"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Domingo, 27 de Abril de 2025
Donald Trump não é flor que se cheire...
...mas Zelensky, na sua iliteracia política, vai levar o povo ucraniano à desgraça

A expressão “Não deitar o bebé fora com a água do banho” é usada para dizer que se deve evitar descartar algo importante ou essencial ao mesmo tempo que se desfaz de algo indesejável.
Negociações em Londres para cessar-fogo na Ucrânia
As conversações entre os EUA, a Ucrânia e os altos funcionários europeus para discutir o fim da invasão da Rússia deveriam ter tido lugar em Londres na passada quarta-feira [23abr2025}, no entanto, a reunião foi reduzida a um nível inferior quando o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, cancelou a sua participação no último momento. Em vez disso, Washington enviou o tenente-general aposentado Keith Kellogg, enviado norte-americano para a Ucrânia e Rússia, que tem estado ausente de algumas das fases mais importantes das negociações desde que a nova administração dos EUA tomou posse. A Ucrânia esteve representada em Londres pelo chefe do Gabinete Presidencial, Andriy Yermak, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrii Sybiha, e pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov, que se encontraram reunidos com conselheiros europeus de segurança nacional e altos funcionários norte-americanos.
Madrugada de quinta-feira 24abr2025

Foi assim... mais um golpe mortal na obstinação franco-britânica e da NATO em prolongar indefinidamente a guerra há muito perdida.
Raul Vaz Osorio - Você definitivamente, venera os Putins e Trumps desta vida. Que desilusão, que completa ausência de valores, que vil subserviência
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio, eu já dou de barato os seus habituais insultos tipo "venera os Putins e Trumps desta vida". Mas estou seriamente a pensar deixar de responder aos seus insultuosos comentários.
Antonio Regedor - David Ribeiro Não é apenas estar perdida. É uma guerra ofensiva que visava colocar bases de misseis ainda mais perto de Moscovo. e Moscovo defende-se. É uma guerra perigosa porque mexe com o sistema de defesa nuclear que destrói toda a vaida na terra tal como a conhecemos. E Moscovo evita esse desastre. É uma guerra traiçoeira porque os EUA querem destruir Moscovo e usam um povo que se deixou arrastar por uma horda de nazis. E Moscovo defende-se.
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro você consegue ouvir-se? Parece o Lavrov, homem. "Em vez de fazer eco da voz do seu dono, devia informar-se" - não é isso que o David faz, ultimamente? Repete todas as patranhas da propaganda russa de forma acrítica. Essa forma de colocar a questão até me parece muito moderada e não, não tenho qualquer intenção de o insultar, só de o acordar.
Eduardo Santos - Raul tem de começar a fazer yoga.
Xavier Cortez - David Ribeiro mas o objetivo não era (re)conquistar a Ucrânia, tirar de lá Zelensky e instaurar um regime pró Russo? No final vão ficar com os territórios fronteiriços e a Crimeia. Mas a Ucrânia vai ficar com acesso ao Mar Negro, manter o resto do território (a maioria), vão manter forças armadas e uma indústria militar, vão poder aderir à UE, vão ter eleições livres e democráticas... Isto não justifica, só por si, a resistência que foi feita? É que só agora é que a Rússia parece disposta a ceder objetivos. E para isso teve de envolver o Irão, e a Coreia do Norte.
David Ribeiro - Xavier Cortez, é muito provável que o Kremlin tivesse como propósito "(re)conquistar a Ucrânia, tirar de lá Zelensky e instaurar um regime pró Russo" embora Putin sempre tivesse dito que era uma “operação militar especial” de apoio às regiões russófonas da Ucrânia. Mas três anos depois o que se verifica é uma situação delicada para as forças ucranianas e uma grande indefinição e impasse nas negociações sobre o fim da guerra, com duas propostas: uma preparada pelos EUA e outra pela Europa e pela Ucrânia. Há divergências sobre território, sanções e garantias de segurança. Veremos o que irá acontecer nesta próxima semana, com o Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, a afirmar neste domingo, 27abr2025: “Penso que esta vai ser uma semana crucial. Esta semana vai ser uma semana muito importante em que teremos de decidir se este é um empreendimento em que queremos continuar envolvidos ou se é altura de nos concentrarmos noutras questões que são igualmente, se não mais, importantes”.
