...presidente Bashar al-Assad deixa o país
Bashar al-Assad era um tirano?... Era. E estes grupos rebeldes o que são?... Não há dúvida que atrás de mim virá quem de mim bom fará.
Ana Kandsmar - David Ribeiro países que são autênticos vespeiros de grupos terroristas precisam de líderes com pulso firme. O Ocidente chama a esse líderes de ditadores porque não entende as singularidades do mundo árabe.
Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.
Os rebeldes sírios dizem estar a trabalhar para garantir a transferência de poder na Síria para um órgão de governo de transição com plenos poderes executivos. "A grande revolução síria passou da fase de luta pelo derrube do regime de Assad para a luta pela construção conjunta de uma Síria à altura dos sacrifícios do seu povo”, acrescentam, em comunicado.
O pesidente sírio, Bashar al-Assad, “fugiu” da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Paulo Calcada - Revelador do estado em que a Rússia estará neste momento, pois não conseguiu reagir, como aconteceu na primeira fase da guerra. De lembrar que foram as tropas da Rússia que massacraram Aleppo, entre outras cidades.
A França saudou a notícia da queda de al-Assad da Síria e apelou ao fim dos combates no país. “Agora é o momento de unidade na Síria”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado, apelando a uma transição política pacífica. A declaração também alertou contra o “extremismo” no próximo período para a Síria.
“O fim do [regime] de al-Assad representa para milhões de pessoas na Síria um grande alívio”, disse Annalena Baerbock, ministra das relações exteriores da Alemanha, numa longa série de publicações no X, acrescentando: “o país não deve agora cair nas mãos de outros radicais, qualquer que seja a forma que assumam”.
O chefe da diplomacia turca congratulou-se por o governo sírio ter entrado em colapso com a entrada de rebeldes islâmicos em Damasco, expulsando o presidente Bashar al-Assad e encerrando cinco décadas de governo do partido Baath. “O regime de al-Assad entrou em colapso e (o poder) no país mudou de mãos”, disse Hakan Fidan no Fórum de Doha, que se realiza no Qatar. "É claro que isto não aconteceu da noite para o dia. O país está em crise há 13 anos", acrescentou Fidan, sublinhando que a Turquia, que apoia o movimento que tomou Damasco, está em contacto com os rebeldes sírios para garantir a segurança.
Portugal afirmou hoje que, tal como os parceiros europeus, segue de perto a situação na Síria, defendendo que "o fim inominável" do regime sírio do Presidente Bashar al-Assad "conduza a uma transição pacífica". Numa declaração na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, realçou que a transição deve também ser "inclusiva", na linha da resolução 2254 do Conselho de Segurança, e que o povo sírio "tem direito à paz".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano dá sinais de afastar-se da mudança de regime na Síria, depois de ter sido um dos principais apoios de al-Assad. Na primeira reação, afirmou que respeita a unidade e a soberania nacional da Síria e que a sua futura tomada de decisões “cabe exclusivamente ao povo da Síria”, reporta a Sky News.
Abu Mohammad al-Julani, apresentado pela comunicação ocidental como «jihadista moderado», já anunciou para esta noite o recolher obrigatório, ou seja, muito provavemente o início da caça ao homem.
Castro Ferreira Padrão - E agora, a tolerância religiosa, como irá ser?
Fim de tarde deste domingo 8dez2024
Ficamos a saber que os Estados Unidos realizaram hoje “dezenas de ataques aéreos” no centro da Síria visando “mais de 75 alvos” do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), anunciou o comando militar norte-americano para o Médio Oriente (Centcom). "Não deve haver dúvidas: não permitiremos que o EI se reconstitua e tire partido da atual situação na Síria", afirmou o general Michael Erik Kurilla no comunicado do Centcom, após uma ofensiva relâmpago dos grupos rebeldes que levou à queda do presidente Bashar al-Assad.
Jorge Veiga - Ouvir dizer que a facção islamita (?) que derrubou o Assad é de corrente moderada, deve ser piada.
David Ribeiro - A Síria vai-se tornar um autêntico saco de gatos... e com um gato de cada cor.
Jorge Veiga - David Ribeiro + ratos e cães misturados. Antes tinham a Rússia a segurar as pontas, mas agora eles andam ocupados...
Rui Lima - Se for só gatos já não será mau ..... Os States e a colónia judaica já utilzaram os mata-moscas para evitar epidemias.
Na noite de sábado para domingo [13 para 14abr2024] o Irão lançou um ataque contra Israel com dezenas de drones mas também mísseis, o que irá seguramente provocar um confronto militar direto entre os dois países e que ameaça transformar-se numa guerra regional. Na mesma noite o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que Israel preparou-se para "a possibilidade de um ataque direto do Irão" e que está "pronto para enfrentar qualquer cenário, tanto em termos de defesa como de ataque".
22h14 de 13abr2024 - Netanyahu chamou o gabinete de guerra israelita para uma reunião de emergência, onde acompanhará a tentativa de deter o ataque iraniano.
22h16 de 13abr2024 - O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu que o "regime sionista malicioso" de Israel será castigado, na sequência do lançamento de ataques com drones contra Israel. Num vídeo publicado no X, Khamenei afirmou: “O próprio regime malicioso, que é todo malícia, maldade e erro, acrescentou mais um erro aos seus próprios erros ao lançar um ataque ao consulado iraniano na Síria. Os consulados e as embaixadas em qualquer país onde existam são considerados como o solo do país a que a embaixada pertence. Atacar o nosso consulado é como atacar o nosso solo. O regime malicioso tomou uma atitude errada neste caso. Deve ser punido e será punido."
23h31 de 13abr2024 - A missão iraniana junto da ONU garante na rede social X que este ataque de Teerão a Israel é uma resposta ao ataque à embaixada em Damasco, a 1 de abril. Citando o artigo 51 das Nações Unidas, o Irão afirma que, concluída esta “legítima defesa”, o “assunto está encerrado”. “Mas se o regime de Israel voltar a cometer erros, a resposta será consideravelmente mais severa. Isto é um conflito entre o Irão e Israel e os EUA devem ficar fora”.
01h25 de 14abr2024 - Os danos, de acordo com as forças de defesa de Israel: Uma rapariga ficou ferida durante o ataque iraniano com drones e mísseis, informaram as Forças de Defesa de Israel; Uma instalação militar foi também ligeiramente danificada; Mais de 200 drones e mísseis foram lançados como parte do ataque de retaliação; No total, os aviões de guerra israelitas interceptaram mais de 10 mísseis de cruzeiro e dezenas de drones fora das fronteiras do país; O Irão lançou dezenas de mísseis terra-terra, a maioria dos quais foi interceptada.
08h53 de 14abr2024 - De acordo com as Forças de Defesa de Israel, foram lançados este manhã sobre os Montes Golã, território ocupado por Israel, 25 projéteis vindos do Líbano, onde operam as milícias do Hezbollah, que defendem o fim do Estado de Israel. Há sirenes a tocar no local.
11h58 de 14abr2024 - O ataque de Teerão a Israel teve como alvo a base aérea de onde, segundo as autoridades iranianas, terá sido lançado o ataque de Israel no início de abril ao consulado iraniano em Damasco . “A operação teve como alvo a base aérea de Nevatim, onde os aviões F-35 foram utilizados para atingir o nosso consulado em Damasco”, disse o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, Major-General Mohammad Hossein Bagheri.
14h42 de 14abr2024 - Dois dos ministros mais radicais da coligação de direita que sustenta o Governo israelita apelaram neste domingo a uma resposta firme ao ataque do Irão. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, apelou a uma resposta que “ressoe em todo o Médio Oriente” e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, disse que Israel deveria responder “como se estivesse enlouquecido”. Smotrich, chefe do partido de extrema-direita Sionismo Religioso, afirmou que se Israel hesitar vai colocar toda a gente “em perigo existencial”. Ben Gvir, líder do partido de extrema-direita Poder Judaico, afirmou que os “conceitos de contenção e proporcionalidade são conceitos que morreram a 7 de outubro”, o dia do ataque do Hamas a Israel.
