A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, está preocupada com o facto de o plano do líder ucraniano Volodymyr Zelensky para vencer a guerra com a Rússia carecer de uma estratégia abrangente e centrar-se no fornecimento de mais armas e no levantamento das restrições aos mísseis de longo alcance. (in The Wall Street Journal)
O chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Andriy Yermak, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sibiga, mantiveram uma reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, durante a qual discutiram “perspectivas de novos contactos ao mais alto nível”. (in Ukrainska Pravda - 26set2024]
Estou curioso para saber o que saiu da reunião de Trump com Zelensky, até porque me parece que o ex-presidente americano é dos poucos que já se apercebeu que a Ucrânia perdeu esta guerra.
Isabel Sousa Braga - Afinal vai haver reunião?
Jorge De Freitas Monteiro - Anteontem, num discurso do qual partilhei pequenos extratos, Trump referiu-se ao Zelensky como “that poor guy”. Creio que estava a fazer um esforço para ser simpático…
Trump já o disse várias vezes... só nunca explicou como o fará
No final da reunião desta sexta-feira [27set2024] na Trump Tower, em Nova York, ao lado de Zelensky, o candidato republicano à Casa Branca afirmou: "Temos um relacionamento muito bom [com Zelensky], e eu também tenho um relacionamento muito bom, como vocês sabem, com o presidente [Vladimir] Putin (...) se vencermos, vamos resolver isso muito rapidamente", referindo-se às eleições presidenciais de 5 de novembro nos Estados Unidos.
Jorge Veiga - David Ribeiro conversa também eu tenho...
David Ribeiro - Jorge Veiga, há que "cair na real", como dizem os nossos irmãos brasileiros. Cada vez mais entre os aliados da Ucrânia já se respira uma atmosfera de fim de era. Quanto tempo ainda vai durar o poder atualmente instalado em Kiev é que ainda não sabemos, mas já agora é ver:
"O 'poder de estrela' de Zelensky em Washington está diminuindo, o que pode afetar o apoio dos EUA", relata o The New York Times. "Quando Zelensky visitou o Capitólio há menos de dois anos, ele foi recebido com multidões em pé e aplausos estrondosos... Na quinta-feira [26set2024], sua recepção foi muito mais moderada", observa o artigo. "Além disso, poucos legisladores americanos compareceram à reunião, e os líderes do Congresso dos EUA não fizeram nenhum esforço para elevar o significado de sua visita." À medida que o conflito na Ucrânia se arrasta, Zelensky está recebendo "recepções cada vez mais silenciosas em Washington" e enfrentando "perguntas raivosas" de alguns republicanos, destaca a publicação.
Dito pelo principal jornal em língua inglesa em circulação na Ucrânia, aqui citado pelo France24 em língua espanhola
Jorge Veiga - e o vice-versa também e não fala? É suspeito...
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, qual vice-versa?
Jorge Veiga - Jorge De Freitas Monteiro a deserção de tropas russas para a Ucránia... qual havia de ser?
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, há muitas tropas russas a desertarem para a Ucrânia? Quantas? Mais ou menos do que os ucranianos que fogem dos recrutadores que os agarram, espancam e enviam para a frente? Mais ou menos do que os ucranianos que mal chegam à frente de combate se rendem na primeira oportunidade preferindo ser prisioneiros vivos a combatentes mortos? Mais ou menos do que os ucranianos que pagam fortunas para obterem de funcionários corruptos isenções do serviço militar ou para passar a fronteira e sair da Ucrânia? Mais ou menos do que os ucranianos refugiados na UE que, apesar dos apelos do regime de Kiev, se recusam a regressar ao país e a cumprir o serviço militar? É desse vice-versa que fala? É simples, esse vice-versa não existe. Sabe qual é o problema? É que os únicos que querem defender a Ucrânia até ao último ucraniano são como o amigo: estão na UE, tranquilos em casa, de pantufas.
O que é o "Plano de Vitória" de Zelensky
Embora os detalhes exatos do «Plano de Vitória» de Zelensky ainda não tenham sido tornados públicos, acredita-se que o projeto seja um plano de cinco pontos. Numa entrevista à ABC News, o presidente ucraniano descreveu o plano como uma “ponte” para uma posição de negociação forte o suficiente para a Ucrânia forçar a Rússia a encerrar a guerra nos termos de Kiev. Sob esse plano, a Ucrânia exige que a Rússia se retire de todo o território ucraniano que ela detém atualmente, incluindo partes das províncias de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk, e toda a Crimeia. O plano de paz da Ucrânia exige responsabilização pelos supostos crimes de guerra cometidos pelas autoridades russas, lideradas pelo presidente Vladimir Putin. Como seria de esperar a Rússia rejeitou esses termos para negociações.