Maria Gabriela Rafael - David Ribeiro entao um país invade outro uma "operação especial" e o mundo fecha os olhos? Para quem passa a vida a defender os valores de Abril parece-me estranho agira defender que o mundo abandone a Ucrania a sua sorte. Um pais independente e soberano tem toda a legitimidade de escolher se quer pertencer à NATO ou não? Só por ser vizinho da Rússia perde esse direito? Como é possivel dizer que "está na altura de nos concentrarmos em questão mais importantes "? Estranha noção de liberdade e democracia: não é nada connosco, deixa correr.
David Ribeiro - Maria Gabriela Rafael, por mais que nos custe e para desgraça do povo ucraniano, esta guerra está perdida e é hora de "vão-se os anéis e ficam os dedos".
Texto do "plano de paz" de Trump divulgado pela Reuters e publicado pelo Ukrainska Pravda
Os Estados Unidos apresentaram às autoridades europeias um rascunho de acordo para acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia. O documento contém termos claros, que seriam a "oferta final" de Washington para ambos os lados. De acordo com o texto, os Estados Unidos propõem um cessar-fogo permanente entre a Rússia e a Ucrânia com o início imediato das negociações sobre a implementação técnica deste. A Ucrânia receberá garantias de segurança, bem como o direito de ingressar na União Europeia, mas não na NATO. Uma parte importante do acordo é o reconhecimento "de jure" pelos Estados Unidos do controle russo sobre a Crimeia, bem como "de facto" da região de Luhansk (no documento é chamada de "Luhansk") e partes das regiões de Zaporizhia, Donetsk e Kherson. De acordo com o plano dos EUA, a Ucrânia retomará o controle sobre as partes ocupadas da região de Kharkiv, bem como sobre a central nuclear de Zaporizhia e a barragem de Kakhovka. Além disso, a Ucrânia ganha controle sobre o Kinburn Spit e acesso irrestrito ao Dnieper. Na frente econômica, segundo o plano apresentado por Whitkoff, os Estados Unidos e a Ucrânia firmariam um acordo de cooperação económica, bem como a retomada da assistência financeira para a restauração total da Ucrânia. Além disso, as sanções contra a Rússia, impostas após o início da guerra em 2014, devem ser suspensas. Ele também observa separadamente "cooperação económica entre os Estados Unidos e a Rússia nos setores energético e outros setores industriais".
Pedro Aroso - O Trump é um cretino.
Mário Paiva - Pedro Aroso, acho que este é multipolar e tem o dom da ubiquidade... é p'rái uns 5 ou 6 cretinos...
Adao Fernando Batista Bastos - Como é que alguem pode acreditar neste parvalhão com cara de artasado mental, Trump(a)? Um vendido às negociatas do seu proprio interesse e de meia dúzia de chacais como ele...
Raul Vaz Osorio - Um belo acordo para Putin, para os EUA e em particular para os interesses imobiliários de Trump. Mas uma merda de acordo para uma Ucrânia que até retirou da região de Kursk em troca de uma garantia de Trump de que apenas a Crimeia ficaria em mãos russas. Mas, acima de tudo, um acordo que apenas garante nova guerra a médio prazo.
Hipólito Ponce De Leão - Putin e putinistas ... de acordo!!! Mas saudosos da URSS deliciados com uma América ...fascistas!! Não percebo esta publicação.... a favor, contra ou assim assim .. viva Stalin!
Odete Patrício - Hipólito Ponce De Leão é um relato factual. Não é um artigo de opinião. Cada um, tira as conclusões que entender.
Hipólito Ponce De Leão - Odete Patrício factos ...!!! ???
Encontro aquando das exéquias do Papa Francisco
Atendendo ao local onde isto aconteceu, pergunto: Qual dos dois se confessava... e quem era o confessor?
Jorge Veiga - algum tinha profissão de fé?
Castro Ferreira Padrão - Duas pessoas em autêntico PECADO.
O que disseram comentadores portugueses sobre este encontro
Tiago André Lopes - Com apenas 15 minutos, "não é possível" que o encontro entre os dois presidentes "tenha corrido bem ou mal."
