José Eduardo dos Santos foi presidente de Angola de 1979 a 2017. O seu “reinado” foi frequentemente associado à grande corrupção e ao desvio de recursos do petróleo para proveito próprio e da sua família, esquecendo-se de grande parte da população, que vive em condições de pobreza e com grandes diferenças entre as cidades e o campo. A História recorda sempre mais facilmente o “mal feito” do que algo “de bem” que se fez, e eu, que vivi em Luanda a trabalhar para o Ministério dos Petróleos em 1985-86, recordo o digno papel de ZéDu na crise transfronteiriça entre Angola e a África do Sul, que culminou no repatriamento do contingente militar cubano, na independência da Namíbia, e na retirada das tropas sul-africanas de Angola.
Luis Barata - Sei quem é e quem foi. Qual o seu comentário pessoal ao personagem?
David Ribeiro - A única coisa "de bem" que reconheço no longo reinado de ZéDu é aquilo que acima referi, a resolução da crise transfronteiriça entre Angola e a África do Sul, que culminou no repatriamento do contingente militar cubano, na independência da Namíbia, e na retirada das tropas sul-africanas de Angola. E já agora: Não o conheci pessoalmente, mas convivi vários anos com a sua primeira mulher, Tatiana Kukanova, mãe da Isabel dos Santos, que na altura era uma menininha com pouca mais de 12 anos.
Luis Barata - David Ribeiro uma pena realmente a entrega a estrangeiros comunistas e o presidencialismo totalitário-familiaris... E as infraestruturas e estruturas sociais desfeitas, e a criminalidade, e tudo e tudo e tudo... De bom o quê?!
David Ribeiro - Realmente ZéDu exerceu um presidencialismo só comparável às maiores ditaduras africanas. E o "desenvolvimento" que fez após o grande investimento na exploração petrolífera serviu essencialmente para o seu enriquecimento pessoal, o da sua família e de mais alguns indefetíveis apoiantes, alguns dos quais ainda se pavoneiam por este mundo fora.
Mensagem da Presidência da República de Angola
O Executivo da República de Angola leva ao conhecimento da opinião pública nacional e internacional, com um sentimento de grande dor e consternação, o falecimento de Sua Excelência o ex-Presidente da República Engenheiro José Eduardo dos Santos, ocorrido hoje às 11h10, hora de Espanha certificada pelo boletim médico da clínica, em Barcelona, após prolongada doença.
O Executivo da República de Angola inclina-se, com o maior respeito e consideração, perante a figura de um Estadista de grande dimensão histórica, que regeu durante muitos anos com clarividência e humanismo os destinos da Nação Angolana, em momentos muito difíceis.
O Executivo da República de Angola apresenta à família enlutada os seus mais profundos sentimentos de pesar e apela à serenidade de todos neste momento de dor e consternação.
Luanda, 8 de Julho de 2022"
Organismo integra 11 ministros e a governadora de Luanda
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acaba de enviar as condolências ao Presidente João Lourenço e à Família do Presidente José Eduardo dos Santos. O Presidente José Eduardo dos Santos foi o interlocutor de todos os Presidentes Portugueses em Democracia, durante quatro décadas, constituindo um protagonista decisivo nas relações entre os Estados e os Povos Angolano e Português. Portugal testemunha o respeito devido a essa longa memória, em período determinante para o nascimento e o arranque da CPLP e do engrandecimento das nossas relações bilaterais após a descolonização.
Foi neste prédio onde vivi em Luanda em 1985-86. Os outros dois edifícios na época ainda não existiam.
…não me faças rir, Isabelinha.
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Hélder Pais - Há muitas formas de ameaça... Esperemos que não venham aí tempos complicados (novamente) ali para os lados da Arroteia.
David Ribeiro - A mim, que não passo de um simples observador das estratégias empresariais e financeiras, já em 2015 me parecia que mais tarde ou mais cedo daria raia a compra de dois terços da Efacec pela empresária angolana Isabel dos Santos. É verdade que a empresa estava em agonia financeira e a filha do ex-presidente angolano apresentou-se como a solução para dar a volta, comprando uma grande parte da empresa aos seus acionistas portugueses, a José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves, mas… Esperemos que num futuro próximo eu não venha a ter razão.
Jose Riobom - Juro que não percebo os teus comentários... Não és tu o "supremo markteer" do "clube de amigos da especulação imobiliária" que há não muito tempo andou com o séquito "Isabelino" por aí com toda a "pompa e circunstância" ??? Estará na altura do..... QUEM ??? EU ??? Não conhecemos de lado nenhum...!!!
