"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 1 de Março de 2024
A Transnístria é um "barril de pólvora"...

...à espera de explodir e Putin prepara-se para aparecer como um salvador

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  CNN Portugal às 22h19 de 28fev2024
1024.jpgO líder do governo pró-russo da região separatista da Transnístria, na Moldova, enviou um pedido de ajuda ao Kremlin para que a Rússia proteja a região do governo da Moldova, que acusa de estar a tentar transformar a região “num gueto” ao desencadear “uma guerra económica”. Os especialistas alertam que esta situação corre o risco de ser o motivo que Vladimir Putin precisa para se posicionar para os cidadãos do seu país “como salvador” dos russos noutras regiões, como fez em Donetsk e Lugansk. (...) A Transnístria há muito que é alimentada pela sua produção industrial e a economia depende fortemente das ajudas russas. Um grupo empresarial chamado Sheriff é quase onipresente, sendo dono de muitas das fábricas, supermercados e postos de combustível, e dando nome ao clube de futebol da região, o FC Sheriff, que joga na liga nacional da Moldova e que recentemente conquistou uma famosa vitória na Liga dos Campeões sobre o Real Madrid.

 

  Público às 10h16 de 29fev2024
1887485.jpegVladimir Putin ameaçou atacar os países da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) caso algum dos aliados envie tropas para a Ucrânia. O Presidente russo fez o discurso à nação, esta quinta-feira [29fev2024], onde admite um conflito nuclear caso as tropas dos países da Aliança entrem na Ucrânia, poucos dias depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, não ter excluído a possibilidade de militares ocidentais serem enviados para a guerra no leste da Europa.

  
Jose Pinto Pais
0 Hitler dos tempos modernos. Ainda vai levar com os misseis nucleares com que ameaça pelo ... acima. Chamberlains nunca mais
Isabel Morgado Saldida
Ainda faz aliança com o Tramp contra a europa



Publicado por Tovi às 08:19
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Segunda-feira, 2 de Outubro de 2023
Robert Fico vence legislativas eslovacas

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As coisas parecem estar a mudar no leste da Europa... é preciso avisar Ursula von der Leyen e Stoltenberg.

 

  O partido populista Direção-Social Democracia (Smer-SSD), do antigo primeiro-ministro Robert Fico, que se opõe à ajuda à Ucrânia, venceu as eleições legislativas na Eslováquia. De acordo com resultados definitivos divulgados na madrugada de domingo [1out2023] o Smer-SSD obteve 23,3%, à frente do partido liberal Eslováquia Progressista (17,1%), liderado pelo vice-presidente do Parlamento Europeu, Michal Simecka. Uma vez que nenhum partido obteve a maioria dos assentos no parlamento da Eslováquia, o futuro do país pode depender do partido que ficou em terceiro lugar, com 14,9% dos votos, os sociais-democratas do Hlas-SD (‘Voz’), do também antigo primeiro-ministro Peter Pellegrini, um dissidente do Smer-SSD mas que partilha a posição pró–Ucrânia de Simecka.

 
Captura de ecrã 2023-10-01 115147.pngA Eslováquia é uma república democrática parlamentar, com um chefe de governo – o primeiro-ministro – que tem a maior parte do poder executivo, e um chefe de Estado – o Presidente – que, embora formalmente seja o chefe do executivo, tem poderes muito limitados. O país está dividido em oito regiões, cujos nomes correspondem aos nomes das suas principais cidades, e que usufruem de um certo grau de autonomia desde 2002. Em 2020, os principais setores da economia eslovaca foram a indústria (24,1%), o comércio grossista e retalhista e os serviços de transportes, alojamento e restauração (18,4%), a administração pública, a defesa, a educação, a saúde e os serviços sociais (16,8%). 7% das exportações eslovacas destinam-se a outros países da UE (Alemanha - 22%, Chéquia - 11%, Polónia - 8%). Das exportações para o exterior da UE, 4% destinam-se tanto aos Estados Unidos como ao Reino Unido e 3% à China. No que respeita às importações, 80% provêm de países da UE (Alemanha – 20%, Chéquia – 18%, Áustria – 9%). Das que provêm do exterior da UE, destacam-se as importações da Coreia do Sul (4%) e as da Rússia (3%).  [in página WEB oficial da União Europeia]

 

 


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Más notícias para o regime de Kiev. Mas os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros da União Europeia já foram a correr para a capital ucraniana para uma reunião inédita na manhã de hoje [2.ª feira 2out2023]. Será para substituir os EUA no apoio financeiro?... O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, já disse que vão ser discutidos os reforços do apoio militar, monetário e das sanções e manifestar solidariedade para com a Ucrânia.

 
Raul Vaz OsorioNão é verdade. Há verbas já aprovadas disponíveis apenas não podem orçamentar mais. E além disso, é razoavelmente claro que já há um acordo informal com o líder republicano no Congresso para resolver essa questão se necessário
David RibeiroMeu amigo Raul Vaz Osorio... é óbvio que lá como cá as leis deste tipo não são retroativas. E "acordos informais" só serão lei depois das votações.
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro na verdade isto nem sequer é uma lei, é só um acordo de votação. E se for necessário, hâ outros. É apenas isso que estou a dizer
Jorge VeigaCuidado com os foguetes antes da festa.
David RibeiroUm bom conselho, Jorge Veiga , para os senhores no poder em Kiev.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Nenhum recado para os Srs de Moscovo?  ...é que gastar mais 70% no ministério da guerra, vai escacar o orçamento de Putin...
David RibeiroJorge Veiga... oh pá!... esses sabem-na toda.
Jorge VeigaDavid Ribeiro também é verdade.
David RibeiroJorge Veiga... quem sou eu para dar conselhos aos senhores no poder em Kiev mas os ventos que sopram nos países da UE e da NATO no leste europeu não auguram nada de bom.
Raul Vaz OsorioDavid Ribeiro ai esse wishful thinking
David Ribeiro
Não tem nada a ver, Raul Vaz Osorio, com pensamentos positivos ou negativos, mas sim com a informação que tenho recolhido de várias tendências.
Jorge VeigaDavid Ribeiro pelo pouco que se sabe, para os Srs de Moscovo, as coisa também estão pretas. 1º + 70% para o orçamento da defesea. 2º recrutamento de voluntários nos países vizinhos 3º recrutamento de voluntários em Cuba, onde pagam mais que nos outros (2000,00€ contra 1400,00£ por mês). 4º armamento que até da Coreia do Norte pode vir 5º contar com a Bielo-Rússia é o mesmo que contar com o exercito da Madeira. 6º ir depenicar os restos do Wagner começa a ser preocupante. ----- etc. Está mau para aqueles lados, não é só para o lado de Kiev.
David RibeiroMas, Jorge Veiga. quando "está mau para aqueles lados", e tudo leva a crer que sim, quem se lixa é sempre o mexilhão.
Jorge VeigaDavid Ribeiro isso sempre foi,  mas ao menos que o mexilhão a gozar seja aquele que pode abrir as conchas sem ser empurrado do 5º andar.



Publicado por Tovi às 07:00
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Terça-feira, 22 de Agosto de 2023
Espero estar enganado, mas...

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Todos nos lembramos do que se dizia quando a Ucrânia começou a receber, primeiro os HIMARS, depois os Leopard 2. E quando já se começava a discutir os termos da derrota da Ucrânia eis que a decisão política de fornecimento dos F-16 vem baralhar e dar de novo.
 
