Nunca li nenhum dos livros da saga Harry Potter e os poucos momentos de televisão que vi sobre estas aventuras também não me despertaram qualquer interesse por esta obra da britânica Joanne Rowling. Mas com a popularidade que estas histórias atingiram é forçoso que me recorde de ter lido algures que a autora destes romances viveu na cidade do Porto nos finais dos anos oitenta do século passado, indicando-se até a Livraria Lello como fonte de inspiração para os cenários de algumas das aventuras do jovem bruxo. E é nesta famosa livraria portuense que hoje teremos o lançamento internacional do novo livro “Harry Potter & The Cursed Child”, no mesmo dia em que foi inaugurada a restaurada fachada de estilo neogótico e o enorme vitral (com oito metros de comprimento e três metros e meio de largura) do interior da livraria.
Comentários no Facebook
«Ana Alyia» >> Apesar de ser viciada em leitura, Harry Potter não me desperta nem um bocadinho de atração e com isto não quero de forma alguma desprestigiar J Rowling que é com toda a certeza uma excelente escritora. E acho que o David é a única pessoa conhecida a quem a saga também não fascina. Mas numa coisa estamos em absoluto acordo: o fascínio pela famosa livraria do Porto. Não sei se existe adjetivo suficientemente adequado para descrever a sua grandiosidade. Agora só me falta voltar lá para apreciar a fachada restaurada e o vitral
É hoje... e eu vou estar lá
E gostei… gostei mesmo muito do evento que a Quinta do Portal organizou na monumental Livraria Lello, na rua das Carmelitas no Porto, para apresentação de um novo vinho tinto - Black Pur - um regional duriense feito pelo enólogo Paulo Coutinho com uvas da colheita de 2012 das castas Malbec (67%) e Cabernet Sauvignon (33%). Os terrenos xistosos da margem esquerda do Rio Pinhão, onde se localiza este campo de ensaios da empresa da família Branco, deram a estas duas castas um carácter próprio e diferenciador, obtendo-se um vinho de cor negra violeta, com aromas a groselha e a cereja, com grande frescura e correcta acidez, bem estruturado, elegante e com grande volume de boca, com uma bela frescura aromática final, um vinho a beber na sua juventude mas que me trás curioso e à espera de ver o que nos dirá a sua evolução em garrafa.
Comentários no Facebook
«Antonio Cardoso» >> Gosto muito da casta Malbec principalmente os vinhos de Mendoza. Tenho de provar...
«David Ribeiro» >> É curioso, amigo António, como a casta Malbec, praticamente abandonada pela França, donde é originária, veio dar nos terrenos xistosos do Pinhão um vinho de cor escura, frutado e de bom corpo, exactamente aquilo que também se verifica na sua produção nas bordas da Cordilheira dos Andes. Vou acompanhar com muito interesse esta experiência da Quinta do Portal.
«Antonio Cardoso» >> Sim é verdade David Ribeiro
«Paulo Coutinho» >> De referir a altitude a que está plantada... 550metros. Mais precisamente na transição entre o Vale para o Rio Pinhão e o Vale da Vila de Favaios. Uma bela casta de Altitude!
«Antonio Cardoso» >> Tirei isto da Wikipédia - Malbec (pronounced: [mal.bɛk]) is a purple grape variety used in making red wine. The grapes tend to have an inky dark color and robust tannins, and are known as one of the six grapes allowed in the blend of red Bordeaux wine. The French plantations of Malbec are now found primarily in Cahors in South West France. It is increasingly celebrated as an Argentine varietal wine and is being grown around the world. Called Auxerrois or Côt Noir in Cahors, called Malbec in Bordeaux, and Pressac in other places, the grape became less popular in Bordeaux after 1956 when frost killed off 75% of the crop. Despite Cahors being hit by the same frost, which devastated the vineyards, Malbec was replanted and continued to be popular in that area where it was mixed with Merlot and Tannat to make dark, full-bodied wines, and more recently has been made into 100% Malbec varietal wines. Na Argentina representa 60% da produção mundial. O Douro é terreno propício para muitas profícuas experiências com algumas variedades como o Riesling e os projectos do Dirk. Paulo Coutinho a garrafa está muito apelativa mas o conteúdo deve ser ainda melhor. Estou curioso por beber. Noutro dia andei a procura de vinhos da casta Malbec e só encontrei um feito pelo Rui Reguinga em Mendoza.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)