A vitória do PS não me surpreendeu, mas não contava com uma maioria absoluta. Esperemos que António Costa a saiba usar para o bem dos portugueses.
Rui Rio, por quem nunca tive simpatia política, não conseguiu que o PSD se afirmasse como alternativa ao Governo. Está provado que o País não é a cidade do Porto onde foi presidente por 12 anos.
Chega é, sem dúvida, o partido dos “descontentes” e há muitos descontentes em Portugal.
A Iniciativa Liberal foi um dos vencedores da “direita” nesta noite eleitoral. Mas tem ainda que sair das zonas urbanas e ir à conquista do país.
O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português deram um trambolhão maior do que era esperado e vão ficar reduzidos a cinco e seis deputados, respetivamente.
Contra o que eu esperava o Livre lá conseguiu eleger deputado o Rui Tavares, não parecendo ter acusado a rutura com Joacine Katar Moreira na legislatura anterior.
O PAN, o “Cavalo de Troia” da política nacional, ainda conseguiu eleger Inês de Sousa Leal, mas não vai longe com este resultado.
O CDS desapareceu, na minha opinião fruto da infantilidade política do Chicão.
E pronto… siga para bingo.
João Geirinhas Rocha - Quem viesse de Marte e aqui aterrasse nos últimos dias ao ler o Facebook ficava convencido que o Costa era o politico mais odiado do país. E no entanto…
A Liga dos Últimos
A iliteracia política nacional
A melhor explicação para se saber de quem é a culpa do resultado eleitoral de domingo: "...dos tradicionais malandros ex-abstencionistas que, desta vez, para baralhar as contas, decidiram ir votar". (roubado por aí)
Acabado de chegar das operações de apuramento eleitoral da minha secção de voto (Porto, Freguesia de Cedofeita e Centro Histórico) nestas Legislativas, onde os resultados apurados estão muito próximo dos valores das projecções nacionais. A abstenção esteve nos 35,1%.
PàF – 39,4%
PS - 31,2%
BE – 12,3%
CDU – 5,1%
Livre – 2,1%
Nós Cidadãos – 0,4%
Evolução das sondagens da Aximage para as Legislativas.
Conhecida que é a última sondagem da Aximage, imagino a festa que vai lá para os lados de São Caetano, à Lapa… e o choro no Largo do Rato.
Foi conhecido ontem mais um barómetro mensal da Eurosondagem, onde apenas 1,5% de intenções de voto separam agora PS da coligação PSD/CDS, com os socialistas a perderem quatro décimas em relação ao mês passado (agora estão nos 36,3%), e a aliança Portugal à Frente (com 34,8%), a recuperar duas décimas. CDU, PDR e Livre/tempo de Avançar todos perdem duas décimas e só o Bloco de Esquerda consegue um ligeiro aumento (+0,2 pontos percentuais) em relação a Julho.
Esta sondagem, realizada entre os dias 12 e 16 de Julho pela Aximage, torna clara a bipolarização das intenções de voto no PS (38%) e no PSD/CDS-PP (37,8%). À esquerda, a CDU e o BE ficam nos 7,5% e 4%, respectivamente, tornando-se “vítimas” do “centrão”. O PDR de Marinho e Pinto, que no início deste ano chegou aos 4%, desce nesta sondagem para uns residuais 1,4%, ficando ao nível do Livre, de Rui Tavares, que obtém 1,3%.
Trabalho feito cá pelo rapaz
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«António Vidal» >> As sondagens vão falhar redondamente, como falharam em Inglaterra, e em França. Os dados históricos em que se baseiam, não são mais válidos, para a colocação dos indecisos, e para a abstenção. Esperemos para ver. Mas estou certo de que vão ser um enorme erro.
...porque será?
(Sondagem CM/Aximage, realizada de 4 a 8 deste mês)
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«Guilherme Lickfold» >> pela sondagem, em coligação PSD/CDS = 36,5%
«Raul Vaz Osorio» >> Porque o Costa é um bluff
«Narciso Miranda» >> Descola ou não descola????
«Raul Vaz Osorio» >> Cola
«Adao Fernando Batista Bastos» >> Enquanto a direita cocentra votos no PSD e CDS, a esquerda distribui votos por vários movimentos e partidos. Ou PS/Costa consegue propostas e discursos que mobilizem o centro e esquerda ou será muito dificil vencer um poder cada vez nais alicerçado na demagogia e manipulaçao com ampla cobertura da comunicaçao social. Veja-se por exemplo que nos tres canais de TV com sinal aberto (RTP SIC, TVI) os comentadores com programa regular são, todos, militantes doPSD!
