"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025
Alguém me sabe dizer, como se eu fosse muito burro,...

...para que foi aquela reunião no Palácio do Eliseu?

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Isabel OliveiraSegredo de estado 🤫🤫por vezes e melhor nem saber 🙄
Fernando Duarte
pergunta ao Costa, se é que ele percebeu o que là estava a fazer 🤣
Gonçalo G. Moura
Folclore puro, foram ultrapassados a 300 à hora pelo Trump e pelo Vance!
Ilidio GraçaOutra iniciativa do ridículo Macron que quer ser o lider da Europa.
Gonçalo G. Moura
Ilidio Graça infelizmente é o único com um exército profissional e armamento à altura
David RibeiroFiquei agora a saber pela comunicação social que Scholz abandonou o Palácio do Eliseu "irritado" com a insistência na ideia de enviar tropas europeias para a UcrâniaE também se diz que a Ucrânia não participou nesta terça-feira [18fev2025], no encontro na Arábia Saudita [entre representantes da Rússia e dos Estados Unidos]. O encontro quer reavivar as relações entre os dois países e preparar as negociações de paz na Ucrânia. Mas, segundo Zelensky, a Ucrânia não foi informada sobre o mesmo. “A Ucrânia não fará parte. A Ucrânia não soube nada acerca desse assunto”, afirmou Zelensky depois de um encontro na segunda-feira [17fev2025] com o presidente dos Emirados Árabes Unidos. Zelensky quis deixar claro que não vai “reconhecer qualquer acordo” que envolva o seu país numa reunião onde não está representado. Ou seja, estamos bem tramados com esta "Diplomacia" e com este "grande diplomata" que é Zelensky.
Antonio Rebello De AndradeDavid Ribeiro quando os EUA deixarem de fornecer armas á Ucrânia como vai ser?
David Ribeiro
Caríssimo Antonio Rebello De Andrade, vai ser o que há muito era previsível, o desmorenar do poderio dos senhores de Kiev.
Isabel OliveiraDavid Ribeiro isto tufo já sabíamos nas redes sociais franceses e o dia a dia e o Scholz saiu as 18 h não porque estava irritado mas já tinha sido planeado porque se encontra em campanha eleitoral 🙄isto foi o que ouvi quando deixou Belém 😉
Xavier Cortez
David Ribeiro eu diria que estamos bem tramados com este grande diplomata que é Trump 1) Antes de se sentar à mesa começa por dizer o que vai conceder à Rússia 2) Depois diz que a Ucrania pode não existir nos próximos anos 3) A seguir que vai retirar tropas da Europa 4) Depois que não haverá tropas americanas na Ucrania 5) Negoceia diretamente com a Rússia, em vez de mediar um conflito 6) Está-se a marimbar para a opinião da Ucrania, e muito mais para a da Europa Em resumo, está a voltar à velha teoria das zonas de influência: americana, rússa (correspondente à URSS) e chinesa. Qual o problema para a Europa? É que a seguir vêm os bálticos e a reconstituição dos territórios da URSS. Putin vê-se herdeiro da Mãe Rússia dos czares. A américa trumpiana desiste da Europa e da Nato.
David RibeiroMas nada disto é novidade, Xavier Cortez, pois não?
Mario PinheiroDavid Ribeiro, agora perdi-me! Então a Ucrânia não é parte interessada? Não deve participar?
David RibeiroMario Pinheiro, da forma como Zelensky e os seus comparsas no poder em Kiev, se têm portado em todos os processos para se tentar chegar à PAZ, tenho sérias dúvidas que sejam parte interessada.
Mario PinheiroDavid Ribeiro, mesmo, dando de barato essa leitura, a Ucrânia será sempre parte interessada, à luz de todos os tratados internacionais. Exclui-la das negociações é aceitar um novo modelo, muito perigoso para a Europa, de divisão do mundo. Vamos aceitar, sem mais, esse novo modelo que apenas terá por decisores os USA, a China e a Rússia?
David RibeiroE há alternativa válida e credível atualmente a esses decisores - USA, China e Rússia - meu caro Mario Pinheiro?
Mario PinheiroDavid Ribeiro, a Europa precisa de se afirmar. Precisa de se fazer respeitar tanto pela demografia, como pelos valores, como pela mercado. Aceito que com os lideres actuais não seja fácil, mas o caminho da capitulação não será o acertado.
David RibeiroMeu caro amigo Mario Pinheiro, até a Europa se afirmar, como seria necessário e fundamental para uma EUROPA forte, vai passar muita água debaixo das pontes e o POVO ucraniano vai sofre, espero eu que não seja "até ao último ucaniano", como Zelensky tem apregoado.
Mário PaivaMario Pinheiro, também foi o que pensou quando o Zelensky organizou a reunião para a paz na Suíça, sem convidar a Rússia?
Mario PinheiroMário Paiva, há de convir que são coisas completamente diferentes. Não estou a avaliar a situação como se me colocasse de um dos lados da questão. Talvez que seja o único aqui nesta conversa que não está a tomar partido.
Mário PaivaMario Pinheiro e porque seria diferente? Em tempo: confesso que estou a tomar o partido dos factos...
Mario PinheiroMário Paiva, como se sabe um ponto de vista é sempre a vista de um ponto. Os factos estão por aí.
Fernando Lucas MartinsPassear nossa custa são muito fraquinhos 😡😡😡 
Albertino Amaral
Considero essas reuniões, como jornadas gastronómicas europeias....
David Ribeiro
Sintomático!... A Europa esboçou envio de 25 mil a 30 mil soldados para a Ucrânia. Polónia recusou, Alemanha e Espanha dizem que é "prematuro". Está dito e redito que poucos querem calçar as botas e marchar para a Ucrânia.
António ConceiçãoDavid Ribeiro, poucos? Conhece algum?
David RibeiroAntónio Conceição, o Macron diz que arranja em França uns quantos para marcharem para a Ucrânia, mas o que o Presidente francês diz nem sempre se escreve.
António ConceiçãoAcho que foi para discutir o que é que mais fácil: salvar a Europa da descida de divisão ou salvar o Boavista desse destino. Concluíram pelo óbvio: salvar o Boavista é muito mais fácil.
Eduardo SaraivaPara o espectáculo e comunicação social...... mas vão acontecer mais RETIROS, para vaidade do nosso artista. Agora armado em dono do mundo, e, o seu descendente imita-o de forma perfeita. Enfim uma feira de incompetentes, reduzidos á sua insignificância, como já demonstraram.
Jorge VeigaAlmoço grátis.
Jose PauperioPara armar !
Angela Loureiro
Velho problema da Europa : cacofonia que divide e enfraquece
Nuno RebeloTroca de cromos
António Vilar RibeiroForam a uma grande jantarada
Eduardo SantosQue tropas europeias seriam enviadas para a Ucrânia? E por que motivo? Estanos em guerra cm algo/alguém? Caso alguém se lembre disso passo a identificar-me como asiático.

  Miguel Castelo Branco na sua pagina do Facebook - Agora já querem sentar-se com Hitler? Por que razão teria Putin de descer da condição de estadista para discutir com aquela pandilha desesperada, impotente e tóxica que ontem se reuniu aterrorizada em Paris, após lhe terem mentido entre 2014 e 2022 e, depois, o terem comparado a Hitler nos últimos três anos?

  David RibeiroOh pá!... o que me tenho rido com esta pandilha que "se reuniu aterrorizada em Paris". E vou continuar no meu sofá a ver os próximos capítulos.

 

  Adorei esta analogia deste meu Amigo
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  Caminhando (lentamente) para o fim do conflito Rússia-Ucrânia
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Estados Unidos e Rússia concordaram na terça-feira [18fev2025] avançar com “negociações de alto nível” para acabar com a guerra na Ucrânia de forma “duradoura, sustentável e aceitável para todos”. A decisão foi anunciada na capital saudita, Riade, no final de uma reunião de quatro horas e meia que deixou de fora a Ucrânia e a Europa, e que foi acompanhada por novas exigências da Rússia para alcançar a paz. “Este é o primeiro passo numa longa e difícil jornada”, afirmou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, garantindo que “ninguém ficará de fora” das negociações, numa reação às preocupações manifestadas por Kiev e pelos aliados europeus sobre a possibilidade de o acordo ser negociado nas suas costas. O chefe da diplomacia dos EUA frisou que um futuro acordo de paz “terá de ser aceitável para todos os envolvidos, e isso inclui, obviamente, a Ucrânia, os nossos aliados europeus e a Rússia”. Mike Waltz, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, adiantou que “questões territoriais” e “garantias de segurança” serão alguns dos temas a abordar nas negociações. Do lado russo, Yuri Ushakov, conselheiro do Presidente Vladimir Putin, afirmou que os dois lados “mantiveram uma conversa muito séria sobre todos os assuntos que pretendiam abordar”, incluindo a preparação da cimeira Trump-Putin, que ainda não tem data marcada. (jornalista Ricardo Ramos no CM) 

  
David Ribeiro - 
Nestas coisas da geoestratégia o que hoje é, amanhã poderá não ser, mas parece-me que a Rússia e os EUA não têm intenção de envolver a Ucrânia nas negociações de paz porque já a consideram "a derrotada" e dos derrotados não reza a história, como é uso dizer-se. E a Europa está tão mal governada que vai durar anos a recompor-se.
Castro Ferreira PadrãoQue ninguém boicote o caminho. Chega de sofrimento.
Hugo Da Nóbrega DiasO desfecho final mais do que previsto. Só os que caíram na ladainha da comunicação social ocidental poderiam esperar um desfecho que não este. Não deixa de ser denunciador que o facto de o acordo para o fim do conflito seja entre os EUA e a Rússia. Afinal, eram estes os verdadeiros protagonistas da guerra. A UE e a Ucrânia foram apenas fantoches nas mãos dos americanos. A primeira por vassalagem histórica, a segunda por ingenuidade.

 

  A dureza (mais do que real) de um cartoon
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  Castro Ferreira PadrãoSó está no prato porque quis, foi burro, vendeu-se e sacrificou o seu Povo , o seu País. Na minha página, aqui, no Facebook postei um "vídeo" que já vi e ouviu mais do que uma vez, Jeffrey Sachs , é bem claro. Quando tudo acaba? 




