
Já na quinta-feira passada [5jun2025] me cheirava, que após as trocas de telefonemas entre Moscovo e Washington - em nova conversa, Vladimir Putin e Donald Trump discutem ataques terroristas ucranianos - íamos ter "tiros, bombas e murros nas trombas" nos próximos dias... ou horas. E pelas 00h45 de 6jun2025 em Kiev era declarado um alerta em toda a Ucrânia. Lia-se no Ukrainska Pravda: Drones de ataque russos estão se aproximando de Kiev de várias direções. Há também uma possível ameaça de mísseis inimigos. Vários alvos estão sendo registrados no espaço aéreo da região e se movendo em direção à capital. A defesa aérea estará em operação, e pode ser barulhenta. Parece não restarem dúvidas a ninguém que os intensos bombardeamentos com mísseis e drones à capital ucraniana durante a noite de quinta-feira e madrugada de sexta-feira [5 e 6jun2025], foram retaliação pela operação que Kiev apelidou de Teia de Aranha. Em termos de dimensão, foram não só os maiores ataques deste ano como também desde o início do conflito, há mais de três anos. Segundo o 'El País', o Kremlin disparou 407 drones e 45 mísseis, 36 destes do modelo Kh-101, um dos mísseis de cruzeiro mais letais das forças aéreas russas, que são lançados de aviões bombardeiros como o Tu-95MS, o mesmo modelo que foi destruído por Kiev na operação surpresa de domingo.
Durante o dia de ontem [6.ª feira 6jun2025] as forças da defesa russa abateram três drones que tentaram atacar Moscovo, adiantou Sergei Sobyanin, presidente da câmara da capital russa, sem adiantar mais detalhes sobre o incidente. Em paralelo, o organismo de vigilância da aviação russa disse que os aeroportos Domodedovo e Zhukovsky na região de Moscovo tinham suspendido temporariamente as operações para garantir a segurança dos voos.
"Desde as 00h00 de Moscovo (21h00 TMG de sexta-feira), as defesas antiaéreas intercetaram e aniquilaram 36 drones de asa fixa ucranianos sobre os territórios de Kursk, Brinaks, Kaluga, Smolensk e a região russa", declarou o comando militar russo.
Donald Trump, presidente dos EUA, afirmou esta sexta-feira [6jun2025] que Kiev deu razões a Putin para bombardear a Ucrânia, depois dos recentes ataques de drones à Rússia - "A Ucrânia deu a Putin uma razão para ir lá bombardeá-los".
Troca de soldados mortos em combate
Moscovo acusou Kiev neste sábado [7jun2025] de ter adiado a troca de prisioneiros e de soldados mortos em combate que deveria ter ocorrido neste fim de semana. Ucrânia desmente. Mas a verdade é que a entrega de seis mil corpos de soldados ucranianos "vai ter grande impacto financeiro" para Kiev, tendo em conta que ao reconhecer os seus mortos vai ter que pagar indenizações às famílias.
Vitali Klitschko criticou o presidente Volodymyr Zelensky, dizendo que a Ucrânia agora "cheira a autoritarismo". Num comentário ao The Times escreveu um extenso artigo sobre "os políticos ucranianos mais famosos no cenário internacional" e lembrou que, no início da guerra, aproveitando a lei marcial, foi nomeada uma administração militar para a capital, que duplica os poderes do prefeito. O trabalho do Conselho Municipal de Kiev foi paralisado por "buscas, interrogatórios e ameaças em casos criminais inventados" que impedem os deputados de reunir quórum para tomar decisões. “Este é um expurgo de instituições democráticas sob o pretexto da guerra. Eu disse uma vez que nosso país cheira a autoritarismo. Agora fede."
Jorge Veiga - a Rússia não cheira...
David Ribeiro - Jorge Veiga, enquanto "desculparem" tudo e mais alguma coisa aos senhores de Kiev, só porque os do Kremlin também o fazem, Zelensky e os seus apoiantes nunca almejarão um sistema político democrático, baseado em princípios como a soberania popular, pluralismo de expressão e organização política, bem como respeito pelos direitos fundamentais.
Jorge Veiga - David Ribeiro Não sei onde queres chegar. AUcránia fez eleições antes da guerra e agora não pode fazer, porque não há condições. A Rússia faz eleições onde os mesmos são sempre eleitos. A Ucránia está se eeições porque teve o país invadido. A Rússia fazendo eleiçoes ou entra o Putin, ou o Medevdev, ou qualquer um dos que vemos fotografias a falar e contina tudo na mesma. Não fales em Democracia pondo a Rússi no meio do caminho.
David Ribeiro - Jorge Veiga, parece que não entendeste, mas eu repito: "...enquanto "desculparem" tudo e mais alguma coisa aos senhores de Kiev, só porque os do Kremlin também o fazem...".
Jorge Veiga - David Ribeiro então não desculpamos os dois e aquele que invade outro país fica perdoado? Não se passou nada? Nada foi desttruido, ninguém morreu? O Ucranianos não podemusar armamento dos outros e a Rússia vai buscar soldados à Coreia do N. armamento e até a China fornece, mas temos de desculpar aos dois e a Ucránia é que não é democrata, salvo se tiver um Presidente amigo de Putin como os vizinhos? Ora...
David Ribeiro - Jorge Veiga, eu não desculpo nada a ninguém. Os defensores do regime corrupto de Kiev (parecendo-me que estás neste grupo) é que estão sempre a "copiar" o que de mais terrível e anti-democrático existe na Rússia. Mas como é a Ucrânia, tudo bem.
Jorge Veiga - David Ribeiro e tu no grupo dos defensores do Regime ditatorial de Putin. Até esqueceste de nomear os Nazis da Ucránia, para esquecer os da Rússia e por acaso até daqueles que já vamos tendo por cá (o que vale é o lider estar preso), ou pedimos à Rúsia para invadir isto?
David Ribeiro - Joerge Veiga. não vale a pena esta conversa... quando me consideras "no grupo dos defensores do Regime ditatorial de Putin".
Jorge Veiga - David Ribeiro o vice versa que escreveste em relação a mim, é verdadeiro?
Mário Paiva - Jorge Veiga, interessante... mudou de assunto pelo menos 3X, apenas para tentar justificar aquilo que o David mostrou... Haja fundamentalismo...
Jorge Veiga - Mário Paiva Não o conheço, não respondo.
Mário Paiva - ...não precisa...
Luis Barata - David Ribeiro em tempo de guerra é assim! E!? Devem acatar as intenções russas para esta próxima reunião da treta e entregarem-se?!
Isto é na Alemanha... E por cá?... Durante a campanha eleitoral pouco ou nada se falou deste importante assunto.
Albertino Amaral - Durante a Campanha Eleitoral, a "defesa" dos candidatos é outra. Convenhamos.....
Isto não nos relatam os "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda". Uma autentica pouca vergonha a tendenciosa comunicação social do chamado "Ocidente alargado".
"Brutal ataque russo [madrugada de sábado 24mai2025] às grandes cidades ucranianas, no qual foram visados e destruídos alvos militares de grande relevo, nomeadamente a fábrica Antonov, a maior instalação industrial do país, assim como o Centro de Reconhecimento Radiotécnico, responsável pela coordenação dos ataques de drones à Rússia. A cidade foi sacudida durante toda a noite por fortes explosões. Igualmente afundado em Odessa um grande cargueiro contendo 100 contentores com munições e drones fornecidos pela NATO, explosão que foi vista e ouvida a dezenas de quilómetros. O Estado-Maior russo promete mais e afirma que o tempo das contemporizações acabou, pelo que quaisquer ousadias ucranianas contra civis russos merecerão o devido correctivo. Demonstração cabal do cuidado extremo posto pelos russos no planeamento e execução destas operações de envergadura, o facto de só terem sido noticiados 15 feridos entre a população civil. Espera-se novo ataque de proporções até agora inimagináveis."
João Fernandes - O porta voz dos russos continua activo
David Ribeiro - Mas há mais, João Fernandes: O jornal britânico The Telegraph afirma que "as Forças Armadas da Rússia começaram a aplicar na zona da operação militar especial uma tática de 'captura por estrangulamento triplo', que permite suprimir eficazmente as posições das tropas ucranianas". "Esta combinação força os soldados ucranianos a escolher entre manter suas posições – com o risco de incorrer em grandes perdas e esgotar recursos – ou manter sua mobilidade, o que aumenta sua vulnerabilidade aos ataques de drones e ataques individuais".
João Fernandes - David Ribeiro meu caro, não ponho em causa que a Rússia esteja a conquistar território ucraniano, assim como tenho a certeza que, a haver paz, será à custa da anexação desse mesmo território. O que me choca é a sua constante, diria quase diária, exaltação das "conquistas" russas. Mas, felizmente, vivemos num país livre e, como tal, cada um tem direito à sua opinião. Cumprimentos
David Ribeiro - Caríssimo João Fernandes, não exalto as "conquista" russas, mas chamo à atenção para as aldrabices que diariamente nos contam sobre este trágico conflito.
João Fernandes - David Ribeiro, e quem conta "aldrabices"? É como pode garantir que aquilo que conta não é também "aldrabice"?
David Ribeiro - João Fernandes, é uma questão de ler e ouvir os dois lados da barricada e depois fazer uma análise.
João Fernandes - David Ribeiro, os dois lados?
Joaquim Figueiredo - Uma desgraça... como está a acontecer em Gaza
David Ribeiro - Pois é, Joaquim Figueiredo. Mas de Gaza todos falam, e muito bem, mas da Ucrânia continuam a contar-nos histórias da carochinha.
Adao Fernando Batista Bastos - O David Ribeiro parece ter algum gosto em partilhar os " êxitos" relatados pelos russos. Estranho é que nunca levante dúvidas sobre a veracidade dessas noticias enquanto á outras noticias apelida de aldrabices. Tenho também muitas dúvidas sobre a Ucrânia e seus governantes e entendo que sem cedências negiciadas de territórios onde as populações ja escolheram o lado russo esta guerra não terminará.
Joao Luis Gama - É a anunciada "paz"...
Vasco Jorge - Seria bom documentarem as conquistas russas com imagens elucidativas …
David Ribeiro - Vasco Jorge, quanto a "imagens elucidativas" já vi tantas, quer do lado ucraniano quer do lado russo, que só para as guardar tinha que adquirir um novo disco duro.
Só um exemplo referente ao que está por lá a acontecer.
