Foi o almoço de hoje em família: Corvina Assada no Forno. Os dois peixinhos tinham 1,8 kg.
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«Jorge Veiga» - gosto muito dela grelhada. Por acaso nunca comi assada no forno. Fica para um dia destes... Bom apetite.
«Albertino Amaral» - A propósito, a dita foi regada com que néctar ?
«Jorge Veiga» - nemé comigo, mas eu imagino um branco do Douro.
«David Ribeiro» - Foi regada com um Varanda do Conde, um verde branco de Monção e Melgaço que cumpriu a função.
«Jorge Veiga» - Olha que também foi bem escolhido!!!
«Albertino Amaral» - Cheers........
«David Ribeiro» - Vamos lá falar tecnicamente deste meu assado. Cometi um erro ao juntar à cama de rodelas de cebolas dois tomates demasiados maduros. O molho acabou por ficar muito aguado e diluiu os condimentos, compostos por um pouco de sal, cinco diferentes grãos de pimenta e alho picado.
«Albertino Amaral» - Amigo David Ribeiro, como eu gostava de saber cozinhar assim… Como tal, em termos culinários, fico-me por uma tosta mais ou menos queimada, dependendo da atenção que lhe dedico...
Fui hoje ver «Honrar a Sua Vinha», um filme englobado no que se estipulou chamar “cinema documental” e que esteve em exibição na Sala de Formação do Parque de Serralves, no Porto. Esta curta-metragem de 63 minutos, uma actividade promovida pela ADRIMINHO no âmbito do Projecto de Cooperação Histórias Decantadas e apresentado ao abrigo do programa PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, tem produção de “Comédias do Minho / Fio Condutor”, com frente-de-câmara de Rui Mendonça e trás-de-câmara de André Martins. Após a exibição do filme tivemos uma amena cavaqueira com André Martins, conversa acompanhada por dois Alvarinhos da sub-região de Monção, ambos da colheita de 2013, um do Solar de Serrade e o outro da Quinta de Alderiz.
Em 2012, as Comédias do Minho andaram em viagem pela Rota do Alvarinho em Monção e Melgaço. Divertiram com histórias de amor vinhateiras, dançaram na paisagem, ouviram os sons do território, acabaram nos restaurantes, numa ceia apocalíptica, foi o fim do mundo. Pelo meio, André Martins e Rui Mendonça falaram com produtores, apanharam uvas, sol e chuva e o relato desses dias de trabalho surge num filme que, como qualquer bom documentário, não deixa de ser uma bela ficção. O filme que desta forma vai começando, mistura todas estas coisas: o alvarinho, as pessoas que o inventaram, o território que lhe deu forma e sabor, ou a forma como nos relacionamos com a natureza. Será que um monte de imagens e sons pode encontrar as respostas que procuramos?
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