Em 2017 Emmanuel Macron venceu as Presidenciais com 66,1%, contra os 33,9% de Marine Le Pen. Para as deste ano a última sondagem publicada pelo Le Monde dava 56,5% e 43,5%, respetivamente para Macron e Le Pen. Mas mais para o fim do dia já saberemos quem vai para o Palais de l'Élysée.
As melhores da série "Présidentielle 2022"
17h57 de 24abr2022 - Segundo vários institutos de sondagens
Harris Interactive: 55% pour Emmanuel Macron - 45% pour Marine Le Pen
Ifop: 56% pour Emmanuel Macron - 44% pour Marine Le Pen
OpinionWay: 58% pour Emmanuel Macron - 42% pour Marine Le Pen
BVA: 57% pour Emmanuel Macron - 43% pour Marine Le Pen
19h00 (20h00 em França) de 24abr2022 - Estimativa
23h55 de 24abr2022 - Expresso / Público
A entrada de Macron no Champ-de-Mars, onde celebrou a vitória nesta noite eleitoral, foi acompanhada do hino da Europa. Foi recebido com bandeiras da França e da União Europeia – mas também pela mensagem de que nos próximos anos terá de fazer mais, até porque nem todos os votos foram de apoio ao seu programa. A diferença para a extrema-direita encurtou, mas a vitória permite aos seus apoiantes respirar de alívio - por cinco anos. Para já, olhos postos nas legislativas.
Já ao fim da noite, com mais de 97% dos votos contados, os números divulgados pelo Ministério do Interior de França mostravam que Macron arrecadou 58,55% dos votos (um total de 18.779.809) e Marine Le Pen 41,45% (13.297.728).
Há 12 candidatos às eleições presidenciais francesas... mas só estes é que contam:
Éric Zemmour – É um candidato da extrema-direita, que tem contribuído para tornar Marine Le Pen menos radical aos olhos da opinião pública (o que favorece a candidata do Rassemblement National). Zemmour começou com dois dígitos nas projeções, mas tem perdido gás e agora não passa dos 9%.
Valérie Pécresse - Preside à região Ile-de-France e é a representante da direita tradicional do Partido Republicano. Tem propostas económicas próximas das de Macron, mas nem assim deixou de ser engolida pela radicalização do debate político em França. Aparece também na casa dos 9%.
Jean-Luc Mélenchon - Aos 70 anos, tem desta feita uma hipótese, embora improvável, de chegar à segunda volta. Candidato da extrema-esquerda do La France Insoumise, propõe o aumento do salário mínimo e a taxação das grandes fortunas. Tem por esta altura cerca de 17% das intenções de voto.
Marine Le Pen - Candidata da extrema-direita, pela agora denominada Rassemblement National (“União Nacional”, antes “Frente Nacional”), Le Pen é anti-europeísta, anti-NATO e pró-Rússia, embora tenha tentado afastar-se de Vladimir Putin, desde a invasão russa da Ucrânia. Está com 24% nas sondagens, o que representa uma subida nas últimas semanas e uma aproximação ao primeiro posto.
Emmanuel Macron - É o grande favorito à vitória, embora não com o mesmo conforto de há cinco anos. Além do desgaste da governação, Macron tem sido acusado de ter deixado a campanha eleitoral interna fora da agenda, em parte para se dedicar à negociação sobre a questão da Ucrânia, e abrindo assim espaço à campanha da adversária principal. O presidente segue, ainda assim, em vantagem, com 26% das intenções de voto para a primeira volta.
Os franceses é que sabem, ou estas eleições não fossem para Presidente da República da França… mas se numa segunda volta fosse Marine Le Pen a escolhida para o Palácio do Eliseu, iriamos ter nos destinos do segundo principal país da União Europeia, em termos de peso económico e uma grande potência nuclear, uma mulher que vem da extrema-direita e cujas proximidades a Moscovo são públicas e notórias, não esquecendo também as suas amizades com Salvini e Orbán. Mas, como atrás disse, os franceses é que sabem.
Deverá ser mais ou menos isto o resultado das eleições em França. E agora siga para bingo… ou melhor dizendo, vamos à segunda volta.
Uma sondagem (a segunda conhecida esta noite) dá 54% a Macron para a segunda volta
Depois de Paddy Cosgrave ter convidado Marine Le Pen para a Web Summit em Lisboa… depois desconvidada… e novamente convidada… sabe-se agora que afinal a líder do partido francês Frente Nacional já não faz parte da lista de oradores. Diz o organizador do evento que “based on advice we have received and the large reaction online overnight, her presence is disrespectful in particular to our host country" e eu continuo a dizer que vencer pelo PROIBIR é uma derrota a longo prazo.
