Ora vejamos:
Na ultima quinta-feira [19out2023] a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL na sigla em inglês) foi solicitada pelos militares libaneses para intervir quando sete pessoas ficaram detidas perto da fronteira. A força da ONU disse que contactou o exército israelita e este cumpriu o pedido da UNIFIL para suspender o fogo e permitir que as forças libanesas retirassem os indivíduos da área. Apesar de várias pessoas terem sido resgatadas com sucesso há a lamentar a perda de uma vida durante este incidente, segundo informou a UNIFIL. Não ficou imediatamente claro quem foi o responsável pela morte do civil, mas uma fonte de segurança libanesa disse que a pessoa foi morta por fogo israelita. Têm ocorrido frequentes incidentes transfronteiriços entre Israel e o Líbano desde o início da guerra em Gaza e não podemos esquecer que é no Líbano que tem o seu acantonamento o Hezbollah, uma ameaça muito maior para a paz na região do que o Hamas.
Luis Barata - E ?!.. A dar não notícias também!?
David Ribeiro - O Luis Barata acha que são "não notícias"?... As autoridades israelitas anunciaram que vão evacuar a cidade de Kiryat Shmona, no norte de Israel junto à fronteira com o Líbano, esta sexta-feira [20out2023]. A decisão surge perante os últimos dias de troca de ataques entre as IDF [Israel Defense Forces] e os combatentes do Hezbollah no país vizinho.
Segundo a agência Associated Press o navio USS Carney, que está a norte do Mar Vermelho, abateu ontem [sexta-feira 20out2023] alguns mísseis que pareciam ir em direção a Israel. Além dos mísseis foram ainda lançados vários drones, todos pelas forças Houthi, do Iémen. A notícia foi mais tarde confirmada pelo secretário de imprensa do Pentágono, que falou em mísseis que iriam “potencialmente” para território israelita.
A agência Reuters avançou na sexta-feira [20out2023] que drones e rockets atingiram uma base aérea no Iraque onde estão várias forças internacionais, incluindo dos Estados Unidos. De acordo com duas fontes relacionadas com o caso, várias explosões foram ouvidas, sendo que o exército iraquiano fechou a zona em volta da base, tendo dado início a uma investigação. Para já não é sabido se o ataque causou vítimas ou danos. A confirmar-se trata-se do quarto ataque em 24 horas contra bases iraquianas com tropas dos Estados Unidos.
Maria Amélia Taborda - Os conflitos começaram no inicio do sec.XXI, sem interrupção com o pai Bush e desde então só "arrefeceram" de quando em vez para nos desviarem a atenção...
Manifestações Pró-Palestina e de apelo à paz no Médio Oriente têm acontecido em várias cidades espalhadas pelo mundo, mas...
Gonçalo G. Moura - Então não podem.ser confundidas porquê? Sobretudo as que se deram logo no dia seguinte aos atentados e que foram patrocinadas pela nossa extrema-esquerda, ou as com cânticos a exigir a erradicação dos judeus, que são a grande maioria, quase não houves falar de Israel... estamos num mundo com o anti-semitismo a ser patrocinado pelos comunismo e daí vem esse relativismo moral!
David Ribeiro - Gonçalo G. Moura Oh pá!... Estou a falar de manifestações e não de meia dúzia de gajas e gajos de punho no ar.
Gonçalo G. Moura - David Ribeiro vai ver as manifestações em França e Inglaterra e em breve por aqui no Martim Moniz... estamos a falar da mesma coisa, não sejas ingénuo!
David Ribeiro - Gonçalo G. Moura... comunicado de hoje do gabinete do primeiro-ministro israelita: "Tendo em conta a guerra em curso, nos últimos dias temos vindo a verificar um aumento significativo de protestos anti-Israel em países de todo o mundo, em particular nos países árabes no Médio Oriente" pelo que apela aos cidadãos que se encontram principalmente no Egito e na Jordânia para que "saiam imediatamente" dos países. O governo israelita desaconselha "qualquer viagem não essencial".
