JN de hoje
Quando o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitar o Porto, na primeira semana de dezembro para, como ele costuma dizer, "medir o pulso" à forma como a cidade tem tratado a questão das pessoas em situação de sem-abrigo, vai encontrar uma estratégia no terreno bem diferente da que conheceu há um ano, mas também muitas críticas da parte dos responsáveis autárquicos.
Na capa do JN de hoje
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Rui Moreira - O trabalho pelos cidadãos que não têm abrigo não pode ser uma tarefa isolada do Porto. Os municípios da Área Metropolitana que não o estão a fazer e o Estado, que nada investe, têm que ser chamados a responder ao desafio. Senão, será uma tarefa sem fim, que atrai cidadãos de todos os municípios e países e que o Porto não pode resolver sozinho.
Mario Ferreira Dos Reis - Quando era +/- jovem, tive uma situação caricata na minha vida, no meu retorno de ferias em França, fui abusivamente multado por uma brigada da malfadada, guarda Civil que disse que eu tinha cometido uma infracção que não cometi, em Navarra, Estella. Que vim de um acesso da estrada e virei à esquerda calcando uma linha continua e desobedecendo a um sinal de proibição de virar à esquerda. Eu estava sozinho e de nada me valeu o meu protesto. Teria que pagar 52000 pesetas ou o carro ficaria apreendido. Telefonei ao consulado que nada resolve e ao banco pois nem sabia se tinha dinheiro que chegasse para o efeito. Até que resolvesse não iria sair de lá portanto procurei onde podia dormir da forma mais barata, indicaram-me um albergue mas estava cheio, até que fui parar a um serviço camarário social que sem perguntas nem explicações me deram umas senhas... o que faziam de forma automática com todos os que se apresentavam. Uma das senhas era para dormir num mosteiro. Só depois de inquirir outro que estava de mochila é que me apercebi que aquilo era como os municípios em Espanha lidavam com os sem abrigo na altura. Davam umas senhas de refeição e uma dormida numa IPSS, em que no meu caso foi num Mosteiro, numa camarata, onde me deram uma refeição quente e a obrigatoriedade de tomar um duche. A parte com piada é que davam um bilhete de comboio para outro local de Espanha, no meu caso para Fuentes de Honoro... A solução para os sem abrigo era darem uma dormida e upa, vai para outro lado. Eu que estava a achar piada a situação la fui dormir e comer de borla, de mal o menos. No dia a seguir, la fui outra vez à assistência social municipal para ver como poderia resolver a situação e se haveria algum modo de telefonarem para o banco, pois os bancos na altura, e agora, deixam de autorizar levantamentos Bancários com multibanco sem aviso. No meu caso como tinha andado todas as ferias a fazer levantamentos, eles acharam que eu estava a fazer movimentos a mais! Depois das explicações por telefone lá consegui levantar dinheiro e solucionei o problema. Mas resumindo a solução na altura ali em Espanha era empurrar os sem abrigo para outro lado!
David Ribeiro - Recentemente ouvi dizer que a Polícia Municipal de Matosinhos diz aos sem-abrigo: Vão para o Porto que lá têm tudo.
É a 59ª operação de evacuação desde 2015. Um problema complexo e difícil de resolver.
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Rodrigues Pereira - Não sei como se vai solucionar isto ...
Mario Ferreira Dos Reis - É mesmo um problema... com uma data de gente a assobiar para o lado.
Não estou praticamente em nada de acordo com o que Correia Fernandes nos diz nesta sua entrevista ao Público, mas discutir uma eventual “intensificação do nível dos índices de construção” na Cidade Invicta é importante e necessário. Deixemo-nos de merdices e vamos lá comparar o que cada uma das candidaturas nos apresentam tendo em vista (re)construir um Porto moderno e para todos.
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«Cristina Vasconcelos Porto» - Aqui concordo com o Arqº Correia Fernandes!
«David Ribeiro» - Em certas zonas da cidade e desde que a construção em altura preveja generosas áreas públicas envolventes, não vejo problema nesta opção. Mas para já, e até porque não sou de forma alguma um especialista na matéria, prefiro aguardar a opinião de muita e boa gente que sabe disto muito mais do que eu.
«Nuno Antunes» - Em todas as estações de metro propor a construção de torres de andares com 30 andares
«Carlos Jorge Pereira» - Anexar os concelhos vizinhos talvez resolva o roblema. Já que é mau contruir para cima.
«João Cardoso» - Essa tentativa já aconteceu e a resposta é conhecida.