No jornal ucraniano Ukrainska Pravda de ontem lê-se: "...o inimigo conseguiu afirmar-se na região de Sumy ao longo da seção Veselovka-Zhuravka-Novenke-Basovka; esse território agora está marcado no mapa como ocupado, e não como uma zona cinzenta". Alguém ouviu falar disto na comunicação social da Europa Ocidental?
Vale Dos Princípes - São sempre assim amigo Então não viu agora com o chega … Eles nunca falam de tudo
Raul Vaz Osorio - David, você é pago? Ou é só teimoso?
Joaquim Pinto da Silva - A sua equidistância é notável, e tem-se aperfeiçoado.
Nesta madrugada de domingo 25mai2025
Zelensky teima em manter a guerra até ao último ucraniano, enquanto em Moscovo quatro aeroportos da cidade, incluindo o principal, foram temporariamente encerrados, não havendo registo de vítimas.
João Fernandes - Começa cedo a narrativa pro russa
Ukrainska Pravda de hoje
Treze regiões ucranianas foram atacadas pelas forças russas: cidade de Kiev, oblast de Kiev e oblasts de Zhytomyr, Khmelnytskyi, Ternopil, Dnipropetrovsk, Mykolaiv, Odesa, Kharkiv, Chernihiv, Cherkasy, Sumy e Poltava.
Gloria Gonçalves - Que estranho, parece financiado depor Putin. Conversa horrenda.
Michael Seufert - Engraçado que quem anda a matar civis ucranianos é o russo mas a culpa parece ser do ucraniano.
Joao Luis Gama - Os homens querem a guerra, infelizmente, todos (ou quase todos) eles mas, recordo, a Ucrânia enquanto estado soberano foi invadida no seu território e, nos termos do direito internacional, tem o direito de se defender!! Claro que seria possivel sempre um acordo de todas as partes, direta e indiretamente, envolvidas o desejassem efetivamente... Neste mundo, mais cedo ou mais tarde, o Homem acabará por ter aquilo aue merece, não havia necessidade de antecipar o inferno, mas se assim o querem...
Raul Vaz Osorio - Sim, ele devia ser um bom menino e por-se na posição de exame à próstata para gaudio do Dr. Putin.
Jorge Saraiva - Pisque três vezes os olhos se lhe capturaram a conta do Facebook.
...ou da CNN Portugal, mas sentados
E entretanto...
O presidente dos EUA, Donald Trump, falou por telefone com o líder russo, Vladimir Putin, na quarta-feira, 12 de fevereiro. "Nós concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar os países um do outro. Também concordamos que nossas respectivas equipes começariam as negociações imediatamente, e começaremos ligando para o presidente ucraniano Zelensky para informá-lo sobre nossa conversa, o que farei agora mesmo", acrescentou.
Gonçalo G. Moura
Castro Ferreira Padrão - É esperar para ver.
Opiniões...
Paulo Teixeira - Custa me a ver a tua opinião
David Ribeiro - Aí é, meu amigo Paulo Teixeira?... Ainda me recordo de me teres dito que em quinze dias os russos saíam da Ucrânia.
Paulo Teixeira - David Ribeiro isso estas a inventar. E dizeres isso mesmo nao correpondendo a verdade todo ufano de contente mostra bem um fosso civiliaacional entre nós Que respeito mas lamento
David Ribeiro - Ou seja, Paulo Teixeira, para ti eu estou a mentir. Estou esclarecido.
Gonçalo G. Moura - Já fui buscar as pipocas...
Joaquim Figueiredo - Estamos a entrar no mundo da selva
Depois da utilização dos ATACMS contra solo russo, a Ucrânia voltou a utilizar outra arma de longo alcance, também depois de autorização dos Estados Unidos. Trata-se dos mísseis britânicos Storm Shadow, há muito utilizados em solo ucraniano, mas cuja autorização para ataques em solo russo só agora chegou. A notícia é avançada pela Bloomberg, sendo que o The Times refere que a autorização foi dada pelos Estados Unidos. A aprovação, refere a Bloomberg, foi decidida depois da entrada de tropas norte-coreanas na guerra.
Isabel Sousa Braga - Gostava de ver fotografias dos coreanos ou um vídeo
Luis Miguel Moreira - Isabel Sousa Braga gosta de ver cinzas ?
Isabel Sousa Braga - Luis Miguel Moreira que comentário de
Jorge Rodrigues - Isto está a compor se. E desta vez não podemos fugir para Monsanto nem para os Açores… Só se for para o quartel do Carmo lol. Seja como for não temos qualquer obrigação de integrar manobras da NATO - Esses fdp não nos ajudaram na invasão do Estado da Índia nem nos ataques terroristas em Angola Moçambique e Guiné…
Embaixada dos EUA em Kiev... e ainda outras
Segundo o "insuspeito" Ukrainska Pravda o facto de os EUA terem encerrado a sua embaixada em Kiev não está relacionado com a declaração da Rússia sobre a mudança de sua doutrina nuclear e a redução do limite para um ataque nuclear, mas sim está "ligado à ameaça contínua de ataques aéreos".
A embaixada de Portugal em Kiev poderá encerrar "a qualquer momento", seguindo o exemplo dos Estados Unidos (EUA), Grécia, Espanha e Itália, que suspenderam funções esta quarta-feira [20nov2024], depois de terem sido levantadas suspeitas de um "potencial ataque aéreo significativo" por parte da Rússia à capital ucraniana. Horas depois de responder que estava a “avaliar” a situação, o Governo decidiu encerrar temporariamente a embaixada de Portugal em Kiev.
Castro Ferreira Padrão - O que tem acontecido tem sido terrível e, diga-se para os dois lados, mas o que me admira é passividade das populações, ucraniana e russa perante tão grande sofrimento... Ah! Do outro lado do Atlântico vai-se esfregando as mãos. Tristeza, tristeza, tristeza.
Albertino Amaral - Quero acreditar que Donald Trump, já terá acordado com Putin, para não destruir a Embaixada dos EUA, porque vai òbviamente fazer jeito no futuro.....Convenhamos.....
E não é que isto já tinha passado pelas minhas análises ao conflito Rússia-Ucrânia?... Até parece que sou bruxo.
Jorge Rodrigues - A Ucrânia terá de devolver os territórios ‘roubados’ à Polónia a Roménia e a Hungria na sequência da II guerra… é justo
Míssil balístico intercontinental RS-26 Rubezh
A Força Aérea ucraniana diz que a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental na direção de Dnipro, muito provaverlmente um RS-26 Rubezh (designado pela NATO como SS-X-31), durante um ataque que ocorreu na madrugada desta quinta-feira [21nov2024]. A confirmar-se, foi a primeira vez que a cidade ucraniana de Dnipro foi alvo deste tipo de armamento. "Hoje, Dnipro foi atingida pela primeira vez por um míssil balístico intercontinental proveniente da região de Astrakhan, na Federação Russa", informaram as forças ucranianas. Durante a madrugada, soou um alerta de ataque aéreo em todo o país, devido à ameaça de mísseis balísticos e mais tarde devido a ataques de vários aviões bombardeiros russos.
Albertino Amaral - Mas alguém acredita que Putin se vai por a escavacar mais a Ucrânia, depois de saber que dentro de mês e meio o amigo Trump o vai ajudar a ter o que quer sem um tiro mais ? Por agora vai continuar a fazer mais entulho, onde ele já existe,,,,,
Rui Lima - Ele só está a avisar ...... Como já comentei várias vezes Putin se quiser acaba com a invasão em 24 horas ou menos. Nota: não sou especialista em assuntos militares como os comentadeiros que proliferam pelas tvs .... Alguns deles emanam das estruturas que diziam que a guerra em Angola , Moçambique e Guiné estava ganha.
O ultrapassar das chamadas "linhas vermelhas", quer por Moscovo quer pela NATO, podem desencadear um risco maior de uma guerra mais ampla.
Jorge Veiga - Disparate e sem piada.
Oreshnik - novo míssil convencional de alcance intermédio
Vladimir Putin disse hoje [5.ª feira 21nov2024], num discurso transmitido pela televisão, ter a Rússia lançado um ataque com mísseis balísticos de médio alcance contra uma instalação militar ucraniana em resposta aos recentes ataques ucranianos de longo alcance com armas ocidentais. "Em caso de escalada, responderemos de forma simétrica", disse o presidente russo numa mensagem televisiva citada pela Reuters. "Temos o direito de usar armas contra instalações militares daqueles que usam armas contra nós", defendeu. "Se utilizarmos a arma hipersónica contra a Ucrânia avisaremos os civis." Vladimir Putin diz que o ataque desta manhã na cidade central ucraniana de Dnipro foi efectuado com um “novo míssil convencional de alcance intermédio”. O seu nome de código é Oreshnik, acrescenta.
Castro Ferreira Padrão - Até quando?
David Ribeiro - O jornal ucraniano Ukrainska Pravda disse ao fim do dia de hoje [5.ª feira 21nov2024] que num briefing para jornalistas, uma autoridade dos EUA afirmou que pouco antes do lançamento de um míssil balístico de médio alcance, que Vladimir Putin, chamou de "Oreshnik", o Kremlin alertou os EUA sobre um ataque com mísseis à Ucrânia.
Mario Pinheiro - David Ribeiro, não fosse uma agressão séria até parecia a guerra do Solnado.
Carlos Miguel Sousa - Será que s Russos, vão finalmente deixar de matar civis ?
David Ribeiro - Estou cá a pensar... quantas máquinas de lavar terão ficado sem chips para se fabricarem estes novos mísseis russos, agora conhecidos como "Oreshnik".
Ibraimo Assane - David Ribeiro Este é um dos comentários que me fez sorrir, de facto a propaganda ocidental dava como certeza a falência total da Rússia
Jaime Trabucho - David Ribeiro as mulheres russas gostam se lavar a roupa à mão e põem a secar na varanda para ficarem em pé
Para já e ao que consta, a Verkhovna Rada (parlamento ucranianao) demitiu vários ministros e o chefe do Fundo de Propriedade do Estado no dia de ontem (4.ª feira 4set2024] e fará nomeações nesta quinta-feira. Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, foi demitido (ou demitiu-se) conforme informações de fontes no Gabinete do Presidente, divulgadas ontem pela Ukrainska Pravda. De acordo com essas fontes, a substituição de Kuleba estava em andamento. O vice-ministro das Relações Exteriores Andrii Sybiha, é o candidato mais provável de assumir o cargo. Também no dia de ontem os ministros da Justiça, das indústrias estratégicas e do meio ambiente da Ucrânia enviaram cartas de renúncia à Verkhovna Rada. E Zelensky demitiu Rostislav Shurma do cargo de vice-chefe do seu Gabinete da Presidência.
