O presidente da Câmara do Porto garantiu, nesta segunda-feira à noite [30out2023], durante a Assembleia Municipal, que o município não irá permitir "mais nenhuma frente de obra" do metro, defendendo que a cidade "está caótica" devido às obras da linha Rosa e 'metrobus'. "Estou extremamente preocupado com o incumprimento sucessivo dos prazos que nos são dados sem explicação aparente", confessou Rui Moreira, dando como exemplo o que se passa, atualmente, na Avenida Marechal Gomes da Costa e as obras em curso para o 'metrobus'. Esta via deveria estar reduzida para apenas uma faixa de trânsito de cada lado durante um mês - entre o dia 15 de agosto e o dia 15 de setembro -, mas continua assim até aos dias de hoje. "Aquilo que me dizem é que o 'metrobus' já está com quatro meses de atraso, o que vai coincidir com a chegada dos veículos … deve ser um mero milagre", revelou, durante a discussão sobre a alteração aos estatutos da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), apresentada pelo Executivo, durante a Assembleia Municipal. Por isso, garantiu o presidente da Câmara, "naquilo que estiver ao nosso alcance, não permitimos mais nenhuma frente de obra até acabarem as que têm. A cidade está caótica porque os cronogramas que nos foram apresentados não estão a ser cumpridos". Rui Moreira assegurou não querer saber do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que financia a obra do 'metrobus', das linhas Rosa e Rubi, defendendo que "a cidade não pode morrer pelo cumprimento do PRR". "Acabam a linha Rosa, o 'metrobus' e quando fizerem isso, o meu sucessor passará a licença para a linha Rubi", referiu, adiantando ter já revelado essa intenção ao presidente da Metro do Porto e ao secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado. Na opinião do presidente da Câmara, a cidade não tem capacidade para aguentar mais frentes de obra e não pode ser "um campo para se fazer experimentalismos". "Se quiserem, acabam primeiro a linha rosa, fazem o 'metrobus'. Se não houver PRR? Não há PRR. Se não houver ponte? Não há ponte. O que não podemos é ter linhas e não ter pessoas", adiantou. "Neste momento, a situação é absolutamente catastrófica", acrescentou. Rui Moreira deixou um apelo a todos os deputados municipais: "Não sei o que pensam, mas é um apelo de coração. Não é uma questão de politiquice. Temos uma palavra a dizer sobre o que se passa na nossa cidade e, neste caso, a meu ver, temos de não autorizar quaisquer que sejam as consequências", frisou. Em resposta, José Maria Montenegro, do movimento "Rui Moreira: Aqui Há Porto", afirmou que "a situação na Boavista é sinistra". "Lembro-me que o presidente da Metro (Tiago Braga) veio aqui [à Assembleia Municipal] garantir que a empresa prioriza as frentes de obra", frisou, acrescentando: "Temos de ser exigentes perante a Metro e os calendários que nos apresentam". Na opinião de Nuno Borges, do PSD, "enquanto as novas linhas do metro estão em construção é necessário um reforço de composição das linhas atuais, bem como uma frente de obra mais organizada e que crie menos confusão no trânsito, já de si difícil". "O metro deve preocupar-se em cumprir o calendário de execução das novas linhas", vincou. Para Rui Sá, da CDU, "podemos estar de acordo com uma posição de força relativamente aos desmandos da Metro", mas "temos de ter a preocupação de tentarmos ser coerentes, deixarmos de lado as questões que não são ideológicas e que prejudicam a cidade". O deputado do PAN, Paulo Vieira de Castro, defendeu a agilização de medidas, "necessárias e que impliquem um maior respeito pelos transportes públicos no Porto, assim como as vias que lhe são dedicadas". Jerónimo Fernandes, do Chega, manifestou também o seu apoio ao repto lançado pelo presidente da Câmara. "Estamos ao lado do Executivo em não permitir mais abertura de obras", disse.