Raul Vaz OsorioMas que vontade de ver a Ucrânia derrotada, David! O mais curioso é que o verdadeiro derrotado desta situação é a Rússia de Putin
Felisberto RamosRaul Vaz Osorio Vão ganhar os dois. A Ucrânia vai ficar livre ligada ao ocidente e a Rússia vai ter acesso a portos de mar não gelados.
David RibeiroNão tenho prazer nenhum em ver a Ucrânia derrotada, Raul Vaz Osorio, mas já é tempo de deixarmos de acreditar no mito da invencibilidade de Kiev. A Rússia, nas mãos de Putin e dos seus correligionários, mais que não seja pela exaustão dos "amigos" da Ucrânia, acabará por obrigar a negociações de paz.... e depois de tantas mortes e desgraças associadas.
Raul Vaz OsorioDavid Ribeiro curioso como o seu discurso difere da essência dos seus posts, transmitem sempre mensagens diferentes. Sabendo, como sei, que o David é alguém cuja honestidade intelectual é indiscutível, interpreto estas contradições como a expressão de uma mente dividida face a este tema, o que acaba a gerar ambiguidade. Já agora, ninguém alimenta ou acredita no "mito da invencibilidade ucraniana" excepto a propaganda de Kiev ( o que é inteiramente legítimo e incompreensível" mas a verdade é que a Ucrânia já venceu quando não foi arrasada e conquistada numa semana.
David RibeiroTem razão, Raul Vaz Osorio... mas entre os senhores de Kiev influenciados ideologicamente pelas correntes nacionalistas e/ou neofascistas e a visão imperialista de Putin, venha o diabo e escolha.
Jose RomãoDavid Ribeiro, a Ucrânia 🇺🇦 tem o direito de defender a sua soberania, aliás é sempre bom recordar, para alguns que mais parecem sofrer de alzheimer, quem iniciou o conflito foi Putin, também é útil esclarecer que esta guerra 'não é só da Ucrânia , mas sim de todos os países que querem manter a sua independência e não pretendem abdicar do seu território. A Ucrânia ao lutar com tudo o que tem e não tem, demonstrando a coragem e patriotismo do seu povo (parece que são qualidades cada vez mais raras a avaliar pelos comentários de alguns), está a fazer um enorme favor a todos os países europeus 🇪🇺, se conseguir derrotar a Rússia 🇷🇺, acaba com as pretensões de Putin em reconquistar todos os países que fizeram parte da URSS e mais alguns. Tenho dificuldade em perceber o raciocínio de alguns humanos, desde o conformismo à covardia, passando pelo egoísmo à insensatez, vejo de tudo um pouco, mas o mais grave é não fazerem uso do seu maior trunfo a que chamamos de inteligência, contrariamente aos animais irracionais, os humanos repetem múltiplas vezes os mesmos erros e deixam-se enganar pelos mesmos que os já enganaram no passado‼️😎😎😎
David Ribeiro
Caríssimo Jose Romão... mas acredita mesmo que a Ucrânia consegue derrotar a Rússia?... O que gostaríamos que acontecesse é muito diferente da realidade e é por isso que defendo um rápido sentar à mesa de negociações para se encontrar um fim a este conflito que já nos deu demasiados mortos e feriados.
Jose RomãoDavid Ribeiro, na realidade quando o impensável sucedeu, em pleno século XXI, no velho Continente Europeu, haver um idiota como o Putin invadir outro país, nunca pensei que os Ucranianos conseguissem resistir um mês, como é do seu conhecimento já vai em 18 meses, como tal é legítimo acreditar e desejar a vitória da Ucrânia, aliás se fosse tão evidente as possibilidades da Rússia vencer este conflito causado só por eles, não se teria prolongado até aos dias de hoje. A razão está do lado da Ucrânia, disso não há qualquer duvida, aliás os apoios que têm conseguido obter de inúmeras Nações é prova disso mesmo. Para bem de todos nós (europeus), a Ucrânia tem de vencer esta guerra, caso contrário, vai repetir-se o mesmo com grande parte dos países da Europa Central, Nórdicos, etc‼️😎😎😎
David Ribeiro
Então vão continuar a lutar até um cair para o lado... é isso Jose Romão? E de PAZ não se fala.
Jose RomãoDavid Ribeiro, já vi que no seu ponto de vista a Ucrânia deve-se render à Rússia, para terminar com o conflito. Se sucede-se algo parecido com Portugal, o que faria sentido para mim, seria defender a nosso território, soberania, independência, língua e História até às últimas consequências. Já entendi que temos sempre opiniões antagónicas relativamente a estes assuntos internacionais, já o vi defender os Talibãs, compreensível com Putin, fico curioso para ver o que virá em seguida‼️😎😎😎
David Ribeiro
Jose Romão ainda há-de dizer-me quando e onde eu defendi os Talibãs.
Jose Romão
David Ribeiro, recordo as suas palavras escritas naturalmente, foi qualquer coisa deste género: "os Talibãs acabam de chegar ao poder, não lhes dão tempo para mostrar o que valem, todos os criticam....." Recordo bem esse comentário e no mesmo dia, as imagens de uns desgraçados agarrados ao exterior de um avião que levantou voo e eles a caírem, naturalmente para fugir dos Talibãs. Pode confiar no seu Facebook próxima da data dos Talibãs terem tomado o poder em Cabul‼️😎😎😎
David RibeiroSe o meu caro amigo Jose Romão ficou com essa ideia do que eu penso sobre os Talibã no Afeganistão, só posso concluir que o defeito foi meu que não me soube explicar. Veja a introdução de um trabalho que fiz sobre "Os Talibã 2.0"
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Jose RomãoDavid Ribeiro ⁉️⁉️⁉️⁉️⁉️🤔🤔🤔
São Bernardos de MoazaresDavid Ribeiro, O Putin pensa que tem o "Rei na Barriga" pelo Arsenal Nuclear que tem, mas que na realidade não lhe serve para nada porque acabará com ele e com o seu Povo. Roleta Russa? Os Russos começam a ver o que já lhes estar a tocar a eles, e não têm como se esconder dos ataques crescentes e perceberem que afinal que são vulneráveis. As evidências visíveis desmentem a propaganda! Haja Paz consensual. Respeitem a Soberania de cada País. Assumam que não estamos mais no Tempo Medieval!
Mário Paiva...por acaso não me parece, acho que - se chegarem a tempo - só vão prolongar a carnificina por mais algum tempo... de resto, como tem sido repetido por entendidos no assunto em todo o mundo, não vão alterar significativamente a situação...
David RibeiroLá está, Mário Paiva... baralhar e dar de novo.
Maria Vilar de Almeida
Os ucranianos não vão ser capazes de utilizarem os F-16 no curto tempo. Preparar um piloto para um avião daqueles não é tarefa fácil. Têm o material, mas sem o saberem utilizar! 😉
Jose Pinto Pais
Prognósticos.... só no fim do jogo
David RibeiroJose Pinto Pais... nunca o bitaite de João Pinto foi tão certo.




Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023
Uma velha lição com 50 anos que deve ser lembrada

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Cinquenta anos atrás, em 15 de agosto, após pressão do Congresso dos Estados Unidos, o então presidente Richard Nixon concordou em terminar todos os bombardeamentos ao Camboja. O bombardeamento do vizinho Laos havia terminado alguns meses antes. Em outubro de 2006, uma competição macabra aconteceu. Estudiosos da Universidade de Yale, revendo os arquivos da Força Aérea dos EUA durante a guerra, revelaram que o Camboja havia sido atacado ainda mais extensivamente do que se pensava originalmente. De bases na Tailândia e Guam, o B-52 Stratofortress e aeronaves menores voaram mais de 230.000 saídas, lançando 2.756.941 toneladas de explosivos mortais em 113.716 alvos no Camboja. Anteriormente, o Laos havia reivindicado a duvidosa distinção de “nação mais bombardeada”. Aviões dos EUA fizeram lá chover 2.093.100 toneladas. Esses números, é claro, devem ser comparados com as toneladas de todos os tipos de explosivos lançados pelo ar e incendiários que atingiram o Vietname do Norte e do Sul durante 20 anos de guerra – um número estimado em mais de 5 milhões.

(Artigo de Jim Laurie na Al Jazeera - 15ago2023)

 

 A guerra está para durar... e prognósticos só no fim, como no futebol
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Depois de dois meses de contraofensiva, a Ucrânia só conseguiu reconquistar 208 quilómetros quadrados [duas vezes a área da cidade de Lisboa, num país com mais de 603 mil km2] e, em muitas regiões, ainda está longe de atingir a principal linha defensiva russa.
É notícia hoje [quarta-feira 16ago2023] que o chefe de gabinete de Stoltenberg defendeu “solução” para a Ucrânia com a cedência de território, e recebendo a adesão à NATO "em troca”, o que já foi rejeitado por Kiev.