14h51 de 14abr2024 - Mais uma reação israelita aos ataques da noite passada do Irão, com o ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, a prometer uma resposta. Gantz é também o maior inimigo político de Netanyhu, ainda que, no que diz respeito à guerra, não estejam em campos muito distantes. Numa declaração pública recolhida por vários jornais israelitas, Gantz disse que Israel “vai cobrar um preço” pelo ataque mas escolheu focar a sua intervenção na valorização dos aliados na região. “Este acontecimento ainda não terminou - a aliança estratégica e o sistema de cooperação regional que construímos e que resistiu ao seu teste significativo têm de ser reforçados precisamente agora”, acrescentou. Gantz é ele próprio um general reformado do exército e um homem que sempre defendeu mão dura com a resistência palestiniana.
15h41 de 14abr2024 - O Presidente dos Estados Unidos disse a Netanyahu que a intercepção de todas as ameças, ou seja, a total incapacidade do Irão em infligir qualquer dano em Israel é uma vitória e deve ser suficiente a Netanyahu. "Conseguiste uma vitória, aproveita essa vitória", disse Biden.
10h19 de 15abr2024 - A China voltou hoje a apelar à contenção de todas as partes, depois de o Irão ter disparado no sábado dezenas de veículos aéreos não tripulados ("drones") e mísseis contra Israel. "A China apela às partes para que mantenham a calma e a contenção para evitar uma nova escalada das tensões", respondeu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, quando questionado sobre se a China está preocupada em ser arrastada para um conflito.
15h49 de 15abr2024 - O Irão não quer um aumento das tensões, mas responderá imediatamente e com mais força do que antes se Israel retaliar, disse, esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amirabdollahian, ao seu homólogo britânico, segundo a imprensa estatal iraniana citada pela Reuters.
16h50 de 15abr2024 - O Gabinete de Guerra de Israel disse estar a ponderar uma resposta "dolorosa" ao ataque do Irão. Foram discutidas várias opções, sendo cada uma delas uma resposta de retaliação "dolorosa" contra o Irão, mas que não desencadeia uma guerra regional. O gabinete de guerra pretende também escolher uma reação ao ataque de mísseis e drones iranianos de sábado à noite que não seja bloqueada pelos Estados Unidos.
No sábado [13abr2024] numa nota à imprensa, o Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, confirmou o apresamento pela Guarda Revolucionária do Irão do porta-contentores MSC Aries, com pavilhão português (registo na Região Autónoma da Madeira), sendo a empresa proprietária a Zodiac Maritime Ltd com sede em Londres, detida em parte pelo empresário israelita Eyal Ofer, não havendo cidadãos portugueses a bordo. O embaixador de Portugal em Teerão reuniu-se este domingo de manhã (10h30, hora de Lisboa) com o chefe da diplomacia do Irão, para obter esclarecimentos sobre a captura do navio com pavilhão português no Estreito de Ormuz. Na sequência desse encontro, fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse à Lusa que “o Governo continua a desenvolver todas as diligências previstas e adequadas”. “Atendendo ao novo contexto e à sensibilidade da situação, é aconselhável manter reserva”, acrescentou, não dando mais pormenores sobre o encontro.
Que pena!... Desativamos a Fábrica de Braço de Prata (FBP) na década de 1990... e agora é que o negócio está a dar.
Ainda sobre munições para a Ucrânia...
O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou na 2.ª feira [22jan2024] que a União Europeia (UE) deverá falhar a promessa de entregar até março um milhão de munições à Ucrânia. E a Hungria considerou inaceitável e dececionante a nova proposta de União Europeia (UE) de criar um fundo de cinco mil milhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Apoio à Paz para financiar o envio de armas à Ucrânia. Entretanto, estando Kiev prestes a enfrentar o terceiro ano da invasão russa, prepara-se para investir numa indústria de defesa a longo prazo, procurando assim colmatar a escassez do seu arsenal e os impasses no envio de ajuda dos seus dois maiores aliados, Estados Unidos e União Europeia (UE).
Luiz Paiva - Para além das munições, a FBP também fabricava armas. A pistola-metralhadora era célebre por duas razões: a sua extrema precisão e... a sua capacidade de começar a disparar sozinha caso não ficasse bem travada... PS: Eu, numa foto de 1973 com uma FBP, armado em operacional a comandar um pelotão, num desfile no quartel do B.Caç. 4210 no Luso - Angola.
David Ribeiro - Luiz Paiva... em Santa Margarida num belo dia de 1973, ao fazer a ronda aos paióis, ao municiar uma FBP esta disparou sozinha. Nada de mal aconteceu e veio a saber-se depois que o sistema de travão estava partido.
VOTAÇÃO: A favor 13; Abstenção 1 (Reino Unido); Veto dos EUA
Os Estados Unidos vetaram o projeto de resolução do Conselho de Segurança que exigiria um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza e a libertação imediata e incondicional de todos os reféns. Falando depois dos EUA vetaram a resolução, Riyad Mansour, diplomata palestiniano na ONU, classificou a medida como “além de lamentável”. “É desastroso”, disse ele. “O Conselho de Segurança foi novamente impedido de se levantar até este momento para defender as suas claras responsabilidades face a esta grave crise que ameaça vidas humanas e ameaça a paz e a segurança regional e internacional. “Em vez de permitir que este conselho cumpra o seu mandato, fazendo finalmente um apelo claro, após dois meses de massacres, de que as atrocidades devem acabar, os criminosos de guerra têm mais tempo para perpetuá-las”, disse Mansour. "Como isso pode ser justificado?"
Isabel Sousa Braga - Tão previsível
Agência Lusa - 6.ª feira 8dez2023
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal lamentou hoje a decisão dos Estados Unidos de rejeitar o apelo ao cessar-fogo em Gaza, lançado pelo secretário-geral da ONU, e insistiu na via do diálogo. “Naturalmente que lamentamos. Nós tínhamos precisamente apoiado a resolução que está ser vetada”, disse João Gomes Cravinho, à agência Lusa à margem da cerimónia de entrega dos prémios ‘Manuel António da Mota – Uma Vida em Angola’, que decorreu em Luanda. Cravinho sublinhou que esta é a posição que Portugal tem assumido e insistiu que é urgente haver um cessar-fogo humanitário. “É preciso que haja acesso da ajuda humanitária à população de Gaza, consideramos também fundamental que haja libertação sem condições dos reféns em Gaza e acreditamos que o cessar-fogo iria nesse sentido”, sublinhou. O chefe da diplomacia portuguesa afirmou que é preciso continuar a conversar, notando que tem havido evolução nas posições das Nações Unidas e dos próprios Estados Unidos, Israel e Gaza. “Acreditamos que, continuando o diálogo, encontraremos soluções que serão satisfatórias para todos. É fundamental que haja um cessar-fogo - e repito aqui este apelo - enquanto não for permanente, deve ser temporário, que permita acesso humanitário às populações, que permita começar a falar de um futuro mais estável, nomeadamente através da solução de dois Estados”, sublinhou o ministro.
Agência Lusa - sábado 9dez2023
A China expressou este sábado "profunda deceção" com o veto dos EUA a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo imediato em Gaza, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos e patrocinada por 97 países membros. A proposta "reflete o apelo universal da comunidade internacional e representa a direção certa para o restabelecimento da paz", afirmou o embaixador chinês na ONU, Zhang Jun, citado pela televisão estatal CGTN. "A China apoia totalmente esta iniciativa e juntou-se à pressão para a elaboração deste projeto de resolução", acrescentou Zhang, que acusou Washington de empregar "dois pesos e duas medidas" ao falar da proteção das mulheres, das crianças e dos direitos humanos, enquanto "consente" na continuação do conflito. Zhang apelou ainda a Israel para que ponha fim à "punição coletiva do povo de Gaza". Esta é a segunda vez, desde o início da guerra em Gaza, que os EUA vetam uma resolução no mesmo sentido - fizeram-no a 18 de outubro - alinhando assim com Israel, que argumenta que um cessar-fogo deste tipo ajudaria o Hamas a rearmar-se e a manter em cativeiro os 138 reféns na Faixa de Gaza.