Divergência entre as elites de Kiev
Desde fevereiro de 2022, aquando do início da “Operação Militar Especial na Ucrânia" pelas tropas de Putin, que a popularidade de Volodymyr Zelensky como presidente ucraniano era praticamente total e incontestável, com a exceção das regiões separatistas do Donbass, no leste da Ucrânia. Mas com o evoluir do conflito durante mais de dois anos a situação veio alterar-se, não só nos países aliados de Kiev, como também dentro da própria Ucrânia. Ainda será cedo para a queda de Zelensky, mas a iminente saída de praticamente todo o seu governo não augura nada de bom.
João Fernandes - A alegria dos putinista tugas é indisfarcavel
David Ribeiro - E o que é que aquilo que eu escrevi tem a ver com "alegria dos putinistas tugas", João Fernandes?
Rui Lima - David Ribeiro tem toda a razão, embora as situações sejam completamente diferentes em Israel está a acontecer exatamente o mesmo. Queda do governo de Netanyahu iminente. Se a situação vai melhorar ou piorar não arrisco comentar. Daqueles lados é de esperar o pior de parte a parte.
Raul Vaz Osorio - O Churchill salvou o Reino Unido na guerra, mas perdeu as eleições logo a seguir. É óbvio que a popularidade de qualquer governante de um país em guerra vai diminuindo de forma inversamente proporcional à duração da mesma. Anunciá-lo é informação, fazê-lo desta forma em jeito de "eu bem te disse" é mera propaganda.
David Ribeiro - Lá está o Raul Vaz Osorio a confundir "realidade" com "propaganda".
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro não estou a confundir nada, apenas a analizar atitudes. A sua é inequívoca, só continuo é a não conseguir compreender o porquê.
Jorge Veiga - Não há divergências entre as elites de Mocba...
David Ribeiro - Claro que as há, Jorge Veiga... mas o que é que isso tem a ver com a situação política atual em Kiev?
Jorge Veiga - David Ribeiro a mesma que existe em Mocba... A tal actividade militar especial.
Jose Antonio M Macedo - Decisão correta por parte da Polónia e dos seus aliados: NATO-member Poland has scrambled aircraft as Russia launched air strikes on Ukraine‘s western city of Lviv close to its border. Polish and “allied” aircraft were scrambled overnight on Tuesday as Russia launched a major attack on Lviv, according to Reuters news agency. It was the third time in eight days that the NATO member’s defences had been activated since Russia stepped up its bombardment across Ukraine.
David Ribeiro - Pergunto-lhe, Jose Antonio M Macedo, o que já aqui perguntei a outros: O que é que isto tem a ver com a situação política atual que se vive em Kiev?
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Pretendia demonstrar que, na minha opinião, a remodelação governamental na Ucrânia não irá ditar o recuo da Rússia, a rendição da Ucrânia e muito menos uma cada vez maior intervenção direta dos aliados europeus sempre que necessária, a qual será cada vez mais frequente e próxima do território ucraniano. Aliás, penso que será inevitável um conflito direto entre a Rússia e a NATO, o qual já poderia ter sido despoletado aquando da queda de material militar russo na Roménia ou Polónia e só não o foi por razões de prudência.
David Ribeiro - A prudência, Jose Antonio M Macedo, não só evitará uma guerra nuclerar como dificilmente colocará botas da NATO em solo russo. Ficar-se-á por fornecimento de armas e munições [que num futuro os ucranianos pagarão a preço do ouro] mas mesmo isto dependerá dos resultados das eleições que brevemente teremos nos EUA e em vários países da UE.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Penso que uma guerra nuclear estará fora de questão a não ser wue os próprios russo queiram ficar também eles contaminados.
Jorge Saraiva - Ainda... Isso é que é vontade!
Jose Pinto Pais - Muito gosta o David Ribeiro de publicar estas coisas. Curiosamente as suas fontes nunca se referem a identicas relativas ao Putin, ao assassio diario que o Putin faz diariamente na Ucrania a atacar alvos civis e a matar civis, contrariamente ao que a Ucrania faz na Russia. Enfim costelas não se discutem. Ja agora so os ucranianos vao pagar o armamento a preco de ouro? Do outro lado vao pagar a preco de lata?
David Ribeiro - Jose Pinto Pais, "do outro lado" já estão a pagar em petróleo e gás, que são coisas que não lhes faltam.
Rui Lima - Eu comentei várias vezes que se e quando a Rússia entender que deveria atacar Kiev e não se limitar aos territórios que pretende anexar a situação iria mudar radicalmente. Aí está a resposta á entrada do exército ucraniano na Rússia. Lamento muito mas contra factos não há argumentos. O pior seria o Ocidente entrar declaramento em conflito com a Rússia. Até aqui tem fornecido material militar e ajuda financeira, como as partes não chegam a um entendimento começa a situação interna na Ucrânia a degradar-se. A corrente quebra sempre pelo elo mais fraco. Espero que com este meu comportamento não pensem que sou apoiante do governo de Putin. Quem quiser que continue a escutar as histórias de alguns comentadeiros. As realidades são muito diferentes.
Jose Antonio M Macedo - Rui Lima Para momentos extraordinários, respostas extraordinárias: a entrada declarada de alguns países da NATO do leste europeu em guerra com a Rússia e por arrasto o resto da Europa e do denominado Ocidente alargado. Parece-me ser a situação mais realista a médio prazo, quer se goste ou não. Porque a Rússia representa cada vez mais uma ameaça à Europa. Alguns indicadores já publicados no dia de hoje: German army activates air-defence system, citing Russia threat. Germany's military put a first Iris-T air-defence system into service on its own soil Wednesday having delivered several of them to war-torn Ukraine to intercept Russian rockets, drones and missiles.
Rui Lima - Essa (solução) seria trágica para a Europa e para o Mundo.
Zelensky sobre mudanças no Gabinete de Ministros
"Não posso prever o que os ministros farão após a sua demissão" disse Zelensky sobre as mudanças no Gabinete de Ministros, durante uma conversa com a imprensa e na presença do primeiro-ministro irlandês Simon Harris. "Hoje precisamos de novas energias, e estes passos estão relacionados com o fortalecimento do nosso estado em várias direções. E a política e a diplomacia internacionais não são exceção. Hoje não posso prever o que exatamente este ou aquele ministro fará. Haverá respostas quando determinadas posições lhes forem oferecidas. É muito cedo para falar sobre isso agora”, acrescentou o presidente ucraniano.
Tiago Silva - Cinco publicações seguidas pró Rússia… cá está a isenção do meu amigo…
David Ribeiro - Não são pró-rússia nem pró-ucrânia, Tiago Silva, é unicamente a realidade atual no conflito do Leste da Ucrânia.
Jorge Veiga - David Ribeiro pró Rússia. Tentamos fintar quem?
Jose Pinto Pais - Mais arroz ?
Raul Vaz Osorio - David, tem todo o direito de ter as suas opiniões e de publicar o que muito bem entender. Não tente é, por favor, fingir uma isenção que claramente não tem. Respeito inteiramente a sua posição pró-russa, mesmo que não a entenda, mas gostaria que a assumisse sem hipocrisias e sem nos tentar fazer passar por tontos. Um abraço
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio, nunca foi minha intenção "fazer passar por tontos" quem quer que seja, mas sim dar a conhecer aquilo que me parece estar a ser "esquecido" por a mídia do chamado "Ocidente Alargado". É verdade que dos dois lados da barricada há "propaganda", mas só com a mais alargada informação poderemos chegar à proximidade da verdade. É nisso que estou interessado... e cada um que tire as suas conclusões.
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro expressei-me mal, não quis sugerir que fosse sua intenção fazer-nos passar por tontos, mas que isso decorre da sua alegada "isenção" que a mais ninguém parece isenta. Podemos estar enganados, mas também é possível e mais provável que o David se esteja a enganar a si próprio, não?
Jorge Veiga - O que me espanta, é haver propaganda do "Ocidente Alargado" e não ver nada mencionado por causa da propaganda do "Oriente (entenda-se Rússia) Alargada. Faz-me confusão haver quem defenda um regime que invade um país com uma desculpa esfarrapada.
David Ribeiro - Caríssimo Raul Vaz Osorio, não devo estar enganado, nem a enganar-me, até porque a minha experiência de vida no que a estes dois povos - ucranianos e russos - diz respeito, seja em cultura, história ou em filosofia de vida, é suficiente para saber o que deles se pode esperar. Há realmente uma grande diferença entre eles, numas coisas para o bem e noutras para o mal, mas para mim o grande problema é quem atualmente os governa. Como diz o povo, de março a abril...
David Ribeiro - Jorge Veiga, a "propaganda do Oriente (entende-se Rússia) Alargada" há muito que foi bloqueada cá pelo Ocidente. Só com muito malabarismo se consegue lá chegar.
Jorge Veiga - David Ribeiro Foi nada. Completamente a ver tudo ao espelho...Lamento!
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro não, não foi.
The Kyiv Independent - 4set2024
Assim de repente e fazendo fé no que diz o 'Kyiv Independent', parece que não vai haver grande mudança no poder ucraniano.David Arakhamia, chefe do partido 'Servo do Povo', anunciou nove candidatos para novos cargos ministeriais na Ucrânia como parte de uma ampla reformulação do governo. A lista precisa da aprovação do parlamento. Andrii Sybiha, atual vice-chefe do gabinete presidencial, é indicado para o ministério dos Negócios Estrangeiros. Olha Stefanishyna pode assumir o ministério da Justiça, mantendo a sua função como vice-primeira-ministra para Integração Europeia. Svitlana Hrynchuk, atual vice-ministra da Energia, é proposta para ministra da Ecologia. Outros candidatos incluem Vitalii Koval para o ministério da Agricultura, Oleksandr Kamyshin para o gabinete presidencial, e Herman Smetanin para a Indústria de Defesa. Natalia Kalmykova pode liderar o ministério dos Veteranos, Matvii Bidnyi o ministério da Juventude e Desportos, e Mykola Tochytskyi o ministério da Cultura. Oleksii Kuleba é cogitado para o ministério de Desenvolvimento de Comunidades e Territórios, e Iryna Vereshchuk pode tornar-se vice-chefe do gabinete presidencial.