Armando Ribeiro - Inteiramente de acordo com as preocupações do Senhor Presidente da Câmara do Porto. Há atrasos nas divevrsas obras que só se justificam pela má gestão de obras e a indiferença dos mais responsáveis. Estado. - A Cidade está um caos, ponto. O trânsito aglomera-se de forma desenfreada e nos parece (pelas criticas que se ouvem a toda a hora), o mal está nas obras, que nem atam nem dedatam, e por consequência (também) a espera de tempos infinitos pelo tranasporte público, vai aumentando, para quem não tem aternativas. - Estou consigo e com as suas preocupações, Dr Rui Moreira !!!!!
Os cidadãos decidiram: a nova ponte sobre o rio Douro, pela qual irá passar a futura Linha Rubi (H) do Metro do Porto, vai chamar-se “Ponte da D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha”, em honra de Dona Antónia Ferreira, proeminente empresária portuguesa do século XIX que se dedicou ao negócio do Vinho do Porto.Isto depois de uma votação online aberta ao público que decorreu entre os passados dias 6 de Abril e 5 de Maio, naquela que foi uma iniciativa conjunta do JN, do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, da Câmara Municipal do Porto e da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Além dos veículos do Metro, a “Ponte da Ferreirinha”, que assegura mais uma ligação desde o Porto até Vila Nova de Gaia, através de um percurso entre Massarelos/Campo Alegre e o Candal, terá também espaço reservado à circulação pedonal e de bicicletas, sendo uma das poucas vias de comunicação deste tipo, em Portugal, que não se destina a uma finalidade rodoviária. A ponte assume ainda uma cota de 70 metros acima do rio e um comprimento total de 835 metros. As obras de construção da ponte, tal como as da linha, iniciam-se no final deste ano, devendo estar concluídas em 2026.
Nuno Moreira - Concordo e fico feliz, o meu avô foi juntamente com o Sr Fernando Ramos Pinto um dos grandes provadores da Ferreirinha. Uma homenagem merecida também à região demarcada do Douro, muitas vezes tornada secundária pela cidade do Porto. Isabel Ponce de Leão - Excelente escolha. Jose Bandeira - Eu admiro as mulheres, não só a Ferreirinha mas a mulher mais anónima que assume durante toda a vida a inconsciência de um momento. David Ribeiro - AoPedro Ferreira, meu amigo e membro do nosso Grupo "Um novo norte para o Norte", na qualidade de herdeiro direto da Ferreirinha, os meus parabéns pela atribuição do nome desta grande Senhora a uma nova ponte sobre o rio Douro. Pedro Ferreira - David RibeiroObrigado. Adorei. Foi um nome merecido. Abraço. Joaquim Figueiredo - Uma boa escolha
Chuva forte causou grandes estragos na Baixa do Porto
No dia de ontem, entre as 11h30 e as 12h00, já mesmo no final do aviso laranja que vigorou durante a manhã, na cidade do Porto uma grande queda de água num curto espaço de tempo, deixou estradas cortadas, ruas inundadas e obrigou ao fecho da estação de Metro de São Bento. Pedra, areia e lama foram arrastadas pela enxurrada. Bombeiros receberam 150 pedidos de ajuda por inundações em duas horas no Porto. Na Baixa da cidade foram registadas 56 ocorrências.
Num balanço dos estragos, o vice-presidente da Câmara Municipal, Filipe Araújo, negou a suspeita de que tinha rebentado uma conduta na zona da Estação de São Bento e garantiu que as equipas estavam preparadas para a intempérie, mas não para aquilo que aconteceu na Rua Mouzinho da Silveira. "De facto é um fenómeno que nunca a cidade viu neste espaço". Está a decorrer uma obra na linha do metro e que, segundo o porta-voz, terá "certamente provocado algumas alterações que estamos neste momento a estudar". Segundo explica o vice-presidente, existe um rio - o rio da Vila - que passa por debaixo da rua Mouzinho da Silveira que normalmente transporta toda a água - mesmo em grandes intempéries. "O que aconteceu hoje é que a água não percorreu o rio e veio à superfície e arrastou com ela paralelos e causou outros danos". "Estamos a avaliar porque é que isso aconteceu", acrescentou. "Mas isso é normal também. Uma obra pode provocar esse tipo de alterações, mas obviamente estamos preocupados com o que se sucedeu e estamos a estudar formas de não voltar a acontecer", afirmou.