Com uns mais que confortáveis 65,1% (estimativa de resultados às 20 horas francesas) Emmanuel Macron vence Marine Le Pen e chega ao Palácio do Eliseu. Foi mais uma vitória do “não” à deriva populista da extrema-direita do que uma afirmação política do candidato das elites, do sistema e do establishment, um antigo ministro da Economia dos socialistas Manuel Valls e François Hollande. Mas o voto útil é assim e com isto temos que viver nesta Europa a precisar urgentemente de novas vidas e aragens.
Lá mais para o fim do dia saberemos como é que os franceses decidiram as “Régionales 2015”, mas seja qual for o resultado da FN de Marine Le Pen a verdade é que as políticas de François Hollande e de Nicolas Sarkozy nunca mais poderão ser as mesmas. Há males que vêm por bem.
E já agora: Quando é que em Portugal teremos umas “Régionales”?...
Comentários no Facebook
«Isabel Barbosa» >> Sim a uma regionalização
«Jose Bandeira» >> Contra o centralismo corrupto, regionalismo cidadão.
«Patricia Santos» >> Espere sentado caro David [Emoji wink]
«Jorge Oliveira E Sousa» >> Seria verdadeira metade do pais azul e o resto rosa e cinzento
«David Ribeiro» >> Taxa de participação nestas eleições às 17h00 (Central European Time), segundo o Ministério do Interior francês: 50,54%. A esta hora a taxa de participação nas eleições regionais de 2010 era de 43,47%.
Christophe Madrolle, que foi cabeça de lista UDE com o PS na Bouches-du-Rhône, evocou assim o seu voto: «J’ai voté vite, comme on s’enlève un sparadrap pour ne pas avoir trop mal. D’un coup. Je n’ai pas voté pour Christian Estrosi mais contre le FN».
19h00 (hora portuguesa)
Primeiras informações dizem que a mobilização republicana deu resultado – “La FN battu partout”. Mesmo com a desistência, em algumas regiões, dos socialistas em favor dos Republicanos, de Nicolas Sarkozy, estes ficaram aquém das esperanças. Os franceses não são tolinhos.
Resultados definitivos
Na primeira volta das eleições regionais em França - Départementales 2015 - a coligação de direita UMP-UDI-MoDem (Union pour un mouvement populaire + Union des démocrates et indépendants + Mouvement démocrate), liderada pelo anterior Presidente da República francesa, Nicolas Sarkozy, venceu a FN (Front National) de Marine Le Pen, ficando o partido socialista num humilhante, mas já esperado, terceiro lugar. No próximo domingo teremos a segunda volta destas eleições e é mais que provável a vitória da coligação de direita de Sarkozy, pois o PS francês já apelou ao “voto republicano” contra a FN.
Segundo uma sondagem do jornal francês «Le Figaro» a “Frente Nacional” de Marine Le Pen (extrema direita) é já o primeiro partido da França, com 30% de intenções de voto para as próximas eleições regionais (de 22 a 29 de Março), ficando em segundo lugar a UMP de Sarkozy (direita) com 28% e na terceira posição o PS com unicamente 20%.
Comentários no Facebook
«José Costa Pinto» >> Gostei do 'unicamente'.
«Joaquim Leal» >> Sempre pensei que com o "je suis charlie", o pêisse lá do sítio tivesse descolado nas sondagens. Para cima... upa!
«Jorge Veiga» >> França à direita prova que por aquelas bandas os cidadão já se fartaram das incompetências das esquerdas. Não será??
«Fernando Duarte» >> os cidadãos fartaram-se das incompetências da direita que esteve no poder durante 10 anos ( de 2002 até 2012 ) puseram là os socialistas para ver , mas como também não prestam , agora vem a extrema-direita e para quem não gostar da extrema-direita : se é estrangeiro pode regressar ao seu país livremente , as fronteiras estarão abertas para saírem se é francês , as urnas estarão abertas no dia das eleições e podem , livremente, votar noutro partido, mas terão de respeitar a democracia se for o FN que tenha a maioria , porque em democracia manda a maioria e as minorias têm o direito de estarem calados
A França em choque!... Os franceses estão hoje a ver o que andaram a “construir” nos últimos tempos e vão reagir rapidamente a esta situação, seguramente. Nada de grave, para já, mas é um aviso.
«Pedro Baptista» no Facebook >> É grave, amigo David Ribeiro, os avisos para a França e para Portugal, já foram há muito emitidos e na área responsável, ou seja nos socialistas, NINGUÉM QUIS SABER, porque há uma pandilha carreirista e corrupta que impede as reformas. Seguro até as quereria mas os socráticos não vão a estragar a vida... Não foi por acaso que dissemos o que dissemos no Partido do Norte. Ninguém quis saber, nem os vendidos que se foram pôr debaixo das saias do PS, a ver se lhes sobrava alguma coisa... Chamavam-nos populistas quando apontamos o caminho a tempo. Agora comem os populistas a sérios. Que se co...am... Será com um S ou com um Z. Ou com um F...
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