Domingo, 29 de Dezembro de 2024
A enorme dívida da Ucrânia

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"Em 30 de novembro de 2024, a dívida estatal e garantida pelo Estado da Ucrânia ascendia a 6.644,68 mil milhões de UAH, ou 159,74 mil milhões de dólares, com a dívida externa - UAH 4.770,12 mil milhões (71,79% do total), ou seja US$ 114,68 mil milhões; e dívida interna - UAH 1.874,56 mil milhões (28,21%), ou US$ 45,07 mil milhões", diz o Ukrainska Pravda. E quem vai pagar isto tudo?... lá teremos que ser nós, não é verdade?

  
Jorge Veiga - Devia ser a Rússia...ou não?
David RibeiroE se a Rússia, Jorge Veiga, vencer a guerra, que é o mais provável, até é capaz do Kremlin reconstruir o leste ucraniano, mas seguramente náo vai pagar a enorme dívida, porque até nem se sabe quem "estourou" aquele dinheiro todo.
Jorge VeigaDavid Ribeiro pois quem teria sido e porque motivo? E a Rússia tem dinheiro para pagar seja o que for (salvo se for em crude ou gás...). Se o Putin estivesse quieto, já nada teria de se reconstruir...
David RibeiroJorge Veiga, se os senhores do regime de Maidan (45% a 50% dos ucranianos apoiaram o Euromaidan e entre 42% e 50% se opuseram) não tivessem "incomodado" as populações russófilas do leste ucraniano, nunca se teria chegado a isto.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Pois aqui fala-se português e como há brasileiros, angolanos, cabo-verdianos que andam a ser incomodados, vamos ser invadidos (a tal Operação Militar Especial) por eles? A sorte é termos fisgas...
David RibeiroJorge Veiga, não reconhecer as barbaridades que foram feitas aos russófilos que viviam no leste ucraniano é tentar varrer para debaixo do tapete da história o que por lá aconteceu.
Jorge Veiga
David Ribeiro se são russófilos, não seria melhor irem para a rússia? Nada justifica fazer-se uma invasão dum país soberano, nem mesmo língua e cultura diferentes. Estando num país diferente, é porque querem e se não querem, a solução é só uma. Se o povo que lá habita teve atitudes impróprias, além de condenável, não justificam a invasão, que aliás e segundo me lembro, foi por causa dos Nazis de cá, porque os Nazis de lá podem estar sossegados.

 

  Ainda se lembram do que se dizia há pouco mais de 2 anos e meio?
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  Jorge De Freitas MonteiroO mais curioso é que, apesar de hoje ser incontestável que as nossas lideranças se enganaram e nos enganaram, ainda há quem continue a agarrar-se às mistificações com que nos venderam o falso imperativo de apoiar o regime de Kiev. A melhor ilustração possível daquele adágio “engana-me que eu gosto”.

 

  Por que será que esta notícia (CNN Portugal) me faz rir?...
Captura de ecrã 2024-12-28 090131.pngNo campo de batalha, as dificuldades multiplicam-se para Kiev. Para fazer frente às novas ameaças, a Ucrânia está a procurar equilibrar o campo de batalha com o apoio da tecnologia. No ar, no mar e na terra, o exército ucraniano está a preparar algumas surpresas para o exército russo. (João Guerreiro Rodrigues / CNN Portugal em 28dez2024)

  
Jose Antonio M Macedo
Enquanto não ocorrer a fragmentação da Rússia, a Europa não poderá ficar descansada.
David Ribeiro
Jose Antonio M Macedo, essa ideia peregrina da "fragmentação da Rússia" a acontecer ainda vai levar muitos e muitos anos... é só ver como estão a reagir alguns dos países da ex-União Soviética.
Jose Antonio M Macedo
David Ribeiro Tirando a luta contra a Alemanha nazi, a URSS não trouxe vantagens de maior para a Europa.
Jorge VeigaDavid Ribeiro basta morrer o Putin...Verás!
David RibeiroJorge Veiga, por cá temos um velho ditado que nos diz "atrás de mim virá quem, de mim, bom fará".
Jorge VeigaDavid Ribeiro isso é cá (e já o sentimos), mas lá é imperial e será para repartir. ...não me parece que a fotografia falante tenha capacidade para liderar. O Lavrov está mais velho que nós...
David RibeiroJorge Veiga, o que não falta no Kremlin são "Lavroves".
Jorge Veiga
David Ribeiro isso acredito, mas ficando sem cabeça, ficam sem capacidade de resolver problemas, coisa que já agora fazem.
Antonio RegedorA ideia criminosa de fragmentar a russia é a ideia que provoca as guerras na europa (servia, kosovo,thethenia, georgia, ucrania.) E essa ideia de fragmentar a russia que criminosamente destrói a europa
Tiago Mergulhão GomesAntonio Regedor Sérvia: não pertence à Rússia; Kosovo: não pertence à Rússia; Geórgia: não pertence à Rússia; Ucrânia: não pertence à Rússia; Chechenia: declarou a independência em 1991 e foi brutalmente reprimida pela Rússia. Ninguém quer fragmentar nada. Basta que a Rússia deixe de invadir países soberanos. O resto é propaganda.
Antonio RegedorTiago Mergulhão Gomes As guerras e conflitos que refiro foram provocados pelos Estados Unidos da América na linha de orientação geopolítica do organismo americano Rand Corporation que visa o cerco e fragmentação da Rússia. Mas já me tinham avisado para não falar destes assuntos com ignorantes.
Jose Antonio M Macedo
Antonio Regedor À China e ao Japão interessa também a fragmentação da Rússia. Foi o imperialismo russo que lhes roubou alguns territórios.
Tiago Mergulhão Gomes
Antonio Regedor e depois da propaganda, que tal apresentar factos? O único facto relevante é que a Rússia invadiu, outra vez, um país soberano. Nada das suas teorias da conspiração altera esta realidade. O pior ignorante é o que recusa saber mais.
Antonio RegedorTiago Mergulhão Gomesjá percebi que sabe tudo e não quer saber mais nada.
Tiago Mergulhão GomesAntonio Regedor eu estou sempre disponível para aprender. Para ser doutrinado, já não.
Mário PaivaAntonio Regedor, é assim tipo meia ignorância... só lhes interessa saber a metade que conjuga bem com o que lhes convém ao discurso... não se mace que não passam dos mexericos dos milhafres e ronceiros... David Ribeiro, e apostem em que não saia um Medvedev...



Publicado por Tovi às 07:11
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Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024
As últimas da Guerra na Ucrânia

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Querem ver que os senhores do Kremlin já deram cabo de todos os seus microchips da indústria de máquinas de lavar, frigoríficos e outros eletrodomésticos... é que a fazer crédito nesta notícia [no Ukrainska Pravda] só isso poderia justificar as tais importações ligadas a Aleksandr Lukashenko.
  Jorge Veiga
Claro que continuaram a comprar chips na candonga. Toda a gente se vende, depende só da nota que lhe mostram...

 

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Mais uma "chicotada psicológica" nas Forças Armadas da Ucrânia - "O Presidente Volodymyr Zelensky substituiu Oleksandr Pavliuk, antigo comandante das Forças Terrestres das Forças Armadas da Ucrânia, por Mykhailo Drapatyi."
 
Jorge Veigae substitui porquê?
David RibeiroNão diz, Jorge Veiga.
Jorge VeigaDavid Ribeiro pelo menos não saiu pela janela do 5º andar!
Jorge RodriguesEstá desesperado!!!
 

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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declarou que a Ucrânia havia solicitado equipamentos para 10 brigadas militares para combater a agressão russa, mas os parceiros ocidentais equiparam totalmente apenas duas brigadas e meia. (Zelensky em entrevista à Sky News - in Ukrainska Pravda)
 
 DIALÉTICA DO INVERNO por Mikhail Dubinyansky (*)
in Ukrainska Pravda, sábado 30nov204

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Os próximos três meses decidirão o destino da guerra russo-ucraniana. O próximo inverno será o mais difícil da história recente da Ucrânia. O resultado de um confronto militar em grande escala depende da nossa capacidade de atravessar este inverno e sobreviver. O país ouviu tais declarações há dois anos. E também - há um ano. Hoje a Ucrânia está ouvindo algo semelhante novamente, e é hora de lembrar a velha história sobre o menino que gritava regularmente: “Lobos!". Mas parece que desta vez as ameaças do Inverno estão a atingir um nível qualitativamente novo e os ucranianos enfrentarão um teste mais sério do que o anterior ou o do Inverno anterior. (...) Mesmo quem está longe da filosofia conhece a famosa tríade dialética “tese – antítese – síntese”. O primeiro estágio de desenvolvimento (“tese”) transforma-se em seu oposto (“antítese”). Esta nova etapa também tende a se tornar o seu oposto. Porém, não pode haver retorno ao antigo, portanto o terceiro estágio representa uma negação do segundo, mas não um puro retorno ao primeiro, mas um retorno a um novo nível (“síntese”). Os últimos dois anos da história russa parecem uma boa ilustração desta sabedoria filosófica. (...) A Rússia está novamente a confiar no terror energético. Quedas de energia estáveis ​​retornaram às nossas vidas antes mesmo do início do inverno. E o inimigo certamente tentará fazer todo o possível para deixar milhões de ucranianos sem luz, água e calor. (...) Mas a verdade é que Kiev não tem a opção de “simplesmente terminar a guerra”. A única opção que não exige esforços extremos dos ucranianos é a rendição total e incondicional. Qualquer outro fim para a fase quente da guerra deve ser seriamente combatido.

(*) Mikhail Dubinyansky, nascido em Simferopol, é um jornalista e ensaísta ucraniano. Mora em Kiev e escreve para o Ukrainska Pravda, Weekly Mirror e outros jornais ucranianos.

