Nestes últimos dias duas importantes eleições determinaram: No Reino Unido os Trabalhistas obtiveram uma vitória esmagadora e Keir Starmer já é primeiro-ministro; Na França (projeções atualizadas às 21h00 de ontem) tudo leva a crer que "Nouveau Front Populaire (NFP)" será vencedora (182 a 193 lugares), mas sem maioria absoluta, "Ensemble", o partido do presidente Macron, com 157 a 163 lugares e "Rassemblement National (RN)", de Bardella e Marine Le Pen, com 136 a 144 lugares. Sem dúvida, Macron vai ter um sério problema para resolver.
Paulo Neves - David Ribeiro e davam o partido do Macron como morto... Na segunda volta é que tudo se decide. Sempre foi assim, mas os analistas da política francesa percebem tanto do sistema como eu de agricultura.
David Ribeiro - Paulo Neves, o partido de Macron não está morto, mas levou uma grande "facada".
Paulo Neves - David Ribeiro vai ficar à frente da Frente Nacional quando se dizia que ia ser derrotado em toda a linha. O que quer dizer, para mim, que Macron perdeu sim, mas não foi assim uma derrota tão estrondosa como se pensava ou se dizia
David Ribeiro - Paulo Neves, o sistema político francês dá um poder enorme ao Presidente da República, podendo até governar por decretos, esvaziando um pouco a Assembleia Nacional, como tem vindo a acontecer nos últimos tempos. Há que esperar pelas próximas semanas.
Paulo Neves - David Ribeiro e ver o que extrema esquerda vai apresentar como solução governativa. Se um lado é mau, este também não nada bom. Não podemos ter dois pesos e duas medidas para com os extremos. Aliás, detesto-os, seja em que situação for, porque normalmente são irracionais.
David Ribeiro - O Paulo Neves considera que os partidos que formaram a "Nouveau Front Populaire (NFP)" são todos da extrema esquerda?... O "Parti Socialiste Français" está lá e seguramente não é extrema esquerda.
Paulo Neves - David Ribeiro a ver vamos o que vai dar a geringonça à esquerda
Resultados finais provisórios
Capas dos jornais de hoje
Os Presidentes de França e da China, Emmanuel Macron e Xi Jinping, respetivamente, apelaram hoje à realização de negociações o “mais rápido possível” para pôr fim à guerra em curso na Ucrânia e rejeitaram o uso de armas nucleares. Em declarações conjuntas após uma reunião bilateral no Grande Palácio do Povo, em Pequim, Macron defendeu ser necessário “retomar as discussões o mais rápido possível para construir uma paz duradoura”. Por sua vez, Xi disse que “armas nucleares não podem ser usadas” e condenou qualquer “ataque contra civis”.
Luis Miguel Moreira - Xi Jinping, como bom chinês, em função do público diz coisas diferentes!!!! Quando esteve na Rússia não o vi criticar ataques contra civis, nem referir se as armas nucleares!
Albertino Amaral - Luis Miguel Moreira Falou sim senhor, e criticou também, mas em ........ chinês.....!
Luis Miguel Moreira - Albertino Amaral pois , deve ter sido ! Ou seja disse uma coisa quando pensava outra , ou pensou uma coisa enquanto dizia outra , ou disse tudo mas não queria dizer nada
Albertino Amaral - Luis Miguel Moreira Sabes como são as chinesices.......
Luis Miguel Moreira - Albertino Amaral sei ! Por isso quero os longe! Não sei como o Andre Ventura ainda não se atirou a eles
David Ribeiro - Na conferência de imprensa conjunta aquando da última visita de Xi Jinping a Moscovo, disse Putin: "Muitas das propostas do plano de paz chinês podem ser aceites como base para resolver o conflito na Ucrânia, desde que o Ocidente e Kiev estejam preparados para isso".
Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiro está a dar a volta ao prego. Basta que a Rússia retire da totalidade dos territórios ilegalmente ocupados para a guerra terminar. A Rússia, tal como a China e o ocidente, não tem jurisdição sobre o território de outro país soberano.