Gonçalo G. Moura - David Ribeiro e tu mesmo assim relativizas as manifestações... sabes porque foram reprimidas em França não sabes?
David Ribeiro - Gonçalo G. Moura se achas que eu relativizei as manifestações não entendeste o que escrevi, que foi: Nunca as manifestações PRÓ-PALESTINA poderão ser confundidas com apoio ao Hamas ou ao Hezbollah.
Gonçalo G. Moura - David Ribeiro mas são-no... quer queiras ou não! Mais uma vez vai ver o que se passa nos países com mais imigrantes islâmicos que nós... e sim, a) continuas a relativizar as manifestações e b) segues na onda de que a questão palestiniana é a da perspectiva do Arafat (pós-196), quando o Egipto, a Jordânia e a Síria retiraram a nacionalidade aos árabes do território para os prenderem lá e criarem de facto a questão palestina... o Hamas e o Hezbollah foram criados com o seu patrocínio, bem como a radicalização da população... de tal forma recusam abrir as fronteiras para receber os palestinos...
David Ribeiro - E qual é a tua solução para este eterno conflito, Gonçalo G. Moura?... Espero que não digas que os israelitas devem fazer aos palestinianos o mesmo que Hitler fez aos judeus.
Gonçalo G. Moura - David Ribeiro não, é mesmo o Egipto e a Jordânia abrirem as fronteiras e deixarem os árabes da zona escolherem onde morar...
Jorge Rodrigues - Então os palestinianos que denunciem e expulsem o hamas!!! Tao simples como isso…
Be Maria Eugénia - Não esquecer que o Hamas venceu as eleições com maioria!!
Jorge De Freitas Monteiro - São os próprios manifestantes que as confundem. Em Londres ontem (mas também noutras manifestações noutras cidades europeias) estavam bem presentes bandeiras, cartazes e slogans de organizações terroristas e jiadistas.
Dois Estados é a única saída para o eterno conflito Israel-Palestina
Jose Pauperio - Eu não acredito !
Rafael Pinto Borges - Kushner não propôs um Estado; propôs uma série de ghettos internacionalmente reconhecidos. Um projecto absolutamente vil.
David Ribeiro - Rafael Pinto Borges... mas Kushner já não manda nada e provavelmente não voltará a mandar. Tem que haver soluções para dois Estados.
Rafael Pinto Borges - A proposta que partilha foi dele. Naturalmente, não colheu o menor interesse da parte dos árabes. É um insulto.
David Ribeiro - Sem dúvida, Rafael Pinto Borges... mas a partilha deste mapa foi unicamente ilustrativa da "dificuldade" da solução DOIS ESTADOS.
Cristina Vasconcelos Porto - Não creio que o Hamas esteja interessado nessa solução.
Miguel Soeiro de Lacerda - De ambas as partes existe muito ódio. Daí a convivência pacífica será sempre difícil
Jose Riobom - Se se tratasse de uma luta de gangs toda a gente acharia "normal" e pediria a intervenção da polícia... O problema é que as "esquadras" nunca se entenderão.... O mapa, o papel e o lápis nunca serviram para traçar fronteiras eficazes em ódios de séculos civilizacionais e religiosos. Enquanto os grandes "Sheriffe's" mundiais não se entenderem e mantiverem na linha os seus pequenos "delegados" a espiral da guerra sem fim dará um passo em frente diária, perigosa e inexorávelmente. É tudo uma questão de tempo....
A análise de Tim Lister e Vasco Cotovio - A Ucrânia pode ganhar a guerra à Rússia? Eis o que se segue no conflito - publicada hoje na CNN Portugal, diz-nos que "há muito que é evidente que parte da estratégia do Kremlin consiste em ajoelhar a determinação europeia no apoio à Ucrânia, mergulhando-a numa crise energética ao fechar literalmente as torneiras de gás". E no terreno os combates continuam, com ambos os lados a prepararem-se para um longo Inverno, em vez de explorarem as perspetivas de um acordo.