Jorge Veiga
E então torna-se legal invadir um país para ficar com território, porque dá jeito e porque reconquistar terreno é lento, porque está todo minado, uma prenda do amigo Putin aos extremistas Nazis ucranianos por intermédio dos nazis russos...
David RibeiroMeu caro, Jorge Veiga... a forma como se tenta resolver conflitos bélicos pouco tem a ver com "legalidade", veja-se só como exemplo como acabou a Guerra da Coreia e o desmembramento da Jugoslávia.
Jorge VeigaDavid Ribeiro são coisas diferentes. Veja-se como se resolveu a II WW
David RibeiroÓ Jorge Veiga, mas alguém acredita numa vitória dos senhores de Kiev sobre Putin?... No estado em que se encontra o conflito militar só a diplomacia poderá evitar uma desgraça para o povo ucraniano.
Jorge Veiga
David Ribeiro Infelizmente, é para evitar mais desgraças, que o povo Ucraniano luta. Fartos do domínio russo estão eles. Veremos o que se passará. Quando a guerra começou, um dos meus amigos, já nem sei quem, disse que dentro de uma semana, os russos estavam em Kiev. Eu só perguntei se ele tinha a certeza. Ainda hoje estou à espera da resposta.
Jorge De Freitas Monteiro
Jorge Veiga, como já é admitido pelos media do nosso lado (até há pouco era “propaganda russa“) o povo ucraniano não luta, é obrigado a lutar pela kleptocracia instalada em Kiev. E só lutam, ou melhor, só são enviados para a frente, os que não podem fugir ou esconder-se. Esses, os fanáticos das batalhões neonazis, alguns (cada vez menos) mercenários e (discretamente) alguns “conselheiros militares“ norte americanos, britânicos e polacos. 
Jorge VeigaJorge De Freitas Monteiro onde se consegue obter essa informação? É que acusar alguém de ter nas fileiras neonazis quando nas suas os tem aos montes, além de terem outrs capacidades destruidoras, é fácil.
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, o regime de Kiev só deixou de ser considerado como uma coisa medularmente infiltrada por neonazis depois de 24 de Fevereiro do ano passado, por razões óbvias. Informe-se sobre o que os mesmos jornais que agora consideram aquela gente como um farol de democracia publicavam sobre ela antes do tal 24/02. Deixo um exemplo do nosso Público, o artigo completo em 4 fotos. Sugiro também que se informe sobre quem foi o herói nacional do regime de Kiev, Stephan Bandera.
Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "21dejnhde Ucrânia Ο campo de treino militar para a extrema- direita mundial A Ucrânia tornou-se para a extrema-direita direita o que a Síria foi para Daesh. Militantes recebem treino, melhoram tácticas técnicas e estabelecem redes internacionais, depois regressam aos seus países. Milhares de estrangeiros combateram milícias contra OS separatistas pró-russos no Leste do país Ummunimentotentaalar alargadomovimen.to Por Ricardo Cabral Fernandes" Pode ser uma imagem de 3 pessoas e texto 
Pode ser uma imagem de 5 pessoas e texto Pode ser uma imagem de 4 pessoas e texto
Jorge VeigaFico agradecido pela indicação. Sendo assim passo a rejeitar dois Países: A Ucrânia e a Rússia.
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, em termos de democracia estão bem uns para os outros. A questão é que ninguém tenta vender a Rússia como farol de liberdade, não nos obrigam a pagar o esforço de guerra russo e, principalmente, não há qualquer risco de apanharmos com a Rússia na UE.
David Ribeiro
Desde o primeiro dia do conflito Rússia-Ucrânia que eu digo que de março a abril venha o diabo e escolha. Mas a União Europeia e a NATO, ambos "inspirados" no Tio Sam, têm vindo a "bombardear-nos" com uma informação a fazer inveja às piores ditadoras mundiais.
Jorge VeigaDavid Ribeiro que eu saiba nem comparo a ditadura Ocidental para com a Democracia Russa. Fazem cada raciocínio do arco da velha.
David RibeiroJorge Veiga... a nível de informação/propaganda sobre a guerra na Ucrânia têm sido a mesma vergonha.
Jorge VeigaDavid Ribeiro a info. da Rússia sabemos como funciona. Cada comparação...
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, por acaso em relação a este conflito até sei como funciona a informação/propaganda russa, que se encontra facilmente bastando procurar um pouco. Obviamente também sei como funciona a nossa. Há distorções, falsas verdades, versões oficiais nem sempre próximas da realidade, omissões e mentiras de ambos os lados. Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não, logo não faz grande sentido comparar a nossa informação/propaganda com a russa, a comparação relevante seria entre a russa e do regime de Kiev; a segunda diferença, e isso preocupa-me e entristece-me, é que, se insistirmos em comparar a nossa informação/propaganda com a russa, acaba por ser o nosso lado o que mais deturpa a realidade e mais manipula a informação. É triste e não augura nada de bom.
Jorge Veiga"Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não"...A UE não faz parte?
Jorge De Freitas MonteiroJorge Veiga, fazemos? Fomos informados de que estamos em guerra? A mim nunca me informaram, quando é que o informaram a si? Olha, querem ver que estamos em guerra e ninguém nos disse? Mais seriamente: os ucranianos estão a ser utilizados como carne para canhão no conflito entre as duas superpotências nucleares; a Europa é também utilizada nesse conflito mas, por enquanto, apenas como dinheiro para canhão. Mas não estamos em guerra, ainda. Se e quando estivermos, espero que não venha a acontecer, vai logo perceber a diferença.
Jorge Veigaindirectamente, faz sim... Indirectamente. E tudo porque o Sr Putin se dá mal com nazis que estão na terra dos outros.
Rui LimaA quem ainda não percebeu o valor do território ucraniano. E isto nada tem a ver com NATO ou nazismo. Trata-se (apenas) da invasão de um território fértil e valioso por uma potência mais forte. Chama--se ato de pirataria..... O próprio Putin chama-lhe Operação Especial... 
Jorge De Freitas MonteiroA maior parte dos comentadores “facebookianos“, para os quais a Ucrânia surgiu no mapa em Fevereiro do ano passado, julga que a Ucrânia é um país como Portugal: um território com fronteiras historicamente estáveis habitado por uma população homogénea que se identifica sem reservas como uma nação. A Ucrânia não é nada disso. Pelo contrário é exactamente o oposto disso. Comecemos pelo território. As fronteiras ucranianas que resultaram da dissolução da União Soviética são algo de completamente arbitrário que resultou essencialmente das decisões também elas arbitrárias de três ditadores. Lenine no início dos anos 20 adicionou à Ucrânia as regiões do leste e do sul antes Russas. Estaline no final da ll GM adicionou as regiões ocidentais que pertenciam antes à Polónia, à Hungria e à Roménia. Khrushchev nos anos 50 adicionou a Crimeia, russa também. Isto em termos de território. Em termos de população a coisa ainda é mais complexa. Na manta de retalhos que é o território formado como acabei de descrever sempre viveram e vivem ucranianos, polacos, húngaros, russos, judeus e outras minorias que, salvo quando sob uma autoridade forte e exterior, sempre se massacraram alegremente uns aos outros e todos aos judeus. Acreditar que este conflito é um conflito entre uma imaginária nação ucraniana e um invasor exterior russo é romântico, bonito, fácil de compreender para os portugueses (porque somos o Estado nação com fronteiras estáveis mais antigo da Europa) mas pura e simplesmente não corresponde à realidade, que é bastante mais complexa. Fica uma sugestão de leitura, o excelente “Uma Pequena Cidade na Ucrânia“ de Bernard Wasserstein. Através de um largo fresco histórico centrado numa família judia e numa pequena cidade o autor retrata uma história de uma complexidade e de uma violência inimaginável e ignorada pela maior parte dos tais comentadores facebookianos.
Pode ser uma imagem de 4 pessoas e texto que diz "Bernard Wasserstein UMA PEQUENA CIDADE ΝΑ UCRÂNIA o lugar de onde viemos, o lugar aonde regressámos TEMAS 3 EBATES"
Jorge Veigapelo que sei a Ucránia foi considerada e reconhecida como independente em 1991. Logo a Rússia invadiu um país reconhecido internacionalmente. justificação de ter lá Nazis é suficiente? Com muita história, muitas línguas, muita mistura, é o que era, excepto para Putin, que é um gajo que paga a exércitos privados e tira o piu a quem for contra ele. Nem com muitos livros aceitarei a invasão e a Operação Militar Especial...
Jorge De Freitas Monteiro
Jorge Veiga, onde leu que a “justificação de ter lá nazis é suficiente“? Não só tem nazis como estes partilham o poder em Kiev mas nunca escrevi que isso fosse justificação suficiente. Já o que eles fazem, queimar pessoas vivas e nos anos seguintes celebrar a data, bombardear e assassinar pessoas russófonas de nacionalidade ucraniana só por serem russófonas, fazerem declarações em que consideram todos os russos, só por serem russos, como “sub humanos“ e podia continuar, já tudo isso pode, não direi justificar mas ajudar a compreender o que se passa. Que é algo que o meu amigo obviamente não quer preferindo refugiar-se no refrão simplista “foi aquele menino que começou, é ele o mau“. O que ainda por cima nem sequer é verdade, a “operação especial“ é apenas a continuação de um conflito que começou em 2014.
Mário Paiva
O problema, Jorge Veiga, é que você diz "pelo que sei" e, pelo demonstrado, sabe mesmo muito pouco sobre este assunto, bastando-lhe seguir o rebanho demonizando o Putin...




Quarta-feira, 12 de Julho de 2023
Cimeira da NATO em Vilnius

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Os líderes da NATO, durante o primeiro dia da Cimeira de Vilnius [terça-feira 11jul2023], disseram que o futuro da Ucrânia está na aliança mas não anunciaram um cronograma ou um convite formal para o bloco militar.
O presidente Volodymyr Zelensky dirigiu-se à multidão na capital lituana e disse que a NATO dará segurança à Ucrânia e seu país fortalecerá a aliança.
Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, alerta para uma resposta “apropriada” no caso de expansão da NATO.

 
Rui LimaUm dos problemas é os States e Israel ainda não terem resolvido o problema Irão .
Carlos AlmeidaO nazismo anda no ar… Por aquelas bandas foi florescente e não foi esquecido… E faz sonhar alguns por cá…
Raul Vaz OsorioComo cantava o Sting, the russians love their children too.


  O que se ouviu no dia de ontem - terça-feira 11jul2023

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Os ministros da Defesa de 11 países da NATO assinaram esta terça-feira a declaração que cria uma coligação para formar pilotos e técnicos ucranianos de caças F-16Esta declaração política foi assinada por Portugal, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia, Suécia e Reino Unido, que “partilham a convicção de que o apoio continuado à Ucrânia é de extrema importância” face à agressão da Rússia.
Os países membros da NATO comprometeram-se hoje com um investimento mínimo anual de 2% do PIB em despesas militares, admitindo a necessidade, em muitos casos, de ultrapassar esta meta. No comunicado da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que decorre até quarta-feira em Vilnius, na Lituânia, os aliados estabeleceram este compromisso, reconhecendo que “é necessário mais para manter de forma sustentável” os compromissos dos membros da NATO.
Os membros da Aliança Atlântica aprovaram hoje “uma nova geração” de planos de defesa regionais e o aumento da presença no flanco leste, reforçando a capacidade da NATO para apoiar “qualquer aliado que esteja sob ameaça”.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não esteve no jantar que reúne os chefes de Estado e de Governo na cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia. A representá-lo esteve o secretário de Estado, Antony Blinken. Um funcionário justificou, citado pela CNN, que Biden tem “quatro dias inteiros de atividades oficiais e está a preparar-se para um grande discurso amanhã”. Depois, o Presidente norte-americano seguirá para Helsínquia, para participar na Cimeira dos Líderes Nórdicos.
Rose Gottemoeller, antiga secretária-geral adjunta da aliança, disse à Sky News que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem “toda a razão” em afirmar que Kiev não está preparada para se tornar membro da NATO, uma vez que isso poderia significar “uma guerra geral na Europa”.

 

  Noite de terça para quarta-feira
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As forças russas lançaram esta madrugada uma nova onda de ataques aéreos contra Kiev e outras cidades ucranianas, pela segunda noite consecutiva.