David Ribeiro - Ena pá!... Estava convencido que me conhecias melhor do que parece que me conheces. Aposto, singelo contra dobrado, como não consegues encontrar em lado nenhum qualquer afirmação minha de apoio ao "séquito isabelino". E olha que convivi em Luanda (quando lá trabalhei no Ministério dos Petróleos nos anos de 1985-86) com a Isabelinha e sua mãe, era a filha de José Eduardo dos Santos uma linda e inteligentíssima menina com uns onze ou doze anos.
Mario Ferreira Dos Reis - Lembro que parte inicial da fortuna vem da sua mãe!
David Ribeiro - Conheci pessoalmente Tatiana Kukanova quando ambos trabalhamos em empresas ligadas ao Ministério dos Petróleos (1985-86) em Luanda e ninguém lhe conhecia fortuna pessoal.
Joana Amaral dias no Correio da Manhã
Lembra-se quando a elite portuguesa escarnecia da justiça angola? Claro que se lembra. Foi até ao ano passado, 2019, e António Costa chamava-lhe ‘o irritante’. Lembra-se de como Isabel dos Santos e toda uma corte pútrida jactava pelo nosso país, ostentando riqueza e branqueando dinheiro, enquanto o capital português beijava o chão que pisava e lhe lambia os pés? Lembra pois. Foi até 2019.
Súbito tudo mudou. As autoridades angolanas decretaram o arresto de bens da Princesa (para quem herda e rouba o título ‘empresária’ só pode ser fantasia) e, afinal, deram uma chapadona de luva branca nas autoridades portuguesas. Enfim, a menina do ZéDu construiu um império no petróleo e nos diamantes que passou sempre pelo nosso país, pela NOS, pela banca, pela Efacec. O rei vai nu e para já está totalmente exposta a bajulação e a cumplicidade na corrupção e no nepotismo angolanos por parte dos responsáveis portugueses: das autoridades judiciais à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e ao Banco de Portugal.
Em Angola, a Era da Impunidade vai acabando e o país está a tentar devolver às populações o que lhes foi roubado. Em Portugal, ninguém parece sequer querer saber porque é que a Sonangol emprestou dinheiro para Isabel dos Santos entrar na Galp.
O Mundo vai mudando. Portugal nem tanto. Que irritante.
A esta hora José Eduardo dos Santos já se arrependeu de ter nomeado este seu sucessor
A profunda reforma que o novo presidente de Angola, João Lourenço, está a fazer no país atingiu já os filhos do anterior chefe de Estado. Isabel dos Santos, filha mais velha de José Eduardo dos Santos e considerada a mais poderosa mulher de Angola, foi exonerada da presidência da Sonangol. Lourenço tirou ainda à Semba Comunicação a gestão do segundo canal da TV Pública de Angola (TPA), afastando dessa forma Welwitshea ‘Tchizé’ dos Santos e o irmão José Paulino dos Santos, sócios da empresa.
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«Adao Fernando Batista Bastos» - Ainda lhe vao "tirar a tosse"... 😁
«Ze De Baião» - Estarão a mudar? Segue-se a via da privatização. Veremos quem compra.
«David Ribeiro» - É uma hipótese, sim senhor… mas o MPLA ainda tem muita força (José Eduardo dos Santos ainda é o presidente do partido) e há nas suas fileiras muita gente à espera de um lugar nas empresas do Estado.
«Carla Molinari» - Vira o disco e toca o mesmo... os poderosos serão da familia do novo presidente, é assim que funciona lá. C ‘est la vie…
Só quem não conhece da Angola dos dias de hoje senão o que diz a comunicação social portuguesa é que poderia ter dúvidas da vitória do candidato do MPLA - João Lourenço - um candidato consensual no interior do partido e que poderá vir a promover uma abertura ao diálogo com os jovens descontentes, com a sociedade civil angolana e com as diversas instituições políticas do país, coisas que há muito tardam naquela antiga colónia portuguesa. Mas a mudança, a acontecer, vai ser um processo lento e provavelmente nem sempre muito limpo, ou não estivéssemos nós já habituados a estas “democratizações”.