David Ribeiro - Tiago Mergulhão Gomes, tudo isso só se conseguirá resolver a uma mesa de negociações de paz, pois continuar com "tiros, bombas e murros nas trombas" não é solução.
Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiro uma negociação implica que todas as partes cedam algo. Não vejo que a Ucrânia aceite ceder território depois desta agressão bárbara.
Manuel Rocha - David Ribeiro ,e preparados é o quê, convencer a Ucrânia a ceder território invadido?
David Ribeiro - Manuel Rocha , só á mesa de negociações se saberá ao que se poderá chegar. Continuar os combates devastadores é que não é solução.
Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiro a solução para os combates está inteiramente na mão da Rússia. Não há argumentação que invalide o facto de a Ucrânia estar a defender o seu território soberano de uma invasão indefensável e injustificada.
David Ribeiro - Tiago Mergulhão Gomes , a continuação dos combates nunca será solução. Só conversações para se alcançar uma PAZ é a solução, seja em que termos se conseguir. Pela continuação dos combates só se atinge mais sofrimento.
Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiro só o Putin continua a não querer ver isso.
David Ribeiro - Será, Tiago Mergulhão Gomes ?... ainda não vi grande abertura por parte de Volodymyr Zelensky para um diálogo que ponha fim aos combates.
Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiro não pode haver diálogo se a Rússia não abandonar a totalidade do território ucraniano. Não queira colocar o ónus da paz sobre os agredidos.
David Ribeiro - Isso é uma posição irredutível que nunca poderá levar a negociações de paz, Tiago Mergulhão Gomes .
Tiago Mergulhão Gomes - David Ribeiro está equivocado. Quem não quer as negociações é a Rússia, que não quer abdicar dos territórios ilegalmente ocupados desde 2014. A Ucrânia, além de não ter sido o agressor, tem a legitimidade de estar a defender o solo pátrio.
Raul Vaz Osorio - Até os ucranianos já dão dicas oficiais de que estão preparados para ceder na Crimeia... só o palerma do Putin é que,apesar de continuar a ser humilhado e se ter metido num buraco pior que o Vietnam e o Afeganistão juntos, continua a não querer ceder em nada.
Hugo Da Nóbrega Dias - Pequim a assumir a liderança e a por Washington num cantinho. É isto que está a acontecer.
David Ribeiro - Caríssimos Amigos... a realidade não é aquilo que muitos de nós gostaríamos que acontecesse. E só uma PAZ, seja ela em que condições acontecer, poderá acabar com as mortes e desgraças que a invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin está a provocar.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Mas, se a Rússia não sair derrotada isso apenas dará mais ânimo e força a Putin para continuar a invadir outros países da Europa. A condição principal para a paz terá de ser a retirada incondicional russa de todo o território ucraniano que invadiram ilegal e criminalmente...
Jose Luis Soares Moreira - Xi Jinping seria um grande promotor para a Paz sim, se dissesse a Putin, afaste-se da Ucrânia, pare a guerra em nome da nossa amizade entre Irmãos vizinhos. Trabalhe a meu lado semeando o comércio internacional, se assim fizer nossos países e povos viverão para o progresso e não para a morte pelas armas, sejam elas quais forem. Aí sim a Muito fértil Ucrânia se poderia reconstruir, semear novamente os campos e muita fome deixaria de existir. Haja paz entre os Povos, Aleluia Aleluia
Pedro Ferreira - Se o povo russo tivesse "tomates" já podiam ter feito uma revolta.
David Ribeiro - Tanto quanto me é dado saber a "contestação" a Putin é só nas grandes cidades (Moscovo, São Petersburgo e pouco mais)... e a Rússia é muito grande.
Pedro Ferreira - David Ribeiro E mesmo assim pouco fazem.
Faz lembrar outros tempos... Uma mulher caminha perto de um prédio residencial que abriga a filial local do partido do governo russo - Rússia Unida - com o urso no seu emblema, num mural patriótico na parede da cidade de Chekhov, perto de Moscovo.