Major-general Agostinho Costa - "Não sei se um encontro de 15 minutos sentado numa cadeira no meio do Vaticano é tão significativo quanto alguns apresentam."
Tenente-general Marco Serronha - "Uma terceira guerra no Leste da Europa vai de certeza dar origem a uma guerra de contornos internacionais muito mais graves."
Major-general Isidro de Morais Pereira - "O encontro entre Trump e Zelensky foi apenas simbólico?"
Diana Soller - Na guerra da Ucrânia "há um lado russo-americano, coisa que nunca pensei dizer na vida."
José Azeredo Lopes - Após o encontro entre Trump e Zelensky, a Ucrânia "borrou a pintura" e perdeu-se a "magia" do momento.

David Ribeiro - Da comunicação social: Zelensky está pronto para desistir da Crimeia em "semana crucial", diz Trump. Mas já há notícias dizendo que dirigentes ucranianos neonazis não permitem que Zelensky aceite desistir da Crimeia, ameaçando marchar sobre Kiev.
Mario Pinheiro - Curioso que os neonaziz sejam empre citados para pressionar decisões!
David Ribeiro - Mario Pinheiro, as notícias de hoje não são nada animadoras... os neonazis preparam-se para depor Zelensky e os seus mais próximos. O chefe da Administração Militar da Cidade de Kiev, Timur Tkachenko, anunciou que estava convocando urgentemente o Conselho de Defesa de Kiev. Foi declarado que o assunto da reunião era o algoritmo de ações após o Serviço Estadual de Emergência eliminar as consequências dos acontecimentos. O chefe da KGVA observou que a reunião do Conselho de Defesa "será realizada sem demora, apesar do facto de o colíder Vitaliy Klitschko não estar na Ucrânia."
Raul Vaz Osorio - Há muitos neonazis por aí, principalmente em cabeças neonazis
Major-General Isidro de Morais Pereira na CNN
Vão longe com este "franco desenvolvimento". Fiem-se na Virgem e não corram.
NBC News - domingo 27abr2025
Em entrevista à NBC News o Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou sobre os esforços dos EUA para terminar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia: “Penso que esta vai ser uma semana crucial. Esta semana vai ser uma semana muito importante em que teremos de decidir se este é um empreendimento em que queremos continuar envolvidos ou se é altura de nos concentrarmos noutras questões que são igualmente, se não mais, importantes”. Admitiu também que o presidente americano, Donald Trump, não está com pressa para "apertar as sanções contra a Rússia", por acordar que os esforços diplomáticos ainda não estão esgotados.
Joaquim Figueiredo - Depende do lado de que vier o vento...
Mário Paiva - Joaquim Figueiredo, é, o 47o tende a actuar em função do lado p'ra que o vento o despenteia...
Castro Ferreira Padrão - Como se costuma dizer, há alguém a enrolar... e, sofrimento vai continuando.
Rui Lima - Podia se concentrar no genocídio na Palestina e abandonar o assassino israelita. Eu sei que o petróleo é muito importante .....
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Segunda-feira, 14 de Abril de 2025
Sair da NATO?... + Solução para paz na Ucrânia?...

A NATO foi a resposta ocidental ao desastre da Conferência de Ialta (na Crimeia russa...), estavam os Aliados encaminhados para derrotar o III Reich. Perante um Roosevelt em estado de saúde terminal e um Churchill mal preparado, Estaline viu reconhecido o direito de abocanhar todos os territórios que, na sua contra-ofensiva até Berlim, a URSS conquistasse à Alemanha nazi. Assim nasceu aquilo a que depois um despeitado Churchill chamaria a “Cortina de Ferro” — consumada com o bloqueio de Berlim pelos russos em 1948 e a tomada de poder comunista na Checoslováquia no ano seguinte. Para responder a essa ameaça soviética na Europa, a NATO nasceria, assim, em 4 de Abril de 1949, através do Tratado de Washington, uma aliança militar mútua de autodefesa tendo como princípio fundamental o do artigo 5º do Tratado, segundo o qual o ataque a um dos seus membros era um ataque a todos, obrigando à mobilização de todos. O seu raio de abrangência ficou definido a norte do Trópico de Câncer — Europa e América do Norte. Nas palavras do seu primeiro secretário-geral, lord Ismay, o grande objectivo da NATO era “manter a Rússia fora, os Estados Unidos dentro e a Alemanha sob controle”, mas quando a URSS viu recusada a sua entrada e viu a Alemanha Federal ser admitida, respondeu criando o Pacto de Varsóvia, em 1955, reunindo militarmente todos os países sob o seu domínio.