O gambito do gás (parte do artigo referido anteriormente)
Há muito que é evidente que parte da estratégia do Kremlin consiste em ajoelhar a determinação europeia no apoio à Ucrânia, mergulhando-a numa crise energética ao fechar literalmente as torneiras de gás.
Num fórum em Vladivostok no início deste mês, Putin afirmou: “Não forneceremos absolutamente nada se isso for contrário aos nossos interesses. Não no gás, não no petróleo, não no carvão, não no fuelóleo, nada”.
No meio de contratempos no campo de batalha, Ivo Daalder e James Lindsay escrevem na revista “Foreign Affairs” que “a melhor esperança de Putin - talvez a sua única esperança - é que o apoio ocidental à Ucrânia se desmorone à medida que os custos da guerra, incluindo a escassez de energia e o aumento dos preços, comecem a atingir a Europa”.
Os preços do gás natural na Europa estão 10 vezes mais elevados do que há um ano, com a Rússia a ganhar cerca de mil milhões de dólares [valor equivalente em euros] por dia nos primeiros três meses do conflito das exportações de energia. E o regime de sanções contra a Rússia só terá um impacto significativo a longo prazo, porque a economia russa é tão autocontrolada.
Mas o próximo Inverno será o teste de ácido do aperto na energia de Moscovo. Em vez de procurarem um compromisso, os governos europeus concluíram que as concessões apenas iriam encorajar o Kremlin. Estão apostados em assumir despesas pesadas para proteger os consumidores e, numa estratégia a mais longo prazo, para reduzir a dependência da energia russa. Depois de procurarem fornecedores alternativos no mundo, acumularam reservas (no caso da França, para mais de 90% da capacidade).
Embora os preços do gás no mercado grossista ainda estejam altos, eles caíram cerca de um terço nas últimas três semanas. Alguns analistas pensam que cairão ainda mais, reduzindo o custo dos subsídios que estão a ser introduzidos pelos governos europeus, já amarrados quanto a dinheiro.
Há também sinais de que os preços elevados do petróleo e do gás na Rússia podem ter atingido o seu pico. A Agência Internacional de Energia prevê que a produção russa de petróleo será 17% mais baixa em fevereiro próximo em comparação com a produção anterior à guerra, uma vez que seja sentida a força total das sanções da UE.
Daalder e Lindsay acreditam que os aliados da Ucrânia definiram o seu rumo. “Muitos céticos no Ocidente acreditam que as democracias irão ceder perante as dificuldades”, escreveram. “as tais vozes subestimam o poder de permanência do Ocidente”.
Esperemos que seja a Rússia a ajoelhar-se...
Esperemos que explorem as perspetivas de um acordo.
Joaquim Figueiredo vais por o Putin a rezar
Quero acreditar que não se trata de uma questão de humilhação, para que cada um se possa ou não ajoelhar em jeito de pedir perdão, mas sim pensar sèriamente em terminar com esta verdadeira estupidez, a que chamam guerra, invasão, ou o que queiram chamar. Não é aceitável esta situação em pleno Século XXI.....!
Maximilian Hess in Al Jazeera - 19set2022
Itália e Bulgária: os grandes testes da Europa para a unidade energética russa
Europa enfrenta duas opções neste inverno. A primeira é aceitar o racionamento de gás, provavelmente causando grandes e duradouros danos à indústria pesada e centenas de milhares de milhões de euros em gastos para gerenciar os custos de energia em alta e acelerar a transição energética. A segunda opção é aceitar a destruição do Estado ucraniano pelo presidente russo Vladimir Putin e sua trama de futuras guerras de agressão. A opção dois é, obviamente, totalmente inaceitável. No entanto, a capacidade da Europa de permanecer unida em rejeitá-la enfrenta dois testes iminentes: eleições na Itália em 25 de setembro e depois na Bulgária uma semana depois. Nos dois países, forças políticas mais alinhadas com Putin do que o resto da Europa podem chegar ao poder, potencialmente ameaçando uma frente coesa na questão das sanções contra a Rússia.