 

  Ucrânia e o "plano B" após eleição de Trump
Captura de ecrã 2024-12-02 104603.pngA atmosfera no Gabinete do Presidente da Ucrânia estava bastante tensa na véspera da eleição presidencial dos EUA. Muitos membros da equipe de Volodymyr Zelensky estavam ansiosos, para dizer o mínimo, sobre os resultados da eleição americana. Talvez uma das únicas pessoas que pelo menos externamente manteve a calma e o autocontrole foi o chefe do Gabinete Presidencial, Andrii Yermak. Ele até acalmou os outros. "Não há necessidade de pânico; Kamala vencerá e não haverá catástrofe", disse Yermak, de acordo com fontes que se encontraram com o chefe do Gabinete em 4 de novembro. No entanto, em dois dias, ficou claro que o plano A não funcionou e que um "plano B" tinha que ser encontrado rapidamente. Mas era uma tarefa muito difícil. (...) "A nova administração Trump e nós podemos não gostar um do outro, mas a Ucrânia sozinha não levará os russos à mesa de negociações. Não temos nenhuma influência e nada para pressioná-los que possa forçá-los a recuar. Nada funcionará sem Trump. Então estamos parados, segurando a frente de Kursk e esperando por janeiro", conclui a fonte da equipe de Zelensky. (Notícia completa aqui)

 

  Assim vai a União Europeia
ermz6pgl3wzr.jpgO primeiro-ministro eslovaco criticou os novos dirigentes da União Europeia (UE) pelas palavras de apoio à Ucrânia durante uma visita a Kiev, tendo transmitido o desacordo a Ursula von der Leyen através de uma chamada telefónica. “Nem os membros da Comissão nem o presidente do Conselho Europeu podem permitir-se fazer declarações, em nome da União Europeia, sobre as quais a União Europeia e o Conselho Europeu nunca chegaram a acordo”, avisou Robert Fico. E concluiu: “Fizeram declarações que não correspondem às conclusões da União Europeia”.

  
Jorge De Freitas Monteiro
Tem razão, quer politicamente quer juridicamente. É o Conselho Europeu que define as posições da UE em política externa e nem a Comissão, nem a Alta Representante, nem o próprio presidente do Conselho Europeu têm competência para tomarem posições que não tenham sido previamente acordadas no Conselho Europeu entre todos os Estados membros.
Jorge Veiga
Um a falar, responde por quantos? Os dirigentes europeus, respondem por quantos? Um por parte dum país. Outros por parte da Europa. Há diferenças enormes, por muito que o eslovaco fale.
David RibeiroJorge Veiga, o Jorge De Freitas Monteiro, que durante muitos anos andou pelos corredores do poder da UE em Bruxelas, explica aqui muito bem porque "nem a Alta Representante, nem o próprio presidente do Conselho Europeu têm competência para tomarem posições que não tenham sido previamente acordadas no Conselho Europeu entre todos os Estados membros".
Jorge Veiga
David Ribeiro claro que tem de haver acordo entre os estados membros. Isto aqui não é a URSS e seus derivados.
João Greno Brògueira
Eu pergunto é eslovaco ou esloboi em bom Português?



Publicado por Tovi às 07:12
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Sábado, 19 de Outubro de 2024
Esmiuçando esta madrugada

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Nunca tive propensão para o caos, a destruição ou mesmo para o auto suicídio e isto está “preto no branco” no projeto de um dos capítulos d’ As Minhas Memórias... e que ainda não sei se serão publicadas ou se ficarão numa gaveta que deixarei para os meus herdeiros fazerem o que muito bem entenderem destes meus escritos.
 
  Madrugada de sábado 19out2024...
- Linha telefónica, enfermeiro 'tampão', nova consulta e avisos à porta. O plano do Governo para as urgências de obstetrícia.
- Afonso morreu atropelado em Lisboa. O taxista que o matou e fugiu já tinha cadastro pelo mesmo crime e continua a conduzir.
- O medo que todos tinham de Salgado, o convite "patético" à mulher e os prémios que o pai "não dividiu". Novas revelações de Ricciardi no dia 4 do julgamento BES.
- Caso das gémeas: inspetoras apontam dedo a Lacerda Sales, deputados acusam IGAS de ignorar possível cunha de Marcelo.
- Organização para a Libertação da Palestina lamenta morte do líder do Hamas.
- Ucrânia aumenta dez vezes a produção de drones.
E ficaremos por aqui... talvez amanhã de manhã consiga ver tudo isto de uma outra forma mais “clean”.
  Jorge VeigaDe acordo até aos dois últimos, de que discordo porque o lider do Hamas nunca devia ter existido e porque a Ucránia só aumenta a produção de drones porque a Rússia vai buscá-los à Coreiado Norte e ao Irão. Podias ter ficado pelo caso das gémeas...
 

  42.º Congresso do PSD  
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Teve início esta manhã em Braga o 42.º Congresso do PSD, com o slogan 'Portugal no bom caminho'. Com o Orçamento do Estado para 2025 viabilizado há agora que preparar autárquicas e presidenciais.
  
Vitor Pereira
Viabilizado ou aprovado na generalidade e debatido na especialidade
Isabel Sousa Braga
Muitos congressos fazem.
Palmira Reis Rocha
Isabel Sousa Braga mesmo.

 

  Diz o meu amigo Raul Almeida...
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Isto está a circular nas redes de Whatsapp da extrema-direita cá do burgo. Claro que é falso, nenhum passaporte tem a profissão do titular. Mas, para trogloditas sedentos de lixo, serve. É óbvia a ligação entre Israel e estes grupos, numa enorme operação de desinformação, pois a verdade é letal para ambos, e a falta de escrúpulos no recurso permanente à mentira um modo de vida que os une. Para além disto, o ódio profundo à ONU, às instituições internacionais (lembram-se da mega campanha contra a OMS no COVID?) e a tudo o que represente ordem, compromisso e Lei, merece o combate feroz de Israel e da extrema-direita, uns porque querem viver à sua margem, outros porque sempre viveram.
  Jorge De Freitas MonteiroO Raul Almeida não diz muito bem, diz mal. Ver nos comentários à publicação dele a explicação detalhada dada por alguém que sabe do que está a falar.



Publicado por Tovi às 02:10
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Sábado, 28 de Setembro de 2024
O fim dos "aventureiros" de Kiev aproxima-se...
...sem tirar nem pôr

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A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, está preocupada com o facto de o plano do líder ucraniano Volodymyr Zelensky para vencer a guerra com a Rússia carecer de uma estratégia abrangente e centrar-se no fornecimento de mais armas e no levantamento das restrições aos mísseis de longo alcance. (in The Wall Street Journal)
  Jorge De Freitas MonteiroDavid Ribeiro, espero que se siga o fim político dos aventureiros do nosso lado. Sem aspas.
 
  A Leste da Europa nada de novo

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  É aqui que está uma possível solução para a crise

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O chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Andriy Yermak, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sibiga, mantiveram uma reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, durante a qual discutiram “perspectivas de novos contactos ao mais alto nível”. (in Ukrainska Pravda - 26set2024]
 
  Reunião de Zelensky com Donald Trump

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Estou curioso para saber o que saiu da reunião de Trump com Zelensky, até porque me parece que o ex-presidente americano é dos poucos que já se apercebeu que a Ucrânia perdeu esta guerra.

Isabel Sousa Braga
Afinal vai haver reunião?
Jorge De Freitas MonteiroAnteontem, num discurso do qual partilhei pequenos extratos, Trump referiu-se ao Zelensky como “that poor guy”. Creio que estava a fazer um esforço para ser simpático…

  Trump já o disse várias vezes... só nunca explicou como o fará
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No final da reunião desta sexta-feira [27set2024] na Trump Tower, em Nova York, ao lado de Zelensky, o candidato republicano à Casa Branca afirmou: "Temos um relacionamento muito bom [com Zelensky], e eu também tenho um relacionamento muito bom, como vocês sabem, com o presidente [Vladimir] Putin (...) se vencermos, vamos resolver isso muito rapidamente", referindo-se às eleições presidenciais de 5 de novembro nos Estados Unidos.

  
Jorge Veiga
David Ribeiro conversa também eu tenho...
David Ribeiro
Jorge Veiga, há que "cair na real", como dizem os nossos irmãos brasileiros. Cada vez mais entre os aliados da Ucrânia já se respira uma atmosfera de fim de era. Quanto tempo ainda vai durar o poder atualmente instalado em Kiev é que ainda não sabemos, mas já agora é ver:
26dc-cong-zelensky-jzpk-jumbo.webp"O 'poder de estrela' de Zelensky em Washington está diminuindo, o que pode afetar o apoio dos EUA", relata o The New York Times. "Quando Zelensky visitou o Capitólio há menos de dois anos, ele foi recebido com multidões em pé e aplausos estrondosos... Na quinta-feira [26set2024], sua recepção foi muito mais moderada", observa o artigo. "Além disso, poucos legisladores americanos compareceram à reunião, e os líderes do Congresso dos EUA não fizeram nenhum esforço para elevar o significado de sua visita." À medida que o conflito na Ucrânia se arrasta, Zelensky está recebendo "recepções cada vez mais silenciosas em Washington" e enfrentando "perguntas raivosas" de alguns republicanos, destaca a publicação.

  Dito pelo principal jornal em língua inglesa em circulação na Ucrânia, aqui citado pelo France24 em língua espanhola
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Jorge Veiga -  e o vice-versa também e não fala? É suspeito...
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, qual vice-versa?
Jorge VeigaJorge De Freitas Monteiro a deserção de tropas russas para a Ucránia... qual havia de ser?
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, há muitas tropas russas a desertarem para a Ucrânia? Quantas? Mais ou menos do que os ucranianos que fogem dos recrutadores que os agarram, espancam e enviam para a frente? Mais ou menos do que os ucranianos que mal chegam à frente de combate se rendem na primeira oportunidade preferindo ser prisioneiros vivos a combatentes mortos? Mais ou menos do que os ucranianos que pagam fortunas para obterem de funcionários corruptos isenções do serviço militar ou para passar a fronteira e sair da Ucrânia? Mais ou menos do que os ucranianos refugiados na UE que, apesar dos apelos do regime de Kiev, se recusam a regressar ao país e a cumprir o serviço militar? É desse vice-versa que fala? É simples, esse vice-versa não existe. Sabe qual é o problema? É que os únicos que querem defender a Ucrânia até ao último ucraniano são como o amigo: estão na UE, tranquilos em casa, de pantufas.