Orgulho nos trabalhadores ao serviço do Município do Porto
A chuva intensa de ontem, sobretudo ao final da manhã, originou 56 ocorrências no Porto, com especial incidência na zona da Baixa e da marginal. Os trabalhos de limpeza e de reposição da normalidade estão ainda a decorrer na Rua de Mouzinho da Silveira, estando prevista a reabertura ao trânsito de uma faixa de rodagem nas primeiras horas de hoje. No local continuam dezenas de operacionais da Proteção Civil Municipal, Polícia Municipal, Porto Ambiente e limpeza urbana.
No dia seguinte à grande queda de água que provocou graves problemas na Baixa do Porto, vejam este pequeno artigo sobre a rede de canais subterrâneos ainda hoje existentes na Cidade Invicta. (National Geographic Portugal - 21dez2022 - Texto: André Vasconcelos; Fotografia: Ricardo Moutinho)
O rio que corre por baixo da cidade do Porto
(Muito antes das captações de água no rio Sousa, as fontes e chafarizes da cidade do Porto eram abastecidas através de uma rede de canais subterrâneos, ainda hoje existentes, como os do manancial de Paranhos) Passamos sobre eles centenas de vezes, mas não damos conta de que, por baixo do solo portuense, correm mananciais construídos em terreno granítico que permitiram, durante séculos, o abastecimento das fontes e chafarizes para o consumo de água. Até 2007, foi possível visitar estes espaços, mas a Águas do Porto foi forçada a encerrar o acesso por falta de condições de segurança. Além disso, as obras do Metro interromperam um segmento dos canais, o que obriga o visitante a sair e reentrar nos túneis. De acordo com a investigação de Alexandra Agra Amorim e João Neves Pinto, autores da obra “Porto d’Agoa” (edição conjunta dos SMAS Porto e Instituto Superior de Engenharia do Porto), a primeira referência documental ao Porto subterrâneo remonta a 1392, mas a construção do manancial de Paranhos só foi autorizada em 1597 por Filipe I a pedido do povo da cidade. Em 1607, a água já chegava ao Porto, pois este manancial encaminhava-a das três nascentes da Praça Nove de Abril, vulgo “Arca d’água”, até à actual zona baixa da cidade. O manancial de Paranhos custou 22.800.000 réis. De construção cuidada e permitindo quase sempre a caminhada erguida, ele apresenta, a espaços, pequenas galerias com nascentes de água que alimentam o caudal corrente num aqueduto de pedra. Na Quinta de Salgueiros, aquele manancial une-se a outro (o manancial de Salgueiros) e a água passa a percorrer o subsolo da cidade numa única caleira de pedra com destino à Praça Gomes Teixeira. Até terminarem os estudos de reabilitação não há perspectiva de reabertura destes canais aos visitantes modernos. Neste momento, está aberto um concurso para a abertura de um museu - está previsto que o Museu do Rio da Vila seja inaugurado no segundo trimestre de 2018 - e o percurso subterrâneo a partir da estação de São Bento.
Ainda é cedo para se tirarem estas conclusões, mas...
É incompreensível, mas a verdade é que a Câmara Municipal do Porto não foi ouvida nem achada na elaboração do projeto de requalificação do tabuleiro inferior da Ponte de Luís I. Para as obras das novas linhas do Metro, incluindo a localização e inserção na malha urbana da nova ponte para a segunda ligação a Gaia, também ninguém pediu pareceres à Autarquia portuense. E está-se mesmo a ver que o Terreiro do Paço não está com intenção de nos ouvir sobre a ligação de alta velocidade que impõe a construção de uma nova ponte.
Venceu um projeto assinado por um consórcio liderado pela empresa Edgar Cardoso Laboratório de Estruturas.