«Gloria Gonçalves» - Índice de Construção (IC) - quociente entre a área bruta de construção e a área da zona definida em Plano Municipal de Ordenamento do Território ou a área do prédio sujeito a operação de loteamento, no caso do Índice de Construção bruto, ou a área da parcela ou do lote, no caso do Índice de Construção líquido. ver também IC em http://balcaovirtual.cm-porto.pt/.../Docu.../Regulamento.pdf. Quer se queira ou não o IC tem a ver com a área construída, ou seja, com os edificios. No artigo do publico, chama ao IC "coisa mais importante do PDM", por isso, não acrescenta nada o sr Professor Arq. Já nem aos animais se pode chamar "coisa".
«Rui Moreira» - Não me pronuncio sobre questões de amnésia. Mas não deixo de lembrar que já houve aumento dos índices. Não se trata de uma medida generalista, claro. Querem um exemplo? O novo Bairro de Raínha D Leonor.
«Pedro Aroso» - É uma questão delicada que merece um amplo debate. No primeiro mandato do Rui Rio, o então vereador do Urbanismo Ricardo Figueiredo impôs índices que o Nuno Portas classificou de anorécticos. Se esses ainda se mantêm em vigor, faz todo o sentido revê-los.
«Rui Moreira» - Pedro vê as nossas propostas. Acho que concordas.
«Antero Filgueiras» - Será que Rui Moreira desenterrou os projectos que o "interino presidente" Nuno Cardoso tinha para o Porto?! Cardoso sonhava transformar o Porto (parte dele) numa réplica de Nova Iorque. E porque não debater o assunto?!
«Rui Moreira» - Antero Felgueiras: não desenterrei nada. Tenho uma política clara para a cidade. Dei-a a conhecer. Está em discussão nestas eleições
«Antero Filgueiras» - Como sabe não sou Felgueiras mas sim FILGUEIRAS, que é um sobrenome substancialmente bem diferente. Mentas qual seria o problema?! Se as propostas eram boas sempre podem ser recuperadas e melhoradas. Contudo permita-me: quando o PORTO for algo similar a Munique...pode crer que está no bom caminho.
«Rui Moreira» - Antero Filgueiras:desculpe ter adulterado o seu nome que conheço bem, culpa do corrector. O Porto é o Porto, nem Munique nem NY. Não me recordo do Nuno Cardoso propor isso.
«Rui Ávila» - Prefiro que a regulação se faça pelos alinhamentos, cérceas, colmatações e índices de ocupação do solo e menos pelo índice de construção que é sempre uma invenção com pouco racional. Recordo-me que Nuno Cardoso queria densificar a Boavista, o que me pareceu bem - fazer ali a cidade densa de serviços.
«TóMané Alves da Silva» - Mas a regulação faz-se já (e sempre se fez) por todos esses fatores! O IC é apenas um deles.
«Mario Ferreira Dos Reis» - Com a melhor escola de arquitectura do Mundo e arredores não nos faltam especialistas com provas dadas, com uma das melhores empresas de paisagismo do país também no Burgo não nos faltam recursos técnicos para revolucionarmos o viver no Porto do Futuro... só falta espaço e concursos de ideias para soltar o imaginário Portuense. Se lerem o programa do Rui Moreira está bem explícita e claro o conjunto de intenções. Mas meninos e meninas as primeiras pedras já foram testadas nestes 3 e pico anos. Readaptar uma cidade e planear mais fazer, dura tempo e muito trabalho não peçam numeros e soluções imediatas, género pílula do dia seguinte ou espuma expansível de poliuretano.... ou a tristemente Capital dos Remendos que foi feita pelo engenheiro das águas... De Roma a Pavia não se fez num dia... Uma cidade é um conjunto e este olhar organizado e polifacetado de ver do Rui só pode trazer para a cidade uma coisa Progresso sustentado com coesão social para os Portuenses e para todos aqueles que vamos acolher e que vão escolher ser Portuenses. Alguns dos predios mais altos do Porto têm enquadramentos agradaveis. Se virem o nosso Skyline é coeso e não acho que aqui ou acolá não possam existir volumetrias mais ousadas e enquadradas ao nosso Porto.
«Rodrigues Pereira» - Voltamos à à "vaca fria" , tão típica da veneranda Escola de Arquitectura do Porto ! Tudo aquilo que seja construir em altura , é mau !!! Ora como tenho "andado por aí", remeto o Senhor Professor Arquitecto para - por exemplo - Singapura. Tomáramos nós ter - em zonas fora do necessário limite da Zona Histórica - muitos arranha-céus (com os respectivos serviços agregados) , à semelhança daquilo que existe naquela cidade-estado. Mas não : O que temos são os inevitáveis prédios de 4 + 1 andares, de fachada pindérica e mais cedo do que tarde com transformação das também pindéricas varandas em não menos pindericas "marquises" ! Quanto ao "desenho" dos mesmos, vemos verdadeiras "avantesmas" como as que foram sendo construídas no lado sul da Avenida da Boavista, que mais parecem enormes caixas de fósforos ... Isto dito - e em havendo mundo - qual será o problema de construirmos "verdadeiramente" em altura, em zonas como Paranhos, Campanhã e até Ramalde ??? O "Less is more" não se aplica a tudo : nem à qualidade de vida, nem à estética e - muito menos - à necessidade....