A Ucrânia, esta sexta-feira 17fev2023, disse ser imprescindível os cerca de seis mil civis, que segundo as autoridades de Kiev ainda se encontram em Bakhmut, abandonarem "imediatamente" a cidade, alvo de ataques das forças russas.
Conferência de Segurança de Munique
A Conferência de Segurança de Munique é uma conferência de segurança internacional, realizada desde 1963 e visitado anualmente por políticos de segurança e defesa, militares e industriais de defesa. Ao longo das últimas décadas a Conferência de Segurança de Munique tornou-se a mais importante nesta área. Todos os anos proporciona a participantes de alto nível de todo o mundo um fórum para a discussão intensa sobre os desafios atuais e futuros, no âmbito da política de segurança.
Olaf Scholz garantiu que a Alemanha vai continuar a ser o maior fornecedor de armas do continente europeu à Ucrânia. A garantia foi feita esta sexta-feira [17fev2023] na Conferência de Segurança, que decorre em Munique, onde o chanceler fez um apelo para que os aliados que possam enviar carros de combate à Ucrânia, nomeadamente os Leopard 2, devem fazê-lo agora.
Emmanuel Macron argumentou esta sexta-feira [17fev2023] que "este não é o momento para o diálogo", com a Rússia. "O momento para o diálogo ainda não chegou, porque a Rússia escolheu a guerra. A Rússia escolheu atingir infraestruturas civis e cometer crimes de guerra. O ataque da Rússia tem de falhar", declarou Macron, durante a Conferência da Segurança, que decorre em Munique, na Alemanha. O presidente francês falou ainda do grupo Wagner, um grupo de mercenários da Rússia, para recordar uma conversa que teve com Putin há um ano, na qual "quase" acreditou no presidente russo quando disse não ter qualquer relação com aquele grupo. Porém, para o chefe de Estado francês, é agora claro que o grupo atua como uma ferramenta da "máfia" para cometer crimes.
O presidente Volodymyr Zelensky, quando se dirigia à Conferência de Segurança de Munique via vídeo, disse que não deve haver atrasos na entrega de armas para ajudar a Ucrânia a lutar contra a Rússia. É “óbvio” que a Ucrânia não será a última parada na invasão de Putin, diz Zelensky. “Ele vai continuar seu movimento até o fim, …incluindo todos os outros estados que em algum momento fizeram parte do bloco soviético”, disse o presidente da Ucrânia.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, encontrou-se com o chanceler alemão Olaf Scholz à margem da Conferência de Segurança em Munique, e discutiram as necessidades militares da Ucrânia. "O primeiro-ministro sublinhou a necessidade de os aliados pensarem não só em garantir a paz a curto prazo, mas também em reforçar as defesas da Ucrânia a longo prazo", pode ler-se num comunicado emitido por Downing Street. Sunak congratulou Scholz pelo esforço feito pela Alemanha para reduzir a dependência energética da Rússia, bem como pelo reforço das forças armadas ao serviço de Berlim. "Os líderes também debateram a importância de reforçar a NATO, e expressaram o seu apoio à adesão da Suécia e da Finlândia", conclui a nota.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou este sábado [18fev2023] que o país tem um “profundo interesse” numa paz “justa e duradoura” na Ucrânia. “Qualquer paz deve ser consistente com os princípios da Carta das Nações Unidas”, disse Blinken durante um painel de discussão na Conferência de Segurança de Munique. E é do interesse dos países em todo o mundo garantir que o resultado não valide de alguma forma a invasão levada a cabo pela Rússia. "Se fizermos isso, abriremos uma caixa de Pandora em todo o mundo, e todo o pretenso invasor concluirá que 'se a Rússia se safar, nós também nos podemos safar'", disse Blinken. "Essa é uma receita para um mundo de conflito."
A Presidente da Moldávia, Maia Sandu, descartou este sábado [18fev2023] uma “ameaça militar iminente” da Rússia contra o país, mas alertou para a 'guerra híbrida' de Moscovo através da desinformação e pediu ajuda para combatê-la. "Sabemos que não há ameaça militar iminente à Moldávia", disse Maia Sandu, durante a Conferência de Segurança de Munique, que começou na sexta-feira na Alemanha e irá decorrer até domingo.
