salmiya à Al Jazeera Árabe, com as forças israelitas continuando a ser posicionadas em vários edifícios em todo o complexo. “O exército de ocupação está no prédio de diálise sem se preocupar em trazer combustível para ajudar os pacientes (...) Não conseguimos chegar à farmácia para tratar os pacientes, pois a ocupação atira em todos que se deslocam." Disse também que não se consegue comunicar com os médicos de todo o hospital para perguntar sobre o estado dos pacientes e que não tem conhecimento do estado dos bebés prematuros ali tratados. Abu Salmiya afirma que ninguém do exército israelita o contactou desde que o hospital foi invadido e que a água, a eletricidade e o oxigénio estão completamente cortados no interior. “As feridas dos pacientes começaram a apodrecer significativamente depois que todos os serviços do hospital foram interrompidos (...) O cheiro da morte está por toda parte.” afirmou o diretor do Hospital Al-Shifa.

 

  Requiescat in Pace
mw-694.webpO ministro dos Negócios Estrangeiros lamentou, nesta quarta-feira [15nov2023], a morte de três cidadãos portugueses em Gaza, dos quais dois menores, juntamente com dois familiares, e pediu a Israel para parar estes bombardeamentos. "O Governo português lamenta profundamente a morte de cinco pessoas esta tarde em Gaza, três cidadãos nacionais e dois familiares, fruto de um bombardeamento", declarou João Gomes Cravinho. Estes três portugueses, assim como dois palestinianos que morreram no mesmo bombardeamento, aguardavam a retirada por indicação de Portugal, referiu a diplomacia portuguesa em comunicado, lamentando as mortes. 

 

  Os números da vergonha
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Publicado por Tovi às 07:18
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Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2022
Zelensky foi aos Estados Unidos

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Na manhã de ontem já havia quem dissesse que esta visita do presidente Volodymyr Zelensky aos EUA é "extremamente significativa"... mas não será mais um sinal de subserviência ao Tio Sam?

 

  O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Cravinho, considerou na manhã de ontem [21set2022] que a visita de Zelensky aos EUA tem um “elevado valor simbólico e político". Mas sublinhou também que a visita “não vai mudar o curso da guerra”.

 

 O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez ontem [21dez2022] um discurso abrangente em Moscovo para autoridades de defesa, enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, viajava para os Estados Unidos. Disse Putin que o exército da Rússia está aprendendo com seus contratempos no campo de batalha e prometeu modernizar e fortalecer as forças armadas da Rússia, já que o conflito marca seu 300º dia. Também pediu às autoridades de defesa que respondam melhor às críticas do público.

 


Captura de ecrã 2022-12-21 144728.jpgNão será ainda uma "teoria da conspiração", mas perante o facto de Volodymyr Zelensky estar num viagem inédita para os EUA, já há quem ponha a hipótese de na sua ausência de Kiev se verificar uma tomada do poder ucraniano pelos seus opositores, que os há, não tenham dúvidas.


Albertino Amaral
E nesse sentido, acha o meu amigo que os opsitores de Zelensky, entregam certamente tudo " aquilo " de mão beijada???
David RibeiroAlbertino Amaral , até há opositores a Zelensky que defendem a integração na Federação Russa.
Albertino Amaral
David Ribeiro Sim, mas não me parece que tal aconteça na ausência do rapaz.......
Francisco Rocha AntunesSempre militante a desfazer no Zelensky
David RibeiroE algo do que eu disse é mentira, Francisco Rocha Antunes ?
Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro não, apenas está sempre a torcer para que corra mal aos ucranianos, o que não deixa de me espantar
David RibeiroProvavelmente o defeito será meu, Francisco Rocha Antunes, em não fazer passar corretamente o meu pensamento. Estou sem qualquer dúvida contra a forma ditatorial como Putin governa a Rússia, indignado pela forma como as suas tropas invadiram o país vizinho, perfeitamente solidário com o pobre povo ucraniano, mas nada tolerante com os senhores do atual poder em Kiev. É que eu já os conheço do antes de fevereiro deste ano.