Al Jazeera - sábado 9dez2023
O vice-embaixador dos Emirados Árabes Unidos na ONU, Mohamed Abushahab, perguntou ao CSNU: “Qual é a mensagem que estamos a enviar aos palestinianos se não pudermos unir-nos atrás de um apelo para parar o bombardeamento implacável de Gaza? Na verdade, qual é a mensagem que estamos a enviar aos civis de todo o mundo que podem encontrar-se em situações semelhantes?”
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amirabdollahian, alertou para a ameaça de uma “explosão incontrolável” da situação no Médio Oriente, após o veto dos EUA, noticiou a agência de notícias AFP. “Enquanto a América apoiar os crimes do regime sionista (Israel) e a continuação da guerra… existe a possibilidade de uma explosão incontrolável na situação da região”, disse Amirabdollahian ao secretário-geral da ONU, António Guterres, num telefonema, de acordo com um comunicado do ministério.
O Embaixador russo na ONU, Dmitry Polyanskiy, disse: "Nossos colegas dos EUA emitiram literalmente diante de nossos olhos uma sentença de morte para milhares, senão dezenas de milhares de civis na Palestina e em Israel”.
O Embaixador francês na ONU, Nicolas de Riviere, disse no CSNU: “Infelizmente, mais uma vez este conselho falhou devido à falta de unidade e, ao recusar-se a comprometer-se com negociações, a crise em Gaza está a piorar e o conselho não está a completar o seu mandato. sob a carta.”
O Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse que os EUA estão agora sozinhos na questão de Gaza depois de bloquearem a aprovação da resolução. “Nossos amigos mais uma vez expressaram que a América está agora sozinha nesta questão, especialmente na votação realizada hoje nas Nações Unidas… O sistema político americano está agora impotente em questões relacionadas a Israel”, disse ele à agência de notícias estatal Anadolu e à emissora nacional TRT em uma entrevista.
Sarah Corsino - Vou já dar-lhe a justificação: porque o Hamas - um grupo de animais terroristas - nunca iria entregar os reféns e apenas ganharia tempo para andarem de um lado para o outro entre as Entidades Públicas que utilizam como seus escudos. Se o Hamas se preocupasse com os Palestinianos e depois de dizerem que já morreram milhares deles, já teriam entregue os reféns todinhos de uma só vez. Só que não é essa a sua intenção. O problema é que as pessoas ditas civilizadas querem que estes animais terroristas tenham o mesmo comportamento/pensamento que elas. Mas não têm. São TERRORISTAS.
David Ribeiro - Sem dúvida, caríssima Sarah Corsino, que o Hamas praticou ações terroristas altamente condenáveis e das quais não nos devemos esquecer, mas nada justifica a sentença de morte imposta por Israel para milhares, senão dezenas de milhares de civis na Faixa de Gaza. Curiosamente toda a comunidade internacional, com excepção dos EUA, apoiava este projeto de resolução do Conselho de Segurança.
Sarah Corsino - David Ribeiro também não vejo nenhum país árabe, ao redor, a receber refugiados nos seus países (já que é tanta a preocupação). Até, em tempos, os expulsaram (porque será?). Também a Rússia vetou projeto de resolução de cessar-fogo com a Ucrânia e ninguém fez este alarde. Nem utilizaram o famoso artigo. Será que é por ser EUA/Israel? Eu diria que os Israelitas poderiam ser mais cuidadosos com os Palestinianos da Cisjordânia porque as relações são completamente diferentes dos da Faixa de Gaza. O que acontece é que os terroristas também já se mudaram para lá e o Fatah não consegue controlar nada. Não pense que eu não sinto angústia pelos Palestinianos inocentes, mas a maioria deles são reféns e cúmplices de terroristas
David Ribeiro - Há algo que aqui ainda não disse e é importante, Sarah Corsino... assim como não confundo Hamas com todo o povo palestiniano, também não coloco no mesmo saco Benjamin Netanyahu e os seus falcões, juntamente com todo o povo israelita.
Sarah Corsino - David Ribeiro aih sim. Esse homem não é "flor que se cheire"
No dia de ontem, segundo os mais credenciados orgãos de comunicação presentes na Faixa de Gaza e em Israel, mas também pelo Ministério das Relações Exteriores do Catar, 13 israelitas (incluindo dupla nacionalidade), 10 tailandeses e um filipino foram libertados pelo Hamas. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, confirmou a libertação, pelo grupo islamita Hamas, de uma refém com nacionalidade portuguesa - Adina Moshe com 72 anos. Um grupo de 39 mulheres e crianças palestinianas presas em Israel desde antes da guerra, sairam da prisão de Ofer, em autocarros da Cruz Vermelha, ao fim do dia. Neste mesmo dia de ontem a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) informou que 137 camiões com ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza. Já no dia de hoje [sábado 25nov2023] dezassete reféns do Hamas, sequestrados em Gaza, foram libertados, com o acompanhamento da Cruz Vermelha, tendo chegado já a Israel durante a madrugada.
Ana França no Expresso em 22nov2023
Um acordo que começou a ser montado logo depois do massacre de 7 de outubro acabou por resultar na já quase certa libertação de 50 mulheres e crianças levadas pelo Hamas para Gaza nesse dia. (...) As negociações foram difíceis e a opinião pública israelita teve um papel essencial neste desfecho, por nunca aliviar a pressão sobre o Governo de Netanyahu.
Entretanto...
Os primeiros-ministros da Bélgica e de Espanha criticaram Israel pelo sofrimento dos civis palestinianos durante as operações militares israelitas em Gaza. O espanhol Pedro Sanchez também apelou ao reconhecimento de um Estado palestiniano pela União Europeia, dizendo que o governo espanhol poderia fazê-lo por conta própria. Na sequência destes comentários, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, convocou os embaixadores destes dois países para uma dura reprimenda. “Condenamos as falsas alegações dos primeiros-ministros de Espanha e da Bélgica que apoiam o terrorismo”, disse Cohen. Já no início deste mês, Caroline Gennez, ministra belga da cooperação para o desenvolvimento e das principais cidades, disse que a Bélgica estava a considerar o reconhecimento do estado da Palestina.
Também já se ficou a saber que Telavive vai boicotar a reunião dos chefes da diplomacia dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países mediterrânicos e da Comissão Europeia que vão debater na segunda-feira [27nov2023] em Barcelona a situação no Médio Oriente, com a presença da Autoridade Palestiniana. Trata-se do oitavo Fórum Regional da União pelo Mediterrâneo (UpM).
O Egito acaba de informar ter recebido sinais positivos de todas as partes sobre uma possível extensão da trégua de quatro dias por mais um ou dois dias. Diaa Rashwan, chefe do Serviço de Informação do Estado (SIS) do Egito, disse num comunicado que o país estava a manter extensas conversações com todas as partes para chegar a um acordo sobre a extensão da trégua, o que “significa a libertação de mais detidos em Gaza e de prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas”.
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) afirma que uma das suas patrulhas foi atingida por tiros israelitas nas proximidades de Aytaroun, no sul do Líbano, embora não tenha havido vítimas. A UNIFIL condenou o ataque às suas forças de manutenção da paz, chamando-o de “profundamente preocupante”. “Lembramos veementemente às partes as suas obrigações de proteger as forças de manutenção da paz e evitar colocar em risco os homens e mulheres que trabalham para restaurar a estabilidade”, afirmou.