  O que é o "Plano de Vitória" de Zelensky
hq720.jpgEmbora os detalhes exatos do «Plano de Vitória» de Zelensky ainda não tenham sido tornados públicos, acredita-se que o projeto seja um plano de cinco pontos. Numa entrevista à ABC News, o presidente ucraniano descreveu o plano como uma “ponte” para uma posição de negociação forte o suficiente para a Ucrânia forçar a Rússia a encerrar a guerra nos termos de Kiev. Sob esse plano, a Ucrânia exige que a Rússia se retire de todo o território ucraniano que ela detém atualmente, incluindo partes das províncias de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk, e toda a Crimeia. O plano de paz da Ucrânia exige responsabilização pelos supostos crimes de guerra cometidos pelas autoridades russas, lideradas pelo presidente Vladimir Putin. Como seria de esperar a Rússia rejeitou esses termos para negociações.



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Quarta-feira, 14 de Agosto de 2024
O conflito Rússia-Ucrânia está para durar

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Parece não haver dúvidas que a incursão ucraniana em Kursk (*) já colocou o exército ucraniano a controlar 1.000 quilómetros quadrados daquela região russa. Putin diz que a Ucrânia "receberá uma resposta digna" sobre esta incursão em Kursk. E a agência de notícias ucraniana Ukrinform, citando John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, diz que a Casa Branca já recomendou a Vladimir Putin que retire as suas tropas da Ucrânia se está preocupado com a situação na região de Kursk. Ou seja, está para durar este conflito, quando chegamos aos 900 dias de combates... e o sangue de muitos mortos e feridos continuarão a manchar o solo da fronteira Ucrânia - Rússia.
(*) O oblast de Kursk é uma divisão federal da Federação da Rússia com 29.800 km2 e que de acordo com o censo populacional de 2010, tinha 1.127.081 habitantes. O seu centro administrativo é a cidade de Kursk.

 
Adao Fernando Batista Bastos
Quem com ferros mata com ferros morre! Hipócrita e inconcebível a reação de Putin. Acha- se no direito de matar cicvs na Ucrânia, zanga-se e ameaça quando recebe da mesma moeda. Quem sofre são as populacões de ambos os lados😪
Liberto Miguel Matias Rocha
A mellhor defesa é o ataque mas não se trata de um jogo de futebol...
Jorge De Freitas Monteiro
Atenção, o mapa transmite uma ideia falsa da dimensão da ofensiva de Kiev em território russo ao apresentar na mesma cor os territórios das novas repúblicas da Federação Russa (que a Rússia efectivamente controla na sua quase totalidade) e a totalidade do território do oblast de Kurst (do qual as tropas de Kiev só controlam uma pequena parte). Dito isto a ofensiva de Kiev substancialmente traduz-se apenas na abertura de uma segunda frente. Passado o efeito surpresa e os efeitos propagandisticos o que é que vai ficar? Provavelmente um novo sorvedouro de homens e de equipamentos para um regime que já não tem nem homens nem equipamentos suficientes para resistir na frente leste. E um pretexto para Putin impor condições mais duras nas futuras negociações de paz.
Mário Paiva
Jorge De Freitas Monteiro, a investida ainda não criou condições para se poder considerar "ocupação"... segundo boa parte da comunicação social (mesmo a ocidental) trata-se ainda de instalação muito móvel, com baixas consideráveis e muito com aspecto de temporária...
Jorge De Freitas Monteiro
Mário Paiva, também creio que os russos vão rapidamente esvaziar o abcesso mas ficará a nova frente; pelo contrário não creio, salvo se entretanto se iniciarem negociações de paz, que os russos, depois de expulsarem as tropas de Kiev do seu território, parem na fronteira.
David Ribeiro Para já e de acordo com o ‘The Kyiv Independent’, a ocupação por parte das forças ucranianas não vai além de 28 localidades russas, ou seja, um pouco menos do que 3,4% da área do oblast de Kursk.
Jorge De Freitas MonteiroDavid Ribeiro, acabei de mencionar isso num comentário.
David RibeiroAinda não tinha lido o teu comentário, Jorge De Freitas Monteiro, que diz qual a dimensão real do território russo ocupado pelas tropas ucranianas. Não há dúvida que Zelensky está a utilizar esta sua "ofensiva" em Kursk como propaganda... e cada um que reflita sobre o que está a acontecer e tire as suas conclusões.
Jose Pinto PaisPode ser uma imagem de texto


  Notícias desta manhã - 4.ª feira 14ago2024
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, disse que as suas forças continuam a avançar em Kursk e que ordenou aos seus generais que desenvolvessem os próximos “passos-chave” na operação que já permitiu à Ucrânia controlar pelo menos 1.000 km² da Rússia. Moscovo insiste que a área real é cerca de metade da indicada por Kiev. No entanto, o que está claro é que, ao trazer a guerra para a Rússia, a Ucrânia provocou alarme. Quase 200 mil pessoas foram forçadas a evacuar regiões de fronteira. O governador da região de Belgorod declarou estado de emergência na quarta-feira, culpando o bombardeamento implacável da Ucrânia. (Na imagem: Segurança reforçada em Belgorod desde a incursão ucraniana em Kursk) 

  08h54 de 4.ª feira - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adianta que a Ucrânia continua a fazer avanços na região de Kursk, "apesar das difíceis e intensas batalhas" na região. "Apesar das difíceis e intensas batalhas, as nossas forças continuam a avançar na região de Kursk e o 'fundo cambial' do nosso Estado está a crescer", escreveu, numa publicação na rede social X. Na mesma publicação, Zelensky refere que "74 comunidades estão sob controlo ucraniano, onde estão a ser realizadas inspeções e medidas de estabilização". Ali, o presidente ucraniano garante que estão a ser estudadas "soluções humanitárias" para a população residente.

  09h13 de 4.ª feira - A Rússia atacou as instalações de energia no norte e sul da Ucrânia esta quarta-feira, avança a operadora de rede nacional, Ukrenergo. Os ataques provocaram cortes temporários na rede de energia em várias zonas da região de Chernihiv.
  09h37 de 4.ª feira - O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo assinalou há instantes que as negociações de paz com a Ucrânia foram colocadas em suspenso na sequência da incursão ucraniana em Kursk, avança a agência estatal russa TASS.

  João FernandesEstes russos são uns cómicos

 

  Pois!... É como diz o meu amigo Jorge de Freitas Monteiro
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Ainda somos todos do tempo em que nos garantiam sem margem para dúvidas que o Putin tinha rebentado o North Stream e os que duvidavam eram putinistas. Agora, tiram sozinhos mais este barrete que entusiasticamente enfiaram ou precisam de ajuda?

 

  Tio Sam a fazer a folha ao Zelensky
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Pedro Boa-NovaNão será desinformação?
Jorge VeigaDavid as Secretas Russas dizem que...??????
David Ribeiro - A credebilidade das secretas russas é muito pouca, mas os jornais de referência nos EUA dizem mais ou menos o mesmo.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Não li, mas a nossa CS nã faz referência e a ser, já tinham feito um telejornal de um dia inteiro, só com isso.
Jorge Saraiva
Estão assim tão aflitos, depois de pela primeira vez a Rússia/União Soviética ter território ocupado, desde a IIGG? 

 

  Escreveu hoje o meu amigo Miguel Castelo Branco na sua página do Facebook: Tem sido ultimamente muito citado o discurso que em Maio de 1962 o Visconde de El Alamein, Marechal Bernard Montgomery, proferiu na Câmara dos Lordes. O vencedor da Campanha do Deserto e depois Vice-Comandante Supremo Aliado advertiu então da impossibilidade de se vencer militarmente a Rússia e a China: «A próxima guerra em terra será muito diferente da anterior [i.e. da 2ª Guerra Mundial], na medida em que teremos de combatê-la de uma forma diferente. A regra 1, na página 1 do livro da guerra, diz-nos que não marchemos sobre Moscou. Alguns tentaram-no, nomeadamente Napoleão e Hitler, e nada conseguiram. Essa é a primeira regra. Não sei se Vossas Senhorias conhecerão a regra 2 da guerra, a qual nos diz que não lutemos com forças terrestres na China. É um país vasto e sem objectivos claramente definidos [para um invasor].
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Publicado por Tovi às 07:16
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Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023
Uma velha lição com 50 anos que deve ser lembrada

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Cinquenta anos atrás, em 15 de agosto, após pressão do Congresso dos Estados Unidos, o então presidente Richard Nixon concordou em terminar todos os bombardeamentos ao Camboja. O bombardeamento do vizinho Laos havia terminado alguns meses antes. Em outubro de 2006, uma competição macabra aconteceu. Estudiosos da Universidade de Yale, revendo os arquivos da Força Aérea dos EUA durante a guerra, revelaram que o Camboja havia sido atacado ainda mais extensivamente do que se pensava originalmente. De bases na Tailândia e Guam, o B-52 Stratofortress e aeronaves menores voaram mais de 230.000 saídas, lançando 2.756.941 toneladas de explosivos mortais em 113.716 alvos no Camboja. Anteriormente, o Laos havia reivindicado a duvidosa distinção de “nação mais bombardeada”. Aviões dos EUA fizeram lá chover 2.093.100 toneladas. Esses números, é claro, devem ser comparados com as toneladas de todos os tipos de explosivos lançados pelo ar e incendiários que atingiram o Vietname do Norte e do Sul durante 20 anos de guerra – um número estimado em mais de 5 milhões.

(Artigo de Jim Laurie na Al Jazeera - 15ago2023)

 

 A guerra está para durar... e prognósticos só no fim, como no futebol
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Depois de dois meses de contraofensiva, a Ucrânia só conseguiu reconquistar 208 quilómetros quadrados [duas vezes a área da cidade de Lisboa, num país com mais de 603 mil km2] e, em muitas regiões, ainda está longe de atingir a principal linha defensiva russa.
É notícia hoje [quarta-feira 16ago2023] que o chefe de gabinete de Stoltenberg defendeu “solução” para a Ucrânia com a cedência de território, e recebendo a adesão à NATO "em troca”, o que já foi rejeitado por Kiev.