 

  O que se ouviu no dia de hoje - quarta-feira 12jul2023
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advogou hoje, à entrada para uma reunião com os Estados-membros da Aliança Atlântica e os parceiros do Indo-pacífico, que para a Ucrânia "ser membro da UE e da NATO são indispensáveis as reformas, o fortalecimento das instituições e a luta, por exemplo, contra a corrupção”.
Volodymyr Zelensky pede mais armas e insiste no convite para aderir à NATO. Mas, neste segundo dia de Cimeira em Vilnius, na Lituânia, o Presidente ucraniano mudou de tom. À entrada para o encontro com os Aliados, deixou as críticas e desilusão manifestadas ontem - perante a falta de um calendário para entrar - e apontou três prioridades. A primeira é um novo "pacote de armas" para apoiar o exército ucraniano no campo de batalha. A segunda é o convite para se juntar à Aliança Atlântica: "Queremos estar na mesma página com toda a gente", disse aos jornalistas, explicando ter compreendido que terá "esse convite quando as medidas de segurança permitiram". Trata-se de uma leitura mais otimista, depois de, esta terça-feira, ter falado de uma oportunidade perdida e de um "absurdo". Zelensky apontou ainda uma terceira prioridade: espera ainda, com os aliados, "discutir as garantias de segurança no caminho para a NATO".
Volodymyr Zelensky adiantou que a Alemanha concordou no “fornecimento de sistemas de defesa antiaérea Patriot e mísseis adicionais” à Ucrânia.
“A Ucrânia está mais próxima da NATO do que nunca”, começou por afirmar o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, numa declaração conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no segundo e último dia da cimeira em Vilnius, capital da Lituânia. O secretário-geral da Aliança vincou também que os Estados-membros têm de garantir que, quando a guerra russa terminar, tem de haver um plano de segurança para a Ucrânia, “para que a história não se repita”.
Durante a sua participação na cimeira de Vilnius da NATO, Volodymyr Zelensky reiterou que “a Ucrânia já está pronta para aderir” à Aliança Atlântica: “Queremos que se perceba isso”. "...estamos a fazer tudo aquilo que vocês nos pedem”, elencou.
Volodymyr Zelensky reconheceu que há discordância dentro da NATO sobre a disponibilização pelos Estados Unidos de bombas de fragmentação, mas apontou que “tem de haver justiça”, já que a Rússia também as utiliza.

 


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Isabel Sousa BragaPalhaçada
David RibeiroMas o que é que o Zelensky queria?... Isto não é chegar, ver e vencer. Há que fazer o trabalho de casa, ou seja, dotar a Ucrânia das indispensáveis reformas, fortalecer as instituições ucranianas e lutar seriamente contra a corrupção que prolifera nos senhores de Kiev.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Queria o que não tem e lhe faz falta. Como quem não chora, não mama, está a cumprir o papel, embora esteja a exagerar, na minha opinão. Quanto aos pontos negativos de Kiev, devem ser menos que os de Moscovo.
David RibeiroJorge Veiga... mas Moscovo não está a pedir para entrar para a NATO ou para a União Europeia. Temos que saber e conhecer bem quem aceitamos nas nossas organizações políticas, económicas e militares.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Ainda bem que Moscovo não pede para entrar para as duas coisas, porque teríamos sérios problemas e o principal é Putin e sua cambada. E até digo mais, se Putin se aproximasse da UE e da NATO, era capaz de ter mais lucros do que lutar contra ela ...já sabemos que numa ditadura com nome, seria impossível entrar, mas disfarçava...
Nuno RebeloE o que implicaria em termos militares …
Mário Paiva
...isso já está (mais ou menos) definido... haverá guerra até que a Ucrânia se déclare país neutro em relação a qualquer bloco militar... à parte outros com função cosmética, a neutralidade da Ucrânia é provávelmente o motivo maior da invasão... de todo o modo, em minha opinião, Zelensky não é para o assunto visto nem chamado, é apenas o pau-de-cabeleira de outros interesses... pobre povo ucraniano que de tais líderes depende...



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Para mim, que leio tudo e de todos os quadrantes políticos e estratégicos, quem foi o grande vencedor da Cimeira da NATO em Vilnius não há dúvida que foi Erdogan, que conseguiu tudo aquilo que queria para a Turquia.

 
Carlos Miguel Sousa
Tudo ? Tudo o quê ?
Antero FilgueirasConseguiu tudo?! Pago um cozido à portuguesa a todos os turcos se a Turquia entrar na UE antes de 2050!!!!
David RibeiroCarlos Miguel Sousa e Antero Filgueiras... Erdogan saiu de Vilnius com a promessa dos F-16, e também com o levantamento do embargo de venda de armas à Turquia do aliado Canadá. Tudo isto foi uma vitória que não era esperada.



Publicado por Tovi às 07:37
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Terça-feira, 4 de Julho de 2023
O progrom de Lviv... e a bandeira vergonhosa

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  Jorge De Freitas Monteiro na sua página do Facebbok - 2jul2023

A partir de 30 de Julho de 1941, data da entrada das tropas nazis em Lviv, os militantes e apoiantes da Organização dos Nacionalistas Ucranianos de Stephan Bandera e de Yaroslav Stetsko, com o apoio dos ocupantes nazistas, iniciaram um progrom, que continuou durante o mês de Julho, durante o qual foram agredidos, torturados, abusados sexualmente (principalmente as mulheres) e finalmente assassinados cerca de 7000 judeus.
Hoje Stephan Bandera, Yaroslav Stetsko e outros criminosos responsáveis pelo massacre são considerados heróis nacionais na Ucrânia de Zellinski, heróis abertamente homenageados em nomes de ruas e praças, em monumentos, em edições de selos, etc.
A bandeira vermelha e preta do Exército Insurreto Ucraniano, braço armado da Organização dos Nacionalistas Ucranianos, é orgulhosamente exibida em cerimónias oficiais em Kiev e também nas manifestações de solidariedade com a Ucrânia que se realizam em Portugal.
A maioria dos portugueses que participam nessas manifestações não fazem ideia de que estão ali sob a bandeira dos responsáveis, autores e participantes do que fica aqui documentado em algumas fotos. 
David Ribeiro - Em 24 de fevereiro deste ano houve no Porto, em frente do Coliseu, uma manifestação de Apelo à Paz na Ucrânia... e lá estava essa tal bandeira de que falas, Jorge. Como o desconhecimento da história é enorme em quem costuma estar presente nestas manifestações, ninguém se importou. 

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Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, sim e se vires fotos de outras manifestações verificarás que está sempre presente essa bandeira vergonhosa 
Francisco Fortunato - Os bandeirinhas não mais podem dizer que desconhecem tal...
Fernando Duarte
Não sei se reparaste, David, que nem aqui nem no meu perfil, nunca fiz nenhum comentário nem a favor de Putin nem de Zellinski, ficando assim numa espécie de espectador suíço!

 

  Os senhores de Kiev estão feitos ao bife
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Muitos dos países que estão a apoiar os esforços de guerra da Ucrânia estão a debater-se com uma inflação elevada, taxas de juro crescentes e um crescimento lento. Os seus líderes - alguns dos quais terão de enfrentar eleições no próximo ano e meio - precisam de justificar a enorme quantidade de recursos que enviaram para a Ucrânia, quando os seus próprios eleitores estão a lutar para fazer face às despesas. Isto pode tornar-se difícil se não houver muito sucesso no campo de batalha para mostrar. (Notícia completa aqui)

 

  A guerra de atrito da Rússia
("roubado" da página de Rodrigo Sousa Castro no Facebook)
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@pati_marins64
A OTAN acabou de comer a isca russa! Durante vários meses, a Ucrânia solicitou armas enquanto a OTAN evitava uma escalada. No entanto, ninguém percebeu que o Ocidente estava caindo em uma armadilha russa. Quando a OTAN recusou armas de longo alcance, veículos blindados modernos e poder aéreo, eles estavam basicamente concordando com uma guerra de atrito, que era algo em que os soviéticos eram especialistas, e os russos ainda mantiveram essa experiência mesmo depois de modernizar sua doutrina. A indústria do exército russo emprega quase 3 milhões de pessoas de cerca de 1.500 empresas de defesa. Em comparação, a indústria europeia emprega apenas cerca de 480.000 pessoas de menos empresas. As empresas europeias mudaram sua produção para armas guiadas caras, com maior valor agregado, mas produção menor. A indústria armamentista europeia não está pronta para uma guerra de atrito, e eles caíram direto na armadilha da Rússia. A Europa pode produzir cerca de 500 veículos blindados anualmente, como Patria, CV90, Boxers e outros, com uma produção anual de 50 a 100 unidades por tipo. Sobre os tanques, a KMW produz apenas 50 Leopards 2 anualmente, e a Rheinmetall e outras empresas podem reformar alguns equipamentos, mas a um ritmo lento de apenas dezenas de unidades por ano. *Nota: Esses números representam apenas cerca de 15-25% da produção anual russa se suas fábricas estiverem funcionando a plena capacidade, qual é a grande questão. A munição de artilharia é outro problema, já que a UE não consegue atingir nem um terço da produção russa, apesar de seus melhores esforços. Com uma indústria de defesa tecnologicamente mais avançada, a OTAN aceitou erroneamente o desafio de uma guerra de atrito, onde tem poucas chances de vitória. Durante o ano passado, A Ucrânia conseguiu manter uma guerra de desgaste até certo ponto, graças a muitas de suas próprias unidades do exército e às armas entregues a elas durante aquele ano. Adicione também o fato de que as fábricas russas não estavam produzindo significativamente. No entanto, a situação agora mudou completamente. Uma contra-ofensiva contra posições defensivas multicamadas, com um lançamento de apenas 200 tanques pesados ​​e 300 IFVs, junto com raros sistemas de defesa aérea de curto alcance e nenhum apoio aéreo, é muito audaciosa e inimaginável. Para mudar esta situação, seriam necessárias capacidades como algumas dezenas de Shadow Storms por dia ou outros mísseis, como algum poder aéreo e milhares de NOVOS veículos blindados e tanques. Mas, pessoalmente, não acho que o Ocidente possa fornecê-los. Acima de tudo, a OTAN deveria reconsiderar a guerra de desgaste. Esta situação é crítica, especialmente porque a Rússia está conduzindo a guerra como bem entende, arrastando-a para seu campo. A guerra de atrito contra alguém que tem 18.000-25.000 veículos blindados em serviço e na reserva, e tem instalações para continuar reformando, definitivamente não foi uma boa escolha.