A bomba mediática que aconteceu neste Jardim à Beira-Mar Plantado com o despoletar da "Operação Influencer" fez com que os meus comentários na NET não tenham acompanhado o conflito no Médio Oriente... mas continuo a ver, ler e ouvir tudo que acontece na martirizada Faixa de Gaza. E assim, um pouca à laia de “entendamo-nos”, verifico que até os comentadores mais “amigos” dos EUA e de Israel já são da opinião que tudo o que é demais é moléstia.
Nem o Hamas nem as forças fieis a Netanyahu são inocentes
As forças israelitas confirmaram na terça-feira [14nov2023] a morte de uma militar de 19 anos que foi feita refém em Gaza, depois de o Hamas ter divulgado imagens dela ainda viva, mostrando em seguida um corpo que dizia ser o da jovem, morta num ataque de Israel. É a primeira vez que Israel confirma uma declaração do Hamas, que tem dito que dezenas dos reféns que fez a 7 de outubro tinham morrido ou estavam desaparecidos devido aos ataques israelitas a Gaza. No vídeo do Hamas, que foi divulgado na segunda-feira [13nov2023], Noa Marciano identificava-se e dizia que estava refém em Gaza há quatro dias - as imagens têm data de 11 de outubro. Seguem-se depois imagens de uma jovem mulher, de aparência semelhante à de Marciano, mas desta vez deitada num lençol e com uma ferida sangrenta na cabeça. Uma legenda informa que a militar foi morta "num ataque aéreo pelo inimigo sionista" na quinta-feira [9nov2023] da semana passada. As forças israelitas não fazem qualquer comentário sobre as circunstâncias da morte de Noa Marciano, confirmando apenas a morte da jovem e o facto de ter sido raptada, esclarecendo ainda que fazia parte do corpo de defesa de fronteira.
Foi notícia no dia de ontem
O exército israelita está a conduzir, desde a madrugada, uma “operação precisa e orientada” contra o Hamas no Hospital al-Shifa. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, citado pela Al-Jazeera, estão cerca de 2.500 pessoas no hospital, entre as quais 600 feridos e 36 recém-nascidos. Os soldados israelitas estão a realizar operações de busca dentro do hospital e a interrogatórios individuais às equipas médicas. “Antes de entrarem, as tropas da FDI (Forças de Defesa Israelitas) encontraram engenhos explosivos e células terroristas, e iniciou-se um combate, no qual terroristas foram mortos”, lê-se numa mensagem do Telegram, refere o jornal The Guardian.
O ataque ao maior hospital de Gaza continua, disse Muhammad Abu Salmiya à Al Jazeera Árabe, com as forças israelitas continuando a ser posicionadas em vários edifícios em todo o complexo. “O exército de ocupação está no prédio de diálise sem se preocupar em trazer combustível para ajudar os pacientes (...) Não conseguimos chegar à farmácia para tratar os pacientes, pois a ocupação atira em todos que se deslocam." Disse também que não se consegue comunicar com os médicos de todo o hospital para perguntar sobre o estado dos pacientes e que não tem conhecimento do estado dos bebés prematuros ali tratados. Abu Salmiya afirma que ninguém do exército israelita o contactou desde que o hospital foi invadido e que a água, a eletricidade e o oxigénio estão completamente cortados no interior. “As feridas dos pacientes começaram a apodrecer significativamente depois que todos os serviços do hospital foram interrompidos (...) O cheiro da morte está por toda parte.” afirmou o diretor do Hospital Al-Shifa.
Requiescat in Pace
O ministro dos Negócios Estrangeiros lamentou, nesta quarta-feira [15nov2023], a morte de três cidadãos portugueses em Gaza, dos quais dois menores, juntamente com dois familiares, e pediu a Israel para parar estes bombardeamentos. "O Governo português lamenta profundamente a morte de cinco pessoas esta tarde em Gaza, três cidadãos nacionais e dois familiares, fruto de um bombardeamento", declarou João Gomes Cravinho. Estes três portugueses, assim como dois palestinianos que morreram no mesmo bombardeamento, aguardavam a retirada por indicação de Portugal, referiu a diplomacia portuguesa em comunicado, lamentando as mortes.
Os números da vergonha
Na manhã de ontem já havia quem dissesse que esta visita do presidente Volodymyr Zelensky aos EUA é "extremamente significativa"... mas não será mais um sinal de subserviência ao Tio Sam?
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Cravinho, considerou na manhã de ontem [21set2022] que a visita de Zelensky aos EUA tem um “elevado valor simbólico e político". Mas sublinhou também que a visita “não vai mudar o curso da guerra”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez ontem [21dez2022] um discurso abrangente em Moscovo para autoridades de defesa, enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, viajava para os Estados Unidos. Disse Putin que o exército da Rússia está aprendendo com seus contratempos no campo de batalha e prometeu modernizar e fortalecer as forças armadas da Rússia, já que o conflito marca seu 300º dia. Também pediu às autoridades de defesa que respondam melhor às críticas do público.
Não será ainda uma "teoria da conspiração", mas perante o facto de Volodymyr Zelensky estar num viagem inédita para os EUA, já há quem ponha a hipótese de na sua ausência de Kiev se verificar uma tomada do poder ucraniano pelos seus opositores, que os há, não tenham dúvidas.
Albertino Amaral - E nesse sentido, acha o meu amigo que os opsitores de Zelensky, entregam certamente tudo " aquilo " de mão beijada???
David Ribeiro - Albertino Amaral , até há opositores a Zelensky que defendem a integração na Federação Russa.
Albertino Amaral - David Ribeiro Sim, mas não me parece que tal aconteça na ausência do rapaz.......
Francisco Rocha Antunes - Sempre militante a desfazer no Zelensky
David Ribeiro - E algo do que eu disse é mentira, Francisco Rocha Antunes ?
Francisco Rocha Antunes - David Ribeiro não, apenas está sempre a torcer para que corra mal aos ucranianos, o que não deixa de me espantar
David Ribeiro - Provavelmente o defeito será meu, Francisco Rocha Antunes, em não fazer passar corretamente o meu pensamento. Estou sem qualquer dúvida contra a forma ditatorial como Putin governa a Rússia, indignado pela forma como as suas tropas invadiram o país vizinho, perfeitamente solidário com o pobre povo ucraniano, mas nada tolerante com os senhores do atual poder em Kiev. É que eu já os conheço do antes de fevereiro deste ano.
Agência Lusa 21h15 de 21dez2022
O Presidente norte-americano, Joe Biden, garantiu hoje na Casa Branca ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que os Estados Unidos defendem uma “paz justa” para a Ucrânia e manterão o apoio militar, em concreto para defesa aérea. "Apoiamos a Ucrânia na procura de uma paz justa", destacou Biden no início da sua reunião com Zelensky, na Sala Oval da Casa Branca. Em breves declarações aos jornalistas, o chefe de Estado norte-americano destacou ser "uma honra" estar ao lado de Zelensky por este "ser um grande líder”. Biden prometeu ainda que manterá a ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia, em particular no apoio à defesa aérea, referindo-se à entrega de mísseis Patriot por parte dos norte-americanos, pela primeira vez desde o início do conflito, anunciada pouco antes do líder ucraniano aterrar em Washington. O líder do governo norte-americano alertou ainda que a Rússia está a “tentar usar o inverno como uma arma” na guerra. Zelensky agradeceu a Joe Biden, aos congressistas norte-americanos e às “pessoas comuns” dos EUA pelo seu apoio durante os mais de 300 dias de invasão russa. O governante ucraniano explicou que pretendia ter visitado os Estados Unidos mais cedo, mas que tal não foi possível pela “situação difícil” vivida no seu país, lembrando que a “guerra não acabou” e que o seu país enfrenta muitos desafios na batalha contra as forças russas. Zelensky ofereceu ainda ao homólogo norte-americano uma medalha de mérito militar que, na terça-feira durante a sua visita à cidade de Bakhmut, na linha da frente em Donetsk (leste), um capitão do Exército ucraniano que está a operar o sistema de ‘rockets’ Himars oferecido pelos norte-americanos, pediu que entregasse a Biden. A este oficial, que o Presidente ucraniano descreveu como “verdadeiro herói, Biden prometeu oferecer uma medalha dos EUA, considerando uma "grande honra" a oferta chegada da linha da frente do conflito. À entrada da Casa Branca, Zelensky foi recebido, com guarda de honra, pelo próprio chefe de Estado norte-americano e pela primeira-dama Jill Biden, tendo tirado uma fotografia protocolar com o casal presidencial. O avião que transportou o Presidente ucraniano para os Estados Unidos, na primeira saída do país desde o início do conflito com a Rússia, aterrou hoje numa base aérea perto de Washington, capital norte-americana, onde irá mais tarde proferir um discurso no Congresso.
