Até ao próximo domingo temos em promoção no LIDL o vinho Monsaraz Alentejo DOC (tinto e branco) ao preço de 1,94€ a garrafa de 75cl. A não perder este vinho da CARMIM, uma cooperativa agrícola criada em 1971, em Reguengos de Monsaraz, por um grupo de 60 viticultores, possuindo actualmente cerca de mil associados e produzindo 24 referências de vinhos: dos brancos aos tintos, dos jovens aos reservas, passando pelos licorosos, rosé ou espumantes. A qualidade da matéria-prima, oriunda de uma região de denominação de origem, é uma das mais-valias desta Cooperativa, a par do capital humano e de um complexo agro-industrial de 80.000m2 dotado da mais alta tecnologia. Existe uma capacidade de recepção de um milhão e duzentos mil quilos de uva por dia, engarrafamento de quinze mil garrafas por hora e armazenamento até trinta e dois milhões de litros, o que transforma a CARMIM na maior adega do Alentejo e numa das maiores do País.
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«Carlos Wehdorn» >> o futuro é cooperativo wink emoticon
»David Ribeiro» >> Será, Carlos Wehdorn, se os cooperantes tiverem juizinho... Há por aí muita cooperativa agrícola e vinícola que são uma desgraça. Segundo os dados do Instituo do Vinho e da Vinha (IVV) a produção de vinho em associação (leia-se cooperativas) tem vindo a diminuir ao longo dos anos, embora de forma suave. Os dados on-line existem apenas desde 2000 e, até 2004, a produção de vinho em associação foi sempre maior que a ‘privada’. Em 2005 a balança virou e a produção em não-associação foi responsável por 51% do vinho nacional. E a tendência continuou, imparável. Nos últimos dois anos, os valores foram de 60% (2011) e 58% (2012). Este fenómeno estará certamente relacionado, por um lado, com o fecho de muitas cooperativas e, por outro, com a fuga de muitos associados para produções próprias ou para outros produtores de vinho.
«Carlos Wehdorn» >> estamos a trabalhar para dar a volta a isso. o caminho faz.se caminhando wink emoticon
«Henrique Camões» >> As cooperativas já foi "chão que deu uvas" ninguém quer ter trabalho com a sua administração e acabam aos poucos por serem tomadas por produtores privados, é o caso da de Baião, que conheci noutros tempo, foi em 76 director de uma cooperativa de produção, sei bem o que isso é...
«Carlos Wehdorn» >> claro que são tomadas...porque dão dinheiro, se dessem problemas ninguém as queria.
«Henrique Camões» >> Então porque é que os associados não as tratam devidamente?
«Carlos Wehdorn» >> porque são burros. ou melhor, são ignorantes sobre o que se passa no mundo cooperativo. é preciso mais cultura empresarial cooperativa e sairem da aldeia, conhecerem o que se passa lá fora... e hoje até é fácil... basta terem um computador com ligação à net. há um problema nacional que complica sempre tudo, quase que um virús que se instalou, a pequena inveja e o olhar só para o próprio umbigo. é cultural.
«Henrique Camões» >> Eu tenho outra opinião, preguiça e espírito burguês intrínseco, enquanto há quem trabalhe, está tudo bem e ainda se reclama, mas quando chega a vez, está o caldo entornado, usa-se de toda a imaginação e mais alguma para arranjar desculpa par fugir aos compromissos, um caso típico são as administrações de condomínio, com as cooperativas passa-se o mesmo.
«Carlos Wehdorn» >> uma cooperativa pode ser gerida por um gestor profissional, ou uma equipa de gestão, desde que sejam sócios. é essa a solução. deixo-lhe uma lista das maiores cooperativas no mundo, se reparar no mapa e onde se localizam - View the top 300 co-operatives from around the world Repare tb no volume de negócios e nas áreas em que trabalham. Por cá já fomos a vanguarda do mundo cooperativo, nos idos anos 30. agora estamos a reaprender o que antes ensinavamos. os tipos lá fora ficam admirados como éramos vanguardistas... e hoje seguem lá fora os principios instituidos em Portugal no inicio do séculoXX. Dá que pensar. o que há é muito individualismo, que é o que é promovido nas escolas como sendo a solução, o empreendedorismo a só. É normal que aconteçam erros, que encerrem cooperativas, tal como encerram empresas todos os dias. A difrença numa cooperativa, se bem gerida, é que se trabalha para o bem comum, todos são donos da empresa, porque é na mesma uma empresa e deve ser geriida como tal, sem esquecer os principios cooperativos. Se saírem de Portugal, vão encontrar hoje enormes cooperativas por todo o mundo civilizado, em países insuspeitos como EUA, Canada, Australia, Nova Zelandia... e tb muitos europeus. Países esses onde a qualidade de vida e de vitalidade nos negócios é aquilo que nos gostariamos de ser quando formos grandes e pensarmos grande, sem esquecermos a nossa comunidade e o desenvolvimento sustentado da mesma.
«Henrique Camões» >> Vou-lhe contar uma história real, no principio de 76 havia na rua da Restauração uma Cooperativa de produção Gráfica, certo dia aconteceu partir uma peça numa maquina impressora que bloqueou a produção, eu fui chamado para ver e orçamentar a reparação, mas quando cheguei estranhei ver as pessoas paradas, e claro perguntei ao director que me acompanhava o que se passava, e o homem encolhendo os ombros disse; "estão em greve, não foi possível entregar o trabalho por causa da avaria da maquina e não há dinheiro para ordenados", eu comentei para mim próprio, como assim? Então não são todos sócios?. Esta é apenas uma das varias histórias que podia contar a propósito.
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