"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 1 de Julho de 2022
Abriu oficialmente a «silly season» em Portugal

  Capas dos jornais de hoje

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  O que se ouve por aí
ANA está disponível para construção do Montijo já e melhorar Portela de forma mais modesta. Alcochete logo se vê.
Líder do CDS considera que Primeiro-ministro destruiu “a sua credibilidade e a do ministro em direto perante um país inteiro“.
Costa fica com gestão política do aeroporto e dá tempo a Montenegro para negociar.
Desautorização de Costa está longe de ser a primeira polémica de mandato marcado por tensões com TAP e Ryanair e até colegas de Governo.
No terramoto político de ontem em Portugal, Pedro Nuno Santos marcou-se como seguro. Só uma visão muito ingénua da política pode admitir que o processo de decisão sobre a construção de um novo aeroporto (ou de dois, no caso em concreto), já amplamente debatida com autarquias, com a ANA e outras entidades, anunciada pelo próprio ministro em "prime time" televisivo, possa ter sido omitido a António Costa e a outros membros do Governo. É muito difícil acreditar no acto de contrição do ministro das Infraestruturas quando tudo soa a tacticismo e sobrevivência. O desconforto é evidente. (Miguel Guedes no JN)
Da noite para o dia, passamos de ter tudo para voltar a ter tudo na mesma. (...) Se o país já tem problemas suficientes para perder tempo com a realpolitik, guerrilhas pelo poder e calculismos, menos tempo tem ainda para estas trapalhadas que fariam qualquer um corar de vergonha. (Manuel Molinos no JN)

 


1024.jpgNinguém terá dúvidas das ambições políticas de Pedro Nuno Santos no Partido Socialista, mas António Costa é “puta velha” (pardon my french) e não esquece alguns episódios recentes. Nos congressos dos PS não faltam também histórias que evidenciam um certo mal-estar entre ambos. Em 2018, quando Pedro Nuno Santos apresentou uma moção própria na reunião magna do partido, Costa sentiu necessidade de deixar um aviso aos potenciais sucessores: “Não meti os papéis para a reforma”. Postura diferente teve no último congresso, em agosto do ano passado, onde o tema da sucessão marcava as conversas de bastidores. Pedro Nuno Santos chegou atrasado e não falou – algo que foi interpretado como um novo sinal de desconforto. Já na última campanha eleitoral, no seu discurso em Aveiro, Pedro Nuno Santos não fez qualquer referência ao secretário-geral do PS.

 

  Pois!...
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Publicado por Tovi às 09:29
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Sábado, 28 de Março de 2020
Miguel Guedes… no JN de ontem

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É empreendedor mas o "espírito de equipa" da padaria que coze salários mínimos não permite que se aguente um mês de remunerações dos seus precários. É pseudocientista mas esta coisa das vacinas para a Covid-19 afinal dava muito jeito que avançasse rápido. É negacionista climático mas isto de ter a natureza a ensinar-nos tanto sobre o respeito que deixamos de ter pelo Mundo em forma de vírus dá um calor tremendo e um calafrio dos diabos. É racista ou xenófobo mas ver brancos, pretos e amarelos a lutar pela mesma dita sobrevivência enquanto seres humanos é uma lição só comparável a ver europeus e americanos a disseminarem conscientemente a infecção a uma velocidade bem superior à dos asiáticos. Estes tempos não são fáceis para ninguém, muito menos para estes.
Há quem queira, com engodos de enguia, confundir ajuste de contas com as contas que devemos fazer. Um previsível movimento a apoderar-se do espaço mediático que pretende convencer-nos que não é o momento para dividir opiniões ou para ter uma visão crítica sobre políticas. Uma espécie de "igreja do fim dos dias" que exige que as contas se façam no fim, quando tudo isto passar, quando a epidemia se for, quando todos estivermos bem e nos recomendarmos uns aos outros. Uma corrente de opinião que, em nome do humanismo de pacotilha, pretende silenciar o debate entre o sector público e o sector privado, à boleia da pandemia. Porque é conveniente. Um conjunto de opiniões que pretende passar um pano de esquecimento rápido sobre as opções tomadas pela selva financeira em detrimento da preservação dos sectores estratégicos da economia nas mãos do Estado. Um conjunto de pessoas que mais depressa defende que se possam pagar "impostos portugueses" em paraísos fiscais no estrangeiro do que se reforce o SNS. Gente que despreza a causa pública mas não se cansa de reivindicar ao Estado mais apoios para as suas empresas em momentos de crise. Há um cíclico séquito de gente que vocifera por liberalismo económico para desatar a correr para os cueiros do Estado quando as coisas dão para o torto.
As contas fazem-se agora. É nos momentos de crise que percebemos como tantas das nossas prioridades estão invertidas, como tantas das nossas (não) opções se arrastam para a irreversibilidade pela aceleração dos tempos. Este é um momento de emergência, exigência e urgência. É aqui, não depois de sairmos de um pesadelo, que devemos deitar contas à vida por muitas decisões políticas passadas que quase desmantelaram o SNS, sem dó nem piedade. Os responsáveis estão aí, não migraram fígados para seguros de saúde. O clima altera-se quando estamos remetidos ao confinamento. Deixamos de ter estações, faça chuva ou faça sol. Que se ilumine Rousseau. Ninguém irá apagar da nossa memória o que poderia ter sido se tivéssemos deixado os maus selvagens ir mais longe.

 

   Situação em Portugal e na Regiao Norte

5170 casos confirmados (3035 na Região Norte)
100 mortos (44 na Região Norte)
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Publicado por Tovi às 09:40
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