Na obra PAX LYNCIS do meu querido amigo João Lázaro, "depois de fazer o Chipre desaparecer, o doutor Shirakawa faz a Moldávia ser anexada pela Roménia (sem a Transnistria, que é anexada pela Ucrânia). No mundo real, o tema da reunificação destes países voltou a ser debatido como consequência do terrível conflito entre a Rússia e a Ucrânia; no livro, esse conflito não acontece, porque o Shirakawa tem outros planos para a Rússia..."
David Ribeiro - O futuro próximo da Moldávia e da Roménia parece-me não ir sofrer grandes alterações... mas o autor da "Pax Lyncis" põe na mente do "doutor Shirakawa" coisas interessantíssimas de imaginar.
João Lázaro - David Ribeiro Acho muito improvável, embora não impossível, que aconteçam reunificações como esta na vida real. Aliás, espero sinceramente que nunca aconteçam se não contarem com o apoio claro e democraticamente expresso das populações dos países envolvidos. Senão, só ganham os do costume...
David Ribeiro - João Lázaro... A região está (sempre foi) instável, o que dá o direito de todos nós imaginarmos futuros enquadramentos geoestratégicos.
Pouco se fala disto, mas...
O Movimento para a reunificação da Roménia e da Moldávia iniciou-se em ambos os países após a Revolução Romena de 1989 e o início da política de glasnost na União Soviética. A questão da reunificação é recorrente na esfera pública dos dois países, muitas vezes como uma especulação, tanto como um objetivo e um perigo. Os indivíduos que defendem a unificação são usualmente chamados "unionistas" (unionişti). Alguns apoiam-o como um processo pacífico com base no consentimento dos dois países, outros em nome de um "direito romeno sobre a Bessarábia histórica". Entre aqueles que se opõem a ele, existe um grupo distinto de "Moldovenistas" (moldovenişti), que rejeitam a alegação dos unionistas que moldavos e romenos são um mesmo grupo étnico. Esse movimento é feito por alguns partidos políticos de ambos os países (nomeadamente o partido liberal de cada país) e alguns permaneceram até agora uma minoria do eleitorado nesses países. O tema da unificação voltou à tona após a Invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em fevereiro de 2022. Isso porque a Moldávia suspeita que pode vir a ser o próximo alvo da Rússia devido à Transnístria, uma região separatista do território moldavo localizada na fronteira com a Ucrânia que se autodeclarou independente nos anos 1990 e que conta com forte apoio de Moscovo. Os temores aumentaram ainda mais após a declaração de generais russos de que o objetivo do Kremlin na guerra é o de ocupar todo o leste e sul da Ucrânia, chegando até à Transnístria. Portanto, a forma mais simples e rápida de a Moldávia se proteger seria se unindo à Roménia, já que este é membro da NATO da União Europeia. (in Wikipédia)
Jose Riobom - Isto de fazer países e traçar fronteiras a lápis no papel é no que dá há milhares de anos nesta Europa desigual e sem futuro.
Luis Barata - Under fire... Da panela para a frigideira?... Angustiante, no mínimo.
João Pedro Baltazar Lázaro - Eu digo o mesmo de sempre... Se isto acontecer, oxalá o consentimento das populações dos dois países seja claro e democraticamente expresso.
Jorge Veiga - Tanto faz e se querem mudar as fronteiras, desde que por maioria e pacificamente, podem fazê-lo. O que não faz é esquecer o que os russos andam a fazer por lá perto.
Carlos Almeida - Mas a Moldávia quer-se proteger da Rússia ou da Roménia? Ou agora defende-se “cada país uma raça”?! É que, sendo assim, “os russos na Rússia”, o que inclui a Crimeia e o Donbass…
Chegou na semana passada pelo correio e vou já começar a ler a obra PAX LYNCIS, do meu querido amigo João Lázaro. Tanto quanto me foi dado saber já deverá estar à venda na editora Cordel D'Prata.
João Pedro Baltazar Lázaro nasceu em Évora em 1983, estudou Linguística na Universidade de Lisboa, trabalhando simultaneamente no Oceanário de Lisboa, onde se esforçava sempre por falar na língua-mãe de cada visitante. Após a crise económica de 2008, acabou por se mudar para Madrid em 2014 para se tornar professor de inglês e português, mantendo até hoje esse trabalho como forma de promover o seu país e fomentar as boas relações com Espanha. A sua primeira obra - Pax Lyncis - visa refletir o seu interesse por diferentes línguas e culturas, pela história e geografia do mundo e por diferentes ramos da ciência, bem como a sua preocupação com a condição humana, a violência e as injustiças na sociedade e os conflitos à escala global.
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