Jorge Veiga
E então torna-se legal invadir um país para ficar com território, porque dá jeito e porque reconquistar terreno é lento, porque está todo minado, uma prenda do amigo Putin aos extremistas Nazis ucranianos por intermédio dos nazis russos...
David RibeiroMeu caro, Jorge Veiga... a forma como se tenta resolver conflitos bélicos pouco tem a ver com "legalidade", veja-se só como exemplo como acabou a Guerra da Coreia e o desmembramento da Jugoslávia.
Jorge VeigaDavid Ribeiro são coisas diferentes. Veja-se como se resolveu a II WW
David RibeiroÓ Jorge Veiga, mas alguém acredita numa vitória dos senhores de Kiev sobre Putin?... No estado em que se encontra o conflito militar só a diplomacia poderá evitar uma desgraça para o povo ucraniano.
Jorge Veiga
David Ribeiro Infelizmente, é para evitar mais desgraças, que o povo Ucraniano luta. Fartos do domínio russo estão eles. Veremos o que se passará. Quando a guerra começou, um dos meus amigos, já nem sei quem, disse que dentro de uma semana, os russos estavam em Kiev. Eu só perguntei se ele tinha a certeza. Ainda hoje estou à espera da resposta.
Jorge De Freitas Monteiro
Jorge Veiga, como já é admitido pelos media do nosso lado (até há pouco era “propaganda russa“) o povo ucraniano não luta, é obrigado a lutar pela kleptocracia instalada em Kiev. E só lutam, ou melhor, só são enviados para a frente, os que não podem fugir ou esconder-se. Esses, os fanáticos das batalhões neonazis, alguns (cada vez menos) mercenários e (discretamente) alguns “conselheiros militares“ norte americanos, britânicos e polacos. 
Jorge VeigaJorge De Freitas Monteiro onde se consegue obter essa informação? É que acusar alguém de ter nas fileiras neonazis quando nas suas os tem aos montes, além de terem outrs capacidades destruidoras, é fácil.
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, o regime de Kiev só deixou de ser considerado como uma coisa medularmente infiltrada por neonazis depois de 24 de Fevereiro do ano passado, por razões óbvias. Informe-se sobre o que os mesmos jornais que agora consideram aquela gente como um farol de democracia publicavam sobre ela antes do tal 24/02. Deixo um exemplo do nosso Público, o artigo completo em 4 fotos. Sugiro também que se informe sobre quem foi o herói nacional do regime de Kiev, Stephan Bandera.
Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "21dejnhde Ucrânia Ο campo de treino militar para a extrema- direita mundial A Ucrânia tornou-se para a extrema-direita direita o que a Síria foi para Daesh. Militantes recebem treino, melhoram tácticas técnicas e estabelecem redes internacionais, depois regressam aos seus países. Milhares de estrangeiros combateram milícias contra OS separatistas pró-russos no Leste do país Ummunimentotentaalar alargadomovimen.to Por Ricardo Cabral Fernandes" Pode ser uma imagem de 3 pessoas e texto 
Pode ser uma imagem de 5 pessoas e texto Pode ser uma imagem de 4 pessoas e texto
Jorge VeigaFico agradecido pela indicação. Sendo assim passo a rejeitar dois Países: A Ucrânia e a Rússia.
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, em termos de democracia estão bem uns para os outros. A questão é que ninguém tenta vender a Rússia como farol de liberdade, não nos obrigam a pagar o esforço de guerra russo e, principalmente, não há qualquer risco de apanharmos com a Rússia na UE.
David Ribeiro
Desde o primeiro dia do conflito Rússia-Ucrânia que eu digo que de março a abril venha o diabo e escolha. Mas a União Europeia e a NATO, ambos "inspirados" no Tio Sam, têm vindo a "bombardear-nos" com uma informação a fazer inveja às piores ditadoras mundiais.
Jorge VeigaDavid Ribeiro que eu saiba nem comparo a ditadura Ocidental para com a Democracia Russa. Fazem cada raciocínio do arco da velha.
David RibeiroJorge Veiga... a nível de informação/propaganda sobre a guerra na Ucrânia têm sido a mesma vergonha.
Jorge VeigaDavid Ribeiro a info. da Rússia sabemos como funciona. Cada comparação...
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, por acaso em relação a este conflito até sei como funciona a informação/propaganda russa, que se encontra facilmente bastando procurar um pouco. Obviamente também sei como funciona a nossa. Há distorções, falsas verdades, versões oficiais nem sempre próximas da realidade, omissões e mentiras de ambos os lados. Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não, logo não faz grande sentido comparar a nossa informação/propaganda com a russa, a comparação relevante seria entre a russa e do regime de Kiev; a segunda diferença, e isso preocupa-me e entristece-me, é que, se insistirmos em comparar a nossa informação/propaganda com a russa, acaba por ser o nosso lado o que mais deturpa a realidade e mais manipula a informação. É triste e não augura nada de bom.
Jorge Veiga"Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não"...A UE não faz parte?
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, fazemos? Fomos informados de que estamos em guerra? A mim nunca me informaram, quando é que o informaram a si? Olha, querem ver que estamos em guerra e ninguém nos disse? Mais seriamente: os ucranianos estão a ser utilizados como carne para canhão no conflito entre as duas superpotências nucleares; a Europa é também utilizada nesse conflito mas, por enquanto, apenas como dinheiro para canhão. Mas não estamos em guerra, ainda. Se e quando estivermos, espero que não venha a acontecer, vai logo perceber a diferença.
Jorge Veigaindirectamente, faz sim... Indirectamente. E tudo porque o Sr Putin se dá mal com nazis que estão na terra dos outros.
Rui LimaA quem ainda não percebeu o valor do território ucraniano. E isto nada tem a ver com NATO ou nazismo. Trata-se (apenas) da invasão de um território fértil e valioso por uma potência mais forte. Chama--se ato de pirataria..... O próprio Putin chama-lhe Operação Especial... 
Jorge De Freitas MonteiroA maior parte dos comentadores “facebookianos“, para os quais a Ucrânia surgiu no mapa em Fevereiro do ano passado, julga que a Ucrânia é um país como Portugal: um território com fronteiras historicamente estáveis habitado por uma população homogénea que se identifica sem reservas como uma nação. A Ucrânia não é nada disso. Pelo contrário é exactamente o oposto disso. Comecemos pelo território. As fronteiras ucranianas que resultaram da dissolução da União Soviética são algo de completamente arbitrário que resultou essencialmente das decisões também elas arbitrárias de três ditadores. Lenine no início dos anos 20 adicionou à Ucrânia as regiões do leste e do sul antes Russas. Estaline no final da ll GM adicionou as regiões ocidentais que pertenciam antes à Polónia, à Hungria e à Roménia. Khrushchev nos anos 50 adicionou a Crimeia, russa também. Isto em termos de território. Em termos de população a coisa ainda é mais complexa. Na manta de retalhos que é o território formado como acabei de descrever sempre viveram e vivem ucranianos, polacos, húngaros, russos, judeus e outras minorias que, salvo quando sob uma autoridade forte e exterior, sempre se massacraram alegremente uns aos outros e todos aos judeus. Acreditar que este conflito é um conflito entre uma imaginária nação ucraniana e um invasor exterior russo é romântico, bonito, fácil de compreender para os portugueses (porque somos o Estado nação com fronteiras estáveis mais antigo da Europa) mas pura e simplesmente não corresponde à realidade, que é bastante mais complexa. Fica uma sugestão de leitura, o excelente “Uma Pequena Cidade na Ucrânia“ de Bernard Wasserstein. Através de um largo fresco histórico centrado numa família judia e numa pequena cidade o autor retrata uma história de uma complexidade e de uma violência inimaginável e ignorada pela maior parte dos tais comentadores facebookianos.
Pode ser uma imagem de 4 pessoas e texto que diz "Bernard Wasserstein UMA PEQUENA CIDADE ΝΑ UCRÂNIA o lugar de onde viemos, o lugar aonde regressámos TEMAS 3 EBATES"
Jorge Veigapelo que sei a Ucránia foi considerada e reconhecida como independente em 1991. Logo a Rússia invadiu um país reconhecido internacionalmente. justificação de ter lá Nazis é suficiente? Com muita história, muitas línguas, muita mistura, é o que era, excepto para Putin, que é um gajo que paga a exércitos privados e tira o piu a quem for contra ele. Nem com muitos livros aceitarei a invasão e a Operação Militar Especial...
Jorge De Freitas Monteiro
Jorge Veiga, onde leu que a “justificação de ter lá nazis é suficiente“? Não só tem nazis como estes partilham o poder em Kiev mas nunca escrevi que isso fosse justificação suficiente. Já o que eles fazem, queimar pessoas vivas e nos anos seguintes celebrar a data, bombardear e assassinar pessoas russófonas de nacionalidade ucraniana só por serem russófonas, fazerem declarações em que consideram todos os russos, só por serem russos, como “sub humanos“ e podia continuar, já tudo isso pode, não direi justificar mas ajudar a compreender o que se passa. Que é algo que o meu amigo obviamente não quer preferindo refugiar-se no refrão simplista “foi aquele menino que começou, é ele o mau“. O que ainda por cima nem sequer é verdade, a “operação especial“ é apenas a continuação de um conflito que começou em 2014.
Mário Paiva
O problema, Jorge Veiga, é que você diz "pelo que sei" e, pelo demonstrado, sabe mesmo muito pouco sobre este assunto, bastando-lhe seguir o rebanho demonizando o Putin...




