Embora o primeiro-ministro do Reino Unido afirme estar focado em assegurar que o equipamento militar defensivo britânico chega à linha da frente tão rapidamente quanto possível e o chanceler alemão Olaf Scholz diga estar a enviar tanques de combate à Ucrânia para que ela se possa defender, a verdade é que a Ucrânia não está a mostrar a sua capacidade militar e está a perder territórios, com o próprio presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a afirmar que a situação na linha da frente está a "ficar mais difícil" e que a Rússia está a empenhar cada vez mais tropas na Ucrânia.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, alertou que a situação na linha de frente oriental está ficando mais difícil, com a Rússia enviando cada vez mais tropas para a batalha para derrubar as defesas ucranianas. Os comentários de Zelensky no sábado [4fev2023] foram feitos enquanto os bombardeamentos continuavam na região leste de Donetsk e um acidente numa central de alta voltagem na região sul de Odesa deixou quase 500.000 casas sem eletricidade.
Jose Antonio Salcedo - Faço votos para que o Ocidente ajude de forma decisiva - que não tem feito - a Ucrânia a dizimar os militares russos.
David Ribeiro - Meu caro amigo Jose Antonio Salcedo... o que todos gostaríamos que acontecesse neste conflito é uma coisa, mas a realidade não diz o mesmo. Há muita "propaganda" de ambos os lados da barricada, mas faz falta "estratégia", quer da UE quer da NATO... e o futuro, infelizmente, ainda pende para o lado de Putin, quer queiramos quer não.
Jose Antonio Salcedo - David Ribeiro - Caro amigo, a mediocridade da generalidade dos políticos no poder, assim como várias formas de corrupção, assim o determinam infelizmente.
Francisco Bismarck - David Ribeiro meu Caro, como sabe, respeito muito as suas opiniões, mas creio que ambos sabemos, desde o principio, quem vai ganhar no terreno. Nos cofres, a vitória será doutros. Uma pena que os lideres europeus não tenham sabido estudar o pensamento de de Gaulle. A Europa deve estar unida. Incluindo a Rússia. E, óbviamente, num bloco diferente do americano. Coisa que os americanos temeram e boicotaram sempre. Com exito.
David Ribeiro - Nem mais, Francisco Bismarck... é mesmo isso que eu penso estar a acontecer neste conflito Rússia-Ucrânia.
Francisco Rocha Antunes - Os ucranianos tem de começar a mandar mísseis para as cidades russas
Antero Filgueiras - Ando com saudades de sentir o cheiro a napalme!!!
Continua a purga na Ucrânia... mas não estou certo se tudo está a ser feito em benefício do martirizado povo ucraniano.
The Kyiv Independent 5fev2023
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, será provavelmente demitido do seu post ministerial na próxima semana, informou o canal de notícias ucraniano Ukrainska Pravda a 5 de fevereiro, citando fontes governamentais e militares. De acordo com as fontes, o provável substituto de Reznikov é entendido como Kyrylo Budanov, chefe da agência de inteligência militar da Ucrânia HUR. "Eu não tive nenhuma conversa sobre a minha demissão deste cargo", Reznikov supostamente disse à Ukrainska Pravda numa entrevista a publicar em breve.
Pedro Matos Trigo - A caminho da UE/Nato, ele tem por obrigação acabar com as oligarquias. E, ao que parece, o fenómeno lá é tão mau ou pior do que em Port... quer dizer, tão mau ou pior do que na Rússia!
De vez em quando aparecem umas notícias engraçadas... se o conflito Rússia-Ucrânia não fosse um assunto grave, até tinha piada. (Ver aqui)
Lembram-se?... Os Taliban andam por aí.
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Jose Antonio Salcedo - Sim, a lógica é a mesma: um bando de pobres diabos ignorantes atiçados por manipuladores que deveriam estar na cadeia por muitos anos.
Cristina Machado - O Nigel Farage fez exactamente essa comparação e teve como resultado o seu despedimento imediato e não prorrogação do contrato que tinha para um programa de rádio.
David Ribeiro - Cristina Machado, sorte a minha que não sou avençado por nenhuma comunicação social. 😉
Jose Antonio Salcedo - David Ribeiro, Nem eu! Eu faço essa comparação (comunismo/fascismo) há muitos anos, de forma explicita, justificada e pública.