 

  Agência Lusa 21h15 de 21dez2022
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O Presidente norte-americano, Joe Biden, garantiu hoje na Casa Branca ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que os Estados Unidos defendem uma “paz justa” para a Ucrânia e manterão o apoio militar, em concreto para defesa aérea. "Apoiamos a Ucrânia na procura de uma paz justa", destacou Biden no início da sua reunião com Zelensky, na Sala Oval da Casa Branca. Em breves declarações aos jornalistas, o chefe de Estado norte-americano destacou ser "uma honra" estar ao lado de Zelensky por este "ser um grande líder”. Biden prometeu ainda que manterá a ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia, em particular no apoio à defesa aérea, referindo-se à entrega de mísseis Patriot por parte dos norte-americanos, pela primeira vez desde o início do conflito, anunciada pouco antes do líder ucraniano aterrar em Washington. O líder do governo norte-americano alertou ainda que a Rússia está a “tentar usar o inverno como uma arma” na guerra. Zelensky agradeceu a Joe Biden, aos congressistas norte-americanos e às “pessoas comuns” dos EUA pelo seu apoio durante os mais de 300 dias de invasão russa. O governante ucraniano explicou que pretendia ter visitado os Estados Unidos mais cedo, mas que tal não foi possível pela “situação difícil” vivida no seu país, lembrando que a “guerra não acabou” e que o seu país enfrenta muitos desafios na batalha contra as forças russas. Zelensky ofereceu ainda ao homólogo norte-americano uma medalha de mérito militar que, na terça-feira durante a sua visita à cidade de Bakhmut, na linha da frente em Donetsk (leste), um capitão do Exército ucraniano que está a operar o sistema de ‘rockets’ Himars oferecido pelos norte-americanos, pediu que entregasse a Biden. A este oficial, que o Presidente ucraniano descreveu como “verdadeiro herói, Biden prometeu oferecer uma medalha dos EUA, considerando uma "grande honra" a oferta chegada da linha da frente do conflito. À entrada da Casa Branca, Zelensky foi recebido, com guarda de honra, pelo próprio chefe de Estado norte-americano e pela primeira-dama Jill Biden, tendo tirado uma fotografia protocolar com o casal presidencial. O avião que transportou o Presidente ucraniano para os Estados Unidos, na primeira saída do país desde o início do conflito com a Rússia, aterrou hoje numa base aérea perto de Washington, capital norte-americana, onde irá mais tarde proferir um discurso no Congresso.

 

  
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“Precisamos de paz, sim”, disse Zelensky no Congresso dos Estados Unidos. E adiantou que “a Ucrânia já apresentou propostas” de paz, que Zelensky disse ter discutido com Biden. Chamou-lhe “a nossa fórmula de paz em dez pontos” - o mesmo plano que apresentou em novembro na cimeira do G20, na qual participou como convidado, por videochamada. Um plano que exige a retirada total da Rússia, ao que tudo indica, não apenas dos territórios que invadiu agora, mas também da Crimeia, invadida em 2014. Moscovo já disse que considera inaceitável este “plano de paz”. Zelensky, por seu lado, repetiu ontem que considera inaceitável qualquer acordo que implique a cedência de território ilegalmente ocupado - “Para mim, como presidente, ‘apenas paz’ significa não fazer cedências”. O presidente ucraniano disse que era difícil ver um fim fácil para o conflito e que "não pode haver qualquer ideia de ‘apenas paz’ numa guerra que nos foi imposta". “Cada um de vocês pode ajudar à implementação [do plano de paz]”, disse Zelensky aos congressistas, dizendo que com isso também seria assegurado “que a liderança americana continua sólida, bicamarária e bipartidária". “Temos artilharia, sim. Obrigado. Mas chega? Na verdade, não.” A frase de Zelensky fez sorrir muitos congressistas, e quase todos se levantaram a aplaudi-lo quando voltou a insistir na necessidade de receber mais armamento dos EUA para poder fazer frente ao poderio russo, agora ajudado pelos drones iranianos. “Para as tropas russas saírem completamente precisamos de mais armas”, disse Zelensky, que agradeceu a Biden o envio de uma bateria de mísseis Patriot, mas disse de imediato que a Ucrânia precisa de mais. “Gostávamos de receber mais Patriots,” disse a rir a Biden, que se riu também. Lamento, mas estamos em guerra”, acrescentou. Entretanto, os congressistas estarão prestes a aprovar uma ajuda militar e económica adicional à Ucrânia, no valor de 45 mil milhões de dólares, que faz parte de uma lei de despesas globais de 1,7 triliões de dólares. Com mais este pacote financeiro, a assistência total dos EUA à Ucrânia vai para mais de 100 mil milhões de dólares.


Francisco Bismarck
Quantas mãos essa obscena quantidade de dinheiro irá untar?
David RibeiroFrancisco Bismarck ... só quem não conhece o passado dos senhores no poder em Kiev é que poderá ter dúvidas sobre a corrupção que estas "ajudas" provocarão.