Terça-feira, 4 de Julho de 2023
O progrom de Lviv... e a bandeira vergonhosa

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  Jorge De Freitas Monteiro na sua página do Facebbok - 2jul2023

A partir de 30 de Julho de 1941, data da entrada das tropas nazis em Lviv, os militantes e apoiantes da Organização dos Nacionalistas Ucranianos de Stephan Bandera e de Yaroslav Stetsko, com o apoio dos ocupantes nazistas, iniciaram um progrom, que continuou durante o mês de Julho, durante o qual foram agredidos, torturados, abusados sexualmente (principalmente as mulheres) e finalmente assassinados cerca de 7000 judeus.
Hoje Stephan Bandera, Yaroslav Stetsko e outros criminosos responsáveis pelo massacre são considerados heróis nacionais na Ucrânia de Zellinski, heróis abertamente homenageados em nomes de ruas e praças, em monumentos, em edições de selos, etc.
A bandeira vermelha e preta do Exército Insurreto Ucraniano, braço armado da Organização dos Nacionalistas Ucranianos, é orgulhosamente exibida em cerimónias oficiais em Kiev e também nas manifestações de solidariedade com a Ucrânia que se realizam em Portugal.
A maioria dos portugueses que participam nessas manifestações não fazem ideia de que estão ali sob a bandeira dos responsáveis, autores e participantes do que fica aqui documentado em algumas fotos. 
David Ribeiro - Em 24 de fevereiro deste ano houve no Porto, em frente do Coliseu, uma manifestação de Apelo à Paz na Ucrânia... e lá estava essa tal bandeira de que falas, Jorge. Como o desconhecimento da história é enorme em quem costuma estar presente nestas manifestações, ninguém se importou. 

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Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, sim e se vires fotos de outras manifestações verificarás que está sempre presente essa bandeira vergonhosa 
Francisco Fortunato - Os bandeirinhas não mais podem dizer que desconhecem tal...
Fernando Duarte
Não sei se reparaste, David, que nem aqui nem no meu perfil, nunca fiz nenhum comentário nem a favor de Putin nem de Zellinski, ficando assim numa espécie de espectador suíço!

 

  Os senhores de Kiev estão feitos ao bife
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Muitos dos países que estão a apoiar os esforços de guerra da Ucrânia estão a debater-se com uma inflação elevada, taxas de juro crescentes e um crescimento lento. Os seus líderes - alguns dos quais terão de enfrentar eleições no próximo ano e meio - precisam de justificar a enorme quantidade de recursos que enviaram para a Ucrânia, quando os seus próprios eleitores estão a lutar para fazer face às despesas. Isto pode tornar-se difícil se não houver muito sucesso no campo de batalha para mostrar. (Notícia completa aqui)

 

  A guerra de atrito da Rússia
("roubado" da página de Rodrigo Sousa Castro no Facebook)
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@pati_marins64
A OTAN acabou de comer a isca russa! Durante vários meses, a Ucrânia solicitou armas enquanto a OTAN evitava uma escalada. No entanto, ninguém percebeu que o Ocidente estava caindo em uma armadilha russa. Quando a OTAN recusou armas de longo alcance, veículos blindados modernos e poder aéreo, eles estavam basicamente concordando com uma guerra de atrito, que era algo em que os soviéticos eram especialistas, e os russos ainda mantiveram essa experiência mesmo depois de modernizar sua doutrina. A indústria do exército russo emprega quase 3 milhões de pessoas de cerca de 1.500 empresas de defesa. Em comparação, a indústria europeia emprega apenas cerca de 480.000 pessoas de menos empresas. As empresas europeias mudaram sua produção para armas guiadas caras, com maior valor agregado, mas produção menor. A indústria armamentista europeia não está pronta para uma guerra de atrito, e eles caíram direto na armadilha da Rússia. A Europa pode produzir cerca de 500 veículos blindados anualmente, como Patria, CV90, Boxers e outros, com uma produção anual de 50 a 100 unidades por tipo. Sobre os tanques, a KMW produz apenas 50 Leopards 2 anualmente, e a Rheinmetall e outras empresas podem reformar alguns equipamentos, mas a um ritmo lento de apenas dezenas de unidades por ano. *Nota: Esses números representam apenas cerca de 15-25% da produção anual russa se suas fábricas estiverem funcionando a plena capacidade, qual é a grande questão. A munição de artilharia é outro problema, já que a UE não consegue atingir nem um terço da produção russa, apesar de seus melhores esforços. Com uma indústria de defesa tecnologicamente mais avançada, a OTAN aceitou erroneamente o desafio de uma guerra de atrito, onde tem poucas chances de vitória. Durante o ano passado, A Ucrânia conseguiu manter uma guerra de desgaste até certo ponto, graças a muitas de suas próprias unidades do exército e às armas entregues a elas durante aquele ano. Adicione também o fato de que as fábricas russas não estavam produzindo significativamente. No entanto, a situação agora mudou completamente. Uma contra-ofensiva contra posições defensivas multicamadas, com um lançamento de apenas 200 tanques pesados ​​e 300 IFVs, junto com raros sistemas de defesa aérea de curto alcance e nenhum apoio aéreo, é muito audaciosa e inimaginável. Para mudar esta situação, seriam necessárias capacidades como algumas dezenas de Shadow Storms por dia ou outros mísseis, como algum poder aéreo e milhares de NOVOS veículos blindados e tanques. Mas, pessoalmente, não acho que o Ocidente possa fornecê-los. Acima de tudo, a OTAN deveria reconsiderar a guerra de desgaste. Esta situação é crítica, especialmente porque a Rússia está conduzindo a guerra como bem entende, arrastando-a para seu campo. A guerra de atrito contra alguém que tem 18.000-25.000 veículos blindados em serviço e na reserva, e tem instalações para continuar reformando, definitivamente não foi uma boa escolha.




Quarta-feira, 28 de Junho de 2023
A bem da verdade...

...de TODA a verdade e não só da verdade de alguns  

 

  Jorge De Freitas Monteiro na sua página do Facebbok - 27jun2023
356224820_6444672978915014_737364604768272792_n.jpFoi hoje publicado mais um relatório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos sobre a “detenção de civis no contexto do ataque armado da Federação Russa contra a Ucrânia”Ambas as partes no conflito cometem violações atrozes dos Direitos Humanos. Com uma gota de cinismo poder-se-ia mesmo utilizar a expressão consagrada: estão bem uns para os outros. No entanto dá-se o caso de que enquanto uma das partes nos é sistematicamente apresentada como a encarnação do mal, já em relação à outra querem-nos fazer crer que se trata de uma democracia amante da liberdade e dos Direitos Humanos. Uma democracia tão democrática que deveria ser rapidamente admitida na UE. Ou seja, participar, com muito mais peso do que o que Portugal tem, na tomada de decisões que afectarão todos os aspectos da nossa vida e que farão parte da ordem jurídica portuguesa. O embuste é de tal forma descarado que já vi um jornal português noticiar o relatório referindo unicamente a parte relativa à Rússia. A parte relativa à Ucrânia nunca existiu. É por isso que julgo útil partilhar aqui [também] a parte cortada com o lápis azul da desinformação a que temos direito. A outra será sem dúvida largamente publicitada.



Publicado por Tovi às 07:44
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Quarta-feira, 21 de Junho de 2023
Euros para os cleptocratas que rodeiam Zelensky

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A União Europeia pediu aos 27 Estados-membros mais 50 mil milhões de euros para ajudar a Ucrânia nos próximos quatro anos. Este anúncio foi feito ontem [20jun2023] pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. "Esta reserva financeira vai permitir-nos calibrar o nosso apoio financeiro de acordo com a evolução da situação no terreno", argumentou Von der Leyen.

E o facto desta "ajuda" da UE incluir 33 mil milhões de euros em assistência macrofinanceira para ajudar a reabastecer os cofres do Estado de Kiev, é que me dói, pois é seguramente mais dinheiro para os bolsos dos cleptocratas que rodeiam Zelensky. 

Para que não nos esqueçamos:
  
Relatório do Tribunal de Contas Europeu de 2021
A Ucrânia é afetada pela grande corrupção e pela captura do Estado há muitos anos. Na sua auditoria, o Tribunal avaliou se o apoio concedido pela UE às reformas na Ucrânia foi eficaz na luta contra a grande corrupção. Embora a UE tenha introduzido várias iniciativas para reduzir as oportunidades de corrupção, o Tribunal constatou que a grande corrupção continua a ser um problema fundamental na Ucrânia. O Tribunal formula várias recomendações para melhorar o apoio da UE, em especial no sentido de que devem ser concebidas e executadas ações específicas não só para combater a grande corrupção (incluindo a estrutura oligárquica), mas também para ajudar a eliminar os obstáculos a uma concorrência livre e leal.

 

  Sobre este assunto todos assobiam para o lado
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Assim vão as sanções à Rússia.
A Índia e outros fazem o mesmo que Marrocos, importam hidrocarbonetos russos que depois revendem como sendo não russos.
Já a Arábia Saudita faz melhor: importa hidrocarbonetos russos, usa-os no seu mercado interno em substituição da sua própria produção e assim pode exportar mais sem aumentar a dita produção (o que iria baixar os preços globais).
Tudo isto até teria a sua graça se não fosse o caso de que estes intermediários cobram todos a sua percentagem. Percentagem que nós, os consumidores finais europeus, pagamos.
Pena é que não exista um mecanismo para que este verdadeiro imposto que nós é imposto só fosse cobrado aos apoiantes das sanções, aos adeptos do “a Rússia não pode ganhar” e aos heróis da defesa da Ucrânia até ao último ucraniano. Um pouco como aqueles impostos voluntários destinados às igrejas e seitas previstos nos sistemas fiscais de alguns países.
(Jorge de Freitas Monteiro na sua página do Facebook - 21jun2023)

  Isabel Sousa BragaDavid Ribeiro anda tudo a dormir




Domingo, 17 de Julho de 2022
Sondagens da Aximage para JN, DN e TSF

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  Portugueses castigam Costa e os seus ministros

 