Ricardo Marques, jornalista no Expresso
A estátua, por maior que seja, é um bicho fácil de caçar. A sua principal fraqueza é estar permanentemente num estado de imobilidade absoluta. E apesar de não emitir qualquer som, capaz por exemplo de alertar outras estátuas em caso de perigo, a estátua comum é capaz de contar a mesma história durante vários séculos.
Wikipédia, a enciclopédia livre
António Vieira (Lisboa, 6 de fevereiro de 1608 — Salvador, 18 de julho de 1697) mais conhecido como Padre António Vieira, foi um religioso, filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu incansavelmente os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a sua evangelização. Era por eles chamado "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi). António Vieira defendeu os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.
António Vieira chegou à Bahia, onde em 1619 seu pai passou a trabalhar como escrivão no Tribunal da Relação da Bahia, o que motivou a vinda de toda a família. Em 1614, iniciou os primeiros estudos no Colégio dos Jesuítas de Salvador, onde, principiando com dificuldades, veio a tornar-se um brilhante aluno. Ingressou na Companhia de Jesus como noviço em 5 de maio de 1623. Em 1624, quando na invasão holandesa de Salvador, refugiou-se no interior da capitania, onde se iniciou a sua vocação missionária. Um ano depois tomou os votos de castidade, pobreza e obediência, abandonando o noviciado. Prosseguiu os seus estudos em Teologia, tendo estudado ainda Lógica, Metafísica e Matemática, obtendo o mestrado em Artes. A partir do final de 1626 ou do início 1627, começou a atuar como professor de Retórica em Olinda. Retornou a Salvador para completar seus estudos, onde em 10 de dezembro de 1634, foi ordenando sacerdote. Nesta época já era conhecido pelos seus primeiros sermões, tendo fama de notável pregador. Em 1638, foi nomeado como professor de teologia do Colégio Jesuíta de Salvador. Após a Restauração da Independência (1640), em 1641 regressou a Lisboa iniciando uma carreira diplomática, pois integrava a missão que ia ao Reino prestar obediência ao novo monarca.
Olha-m’ este!... Quem não o conhecer que o compre
Internacinal
Colombo, Rainha Vitória, Leopoldo II, Churchill: dos EUA à Nova Zelândia, há estátuas vandalizadas, decapitadas e retiradas.
Artigo escrito pelo meu amigo José António Salcedo para a nova revista da Porto Business School, NORTE.AR, que intitulou: A propósito de "Propósito". Neste artigo debruça-se sobre possíveis propósitos de vida num contexto pós-pandemia.
Realmente... então quando li que pretendem “determinar como regra que todas as refeições nos eventos promovidos pela administração directa e indirecta do Estado são vegetarianas”, fiquei esclarecido.
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...é que ainda não consegui entender isto.
Cá está uma visão lúcida… de Jose Antonio Salcedo:
Nos últimos meses temos assistido a várias discussões públicas a propósito de ideologia de identidade e ideologia de género. Em boa verdade, ideologia de género está contida em ideologia de identidade e partilha com ela muitas das suas características.Qualquer uma destas ideologias começa por agrupar algumas características humanas que permitam classificar pessoas em caixas de tamanho reduzido. A justificação para essa “redução” é proteger essas “minorias” de maiorias alegadamente opressoras; em boa verdade, essa é uma técnica antiga de manipulação e controlo de pessoas para perpetuar o “status-quo” de uma “classe” de auto-iluminados, regra geral chico-espertos e medíocres. Técnicas de vitimização são sobejamente conhecidas desde sempre.
Considero que a maior parte da discussão pública sobre estas ideologias, ou falta delas, é artificial e perigosa. Artificial porque não assente em Ciência e perigosa porque assente em manipulação. Se educarmos crianças e adultos a respeitar seres humanos pelo DNA e humanidade que os caracteriza, em vez de detalhes como sexo, cor da pele, religião ou outro qualquer sem relevância, os alegados problemas desaparecem.
Nota: não utilizo a palavra “género” porque sexo não é binário. Entre 100% masculino e 100% feminino, a Biologia encarrega-se de propiciar circunstâncias em que o sexo de um indivíduo se situa numa escala quase continua entre estes dois extremos. Em verdade, a escala é mais complexa e nem sequer é linear. Porém, se respeitarmos os seres humanos pelo DNA e humanidade que os caracteriza, não existe qualquer problema.