Os dois blocos viveriam desde então 36 anos sem se confrontarem directamente, cumprindo o objectivo estratégico da NATO: dissuasão e distensão (détente). Até que, em 1991, Gorbatchov, vencido e convencido, poria fim à URSS e ao Pacto de Varsóvia. Com o fim de ambas as ameaças ao Ocidente, discutiu-se na altura se faria sentido a manutenção da NATO ou, em alternativa, se não se deveria convidar a Rússia para a integrar. Ambas as hipóteses foram rejeitadas, mas, em contrapartida, o secretário de Estado americano James Baker prometeu aos russos que a NATO não cresceria “nem uma polegada para oriente”, visto que em Moscovo já não havia um inimigo, mas um parceiro estratégico. Sabe-se o que se seguiu: a NATO nunca mais parou de crescer para oriente, em direcção às fronteiras russas, arrolando no seu seio 14 ex-países membros do Pacto de Varsóvia, mais os historicamente neutrais Suécia e Finlândia, e louvando-se, neste caso, por ter acrescentado mais 1200 km de fronteira com a Rússia. Mas faltava-lhe a Ucrânia, no Sul da Rússia, e a Geórgia, nas suas costas.
Conhecem a minha tese: Putin não quer restaurar o controle sobre o espaço da antiga URSS ou do Pacto de Varsóvia, ao contrário do que nos dizem e do que o PCP imagina e aspira, mas sim o da antiga Rússia Imperial, no que ele considera ser a “mãe Rússia” — a Rússia dos czares e não a dos sovietes. E a NATO quer cercar a Rússia por todos os lados, isolando-a e desgastando-a militar e economicamente. A guerra da Ucrânia resultou do confronto entre estas duas aventuras, quando o Ocidente incentivou a Geórgia e a Ucrânia a aderirem à NATO. A invasão da Ucrânia pela Rússia foi um acto ilegal e intolerável na sua violência, que trouxe a destruição e morte a um país soberano. Mas, podendo evitá-la, o Ocidente preferiu antes provocá-la, tirando vantagens estratégicas da invasão russa com objectivos bem definidos e também à custa dos ucranianos. Mas isto são histórias passadas e opiniões pessoais. O que agora me interessa é o papel de Portugal na NATO à luz dos últimos desenvolvimentos. Portugal foi um dos 12 países fundadores da NATO, que actualmente conta já com 32. E, voltando a lord Ismay, a Rússia (já não a URSS) continua de fora, os Estados Unidos dentro ou fora, conforme o seu interesse, e a Alemanha vai rearmar-se a sério com o apoio de todos os parceiros. É outra NATO e é a esta luz que eu levanto as minhas dúvidas sobre o interesse de Portugal em continuar a fazer parte dela. Pelas seguintes razões:
— Não é do interesse da Europa. Marco Rubio veio dizer aos parceiros europeus que há uma “histeria” sobre as intenções de Trump acerca da NATO: afinal ele não quererá abandonar a Europa. Mas um documento do Pentágono conhecido na semana passada diz que os EUA devem concentrar-se no plano único de acorrer a Taiwan em caso de invasão chinesa e, para tal, a defesa da Europa face à Rússia deve ser tarefa essencial dos europeus, para deixarem que os EUA se foquem na região do Indo-Pacífico. Se assim é, a Europa deve avançar para uma estrutura de defesa própria, que poderá ou não contar com os americanos, mas que deverá deixar de ter o comando militar americano e de estar politicamente sob a alçada da NATO. Os EUA só querem o rearmamento da Europa e a manutenção da NATO para que, integrada nesta, a Europa esteja pronta para os seguir na Ásia-Pacífico.