«Amândio Moreira» >> A respeito desta "democracia", algumas perguntas: - Alguém do povo (e morador do local por que se candidata) se pode candidatar, sem fazer parte da partidocracia, para que o povo EFECTIVAMENTE possa votar em quem julgar mais competente para os representar? - Alguém sabe, à priori (mesmo à posteriori) qual é o candidato que o seu voto elege? - Esse candidato (que ninguém sabe quem será) tem algum programa a que se obrigue, para representar o povo do círculo por que é eleito? - O eleito pelo círculo eleitoral é morador e faz a sua vida habitualmente no círculo por que é eleito? - O eleito apresenta alguma medida ( e como pode o povo saber) em prol do povo que representa? - O eleito tem, sequer, direito a falar na assembleia, ou é o porta-voz do grupo parlamentar o único a falar (que apenas representa a partidocracia e nunca o povo)? - Existe verdadeira escolha de quem o povo desejaria para seu representante na assembleia, ou é-lhe, pura e simplesmente, impingida uma "escolha" entre aqueles que fazem parte da partidocracia? - Pode-se fazer parte destas listas, sem, antes, ir dizendo sempre "sim" aos dos degraus superiores das pirâmides partidárias, estando , assim, bem integrado dentro do espírito da partidocracia? Muitas outras questões se poderia colocar, evidentemente. É, realmente, muito interessante esta "democracia". E funciona muito bem, pelo que se tem visto.Em suma, ao menos os termos estão correctos e são literais: coloca-se uma CRUZ (para se ser crucificado) numa URNA (para se ser enterrado). Ao menos, nisso, não há camuflagem.
«David Ribeiro» >> As suas questões são pertinentes, caro Amândio Moreira, mas a verdade é que a nossa Constituição preconiza um sistema político baseado nos partidos e com os deputados a representarem todo o país e não apenas os círculos por que são eleitos. Também sou da opinião que as coisas deveriam mudar… mas a verdade é que poucos são os portugueses a exigirem uma revisão estrutural da nossa lei fundamental. Já para não falar na Regionalização que há anos está prevista constitucionalmente e é o que se sabe.
«Jorge Baldinho» >> Também entendo que deveria haver círculos eleitorais uninominais, por forma a que pudessemos saber efectivamente quem nos representa e em quem votamos. A solução seria um misto de círculos uninominais com círculos eleitorais por lista. Mais do que o David Ribeiro refere, acho que não são os portugueses que não reclamam contra a actual lei eleitoral, o que não há - como é óbvio - é vontade dos partidos em a alterar.
«Amândio Moreira» >> A Constituição é mais rígida que a própria Bíblia. E foi elaborada por deuses ainda mais poderosos e sábios que o próprio Deus, alegado inspirador da Bíblia. O sistema político lá plasmado, é uma DEMO CRACIA (poder do diabo). Uma ditadura "democrática". Está elaborada para bloquear qualquer tentativa de verdadeira democracia. Os partidos regionais, por exemplo, não são permitidos (existem nos outros países, como se sabe).A própria distribuição dos deputados é uma anedota. Lisboa elege 47, o Porto 39 e Portalegre 2, Beja 3, Bragança 3 , Évora 3, Guarda 4 ( e, mesmo assim, quantos viverão efectivamente, lá??). Ou seja, qualquer votação que siga os interesses regionalistas, logo à partida está condenada. Devia ser proporcional à ÁREA e não ao número de eleitores. Só assim permitiria que a população pudesse distribuir-se pelo país, mantendo-se a representatividade. Em termos humanistas, os ideias lá preconizados até são nobres, mas... não são cumpridas. É inconstitucional haver alguém sem alimentação, casa (os sem abrigo são inconstitucionais), assistência médica, educação. As campanhas para angariação de comida não têm sentido porque o estado tem a OBRIGAÇÃO constitucional de garantir isso a toda a população. E, porém, nunca ouvi o Tribunal Constitucional declarar tudo isto inconstitucional. Ou seja, nem sequer ESTA Constituição é cumprida. Só na parte que convém.
«Adao Fernando Batista Bastos» >> Espero sinceramente que o PS/Costa apresentem propostas de revisao do quadro polico atual, nomedamente revisão /refiorma da Lei eleitoral. AJSeguro/PS prometeu mas nunca apresentou proposta, espero que ACosta nao a meta na gaveta! O mesmo quanto à Regionalizaçao, claro.
«Pedro Baptista» >> São as pirronagens dos pirrónicos...
«Amândio Moreira» >> Acresce dizer que eu faço parte dos que conscientemente não votam, enquanto este sistema se mantiver. Ao menos não lhes dou mais 3,74 € por ANO, ao partido em que vote. Pelos votos das últimas eleições,ao "preço" actual, o PSD recebe 8 milhões e 77 mil € e o PS 5 milhões e 859 mil €. Por ANO. Para gastarem entre os "maiorais" como bem entenderem. Toca a manter este sistema, porque, claro, está muito bem (para eles, evidentemente).
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