Raul Vaz Osorio - Ou seja, too much ado about nothing como diria o bardo
David Ribeiro - Para mim são todos ilustres desconhecidos, embora sem sucesso tenha tentado na NET saber algo mais sobre estes que agora vão tentar governar a Ucrânia. Mas o que me foi dado perceber é que são da confiança de Zelensky.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro Ainda bem ... só faltava se fossem da Confiança do Putin
Hugo Da Nóbrega Dias - O Zelensky, esse ilustre conhecido.
Tiago Silva - E viva Putin…
Jorge Veiga - do que ouvi alguns eramos nºs 2 que passaram a 1ºs. Havia ministros a desempenhar o cargo h´3, 4 e 5 anos. Também precisam de férias, não?
(Na imagem confrontos em Kiev, entre manifestantes e a polícia - 21nov2013)
Historicamente o sudeste da Ucrânia sempre gravitou em torno da Rússia. Em 1919, Vladimir Lenin, então chefe do governo soviético, integrou o Donbass à República Socialista da Ucrânia contra a vontade da população da região. Após o colapso da URSS, o plebiscito de 1994 em Donbass relativo à federalização da região e à transformação do russo numa segunda língua oficial foi igualmente ignorado pelo então governo ucraniano. Na altura do Euromaidan, as partes sudeste e noroeste da Ucrânia já estavam divididas sobre o futuro do país, com a primeira a procurar integrar-se na UE, enquanto a segunda queria desenvolver laços económicos com a Rússia. O sudeste incluía os territórios de Kharkiv a Odessa, a chamada Nova Rússia, juntamente com a Crimeia. E separadamente, havia o noroeste, onde as tendências nacionalistas ucranianas eram bastantes fortes. Esta divisão tornou-se especialmente visível em 2004, quando a Revolução Laranja, apoiada pelo Ocidente na Praça da Independência, levou Viktor Yuschenko ao poder em Kiev. E a partir de então, com um rompimento de relações entre a Rússia e a Ucrânia, a guerra do gás e a guerra do açúcar, atingiram muito duramente o Donbass, pois as suas indústrias dependiam, em particular, do gás barato russo. As escaramuças entre as forças de Kiev e os independentistas do leste ucraniano mantiveram-se até ao início de maio de 2014, altura em que ocorreu o hediondo massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa, onde cerca de 50 pessoas foram espancadas até a morte e queimadas vivas. No dia nove desse mês ultranacionalistas e militares ucranianos mataram e perseguiram participantes do Desfile do Dia da Vitória em Mariupol. O regime ucraniano também começou a bombardear o Donbass. Nesta altura a Rússia interveio para acabar com a guerra do regime de Kiev contra o Donbass, conseguindo-se os Acordos de Minsk de 2014 e 2015, que, infelizmente, falharam, uma vez que nem a Ucrânia nem os seus apoiantes ocidentais estavam dispostos a observar as disposições dos acordos. Também o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, após a sua eleição em 2019, tomou a decisão de não observar os acordos. Depois... todos já sabemos como foi, mas ainda não sabemos como vai terminar.
Castro Ferreira Padrão - E agora há o resultado que ambas as partes lamentam e, como vai acabar?
David Ribeiro - Essa é a resposta que vale mais de um milhão, Castro Ferreira Padrão.
Hajo Funke, um dos mais influentes analistas políticos no Berliner Zeitung, 20 de Fevereiro de 2024 (via Miguel Castelo Branco)
A contra-ofensiva do exército ucraniano, há muito planeada e celebrada externamente, falhou sangrentamente. A Ucrânia sofreu uma derrota decisiva e, com base no julgamento médio, já não está em condições de conseguir militarmente a reconquista dos territórios ocupados, tal como reclamado pela liderança ucraniana. A substituição do reconhecido anterior Chefe do Estado-Maior General, Zaluzhnyi, [...] mostra quão enfraquecido e dividido o país está sobre a escalada da guerra. O apoio ao presidente ucraniano diminui; segundo estudos de opinião, o apoio de que goza estará em torno de 20%. Faltam soldados, armas e munições. Acima de tudo, muitos ucranianos sentem agora que a NATO os levou à guerra e depois os abandonou. A fadiga é evidente e muitos evitam o serviço militar. Só na Alemanha há cerca de 200 mil ucranianos que não querem ser carne para canhão numa guerra que não precisava ser travada dessa forma e poderia há muito ter terminado. De acordo com um antigo colaborador próximo de Zelensky, cerca de 4,5 milhões recusaram ser registados pelas autoridades militares. Para um país com uma população estimada em apenas 28 milhões de habitantes, 10 milhões dos quais são reformados, este é um enorme problema que põe em causa a continuação da guerra. Os negociadores ucranianos sublinham agora abertamente que houve negociações de paz muito avançadas entre ucranianos e russos em Istambul, em Março e Abril de 2022, e que não foi culpa deles ou de Zelensky se um acordo não foi alcançado naquela altura, mas sim na atitude dos britânicos e dos americanos à qual os outros membros da NATO teriam então aderido.
Castro Ferreira Padrão - E eu continuo, e agora?
David Ribeiro - Só há uma solução, Castro Ferreira Padrão: sentarem-se à mesa de negociações.
Mário Paiva - David Ribeiro, o que podiam ter feito em Istambul em 2022 e evitado a mortandade e a destruição do país...
David Ribeiro - Claro, Mário Paiva.
Marcelo Rebelo de Sousa está presente em Kiev nas Comemorações da Independência da Ucrania. Mas o assunto do dia é o acidente aéreo que na tarde de ontem vitimou, segundo a Autoridade de Aviação Civil (Rosaviatsiya), todos os ocupantes do avião que se despenhou a norte de Moscovo, quando fazia a ligação entre a capital russa e São Petersburgo, sete passageiros e três membros da tripulação, entre os quais Yevgeny Prigozhin e Dmitry Utkin, respetivamente líder e fundador do Grupo Wagner.
O "incidente" em real-time
Flightradar24, um serviço sueco baseado na Internet que mostra informações de rastreamento de voos de aeronaves em tempo real, divulgou um relatório sobre a queda do avião. “Mesmo que a aeronave não estivesse transmitindo informações de posição, outros dados como altitude, velocidade, verticalidade e configurações do piloto automático foram transmitidos. São estes dados que fornecem algumas informações sobre os momentos finais do voo”, afirma o relatório. Depois de nivelar a 28.000 pés às 18h10 (15h10 GMT), o Flightradar24 diz que a aeronave continuou em voo nivelado em velocidade constante até às 18h19 (15h19 GMT), momento em que a verticalidade diminuiu drasticamente, fazendo com que a aeronave descesse brevemente antes de subir a uma altitude máxima de 30.100 pés e depois cair para cerca de 27.500 pés. Flightradar24 diz que o avião subiu mais uma vez, atingindo 29.300 pés e nivelando-se mais uma vez antes de se despenhar em espiral.
Albertino Amaral - Moral da História...........
David Ribeiro - Albertino Amaral ...caiu!
Albertino Amaral - Obrigado.... Não terá sido empurrado com força demasiada para aterrar ??
Raul Vaz Osorio - Essas movimentações levam-me a pensar em manobras evasivas e misseis. Devo ter uma imaginação muito fértil
David Ribeiro - Eu, que de aviões pouco mais sei do que sentar-me no lugar determinado no check-in, espero pelas cenas dos próximos capítulos... se é que alguma vez o que nos venha a ser dito seja minimamente credível.
Albertino Amaral - Já somos dois.......
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro nunca vai ser
Jorge Veiga - David Ribeiro que caiu, caiu. Aquele caiu...
David Ribeiro - Jorge Veiga... Há quem diga que não era um avião mas sim uma varanda com asas.
Jorge Veiga - David Ribeiro hehehe varanda tipo avião? kkkkk
Jose Pinto Pais - David Ribeiro pode esperar sentado
Zé Carlos - Roma não pagava a traidores, Putin paga a quem os mande para a eternidade.
David Ribeiro - Só há mercenários se houver quem lhes pague... e como diz o ditado "tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta".
Quando e onde vai haver uma missinha por alma do Prigozhin?... É para um amigo.
João Fernandes - O putin está a tratar...
Albertino Amaral - Ou eu me engano muito, ou está aí uma história de terror, para adormecer velhos...... O tempo o dirá.........
Jose Pinto Pais - É na festa do Avante
Nas celebrações do Dia da Independência da Ucrânia Marcelo Rebelo de Sousa não falou mais de três minutos, mas falou sempre em ucraniano, para perplexidade geral. João Pedro Baltazar Lázaro - Não vi... Estaria ele a ler uma transcrição fonética?
E esta?!...
O Pentágono afirmou hoje que nada indica que um míssil terra-ar tenha abatido o avião que transportava o líder do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueny Prigozhin.
Jose Pinto Pais - Uma bombita de S. João?
David Ribeiro - Isto dos senhores do Pentágono virem desmentir o que Nuno Rogeiro e José Milhazes já tinham dado como certo, era motivo para um pedido de desculpas pelos nossos canais diplomáticos. Quem é que eles pensam que são?
Raul Vaz Osorio - O Pentágono está a deitar água na fervura. Mas, na verdade, TUDO indica que o avião foi abatido. Agora, se o míssil era terra-ar ou ar-ar é irrelevante
Joaquim Pinto da Silva - Morreu então um dos mais famosos "anti-nazistas" do planeta... sem falar do seu adjunto, sim, o tal das tatuagens com suásticas, para não se esquecer do "inimigo"... dizem.
Marcelo Rebelo de Sousa chegou esta manhã à Ucrânia para a primeira visita de Estado ao país desde o início da invasão russa. Chegou à estação central de Kiev por volta das 7h30 da manhã (duas horas a menos em Portugal Continental), acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, pelo chefe da Casa Civil da Presidência, Fernando Frutuoso de Melo, pelos embaixadores Maria Amélia Paiva e Jorge Silva Lopes, o antigo dirigente do PS João Soares, o historiador José Pacheco Pereira e o empresário Luís Delgado. O Presidente da República fez a viagem de comboio na companhia do homólogo lituano e do primeiro-ministro finlandês e iniciou a visita à Ucrânia com uma ida a dois dos locais que foram palco das maiores atrocidades da guerra - Bucha e Irpin. Também foi a Moshchun, aldeia a pouco mais de 10 quilómetros de Bucha, onde visitou uma das trincheiras utilizadas pelos soldados ucranianos para defender a aldeia.