— A Europa não tem dinheiro. A presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, do nada propôs um plano de “rearmamento” europeu no valor de €800 mil milhões para fazer face à invocada ameaça russa de invasão da Europa. Mas, com excepção do número de ogivas nucleares, a Europa, no seu conjunto e com o Reino Unido, já dispõe de superioridade sobre a Rússia em tudo: homens, aviões, tanques, artilharia. Por outro lado, a súbita febre bélica europeia fez esquecer à srª Von der Leyen que tem pendente o Plano Draghi, por si encomendado, e que prevê os mesmos €800 mil milhões para restabelecer a competitividade europeia naquilo que é essencial: reindustrialização, descarbonização e digitalização da economia, desenvolvimento da investigação e ciência, combate ao empobrecimento demográfico e envelhecimento populacional e defesa do sistema social europeu. A duas despesas juntas não são sustentáveis, assim como os 5% do PIB em despesas com a defesa que os Estados Unidos exigem que os outros membros da NATO passem a gastar para os dispensarem da sua tarefa histórica de defenderem a Europa contra a Rússia. Investir na NATO nas condições determinadas pelos americanos é investir nos seus interesses, em prejuízo da construção de uma defesa europeia não dependente dos Estados Unidos.
— Será que a ameaça existe? Alguém lançou a ideia, outro e outros foram atrás, e tornou-se doutrina não contestável e, essa sim, uma histeria imparável nos areópagos europeus: a Rússia vai invadir-nos. Mas, por mais que nos assustem, até com o “kit de sobrevivência”, ainda não vi ninguém fornecer uma explicação com sentido sobre a vontade, as vantagens e a capacidade militar e económica da Rússia para invadir a Europa — ela que, segundo a inteligentsia ocidental, ao fim de três anos de guerra estará arruinada economicamente e terá já perdido 900 mil soldados em combate, sem conseguir tomar mais do que um quinto da Ucrânia. Os únicos que eu vi propor o upgrade da guerra da Ucrânia para uma guerra europeia foram Emmanuel Macron, ao defender o envio de soldados europeus para enfrentarem a Rússia na Ucrânia, depois secundado pelo cata-vento Keir Starmer.
— Portugal não tem interesse. Uma coisa era fazer parte da NATO quando existia uma ameaça real da URSS na fronteira alemã e em todos os mares, outra é integrá-la face a uma ameaça imaginada por parte da Rússia. Não nos cabe defender especificamente os vizinhos da Rússia, mas a Europa, como um todo, e na proporção da eventual ameaça que enfrentamos: se a Rússia viesse por aí adentro, quando cá chegasse ou a guerra já teria terminado ou já não existiria Europa. Não é, pois, exigível que todos os países europeus gastem a mesma percentagem do PIB em defesa, independentemente da suposta ou real ameaça a que estão expostos: se a ameaça viesse de Marrocos, nós estaríamos na linha da frente; vinda da Rússia, a linha da frente é a Finlândia, os países bálticos, a Polónia — se se sentem directamente ameaçados, cabe-lhes gastar mais. Além de que a posição portuguesa dentro de uma organização colectiva de defesa — europeia ou atlântica — tem de ser conciliável com o específico interesse nacional. E este é pôr à disposição colectiva, como fizemos sempre, o porta-aviões natural dos Açores e defender a nossa parte do Atlântico e as nossas águas territoriais. Para isso precisamos de corvetas, lanchas rápidas, porta-drones, navios-patrulha ou aviões de reconhecimento, e não de mais submarinos, tanques ou os já cobiçados F35 — além do mais, armadilhados pela Lockeed Martin a mando do Pentágono.
— Portugal não tem dinheiro. E depois não temos, nem de longe, o dinheiro que nos exigem, seja para a NATO, seja para o rearmamento europeu, seja para ambos os destinos. Para chegarmos aos 3% do PIB em defesa, vamos precisar de gastar mais €8600 milhões todos os anos; para atingir os 3,5% que exigem já, seriam mais €10 mil milhões, e para chegar aos 5% exigidos por Washington, seriam mais €14,2 mil milhões — um PRR e quase o orçamento anual do SNS. Mas, mesmo que entrássemos nesta loucura despesista, haveria que a seguir resolver um problema: ou se transformava a carreira militar numa carreira de ricos ou não teríamos voluntários para tantas armas. E creio que, neste caso, não seria possível importá-los dos PALOP ou do Bangladexe.
