...algo terá que ser feito
O presidente da Câmara do Porto garantiu, nesta segunda-feira à noite [30out2023], durante a Assembleia Municipal, que o município não irá permitir "mais nenhuma frente de obra" do metro, defendendo que a cidade "está caótica" devido às obras da linha Rosa e 'metrobus'. "Estou extremamente preocupado com o incumprimento sucessivo dos prazos que nos são dados sem explicação aparente", confessou Rui Moreira, dando como exemplo o que se passa, atualmente, na Avenida Marechal Gomes da Costa e as obras em curso para o 'metrobus'. Esta via deveria estar reduzida para apenas uma faixa de trânsito de cada lado durante um mês - entre o dia 15 de agosto e o dia 15 de setembro -, mas continua assim até aos dias de hoje. "Aquilo que me dizem é que o 'metrobus' já está com quatro meses de atraso, o que vai coincidir com a chegada dos veículos … deve ser um mero milagre", revelou, durante a discussão sobre a alteração aos estatutos da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), apresentada pelo Executivo, durante a Assembleia Municipal. Por isso, garantiu o presidente da Câmara, "naquilo que estiver ao nosso alcance, não permitimos mais nenhuma frente de obra até acabarem as que têm. A cidade está caótica porque os cronogramas que nos foram apresentados não estão a ser cumpridos". Rui Moreira assegurou não querer saber do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que financia a obra do 'metrobus', das linhas Rosa e Rubi, defendendo que "a cidade não pode morrer pelo cumprimento do PRR". "Acabam a linha Rosa, o 'metrobus' e quando fizerem isso, o meu sucessor passará a licença para a linha Rubi", referiu, adiantando ter já revelado essa intenção ao presidente da Metro do Porto e ao secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado. Na opinião do presidente da Câmara, a cidade não tem capacidade para aguentar mais frentes de obra e não pode ser "um campo para se fazer experimentalismos". "Se quiserem, acabam primeiro a linha rosa, fazem o 'metrobus'. Se não houver PRR? Não há PRR. Se não houver ponte? Não há ponte. O que não podemos é ter linhas e não ter pessoas", adiantou. "Neste momento, a situação é absolutamente catastrófica", acrescentou. Rui Moreira deixou um apelo a todos os deputados municipais: "Não sei o que pensam, mas é um apelo de coração. Não é uma questão de politiquice. Temos uma palavra a dizer sobre o que se passa na nossa cidade e, neste caso, a meu ver, temos de não autorizar quaisquer que sejam as consequências", frisou. Em resposta, José Maria Montenegro, do movimento "Rui Moreira: Aqui Há Porto", afirmou que "a situação na Boavista é sinistra". "Lembro-me que o presidente da Metro (Tiago Braga) veio aqui [à Assembleia Municipal] garantir que a empresa prioriza as frentes de obra", frisou, acrescentando: "Temos de ser exigentes perante a Metro e os calendários que nos apresentam". Na opinião de Nuno Borges, do PSD, "enquanto as novas linhas do metro estão em construção é necessário um reforço de composição das linhas atuais, bem como uma frente de obra mais organizada e que crie menos confusão no trânsito, já de si difícil". "O metro deve preocupar-se em cumprir o calendário de execução das novas linhas", vincou. Para Rui Sá, da CDU, "podemos estar de acordo com uma posição de força relativamente aos desmandos da Metro", mas "temos de ter a preocupação de tentarmos ser coerentes, deixarmos de lado as questões que não são ideológicas e que prejudicam a cidade". O deputado do PAN, Paulo Vieira de Castro, defendeu a agilização de medidas, "necessárias e que impliquem um maior respeito pelos transportes públicos no Porto, assim como as vias que lhe são dedicadas". Jerónimo Fernandes, do Chega, manifestou também o seu apoio ao repto lançado pelo presidente da Câmara. "Estamos ao lado do Executivo em não permitir mais abertura de obras", disse.
Armando Ribeiro - Inteiramente de acordo com as preocupações do Senhor Presidente da Câmara do Porto. Há atrasos nas divevrsas obras que só se justificam pela má gestão de obras e a indiferença dos mais responsáveis. Estado. - A Cidade está um caos, ponto. O trânsito aglomera-se de forma desenfreada e nos parece (pelas criticas que se ouvem a toda a hora), o mal está nas obras, que nem atam nem dedatam, e por consequência (também) a espera de tempos infinitos pelo tranasporte público, vai aumentando, para quem não tem aternativas. - Estou consigo e com as suas preocupações, Dr Rui Moreira !!!!!