Um exemplo prende-se com as casas de banho nas escolas para protecção de jovens trans (que têm de ser protegidos, dada a cultura medíocre que ainda caracteriza grande parte da sociedade), assim como de todos os jovens com necessidades especiais. Se elas forem de utilização individual e permitirem privacidade, por exemplo, como são sempre nas casas das pessoas, os problemas com crianças trans e outras com necessidades especiais desaparecem. Adicionalmente, se estiverem devidamente equipadas, cuidadas e limpas, todas as pessoas ficarão bem servidas, algo que não acontece actualmente. Uma nota: uma pessoa trans jovem reflecte essencialmente a complexidade da Biologia. Como tal, ela deve ser respeitada à luz do DNA e humanidade referidos e não de uma qualquer sociologia ou de alegadas “construções sociais”, que são falsas. Esta é uma questão de Ciência, embora a maior parte das pessoas prefira ver o mundo a preto e branco. Estão errados, pois esta não é matéria de opinião.
Neste contexto deixo duas críticas ao actual governo: (1) enquanto dono das escolas públicas, é sua responsabilidade assegurar que cada escola do sistema tem todas as condições necessárias - de infra-estrutura e pessoas formadas - para cumprir com a legislação que entendam produzir. Por outras palavras, é responsabilidade dos governantes ser competentes e profissionais, coisa que raramente são e certamente não foram agora. Por outro lado, (2) a formação de pessoas sobre estas e outras matérias (docentes e pessoal de apoio) não se faz através de associações públicas ou privadas interessadas, que praticamente sempre primam pela incompetência, demagogia e doutrinação, mas sim através de protocolos competentes celebrados entre os ministérios relevantes e organizações de médicos, psicólogos ou de outros profissionais apropriados aos objectivos. Percebem?
Sejam competentes e profissionais.
Já que a comunicação social não nos conta o que se passou na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República num dos últimos dias, aqui fica um relato.
José António Salcedo
Síntese da minha manhã na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, incluindo a sessão de apresentações e discussão assim como as conversas tidas durante o almoço, num ambiente mais restrito.
Dos 45 elementos que integram a Comissão de Educação e Ciência, 24 efectivos e 21 suplentes, estiveram presentes 5. No final, a Comissão entregou a cada participante um pequeno dossier que incluía breves CV dos palestrantes, com fotografia, e uma cópia do meu texto, uma vez que mais nenhum dos palestrantes entregou nada. Como a sessão era pública, participaram também cerca de 110 pessoas previamente inscritas.
Dos 5 convidados para realizar intervenções de 15 minutos cada, fui o primeiro a intervir. Como o texto que escrevi (11 páginas) já tinha sido disponibilizado aqui no FB num post anterior e distribuído antecipadamente na AR, a minha intervenção consistiu em chamar a atenção para alguns dos seus pontos, começando pela definição de “Educar” e do seu objectivo: “Formar pessoas capazes de ser autónomas na vida, o que exige terem aprendido a pensar e a criar valor.” Neste sentido, referi e salientei que o ensino é irrelevante e o que conta é a aprendizagem.
Fiquei satisfeito pelo facto da maior parte das pessoas, ao longo da sessão, terem deixado de falar em ensino e passado a falar de aprendizagem. Referi ainda o que significa “autonomizar intelectualmente” uma pessoa, ou “saber pensar”, e como esses conceitos - com os seus 4 ingredientes, (1) 'Facing Reality', (2) 'Analysing Facts', (3) 'Deciding Autonomously' e (4) 'Facing Consequences', como explico em mais detalhe no texto, se interligam com responsabilidade.
De seguida, iniciei críticas a várias características do sistema de Educação tal como ele existe em Portugal e fui dando sugestões para o seu melhoramento. Comecei pelo modelo de organização, gestão e controlo da Educação, cuja centralização absurda também produz uma rigidez inadmissível nos programas, de seguida abordei a questão da liberdade de escolha que não existe para pais e famílias no que respeita a poderem escolher as escolas mais convenientes para os seus filhos, a descentralização medíocre que o Ministério iniciou e que só tem complicado a vida de escolas e professores, a interferência política e partidária inadmissível nas escolhas de quadros para o sistema de Educação, a instabilidade criada pela excessiva criatividade de Ministros, e, sobretudo, o que está errado na selecção, formação e avaliação de professores, tendo referido sucintamente o que proponho. Referi ainda o que sugiro quando a exames, incluindo o acesso ao Ensino Superior. Por fim, defendi a extinção das Escolas Superiores de Educação e mencionei que no meu texto propunha um programa de projectos-pilotos que poderiam achar interessante.