O diplomata chinês Wang Yi anunciou hoje [19fev2023], em Munique, estar a finalizar os preparativos para uma “iniciativa de paz” que acabe com a guerra na Ucrânia de acordo com a Carta das Nações Unidas. Num discurso realizado na Conferência de Segurança de Munique, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China declarou que o seu país, que rejeitou a invasão russa por atentar contra a integridade territorial da Ucrânia, mas nunca apoiou as sanções contra Moscovo, defenderá sempre a “paz e o diálogo” na “resolução política da crise”.
Encontro entre Putin e Lukashenko
Enquanto os líderes mundiais estão reunidos na Conferência de Segurança, em Munique, sem qualquer representantes da Rússia, Vladimir Putin encontrou-se com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. Antes da reunião, e de acordo com a agência Tass, Lukashenko adiantou que planeia abordar questões como a segurança e a defesa. Do lado do Kremlin, o encontro serviria para debater "o desenvolvimento futuro da parceria e aliança estratégica entre os dois países". Este encontro entre os líderes russo e bielorrusso surge um dia depois de Lukashenko ter admitido que poderia entrar na guerra da Ucrânia ao lado da Rússia caso a Bielorrússia venha a ser atacada.
"Será que (...) a possibilidade do futuro da Ucrânia se poder encontrar condicionado pela campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas, que se perspetiva venha a acelerar no segundo semestre deste ano? E, à semelhança do que aconteceu em 1995, será que o presidente Joe Biden precisa de resolver o problema ucraniano até ao final do verão, e assim esvaziar as críticas que lhe possam vir a ser feitas pelos seus opositores?" - Questão muito bem equacionada pelo Major-General (na reserva) Carlos Branco no Diário de Notícias de hoje, 19fev2023.
E já agora: Quem vai pagar essas "mais armas"?
Em 2017 Emmanuel Macron venceu as Presidenciais com 66,1%, contra os 33,9% de Marine Le Pen. Para as deste ano a última sondagem publicada pelo Le Monde dava 56,5% e 43,5%, respetivamente para Macron e Le Pen. Mas mais para o fim do dia já saberemos quem vai para o Palais de l'Élysée.
As melhores da série "Présidentielle 2022"
17h57 de 24abr2022 - Segundo vários institutos de sondagens
Harris Interactive: 55% pour Emmanuel Macron - 45% pour Marine Le Pen
Ifop: 56% pour Emmanuel Macron - 44% pour Marine Le Pen
OpinionWay: 58% pour Emmanuel Macron - 42% pour Marine Le Pen
BVA: 57% pour Emmanuel Macron - 43% pour Marine Le Pen
19h00 (20h00 em França) de 24abr2022 - Estimativa
23h55 de 24abr2022 - Expresso / Público
A entrada de Macron no Champ-de-Mars, onde celebrou a vitória nesta noite eleitoral, foi acompanhada do hino da Europa. Foi recebido com bandeiras da França e da União Europeia – mas também pela mensagem de que nos próximos anos terá de fazer mais, até porque nem todos os votos foram de apoio ao seu programa. A diferença para a extrema-direita encurtou, mas a vitória permite aos seus apoiantes respirar de alívio - por cinco anos. Para já, olhos postos nas legislativas.
Já ao fim da noite, com mais de 97% dos votos contados, os números divulgados pelo Ministério do Interior de França mostravam que Macron arrecadou 58,55% dos votos (um total de 18.779.809) e Marine Le Pen 41,45% (13.297.728).
Há 12 candidatos às eleições presidenciais francesas... mas só estes é que contam:
Éric Zemmour – É um candidato da extrema-direita, que tem contribuído para tornar Marine Le Pen menos radical aos olhos da opinião pública (o que favorece a candidata do Rassemblement National). Zemmour começou com dois dígitos nas projeções, mas tem perdido gás e agora não passa dos 9%.