“Precisamos de paz, sim”, disse Zelensky no Congresso dos Estados Unidos. E adiantou que “a Ucrânia já apresentou propostas” de paz, que Zelensky disse ter discutido com Biden. Chamou-lhe “a nossa fórmula de paz em dez pontos” - o mesmo plano que apresentou em novembro na cimeira do G20, na qual participou como convidado, por videochamada. Um plano que exige a retirada total da Rússia, ao que tudo indica, não apenas dos territórios que invadiu agora, mas também da Crimeia, invadida em 2014. Moscovo já disse que considera inaceitável este “plano de paz”. Zelensky, por seu lado, repetiu ontem que considera inaceitável qualquer acordo que implique a cedência de território ilegalmente ocupado - “Para mim, como presidente, ‘apenas paz’ significa não fazer cedências”. O presidente ucraniano disse que era difícil ver um fim fácil para o conflito e que "não pode haver qualquer ideia de ‘apenas paz’ numa guerra que nos foi imposta". “Cada um de vocês pode ajudar à implementação [do plano de paz]”, disse Zelensky aos congressistas, dizendo que com isso também seria assegurado “que a liderança americana continua sólida, bicamarária e bipartidária". “Temos artilharia, sim. Obrigado. Mas chega? Na verdade, não.” A frase de Zelensky fez sorrir muitos congressistas, e quase todos se levantaram a aplaudi-lo quando voltou a insistir na necessidade de receber mais armamento dos EUA para poder fazer frente ao poderio russo, agora ajudado pelos drones iranianos. “Para as tropas russas saírem completamente precisamos de mais armas”, disse Zelensky, que agradeceu a Biden o envio de uma bateria de mísseis Patriot, mas disse de imediato que a Ucrânia precisa de mais. “Gostávamos de receber mais Patriots,” disse a rir a Biden, que se riu também. Lamento, mas estamos em guerra”, acrescentou. Entretanto, os congressistas estarão prestes a aprovar uma ajuda militar e económica adicional à Ucrânia, no valor de 45 mil milhões de dólares, que faz parte de uma lei de despesas globais de 1,7 triliões de dólares. Com mais este pacote financeiro, a assistência total dos EUA à Ucrânia vai para mais de 100 mil milhões de dólares.
Francisco Bismarck - Quantas mãos essa obscena quantidade de dinheiro irá untar?
David Ribeiro - Francisco Bismarck ... só quem não conhece o passado dos senhores no poder em Kiev é que poderá ter dúvidas sobre a corrupção que estas "ajudas" provocarão.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) estão a efetuar uma reunião extraordinária em Nova Iorque, pelas 20h15 locais de quarta-feira (01h15 de quinta-feira em Lisboa), para abordar os últimos acontecimentos em torno da guerra da Ucrânia e após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado ontem a mobilização parcial de 300.000 reservistas e recordado a importância do arsenal nuclear do seu país como argumento face à contraofensiva ucraniana.
Uma mensagem política forte
A União Europeia vai manter a ajuda militar à Ucrânia e aumentar as sanções à Rússia, anunciou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, no final de uma reunião de emergência em Nova Iorque. João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros português, após esta reunião de emergência com homólogos sobre discurso de Putin, afirmou: “A União Europeia não pode aceitar este tipo de atitude, continuará firme no seu apoio à Ucrânia e haverá agora, naturalmente, um reforço de sanções”.
Vale Dos Princípes - David Ribeiro E continua o rol de aumentos etc etc
David Ribeiro - Não há dúvida, Vale Dos Princípes... continuamos a malhar em ferro frio.
O Dia da Independência da Ucrânia é o principal feriado na Ucrânia, atualmente celebrado no dia 24 de agosto em comemoração à Declaração da Independência de 1991. O Ato de Declaração da Independência da Ucrânia foi adotado pelo parlamento ucraniano em 24 de agosto de 1991, posteriormente referendado em 1 de dezembro de 1991, por uma maioria de 92,3% dos eleitores.
A crise na Europa, despoletada pela invasão russa da Ucrânia, já atingiu o meio ano e à medida que nos aproximamos do inverno a situação é desoladora, com a subida dos preços dos produtos alimentares, energia limitada para aquecer as casas e a possibilidade real de recessão. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, continua a pressionar os países do Ocidente para apoiarem o seu esforço de guerra, mas à medida que o conflito se arrasta poderá ter mais dificuldade em chamar a atenção dos seus colegas líderes europeus, pois já muitos receiam que a estratégia ocidental de armar os ucranianos esteja a tornar-se de uma solução a curto prazo para um problema a longo prazo: uma guerra sem um ponto final claro. E com isto tudo, embora a maioria gostasse de ver a Ucrânia alcançar os seus objetivos de enfrentar Putin e obrigá-lo a sair do seu país, o andar da carruagem não aponta para isso e cada vez mais parece que Putin está determinado em juntar à Crimeia, já anexada em 2014, os territórios agora “conquistados” mais a leste e a sul da Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, está, esta quarta-feira, em Kiev, para reiterar o apoio de Portugal à Ucrânia no dia em que o país celebra o 31.º aniversário da sua independência. O chefe da diplomacia portuguesa assinala assim "in loco esta importante e simbólica data, reiterando o apoio e a cooperação de Portugal ao país em guerra". O MNE informou que o ministro ia visitar o memorial de homenagem às vítimas do conflito, mas a visita foi cancelada por motivos de segurança. Soube-se depois que a causa foi outra: um encontro com o Presidente da Ucrânia. Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o Presidente Zelensky “transmitiu alguns pedidos de natureza militar”, que incluem a possibilidade de fornecimento de fardas ao exército ucraniano.
Ana Cristina Pereira Leonardo na "Meditação na Pastelaria"
A GUERRA É ISTO E O RESTO É NADA
Quase um milhão de pessoas deslocadas compulsivamente das suas casas, das suas terras. Uma mão à frente e outra atrás e um cobertor às costas e 80 euros no bolso para despesas de Inverno, a vida toda a desaparecer na curva do caminho que não se sabe bem aonde leva.
E depois leio os Viva a guerra! Mais armas! Mais armas! Leio os Boris a vomitar loas aos sacrifícios do povo e ao santo Zelensky, leio os delírios domésticos da Ursula e as mentiras grandiloquentes que todos os dias nos impingem propaganda vitoriosa.
Leio, numa actualização tímida da certeza heróica da vitória: a guerra está empatada. Importam-se de repetir? E se fossem empatar ao jogo da forca?
Repetem ad nauseeam que o Putin invadiu a Ucrânia. Já sabemos, porra! E agora? As guerras perdem-se, essa é a verdade e o resto é nada.
«Under criticism from rights groups, Kyiv hopes to relocate 750,000 people away from the fighting.»