Segunda-feira, 12 de Junho de 2023
Air Defender 23

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Começa hoje e durará cerca de dez dias o maior exercício aéreo da história da NATO - Air Defender 23 - liderado pela Alemanha, incluindo mais de 220 aeronaves militares de 25 países da Aliança Atlântica e aliados para responder a um ataque simulado a um membro da NATO. Apesar do caráter defensivo, o exercício pretende enviar uma mensagem a países como a Rússia, segundo declarou a embaixadora dos EUA na Alemanha, Amy Gutmanndos, na semana passada. O exercício incluirá treinos de nível operacional e tático, principalmente na Alemanha, mas também na República Checa, Estónia e Letónia.
  Jose Riobom
Logo um erro à partida.... pôr os Alemães a comandar....

 

  Será?... (Artigo completo aqui)
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  Joaquim Pinto da SilvaTalvez fosse de perguntar aos ucranianos se assim o pensam, não?



Publicado por Tovi às 07:28
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Sexta-feira, 2 de Junho de 2023
Estes também são muito jeitosos

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O líder da República da Chechénia (*), Ramzan Kadyrov (**), anunciou nesta quinta-feira [1jun2023] que as unidades das forças especiais "Akhmat" iniciaram uma ofensiva nas regiões de Donetsk, Zaporijia e Kherson, no leste e sul da Ucrânia. "Sem esperar pela ofensiva da Ucrânia e da NATO, a ofensiva das unidades Akhmat começou. Ficamos entediados por esperar. Os satanistas receberão a sua merecida punição", declarou Kadirov na rede social Telegram. O líder checheno indicou que recebeu a ordem para colocar as suas tropas na autoproclamada República Popular de Donetsk, cujo território passa a ser a sua área de responsabilidade. "De acordo com a ordem, os combatentes das unidades chechenas devem começar a agir e libertar várias cidades", acrescentou. 

(*) Localizada a norte das montanhas do Cáucaso a Chechénia é uma região europeia de maioria muçulmana e é uma das vinte e duas repúblicas da Federação da Rússia. A ligação com a Rússia tem origem na anexação da Chechénia pelo império russo em 1859 e, mais tarde a integração na República Autónoma Socialista Soviética da Checheno-Inguchétia (1936-1991) aquando da revolução soviética. O conflito pela independência da Chechénia foi um dos mais sangrentos na Europa depois da 2.ª Guerra Mundial. Após a conclusão da 1.ª guerra da Chechénia o status quo, no qual o governo checheno ganhara autonomia, não satisfazia o sentimento vivenciado na região. Este último aspeto levou a uma serie de ataques a apartamentos russos na república do Daguestão e o retomar de Jihad chechena. Depois de combates em grande escala, com mais de 25 mil civis mortos, o conflito termina com vitória russa e o retomar do controlo da região pela Rússia.

(**)  Ramzan Akhmadovich Kadyrov (Tsentoroi, Chechénia, 5 de outubro de 1976) é um político checheno que atualmente atua como chefe da República da Chechénia. Ramzan é filho de Akhmad Kadyrov, o antigo Mufti da República Chechena da Ichkeria. A família Kadyrov lutou contra a Rússia durante a Primeira Guerra da Chechénia. Entretanto, Akhmad desertou para o lado russo durante a Segunda Guerra na Chechénia e foi declarado Presidente da Chechénia pelos russos. Em 2004 Akhmad foi assassinado e Ramzan o sucedeu como Presidente.

  Xavier CortezEstá na altura de nova jihad na região. Até porque estes gajos, como comprava o seu comportamento anterior, são assassinos profissionais que não querem saber da convenção de Geneva.

 


Captura de ecrã 2023-05-31 184922.pngA AFP avança que a Rússia anunciou esta quarta-feira ter destruído o último grande navio de guerra das forças navais ucranianas, que estava no porto de Odessa. "No dia 29 de maio, um ataque de alta precisão da Força Aérea russa a um navio ancorado no porto de Odessa destruiu o último navio de guerra da Marinha ucraniana, o Yuri Olefirenko", referiu fonte militar de Moscovo, no seu briefing diário. A Ucrânia recusou-se a comentar a notícia de que a Rússia destruiu "o último navio de guerra da marinha ucraniana". Oleh Chalyk, porta-voz da marinha ucraniana, disse que não responderia a nenhuma afirmação feita pela Rússia. A marinha ucraniana não divulgará nenhuma informação sobre perdas durante a guerra, acrescentou, citada pela Reuters.

 

  Cimeira da Comunidade Política Europeia
Captura de ecrã 2023-06-02 101647.pngZelensky disse ontem [quinta-feira 1jun2023], na reunião da Comunidade Política Europeia na Moldávia, que todos os países que fazem fronteira com a Rússia devem ser membros plenos de ambas as organizações [NATO e União Europeia], já que Moscovo “tenta engolir apenas aqueles que estão fora do espaço de segurança comum”. Por isso pediu mais apoio europeu no terreno, que disse estar salvando vidas e “literalmente acelerando a paz”. Mas, ao que parece, os líderes da aliança militar ainda estão divididos sobre a entrada da Ucrânia na NATO, havendo no entanto a promessa de o assunto vir a ser discutido em julho na cimeira de Vilnius. Mas o chefe do governo alemão, Olaf Scholz, descartou, sem dizer explicitamente, que na próxima cimeira da NATO em Vilnius vá estar em cima da mesa oferecer garantias de segurança à Ucrânia.

  Isabel Sousa BragaNão deixou o nib da conta?

 

  Armas, armas e mais armas
Captura de ecrã 2023-06-02 164130.pngEnquanto o parlamento suíço recusou a transferência indireta de armas e munições suíças para a Ucrânia, o Reino Unido mostrou-se preocupado com a falta de armamento para enviar à Ucrânia. O ministro da Defesa britânico alertou que a comunidade internacional "está a ficar sem armas”.

  Albertino AmaralAquela guerra vai terminar por falta de armamento... Outrora, as espadas e os escudos, não esgotavam...



Publicado por Tovi às 07:08
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Quinta-feira, 11 de Maio de 2023
Mais dinheiro para a guerra

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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pediu ontem [10mai2023] "coragem política" aos 31 aliados para aumentarem os gastos com defesa e incrementarem a produção de armas para continuar a apoiar a Ucrânia no conflito contra a Rússia. Stoltenberg, que falava na sessão inaugural da reunião do Comité Militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, pediu também aos aliados para aprovarem as decisões estratégicas que serão apresentadas na próxima cimeira da Aliança Atlântica, marcada para julho em Vilnius, na Lituânia. "Estamos a avançar na direção certa, mas não tão depressa como exige o caminho perigoso que estamos a percorrer. Tudo isto requer coragem política e o empenho contínuo dos nossos colegas militares", afirmou Stoltenberg.

Mário Paiva
...talvez seja melhor começarmos a pensar em reduzir drásticamente as despesas com alimentação...
Jose Pinto PaisE Bem. Este tipo de cartoon e a ideia que tenta transparecer para fora faria sentido se um idiota, autocrático não tivesse invadido um país independente e livre. Escusam pseudo democratas vir a terreiro sustentar que o governo de Kiev é ou era corrupto, como se o pseudo governo corrupto da Ucrania o fosse mais que o criminoso governo e corrupto de Moscovo. Espero ver estes criminosos Russos serem julgados em em Tribunal Criminal e aí quero ver quem vem reclamar dia da vitoria da Ucrania.
Paulo TeixeiraPropaganda ao modo antigo...só para rir
Manuel RochaA idiotisse dos badamecos que se confrontavam com a visão de Churchill também punha cartoons desta natureza,no entanto foi a força das armas que acabou com a invasão imperialista assassina do hitler e dos seus apaniguados...Não fosse assim hoje falava-se alemão.
Jose Luis Soares MoreiraSegurança na nossa defesa será importante. Ajudar a Ucrânia na sua defesa também o é certamente. Não há Guerra sim há Paz, mas libremo-nos dos Ditadores invasores.
José Manuel Nero
Era o que mais faltava, 2% do PIB? e depois como é que vamos alegremente contribuir com mais 50% na derrapagem do prolongamento do Metro do Porto para os lados de Gaia? Como é que vamos contribuir com 500.000€ de cada vez que se pretende destruir um Museu? e isto só no Porto. Bom toca a arranjar outro PRR (plano do rapinanço e da raspadinha) para que o País possa beneficiar de subsídios pelo menos mais 3,5% do PIB para podermos avançar com os tais 2% e sobrar algum,😜

 


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Parece não restarem dúvidas que o "nosso" Partido Comunista ainda está no fuso horário da Rússia... mas também parece que todos os outros partidos políticos (democráticos) europeus se esqueceram de comemorar a derrota da Alemanha Nazi, tenha sido a 8 ou a 9 de maio de 1945.

Luis Barata
Russos not welcome! E não esqueçam que foram eles os responsáveis pela guerra colonial!!!
Mário Paiva...8 ou 9 não foi uma questão de política nem uma birra de ninguém, foi um simples questão de fuso horário...