Valérie Pécresse - Preside à região Ile-de-France e é a representante da direita tradicional do Partido Republicano. Tem propostas económicas próximas das de Macron, mas nem assim deixou de ser engolida pela radicalização do debate político em França. Aparece também na casa dos 9%.
Jean-Luc Mélenchon - Aos 70 anos, tem desta feita uma hipótese, embora improvável, de chegar à segunda volta. Candidato da extrema-esquerda do La France Insoumise, propõe o aumento do salário mínimo e a taxação das grandes fortunas. Tem por esta altura cerca de 17% das intenções de voto.
Marine Le Pen - Candidata da extrema-direita, pela agora denominada Rassemblement National (“União Nacional”, antes “Frente Nacional”), Le Pen é anti-europeísta, anti-NATO e pró-Rússia, embora tenha tentado afastar-se de Vladimir Putin, desde a invasão russa da Ucrânia. Está com 24% nas sondagens, o que representa uma subida nas últimas semanas e uma aproximação ao primeiro posto.
Emmanuel Macron - É o grande favorito à vitória, embora não com o mesmo conforto de há cinco anos. Além do desgaste da governação, Macron tem sido acusado de ter deixado a campanha eleitoral interna fora da agenda, em parte para se dedicar à negociação sobre a questão da Ucrânia, e abrindo assim espaço à campanha da adversária principal. O presidente segue, ainda assim, em vantagem, com 26% das intenções de voto para a primeira volta.
Os franceses é que sabem, ou estas eleições não fossem para Presidente da República da França… mas se numa segunda volta fosse Marine Le Pen a escolhida para o Palácio do Eliseu, iriamos ter nos destinos do segundo principal país da União Europeia, em termos de peso económico e uma grande potência nuclear, uma mulher que vem da extrema-direita e cujas proximidades a Moscovo são públicas e notórias, não esquecendo também as suas amizades com Salvini e Orbán. Mas, como atrás disse, os franceses é que sabem.
Deverá ser mais ou menos isto o resultado das eleições em França. E agora siga para bingo… ou melhor dizendo, vamos à segunda volta.
Uma sondagem (a segunda conhecida esta noite) dá 54% a Macron para a segunda volta
Vladimir Putin e Emmanuel Macron estiveram numa conversa telefónica de hora e meia no dia de ontem [03mar2022] e da conversa o presidente francês concluiu que “o pior está para vir”, na ofensiva russa em território ucraniano.
Esta madrugada a Central Nuclear de Zaporizhzhia esteve em chamas após um ataque russo. O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA), Rafael Mariano Grossi, garantiu na manhã de hoje [04mar2022] que os seis reatores de Zaporizhzhia "não foram afetados" pelo ataque à central, pelo que não houve fuga de material radioativo. "É importante dizer que todos os sistemas de segurança dos seis reatores da central não foram de todo afetados. Não houve fuga de material radioativo", afirmou o responsável da IAEA, em conferência de imprensa, após o alegado ataque das tropas russas à maior central nuclear da Europa. Grossi disse que apenas o "edifício adjacente" da central foi atingido, mas que, "naturalmente", a situação "continua a ser extremamente tensa e desafiadora devido às circunstâncias". Segundo fontes do parlamento ucraniano a Central Nuclear está agora controlada pelos russos. Do outro lado da “barricada” um porta-voz do ministro russo da defesa, citado pela Interfax, culpa "sabotadores ucranianos" pelo ataque à Central Nuclear de Zaporizhzhia, dizendo que a Ucrânia perdeu o controlo dos "mercenários estrangeiros".
A brincar se vão dizendo verdades
Para quem já andou praticamente dois anos de máscaras Covid passar a usar as de proteção de contaminação radioativa não deve ser muito difícil.
Mais uma da série "Rússia invadiu Ucrânia"
13h36 de 04mar2022 - Várias explosões seguidas foram ouvidas em Kiev, testemunhou um jornalista da Reuters no local, tendo sido acionadas as sirenes de alerta de ataque aéreo na cidade. A origem das explosões é ainda desconhecida, segundo a mesma agência de notícias.