O ministro disse aos jornalistas que foi uma "experiência nova e diferente". E não há dúvida que o "seguro morreu de velho"... e também é verdade que perante o tocar das sirenes "quem tem cu tem medo".
Convém esconder-se, porque se os Russos nos matam um minstro, nós teríamos de lhes declarar guerra... Ou não?
A esmagadora maioria dos portugueses gostaria de ver a Ucrânia alcançar os seus objetivos de enfrentar Putin e obrigá-lo a sair do seu país, mas não só o andar da carruagem não aponta para isso, como também iremos TODOS sofrer no bolso os danos colaterais deste conflito. E ainda há quem grite "Viva a guerra!"... e apoie os pedidos de "Mais armas! Mais armas!" do presidente ucraniano... poucos ouço a "exigirem" conversações que levem a uma paz minimamente duradoira.
Fernando Peres - Caro David não há negociações possíveis!!! Também negociaram com Hitler na segunda grande guerra é isso não o parou. A Europa só deve queixar de si própria , ficou dependente quase que exclusivamente do gás russo. Escolhemos mal os nossos dirigentes , agora pagamos. Também no nosso País foi assim , escolhemos mal e depois chegou a troika. Não tivessem fechado as centrais a carvão( nesta altura) , não sejam contra a energia nuclear, etc etc
David Ribeiro - As negociações são difíceis, caro Fernando Peres, mas já tivemos a prova que são possíveis e úteis.
Maria Rodrigues - David Ribeiro negociar agora o quê? Depois da Rússia conquistar zonas estratégicas da Ucrânia, que tipo de negociações? Só se for para ceder....e tudo bem para a Rússia.
David Ribeiro - Então a Maria Rodrigues prefere que se continue com "tiros, bombas e murros nas trombas"... é isso?
David Ribeiro quando a fome começar a apertar .... acho que ainda não caiu a ficha à maioria
Maria Rodrigues - David Ribeiro então os russos entrem pela Europa dentro e problema resolvido.
David Ribeiro - Não, Maria Rodrigues... por isso é que é urgente e necessário negociações.
Isabel Sousa Braga será talvez a maneira para repensarmos para se trabalhar os nossos campos que estão ao abandono e virmos todos para as grandes cidades viver de rsi, que é mais fácil. País completamente ao abandono e que se fosse trabalhado como deve ser não precisávamos de estar à espera do que vem de fora. Passe bem.
Maria Rodrigues concordo e alinho mas só se for nos seus campos porque eu não tenho propriedades e para já também não vivo à conta do estado. Boa noite
Isabel Sousa Braga vá conhecer o interior do país, os poucos que lá vivem, só cultivam para proveito próprio, se os governantes dessem condições talve não estivéssemos tão dependentes do que vem de fora. Boa noite.
Maria Rodrigues boa noite, pense na minha proposta
Falo por mim, não queria que a guerra tivesse começado. Lamento profundamente que não consigam acabar com a guerra, só a alimentam. O mundo está liderado por trastes
Isabel Sousa Braga Canalhas que sabem que estão bem... até um dia.
No fim do ano vão ver os lucros,guerra e um mote para subir tudo
EDP, dos pior que existe, é como quem o rouba
Uiiii, o Galamba vai receber horas extraordinárias a verificar facturas.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Força Ucrânia... Não conheço quem apoie a guerra... Tirando a Rússia
João Luís Ribeiro Ferreira - Pago o que for preciso para derrotar os invasores.
Paulo Neves - E, agora, o PM vai reagir e mandar que o Galamba pague a conta? Afinal, Ribeiro da Silva, da Endesa, não estava maluco...
A Ucrânia, que entra este sábado no terceiro dia de guerra, amanheceu a defender-se contra um ataque aéreo de larga dimensão, que atingiu as cidades de Kiev, Sumy, Poltava e Mariupol e com mísseis a serem disparados a partir do Mar Negro. Militares russos invadiram a capital da Ucrânia no início deste sábado, ao mesmo tempo que explosões faziam tremer a cidade. Isto tudo, num momento em que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou ao país a "manterem-se firmes" contra o cerco de Moscovo que pode determinar o seu futuro. As autoridades na capital ucraniana lançaram o aviso de que estão a decorrer combates contra militares russos e pediram aos seus cidadãos que procurem refúgio em abrigos.
08h59 de 26fev2022 - As movimentações militares na Base das Lajes estão a registar um aumento da atividade, com a chegada de um avião de transporte militar, um C-130 norte-americano. Na passada quarta-feira já tinham chegado à base três aviões de combate F-15. A CNN Portugal verificou também que foram instaladas barreiras de proteção na pista da base aérea, utilizadas quando aterram aviões de combate no aeroporto.
09h30 de 26fev2022 - O governo da República da Checa aprovou este sábado o envio de armas e de munições no valor de cerca de 7,6 milhões de euros para ajudar a Ucrânia a defender-se contra o ataque russo. De acordo com o Ministério da Defesa checo vai enviar metralhadoras, semi-automáticas e outras armas ligeiras para uma zona na fronteira ucraniana.
09h46 de 26fev2022 - Mais de 120 mil pessoas já fugiram da Ucrânia desde que a Rússia começou o ataque ao país vizinho, na quinta-feira, segundo dados da agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). De acordo com a vice-alta comissária do ACNUR, Kelly Clements, os ucranianos estão principalmente a fugir para a Polónia e para a Moldávia, mas também para a Roménia, Eslováquia e Hungria.
Era óbvio que a Rússia ia vetar esta resolução da ONU… mas convém ficar para memória futura: China, Índia e Emirados Árabes Unidos foram os países que se abstiveram.
Não será esta a altura ideal para se discutir este assunto, mas já é tempo dos atuais 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas se pronunciarem sobre:
Segundo a Carta das Nações Unidas, os Membros Permanentes do Conselhos de Segurança são: Estados Unidos da América, Federação Russa (que substituiu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS), França, Reino Unido e República Popular da China. Todos estes têm direito ao PODER DE VETO, permitindo-lhes evitar a adoção de qualquer projeto "adicional" pela Resolução do Conselho, independentemente do apoio internacional para o projeto.
16h19 de 26fev2022 - O exército russo recebeu ordens para ampliar sua ofensiva na Ucrânia “de todas as direções” depois que Kiev se recusou a realizar negociações na Bielorrússia, disse o Ministério da Defesa do país.
Augusto Santos Silva lembrou hoje, em entrevista à CNN Portugal, as "campanhas de desinformação" das autoridades russas e avisou: "Acreditem em mim, sei do que falo, não acreditar em nada do que é divulgado por essa estação de televisão, a RT (Russia Today). É um dos instrumentos principais da campanha de desinformação das autoridades russas". Em seguida garantiu ainda que "há uma disponibilidade da Ucrânia para iniciar negociações desde o início dos acontecimentos. A Ucrânia nunca disse que não a negociações com a Rússia. Quem se recusa a negociar, porque não se negociei à lei da bala, não se negoceia atirando um míssil contra prédios ou atacando hospitais, é a Rússia. Não vamos pôr aqui os dois lados equivalentes. Há um agressor, que é a Rússia e há uma vítima que é a Ucrânia".
Da série "Rússia invadiu Ucrânia"
17h43 de 26fev2022 - Augusto Santos Silva, confirmou que "já saíram dois grupos de portugueses da Ucrânia: um saiu logo na quinta-feira e outro saiu na sexta-feira". Garantiu que todos o que pediram apoio à embaixada portuguesa antes de quinta-feira, foram colocados "nesta expedição". O primeiro grupo já se encontra na Roménia e o segundo chegará em breve. Depois serão "repatriados para Portugal via aérea". Ao todo são cerca de 50 pessoas. O ministro deixou desde já um aviso aos 14 portugueses que ainda se encontram em Kiev: “Não saiam dos seus abrigos nas próximas horas”, porque explicou em seguida “a situação está muito grave”.