Pela primeira vez na minha já longa vida comprei vinhos pela NET... não é que tenha nada contra compras online, que já uso para me abastecer de muitas outras coisas, mas vinhos, vá lá saber-se porquê, foi esta a primeira vez. Abri uma garrafa de branco ao almoço de quinta-feira passada e gostei muito. E como sempre às quintas-feira foi dia de filhas, genro e neta virem ao habitual jantar semanal cá em casa, e abrimos o tinto... e estávamos perante um espantoso vinho de cor rubi vibrante e um perfil aromático, um vinho que se aproxima muito a qualquer clássico Vinho Verde Tinto.
Jorge Veiga - David Ribeiro Já usamos esse vinho cá em casa há mais de 2 anos. Por norma eu bebo maduro branco, mas o resto da famelga bebe esse verde branco ou rosé (também há tinto e é bom). Também têm um outro tinto muito bom, Quintanilha, mas mais caro.
Jorge Veiga - David Ribeiro exacto. E o tal Quintanilha ainda é melhor...
David Ribeiro - Jorge Veiga, esse Quintanilha será a minha próxima encomenda.
Jorge Veiga - David Ribeiro gosto muito dele. Pelo preço é que não é um vinho para ser diário... Para mim que gosto de branco e maduro compro Boxes da Adega de Freixo, o Montes Ermos, que bem geladinho é fabuloso e entre 10 e os 11 € os 5 litros.
David Ribeiro - Jorge Veiga, também gosto muito do Montes Hermos, mas BiB de 5 litros é para durar muito cá em casa, onde só eu é que bebo e gosto de variar. Às quintas-feiras, quando vêm todos jantar cá a casa, a maior parte das vezes um dos meus genros, que trabalha em vinhos num hipermercado do Grande Porto, traz uma garrafa para experimentarmos... e é sempre coisa boa.
Jorge Veiga - David Ribeiro eu ponho a BOX no frigorífico e está lá fresquinho semanas (se eu deixar). Tenho uma garrafa de cerveja Grolsch que leva 450 ml, encho e tem daquelas rolhas com arames, fica fechado e conserva... Quando tenho a família cá é que vai o Verde para eles e eu bebo Branco Reserva ou Espumante tinto (com o leitão...)... hábitos de cada um.
David Ribeiro - Jorge Veiga, eu gosto muito de variar, brancos, tintos, do Douro, Alentejo e por aí fora... dificilmente bebo o mesmo tipo de vinho duas vezes seguidas.
Jorge Veiga - David Ribeiro tinto só no Inverno e nem sempre... Nitidamente temos hábitos diferentes...o que é normal.
Rui Lima - Já agora recomendo os vinhos da Adega Cooperativa de Ponte da Barca. Uma grande variedade entre os quais Alvarinhos. Vendem online preços muito aceitáveis.
O primeiro vacinado contra a covid-19 chama-se António Sarmento e é diretor de serviço de doenças infeciosas do Hospital de São João, no Porto, e ainda um dos mais experientes infecciologista do país. Médico há mais de 40 anos, é também professor de medicina da Universidade do Porto, especialista em medicina intensiva e doenças infecciosas. Aos 64 anos foi o responsável pela organização do serviço do hospital que mais lidou com casos de covid-19. Fez parte do gabinete de crise da Ordem dos Médicos para lidar com o novo coronavírus e desde o primeiro momento anteviu a gravidade desta pandemia.
Faço minhas as palavras de Pedro Simas, virologista do Instituto de Medicina Molecular, que ouvi há momentos num canal de televisão: (cito de cor) “Estamos no dia do início do fim da pandemia… uma união da Ciência com a indústria permite-nos ter esperança”.
Comentários no Facebook
Nuno Santos - David Ribeiro... o Pedro Simas já disse tudo e o seu contrário nesta pandemia. Até já o ouvi dizer que o melhor era deixar as pessoas infectarem-se para termos imunidade de grupo. Há pessoas que não sei porque tornam-se vícios da imprensa
Jorge Veiga - Nuno Santos... descontextualizado pode dizer o que não foi dito. Como não ouvi em directo, não sei....
Sou da opinião que terem escolhido António Sarmento para o “primeiro português a ser vacinado” foi um ato simbólico mas também de justiça e homenagem a quem sempre acreditou que só a vacina seria decisiva para o combate à covid-19.
Jorge Veiga - Director do Serviço de Infecciologia. Exemplo de que se deve fazer a vacina.
Zulmiro Pereira - O Seu comentário pode ser justo para uns, injusto para outros. Pode-se alegar, que um reputado médico, como prova de confiança e exemplo. Aqui não está em causa a vez, pois entre os primeiros, estão os trabalhadores que lidam directamente com a pandemia. É opção que visa combater a ignorância e consequente medo, que a meu ver não será suficiente, pois a malta do Calcitrim não acredita na ciência. Parece-me isso a mim, um daqueles exemplos raros em que, parece um acto pensado e sensato, contrariando a actual tendência.
Mario Ferreira dos Reis - Se me tivessem escolhido a mim é que era de estranhar!... alguém tinha que ser o primeiro, tal como disse o amigo David Ribeiro, António Sarmento foi muito bem escolhido. Alea Jacta est.
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