David na Itália na há risco nenhum. Georgia Melloni disse ainda ontem de forma clara que a alternativa a derrota da Ucrânia não existia e podia acontecer. Pois o resultado final seria a vitória da China e não da Rússia O nacionalismo mede se por critérios e valores que o mainstream e os jornais não entendem e conseguem explicar.
A propósito...
Maritime gas dispute risks conflict between Lebanon and Israel
Numa altura em que o GÁS é um bem precioso, já temos um novo problema: Karish é um campo de gás relativamente pequeno e inexplorado no Mar Mediterrâneo Oriental, mas sua localização entre Israel e o Líbano significa que pode levar a um novo conflito entre os dois vizinhos.
No seguimento da trágica explosão que devastou a zona portuária de Beirute, temos agora violentos confrontos entre as forças da polícia libanesa e manifestantes anti-governamentais. E não tarda temos no Líbano a “tradicional” guerra entre Xiitas e Sunitas.
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Rui Loza - Enquanto o imperialismo ocidental apoiar a ditadura saudita e alimentar a sua maquina de guerra, viveremos permanentemente em risco de guerras maiores que a do Iémen, da Siria, da Libia. Enquanto o ocidente alimentar estes monstros milhões de vidas são destruídas.
Ontem à tarde uma explosão seguida de uma outra de grande violência num armazém no porto de Beirute provocou várias vítimas e danos que chegaram até ao centro da capital. O armazém onde teve origem a explosão tinha sido alvo de alertas em 2014 - estavam lá guardadas 2750 toneladas de nitrato de amónio. Responsáveis pelo acidente serão alvo das “mais duras punições”, promete o presidente do Líbano - que considera “inaceitável” que 2750 toneladas de nitrato de amónio tenham estado armazenadas durante seis anos sem condições de segurança. Hospital do centro da cidade está assoberbado, Cruz Vermelha apela a doações de sangue. “Parece o fim do mundo.”
Balanço provisório: pelo menos 135 mortos e cerca de 5000 feridos.
Segundo informações não oficiais as 2.750 toneladas de nitrato de amónio, que causaram a segunda explosão ontem á tarde em Beirute, tinham sido apreendidas há seis anos a um navio que partira da Georgia para Maputo, e que transportava este material, sendo desconhecida a utilização que lhe seria dada. O nitrato de amónio é um fertilizante químico, mas é também um dos componentes no fabrico de explosivos.
No ano de 1995, em Oklahoma City, Timothy McVeigh, perpetuou um dos mais graves atentados nos EUA (matou 168 pessoas e feriu mais de 680), usando uma bomba com cerca de 2.300 kg de nitrato de amónio e nitrometano.
Comentários no Facebook
«Joaquim Leal» >> Tudo como antes, quartel em Abrantes
«David Ribeiro» >> Se a coisa se tornar muito complicada até vai ser pretexto para subir o preço do petróleo... eu logo vi que esta baixa do custo do crude não ia durar muito.
«Raul Vaz Osorio» >> Isto é só escaramuça. Ninguém por ali quer dar motivo a Israel para intervir na Síria.
«Victor Meirinho» >> Estes Israelitas são uns mauzinhos...
«José Camilo» >> E na Ucrânia. não há paz em lado nenhum.
«David Ribeiro» >> As últimas informações que acabo de receber (via UNIFIL) dizem-me que um soldado espanhol ao serviço da ONU foi morto num bombardeamento israelita que acabou de acontecer em resposta ao ataque que o Hezbollah fez no sul do Líbano a tropas judaicas.
«Raul Vaz Osorio» >> No sitio errado na hora errada
«Carlinhos da Sé» >> Ainda não voltaram a usar jornalistas como alvo?
«Victor Meirinho» >> Como alvo ou como escudo ?
«Carlinhos da Sé» >> Então, bom dia. Exército israelita acusado de atacar jornalistas
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