Propus ainda deixar de resgatar bancos mal geridos e passar a pagar decentemente aos melhores professores, como defendo, correndo com os incompetentes. O representante do Bloco de Esquerda apoia o deixar de resgatar bancos mas quer que esse dinheiro sirva para pagar a todos (competentes e incompetentes, presumo) para além de contratar mais funcionários.
Houve nítidos protestos quando referi que, se o ensino obrigatório constitui um direito dos cidadãos, o ensino universitário não constitui um direito mas sim um privilégio para quem estiver para aí orientado desde que mereça e trabalhe bem. Parece que a Constituição refere que também é um direito mas eu não concordei com o entendimento dos políticos presentes. Se não merecer e/ou não trabalhar bem, um aluno não deve ser admitido ao ensino universitário ou deve ser expulso. Se a Constituição indica o contrário, então a Constituição precisa de ser alterada.
Pedro Duarte, Director da Microsoft, focou-se na utilização de ferramentas de IT na sala de aula, tendo referido que isto não é uma revolução tecnológica mas social. Chamou também a atenção da necessidade de formar professores no novo paradigma de já não serem eles as fontes de informação mais sim tutores dos alunos no seu processo de aprendizagem, uma ideia que eu já tinha referido. Chamou ainda a atenção para a importância de Inteligência Artificial, que irá invadir Educação de muitas formas disruptivas.
Maria João Horta, Sub-Directora Geral da Direcção-Geral da Educação, utilizou a minha definição de Educar e salientou experiências-piloto que já estão a fazer com um certo número de escolas que têm autonomia pedagógica. No entanto, admitiu que não têm autonomia administrativa, nem financeira, nem para contratação de professores ou de quadros, nem para o orçamento. O esforço em curso, no entanto, tem muito mérito. Infelizmente, o sistema político vigente e de gestão da função pública impõe inúmeros bloqueios impostos de cima para baixo.
José Miguel Sousa, Director da EDUFOR, focou a sua apresentação na descrição de novas salas de aula que conceberam no interior no país e que têm funcionado bem para os alunos aprenderem. Gostei muito desta apresentação e dos resultados pedagógicos descritos, que ilustram que se pode fazer muito e bem com poucos meios.
Kyriajos Koursaris focou a sua intervenção no novo paradigma dos professores, como tutores dos alunos no seu processo de aprendizagem. Gostei muito dos trabalhos reportados e das posições expressas.
Os vários representantes dos partidos políticos apresentaram perspectivas sucintas sobre vários pontos, mas confesso que não retive nenhuma. Fiquei com a impressão de que proferiram palavras mais de circunstância do que de substância.
A minha apreciação global:
1- Estou grato ao Alex Quintanilha, meu antigo vizinho em terras de Califórnia (ele em Berkeley, já doutorado e a trabalhar, eu do outro lado da mesma baía de San Francisco, a começar doutoramento em Stanford) pela organização deste evento. É importante discutir Educação com coragem e sem panelinhas nem preconceitos. Obrigado, Alex.
2- Embora a minha definição de Educar tenha sido adoptada ou pelo menos utilizada pelos intervenientes, de um modo geral, diria que a última coisa que o Estado quer é cidadãos com capacidade de pensamento crítico e a saber criar valor. Esse tipo de cidadãos, por definição livres, rapidamente acabaria com as panelas todas do Ministério da Educação e de grande parte da actual estrutura da Administração Central. É evidente que o politicamente correcto é uma arma poderosa de defesa e de manipulação para o Estado. Isto não invalida, claro está, que muitas pessoas no Estado pensem e actuem de forma diferente e esclarecida; infelizmente o seu poder é limitado, pelo que o seu alcance parece ser restrito.