O que a empresa Edgar Cardoso propõe é uma estrutura em tudo semelhante à rodoviária, ou seja, um pórtico com efeito de arco, toda em betão e com poucos apoios nas encostas. Recorde-se que uma das condições do concurso reside no facto de se construir uma ponte não só para servir a segunda linha de metro para Gaia mas que contemple ainda a circulação de peões e bicicletas. A proposta que está em primeiro lugar prevê acesso para peões, através de escadas e por um elevador, servindo a cota baixa, a Rua do Bicalho, e a cota alta, na zona da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Amiga do ambiente e a contribuir para a descarbonização, os carris terão painéis fotovoltaicos para produzir a energia que iluminará a ponte. Esta é a proposta mais barata, 50,5 milhões de euros, e que ficará mais rapidamente concluída: 970 dias.
Morreu Nuno Ortigão, Presidente da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.
Foi decretado pelo Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, um dia de luto municipal, a respeitar amanhã, 29 de abril.
Jorge Afonso Morgado, Diretor de Comunicação da Metro do Porto
O Nuno Ortigão dizia que tinha um único defeito, que era o de ser vaidoso. Por vezes, não tinha mesmo qualquer problema em reconhecer ser bastante vaidoso. A verdade é que tinha razões mais do que suficientes para o ser. A verdade é que, no momento da sua partida e olhando para o legado que fica, o Nuno foi até humilde e contido na manifestação do seu orgulho. O presidente de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde deixa uma bela obra no território das freguesias marítimas do Porto. Lembro-me do contentamento com que aceitou o convite do Rui Moreira e do Nuno Botelho para a missão de concorrer à presidência da União e da felicidade que todos tivemos com as suas expressivas vitórias. Com o Rui Moreira na Câmara, o Nuno tinha motivos para ser vaidoso pelo notável trabalho que produziu e de que a cidade se pode orgulhar. Foi sempre homem de causas difíceis e de projetos desafiantes. Também por eles, era justo que fosse vaidoso. Esteve na transformação da imagem da Sonae, com Belmiro de Azevedo. Assumiu a modernização da STCP, nos mandatos de Carlos Brito, abrindo a empresa à cultura (no Museu do Carro Eléctrico) e rejuvenescendo uma marca centenária. Com Oliveira Marques, ajudou a construir o Metro do Porto, cujo posicionamento de qualidade e a reputação de excelência muito lhe devem. Esteve na comunicação da AIP, da Liga de Clubes e da Câmara da Maia, ao mesmo tempo que dava aulas no IPAM. Onde esteve, apresentou resultados e deixou admiração. Tinha vaidade na família em que nasceu e na família que, por opção e amor, criou. Tinha vaidade nos amigos e, sobretudo, no sucesso dos amigos. Tinha uma dedicação intensa e serena que colocava nas causas a que se dedicava. Sem que o exibisse, foi um exemplo de educação e cavalheirismo. Sem perder a lucidez na análise, teve sempre uma atitude positiva perante os problemas, alguma esperança face à estupidez humana e uma imensa tolerância nas dificuldades. A vaidade do Nuno nunca foi um defeito. Foi uma característica, bastante rara, de quem acredita no mérito e na obrigação de fazer as coisas bem feitas. Obrigado, Nuno.