As "esquisitices" do PCP
O Presidente da República antes de iniciar esta visita à Ucrânia, enviou ao Parlamento um pedido de autorização que deu entrada nesta terça-feira. Todos os grupos parlamentares autorizaram a viagem, à exceção do PCP. Os comunistas não veem qualquer utilidade política na deslocação.
Jorge Veiga - Os do PCP já não vêm nada há muito tempo...
Jose Bandeira - Assim como ninguém vê a utilidade do PCP!
Jose Pinto Pais - Jose Bandeira por acaso tens razão, nao vejo utilidade nem no selfies, nem nos martelofoices .. e ja agora em mais alguns ... ate podemos comecar a enumerar
Jose Bandeira - Jorge Veiga , o PCP continua a ser o grande cancro deste país. E o que afirmo nada tem a ver com "anticomunismo" ou coisa parecida; em termos ideológicos sou firme defensor da liberdade de expressão de pensamento. Só não suporto a imbecilidade e a obsessão pelo poder a todo o custo, ambas características do PCP. Anteciparam-se 50 anos na ascensão dos cretinos ao poder: verdade seja dita que todos os partidos lhe seguiram o exemplo.
Jorge Veiga - Jose Bandeira acho eu que o principal problema do PCP é que dizem tudo igual desde há 100 anos. Uma cristalização das ideias e métodos.
Vale Dos Princípes - Eu que não sou comuna , desta vez até concordo, o que vai o papagaio mor lá fazer ?! Gastar dinheiro aos cofres do estado e tirar selfie com o comediante
Curiosidades da visita de Marcelo à Ucrânia
Jorge De Freitas Monteiro - A procurar no exterior a força política e o protagonismo que tem vindo a perder intra muros?
Jose Pinto Pais - Circo Pinder, conhecido internacionalmente, com palhacos de craveira internacional. E actuam de borla só a troco da passagem aérea, hotel e subsidio de alimentação. O diferencial é pago pelos otarios dos conteubuintea. Toca a gozar enquanto dura
Albertino Amaral - Devo confessar que me ri bastante, ver o Presidente a explorar as trincheiras desta guerra absurda, " camuflado " de fato e gravata...... Adorei........
Isabel Sousa Braga - Albertino Amaral só não foi a banhos no Dnieper porque deixou os calções azuis em Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa na cimeira da “Plataforma Crimeia”
“Não é possível separar a questão da Crimeia da invasão total do território da Ucrânia. Qualquer tentativa, subjetiva ou objetiva, de separar as duas questões representa não uma ajuda, não um apoio à população ucraniana, mas um ruído que é desnecessário” (...) “Não se pode separar assuntos que não podem ser separados; nunca podemos esquecer que as pessoas são a razão da nossa luta comum pela integridade territorial, soberania, democracia e liberdade; não se pode esquecer que não há liberdade e democracia sem coesão social, sem crescimento. E desenvolvimento quer dizer justiça social, até para a Crimeia”. Antero Filgueiras - Portugal está em linha com o pensamento da UE.
Última hora (18h30 de 23ago2023)
A agência de notícias russa TASS relata que o chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, estaria entre os passageiros a bordo.
David Ribeiro - Já muito se especula como é que este "incidente" aconteceu, mas fica já aqui dito que não fui eu nem sei quem foi. Perguntem ao Marcelo, que está em Kiev e já é capaz de saber tudo.
Jose Pinto Pais - O Celito das selfies deve estar todo borrado
David Ribeiro - ”Roma traditoribus non premiae”... e Putin parece que também não.
Jose Pinto Pais - É mentira, é mentira, é mentira sim senhor, o santinho do Putin ia la fazer uma coisa dessas, isto é mais uma manobra dos corrupto fascistas Ucranianos
Os líderes da NATO, durante o primeiro dia da Cimeira de Vilnius [terça-feira 11jul2023], disseram que o futuro da Ucrânia está na aliança mas não anunciaram um cronograma ou um convite formal para o bloco militar.
O presidente Volodymyr Zelensky dirigiu-se à multidão na capital lituana e disse que a NATO dará segurança à Ucrânia e seu país fortalecerá a aliança.
Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, alerta para uma resposta “apropriada” no caso de expansão da NATO.
Rui Lima - Um dos problemas é os States e Israel ainda não terem resolvido o problema Irão .
Carlos Almeida - O nazismo anda no ar… Por aquelas bandas foi florescente e não foi esquecido… E faz sonhar alguns por cá…
Raul Vaz Osorio - Como cantava o Sting, the russians love their children too.
Os ministros da Defesa de 11 países da NATO assinaram esta terça-feira a declaração que cria uma coligação para formar pilotos e técnicos ucranianos de caças F-16. Esta declaração política foi assinada por Portugal, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia, Suécia e Reino Unido, que “partilham a convicção de que o apoio continuado à Ucrânia é de extrema importância” face à agressão da Rússia.
Os países membros da NATO comprometeram-se hoje com um investimento mínimo anual de 2% do PIB em despesas militares, admitindo a necessidade, em muitos casos, de ultrapassar esta meta. No comunicado da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que decorre até quarta-feira em Vilnius, na Lituânia, os aliados estabeleceram este compromisso, reconhecendo que “é necessário mais para manter de forma sustentável” os compromissos dos membros da NATO.
Os membros da Aliança Atlântica aprovaram hoje “uma nova geração” de planos de defesa regionais e o aumento da presença no flanco leste, reforçando a capacidade da NATO para apoiar “qualquer aliado que esteja sob ameaça”.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não esteve no jantar que reúne os chefes de Estado e de Governo na cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia. A representá-lo esteve o secretário de Estado, Antony Blinken. Um funcionário justificou, citado pela CNN, que Biden tem “quatro dias inteiros de atividades oficiais e está a preparar-se para um grande discurso amanhã”. Depois, o Presidente norte-americano seguirá para Helsínquia, para participar na Cimeira dos Líderes Nórdicos.
Rose Gottemoeller, antiga secretária-geral adjunta da aliança, disse à Sky News que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem “toda a razão” em afirmar que Kiev não está preparada para se tornar membro da NATO, uma vez que isso poderia significar “uma guerra geral na Europa”.
Noite de terça para quarta-feira
As forças russas lançaram esta madrugada uma nova onda de ataques aéreos contra Kiev e outras cidades ucranianas, pela segunda noite consecutiva.
O que se ouviu no dia de hoje - quarta-feira 12jul2023
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advogou hoje, à entrada para uma reunião com os Estados-membros da Aliança Atlântica e os parceiros do Indo-pacífico, que para a Ucrânia "ser membro da UE e da NATO são indispensáveis as reformas, o fortalecimento das instituições e a luta, por exemplo, contra a corrupção”.
Volodymyr Zelensky pede mais armas e insiste no convite para aderir à NATO. Mas, neste segundo dia de Cimeira em Vilnius, na Lituânia, o Presidente ucraniano mudou de tom. À entrada para o encontro com os Aliados, deixou as críticas e desilusão manifestadas ontem - perante a falta de um calendário para entrar - e apontou três prioridades. A primeira é um novo "pacote de armas" para apoiar o exército ucraniano no campo de batalha. A segunda é o convite para se juntar à Aliança Atlântica: "Queremos estar na mesma página com toda a gente", disse aos jornalistas, explicando ter compreendido que terá "esse convite quando as medidas de segurança permitiram". Trata-se de uma leitura mais otimista, depois de, esta terça-feira, ter falado de uma oportunidade perdida e de um "absurdo". Zelensky apontou ainda uma terceira prioridade: espera ainda, com os aliados, "discutir as garantias de segurança no caminho para a NATO".
Volodymyr Zelensky adiantou que a Alemanha concordou no “fornecimento de sistemas de defesa antiaérea Patriot e mísseis adicionais” à Ucrânia.
“A Ucrânia está mais próxima da NATO do que nunca”, começou por afirmar o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, numa declaração conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no segundo e último dia da cimeira em Vilnius, capital da Lituânia. O secretário-geral da Aliança vincou também que os Estados-membros têm de garantir que, quando a guerra russa terminar, tem de haver um plano de segurança para a Ucrânia, “para que a história não se repita”.
Durante a sua participação na cimeira de Vilnius da NATO, Volodymyr Zelensky reiterou que “a Ucrânia já está pronta para aderir” à Aliança Atlântica: “Queremos que se perceba isso”. "...estamos a fazer tudo aquilo que vocês nos pedem”, elencou.
Volodymyr Zelensky reconheceu que há discordância dentro da NATO sobre a disponibilização pelos Estados Unidos de bombas de fragmentação, mas apontou que “tem de haver justiça”, já que a Rússia também as utiliza.
Isabel Sousa Braga - Palhaçada
David Ribeiro - Mas o que é que o Zelensky queria?... Isto não é chegar, ver e vencer. Há que fazer o trabalho de casa, ou seja, dotar a Ucrânia das indispensáveis reformas, fortalecer as instituições ucranianas e lutar seriamente contra a corrupção que prolifera nos senhores de Kiev.
Jorge Veiga - David Ribeiro Queria o que não tem e lhe faz falta. Como quem não chora, não mama, está a cumprir o papel, embora esteja a exagerar, na minha opinão. Quanto aos pontos negativos de Kiev, devem ser menos que os de Moscovo.
David Ribeiro - Jorge Veiga... mas Moscovo não está a pedir para entrar para a NATO ou para a União Europeia. Temos que saber e conhecer bem quem aceitamos nas nossas organizações políticas, económicas e militares.
Jorge Veiga - David Ribeiro Ainda bem que Moscovo não pede para entrar para as duas coisas, porque teríamos sérios problemas e o principal é Putin e sua cambada. E até digo mais, se Putin se aproximasse da UE e da NATO, era capaz de ter mais lucros do que lutar contra ela ...já sabemos que numa ditadura com nome, seria impossível entrar, mas disfarçava...
Nuno Rebelo - E o que implicaria em termos militares …
Mário Paiva - ...isso já está (mais ou menos) definido... haverá guerra até que a Ucrânia se déclare país neutro em relação a qualquer bloco militar... à parte outros com função cosmética, a neutralidade da Ucrânia é provávelmente o motivo maior da invasão... de todo o modo, em minha opinião, Zelensky não é para o assunto visto nem chamado, é apenas o pau-de-cabeleira de outros interesses... pobre povo ucraniano que de tais líderes depende...
Para mim, que leio tudo e de todos os quadrantes políticos e estratégicos, quem foi o grande vencedor da Cimeira da NATO em Vilnius não há dúvida que foi Erdogan, que conseguiu tudo aquilo que queria para a Turquia.