 

  Mais achas para a fogueira
Captura de ecrã 2023-05-11 145940.pngA Grã-Bretanha está a fornecer à Ucrânia mísseis Storm Shadow, que têm um alcance de mais de 250 kms. As armas “estão a chegar ou estão já no próprio país”, disse o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, aos legisladores. (Na imagem soldados ucranianos tiram foto com o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, durante um treino em Bovington Camp, perto de Wool, no sudoeste da Grã-Bretanha, em 22 de fevereiro de 2023)
  
João Pedro Baltazar Lázaro
Oxalá tudo isto acabasse e pudesse haver paz...
David Ribeiro
Soube-se hoje que o embaixador dos Estados Unidos na África do Sul, Reuben Brigety, acusou o país africano de fornecer armas à Rússia através de um navio russo que atracou numa base naval. "Entre as coisas que observámos está a atracagem de um cargueiro na base naval de Simon's Town, entre 6 e 8 de Dezembro de 2022, o que nos leva a crer que o navio carregou armas e munições em Simon's Town enquanto regressava à Rússia", disse o diplomata, citado pelo Financial Times. "Armar os russos é assunto extremamente sério, e não consideramos este problema resolvido". Questionado pelos jornalistas, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, não negou a acusação. "Estamos a investigar esse assunto", disse, citado pela Reuters.
Mário Paiva
Diálogo (não textual) que circulou pela net contado por diplomata africano não identificado... Diplomata americano... - Vocês têm de tomar partido e impor sanções à Rússia... Diplomata africano... - É o que é que ganhamos com isso? - Não sofrem sanções... Em tempo: pode ser inventado, mas por outras intervenções da mesma origem, faz algum sentido...

 

  É assim que estamos ao 442.º dia do conflito Rússia-Ucrânia
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Segunda-feira, 1 de Maio de 2023
Não tenho o dom da premonição, mas...

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Como já vários analistas do conflito Rússia-Ucrania afirmaram, não deverá "ser possível derrotar militarmente a Rússia, recorrendo apenas ao sangue, suor e lágrimas de Kiev, mesmo arrastando consigo a União Europeia".  E "não podemos excluir a possibilidade deste conflito vir a ter um fim parecido com os do Vietname, Iraque ou Afeganistão. A menos que os EUA e a NATO se envolvam com botas no terreno. Aí outro galo cantará".


Jose Antonio M Macedo
Primeira condição para as negociações: a Rússia nunca poderá ficar com nenhuma parte do território ucraniano reconhecido como.o tal pela ONU.
David RibeiroDepois disso o que é que fica para negociar, Jose Antonio M Macedo?
Jose Antonio M MacedoDavid Ribeiro: Negociar um acordo no qual a Rússia se compromete a não invadir mais nenhum país europeu.
Ana Cristina Pereira LeonardoDavid Ribeiro 🙂
Jose Antonio M Macedo
David Ribeiro Sou de opinião que quanto mais fraca e fragmentada ficar a Rússia melhor será para a Europa.
Chico Gouveia
a questão é que os EUA e a NATO já estão no terreno há muito. E desde que a Suécia (que possui, talvez, a melhor força aérea do mundo) entrou na NATO, e a Finlândia (sobre a qual se sabe muitíssimo pouco sobre o seu poderio nuclear, mas sabe-se que foi das pioneiras a investigar e a desenvolvê-la, e que possui bunkers para toda a população - estranho, não?) também para lá entrou, o panorama para a Rússia complicou-se. Junte-se a isto as carradas de material moderno que está a ser descarregado na Ucrânia e, muito especialmente, ao carácter super bélico dos ucranianos (ou será que já nos esquecemos de quem são os operacionais das máfias de Leste?). E já agora, acrescente-se a conversa "apressada" de Xi Jinping com Kiev, não prevista. O problema da Rússia, é que já não está a defrontar a Ucrânia.

 


0d6b96b-uman-dsns690.jpgUm bloco de apartamentos no centro da Ucrânia foi destruído por um ataque com mísseis russos na manhã de sexta-feira [28abr2023]. Aliás, ataques aéreos russos contra vilas e cidades em todo o país mataram pelo menos duas dezenas de pessoas e feriram muitas outras. No primeiro ataque russo de grande alcance contra alvos civis em mais de um mês, os alarmes aéreos soaram por volta das 4h00, quando bombardeiros russos sobre o Mar Cáspio lançaram cerca de duas dúzias de mísseis de cruzeiro e drones de ataque contra alvos em toda a Ucrânia. Sabe-se que o ataque mais mortífero ocorreu na cidade central de Uman, onde as autoridades detetaram a destruição de vários prédios de apartamentos. A cidade fica a quase 515 km a norte da linha da frente e não tem sido alvo frequente de ataques.

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Um grande incêndio irrompeu na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, após um provável ataque de drones a um tanque de armazenamento de combustível, escreveu no Telegram o governador instalado pela Rússia, Mikhail Razvozhayev. "Um tanque de combustível está a arder... De acordo com relatórios preliminares, um ataque de drone pode ter causado o incêndio", disse este governador, na manhã deste sábado [29abr2023], segundo a agência de notícias russa TASS.

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Bombardeamentos durante a noite de sábado para domingo [de 29 para 30abr2023] na cidade ucraniana de Kherson provocaram feridos, anunciou este domingo um responsável regional, Yuriy Sobolevsky. No sábado, segundo a mesma fonte, citada pelo The Guardian, registaram-se 27 ataques em áreas residenciais na região de Kherson. As autoridades da região admitem uma evacuação maciça no caso de se intensificarem os bombardeamentos, avançou o Kyiv Independent. Também há relatos de bombardeamentos na região de Kharkiv, já na manhã de domingo [30abr2023]. Várias casas, na região de Kupyansk, foram atingidas por mísseis antiaéreos, o que provocou vários incêndios mas não causou vítimas. 

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Houve vítimas mortais no ataque à aldeia russa de Suzemka [domingo 30abr2023], informou o governador da região de Bryansk, Alexander Bogomaz, no Telegram. Segundo o The Guardian, o responsável referiu que corpos de vítimas foram encontrados nos destroços do edifício residencial atingido. Outros feridos estão a receber tratamento hospitalar. Foi declarado estado de emergência na localidade, próxima da fronteira com a Ucrânia.

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O comando sul do exército ucraniano afirmou que a explosão ocorrida no sábado [29abr2023] no porto de Sebastopol, na península da Crimeia, faz parte dos "preparativos" para a esperada contraofensiva das forças armadas de Kiev. "Este trabalho faz parte dos preparativos para a ofensiva em grande escala que todos esperam", disse a porta-voz do Comando Sul, Natalya Humenyuk, citada pelos meios de comunicação ucranianos e pela agência de notícias espanhola EFE.

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Fonte do exército de Kiev, citada pela Reuters, diz terem as defesas aéreas ucranianas destruído 15 de 18 mísseis lançados pelas forças russas na madrugada desta segunda-feira [1mai2023]. "Pelas 2h30 [menos duas horas em Portugal Continental] os invasores russos atacaram a Ucrânia com aviões estratégicos", lê-se numa publicação no Telegram de Valeriy Zaluzhnyi, comandante das forças armadas da Ucrânia. Responsáveis de Kiev revelaram que todos os mísseis apontados à capital foram abatidos naquele que foi o segundo ataque à cidade em três dias, e que não houve destruição ou baixas. As defesas aéreas tiveram de entrar em ação também na região da capital. A Rússia também lançou mísseis nas regiões de Dnipropetrovsk, onde o líder regional revelou que foram abatidos sete mísseis e 25 pessoas precisaram de assistência médica. Também a cidade de Pavlohrad, no leste da Ucrânia, foi atingida duas vezes durante a noite, tendo sido danificadas dezenas de apartamentos. 




Sexta-feira, 21 de Abril de 2023
A Ucrânia quer entrar na NATO... e o Kremlin opõe-se

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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, fez ontem a sua primeira visita a Kiev desde o início da invasão da Rússia numa demonstração de solidariedade à Ucrânia. O presidente Volodymyr Zelensky disse estar grato pelo convite para uma reunião da NATO em julho, mas afirmou ser agora a hora de a aliança admitir a Ucrânia como membro. Por outro lado o Kremlin diz que impedir a Ucrânia de ingressar na NATO continua sendo um objetivo de guerra fundamental.


Serafim Nunes
Tudo começa a ficar mais claro… e mais perigoso
Manuel RochaA Nato deveria estar na Ucrânia logo em 2014.
Isabel Sousa BragaQuer entrar para a Nato? Pensei que já estivesse, quem diria 😉
Chico Gouveia
A NATO é uma ameaça para a Rússia ou para o ditador russo? Será que com esta conversa toda não se anda a confundir a Rússia com os ditadores sanguinários que a têm governado? Quem tem medo, afinal, de uma organização constituída por países democráticos, e onde se encontram os países com as democracias mais avançadas do mundo?
David RibeiroChico Gouveia... A NATO é uma ameaça para o Kremlin, nunca, no meu entender, para o povo russo.

 


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"Estou confiante de que [os ucranianos] serão capazes de libertar ainda mais terreno", disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, aos jornalistas após a reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que envolve os Estados Unidos e aliados, nomeadamente da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), e que está a decorrer na base militar norte-americana na localidade alemã de Ramstein. Mas a tão falada e, ao que parece, sempre adiada contraofensiva ucraniana, está muito comprometida, não só porque o material bélico prometido pelos aliados de Kiev só chega a conta-gotas, como o potencial de combate, neste momento, favorece as tropas de Putin. E a verdade é que a capital da Ucrânia voltou hoje de madrugada a ser alvo de ataques russos com drones, com as forças ucranianas a derrubarem oito dos 12 aparelhos aéreos não tripulados, segundo indicou o chefe da administração militar de Kiev, Serhiy Popko.



Publicado por Tovi às 07:23
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Sábado, 15 de Abril de 2023
Fuga de informação do Pentágono

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Supostos documentos de inteligência causaram estragos nas agências de espionagem dos EUA e da NATO.