Publicado por Tovi às 07:33
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Quinta-feira, 22 de Setembro de 2022
A União Europeia perante as últimas posições de Putin

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Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) estão a efetuar uma reunião extraordinária em Nova Iorque, pelas 20h15 locais de quarta-feira (01h15 de quinta-feira em Lisboa), para abordar os últimos acontecimentos em torno da guerra da Ucrânia e após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado ontem a mobilização parcial de 300.000 reservistas e recordado a importância do arsenal nuclear do seu país como argumento face à contraofensiva ucraniana.

 

  Uma mensagem política forte
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A União Europeia vai manter a ajuda militar à Ucrânia e aumentar as sanções à Rússia, anunciou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, no final de uma reunião de emergência em Nova Iorque. João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros português, após esta reunião de emergência com homólogos sobre discurso de Putin, afirmou: “A União Europeia não pode aceitar este tipo de atitude, continuará firme no seu apoio à Ucrânia e haverá agora, naturalmente, um reforço de sanções”.

 


Vale Dos Princípes
David Ribeiro E continua o rol de aumentos etc etc
David RibeiroNão há dúvida, Vale Dos Princípes... continuamos a malhar em ferro frio.



Publicado por Tovi às 01:15
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Sábado, 19 de Fevereiro de 2022
O "Proteger a Ucrânia" e a "Crise dos Mísseis de Cuba"

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Numa altura em que Putin se irrita por os EUA se preparam para “Proteger a Ucrânia” com o fornecimento de armamento a um país vizinho da Rússia, recordo-me da Crise dos Mísseis de Cuba, um episódio que durou de 16 a 28 outubro de 1962 entre os Estados Unidos e a União Soviética, relacionado com a implantação de mísseis balísticos soviéticos na ilha de Fidel. Foi o mais próximo que se chegou ao início de uma guerra nuclear em grande escala durante a Guerra Fria. Depois de um longo período de tensas negociações, foi alcançado um acordo entre Kennedy e Kruschev. Os soviéticos desmantelaram as suas armas em Cuba e levaram-nas para a União Soviética.

 

  Ponto da situação na Crise da Ucrânia

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Os líderes das regiões separatistas do leste da Ucrânia de Donetsk e Lugansk declararam uma mobilização militar total, medidas que ocorrem numa altura em que se verifica um aumento de violência na região devastada pela guerra e que o Ocidente teme que possa ser usado como pretexto para uma invasão da Rússia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá supervisionar os grandes exercícios militares ao longo das fronteiras da Ucrânia no dia de hoje [sábado, 19fev2022] enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, está viajando pela Europa para angariar apoios.
O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou na Conferência de Segurança de Munique que um ataque russo à Ucrânia seria um "erro grave" com altos "custos políticos, económicos e geoestratégicos". Na mesma conferência o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que Moscovo estava a apresentar questões de segurança que o Kremlin sabia nunca poderem ser atendidas pela NATO. Também foi afirmado pela chefe do executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, que as ameaças de Moscovo à Ucrânia podem remodelar todo o sistema internacional, alertando Moscovo que o seu pensamento de “um passado sombrio” pode custar à Rússia um futuro próspero.
Rostov, uma região russa na fronteira com a Ucrânia, declarou estado de emergência, citando um número crescente de pessoas que chegam de áreas controladas por separatistas na Ucrânia depois de receberem ordens de evacuação.
O presidente dos EUA, Joe Biden, continua a alertar para o facto de haver indicações que a Rússia está a planejar invadir a Ucrânia, até porque existem sinais de Moscovo estar a realizar uma operação de “bandeira falsa” para justificá-la, depois de forças ucranianas e rebeldes pró-Moscovo trocaram tiros.

 

  Esquema da ofensiva ucraniana, a partir dos dados obtidos pela inteligência da República Popular de Donetsk.
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  O seguro morreu de velho
Além de Portugal (existem 240 portugueses residentes naquele país), outros países pediram aos seus cidadãos na Ucrânia para que deixem o país. A lista inclui Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Iraque, Kuwait e Itália.
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  João Cravinho na Conferência de Segurança de Munique 

32528560.jpgNo dia em que as tensões entre a Rússia e a Ucrânia atingiram um ponto máximo, o ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, presente na Conferência de Segurança de Munique (CSM), explicou de que modo Portugal poderá ser chamado a envolver-se nos conflitos: “Portugal faz parte da NATO, portanto a nossa primeira preocupação será a solidariedade em relação aos nossos aliados na NATO. Neste caso, muito em particular aqueles que fazem fronteira com a Ucrânia. .../... Existe uma força chamada VJTF (Very High Joint Readiness Task Force) que é a força de mais elevada prontidão da NATO, em que os países membros da NATO participam de forma rotativa. Portugal neste momento participa na VJTF, em 2022 estamos na VJTF. Se a VJTF for mobilizada para efeitos de defesa da NATO, naturalmente que Portugal participará”. O ministro da Defesa português disse também que a possibilidade de adesão da Ucrânia à NATO não está atualmente em cima da mesa. Gomes Cravinho salientou que “a adesão da Ucrânia à NATO foi discutida em 2008”. “Nessa altura, decidiu-se que não havia condições para a NATO aceitar a Ucrânia e desde então o assunto tem ficado exatamente nesse ponto. .../... É absolutamente falso que esta crise seja sobre a adesão da Ucrânia à NATO. Essa matéria não está em cima da mesa. Nem aqui em Munique, nem ao longo dos últimos 13, 14 anos se discutiu essa possibilidade.”