Carlos Miguel Sousa - Tudo ? Tudo o quê ?
Antero Filgueiras - Conseguiu tudo?! Pago um cozido à portuguesa a todos os turcos se a Turquia entrar na UE antes de 2050!!!!
David Ribeiro - Carlos Miguel Sousa e Antero Filgueiras... Erdogan saiu de Vilnius com a promessa dos F-16, e também com o levantamento do embargo de venda de armas à Turquia do aliado Canadá. Tudo isto foi uma vitória que não era esperada.
"Todos os serviços de emergência foram acionados", afirmou o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitshcko, que relatou a ocorrência de explosões no bairro de Desnyanskyi, no nordeste da capital, acrescentando que um jovem de 19 anos ficou ferido por estilhaços de vidro e foi transportado para o hospital.
Moscovo, por sua vez, assegurou ter procedido na noite de sábado para domingo a "um ataque aéreo de precisão de longo alcance contra instalações da indústria da defesa ucraniana envolvidas no fabrico de drones de ataque utilizados para levar a cabo ataques terroristas contra a Rússia".
As forças ucranianas alegam ter atacado, no dia 31 de dezembro, um quartel russo, na cidade de Makiivka, controlada pelas tropas de Putin, tendo matado cerca de 400 militares e ferido outros 300. Segundo a agência Reuters, foram disparados pelo menos 25 rockets durante a noite de passagem de ano. Entretanto, na mais recente informação divulgada pelo Ministério de Defesa da Rússia, morreram 63 militares. A informação está a ser avançada pela agência estatal russa TASS. O ministério disse ainda que o ataque ocorreu num "alojamento temporário".
O secretário-geral das Nações Unidas viajou ontem da Polónia para a Ucrânia, tendo chegado ao final da tarde a Kiev. António Guterres, ao contrário de outros líderes mundiais, fez a viagem de carro e não de comboio, devido aos mais recentes ataques russos terem destruído muitas das infraestruturas ferroviárias da Ucrânia.
Para o dia de hoje Guterres tem agendados encontros com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros e de seguida com o presidente Zelensky.
Esta manhã, Guterres em Bucha e Irpin, na Ucrânia
"Imagino as minhas netas a fugir, e parte da minha família morta (...) O meu sentimento é de que nenhuma guerra pode ser aceite no século XXI (...) As pessoas a viver nestes prédios pagaram o preço mais alto de uma guerra para a qual não contribuíram. Onde quer que haja uma guerra, o preço mais alto é sempre pago pelos civis", afirmou o Secretário-Geral da ONU, que está a visitar Bucha e Irpin, locais muito afetados pela invasão russa.
Guterres já se encontrou com Zelensky
Declarações do presidente da Ucrânia, em conferência de imprensa conjunta com o Secretário-geral das Nações Unidas: "Estou grato pelo secretário-geral da ONU estar aqui". Volodymyr Zelensky disse também, após a reunião com António Guterres, que acredita que um "resultado bem-sucedido" é possível "em termos do desbloqueio da Azovstal, em Mariupol. "Acredito que a Ucrânia é uma prioridade", reiterou.
António Guterres afirmou que a situação em Mariupol "é uma crise dentro de uma crise". Em conferência de imprensa após o encontro com Volodymyr Zelensky, o Secretário-geral das Nações Unidas assegurou que "estamos a fazer todos os possíveis para retirar pessoas da Azovstal". Guterres lamentou a violação dos direitos humanos e reitera que a ONU" vai procurar responsabilização" pelo que aconteceu nos arredores de Kiev: "Presenciei violação de direitos humanos". "O Conselho de segurança falhou em prevenir a guerra", apontou o secretário-geral.
Durante a transmissão da conferência de imprensa conjunta entre António Guterres e Volodymyr Zelensky (transmitida em diferido por questões de segurança), foram ouvidas duas grandes explosões no centro da capital ucraniana, não muito longe do Palácio Presidencial. Reporteres presentes no local onde o secretário-geral da ONU e o presidente da Ucrânia estiveram reunidos, relatam diversas ambulâncias e viaturas de socorro a dirigirem-se para a zona das explosões.
Segundo indicou um conselheiro do ministro do Interior ucraniano, foram lançados dois mísseis, tendo um deles sido abatido e o outro terá atingido uma antiga fábrica de material militar, com o míssil acabando por atingir um prédio residencial, causando seis feridos, já encaminhados para o hospital. A mesma fonte não soube dizer qual a gravidade dos ferimentos nem se já foi apurado o número de mortos. Jornalistas portugueses no terreno identificam o alvo como uma fábrica estatal de mísseis em pleno funcionamento. A Al Jazeera, citando os serviços de emergência ucranianos, diz que pelo menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas neste ataque a Kiev, incluindo algumas que ficaram presas nos escombros depois de dois prédios terem sido atingidos.
Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária em vídeo, declarou, nesta quinta-feira: "Hoje, imediatamente após o fim das nossas conversas [com Guterres] em Kiev, mísseis russos voaram sobre a cidade, cinco mísseis. Isso diz muito sobre a verdadeira atitude da Rússia em relação às instituições mundiais, sobre os esforços da liderança russa para humilhar a ONU e tudo o que a organização representa. E, portanto, requer uma resposta apropriada e poderosa. (...) Os ataques com mísseis russos na Ucrânia - em Kiev, Fastiv, Odessa, Khmelnytskyi e outras cidades - provam mais uma vez que não se pode relaxar ainda, não se pode pensar que a guerra acabou. Ainda precisamos de lutar, precisamos de expulsar os ocupantes."
A União Europeia está a preparar novas sanções à Rússia, condenado assim com a maior veemência as atrocidades que terão sido cometidas pelas forças armadas de Putin em várias cidades ucranianas que foram recentemente libertadas.
Al Jazeera - 5abr2022
O governo ucraniano exigiu novas e paralizantes sanções por parte das potências ocidentais sobre o que chamou de "massacre" de Bucha.
A União Europeia provavelmente adotará novas sanções contra a Rússia na quarta-feira, disse o ministro de Assuntos Europeus da França, Clement Beaune. Isto ocorre após relatos de assassinatos de civis no norte da Ucrânia por forças russas, o que a Rússia negou. “As novas sanções provavelmente serão adotadas amanhã”, disse Beaune à rádio RFI, acrescentando que a UE também deve agir rapidamente sobre as importações de gás e carvão da Rússia.
Os EUA impediram o governo russo de pagar aos detentores de sua dívida soberana mais de 600 milhões de US$ das reservas mantidas em bancos americanos, num movimento destinado a aumentar a pressão sobre Moscovo e obrigar o Kremlin a decidir se usará os dólares que tem para pagar a sua dívida ou para outros fins, como por exemplo o seu esforço de guerra, disse um porta-voz do Departamento do Tesouro dos EUA.
O mayor de Kiev pediu aos políticos europeus que cortem todos os laços comerciais com Moscovo, dizendo que todos os pagamentos à Rússia alimentarão o que ele chamou de “genocídio de ucranianos”.
Agência Lusa - 5abr2022
A Comissão Europeia propôs esta terça-feira novas medidas restritivas “mais amplas e mais severas” para a economia russa, após as alegadas execuções de civis cometidas pelas tropas russas, nomeadamente em Bucha, na Ucrânia. Segundo Ursula von der Leyen, as novas sanções – que terão de ter aval dos Estados-membros – incluem “uma proibição de importação de carvão proveniente da Rússia, no valor de quatro mil milhões de euros por ano”, com vista a “cortar outra importante fonte de receitas para a Rússia”. Foi também revelado que a UE está já a “trabalhar em sanções adicionais, incluindo sobre importações de petróleo, e a refletir sobre algumas das ideias apresentadas pelos Estados-membros, tais como impostos ou canais de pagamento específicos, tais como uma conta caucionada”. A Rússia é responsável por cerca de 45% das importações de gás da UE, bem como por cerca de 25% das importações de petróleo e por 45% das importações de carvão europeias.
Dez funcionários da embaixada russa em Lisboa têm duas semanas para deixar Portugal. João Gomes Cravinho, Ministro dos Negócios Estrangeiros, notificou na tarde de ontem [5abr2022] "o Embaixador da Federação Russa”, considerando que as atividades destes dez funcionários “são contrárias à segurança nacional”. “São funcionários com acreditação diplomática junto da missão russa em Lisboa, são funcionários que estavam a trabalhar de uma forma que punha em causa interesses de segurança nacional e, portanto, naturalmente que tomámos a decisão adequada, que é dizer que tinham de sair do país”, declarou Cravinho, à chegada a uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO no dia de hoje.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Grécia, citado pela Tass, informou que o país irá expulsar 12 diplomatas russos, declarados como personas non-gratas. O governo helénico junta-se assim a outros países da União Europeia, como Portugal, Itália, Espanha, Dinamarca e Suécia, na adoção desta medida.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Alexander Grushko, afirmou esta quarta-feira que o país deseja manter as relações diplomáticas com o Ocidente, isto apesar das recentes expulsões de diplomatas russos decretadas por vários países da União Europeia. A propósito desta medida, Grushko disse que os países que a tomam "estão a prejudicar os próprios interesses". Citado pela Tass, o governante russo avisou também que a UE "irá pagar pela chantagem energética", e avisou o Ocidente para não "brincar" em torno do exclave de Kaliningrado.
O Ministério das Relações Exteriores do governo holandês, numa declaração em carta ao Parlamento, disse que atualmente está a impedir que 14 iates deixem o país devido a sanções à Rússia, incluindo 12 que estavam em construção para proprietários russos.
O governo da Nova Zelândia vai introduzir uma tarifa de 35% sobre todas as importações da Rússia e proibirá a exportação de produtos industriais, como equipamentos de telecomunicações e motores para o território russo.
Os EUA anunciaram um novo lote de 18 indivíduos abrangidas pelas sanções. Neste grupo de pessoas, destacam-se os nome de Dmitry Medvedev, ex-presidente e primeiro-ministro e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, e do atual primeiro-ministro do país, Mikhail Mishustin. A Reuters, citando o Departamento do Tesouro dos EUA, avança que o atual ministro da Justiça da Rússia, Konstantin Chuychenko, também passará a constar da lista de sancionados.
