"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Domingo, 19 de Novembro de 2023
Sionismo e Judaísmo... não são a mesma coisa

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O sionismo, a que também chamam nacionalismo judaico, propõe que a Diáspora Judaica volte toda para o atual Estado de Israel (a terra prometida por Deus aos judeus), proibindo até a assimilação dos judeus pelas sociedades dos países em que vivam. Já o judaísmo (ortodoxo, conservador ou reformista) é uma religião monoteísta milenar, estimada entre 12 e 14 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Outra coisa é o atual Estado de Israel, que nos dados mais recentes tem uma população estimada em perto de 10 milhões de pessoas, sendo que 75% eram, de acordo com o governo, judeus israelitas, e Árabes aproximadamente 21% da população do país. No entanto mais de 500 mil (6,5% da população) vivem em colonatos (300 mil na Cisjordânia, mais de 7.800 na Faixa de Gaza e cerca de 18 mil nas nas colinas de Golã).

 
Jorge De Freitas MonteiroJá desde 2005, quando Israel se retirou unilateralmente de Gaza, que não há qualquer colonato em Gaza.
Joaquim FigueiredoHitler tinha um pensamento análogo
Mário PaivaEntretanto, em Março deste ano Israel revogou a lei de 2005 sobre a retirada dos colonatos da Cisjordânia. A medida é uma inversão das restrições à expansão dos colonatos israelitas. O parlamento israelita, Knesset, votou a revogação de uma lei de 2005 que levou ao desmantelamento de quatro colonatos judeus na Cisjordânia ocupada ao mesmo tempo que as tropas israelitas se retiravam da faixa de Gaza. A medida pode preparar o caminho para um regresso oficial israelita à zona abandonada da Cisjordânia, o que equivale a uma inversão das restrições à expansão dos colonatos israelitas. A iniciativa do governo de extrema-direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi condenada pelos EUA e por vários outros países que a consideram como incendiária numa altura de tensões acrescidas. 

 

  Dois Estados é a solução
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Paulo TeixeiraA solução que os palestinos recusam de 48
Gonçalo G. MouraPaulo Teixeira recusaram pelo menos 8 vezes até aos nossos dias...
Rafael Pinto BorgesPaulo, Israel aceita-a?
Paulo TeixeiraRafael Pinto Borges já o fez
Rafael Pinto BorgesPaulo Teixeira É falso, naturalmente. Israel declarou unilateralmente Jerusalém como sua capital, em violação do plano de partição da ONU, assim como largas áreas da Cisjordânia e os montes Golã sírios. Hoje, enquanto falamos, expulsa árabes das suas casas e oferece-as a colonos judaicos. Israel esteve, após Camp David, efectivamente próxima de um acordo de paz com os palestinianos. Infelizmente, só os segundos o cumpriram. Toda a política israelita desde então, com Netanyahu, tem tido um objectivo apenas: sabotar, pela ocupação e a colonização, qualquer esperança de um Estado palestiniano independente.
Paulo TeixeiraRafael Pinto Borges podia contrapor outra narrativa. Palestina nunca existiu. Como entidade nos últimos mil anos. Israel é um estado tampão. A islamização forçada que está a ser feita no oriente médio nos últimos 100 anos tem um fim e um destino. Israel trava para já esse destino. Eu acho muito bem seja qual for o argumento aduzido a contrario
Rafael Pinto BorgesPaulo Teixeira Desconhecia o oposição do Paulo a Estados sem passado ou tradição que os justifique (e que é tão aplicável a uma Palestina árabe, no fundo, como a um Israel judaico). É recente, não? 🇺🇦
Paulo TeixeiraRafael Pinto Borges mesmo na ironia final escamoteias que sai a Rússia da Ucrânia e não o contrário... O que não deixa de ter piada. 
Israel defende nos do caos. Se gosto do sionismo não gosto. Mas gosto ainda menos do que vira se Israel desaparecer. Vejo te muito preocupado com a palestina... Olha eu não perco um segundo com eles
Rafael Pinto BorgesPaulo Teixeira Eu nunca escamoteio invenções. Não saiu nenhuma Rússia da Ucrânia, visto que nunca houve Ucrânia alguma. A primeira capital russa não foi Kiev, mas Novgorod; e o Estado-civilização que deu origem à Rússia, Ucrânia e Bielorrússia chamava-se Rússia, não Ucrânia. Tudo o resto é fiction literature digno de nacionalismo kosovar ou de Principado da Pontinha. Sobre o resto: os árabes palestinianos, como população autóctone da região e verdadeiros herdeiros das antigas monarquias judaicas da Palestina, não têm menor direito à paz, à vida, à justiça e à independência que os judeus europeus que ali acabaram, pela força, por estabelecer-se. Enquanto Israel não o entender, não é de crer que possa aspirar à tranquilidade. E disso resulta um perigo grave para o próprio Estado de Israel, a quem não favorecerem nem as tendências demográficas, nem as geopolíticas. Um amigo inteligente de Israel insistiria numa paz aceitável enquanto Israel ainda tem força para fazê-la.