Fernando Peres - Que visão deturpada!!! Não foi a NATO que cresceu por sua vontade para leste, foram os Países do antigo bloco soviético que conscientes do que lhes poderia acontecer , como se está agora a ver na Ucrânia , quiseram integrar a NATO como defesa própria. Pelo artigo até parece que esses países de leste quase foram obrigados a entrar para a NATO. Com todo o devido respeito acho que o artigo deve ter sido escrito às duas da manhã..,,, não tem ponta por onde se lhe pegue!!!
António José Folhadela Melo - Um artigo sem nexo. “…quando a Rússia cá chegasse…” mas então íamos ficar à espera que eles cá chegassem? O Sr MST sabe o que são drones ? Mísseis ? Caças ? etc. Parece que ainda vive no tempo da 2.ª guerra mundia ou se calhar da 1.ª !
Altino Duarte - Basicamente de acordo com o artigo. A criação da NATO teve sentido em determinado contexto e deixou de o ter após a queda do regime comunista. Extinto o pacto de Varsóvia a acção da NATO passou a identificar-se com a política de um dos seus membros, os EU e é hoje caricata a imposição de um investimento impossível de ser concretizado pela maioria dos estados que a compõem, abrilhantada por uma também caricata personagem, o secretário geral do organismo, que passeia a sua figura e cuja legitimidade começa a ter uma importância ao níve de um pau mandado.
Fernando Peres - Altino Duarte a invasão da Ucrânia prova exactamente o contrário!
Altino Duarte - Fernando Peres A invasão da Ucrânia foi um acto de agressão por parte da Rússia. Mas o que é que prova?
Fernando Peres - Altino Duarte que todos os Países que saíram do pacto de Varsóvia tenham medo da Rússia e queiram aderir a uma organização que os defenda em caso de invasão. Que direito tem a Rússia de impedir que um estado soberano queira aderir a uma qualquer organização?
Altino Duarte - Fernando Peres À pergunta que faz a resposta só pode ser uma : a Rússia não tem o direito de impedir que um estado soberano pretenda aderir a uma qualquer organização. Mas, independentemente disso,convém colocar a questão ao contrário,isto é, o que a Rússia( ou Putin ) entendem quanto à preservação do seu território, e igualmente a sua própria defesa, concordemos ou não com o seu regime. A NATO, que era e continua a ser para si uma ameaça, tanto mais que não tem como opositora uma organização contrária ,expandiu-se de tal forma para as suas fronteiras que a Ucrânia passou a ser a ponta de lança do que consideram ser o maior perigo da sua independência. O ponto a que chegamos, um problema que não foi resolvido de forma diplomática quando poderia ter sido, transformou a chamada guerra fria numa efectiva confrontação que já causou milhares de mortos, feridos e deslocados . Será conveniente analisar o desenvolvimento do que se passou ao longo de pelo menos uma dezena de anos e que já muito boa gente tinha alertado para o que poderia vir a acontecer. As guerras , quando acontecem, são sempre a pior solução, independentemente das razões que os beligerantes entendam estar pelo seu lado.
Fernando Peres - Altino Duarte Putin pode pensar o que quiser, isso não lhe dá o direito de invadir um País soberano. Então também vai invadir a Finlândia e depois os Bálticos. A NATO nunca invadiu ninguém só contrato da Rússia. Em que é que a Ucrânia passou a ser o ponta de lança do maior perigo da independência da Rússia? A Ucrânia nem pertence á NATO!!!