À semelhança dos EUA, o Reino Unido também irá impor o bloqueio total ao Sberbank, bem como o Banco de Crédito do Moscovo, avança a Reuters, citando fonte governamental. O Reino Unido anunciou também que irá proibir a importação de carvão russo, medida que a União Europeia também iria tomar. No entanto, devido a questões técnicas levantadas por vários Estados, o bloco dos 27 adiou um potencial acordo para amanhã.
Hoje e amanhã reúnem-se no quartel-general da NATO em Bruxelas os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros, com a presidência do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg. “Desde a invasão, os aliados aumentaram o seu apoio. Espero que, quando nos encontremos hoje e amanhã, os ministros discutam como podemos ajudar ainda mais a Ucrânia. Os aliados estão a fornecer armas antitanque, antiaéreas e sistemas de defesa aérea, mas também vários tipos de sistemas avançados de armamento”, disse Stoltenberg, que vincou que a totalidade do apoio é “significativa”. “Neste conceito, precisamos de abordar as consequências securitárias das agressivas ações russas, o equilíbrio de poder mundial em mudança, as consequências securitárias de uma China muito mais forte, e os desafios que Rússia e China estão a impor juntos a uma ordem internacional de valores democráticos baseada em regras. Definiremos a estratégia sobre como líder com terrorismo ciber e híbrido, bem como as consequências das alterações climáticas para a segurança”, acrescentou.
Sanções, sanções e mais sanções. Mas... "Mil milhões de euros pode parecer muito, mas mil milhões de euros é o que pagamos a Putin todos os dias pela energia que nos fornece. Desde o início da guerra, demos-lhe 35 mil milhões de euros" (Josep Borrell, responsável pela diplomacia na União Europeia).
5.ª feira - 07abr2022
A Assembleia Geral das Nações Unidas acaba de votar a suspensão da Rússia de Conselho de Direitos Humanos da ONU, durante uma sessão em Nova Iorque. Antes da votação, o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, acusou a Rússia de abusos “horríveis”, levantando a questão de supostos assassinatos de civis na cidade de Bucha. O representante da Rússia, Gennady Kuzmin, condenou a votação da moção apresentada pelos Estados Unidos - 93 países votaram a favor (entre os quais Portugal), 24 países votaram contra (Argélia, Bielorrússia, Bolívia, Burundi, Cuba, Congo, Coreia do Norte, Eritreia, Etiópia, República Centro-Africana, Gabão, Irão, Cazaquistão, Laos, Quirguistão, Mali, Nicarágua, Rússia, Síria, Tajiquistão, Zimbabué, Uzbequistão, Vietname e China) e 58 países abstiveram-se (entre os quais Brasil, Índia e África do Sul). Apenas 175 dos 193 países-membros da ONU participaram da votação.
Nos últimos três dias o panorama de tropas no terreno alterou-se substancialmente na região nordeste de Kiev.
Os EUA + Reino Unido + Polónia querem a GUERRA… A esmagadora maioria dos países da União Europeia são pela PAZ… e enquanto isto não se resolve quem se lixa é o Povo Ucraniano.
Como muito bem dizia Azeredo Lopes num recente artigo de opinião… “O erro da análise é consequência de uma hiperbolização, que vive obcecada com uma referência simples ao bem, e uma referência simples ao mal. Vladimir Putin é o mal absoluto, Zelenskii um herói. E pronto, para além disto é provocação. (…) É uma cruzada, que só parará quando estivermos outra vez dentro das muralhas de Jerusalém e virmos ao longe a Sodoma e Gomorra moscovita. A arder. Menos do que isso é pouco.”
Isto tudo sem renegarmos a grande "filha-da-putice" que está a ser a invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin.
Chico Gouveia - Este artigo do Azeredo Lopes é uma das maiores imbecilidades que li ultimamente. Mas, dele, há muito que não espero muito mais.
Jorge Saraiva - O quê?! Francamente.
Paulo Barros Vale - Querem a guerra ? O que é isso ? O Azeredo não vale um charuto ! Nunca valeu !
Joaquim Pinto da Silva - A estratégia dos "compagnons de route" de Putin, mais ou menos disfarçados, é a de tentar dividir o campo das democracias ocidentais. As "divergências" que aparecem são apenas formais e não demonstram nenhuma cedência na questão essencial: obter a paz pela retirada das tropas russas, pela condenação da Rússia e pela liberdade para a Ucrânia. Liberdade total, longe das exigências de "neutralidade" que lhe querem impor.
Paulo Barros Vale - Joaquim Pinto da Silva... absolutamente !!!!!
Carlos Miguel Sousa - É o que penso também. Mas pelo meio a Rússia expôs enormes fraquezas militares e isso pode não ser bom a curto prazo...
Segundo disse Paolo Gentiloni, comissário europeu da Economia, está-se a trabalhar em novas sanções à Rússia, mas quaisquer medidas adicionais não deverão afetar o setor da energia. E também afirmou que os 27 Estados-membros vão seguramente enfrentar uma desaceleração do crescimento causada pela guerra na Ucrânia, mas não uma recessão, dizendo que a previsão de crescimento de 4% era muito otimista e que a UE não a alcançará.
"Pesadas batalhas" estarão para breve na Ucrânia, em particular nas regiões do Sul e de Leste, bem como na cidade de Mariupol, disse este sábado Oleksiy Arestovych, conselheiro presidencial de Volodymyr Zelensky.
Chico Gouveia - ainda não entendi (se calhar sou eu e mais uns milhões) o que é que Putin, realmente e definitivamente, quer. Isto em termos de geoestratégia política e, consequentemente, militar. Mas mesmo admitindo que o que pretende é, somente, uma ligação aos Mares de Azov e Negro, não entendo como é que, neste séc. XXI, não se obtém isto pacificamente, por negociação, como zona de circulação franca, sem necessidade de anexar e poupando os custos de sustentabilidade daquela área. Sob este aspecto, pelo menos há que aprender uma coisa com os chineses (que já o perceberam há muito): pode ser-se dono do que se quiser sem se disparar um tiro. Por estas e por outras me convenço que, nesta guerra, há muito de pessoal. Putin é um primário: não consegue distinguir a política dos ódios pessoais. Primário perigoso, traiçoeiro e implacável. Mas a Europa, e especialmente a Srª Merkel, deviam ter percebido isto há muito.
David Ribeiro - Sim, Chico Gouveia, é por tudo isso que dizes mas também será por aquilo que muitas vezes nos esquecemos ou queremos acreditar não existir: Putin não quer a NATO nas suas fronteiras.
Chico Gouveia - David Ribeiro... talvez. Mas se o Zerensky já lhe assegurou a neutralidade, com revisão Constitucional na Ucrânia, então? Bastava que Putin colocasse na mesa as garantias como, por exemplo: a fiscalização da neutralidade a cargo da China, Índia, etc., os seus aliados. Para mim, há uma questão pessoal insanável contra Zerensky. São as pequenas histórias pessoais que fazem as complicações da História. E pode haver outro problema: mais tarde ou mais cedo, a democratização da Rússia, que não deve demorar depois da queda de Putin, vai trazer a Rússia para o seio da União Europeia. A corrente política europeísta política é muito forte na Rússia. É essa que Putin combate prendendo e depois eliminando, os seus opositores políticos. Mas, como todos os ditadores, Putin não quer sair da História sem uma tremenda mancha de sangue.
David Ribeiro - Chico Gouveia ... Também sou da opinião que é "por dentro" que os russos vão acabar com Putin e seus lacaios. Daí eu ser favorável a mais e mais duras sanções... malgrado ser o povo que vai sofrer com tudo isto.
Carlos Miguel Sousa - Putin está longe de ser um primário. É um tipo frio, calculista e muito inteligente. O Objectivo é ficar com toda a costa do mar negro, para dessa forma ter sempre a Ucrânia, na mão.
Fumo negro eleva-se no ar após ataques por mísseis navais e terrestres de alta precisão no porto estratégico de Odessa, na manhã deste domingo [3abr2022]. Confirma-se aquilo que se esperava: As tropas de Putin estão a tentar consolidar o seu poderio militar no sudoeste da Ucrânia, para controle efetivo do Mar Negro. As últimas notícias relatam que ataques de mísseis destruíram a refinaria de petróleo Kremenchug na região de Odesa. Dmytro Lunin, governador da região de Poltava, na Ucrânia, disse na televisão que “o fogo na refinaria foi extinto, mas a instalação foi completamente destruída e não pode mais funcionar”.
Contextualizando...
Odessa é uma cidade costeira ucraniana situada nas margens do Mar Negro, a noroeste da Península da Crimeia. É a quarta maior cidade do país, contando com pouco mais de um milhão de habitantes (dados de 2021). A cidade tem dois grandes portos, um na cidade propriamente dita e outro nos subúrbios - o Yuzhny (terminal petrolífero importante em termos internacionais). Nos tempos da União Soviética, Odessa era o porto comercial mais importante do país e igualmente base naval. Seu porto, porém, tem pouco valor militar, pois é a Turquia (membro da NATO) que controla o tráfego entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo.
Mariupol é uma cidade da Ucrânia localizada no leste do país, na província (Oblast) de Donetsk. Chegou a ter mais de 500 mil habitantes em 2007, mas em 2013 o número era já de menos de 460 mil pessoas. É um importante porto do Mar de Azov, o segundo maior do país atrás apenas de Odessa. Na Segunda Guerra Mundial a cidade esteve ocupada pelos alemães entre 1941 e 1943 e ficou praticamente destruída, sendo depois reconstruída no típico estilo soviético. No começo da Guerra Civil no Leste da Ucrânia, em março de 2014, tanto o governo central em Kiev quanto os separatistas da República Popular de Donetsk tentaram exercer controle sobre a região, mas com apoio militar russo, os separatistas assumiram o comando de Mariupol e colocaram a cidade como o centro administrativo do Oblast de Donetsk. O governo ucraniano, contudo, começou uma grande ofensiva terrestre e em meados de junho de 2014 Mariupol já estava novamente sob controle das tropas da Ucrânia. Desde então, os rebeldes separatistas tentaram várias vezes retomar a cidade, submetendo-a a bombardeamentos esporádicos de artilharia. Em fevereiro de 2022, a cidade foi cercada por tropas da Rússia no contexto da invasão russa da Ucrânia.
Reflexões de um fim de tarde
O governo ucraniano, que acusa Putin de genocídio, está a documentar crimes de guerra cometidos pelo Kremlin.