Resultados provisórios das Eleições em Angola (12h28 de 25 agosto)
MPLA - 61,10% - 150 deputados - João Lourenço eleito PR
UNITA - 26,71% - 51 deputados
CASA-CE – 9,46% - 16 deputados
PRS - 1,33% - 2 deputados
FNLA - 0,90% - 0 deputados
APN - 0,49% - 0 deputados
Só conheci “in loco” a República Popular de Angola já estava no poder o José Eduardo dos Santos, pois a verdade é que só cheguei a Luanda, para lá trabalhar durante dois anos, pouco tempo antes do 2º Congresso do MPLA, durante o qual “foi analisada a situação política, económica e social do país vivida nos últimos 10 anos de independência”, tendo os congressistas chegado à conclusão “da necessidade do partido elevar a formação política e ideológica dos seus membros e melhorar a capacidade de direcção dos seus quadros”. E nós portugueses, quarenta e um anos depois da independência da Angola, continuamos a ser tratados pelas elites angolanas como se ainda fossemos os “colonizadores”, esquecendo-se aquela gente que é por cá e com a ajuda de alguns (muitos) corruptos “tugas” que eles conseguem não só lavar o dinheiro sujo que ganham à custa do pobre Povo angolano mas também passearem todo a sua opulência pelos locais mais caros cá do sítio. Nesta altura há uma tensão entre os dois Estados, motivada pelo facto do Ministério Público de Portugal ter iniciado um processo judicial contra o actual vice-presidente da Angola, Manuel Domingos Vicente, acusando-o de "corrupção activa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos" na época em que foi presidente da Sonangol, empresa angolana do ramo petrolífero. Que se faça Justiça… que ao contrário do que muitos dizem, este jardim-à-beira-mar–plantado ainda é um Estado de Direito.
Em pleno VII Congresso do MPLA, que está a decorrer em Luanda, José Eduardo dos Santos disse: “Não devemos confundir os empresários com os supostos empresários que constituem ilicitamente as suas riquezas, recebendo comissões a troco de serviços que prestam ilegalmente a empresários estrangeiros desonestos, ou que façam essas fortunas à custa de bens desviados do Estado ou mesmo roubados".
Lindo de se ouvir… mas deve ser só para congressista ouvir
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«José Luis Moreira» >> Como soi dizer-se aqui na Galiza..."Manda Carallo!!!"
«Mário Almeida» >> Deve estar a referir-se aos Generais e amigos do seu partido que são o seu garante da manutenção no poder.
Depois de uma “Luta Armada de Libertação Nacional” de 13 longos anos e uma descolonização atabalhoada, a que se seguiu uma guerra fratricida entre MPLA e UNITA, com início em 1975 e que só terminou em Abril de 2002 com a morte de Jonas Savimbi, o regime angolano chefiado por José Eduardo dos Santos sempre lidou mal com as liberdades fundamentais dos cidadãos. Esta semana Angola condenou 17 activistas do “direito à oposição” a penas de prisão efectiva, que vão de dois anos e três meses a oito anos e meio, por “co-autoria de actos preparatórios para uma rebelião e atentado contra o Presidente da República, por falsificação de documentos e associação criminosa”. Se o regime angolano tratasse mas é de acabar com a pobreza dominante entre uma riqueza chocante, é que fazia bem.
Penas aplicadas pelo tribunal de primeira instância:
Domingos da Cruz Maninho, oito anos e seis meses de prisão efectiva;
Luaty Beirão, cinco anos e seis meses de prisão efectiva;
Nuno Álvaro Dala, Sedrick de Carvalho, Manuel Chivonde Nito Alves, Inocêncio de Brito, Laurinda Manuel Gouveia, Fernando António Tomás “Nicola”, Mbanza Hamza, Osvaldo Sérgio Correia Caholo, Arante Kivuvu, Albano Evaristo Bingo, Nelson Dibango Santos, Itler Samassuku e José Gomes Hata, quatro anos e seis meses de prisão efectiva;
Rosa Conde e Dito Dalí (Benedito Jeremias), dois anos e três meses de prisão efetiva.