Durante o anúncio da nova linha de Metro entre a Casa da Música e São Bento, totalmente enterrada e que custará cerca de 181 milhões de euros, Rui Moreira revelou que está a estudar soluções de MetroBUS para a cidade, como complemento à rede do metropolitano. Mas o em que consiste este sistema a que o presidente da Câmara do Porto se refere? Como funciona? Embora haja vários sistemas com nuances diferentes, basicamente o MetroBUS é operado com autocarros em vias completamente segregadas que têm prioridade sobre os outros veículos sempre que houver cruzamentos. Ou seja, são os próprios autocarros que accionam os semáforos, tal e qual acontece com o Metro de superfície actual, sobre carris. Este sistema pode ser operado com autocarros de dimensões tradicionais ou com veículos especialmente concebidos para este tipo de operação, de maiores dimensões e, por vezes, com as portas no lado oposto para facilitar a entrada e saída da passageiros. É, também, frequente que circulem em sentido inverso ao do trânsito normal.
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«Pedro Baptista» - Alguém me explica para que serve este troço entre São Bento e a Casa da Música, com paragem no Hospital de Santo António e Praça da Galiza, quando todos esperávamos o primeiro troço da Linha de São Bento a Matosinhos, pelo Hosp. St. António, Pr. da Galiza, mas a seguir para o Campo Alegre, não para a Casa da Música, sim para a Universidade Católica, Avenida D.Pedro IV e Parque da Cidade-Matosinhos? A ideia será fazer este troço possível, por passível de financiamento, e seguir depois, em nova fase, da Pr. da Galiza para o Campo Alegre? Mas então para quê seguir para a Casa da Música? Para que serve, com a míngua de recursos existente, ligar o que já está mais do que ligado: Casa da Música e São Bento? Ou chegaram à Praça da Galiza e não foram capazes de passar pelo viaduto da Faculdade de Letras? Falta de cota? Não sou engenheiro, mas não vejo como. E nesse caso então não seria preferível não fazer nada e pensar-se numa alternativa? Ou querem retomar a ideia do Rui Rio, da Avenida da Boavista? E para que servirá essa ideia, quanto à zona ocidental do Porto e todos os que para lá e de lá se deslocam? Agradeço! Não estou a gostar, nem a perceber... Nem sequer "desgargala" a Senhora da Hora... Estaria tudo bem se depois da Praça da Galiza seguisse para o Campo Alegre... O Pólo universitário de 6 ou 7 edifícios universitários, Lordelo, Fluvial, Universidade Católica, não são procura mais do que suficiente? Como estava previsto, aliás! Não compreendo esta deriva Pr. da Galiza - Casa da Música...
«Rui Moreira» - Pedro, Quanto à linha da Boavista: nao sera feita. Linha s sao bento matosinhos sul pelo campo alegre e imperio, sim. Continua a ser prioritaria mas o seu custo é superior a tudo o que o governo tem para porto e lisboa. Esta linha rosa é o inicio. A partir de sao bento ja estamos na galiza e depois teremos um dia de continuar a linha pelo campo alegre ate matosinhos. Ainda assim para o polo universitario, a galiza é uma boa opção. É mais proximo da estacao galiza a ciencias do que da estacao da asprela a fep. Ate que haja extensao, teremos o metro-bus entre imperio e galiza. Porquê ligar à casa da musica? Porque esse é o inicio do anel interior de que sempre se falou. Resolve em bypass a congestao entre casa da musica e trindade - um problema que ja estava identificado desde 2009 - e da acesso a quem vem do norte ao centro materno infantil, hospital de santo antonio, palacio cristal, cordoaria e tribunal etc. os estudis de procura sao muito positivos, 20000 passageiros neste troço.
«Pedro Baptista» - Obrigado, Rui, pelo esclarecimento. Ainda assim preferiria o troço até ao início do Campo Alegre, que consolidava o projeto da linha e apanhava a maioria do polo universitário, a esta linha rosa que é, pelos vistos, o início de uma radial, a que nunca prestei muita atenção, porque entendi sempre como pensada para a última fase e, por acaso, nunca me convenceu muito. Desconhecia esse congestionamento entre a Casa da Música e a Trindade identificado em 2009 e também esses estudos de procura que devem ser muito recentes e me espantam um pouco. Espero que sejam estudos de movimento e não urbanísticos nem projeções das instituições que dizem pouco. O movimento a partir de Lordelo é de certeza tão grande ou maior, tal como o movimento para o litoral marítimo com Metro... Preocupa-me que o Campo Alegre-Império- D.Pedro IV fique como eterno projeto e a coesão da cidade adiada Vamos lá, abraço.
«TóMané Alves da Silva» - Esta ideia tem quase 20 anos. Foi equacionada uma rede de Metrobus no fim dos anos 90 quando Nuno Cardoso esteve no executivo e foi mesmo ensaiado um projeto piloto na Rua do Campo Alegre, com o corredor em vermelho e as paragens sobrelevadas. Depois, ficou tudo em águas de bacalhau!
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