O Presidente do Comité de Investigação da Federação Russa, Alexander Bastrykin, ordenou à sua principal unidade de investigação analisar as "informações disseminadas pelo Ministério da Defesa da Ucrânia sobre o assassinato de cidadãos em Bucha, na região de Kiev", avança a agência Tass, citando um comunicado da organização. O Comité apelidou este episódio de "provocação" e acusou a Ucrânia de "disseminar falsidades".
Antonio Guterres, "profundamente chocado" com as imagens de civis mortos na cidade ucraniana de Bucha, pede uma investigação independente. Sim!... porque a verdade, nua e crua, é que os corpos de civis mortos estão nas ruas de Bucha.
De ontem para hoje o panorama de tropas no terreno alterou-se substancialmente na região nordeste de Kiev.
Escrevi eu por aqui: “Os EUA + Reino Unido + Polónia querem a GUERRA… A esmagadora maioria dos países da União Europeia são pela PAZ… e enquanto isto não se resolve quem se lixa é o Povo Ucraniano”. E logo fui acusado de defender a “estratégia dos ‘compagnons de route’ de Putin”. Mas parece que eu tinha razão, pois o presidente polaco Andrzej Duda, após o horror da descoberta de corpos em áreas anteriormente ocupadas por tropas russas, logo veio pedir novamente aos aliados ocidentais que forneçam mais armas à Ucrânia. Escreveu Duda no Twitter: “Na verdade, os Defensores da Ucrânia precisam de três coisas acima de tudo: armas, armas e mais armas”. Como se “mais armas” fossem a solução para se atingir a PAZ na martirizada Ucrânia.
Pingus Vinicus - Então o que se faz?
Joaquim Pinto da Silva - Pois, mais armas é que se deve pedir enquanto a Rússia não abandonar a Ucrânia Ou então faz-se o quê? E isto é tudo menos ser contra a paz. Esta só pode ser conquistada pela retirada/derrota russa, ou há outro meio? E ainda: não é ser contra as conversações, pelo contrário, estas devem prosseguir, mas enquanto houver russos armados na Ucrânia o dever da Europa, sobretudo, é apoiar (com armas também) a Ucrânia. A contradição é daqueles que querem "desarmar" a Ucrânia já, acreditando que a paz virá por si.
David Ribeiro - Teremos que cada vez mais implementar sanções económicas que levem Putin a repensar a forma de estar no Mundo. Mas sanções sérias e dolorosas, começando pela recusa em comprar-lhe gás e petróleo. Ainda hoje o ministro da Defesa da Alemanha disse que a UE deve discutir rapidamente a proibição da importação de gás russo. É certo que o povo russo irá sofrer (e os europeus também)... mas pode ser que a coisa "rebente por dentro".
Da Mota Veiga Suzette - Para dizer a verdade, já não sei o que será a melhor opção? Deve-se conseguir convencer os russos que para eles a guerra não compensa. Mas, Putin nunca vai resignar! Na mentalidade do Putin, nunca recuar ir para frente até uma vitoria a vista. Assim, tudo se torna incerto!
Paulo Teixeira - Entendo-te bem David Ribeiro. Mas de facto esta história raia o impossível. Podemos crer no que vemos? Só vemos porque é no nosso quintal? Não foi já assim feito por nós na Sérvia? Qual o sentido e objectivo do senhor Putin? Confesso que já nem sei o que te diga e as vezes isto parece uma casa de loucos.
Paulo Barros Vale - Sem armas é impossível resistir. Se queres a paz prepara te para a Guerra. Se tivéssemos feito isso mais cedo talvez se tivesse evitado a guerra.
Jorge Saraiva - Ah, então não foi distração. Lamento saber.
O Expresso está a noticiar...
"A Lituânia anunciou esta segunda-feira que decidiu expulsar o embaixador russo no país, criticando os 'crimes de guerra hediondos' que foram cometidos nas últimas semanas em território ucraniano. É o primeiro país da UE a tomar esta decisão. A decisão foi anunciada por Gabrielius Landsbergis, ministro dos negócios estrangeiros lituano, que disse ainda que o embaixador da Lituânia na Ucrânia vai voltar para Kiev nos próximos dias. 'Todos os crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelas forças armadas russas na Ucrânia não serão esquecidos', disse o governante. Este fim-de-semana, a Lituânia já se tinha tornado o primeiro estado-membro da UE a parar completamente com a compra de gás à Rússia".
Estas medidas são importantíssimas... isolar o Governo de Moscovo é uma forma de combater Putin.
By Mansur Mirovalev / Al Jazeera – 30mar2022
Abramovich é um dos mais excêntricos oligarcas pós-soviéticos que dificilmente parece apto para ser um negociador de paz no conflito Rússia – Ucrânia. O multimilionário de 55 anos com barba por fazer, mas cuidadosamente cuidada, enriqueceu durante a transição da Rússia para o capitalismo na década de 1990 e exerceu um enorme poder por trás do trono do Kremlin de Boris Yeltsin, o primeiro presidente pós-soviético da Rússia que escolheu a dedo Vladimir Putin como seu primeiro-ministro e sucessor em 2000. Durante os primeiros mandatos de Putin, Abramovich governou Chukotka, uma região siberiana coberta de permafrost [tipo de solo encontrado na região do Ártico, constituído por terra, rochas e gelo permanentemente] cuja população de menos de 50.000 habitantes poderia caber facilmente num dos estádios onde o seu Chelsea joga. (…) Na terça-feira [29mar2022], Abramovich foi visto em Istambul a participar de negociações de paz entre Moscovo e Kiev, mais de um mês depois da Rússia ter invadido a Ucrânia, onde se encontrou com o presidente Recep Tayyip Erdogan. (…) Sobre o seu papel como corretor financeiro, Gennady Gudkov, um líder da oposição russa exilado que cumpriu três mandatos na Duma, a câmara baixa do parlamento russo, disse à Al Jazeera: “Ele tem um talento fantástico para ver o futuro, ele tem a capacidade de prever”. A Ucrânia também tem uma visão positiva de Abramovich. O Wall Street Journal informou em 23 de março que Zelensky pediu especificamente ao presidente dos EUA, Joe Biden, para não adicionar Abramovich à lista de oligarcas russos sancionados porque ele “pode ser importante como intermediário com a Rússia para ajudar a negociar a paz”. (…) A resposta pode estar na decisão que ele tomou nos finais dos anos 2000, quando terminou o seu mandato como governador de Chukotka. Abramovich optou por se dissociar do Kremlin e de um punhado de bilionários que permaneceram na Rússia e se envolveram nos projetos económicos de Putin para transformar a economia por meio de um controle governamental mais rígido.
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Da série "Rússia invade Ucrânia"
Expliquem-me por favor - que bem explicado eu percebo tudo – como é que num clima de verdadeira guerra é possível passar tanto gás pela Ucrânia e todo ele com origem no país invasor e com destino aos apoiantes do invadido.
Carlos Miguel Sousa - Como diria alguém em tempos em bom inglês, e obviamente sem ofensa para o autor do post; «É a €economia, estúpido !!»
Jorge De Freitas Monteiro - E com os invadidos a receberem as rendas dos transporte…
Jorge Veiga - ...e nem uma bombinha acertou neles!
João Greno Brògueira - Quando a água bate na rocha quem se lixa é o mexilhão.
Francisco Bismarck - Da mesma maneira que os americanos durante a IIWW vendiam motores GM e coca-cola sob o nome de fanta à Alemanha....
Da Mota Veiga Suzette - Quando é para ganhar, o dinheiro fala mais alto!
A empresa pública de energia nuclear ucraniana, Energoatom, revelou ontem [31mar2022] que as forças militares russas estão a abandonar as instalações de Chernobyl, depois de terem assumido o controle da central em 24 de fevereiro. Apesar de ainda haver alguns militares no local, a maioria está a dirigir-se para a fronteira bielorrussa.
Adao Fernando Batista Bastos - Pois, parece que estão a sentir sintomas de radioactividade...
David Ribeiro - É oficial: já não há tropas russas na central nuclear desativada de Chernobyl. A confirmação foi dada ao final de quinta-feira pela agência estatal da Ucrânia responsável pela Zona de Exclusão de Chernobyl. A Energoatom publicou uma atualização revelando que todos os russos abandonaram o local, e que o controlo da central voltou a estar nas mãos dos responsáveis e técnicos ucranianos. De acordo com o pessoal da central nuclear, não há atualmente no local pessoas de fora da equipa de Chernobyl. As forças de ocupação russas também abandonaram a cidade satélite de Slavutych.
Na Rússia estão suspensas nos próximos seis meses as transferências para o exterior de contas bancárias de não residentes, pessoas físicas ou jurídicas de países que impuseram sanções contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia. No entanto o banco central da Rússia vai “suavizar” para os residentes estas restrições às transferências de fundos: “Dentro de um mês, os indivíduos têm o direito de transferir não mais que 10.000 dólares americanos ou o equivalente em outra moeda da Federação Russa de sua conta num banco russo para sua conta ou para outra pessoa no exterior”, disse o banco em comunicado.
Danos colaterais da guerra Rússia–Ucrânia
O que vai começar a ter efeitos na carteira dos portugueses já a partir do início deste mês de abril: comprar pão, acender a luz, ligar o esquentador ou mesmo um aquecedor encareceu.
O preço do trigo nos mercados internacionais aumentou porque a Ucrânia é um dos maiores exportadores. Em conjunto, a Ucrânia e a Rússia representam cerca de 30% do mercado global de cereais. O cereal que Portugal mais importa da Ucrânia é o milho. Apesar de também ser utilizado na nossa alimentação, a maioria do milho importado é utilizado para alimentar animais. Por isso, um aumento do custo deste cereal pode significar um aumento do preço final da carne, do leite ou dos ovos.
O custo do gás também aumentou porque a Rússia é o maior exportador de gás natural do mundo. E alguns comercializadores de energia já anunciaram que os preços da eletricidade e do gás vão ficar mais caros a partir deste mês de abril.
37.º dia da invasão russa da Ucrânia
O mayor de Kiev diz que batalhas “enormes” estão a ser travadas a norte e leste da capital da Ucrânia e alerta as pessoas que não devem retornar à cidade por enquanto.
No sudeste do país forças russas bloqueiam o esforço ucraniano para entregar ajuda à cidade portuária sitiada de Mariupol, disse uma autoridade local.
Funcionários da defesa dos EUA são da opinião que a reorientação da Rússia no que se refere aos seus esforços militares na região leste de Donbass pode anunciar um “conflito mais longo e prolongado”, já que as forças ucranianas oferecem resistência feroz.
Por onde eu ando...
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