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«Zé Carlos» >> Complicadas as coisas em Angola
«David Ribeiro» >> São e sempre foram Zé Carlos. Em 1985, estava eu a trabalhar no Ministério dos Petróleos em Luanda, o II Congresso Ordinário do MPLA determinava a “necessidade de o Partido elevar a formação política e ideológica dos seus membros e melhorar a capacidade de direcção dos seus quadros” esquecendo-se completamente das necessidades básicas do Povo. Nos meses seguintes a cidade de Luanda era invadida pelos “da mata”, soldados combatentes que vinham ocupar os lugares de polícia da capital e nos lugares de chefia da hierarquia do Estado era exactamente a mesma coisa. Era a altura, na minha opinião de simples “estrangeiro residente”, de se iniciarem as transformações políticas, económicas e sociais necessárias, mas a guerra com a Unita desculpava tudo… e também ainda havia cubanos e soviéticos por lá, o que fazia toda a diferença. Mas a guerra civil acabou e as coisas até pareciam ir levar outro rumo… mas continuou tudo praticamente na mesma: os ricos cada vez mais escandalosamente ricos e os pobres cada vez mais na miséria. Até quando?
«Zé Carlos» >> Pois, uma tragédia nunca vem só e a transferencia de soberania para as ex colónias foi um desastre, para os que lá estavam e para os que tiveream de fugir
«Humberto Moreira» >> Estes anormais cavam a sepultura do proprio regime e crian o seu proprio golpe de estado que os destituirá !
Vamos ficar a perder, sem dúvida - "O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, anunciou hoje em Luanda o fim da parceria estratégica com Portugal, durante o discurso sobre o estado da Nação, na Assembleia Nacional de Angola."
«Valdemar Morais» no Facebook >> Também com um ministro daqueles, recordo que na última cimeira da CPLP em Maputo, o Paulo Portas faltou.
«David Ribeiro» no Facebook >> Angola tem graves problemas na implementação da democracia, tem distribuição de riqueza típica de países do terceiro mundo, mas ainda vai dando trabalho a muitos portugueses. Um bom relacionamento de Portugal com esta antiga colónia só nos seria favorável.
«Valdemar Morais» no Facebook >> O problema de Angola, é dos angolanos.
«Rui Lopes A. D'Orey» no Facebook >> Agora que somos nós a ser colonizados por eles, qual é o problema?
«David Ribeiro» no Facebook >> Claro que sim, Valdemar Morais, até porque Angola é um país soberano. Mas "parcerias estratégicas" são necessárias para a economia de um país europeu periférico, com é Portugal. Na minha área profissional de actuação - refrigeração industrial - uma grande parte dos negócios existentes hoje em dia são para obras em território angolano e feitas por técnicos portugueses com equipamentos vendidos por empresas portuguesas.
«Valdemar Morais» no Facebook >> Isto é mais profundo, espero que o PR, como responsável máximo da política externa portuguesa se manifeste.
«David Ribeiro» no Facebook >> Tenho sérias dúvidas que de Belém saia algo de interessante nesta matéria. Mas vamos aguardar.
«Valdemar Morais» no Facebook >> Sabe, amigo David, o grande problema é que os nossos governantes saíram das " jotas " sabem pouco de tudo, mas sobretudo, sabem pouco de PORTUGALIDADE.
«David Ribeiro» no Facebook >> Sem dúvida, Valdemar... Sem dúvida.
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> Em primeiro lugar, isto é só fogo de vista. As relações entre Portugal e Angola são económicas e financeiras e ninguém vai querer estragar isso. Esta declaração não passa de uma tentativa de pressionar a Justiça portuguesa sobre o caso dos altos dignitários angolanos envolvidos num caso de branqueamento de capitais.
«Valdemar Morais» no Facebook >> Pronto, está resolvido.
«Albertino Amaral» no Facebook >> Oxalá, o Governo não tenha arranjado "lenha para se queimar". A esperteza saloia ainda nos vai ficar mais cara....
«Mario Pinheiro» no Facebook >> Espero ouvir agora o sr Machete aos microfones da Rádio Nacional de Angola
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> Albertino Amaral, esse tipo de abjecta subserviência é precisamente o que este gangster está a tentar explorar. Você é um vertebrado, comporte-se como tal!
«Jose Antonio Salcedo» no Facebook >> Concordo com a perspectiva do Raul - é mais um factor de pressão sobre a Justiça. Dado o fim do regime angolano estar próximo, prevejo que a lavagem de dinheiro roubado em Angola e 'investido' em Portugal até acelere nos próximos dois anos. De qualquer forma, Passos Coelho tem agora a oportunidade ideal para despedir Rui Machete por incompetência.