Já se trabalha no terreno da antiga estação da Boavista
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Nuno Bandeira - Limpezas? David Ribeiro - Penso que é já algo mais, Nuno Bandeira. Parece-me que já se fazem sapatas para as gruas. Isabel Sousa Braga – David Ribeiro El Corte Inglês? David Ribeiro - Sim, Isabel Sousa Braga... mas neste local, além do El Corte Inglés, também vai ser construído um edifício que servirá de sede à Metro do Porto. Isabel Sousa Braga - David Ribeiro não sabia da sede do Metro. Não há edifícios devolutos na rotunda para esse efeito? O shopping Brasília ou Dallas não estão meios abandonados? David Ribeiro - Pois, Isabel Sousa Braga... mas essas questões deverão ser colocadas à administração da Metro do Porto. Nuno Bandeira - Isabel Sousa Braga... A sede do metro é junto à estação da Avenida da França numa parte de terreno que já é deles e outra cedida pelo ECI. É suposto haver uma rua entre a sede e o Corte Inglês que liga a Avenida da França e a Rua 5 de Outubro, onde está prevista a construção de um hotel e um edifício de habitação/escritórios. Maria Gabriela Rafael - Que má decisão Gonçalo Pinto - Maria Gabriela Rafael… Então porquê? Helena Loureiro - O Porto está a ser saqueado, aliás, à imagem do que se passa noutras cidades do país. Pela minha parte não preciso de mais 1 centro comercial, e mais umas dezenas de "ilhas"verticais para milionários, também dispenso, mas, aparentemente os 20 milhões já embolsados pelo estado são mais importantes do que o bem estar dos portuenses ! David Ribeiro - "O Porto está a ser saqueado", Helena Loureiro?... Onde é que a Cidade Invicta está ser despojada com violência, roubada ou devastada? Albertino Amaral - Há pessoas que falam como os papagaios, ou seja, repetem os sons que se lhes ensina..... Sabe lá o papagaio o que quer dizer "saquear"....! Ouviu.....! David Ribeiro - Goste-se ou não de um El Corte Inglés neste local, e eu até gosto… e gosto porque vai dar nova vida a uma zona há muito em declínio, o que está no PIP aprovado não prevê a construção de uma grande superfície, até porque foi considerada uma redução considerável da cércea. Pedro Antunes - depois de mais um incêndio lá ontem de tarde... coincidentemente, ou não, depois do reaparecimento pela zona, há alguns dias, de alguns «cidadãos»... Jorge Placido - Necessário investimento criar empregos e não sbsidios Joao Antonio Camoes - o PDM já foi aprovado? o Plano de Pormenor da Boavista já foi aprovado? David Ribeiro - Tudo o que tem sido decidido pela CMP até hoje, Joao Antonio Camoes tem sido com base no anterior PDM que ainda está em vigor. Valdemar Rocha - O que interessa é recuperar aquela antiga lixeira e transformar o local num sítio bonito, moderno e com mais empregos! Basta de burocracias!
ATENÇÃO - Depois de ver com mais cuidado o tipo de obras que se estão a iniciar neste local estas deverão ser da Metro do Porto para a nova estação, até porque o ECI ainda não tem nenhum projeto em curso ou licenciado (apenas um PIP aprovado), ao que me foi dado saber.
E ainda vamos necessitar de outra ponte para a linha de alta velocidade, pelo que seria interessante serem ambas pensadas de uma forma articulada… isto tudo sem eu ter a mínima ideia (será que alguém já a tem?...) como será a inclusão destas duas pontes na malha urbana da nossa cidade.
Comentários no Facebook Adao Fernando Batista Bastos - Trés novas pontes - incluíndo a do Bispo, em Campanhã - cujas ligações à malha urbana serão um bico de obra! David Ribeiro - Adao Fernando Batista Bastos... o grave da futura Ponte D. António Francisco dos Santos é não se saber se a nova ponte ferroviária para a alta velocidade vai passar naquela zona. Jorge De Freitas Monteiro - Creio que não seria possível uma articulação para além da óbvia inserção das duas no espaço urbano Porto/Gaia. O TGV entrará em direção a Campanhã e o metro é suposto servir o eixo Boavista/Arrábida David Ribeiro - Não é certo que a linha de alta velocidade tenha como terminal a estação de Campanhã, aliás nada é certo no que se refere a esta linha, Jorge De Freitas Monteiro. Fala-se até que o seu terminal seja no aeroporto. Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, saberás certamente mais do que eu. Mas independentemente da localização do terminal (de qualquer modo uma paragem urbana parece-me indispensável visto que uma das vantagens do TGV é as pessoas serem despejadas nos centros urbanos ou deles perto) creio que a linha terá de passar pelo lado oriental de Gaia e do Porto. David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... o Governo nada apresentou ou sequer discutiu com o executivo camarário do Porto, tendo isto já sido objeto de informação à Assembleia Municipal. Como é obvio esta "não informação" cria ao Porto graves problemas, numa altura em que está praticamente pronto o novo PDM. Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, em Bruxelas o TGV utilizou os canais ferroviários urbanos já existentes, parcialmente adaptados. A uma das estações existentes foi acrescentado um terminal TGV. Penso que no Porto não venha a ser muito diferente. Se assim fôr o impacto urbano não será enorme. David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... o Governo já tornou público que será uma nova linha em canal ainda por definir. Notícia do Público de out2020: Numa construção faseada, diz o jornal, será dada prioridade ao troço Gaia - Soure (representando metade do trajeto entre a capital e a Invicta), devendo mais tarde chegar a Leiria e prosseguir para Lisboa, recorrendo a um canal estudado pela RAVE (Rede de Alta Velocidade) a oeste da Serra dos Candeeiros. Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, a oeste da Serra dos Candeeiros, como a EN1. E tal como a EN1 e a A1 entrará em Lisboa provavelmente junto ao Tejo depois de fazer o canal Vila Franca de Xira/Lisboa. Em relação ao Porto continuo a pensar que a entrada se fará por Campanhã, o impacto urbano em qualquer outra zona seria imenso. A não ser que o terminal do Porto seja mesmo para ficar... em Gaia! David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... está ainda tudo muito cru e para já nem o Governo sabe o que irá fazer, digo eu que por mais perguntas que faça a resposta é sempre NADA. João Pedro Maia - Diria q mais uma à cota baixa Afurada vs Massarelos deveria ser pensada...ja para n falar numa pedonal junto à Luiz I... David Ribeiro - João Pedro Maia... O organismo responsável pela gestão e coordenação das cheias em Portugal (não sei como se chama) não permite a construção de pontes no rio Douro entre Porto e Gaia a cota baixa. A Ponte D. António Francisco dos Santos, que já era a uma cota superior ao tabuleiro inferior da Luiz I, terá que ser a uma cota ainda superior, por imposição deste organismo. Esta obrigatoriedade não tem grande impacto do lado do Porto, mas o mesmo já não acontece em Gaia, estando isto tudo a atrasar a construção da ponte.
Ontem, numa composição da Metro do Porto, um "caramelo" quase se borrava todo quando um funcionário lhe gritou: PÕE JÁ A MÁSCARA. Até pediu desculpa por três vezes.
Fui tomar a minha chávena de café matinal à varanda e vi dois diligentes serralheiros a concertar o que os romenos estragaram. E dei comigo a pensar que bonito era mandar-se a conta destas despesas para a embaixada romena... é que isto, além dos incómodos, custa dinheiro.
20h00 de 8Jun2018
Colocaram nova rede mas os romenos estão a montar a tenda do lado de fora, junto dos passeios para peões... e polícia nem vê-la.
21h00 de 8Jun2018
A polícia chegou e está a correr com eles.
22h00 de 8Jun2018
Incrível... uma hora depois de terem sido corridos pela polícia já cá estão todos novamente.
Durante o anúncio da nova linha de Metro entre a Casa da Música e São Bento, totalmente enterrada e que custará cerca de 181 milhões de euros, Rui Moreira revelou que está a estudar soluções de MetroBUS para a cidade, como complemento à rede do metropolitano. Mas o em que consiste este sistema a que o presidente da Câmara do Porto se refere? Como funciona? Embora haja vários sistemas com nuances diferentes, basicamente o MetroBUS é operado com autocarros em vias completamente segregadas que têm prioridade sobre os outros veículos sempre que houver cruzamentos. Ou seja, são os próprios autocarros que accionam os semáforos, tal e qual acontece com o Metro de superfície actual, sobre carris. Este sistema pode ser operado com autocarros de dimensões tradicionais ou com veículos especialmente concebidos para este tipo de operação, de maiores dimensões e, por vezes, com as portas no lado oposto para facilitar a entrada e saída da passageiros. É, também, frequente que circulem em sentido inverso ao do trânsito normal.