3- Os políticos presentes rejeitaram a minha sugestão de que as universidade deveriam seleccionar os alunos que pretendem admitir com inteira liberdade e responsabilidade. Horror! Isso criaria universidades de primeira e de segunda. Eu referi que neste momento as universidade são todas de segunda, pelo que apenas teríamos a ganhar.
4- As pessoas aceitaram a ideia de que é preciso separar a conclusão do 12º ano de uma possível entrada na universidade. Perceberam que o actual sistema é imbecil e injusto para quem não pretende seguir a via universitária, ou seja, para a maior parte dos alunos.
5- Ninguém quis discutir a reforma do Estado - em matéria de Educação - como proponho no meu texto e abordei na minha apresentação. Parece haver a consciência de que é impossível alterar seja o que for de substância, dado o peso dos sindicatos e os interesses dos partidos políticos. Pelo menos, ninguém parece ter a coragem para o fazer. De facto, a mediocridade propaga-se como um vírus.
A minha conclusão:
1- Gostei de ter participado no evento e agradeço a oportunidade.
2- Quem está no Estado procura - na melhor das hipóteses - fazer o que pode mas não consegue ser disruptivo - ou prefere não ser. De referir, no entanto, que muitos dos esforços em curso têm grande mérito, embora alcance limitado.
3- Nada de substantivo vai mudar em Educação nos próximos anos, por duas razões: (1) Incompetência e parolice do Ministério da Educação, dominado por burocratas e especialistas de Ciências de Educação que se acham o centro do Universo embora nunca tenham feito nada de verdadeiramente útil na vida, e (2) O Ministério da Educação prefere formar uma geração de funcionários bem comportados do que de pensadores críticos e criativos, 'creative critical thinkers', como os designo, pois caso contrário ficaria ameaçado de morte. Entretanto, quer dar ar de moderno.
4- Muitas pessoas precisam de levar forte e feio nas orelhas, pois estão a condicionar o futuro do país. O que se tem feito é mesmo pouco racional, pouco corajoso... e demasiado ‘poucochinho’. Inadmissivelmente 'poucochinho'.
Notas:
1- Agradeço a gentileza da presença da Deputada Margarida Mano.
2- Fui informado de que a Comissão não produz nenhum documento-síntese deste tipo de eventos. No entanto, os vídeos serão disponibilizadas no website da Comissão dentro de um par de dias.
3- Creio que a política é a arte do possível; porém, o futuro não espera por nós. Existe um certo ‘sentido de urgência’ na minha mente que não parece existir na mente dos políticos com quem interactuei.
4- Não existe a mais pequena hipótese do meu entusiasmo sobre estes temas diminuir; sou filho de pai Basco e de mãe Catalã.
5- Fotografia de Jorge Campos.
Hoje ao fim da tarde, na Avenida dos Aliados, foi inaugurada a sede de campanha do movimento O Nosso Partido é o Porto. Foram oradores desta primeira sessão das Conversas à Moda do Porto José António Salcedo e Luís Reis.
Jose Antonio Salcedo
Aqui estão alguns apontamentos que preparei ao longo dos últimos 3 dias, para facilitar a estruturação das ideias na sessão de hoje. Na sessão não li estes apontamentos, claro, mas segui sensivelmente estas ideias:
Sessão: Porto em Crescimento - Que papel pode ter o Município, enquanto agregador e catalisador, nesse crescimento?
Definindo termos:
– Conhecimento é informação que foi digerida e experienciada por nós e que está dentro da nossa cabeça, pronta a ser utilizada em nosso benefício.
– Inovação é o processo pelo qual produzimos valor (económico, cultural ou social) a partir de conhecimento.
Para criar mais valor:
– Aumentar a produtividade, trabalhando de forma mais eficiente.
– Diminuir os custos de contexto e os entraves burocráticos e administrativos que prejudicam a actividade privada e a vida das pessoas.
– Incorporar mais conhecimento nos produtos e serviços produzidos e vendidos, por exemplo através de uma maior especialização, o que permite aumentar os preços de venda e, portanto, as margens. Com mais conhecimento incorporado, criamos mais valor. Mas isto é inovação.
Inovação – a criação de riqueza a partir de conhecimento – é chave.
Pensar inovação:
– Actuar a nível de cidade-região, por uma questão de escala. É necessário dispor de escala para assegurar diversidade de fontes de conhecimento e de circunstâncias que propiciem inovação.