«Mario Ferreira Dos Reis» - Da veneranda nasceu o Foco Julio Diniz e a Cooperativa dos Pedreiros mais todos os 10 para 20 de sucesso do Porto ... e alguns de outras urbes
«Rodrigues Pereira» - Achas que não sei, Mário ? Mas depois estagnaram ... Baixinho é que é bonito
«Mario Ferreira Dos Reis» - Agora tem sobretudo a ver com quem queres dentro dos mesmos e se for para construçoes mal isoladas entao ... O insucesso do viver ao alto no Porto para alguns incultos é muito grave.
«Rodrigues Pereira» - Mario Ferreira Dos Reis : A qualidade da nossa construção é péssima !!! Mas com isso, os Senhores Professores Doutores Arquitectos não costumam preocupar-se ! Como é que é possível ver coisas com "assinatura" com fendas nas fachadas após 2 ou 3 anos ???
«Mario Ferreira Dos Reis» - Rodrigues Pereira sao os predios Alfa Romeu... muito bonitos ... mas
«David Ribeiro» - Tenho Correia Fernandes como bom arquitecto e grande conhecedor da realidade urbanística da cidade do Porto, mas quando “a voz do dono” (leia-se: a vontade do Largo do Rato) se impõe, é uma chatice.
«Nuno Cardoso» - O que mais me preocupa numa alteração dos índices urbanísticos é saber de que forma eles vão diferenciar o valor dos terrenos dando mais valor a uns que a outros e como se pode e deve garantir a equidade de valor. Sou de opinião que deve haver um índice de construção bruto igual em todo o território do município do Porto, e , se o zonamento permitir mais construção o promotor deve "adquirir" terreno correspondente à harmonização do IC. Era importante, assim, desenvolver uma periequação à escala de todo o município para que se garanta uma igualdade de tratamento das capacidades construtivas. Uma certa densificação nas zonas de influência das estações do metro faz sentido para exatamente tirar proveito dessa optima infraestrutura de mobilidade, esse aumento de capacidade pode ser compensado com terrenos a oferecer à Cidade para equipamentos públicos (para por exemplo construir o Parque Oriental)
Jardim suspenso Tropical
Mario Ferreira Dos Reis em 17Fev2017
Quando da apresentacao do edificio por Solá-Morales percebi a ideia e achei algo estranho ser só um sítio de passagem.... não ficava nenhuma proposta inerente de uso, nao se percebia a sua utilidade e durante um tempo assim ficou como algo inacabado e sem cabimento. Depois foi emendado e ficou uma especie de centro comercial esquesito. Eu oferecia o edificio ao Jardim Botanico e retirava a emenda bem como as lojas do mesmo e restabelecia a ideia orginal melhorando-a montava uma super estufa de estudo sobre especies vegetais do litoral.... no piso inferior mantinha o que está um misto de lojas de desporto radicais e cafés. Independentemente do edificio ser ou nao ser deixava ficar acho que temos muito mais na cidade para implodir primeiro. Dallas, Centro Comercial Stop, Tambem um centro de estudo botanico poderia enriquecer a cidade mesmo que a manutencao ficasse a cargo da CMP poderiamos retirar o lucro desse estudo pois ha muita coisa sobre manutenção de dunas e controlo de plantas invasoras. Uma estaçao e museu metereológico no ultimo piso poderia ser interessante. Como está, para mim é que nao faz sentido nenhum a nao ser ir esporadicamente a Cufra.
Vamos la juntar forças e fazer crescer a ideia... até 2024 ha muito tempo para a organizar com pés e cabeça. Um jardim suspenso Tropical com chuva e tudo
Jardim Tropical de Atocha (Madrid)
Children's Museum
Pedro Simões em 17Fev2017
Transformá-lo num "children's museum", algo que tanta falta faz à cidade. Um espaço COBERTO destinado à diversão e educação das crianças, como é muito comum haver noutros países, nomeadamente nos EUA. Gratuito ou com preço simbólico.
Faz muita falta... no Porto quando chove, como tirar as crianças de casa para gastarem a energia? O sea life, o planetário, é giro, mas o preço é alto, mas não dá para ir o tempo todo, e faltam alternativas que não sejam os malfadados shoppings...
Por uns pisos com baloiços e brincadeiras, outros com experiências científicas, e ajustar os pisos a idades diferentes...
Aqui vai uma foto. Deveria ser um piso brincadeiras, um de arte, um de ciência e um de cultura ou história natural. Este até é parecido...
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)