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«Pedro Baptista» - Alguém me explica para que serve este troço entre São Bento e a Casa da Música, com paragem no Hospital de Santo António e Praça da Galiza, quando todos esperávamos o primeiro troço da Linha de São Bento a Matosinhos, pelo Hosp. St. António, Pr. da Galiza, mas a seguir para o Campo Alegre, não para a Casa da Música, sim para a Universidade Católica, Avenida D.Pedro IV e Parque da Cidade-Matosinhos? A ideia será fazer este troço possível, por passível de financiamento, e seguir depois, em nova fase, da Pr. da Galiza para o Campo Alegre? Mas então para quê seguir para a Casa da Música? Para que serve, com a míngua de recursos existente, ligar o que já está mais do que ligado: Casa da Música e São Bento? Ou chegaram à Praça da Galiza e não foram capazes de passar pelo viaduto da Faculdade de Letras? Falta de cota? Não sou engenheiro, mas não vejo como. E nesse caso então não seria preferível não fazer nada e pensar-se numa alternativa? Ou querem retomar a ideia do Rui Rio, da Avenida da Boavista? E para que servirá essa ideia, quanto à zona ocidental do Porto e todos os que para lá e de lá se deslocam? Agradeço! Não estou a gostar, nem a perceber... Nem sequer "desgargala" a Senhora da Hora... Estaria tudo bem se depois da Praça da Galiza seguisse para o Campo Alegre... O Pólo universitário de 6 ou 7 edifícios universitários, Lordelo, Fluvial, Universidade Católica, não são procura mais do que suficiente? Como estava previsto, aliás! Não compreendo esta deriva Pr. da Galiza - Casa da Música...
«Rui Moreira» - Pedro, Quanto à linha da Boavista: nao sera feita. Linha s sao bento matosinhos sul pelo campo alegre e imperio, sim. Continua a ser prioritaria mas o seu custo é superior a tudo o que o governo tem para porto e lisboa. Esta linha rosa é o inicio. A partir de sao bento ja estamos na galiza e depois teremos um dia de continuar a linha pelo campo alegre ate matosinhos. Ainda assim para o polo universitario, a galiza é uma boa opção. É mais proximo da estacao galiza a ciencias do que da estacao da asprela a fep. Ate que haja extensao, teremos o metro-bus entre imperio e galiza. Porquê ligar à casa da musica? Porque esse é o inicio do anel interior de que sempre se falou. Resolve em bypass a congestao entre casa da musica e trindade - um problema que ja estava identificado desde 2009 - e da acesso a quem vem do norte ao centro materno infantil, hospital de santo antonio, palacio cristal, cordoaria e tribunal etc. os estudis de procura sao muito positivos, 20000 passageiros neste troço.
«Pedro Baptista» - Obrigado, Rui, pelo esclarecimento. Ainda assim preferiria o troço até ao início do Campo Alegre, que consolidava o projeto da linha e apanhava a maioria do polo universitário, a esta linha rosa que é, pelos vistos, o início de uma radial, a que nunca prestei muita atenção, porque entendi sempre como pensada para a última fase e, por acaso, nunca me convenceu muito. Desconhecia esse congestionamento entre a Casa da Música e a Trindade identificado em 2009 e também esses estudos de procura que devem ser muito recentes e me espantam um pouco. Espero que sejam estudos de movimento e não urbanísticos nem projeções das instituições que dizem pouco. O movimento a partir de Lordelo é de certeza tão grande ou maior, tal como o movimento para o litoral marítimo com Metro... Preocupa-me que o Campo Alegre-Império- D.Pedro IV fique como eterno projeto e a coesão da cidade adiada Vamos lá, abraço.
«TóMané Alves da Silva» - Esta ideia tem quase 20 anos. Foi equacionada uma rede de Metrobus no fim dos anos 90 quando Nuno Cardoso esteve no executivo e foi mesmo ensaiado um projeto piloto na Rua do Campo Alegre, com o corredor em vermelho e as paragens sobrelevadas. Depois, ficou tudo em águas de bacalhau!