Publicado por Tovi às 07:34
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Segunda-feira, 6 de Novembro de 2023
Israel estará à beira de uma "guerra civil"?

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Os motivos já não são os mesmos da tentativa da reforma judicial quando o Governo de extrema-direita colocou em perigo a única democracia do Médio Oriente, mas as críticas à estratégia do governo de Netanyahu na gestão do conflito com o Hamas são cada vez mais audíveis nas ruas de Israel. No final do dia do último sábado [4nov2023] cerca de duas mil pessoas reuniram-se em frente à residência do primeiro-ministro, em Jerusalém, para exigir a demissão de Benjamin Netanyahu. A polícia montou barricadas, que foram derrubadas por alguns manifestantes, e considerou o protesto ilegal.

 
Luis Miguel MoreiraÉ pena que não haja na Palestina ( ou noutros lugares ) manifestações dos Palestinos contra o Hamas Todos se queixa da guerra mas incapazes de levantar a voz contra quem os meteu nesta guerra
David RibeiroOu seja, para o Luis Miguel Moreira não interessa se os palestinianos da Faixa de Gaza são ou não apoiantes das ações terroristas do Hamas. Olho por olho, dente por dente, seja lá de quem for o "olho" e o "dente". parece ser a sua forma de resolver este eterno conflito.
Luis Miguel MoreiraPelo contrário, preocupa me constatar que são todos apoiantes do Hamas. Não ouvi vozes discordantes, nem pessoas a queixar se de serem vítimas do Hamas. Não combateram os terroristas que os dominam , que os usam como escudos humanos, que usam túneis para atacar mas não sabem usar túneis para evacuar civis.
David RibeiroMeu caro Luis Miguel Moreira... apoiar os palestinianos não é a mesma coisa que apoiar os atos terroristas do Hamas.
Luis Miguel Moreira
David Ribeiro não saber criticar o Hamas (o que não é o mesmo que criticar os Palestinianos) é uma forma de o legitimar! Não se pode desculpar o silêncio dos Palestinianos em relação as atrocidades que o Hamas cometeu, e que continua a cometer! Os reféns ainda lá estão (provavelmente todos mortos).
Luis Miguel MoreiraA sua leitura daquilo que escrevi revela alguma iliteracia ou manifesta má vontade em perceber
Jorge VeigaDavid Ribeiro e o meu amigo, depois do que se tem passado há imensos anos, o que propõe paa resolver o eterno conflito?
David RibeiroJorge Veiga...cumprir-se as últimas resoluções da ONU que preconizam DOIS ESTADOS, e se for necessário uma força das Nações Unidas para o fazer cumprir por todos.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Resposta interessante, mas que na minha opinião não vai resolver nada. Há excepções, mas como sabe, cães e gatos juntos dão sarilho. Se nunca se deram bem, sendo que se podem englobar outros, conforme está descrito na Bíblia e na História (não sou religioso), vão agora tornarem-se amigos? Duvido...
David RibeiroJorge Veiga... não será fácil, seguramente, mas na ex-Jugoslávia foi possível (para já... e com um grande controle, que terá sempre de haver). ...outra coisa. Os países ricos do Golfo, de tão ricos que estão, o que querem é PAZ, para poderem gozar toda a riqueza que o ouro negro lhes proporcionou.
Jorge VeigaDavid Ribeiro A ex Jugoslávia durou pouco tempo e davam-se relativamente bem antes. Como disse, a região do médio oriente sempre foi um barril de pólvora desde que a história é história e se calhar até antes. Temos o Judeísmo, o Islão (sub-dividido em várias seitas) o Cristianismo (pouco) e outras de menor expressão. São guerras ou guerrilhas tribais que são cultivadas por quem lidera as partes e sem fim à vista. Com essa dos ricos do petróleo, concordo e se calhar é por isso que andam a tentar fazer algo, senão nem podem ver o CR7 em sossego. ...e mal será se o Irão se meter no assunto.
David RibeiroAí é que está o "problema" deste conflito, Jorge Veiga.
Jorge Veiga - David Ribeiro esse e não só. Há outros interesses e de outros países.
David RibeiroJorge Veiga... os EUA só vão entender a "asneira" de se meterem nesta alhada do Médio Oriente quando internamente a opinião pública lhes começar a "puxar as orelhas". Já foi assim que aconteceu quando uma crescente rejeição da população americana à guerra do Vietnam revolucionou a década de 1960, na maior parte do mundo ocidental.
Jorge VeigaDavid Ribeiro tenho dúvidas. Há muitos descendentes de judeus nos EUA e os outros simpatizam com a causa, ignoro o porquê. Desde a IIWW e o que aconteceu com os Nazis? ...além disso os judeus têm grande influência mundial em comercios como o ouro, diamantes e divisas.
David RibeiroJorge Veiga... no território israelita a maioria já não se identifica com o judaísmo religioso (tirando um grupo de fanáticos que não têm qualquer expressão). Dos muitos israelitas com quem convivi nos meus tempos de "mercenário" em Angola (anos 1985 e 86) não me recordo de algum deles manter qualquer ligação à religião judaica. E os judeus ricos que existem por este mundo fora o que querem é cada vez serem mais ricos, seja à custa de quem for.
Jorge Veiga - David Ribeiro o poder dos ortodoxos é suficiente para estragarem o governo actual. Parece que nã, mas ainda estão lá muitos judeus ortodoxos e dos outros, além dos muçulmanos que lá deixam trabalhar. Como disse antes, são como cão e gato.
David RibeiroJorge Veiga... sobre os judeus ortodoxos. Vi há uns dias uma reportagem sobre a polícia israelita a reprimir violentamente uma ação de rua dos tais defensores das leis judaicas imutáveis... e fiquei pasmado quando os vi defender que o atual país não tem razão de existir pois só com a vinda do Messias poderá existir o Reino de Israel.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Pois...fanáticos até dizer basta. Como há fanáticos do outro lado. Depois querem acabar com uns e outros e acabam em guerra. E já não é a primeira vez, nem há-de ser a última...
Maria Teresa de Villas-BoasEu tenho uma opinião muito diferente........ talvez por ser historiadora.