Altino Duarte - Fernando Peres Como é evidente, a Rússia não vai invadir a Finlândia e os países bálticos todos agora pertencentes à NATO. A Ucrânia é, do ponto de vista de Putin, aquilo que denominei a "ponta de lança do maior perigo para a independência da Rússia", palavras minhas portanto, mas com as quais pretendo interpretar o que ele pensará a esse respeito. Pois, a Ucrânia não pertence à NATO, mas é isso mesmo que ele tentará evitar por todos os meios, inclusive a invasão que foi uma forma mais que violenta para a defesa do seu país. Seria bom que o meu amigo F.Peres entendesse que me limito a tentar interpretar estes factos sem as pretensões de estar inteiramente certo no que escrevo. Não, desculpe, não tem razão quando diz que a NATO não invadiu ninguém. Houve uma guerra na Europa, uma guerra que parece esquecida mas aconteceu no nosso tempo. Refiro-me à que aconteceu entre 1991e 2001,na ainda Jugoslávia e que acabou com desmembramento desse país e a formação de 6 estados independentes. Em 1999, de Março a Junho, a NATO procedeu ao bombardeamento aéreo que não poupou sequer a capital , Belgrado, de que resultaram importantes destruições e numerosas vítimas militares e civis. Lembro-me perfeitamente que a própria embaixada chinesa foi atingida e houve mortos e feridos entre os seus funcionários. E, curiosamente, o então presidente dos EU, Bill Clinton, após o que aconteceu, fez questão de pedir desculpa aos dirigentes máximos chineses alegando um bombardeamento acidental da citada embaixada. Como é que se compreende que seja o presidente americano a desculpar-se por um acção da NATO ?! E, já agora, convém recordar que o ataque dessa organização militar tenha sido realizada contra um estado independente e à revelia da ONU !
Fernando Peres - Altino Duarte primeiro a NATO não invadiu , foram ataques aéreos. Segundo foi á revelia do conselho de segurança da ONU ( teria o veto da Rússia) mas deu origem a uma força de interposição de paz com mandato da OnU penso que KFor em que Portugal participou. Terceiro a NATO não ficou com nenhuma parcela do território da Sérvia ou do Kosovo. Quarto a NATO não interferiu na escolha dos dirigentes de então, e futuros da Sérvia. Quinto houve uma intervenção por razões humanitárias ( já sei que vai dizer que são discutíveis) e para acabar com uma guerra que tinha levado a um êxodo de mais de 1 milhão de pessoas. Não estava em causa a defesa da independência de nenhum País da NATO, como agora interpreta o pensamento russo. Única e simplesmente acabar com o massacre do povo kosovar!!!
Altino Duarte - Fernando Peres 1º- A Rússia também denomina o ataque à Ucrânia como "operação militar especial" e por isso não são os conceitos aplicados que transmitem a realidade dos factos. A ex Jugoslávia , um estado soberano mesmo que em convulsões foi bombardeada e isso é uma agressão da qual resultaram mortos e feridos em número significativo, tanto militares como civis. A KFOR ( KOSOVO FORCE) é outra coisa e creio que ainda funciona como missão internacional de paz na região. Quando afirmou que a NATO nunca invadiu ninguém apenas quis referir os confrontos militares mais sérios que se verificaram após o fim da 2ª guerra mundial, em solo europeu.Decididamente, o comportamento da NATO excedeu, negativamente, tudo quanto se poderia esperar de acordo com os objectivos para que foi criada em 1949 e que resultou do Tratado do Atlântico Norte . Outras situações posteriores apenas confirmam o aproveitamento da referida organização em situações tanto fora do contexto geográfico cujo nome identifica quer a sua actuação nos conflitos em que participou.
Fernando Peres - Altino Duarte a Rússia pode denominar como quiser , foi uma invasão terrestre de um País soberano , com o intuito de anexar território e mudar o governo de Kiev democraticamente eleito. E está a confundir a guerra de ex Jugoslávia , com a Croácia e a Bósnia (essa sim no final dos anos 80 e início dos anos 90. O que se passava no Kosovo é que levou a uma intervenção da NATO (ataques aéreos não invasão) deveu se as atrocidades cometidas pela Sérvia ( Jugoslávia) na província do Kosovo (maioria muçulmana). E não houve mais nenhuma intervenção da NATO a não ser esta, mas foi no seguimento desta intervenção que a ONU criou e ainda hoje está em vigor a KFor para separação na província do Kosovo de cristãos ortodoxos dos muçulmanos. O que está a fazer é difundir a narrativa da Rússia que não tem “ ponta por onde se pegue “ .