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Joaquim Figueiredo - Não sei porquê... a economia está a correr bem. Uma sondagem na sede de algum partido da oposição 
David Ribeiro - E a saúde?... E o ministro das infraestruturas?... E a inflação? 
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro e a culpa é dele... o ministro das infraestruturas é do melhor, em minha opinião. Todos dizemos que o aeroporto é necessário e há 50 anos discutimos o local. E o PSD não é um partido responsável, se não já tinha tomado posição. É o partido do nim, o que é uma desgraça. Será possível a saúde ser melhor com a falta de médicos e a elevada abstenção? A inflação é só em Portugal? A opinião das pessoas é soberana, o problema é o empolamento que se faz em determinadas situações, claro que os grandes grupos económicos da saúde estão interessados...e os portugueses também. Francamente... ele tem de gerir o nosso dinheiro, a não ser que venha buscar mais para dar tudo a todos 
David Ribeiro - As sondagens (neste caso o barómetro mensal da Aximage) não são verdades absolutas mas dão-nos uma indicação do estado de espírito das populações sobre um determinado assunto e neste caso da descida de popularidade de três ministros e de António Costa por arrasto, vem confirmar o que se houve diariamente da boca dos portugueses. Mas esta sondagem continua a dizer-nos que a oposição é uma desgraça e isso é preocupante para uma boa democracia. 
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro infelizmente a oposição está como está...e ter um opositor que não apresenta soluções só diz mal... espero que Montenegro não vá por esse caminho... 
Joao Antonio CamoesA culpa não é do Costa é do povo que não sabe escolher. Ainda há pouco lhe deu maioria absoluta, certo? Os sintomas estavam todos lá 
David Ribeiro - Joao Antonio Camoes ... Dizer que "o povo não sabe escolher" era um dos argumentos de Salazar para não fazer eleições. 
Jorge Ferreira Marvão - O povo português só acorda quando lhe vão ao bolso. A saúde, só não está pior, porque os profissionais, sobretudo médicos e enfermeiros, fazem o impossível. E a ministra assobia para o lado, procura virar a população contra os médicos. António Costa tem que passar mais tempo em Portugal, decidir, dialogar com a oposição, reformar. Entendam-se. O PSD, com novo líder, terá ideias, propostas reformadoras. Cabe ao PM ser humilde e pensar no país. Que continua adiado e a empobrecer. Mas não pense que compete ao PSD dar ideias, aproveita-las e continuar com as mesmas políticas. António Costa, passada a silly season, com a diminuição do turismo, vai (o país, nós, povo) enfrentar dossiers terríveis: saúde, aeroporto, TAP, pós-incêndios. Coragem, competência, decisão, capacidade de negociar. E, por fim, corrija dois monumentais erros de casting: Marta Temido e PNS. 
Joaquim Figueiredo - Jorge Ferreira Marvão querem ver que o Costa tem de virar médico? Costa tem sido um defensor do SNS público e para todos... 
Jorge Ferreira Marvão - Joaquim Figueiredo, nada disso. Costa é um animal político, mas que têm dificuldade em decidir. 
Joaquim Figueiredo - Jorge Ferreira Marvão olhe que não, olhe que não... é astuto, as dificuldades resultam de querer que as coisas avancem e o que é relevante não recue... infelizmente o maior partido da oposição está sempre contra tudo que mexe... 
Mafalda Vaz Afonso - O que é que mudou em 6 meses? Nada! Mas a 30 de Janeiro, dois milhões e 300 mil estavam anestesiados (ou esperançados no caso dos titulares do cartão PS e cujo porte por si só lhes tolheu o espírito crítico e a seriedade). 

 

  Quebra no PS e subida do PSD deixam Esquerda e Direita empatadas
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  Jorge De Freitas Monteiro - Depois de Costa, o dilúvio? O JN publica uma sondagem na qual o governo dá um tombo. Em tempos normais uma sondagem destas em início de legislatura com um governo que dispõe de uma maioria sólida no parlamento não teria grande significado. Mas não vivemos tempos normais. Vamos entrar num período prolongado de vacas magras, numa grande crise auto infligida a nível europeu. Por outro lado parece óbvio que António Costa, depois de 6 anos como PM e com mais 4 pela frente, não vai conduzir o PS nas próximas legislativas. Como se tornou evidente nos últimos tempos a luta pela sucessão já começou e vai tornar-se cada vez mais intensa. A esse respeito é interessante verificar que a queda na popularidade do governo e do PM é superada pela queda dos dois principais candidatos à sucessão, Pedro Nuno Santos e Fernando Medina. Esperemos que António Costa cumpra a totalidade do seu mandato mantendo a política de defesa dos interesses nacionais que tem seguido em relação ao conflito na Ucrânia, limitando-se como até aqui aos “serviços mínimos” irrecusáveis. E depois de Costa? Em quatro anos muita coisa pode mudar.
   David RibeiroHumm!... Ainda é cedo para "futurologia política"... mas as coisas parecem estar em mudança.



Publicado por Tovi às 08:01
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Sexta-feira, 15 de Julho de 2022
A guerra na Ucrânia e o reforço da NATO

  Sondagem da Aximage para JN, DN e TSF

Como os portugueses olham para a guerra na Ucrânia e o reforço da NATO
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  Jorge De Freitas Monteiro - Bendito seja este povo que concorda com tudo e com o seu contrário, ou os efeitos de uma blitzkrieg de propaganda numa opinião pública deliberadamente imbecilizada. Segundo a sondagem do JN os portugueses concordam com o aumento dos efectivos militares da NATO e com o correspondente aumento dos efectivos militares portugueses; concordam com a decisão da NATO de não intervir militarmente mas, no caso de essa decisão se inverter, também concordam com o envio de tropas portuguesas para combater (e morrer) na Ucrânia; concordam com a adesão da Ucrânia à UE mas consideram que o governo não faz o suficiente em relação a apoios destinados a diminuir o impacto económico da guerra e das sanções, impacto que praticamente todos dizem sentir. Que a continuação do conflito, que as sanções, que o apoio à Ucrânia, que o aumento das despesas militares, ainda agravem a situação económica dos inquiridos e diminuam a capacidade do governo de tomar as medidas de apoio que reclamam é coisa que parece não passar pela cabeça destas nossas cabecinhas tão bem lavadas. Que a adesão da Ucrânia à UE signifique o fim definitivo de qualquer apoio significativo da UE a países como Portugal também não. E cá vamos, cantando e rindo, levados, levados sim.



Publicado por Tovi às 13:56
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Sexta-feira, 22 de Abril de 2022
Rússia-Ucrânia... danos colaterais em Portugal e na UE

  Sondagem da Aximage publicada ontem no JN, DN e TSF
Portugueses sentem perda no poder de compra e estão mais pessimistas
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  Em finais de março deste ano o Banco de Portugal via quatro canais de impacto da guerra na Ucrânia, agravados pelas sanções como resposta ao conflito liderado pela Rússia. O rendimento disponível das famílias vai descer, as empresas vão ter dificuldades em obter produtos (e podem mesmo ter de parar), o comércio entre países está limitado e, acima de tudo, há incerteza. Estes são os quatro canais de impacto da guerra que é travada na Ucrânia por parte da Rússia, intensificados pelas consequências das sanções económicas.

 

  A União Europeia está a pedir a europeus que conduzam menos, desliguem o ar condicionado e trabalhem de casa pelo menos três dias por semana para reduzir a dependência de petróleo e gás natural russo. De acordo com a Comissão Europeia, as medidas - que foram delineadas pela Agência Internacional de Energia - vão permitir a cada família poupar em média cerca de 500€ por ano. Se todos os cidadãos europeus aderirem aos nove pontos do plano "Playing My Part" (em português, "Fazer a Minha Parte"), será possível poupar petróleo suficiente para encher 120 super-tanques e gás natural para aquecer 20 milhões de casas. "Pessoas em toda a Europa ajudaram a Ucrânia, fazendo doações ou ajudando refugiados diretamente, e muitos gostariam de fazer mais. A maioria das famílias também está a enfrentar contas de energia mais altas por causa da crise energética exacerbada pela guerra. Usar menos energia não é apenas uma maneira imediata de os europeus reduzirem as suas contas, mas também ajuda a Ucrânia, reduzindo a necessidade de petróleo e gás russos, ajudando assim a reduzir os fluxos de receita que financiam a invasão", argumentam a UE e AIE em comunicado.


Francisco Bismarck - A internacionalização do petróleo está, como é óbvio, fora de questão.
David Ribeiro - Está cá a parecer-me que a malta do Golfo esfrega as mãos de contente.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, sim, e também os americanos com o gás

 

  Berlim irá enviar equipamento e armamento pesado para substituir o que países aliados entreguem, pelo seu lado, à Ucrânia. A Eslovénia deverá enviar para a Ucrânia - e depois receber da Alemanha - cerca de 40 carros de combate. A Alemanha está no meio de um debate febril sobre o que o Governo está a fazer para entregar armas à Ucrânia – com o chanceler a ser alvo de críticas dos partidos da sua coligação e de parte do seu partido. Uma notícia do diário de grande circulação Bild dizendo que o chanceler, Olaf Scholz, recebeu da indústria alemã de armas uma lista do que poderia ser entregues à Ucrânia e retirou dela o armamento pesado como tanques e obuses lançou mais achas para a fogueira. De seguida, no entanto, fontes governamentais citadas pela agência DPA diziam que o país está a preparar-se para enviar este armamento pesado a aliados da NATO para substituir material que estes enviem directamente à Ucrânia. A Alemanha evita assim o envio directo de armas pesadas à Ucrânia.

 

  O índice de preços no produtor na Alemanha registou um aumento histórico de 30,9% em março, um recorde desde 1949, quando este indicador começou a ser publicado, disse quarta-feira a agência de estatística alemã Destatis. O ponto mais alto do indicador reflete “as primeiras consequências da guerra na Ucrânia”, acrescentou a fonte. Em fevereiro, o aumento anual tinha sido de 25,9% e em janeiro de 25%.

 

  A Comissão Europeia propôs esta sexta-feira uma alteração ao orçamento da União Europeia (UE) para 2022 - reforço de 99,8 milhões de euros em autorizações e orçamento a ser aumento em 176 milhões de euros em pagamentos - para assegurar o apoio às pessoas que fogem da guerra da Ucrânia, causada pela invasão russa, visando principalmente ajudar os Estados-membros recetores. Tendo em conta as novas verbas comunitárias, bem como as possibilidades de reafectação, “o montante total do financiamento a ser disponibilizado para a migração e gestão de fronteiras é de 400 milhões de euros”, explica Bruxelas. Esta verba total visa, principalmente, “ajudar os Estados-membros mais afetados a fazer face aos primeiros custos de receção e registo de pessoas que fogem da Ucrânia”, adianta a Comissão Europeia. A proposta esta sexta-feira apresentada para alterar o orçamento comunitário deste ano tem agora de ser aprovada pelo Parlamento Europeu e pelos Estados-membros da UE no Conselho.