 

 Os Estados Unidos sofreram a maior fuga de informação militar desde o Wikileaks, tendo sido divulgados dados confidenciais sobre a guerra na Ucrânia, além de informação secreta relativa a aliados como Israel ou a Coreia do Sul. Os documentos tornados públicos parecem, na sua maioria, autêntico e a exposição destes coloca um risco "muito grave" para a segurança nacional norte-americana. Os documentos divulgados na semana passada por grandes meios de comunicação social, como o jornal New York Times, incluem avaliações e relatórios das agências de informações norte-americanas relacionados com a guerra na Ucrânia, mas também com os aliados dos EUA. O fluxo contínuo de fotografias e documentos classificados foram revelados nos últimos dias através do Twitter, Telegram, Discord e outros meios digitais, apesar de alguns circularem em linha durante semanas sem atraírem a atenção mediática. Com a exposição dos documentos confidenciais, foram vários os países aliados que questionaram Washington sobre como é que as informações foram parar à Internet, quem podia ser o responsável pela fuga e o que é que os EUA estavam a fazer para garantir que as informações eram removidas do espaço público. O Ministério da Defesa dos EUA considera o facto de estes documentos estarem a circular na Internet “um risco muito grave para a segurança nacional”. Nas palavras do porta-voz do Ministério, Chris Meagher, esta fuga e o acesso a estas informações pode “potencialmente alimentar a desinformação”. “Prosseguimos a investigação sobre a forma como tudo isto aconteceu, e ainda a amplitude do problema. Foram adotadas medidas para analisar a forma como este género de informação foi distribuída e a quem”, afirmou numa conferência de imprensa.

 

   Jack Teixeira!?!?... Não me digam que o rapaz é lusodescendente
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Captura de ecrã 2023-04-14 135158.pngJack Teixeira, norte-americano de ascendência portuguesa e membro da Guarda Nacional da Força Aérea norte-americana, “especialista em sistemas de transporte cibernético”, ou seja, um perito em tecnologias de informação responsável pelas redes de comunicações militares, foi detido esta quinta-feira [13abr2023], "sem incidentes", numa residência em North Dighton, Massachusetts, de acordo com a declaração emitida pelo FBI, encontrando-se o suspeito sob custódia. A detenção foi justificada "pelo seu alegado envolvimento na fuga de documentos secretos do Governo dos EUA e militares", refere a mesma nota do Departamento Federal de Investigação. Na pequena vila, onde a comunidade lusa assume presença predominante, reina a "consternação". "Ele é neto de portugueses por via paterna [o avô era açoriano], segundo confirmou o cônsul de Portugal em Boston e o presidente da Casa dos Açores em Fall River". Ontem [sexta-feira 14abr2023] um tribunal federal em Boston declarou prisão preventiva a Jack Teixeira até ir a julgamento, acusado de remoção e retenção não autorizada de documentos e materiais classificados.



Publicado por Tovi às 07:37
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Segunda-feira, 10 de Abril de 2023
O suicídio da Europa

O Ocidente — ou NATO se preferirem — está feliz porque, através da Finlândia, ganhou mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia. E para que quererão eles mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia?

 

  Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 06abr2023
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A poucos dias de uma visita à China determinante para as relações entre o gigante asiático e a UE, onde chegou acompanhada pelo Presidente francês, Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, resolveu fazer, mais do que um discurso, uma intervenção de fundo que estabeleceu desde logo não apenas a agenda da visita como também todo o futuro das relações sino-europeias. Muito saudado nos meios da autodenominada “ordem liberal internacional”, o discurso foi marcante a vários níveis: pelo momento, pela forma e pelo conteúdo. O momento e a forma — falando antes e publicamente o que é habitual reservar para ser falado durante e em privado — assinalaram uma posição de força, pessoal e institucional, que, aliada a um conteúdo de claro confronto e desafio, logo suscitou uma ríspida resposta da parte chinesa e a certeza de que dificilmente esta visita terá bons resultados, agora ou no futuro: os chineses costumam demorar uns 50 anos a esquecer ofensas públicas.
Mas, antes de analisar o conteúdo do que disse Von der Leyen, vale a pena começar por constatar que, ao que parece, finalmente a Europa tem uma política externa comum, tão longamente desejada, e alguém que responde por ela. Não é, ao contrário do que se poderia prever, o triste comissário europeu para a Política Externa, Josep Borrell, o qual, no próprio dia em que Von der Leyen e Macron partiam para a China, repetia ao lado do secretário de Estado americano os chavões dos Estados Unidos sobre a guerra na Ucrânia, a Rússia e a China, ou que há semanas apresentava como grande feito da política externa comum a compra em conjunto de munições de guerra para a Ucrânia. Também não é uma política comum resultante de discussão ou debate no Parlamento Europeu ou, menos ainda, nos Parlamentos nacionais — sem que isso tenha merecido um só suspiro dos outrora tão ciosos defensores das soberanias nacionais face a Bruxelas. Mas, desde que começou a guerra na Ucrânia e o Ocidente (ou NATO, se assim preferirem chamar-lhe) tocou a reunir em defesa da tal ordem liberal internacional, considerações desse tipo deixaram de ter lugar, ao ponto de um pobre país como o nosso, onde uma simples lancha patrulheira fica parada no mar por falta de combustível, não se coibir de enviar três dos seus tanques, dos melhores que há nos catálogos (e os únicos em ordem de marcha), para irem combater os russos na Ucrânia. Sim, agora, pelo menos, sabemos quem é que fala em nome da Europa em matéria de política externa: é Ursula von der Leyen. E isso tem, desde logo, duas vantagens: os americanos já sabem a quem telefonar quando quiserem falar com a Europa e é francamente melhor ser ela a representar-nos e a definir a nossa política externa do que esse patético serventuário dos americanos que é o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que se tinha autodesignado para cumprir a função até aqui.
Bom, mas então o que disse Ursula von der Leyen sobre a China? Algumas coisas interessantes, que, não sendo propriamente novidade, tiveram a vantagem de clarificar ainda mais o pensamento europeu dominante. Explicitamente ou subentendendo, começou por dizer que a Europa não queria cortar os laços com a China, mas queria mudar as regras do jogo, pois havia um factor novo: a China está em campo à procura de uma nova ordem global, não aceitando mais jogar de acordo com a ordem liberal internacional na qual se revêem os valores do Ocidente. No fundo, a mesma acusação feita à Rússia e a Putin, pessoalmente: não aceitou “ocidentalizar-se”. Sendo que a China é uma ditadura desde 1949 e a Rússia um regime autocrático desde a noite dos tempos, com uma breve interrupção “democrática” em que conheceu o pior do capitalismo exportado pela ordem liberal, cabe perguntar o que há verdadeiramente de novo e de insuportável em relação aos tempos em que outras gerações de líderes europeus, com outro nível e ainda com memórias de guerra — Adenauer, De Gaulle, Willy Brandt, Harold Wilson, Olof Palme, Kennedy —, conseguiram manter a paz com as duas superpotências inimigas, apesar de terem pela frente muito pior do que Putin ou Xi Jinping, como Mao, Estaline, Khrushchev, Brejnev? Porquê esta súbita mentalidade do pensamento único, esta cruzada moderna contra os hereges da ordem liberal, esta necessidade urgente de exportarmos a nossa noção de bem e de valores para o mundo inteiro, e à força se necessário, antes de tudo o resto: o combate às desigualdades, às epidemias e doenças dos pobres, às alterações climáticas, ao desarmamento nuclear? Dizia há dias um porta-voz do Departamento de Estado americano, em resposta a um pedido de Zelensky para que a Rússia não ocupasse a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que “não podemos impedi-lo, pois infelizmente a Rússia faz parte do Conselho de Segurança da ONU”. “Infelizmente”? Já chegámos ao ponto de lamentar a existência da ONU e do seu CS, com as regras de funcionamento estabelecidas, justamente para que os conflitos entre adversários ali fossem dirimidos e não no campo de batalha?
No seu discurso de há dias, Ursula von der Leyen veio implicitamente atravessar a Europa num conflito com a China, do ponto de vista comercial, político e até militar, num confronto que foi declarado pelos Estados Unidos e assumido também há meses pelo secretário-geral da NATO como estratégico para a organização. Já não se trata de levar a NATO até ao Afeganistão com a justificação da solidariedade devida a um aliado atacado na sua própria casa. Agora trata-se de ir até ao outro lado do mundo, como braço armado da política externa americana e para um eventual confronto entre duas potências nucleares, numa guerra no Pacífico, onde a Europa nada tem que ver. Mas, em troca, nem sequer é certo que uma futura Administração americana (com Trump de regresso, por exemplo) esteja disposta a continuar a atravessar-se pela defesa europeia, na Europa.

Sabemos apenas que nos continuam a exigir que a Europa pague o grosso da factura da guerra na Ucrânia, em inflação, em despesas militares e também em possível nova crise bancária importada de lá, para garantir que, como disse Lloyd Austin, o secretário da Defesa dos EUA, a Rússia saia da Ucrânia “de tal forma enfraquecida” que deixe de constituir qualquer ameaça futura. Para, quando os Estados Unidos acharem que está na hora de enfrentar a China, não correrem o risco de verem a Rússia a apoiá-la. A menos que tudo isto vá pelos ares.

Entretanto, é essencial continuar com a guerra na Ucrânia, até à derrota final da Rússia ou até… à eternidade. Que pode ser em 2024, ou mesmo 25, ou até 26, como alguns defensores da ordem liberal internacional e da guerra até ao último ucraniano defendem. E por isso, alinhada com o discurso de Washington, Von der Leyen também não se esqueceu de recordar aos chineses que o seu plano de paz em 12 pontos para a guerra na Ucrânia não podia ser levado a sério. Primeiro porque não previa a retirada russa de todos os territórios ucranianos; segundo porque só a Ucrânia poderia definir as condições para uma paz justa. Ou seja, a primeira condição, independentemente da sua justiça, significaria não uma negociação mas uma rendição incondicional à partida; e a segunda implicaria que só haveria paz nas condições decretadas por uma das partes. Resumindo: o plano não serve precisamente porque quer negociar a paz. E agora saúdam em festa a entrada da Finlândia na NATO, o 31º membro e 15º desde que se extinguiu o seu inimigo, o Pacto de Varsóvia. A ordem liberal está feliz porque ganhou assim mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia. E para que quererão eles mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia?
Pobre Europa, desgraçada Ucrânia!