«Luis Paiva» no Facebook >> O PR não é o "responsável máximo da política externa portuguesa". O responsável é o PM, com a obrigação de manter o PR informado; No fundamental, estou de acordo com Raul Vaz Osorio, sendo que, no caso, há que acrescentar um detalhe - o complexo edipiano de matar o pai... O interesse português no bom relacionamento com as ex-colónias nunca se pode vergar às circunstâncias de(o) momento. Infelizmente, a nossa política externa nunca foi exemplar e, desde o 25A, têm sido bem mais os oportunistas que os estadistas...
«Albertino Amaral» no Fcebook >> Raul Vaz Osório, permita-me que lhe solicite o favor de ser um pouco mais explicito no comentário acima, onde por sinal mencionou o meu nome. É só uma explicação que lhe peço. Obrigado
«Fernando Duarte» no Facebook >> TODOS PARA ANGOLA, JÁ E EM FORÇA!
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> Albertino o seu comentário exprime "medo das consequências" face à inqualificável declaração do cleptocrata Santos. Não há que ter medo de nada, nem de lenha para se queimar nem do preço da "esperteza". A dignidade não tem preço e quem tem espinha não se verga a ventos destes. Era isso que eu queria dizer :)
«Fernando Kosta» no Facebook >> E que tal nacionalizar os bens angolanos em Portugal?
«Albertino Amaral» no Facebook >> Caro Raul Vaz Osorio, desde já obrigado pela receptividade ao meu pedido de esclarecimento. Pois bem, o que me fez colocar-lhe a questão, porque em boa verdade não tenho o prazer sequer de o conhecer, foi a forma rude como abordou o meu comentário, sobretudo na recomendação sobre o meu comportamento. Fique pois Vexa. a saber, que dificilmente alguém me dá lições de postura, ou sequer de moralidade. Por outro lado, subserviência foi característica que nunca assumi com ninguém e muito menos abjecta. Finalmente, permita-me que lhe diga o quanto lamento que o senhor ou outros, só agora tenham tido essa sensibilidade para se pronunciar sobre o Presidente de Angola, só porque ele assumiu uma postura que está relacionado com uma qualquer bestialidade cometida pelo nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros, que melhor teria feito se estivesse calado, ou seja, se não se "armasse em chico esperto ". Nada tenho a favor ou contra Angola, nem sequer qualquer ínfima ligação, se por acaso lhe interessa saber a minha cor, mas não posso esquecer quantos angolanos estão neste momento em Portugal e sobretudo quantos portugueses estão neste momento em Angola, porque esses é que poderão sofrer na pele as consequências destas atitudes. Por outro lado, o momento que Portugal atravessa não é favorável a essa arrogância e prepotência que o Raul Osorio está a demonstrar. Resta-me dizer-lhe que pelo que li, vi e ouvi durante o dia de hoje, só o senhor foi excepção no que concerne à preocupação nas relações futuras entre Portugal e Angola. Por fim, deixe-me esclarecê-lo que eu, Albertino Amaral, já estou totalmente isento de qualquer medo, isto é, já não tenho medo de nada nem de ninguém, face a tudo pelo que já passei e estou a passar como tantos Portugueses. Fique bem e aceite os meus cumprimentos.
«Vítor Teixeira» no Facebook >> que se entendam são todos brancos, apesar dos tons de pele.
«David Ribeiro» no Facebook >> "A pressão feita pelo Presidente angolano deveria, em tese, ter uma resposta firme. Mas Portugal já não consegue. Não tem ânimo. Nem nisto se põe de acordo. Está podre. (...) Andámos de mão estendida - agora humilhemo-nos!", escreve Henrique Monteiro no seu blogue.
«Jorge Veiga» no Facebook >> Não arrebita nem com uma caixa de viagra de uma vez. e depois que querem: Maus politicos dá má politica!
Hummmm!... Será desta?...
[jn.sapo.pt] - José Eduardo dos Santos reiterou que as eleições gerais, já com a nova Constituição em vigor, vão ter lugar em 2012, coincidindo com o fim da actual legislatura.
«XôZé» in ViriatoWeb ► Aprecio o teu sentido de humor. Desta, o quê?... Li algures que o governo do homem (sim ele agora para além de presidir, passa também a governar formalmente), é constituído por oitenta e tal elementos, entre ministros, vice-ministros, secretários de estado, etc. & tal o que juntando aos tais oitenta e tal por cento de deputados no ajuntamento local, que se esperará do próximo acto eleitoral? Vai ser uma razia ainda maior e ele perpetuar-se-á no poder. O homem não brinca em serviço, páh!
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