 

  O ministro do Ambiente português considerou que a dependência da Europa em relação ao gás oriundo da Rússia é um “garrote” à atividade económica, sendo essa subordinação alvo de “chantagens inaceitáveis” e uma “ameaça à segurança”. “A invasão da Ucrânia [por parte da Rússia] mostrou a fragilidade da Europa em relação ao setor energético, a dependência do gás russo é um garrote à nossa atividade económica que é aproveitada, inclusivamente, para chantagens inaceitáveis de um regime ditatorial às democracias europeias, é uma ameaça à segurança da Europa”, disse Duarte Cordeiro.

 

 

Sem dúvida alguma...  
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Publicado por Tovi às 07:09
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Segunda-feira, 11 de Abril de 2022
A guerra da (des)informação... e a geopolítica

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Nos dias de hoje a capacidade de manipular a informação e torná-la desinformação é enorme e fácil, bastando construir “fake news” que pareçam verdadeiras e rapidamente as espalhar, não só pela comunicação social, mas também e principalmente, pelas redes sociais, de preferência selecionando criteriosamente o “público-alvo”. Embora eu tenha lido recentemente que no Parlamento Europeu está em discussão uma lei sobre os anúncios políticos, em especial para proibir a publicidade política dirigida e limitar a capacidade de manipular eleitores, seja lá o que isto for, a verdade é que o melhor antídoto para esta maleita das notícias falsas é seguir os conselhos da Google.

Sete conselhos para os utilizadores evitarem o consumo de fake news: Verificar a credibilidade das fontes; Procurar a cobertura de notícias; Fazer mais do que uma pesquisa; Verificar se uma imagem está a ser utilizada no contexto correto; Consultar os sites verificadores de factos; Usar o Google Earth ou Street View para verificar a localização; Não incluir a resposta na pergunta de pesquisa.

E mesmo assim é forçoso usar o nosso senso crítico… que há mais quem desinforme do que informe.

 

  Pois é!...
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Jorge De Freitas Monteiro - A Alemanha não tem alternativa. Não é legítimo pedir à Alemanha que cometa o suicídio económico instantâneo. Aliás não é legítimo pedir à Europa que cometa o suicídio económico lento.
David Ribeiro - Num passado recente Angela Merkel e Vladimir Putin, insistiram no gás russo, garantindo que o Nord Stream 2 era um projeto puramente comercial, sem qualquer caráter político. Mas está a ser o que se vê e embora isto não nos afete de forma direta, uma vez que Portugal importa pouco gás russo, um problema europeu é também um problema de Portugal.
Jorge De Freitas MonteiroDavid Ribeiro, o gás é indispensável, principalmente porque se abdicou do nuclear. E ainda hoje não há alternativa ao gás russo. O LPG americano é mais caro e não chega. O célebre acordo de fornecimento de LPG americano à UE não é um acordo firme de abastecimento mas uma mera declaração de intenções; os US farão os possíveis para que a Europa tenha acesso a uma determinada quantidade de gás, aliás uma quantidade ela mesma insuficiente.
Da Mota Veiga Suzette
Verdade, esta guerra acontece praticamente de surpresa, sem tempo de preparação. 

 

  Confesso que sou um consumidor compulsivo de informação, não só da comunicação social, mas também da televisiva… e no que se refere aos “repórteres na zona de guerra na Ucrânia” sou cada vez mais fã de Nuno Ricardo Pereira, que até agora eu só conhecia daquele agradável e popular pograma da SIC dos verões portugueses com Joana Latino – Olhá Festa –, mas que tem vindo a mostrar-se de um humanismo e profissionalismo fora do vulgar. 
Vejam esta reportagem... é um exemplo do que acabo de dizer.
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  As melhores... destes últimos dias
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Quando nos anos 1985 e 86 trabalhei em Luanda para o Ministério dos Petróleos, todos nós dizíamos não sermos comunistas nem pactuarmos com os senhores todo-poderosos do Futungo de Belas, onde residia o poder absoluto de José Eduardo dos Santos… mas a verdade é que eramos autênticos “mercenários económicos” (mas bem pagos), uns verdadeiros “vendidos” aos poder absoluto de Angola. E hoje em dia tenho uma visão muito mais clara da geopolítica mundial. O que a vida nos ensina.

 

  E é assim que estamos... primeiro dia da ofensiva final das tropas russas contra a região de Donbass
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  Continua o rufar dos tambores de guerra na Europa
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"Hoje será, provavelmente, a batalha final porque as nossas munições estão a esgotar-se", escreveu na rede social Facebook a 36.ª brigada da Marinha Nacional, que integra as Forças Armadas ucranianas, citada pela agência France-Presse (AFP). A declaração acrescenta que cerca de "metade" dos membros da brigada estão feridos. Ao longo de 40 dias, os militares dizem ter sido "empurrados gradualmente" pelo inimigo, que os cercou "e tenta agora" destruí-los. A brigada queixou-se da falta de ajuda do comando do Exército e do presidente, Volodymyr Zelensky. "Só uma vez recebemos 50 cartuchos, 20 minas, mísseis antitanque NLAW ", lamentaram na publicação. A brigada disse que houve ainda "promessas que não foram cumpridas".
  Kiev espera que a Rússia lance uma grande ofensiva no leste da Ucrânia "em breve", disse um porta-voz do Ministério da Defesa do país há cerca de 4 horas (13h24 TMG) desta 2.ª feira. “O inimigo terá terminado a preparação de um ataque ao leste, o ataque começará em breve”, disse Oleksandr Motuzyanyk numa entrevista coletiva.
  
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse, durante uma entrevista transmitida esta segunda-feira, que as tropas russas não vão interromper as operações militares na Ucrânia antes das próximas conversações de paz. "Depois de nos convencermos de que os ucranianos não estavam a planear fazer o mesmo [suspender as operações militares], foi tomada a decisão de que, durante as próximas rondas de conversações, não haverá pausas até que se chegue a um acordo final", disse Sergei Lavrov", citado pela Reuters.



Captura de ecrã 2022-04-11 184857.jpgClaro que as sanções têm que ser fortes para doerem ao governo de Kremlin e sanções sobre o gás e o petróleo russo é onde pode verdadeiramente doer. Mas temos que ser rápidos, porque depois da Ucrânia derrotada o efeito é mínimo.

 

 

  Mais uma, e das boas, da série "Rússia invade Ucrânia"
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Segunda-feira, 21 de Março de 2022
Polónia quer "missão de paz" em Kiev


20161207_Cooperação-União-Europeia-e-NATO.jpgDisse o vice-primeiro-ministro polaco, Jaroslaw Kaczynski, durante uma recente visita a Kiev: “A NATO deve enviar uma missão de paz para a Ucrânia, protegida pelas Forças Armadas, para prestar ajuda humanitária e pacificadora. Esta missão não pode ser uma missão desarmada. Ela deve procurar fornecer ajuda humanitária e pacificadora à Ucrânia”. Uma missão de paz para a Ucrânia não deixa de ter razão de ser, mas o que Jaroslaw Kaczynski defendeu parece não estar a equacionar devidamente a mais que previsível resposta das forças militares de Putin. Na próxima quinta-feira (24mar2022) terá lugar em Bruxelas uma cimeira extraordinária da NATO sobre a guerra na Ucrânia, onde estarão presentes os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) e também o presidente norte-americano, Joe Biden. Neste mesmo dia e também em Bruxelas, reúne-se não só a NATO, mas também o grupo de países mais industrializados do mundo (G7 - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e ainda os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, todos com a situação na Ucrânia como tema principal. Iremos ver o que destas três reuniões sairá.

 


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O que Putin está a fazer à Ucrânia é uma monstruosidade altamente condenável e fora de tudo que o Mundo democrático e civilizado pode aceitar… mas Zelensky não fica muito bem nesta “fotografia”, até porque o maior dos partidos suspensos é a Plataforma de Oposição, que tem 43 das 450 cadeiras no parlamento do país.
  
Jorge De Freitas Monteiro - Na realidade não proibiu partidos “pro russos“ como é afirmado. Os partidos “pro russos“ já tinham sido ilegalizados há muito. Proibiu a oposição. O que provavelmente diz mais sobre a crescente oposição interna a Zelensky do que sobre a qualidade da democracia ucraniana, que já não era exemplar nos rankings internacionais.
  David RibeiroContextualizando... era esta a composição do Parlamento da Ucrânia depois das eleições de 2019.
Ucrânia parlamento desde 2019.jpg
  Jorge Veiga - sendo pró Rússia, porque cargas de água devem continuar a actividade numa situação de guerra? A democracia tem de ser suspensa...
  
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, democracia é uma maneira de dizer. O insuspeito The Economist classifica a Ucrânia como um regime híbrido, uma coisa a meio caminho entre a democracia e um regime autoritário.
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  Sete preocupações da China com a guerra de Putin
(Filipe Santos Costa na CNNPortugal - 21mar2021)
A China continua a fazer um exercício de contorcionismo entre o apoio estratégico à Rússia, sem condenar a guerra de Putin, e a defesa dos princípios da ONU sobre soberania e integridade territorial. Sob pressão do Ocidente, onde estão os principais parceiros comerciais da China, há muitos cálculos por detrás da cautela de Xi Jinping. Pressionado pelos EUA e pela União Europeia, os principais parceiros comerciais da China, e com pedidos de ajuda da Rússia, o aliado estratégico, eis as principais questões que Xi terá de colocar na balança: 1. Situação militar; 2. Geopolítica; 3. Sanções económicas; 4. Instabilidade na Rússia; 5. 
Soberania e integridade: a questão de Taiwan; 6. Relacionamento bilateral; 7. Dano reputacional.

 

  O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, apela à China “para desempenhar um papel importante” na guerra.
Captura de ecrã 2022-03-21 190318.jpg

 

  O número de cidadãos ucranianos que fugiram do país devido à invasão russa já deverá andar perto dos 3 milhões e quatrocentos mil.
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Publicado por Tovi às 07:58
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