– Esta diversidade é essencial para permitir (1) iniciativas dos mais variados tipos, independentes entre si, (2) áreas de conhecimento diferentes para atracção e/ou amarração de investimentos e/ou talento estrangeiros, (3) fertilização cruzada para desenvolver projectos multidisciplinares ou de maior dimensão, e (4) resiliência do ecossistema a altos e baixos da economia nacional e internacional.
Como é que se desenvolve inovação a nível da cidade-região do Porto? Como se pode desenvolver gradualmente uma cultura de inovação que faça parte natural das atitudes e dos comportamentos das pessoas e das instituições?
Considero que a melhor forma de o conseguir é estimular o desenvolvimento de um “ecossistema de inovação”.
Um ecossistema de inovação envolve:
⁃ Instituições que produzem conhecimento: Ensino primário, secundário e superior (universidades, escolas superiores e politécnicos) e instituições de I&D.
⁃ Educação tem de ser assumida como estratégica, sobretudo agora que as máquinas começam a aprender por si próprias. Nunca foi tão importante ensinar as pessoas a pensar e a aprender por si, desde muito cedo. Nunca foi tão importante estimular as pessoas a “fazer coisas” a partir do que sabem, para serem autónomas na vida.
⁃ Na Educação, deve-se estimular entrosamento de áreas técnicas com áreas humanistas (artes, cultura...), sobretudo a nível do ensino obrigatório, aproveitando a crescente descentralização educativa. O Município tem aqui uma excelente oportunidade de intervenção.
⁃ As universidades e as instituições de I&D devem prestar atenção acrescida à valorização da propriedade intelectual e à valorização económica do conhecimento, promovendo a criação de startups e o seu financiamento.
⁃ As instituições de ensino vocacional e politécnico devem estar em estreita articulação com empresas locais.
⁃ Empresas, de startups/incubadoras a PME e a grandes empresas.
⁃ Detentores de capital – business angels, family offices, VC... - e entidades do sistema financeiro.
⁃ Entidades culturais: Escolas, oficinas, museus, cinemas, teatros...
Como pode o Município estimular o ecossistema de inovação?
⁃ Assumir conhecimento e inovação como estratégicos para a cidade-região, posicionando o Porto como ‘capital’ de conhecimento e inovação e fazendo o seu marketing local, nacional e internacional.
⁃ Reter e atrair talento, empresas e investimentos
⁃ PortoInvest
⁃ Promover acções que aproximem Academias (geradores de conhecimento), Empresas (geradores de valor) e Capital (viabilizadores de inovação).
⁃ Estimular programas e eventos de interesse comum.
⁃ Facilitar a internacionalização de capacidades locais.
⁃ Liderar através do exemplo em inovação, transferência de tecnologia e sectores relacionados. Implementar acções específicas que estimulem actividades nestas áreas.
⁃ Utilizar e expandir redes de cooperação nacionais e internacionais para reforçar estes sectores de actividade.
⁃ Posicionar o Porto como uma cidade importante numa Nova Europa, uma Europa mais aberta, de culturas melhor compreendidas e mais partilhadas, mais criativa, mais empreendedora e mais unida.
Luís Reis
Este gestor, considerado o número 2 da Sonae, disse hoje na primeira sessão das Conversas à Porto, que serviram de inauguração à sede de campanha de Rui Moreira, que a Região Norte contribui de forma decisiva para o valor acrescentado do país. E acrescentou que quando for reeleito presidente da Câmara do Porto não será apenas “o presidente do Porto, mas sim o presidente do Norte” e que isso “é mais importante do que qualquer outro cargo, como o de presidente da Câmara de Lisboa”.
Núcleo duro da Comissão Política do movimento independente “Porto, O Nosso Partido” decidiu descartar o apoio dos socialistas na corrida autárquica. Rui Moreira considera inaceitável a colagem do PS a uma futura vitória, bem como a pressão de forte presença de socialistas nas suas listas.
Se assim for é uma vitória daquilo que sempre defendi: Os socialistas portuenses deverão optar por ir a votos nas próximas autárquicas, pois assim é que se vê o peso de cada uma das forças políticas e a haver entendimento futuro entre Rui Moreira e quem quer que seja, esse acordo político será muito mais válido e fundamentado.