 

  E é assim quer estamos...
650e79db3d13f.jpgO secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Hakan Fidan, iniciaram hoje, em Ancara, o primeiro encontro desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. Blinken vai tentar apaziguar as posições de Ancara - um dos aliados estratégicos mas também mais difíceis de Washington - em plena guerra em Gaza. Até ao momento não está previsto qualquer encontro com o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF) vão abrir um corredor humanitário do norte para o sul de Gaza durante quatro horas, entre as 8h00 e as 12h00 (hora em Portugal). O porta-voz da armada israelita para a comunicação árabe, Avichay Adraee, recorreu à rede-social X para explicar que a passagem de Salah al Din Road vai ser reaberta “mais uma vez”. “Se se preocupam convosco e com os vossos entes queridos, rumem a sul de acordo com as nossas instruções. Não se preocupem e lembrem-se que os líderes do Hamas também já trataram de se colocarem em segurança”, aconselha Avichay Adraee.

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O alto-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros reconheceu hoje, na abertura de uma conferência com embaixadores em Bruxelas, que o agravamento do conflito israelo-palestiniano é “resultado de um falhanço político e moral coletivo” e que nada foi feito para o resolver realmente. “Sim… Comprometemo-nos formalmente com a solução dos dois Estados, mas sem um plano credível para atingir esse objetivo. A substância do problema israelo-palestiniano não é religiosa ou étnica. É um problema de duas populações que têm o mesmo direito a viver no mesmo território, por isso, precisam de partilhá-lo”, acrescentou o chefe da diplomacia europeia.

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Ahed Tamimi, já considerada uma heroína na Cisjordânia ocupada, foi levada pelas forças israelitas durante a última noite sob suspeita de incitação à violência e ao terrorismo. O seu pai foi preso no início desta semana e sua mãe diz que ela e o irmão de Ahed receberam ameaças de prisão. Os israelitas alegam que Tamimi postou uma linguagem muito inflamatória numa conta do Instagram pedindo ataques muito violentos contra os israelitas. Mas sua mãe diz que foi uma conta falsa que compartilhou a postagem e acrescentou que havia várias contas no Instagram usando o nome e a foto de Ahed.



Publicado por Tovi às 07:01
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Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2020
José Rodrigues dos Santos e o Nazismo

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Após uma chuva de protestos o José Rodrigues dos Santos disse em sua defesa: “…a explicação para o nazismo é que os nazis pensavam estar a fazer o Bem.”
Oh pá, vai-te encher de moscas    



Publicado por Tovi às 07:12
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