18h24 de 26fev2022 - O governo da Alemanha aprovou a entrega à Ucrânia de um lote de armas - 1.000 armas antitanque e 500 mísseis terra-ar Stinger de seus stocks militares - numa grande reviravolta política. “A invasão russa da Ucrânia marca um ponto de viragem. É nosso dever fazer o nosso melhor para apoiar a Ucrânia na defesa contra o exército invasor de Putin”, disse Scholz no Twitter.
23h59 de 26fev2022 - Duas grandes explosões iluminaram o céu da cidade de Kiev. As explosões, ao que tudo indica, ocorreram num aeroporto e numa refinaria em Vasylkil, a 30 quilómetros da capital ucraniana.
Numa altura em que Putin se irrita por os EUA se preparam para “Proteger a Ucrânia” com o fornecimento de armamento a um país vizinho da Rússia, recordo-me da Crise dos Mísseis de Cuba, um episódio que durou de 16 a 28 outubro de 1962 entre os Estados Unidos e a União Soviética, relacionado com a implantação de mísseis balísticos soviéticos na ilha de Fidel. Foi o mais próximo que se chegou ao início de uma guerra nuclear em grande escala durante a Guerra Fria. Depois de um longo período de tensas negociações, foi alcançado um acordo entre Kennedy e Kruschev. Os soviéticos desmantelaram as suas armas em Cuba e levaram-nas para a União Soviética.
Ponto da situação na Crise da Ucrânia
Os líderes das regiões separatistas do leste da Ucrânia de Donetsk e Lugansk declararam uma mobilização militar total, medidas que ocorrem numa altura em que se verifica um aumento de violência na região devastada pela guerra e que o Ocidente teme que possa ser usado como pretexto para uma invasão da Rússia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá supervisionar os grandes exercícios militares ao longo das fronteiras da Ucrânia no dia de hoje [sábado, 19fev2022] enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, está viajando pela Europa para angariar apoios.
O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou na Conferência de Segurança de Munique que um ataque russo à Ucrânia seria um "erro grave" com altos "custos políticos, económicos e geoestratégicos". Na mesma conferência o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que Moscovo estava a apresentar questões de segurança que o Kremlin sabia nunca poderem ser atendidas pela NATO. Também foi afirmado pela chefe do executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, que as ameaças de Moscovo à Ucrânia podem remodelar todo o sistema internacional, alertando Moscovo que o seu pensamento de “um passado sombrio” pode custar à Rússia um futuro próspero.
Rostov, uma região russa na fronteira com a Ucrânia, declarou estado de emergência, citando um número crescente de pessoas que chegam de áreas controladas por separatistas na Ucrânia depois de receberem ordens de evacuação.
O presidente dos EUA, Joe Biden, continua a alertar para o facto de haver indicações que a Rússia está a planejar invadir a Ucrânia, até porque existem sinais de Moscovo estar a realizar uma operação de “bandeira falsa” para justificá-la, depois de forças ucranianas e rebeldes pró-Moscovo trocaram tiros.
Esquema da ofensiva ucraniana, a partir dos dados obtidos pela inteligência da República Popular de Donetsk.
O seguro morreu de velho
Além de Portugal (existem 240 portugueses residentes naquele país), outros países pediram aos seus cidadãos na Ucrânia para que deixem o país. A lista inclui Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Iraque, Kuwait e Itália.
João Cravinho na Conferência de Segurança de Munique
No dia em que as tensões entre a Rússia e a Ucrânia atingiram um ponto máximo, o ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, presente na Conferência de Segurança de Munique (CSM), explicou de que modo Portugal poderá ser chamado a envolver-se nos conflitos: “Portugal faz parte da NATO, portanto a nossa primeira preocupação será a solidariedade em relação aos nossos aliados na NATO. Neste caso, muito em particular aqueles que fazem fronteira com a Ucrânia. .../... Existe uma força chamada VJTF (Very High Joint Readiness Task Force) que é a força de mais elevada prontidão da NATO, em que os países membros da NATO participam de forma rotativa. Portugal neste momento participa na VJTF, em 2022 estamos na VJTF. Se a VJTF for mobilizada para efeitos de defesa da NATO, naturalmente que Portugal participará”. O ministro da Defesa português disse também que a possibilidade de adesão da Ucrânia à NATO não está atualmente em cima da mesa. Gomes Cravinho salientou que “a adesão da Ucrânia à NATO foi discutida em 2008”. “Nessa altura, decidiu-se que não havia condições para a NATO aceitar a Ucrânia e desde então o assunto tem ficado exatamente nesse ponto. .../... É absolutamente falso que esta crise seja sobre a adesão da Ucrânia à NATO. Essa matéria não está em cima da mesa. Nem aqui em Munique, nem ao longo dos últimos 13, 14 anos se discutiu essa possibilidade.”
O gás da Gazprom
Um fator importantíssimo a considerar no conflito que se está a viver no Leste da Europa tem a ver com as reservas de gás nas instalações de armazenamento subterrâneo na Ucrânia, que se encontram no mínimo, tendo caído, de acordo com a Gazprom, para 10,6 mil milhões de metros cúbicos, o que é 45% menos que no ano passado. Além disso, no início desta semana, as autoridades da Alemanha, que possui uma das maiores capacidades de armazenamento subterrâneo da Europa, relataram uma queda nos volumes de armazenamento para níveis historicamente baixos em comparação com os anos anteriores.
E se Putin interromper o seu fluxo de gás para a Europa?... Hoje em dia a “guerra” já não se faz só em combates militares.
No seguimento das agressões a um jovem em Ponte de Sor perpetuadas pelos dois filhos do embaixador iraquiano em Lisboa ficou hoje a saber-se pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, que as dúvidas suscitadas pela diplomacia de Bagdade sobre o caso foram enviadas à Procuradoria-Geral da República para esta, se entender pertinente, facultar eventuais elementos adicionais que permitam ao Governo deliberar sobre este caso tendo em conta o estipulado na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas. É o que se chama dizer “nin” às perguntas dos portugueses sobre este caso.
...é o que dizem
Comentários no Facebook
«Luiz da Cunha» >> Meu caro David, entre passar anos a lutar contra moinhos de vento e chegar ao fim e perder a causa para os ricos e poderosos, parece-me sensato e nada reprovável, um acordo monetário... sempre não perdem tudo !!!
«David Ribeiro» >> Sim, concordo... Mas a Justiça não é só "toma lá dinheiro".
«Luiz da Cunha» >> Mas... família simples contra Embaixador, que esperas???
«Jose Bandeira» >> Gosto de pragmatismo: o que pode fazer uma pacata família de Ponte de Sôr contra a comunidade diplomática? Pelo menos que tirem proveito financeiro para ajudar o rapaz a construir a sua vida após este traumático acontecimento.
«David Ribeiro» >> Ok... Mas o Ministério Público que reclame por Justiça, é o mínimo que desejo.
«Luiz da Cunha» >> Estamos em Portugal... esqueceste?
«Mario Pinheiro» >> Não estará o I a colaborar na estratégia iraquiana? Infelizmente a imprensa presta-se a estes papeis. Como diz o David o dinheiro governa quase tudo e todos.
«Isabel Gentil Quina» >> Aceitem porque justiça não vai haver :(((
«Joana Lbird» >> Gonçalves Mas isto não é um crime publico??? Obde anda o Mp neste caso????
«Ilidio Graça» >> Eu aceitava o dinheiro e com esse mesmo dinheiro contratava uns "bons rapazes" que terminassem com a raça da escumalha que feriu o meu filho.