15h47 de 04mar2022 - Vladimir Putin falou esta sexta-feira ao telefone com o chanceler alemão Olaf Schokz, garantindo que a Rússia está aberta ao diálogo com a Ucrânia, apresentando um "mas". Segundo o presidente russo, Kiev deve cumprir "todas as exigências" de Moscovo, disse Putin, citado pela agência Interfax. Na conversa entre os dois líderes mundiais, Putin disse ainda a Scholz que espera que a Ucrânia assuma "uma posição construtiva" na próxima ronda de negociações.
16h21 de 04mar2022 - Volodymyr Zelensky conversou esta sexta-feira com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O presidente ucraniano adianta que a candidatura da Ucrânia à União Europeia (UE) e os acontecimentos da última madrugada na central nuclear de Zaporizhzhia estiveram em discussão. “Falei com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Informei-a sobre as agressões de terrorismo nuclear. Prevenir é o nosso esforço comum. Discutimos o fortalecimento das sanções contra a Rússia. O problema da candidatura da Ucrânia à União Europeia também esteve na agenda”, pode ler-se na publicação de Zelensky no Twitter.
16h30 de 04mar2022 - O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se agora (11h30 em Nova Iorque). Em causa está o ataque à central nuclear de Zaporizhzhia. O Conselho de Segurança das Nações Unidas é composto por cinco membros permanentes e dez não-permanentes. Os membros permanentes são a República Popular da China, Estados Unidos da América, Reino Unido, França e Federação Russa. Neste momento (mandatos de 1jan2022 a 31dez2023) os membros não-permanentes são Gana, Gabão, Emirados Árabes Unidos (EAU), Albânia, Brasil, Índia, Irlanda, Quénia, México e Noruega.
17h35 de 04mar2022 - O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá alinharam-se nas sanções a impor à Rússia. De acordo com Augusto Santos Silva, que falou depois de uma reunião em Bruxelas, um ponto muito presente é a “necessidade de cuidar da implementação completa das sanções”, avaliando o efeito das mesmas. “É uma fase muito importante, não podemos multiplicar-nos em sanções sem cuidar que elas estão completamente implementadas no terreno”, afirmou. O responsável falou de uma evolução “muito negativa” no terreno, e admite que foram discutidas novas medidas de “isolamento da Rússia nas organizações internacionais”.
18h00 de 04mar2022 - Um enviado chinês à reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU apelou, mais uma vez, ao diálogo entre a Rússia e a Ucrânia para chegarem a um entendimento político. "A comunidade internacional deve manter a cabeça fria e racional", afirmou. Aproveitou ainda para saudar o entendimento entre os dois países no que toca aos corredores humanitários.
18h37 de 04mar2022 - Milhares de refugiados estão a sair da Ucrânia com os seus animais de estimação, no meio de temperaturas negativas. Na Roménia, estão a ser recebidos com ambulâncias veterinárias e condições para cuidar de muitos cães e gatos apanhados pela guerra.
20h54 de 04mar2022 - Cidade de Trostyanets [cerca de 20 mil habitantes] capturada pelos russos. A notícia foi confirmada pelo governador da região de Sumy, Dmytro Zhyvytskyy, que anunciou também que as tropas russas controlam a estação de ambulâncias e não estão a deixar as equipas médicas tratar outros pacientes para além de crianças. Zhyvytskyy acrescentou que todas as lojas foram saqueadas e que ninguém na cidade consegue arranjar comida.
Com uns mais que confortáveis 65,1% (estimativa de resultados às 20 horas francesas) Emmanuel Macron vence Marine Le Pen e chega ao Palácio do Eliseu. Foi mais uma vitória do “não” à deriva populista da extrema-direita do que uma afirmação política do candidato das elites, do sistema e do establishment, um antigo ministro da Economia dos socialistas Manuel Valls e François Hollande. Mas o voto útil é assim e com isto temos que viver nesta Europa a precisar urgentemente de novas vidas e aragens.
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