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«Pedro Baptista» - Força, Rui Moreira, independência e transparência. O Pizarro e o PS que vão a votos! Ou será que o presidente da Federação Distrital do Porto do PS se vai demitir e tornar-se independente para manter um lugarzinho na Câmara? Mas poderia haver lugarzinhos para gente cujo alinhamento partidário depende das conveniências pessoais?
«Jose Antonio Salcedo» - As afirmações da dirigente socialista Ana Catarina Mendes ilustram a arrogância, o caciquismo e a parolice que caracterizam a política partidária nacional. Em vez de se instituirem como escolinhas de tráfego de influências e de construção de carreiras para tantos inúteis, como têm instituído, os partidos deveriam ser espaços de reflexão e acção para o bem do país. Infelizmente isso não ocorre. Felicito Rui Moreira pela coragem e cumprimento, felicito e agradeço a Manuel Pizarro o magnífico trabalho que tem vindo a realizar na Câmara Municipal do Porto como responsável pelo Pelouro da Habitação e Ação Social. É de pessoas com esta qualidade que a cidade precisa.
Expresso online, hoje às 14h00
A concelhia socialista do Porto considera “surpreendente e inesperado” a notícia de que o candidato independente Rui Moreira, atual presidente da Câmara do Porto, recusa o apoio do PS nas próximas eleições autárquicas. Segundo nota de imprensa, o PS/Porto vai reunir-se hoje à noite para “analisar a situação política autárquica no Porto”. A decisão de Rui Moreira surge depois da secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, ter dito, em entrevista ao Observador, que a vitória de Rui Moreira será uma vitória do PS.
É bom jantar com quem gosta e luta pela nossa Cidade... a Cidade Invicta, onde os INDEPENDENTES fazem Cidadania.
E que jantar foi este, o de ontem?... Um jantar na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, para celebrar os quatro anos do início de campanha de Rui Moreira no Porto e também para planear o futuro. - Rui Moreira - O Nosso Partido é o Porto
A História de uma campanha: O Nosso Partido é o Porto
Autores / Rui Moreira e Jorge Afonso Morgado
Fotografia / José Gageiro, João Ribeiro, Leonel de Castro (Global Imagens), Carlos Tavares, Ivo Pereira, Nuno Nogueira Santos e Rui Moreira
Fotografia de capa / Leonel de Castro (Global Imagens),
Design / Comunicar Essência
Edição / Calendário de Letra – abril de 2014
Impressão / Greca Artes Gráficas
ISBN / 978-972-8985-91-2
Depósito legal / 373645/14
Copyr / Calendário de Letras SA / Rua Latino Coelho, 110 / 440-200 Vila Nova de Gaia
Em «A História de uma campanha: O Nosso Partido é o Porto» está todo o percurso de um movimento inovador, visto e contado de dentro, na primeira pessoa. Com as imagens inéditas dos bastidores, os episódios e os grandes momentos de uma campanha única.
“Não há exemplos assim na Europa”, El Pais
“Um raio de optimismo para os portugueses”, New York Times
”Raramente alguém foi tão brilhantemente eleito sem fazer uma única promessa”, Libération
Estive hoje à tarde no Ateneu Comercial do Porto, onde se realizou uma muito participada Sessão de Apresentação Pública da Revista InComunidade, uma revista de reflexão, criação e debate, virtual, mensal, com contribuições nas mais variadas áreas: política, economia, ciência, justiça, artes, ensaio, prosa e poesia. Nesta apresentação pública intervieram vários colaboradores, entre eles: Paulo Ferreira da Cunha, Jorge Bateira, José António Salcedo, Miguel Magalhães e Clara Pinto Correia. Depois de um simpático Porto de Honra seguiu-se um Debate sobre a Permanência ou Saída do Euro, iniciado com as intervenções de Paulo Ferreira da Cunha (professor catedrático na Faculdade de Direito da Universidade do Porto), Jorge Bateira (professor de economia na Universidade de Coimbra), José António Salcedo (professor catedrático e empreendedor) e José Carlos Ferraz Alves (professor de economia na Universidade Fernando Pessoa).
«José Manuel Barbosa Júnior» in Facebook >> Aconselho a leitura deste livro sobre o assunto: Ascenção e queda do Euro - Coordenação de Jorge Figueiredo, 2012, Chiado Editora.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)