 

  O gás da Gazprom

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Um fator importantíssimo a considerar no conflito que se está a viver no Leste da Europa tem a ver com as reservas de gás nas instalações de armazenamento subterrâneo na Ucrânia, que se encontram no mínimo, tendo caído, de acordo com a Gazprom, para 10,6 mil milhões de metros cúbicos, o que é 45% menos que no ano passado. Além disso, no início desta semana, as autoridades da Alemanha, que possui uma das maiores capacidades de armazenamento subterrâneo da Europa, relataram uma queda nos volumes de armazenamento para níveis historicamente baixos em comparação com os anos anteriores.
E se Putin interromper o seu fluxo de gás para a Europa?... Hoje em dia a “guerra” já não se faz só em combates militares.



Publicado por Tovi às 10:57
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Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2022
Como seria o processo de Regionalização em Portugal

Bases para um processo de Regionalização em Portugal, apresentadas em 2019 por uma Comissão Independente para Descentralização, liderada pelo ministro socialista João Cravinho e em que eu participei, com muito interesse, em alguns destes trabalhos.

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  Conferência "Regionalização: Agora ou Nunca"
Joaquim Oliveira Martins, ex-chefe da Divisão de Política e Desenvolvimento Regional da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), defendeu na conferência "Regionalização: Agora ou Nunca” organizada pelo JN, DN e TSF no Cinema São Jorge, em Lisboa: Regionalização é reforma que "leva tempo" a implementar e "não é de um Governo" só. Após garantir não haver evidência de que esta reforma traga mais despesa e emprego públicos, e de recordar que Portugal é dos mais centralizados e menos desenvolvidos da OCDE, alertou que "a falta de capacidades pode ser o maior bloqueio da descentralização". E defendeu o atual mapa de cinco regiões. Joaquim Oliveira Martins começou por desmontar algumas ideias preconcebidas sobre descentralização e regionalização. Desde logo, contestou os "mitos" de que a regionalização não se justifica num país pequeno, dando o exemplo da Dinamarca, país ainda mais pequeno mas o mais descentralizado. E recordou que Portugal é um dos mais centralizados da OCDE, no sexto lugar de uma tabela de 35, e ao mesmo tempo está entre os menos desenvolvidos. Outros mitos que quis contrariar é, por exemplo, a ideia de que a descentralização pode aumentar as oportunidades para corrupção e de que não se pode descentralizar porque não há capacidades ao nível local. Do mesmo modo, garantiu não haver qualquer evidência de que a regionalização pode aumentar a despesa pública e o emprego público ou pode desagregar o país. Ou seja, garante não haver uma relação comprovada estatisticamente. "Pode acontecer mas também exatamente o contrário", disse a propósito da despesa. Tudo "depende da qualidade dos processos" de descentralização e regionalização, ressalvou. "A parte dos governos subnacionais no investimento público na OCDE é de aproximadamente 60%", destacou ainda o especialista. E a parte no investimento público para gerir a transição energética ronda os 65% na OCDE.



Publicado por Tovi às 07:19
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Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2014
Grande Entrevista da RTP-Notícias a João Cravinho

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 A corrupção é um flagelo nacional, também com alguma notoriedade cá pelo Norte. E numa altura em que a propósito da detenção de José Sócrates se volta a falar de legislação sobre enriquecimento ilícito, foi com grande interesse que vi ontem a “Grande Entrevista” da RTP-Notícias a João Cravinho, que em 2006, enquanto deputado socialista, criou um plano de anticorrupção que consistia em colocar sob suspeita uma pessoa cujas declarações de rendimentos não correspondessem ao seu real património.

Ver aqui: Grande Entrevista – Episódio 43 – RTP Play

 

  Comentários no Facebook

«Joaquim Leal» >> Pois eu lembro-me dessa iniciativa do meu concidadão Cravinho. Estávamos na pujança do governo do Trócastes. Todos melhor percebemos agora porque é que o despacharam para Londres



Publicado por Tovi às 09:04
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