 


Jorge Saraiva
Eles?!
Paulo TeixeiraPrecisas que te expliquem? Tu és um homem bom mas nesta questão não te entendo
David RibeiroNunca gostei de guerras, Paulo Teixeira... sou um fervoroso adepto da PAZ.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro a paz dos russos....
David RibeiroHá muita gente a esquecer-se que esta guerra começou em 2014... e porque será que só agora é que Putin é um execrável expansionista, que o é e sempre foi, sem dúvida.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro sempre foi. Nós sabemos quem começou em 2014. A tática dos nazis usada ad nauseam...
David RibeiroMas só agora, Paulo Teixeira, é que muita gente vem rasgar as vestes. Eu detesto Putin e todos os outros senhores do Kremlin, mas também sei quem são os senhores que em Kiev sustentam no poder o Zelensky. Toda a Europa os considerava os mais corruptos... agora já são uns santos.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro não invadiram nenhum país. E sei que não és senão pela paz. Mas acabas sem querer por validar um lado. Um abraço forte
Raul Vaz OsorioDavid, o MST há muito que começou a disparatar e a arranjar umas teses malucas em que nem ele mesmo acredita, só para ser diferente e polémico. Não vás nessa.
Antero Filgueiras
MST já deu o que tinha a dar!!!



Publicado por Tovi às 23:00
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Quarta-feira, 5 de Abril de 2023
Finlândia torna-se 31.º membro da NATO

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A partir de ontem [terça-feira 4abr2023] a Finlândia (*) integra oficialmente a NATO, país cuja neutralidade militar definiu durante anos a forma como os seus habitantes se viam e como entendiam o seu lugar no mundo. O apoio à adesão disparou para os 80% depois da invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin.

 

(*)  Finlândia
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Capital: Helsínquia; Língua oficial da UE: Finlandês e sueco.
Adesão à UE: 1 de janeiro de 1995; Moeda: euro. Membro da zona euro desde 1 de janeiro de 1999; Schengen: Membro do espaço Schengen desde 25 de março de 2001.
Superfície - 338 440 km²; População - 5,541 milhões (2021)

Sistema político - A Finlândia é uma república parlamentar. O chefe de governo é o primeiro-ministro e o chefe de Estado o Presidente. A administração central está localizada em Helsínquia e a administração local é assegurada por 309 municípios. O país está dividido em 19 regiões e 70 sub-regiões. A região mais pequena, Åland, é um arquipélago autónomo que fica no sudoeste do país. Cerca de metade da população autóctone Sami (também conhecidos por lapões) vive na região de Lappi (Lapónia), a região mais a norte da Finlândia.
Comércio e economia - Em 2020, os principais setores da economia finlandesa foram a indústria transformadora (20,3%), a administração pública, a defesa, a educação, a saúde e os serviços sociais (20,6%), e o comércio grossista e retalhista, os transportes e os serviços de alojamento e restauração (14,0%). 55% das exportações finlandesas destinam-se a outros países da UE (Alemanha – 14%, Suécia – 10%, Países Baixos – 7%). Das exportações para o exterior da UE, 7% destinam-se aos Estados Unidos e 5% à Rússia. No que respeita às importações, 72% provêm de países da UE (Alemanha e Suécia – 17%, Países Baixos – 9%). Das que provêm de países terceiros, destacam-se as importações provenientes da Rússia (10%) e as da China (4%).

 

  
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No dia em que a Finlândia entrou para as fileiras da Aliança Atlântica, o ministro russo da Defesa redobrar os avisos de Moscovo para as possíveis consequências desta histórica expansão da NATO. Sergei Shoigu e Dmitry Peskov afirmam que quer a adesão dos finlandeses, quer o reforço da prontidão de combate dos aliados ocidentais agravam o risco de um conflito à escala mundial.

 

  É muito capaz de ser exatamente isto...
Captura de ecrã 2023-04-05 101158.pngA militarização e a americanização da Polónia é, tal como a guerra provocada na Ucrânia, uma jogada no xadrez pelo domínio da Ásia Central por parte dos Estados Unidos no seu conflito com a Rússia, impedindo-a de estabelecer alianças com a Europa Ocidental através de relações privilegiadas com a Alemanha. A Rússia tinha como estratégia uma aliança com a Europa através da Alemanha, os Estados Unidos têm como estratégia utilizar a Polónia para impedir essa aliança, pressionar e desgastar a Rússia, de modo a impedir a constituição de um poder — de uma superpotência que pudesse constituir o terceiro vértice de um triângulo de que os outros dois seriam os EUA e a China. (Carlos Matos Gomes em 14mar2023)

 

  E é assim que estamos... de PAZ é que não se fala
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Publicado por Tovi às 07:31
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Sexta-feira, 17 de Março de 2023
Mais armas... mais tanques... e também caças

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Em 11mar2023 a primeiro-ministro da Filândia, Sanna Marin, afirmou aquando da sua visita a Kiev, que Helsínquia estaria a estudar o envio dos caças Hornet para a Ucrânia. Na altura dizia-se que Presidente, ministro da Defesa e chefe da força aérea finlandesa foram apanhados de surpresa. Na terça-feira 14mar2023, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, garantiu que a Polónia está preparada para ceder à Ucrânia uma quantidade não especificada dos seus 29 caças de fabrico soviético, numa operação que poderia ser feita "dentro das próximas quatro a seis semanas". O governo da Eslováquia aprovou o envio de caças Mig-29 para a Ucrânia, anunciou esta sexta-feira [17mar2023] o primeiro-ministro Eduard Heger, intensificando assim a assistência militar a Kiev. Zelensky pede insistentemente não só tanques de última geração mas também quer misseis e aviões de combate para a sua debilitada força aérea. Mas a NATO tem outras prioridades, como explicou o secretário-geral Jens Stoltenberg: "A nossa prioridade de topo é assegurar a entrega de artilharia pesada e sistemas modernos de defesa antiaérea e respetivas munições. Tudo aquilo de que a Ucrânia precisa para ter equipamentos modernos foi já prometido. Essas são coisas que podem fazer a diferença no campo de batalha". Perante as declarações de Eslováquia e Polónia terem assegurado o envio de caças para o território ucraniano, o Kremlin afirmou hoje que os caças MIG-29 prometidos a Kiev vão ser abatidos e não vão ter influência no conflito. O porta-voz da Presidência, Dmitry Peskov, disse ainda que esta situação "pode causar problemas adicionais à Ucrânia e ao povo ucraniano".

 

  Para memória futura
Na CNN Portugal às primeiras horas de hoje, sexta-feira 17mar2023
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Raul Vaz OsorioAi vai, vai
David RibeiroCaríssimo Raul Vaz Osorio... daquilo que todos gostaríamos que acontecesse até ao que verdadeiramente acreditamos que acontecerá, vai uma enorme diferença.
Raul Vaz OsorioDavid Ribeiro ai vai, vai 😅
Francisco Rocha AntunesAí vai, vai
Paulo Teixeira
David tu as vezes ....
David Ribeiro
Diz-me lá, Paulo Teixeira, se aquilo que todos gostaríamos que acontecesse não é diferente do que verdadeiramente acreditamos que acontecerá.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro eu acredito que se luta nas praias. Nos caminhos, que se luta quando ninguém acha que se vai ganhar. Mas até ao último fôlego e cartucho. Mas não se pode ceder. Nas palavras nos actos e na vontade. Não se cede.
Antero FilgueirasQuem fez general este Agostinho Costa, deveria ser preso ao fundo de um navio.
Albertino Amaral
Amigo David Ribeiro, também acho que a Ucrânia vai mesmo ganhar a guerra, mas o Putin não vai poder assistir a essa vitória..... Não vai cá estar........

 


tpi-sede-haia-848x477.jpegA notícia "bomba" de hoje foi o Tribunal Penal Internacional ter emitido mandado de prisão de Putin (e também a comissária pelos direitos das crianças do gabinete do presidente da Federação Russa, Maria Lvova-Belova) por acusações de crimes de guerra na Ucrânia. Os juízes dizem que o mandado de prisão foi emitido devido ao suposto envolvimento do presidente russo em sequestros de crianças ucranianas. Como era de esperar Moscovo diz que a decisão do tribunal não tem sentido. É obvio que ninguém fica indiferente às alegadas e ainda mal explicadas chegada de menores ucranianos a território russo, mas do que gostaríamos que acontecesse neste caso até ao que acreditamos que acontecerá, vai uma enorme diferença.
  
O Tribunal Penal Internacional (TPI) investiga e, quando justificado, julga indivíduos acusados ​​dos crimes mais graves que preocupam a comunidade internacional: genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crime de agressão. O Tribunal está participando de uma luta global para acabar com a impunidade e, por meio da justiça criminal internacional, o Tribunal visa responsabilizar os responsáveis ​​por seus crimes e ajudar a impedir que esses crimes voltem a acontecer. ​​O Tribunal não pode atingir esses objetivos sozinho. Como tribunal de última instância, procura complementar, e não substituir, os tribunais nacionais. Governado por um tratado internacional chamado Estatuto de Roma, o TPI é o primeiro tribunal penal internacional permanente do mundo.



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Publicado por Tovi às 16:00
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