«Jose Riobom» >> 1.o Quem tem cú tem medo.A guerra neste caso estava perdida à partida. Nunca percebi quem começou o quê....a família está a lidar com gente muito poderosa além de gente muito perigosa também. 2.o Quase aposto que as indemnizaçőes serão generosas, incluirão tratamentos médicos altamente especializados. 3.o O Ministério Público por força dos envolvidos usará tratamento de V.Exa. Excelentíssima por indicações superiores que nunca ninguém saberá quem é. 4.o Também como se trata tudo de bons rapazes..daqui por uns tempos certamente andarão por aí todos como bons amigos a beber uns canecos e a fumar umas ganzas..
«Jose Bandeira» >> Sejamos pragmáticos!
«Carvalho de Azevedo» >> QUE VERGONHA!...
«Francisco Cunha Coutinho» >> Lembro apenas os Vários PORTUGUESES que estão presos por uma violência muito menor...
«Isabel Gentil Quina» >> Portugueses !!!!
«Francisco Cunha Coutinho» >> Mas... É o mesmo ministério público que acusou e condenou CENTENAS de PORTUGUESES que estão PRESOS por Violência.. tal como deve ser? ? ?
«David Ribeiro» >> Vai começar agora a exploração mediática dos acontecimentos trágicos que aconteceram ao jovem Ruben Cavaco. Vai ser toda a gente entrevistada: A mãe, o advogado, os vizinhos, o merceeiro, o padeiro,… E lá vão todos dizer mais do que aquilo que deviam dizer. Depois queixam-se que a Justiça foi madrasta.
«Jorge Saraiva» >> o assunto parece-me estar a largar a área dos princípios e estar a entrar na área do negócio
«Ana Alyia» >> Eu nem sei porque diabo existem policias e tribunais neste país se a TVI se encarrega de fazer toda a investigação e respetivo julgamento. É que já não há pachorra para tanta TVI
«Henrique Camões» >> Eu gostava perguntar à mãe, onde estava ela naquele dia (e nos anteriores) quando um filho daquela idade anda à rédea solta alta horas da madrugada.
«Rui Moreira» >> 5 algarismos redondos e iraquianos para resolver tudo
Os trágicos acontecimentos de Ponte de Sor ainda não estão convenientemente explicados aos portugueses e não querendo de forma alguma branquear a atitude dos jovens iraquianos a verdade é que já tarda uma posição do Ministério Público. Lá vamos mais uma vez ter que esperar... o que permite todas as "bocas" e que não é de forma alguma salutar.
Cronologia dos acontecimentos
17 agosto - Ruben Cavaco, um jovem de 15 anos, sofreu múltiplas fraturas, escoriações e perda de conhecimento ao ser agredido numa rixa em Ponte de Sor, alegadamente por dois rapazes, de 17 anos. O alerta foi dado às 3h55, após ter sido encontrado inanimado por trabalhadores do município que recolhiam o lixo. Foi assistido no centro de Saúde de Ponte de Sor e transferido de helicóptero para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Os dois suspeitos ficaram à guarda da GNR até à chegada da PJ, que está a investigar este caso.
18 agosto - Foi divulgado na comunicação social que os dois alegados agressores são filhos do embaixador do Iraque e têm imunidade diplomática. O Hospital de Santa Maria alegou que não pode prestar informações sobre estado clínico de Ruben Cavaco por se tratar de um menor, sabendo-se apenas que o seu estado é grave. O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) informou que "eventuais diligências diplomáticas poderão ser consideradas" no caso dos dois filhos do embaixador do Iraque em Portugal suspeitos da agressão. A G Air Training Centre, escola de aviação sediada no aeródromo de Ponte de Sor, onde estava inscrito um dos filhos do embaixador iraquiano, iniciou o processo de expulsão do aluno, "repudiando totalmente" o ocorrido tendo considerado as ações do aluno "intoleráveis".
19 agosto - O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se "preocupado e chocado" com o caso da agressão em Ponte de Sor, tendo contactado o Hospital de Santa Maria, onde o jovem se encontra internado. Informações na comunicação social indicam que Ruben Cavaco está em coma induzido. A Procuradoria-Geral da República (PGR) indicou à Lusa que já iniciou uma investigação.
20 agosto - O Ministério dos Negócios Estrangeiros esclareceu que as autoridades judiciárias não lhe solicitaram qualquer diligência no caso da agressão ao jovem de Ponte de Sor, mas, caso seja feita, desenvolverá as ações "necessárias e adequadas".
21 agosto - O Ministério dos Negócios Estrangeiros disse que Portugal pode pedir o levantamento da imunidade diplomática dos suspeitos do espancamento de Ruben Cavaco, se isso for necessário para fazer justiça, noticiou o jornal Público, citando o ministro Augusto Santos Silva. O ministro, que considerou o caso "gravíssimo", declarou ao jornal não saber se os dois filhos do embaixador iraquiano já deixaram o país, depois de o Correio da Manhã ter noticiado que a PJ admitia que os suspeitos pudessem ter saído de Portugal. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque anunciou que está a acompanhar o caso, com "preocupação".
22 agosto - O embaixador do Iraque em Portugal, Saad Mohammed M.Ali, foi recebido pelo embaixador-chefe do Protocolo de Estado, António Almeida Lima, que, no MNE, tem as competências relativas às imunidades diplomáticas. O MNE reiterou não ter recebido qualquer pedido das autoridades judiciárias relacionado com a agressão em Ponte de Sor. A Embaixada do Iraque em Portugal alegou, num comunicado em árabe, que os filhos gémeos do embaixador Saad Mohammed M.Ali agiram em legítima defesa, depois de terem sido "severamente espancados" e "insultados por seis pessoas" por serem "árabes e muçulmanos". A embaixada garantiu que os jovens se deslocaram à esquadra de Ponte de Sor, onde apresentaram queixas e prestaram declarações. Em declarações ao Jornal da Noite da SIC, o ministro Augusto Santos Silva admitiu pedir ao Iraque que renuncie à imunidade diplomática dos filhos do embaixador iraquiano em Portugal se essa diligência for solicitada pela justiça. Acrescentou que durante o encontro no MNE em que esteve o embaixador do Iraque, este entregou ao Governo português outra versão dos factos ocorridos em Ponte de Sor, que foram reencaminhados para o Ministério Público. Os filhos gémeos do embaixador iraquiano, em entrevista à SIC, manifestaram-se disponíveis para colaborar com a polícia e negaram que tivesse invocado imunidade diplomática, assegurando que permanecerão em Portugal até à resolução do caso.
23 agosto - O embaixador do Iraque em Lisboa foi convocado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em Bagdade para consultas sobre o incidente de Ponte de Sor que envolveu os seus dois filhos gémeos. O oficial de Relações Públicas do Comando Territorial de Portalegre da GNR revelou que os dois jovens iraquianos suspeitos da agressão não foram identificados pelas autoridades a conduzir qualquer viatura, nem no local foi detetado qualquer carro que lhes pertencesse. Ruben Cavaco, que estava em coma induzido, saiu, durante a manhã, dos cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria e, segundo o seu advogado, Santana-Maia Leonardo, será agora submetido a uma "avaliação neurológica". A PGR esclareceu que não deu entrada no MP qualquer queixa formal do embaixador iraquiano em Portugal relativamente às agressões verificadas em Ponte de Sor. O advogado de Ruben Cavaco disse à Lusa já ter pedido a consulta do processo e manifestou intenção de colaborar com o MP. Precisou que o caso está no Tribunal de Ponte de Sor, mas que, dada a gravidade dos factos, o processo poderá transitar para o Tribunal de Portalegre. O padrasto do jovem agredido por dois iraquianos admitiu hoje à agência Lusa que pode haver uma “terceira pessoa” envolvida na agressão, que terá sido “já interrogada” pelas autoridades. “Há quem diga que estava um a gravar tudo [agressão], porque eles são três. Sei que já foi interrogado e ouvi dizer que já esteve na Polícia Judiciária (PJ), agora quem é não sei”, disse Marco Silva.
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