Alberto Araújo Lima - Este artigo representa a ignorância suprema num pretenso intelectual. Se a Russia invadisse a Europa, Portugal poderia ser das melhores portas de entrada, aliás é dos Paises Europeus que tem mais equipamento militar Russo perto de fronteitas e provavelmente o que terá mais nas suas aguas territoriais. E esta nem é, obviamente, a principal razão para ORGULHOSAMENTE, pertencermos à NATO. Nome, caneta e palco não deviam chegar para fazer passar uma ideia.
Joaquim Figueiredo - Iríamos ser espanhóis...
Solução para a Paz na Ucrânia?... (in JN de 12abr2025)
Em entrevista ao jornal britânico "The Times", Kellogg propôs estabelecer no oeste da Ucrânia uma "força de segurança" liderada pelo Reino Unido e pela França e concentrar as tropas ucranianas a leste do rio Dnipro, servindo este como linha de separação entre as duas zonas. Os territórios ucranianos atualmente sob ocupação seriam controlados pelas forças russas. "Quase poderia fazer-se algo parecido com o que aconteceu a Berlim depois da Segunda Guerra Mundial, quando havia uma zona russa, uma zona francesa, uma zona britânica e uma zona americana", disse. Embora o Kremlin tenha rejeitado repetidamente a ideia de as tropas europeias monitorizarem um cessar-fogo na Ucrânia, Kellogg disse que uma força liderada pelo Reino Unido e pela França no oeste da Ucrânia "não seria nada provocatória" para a Rússia.
Luiz Paiva - SICNOTICIAS.PT - Rússia quererá dividir Ucrânia em três partes, alerta "secreta" ucraniana https://sicnoticias.pt/.../2024-11-23-russia-querera...
Mário Paiva - Luiz Paiva, o Times, o Sunday Times, o Kellog e a "secreta" ucrâniana são todos confiáveis, mesmo se dizem é desdizem contrariando-se uns aos outros... o que de maneira nenhuma podemos confiar é nos russos, mesmo nem que eventualmente se confirme que estejam certos... Consta que já a senhora das aparições em Fátima pedia para se rezar p'la Rússia...
Mas o enviado da administração Trump à Rússia e Ucrânia, Keith Kellogg, já veio desmentir na noite de sexta-feira [11abr2025] a notícia exclusiva do jornal britânico The Times sobre um alegado plano dos Estados Unidos para dividir a Ucrânia como "o que aconteceu a Berlim depois da II Guerra Mundial, quando havia uma zona russa, uma zona francesa, uma zona britânica e uma zona americana".
Solução para a Paz na Ucrânia?... (in CNN de 13abr2025)
As visitas mútuas de enviados e representantes da Rússia e dos EUA constituem um "canal muito bom e fiável" para comunicar posições entre si, disse o Kremlin este domingo [13abr2025]. Citado pelas agências russas e internacionais, o Kremlin adianta que as relações com os EUA estão "a avançar muito bem". A posição foi transmitida dois dias depois de o enviado especial da administração Trump, Steve Witkoff, se ter encontrado com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em S. Petersburgo na sexta-feira [11abr2025].
Isto é que se chama trabalhar para a paz... não há dúvida
Jorge Veiga - ...e vão mandar canjinha de galinha???
Uma única morte da população civil de ambos os lados deste conflito no leste da Ucrânia, já seria grave e horrível... mas ouvir hoje a alta-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiro, Kaja Kallas, afirmar que os ministros europeus devem exercer “a máxima pressão” sobre a Rússia para que esta ponha termo à guerra, uma vez que "são precisos dois para querer a paz”, pergunto-me: Sabendo eu qual a posição do Kremin sobre isto fico com a dúvida se os senhores de Kiev pretendem tentar um vitória, mesmo que seja até ao último ucraniano, ou se estarão completamente enganados quanto ao poder bélico da Rússia. É unânime entre os mais credenciados comentadores que “a Ucrânia está numa situação complicada” no teatro de operações.
Jose Antonio M Macedo - Mas a cedência à Rússia daria mais ânimo a esta para invadir outros países europeus.
Isabel Sousa Braga - Jose Antonio M Macedo e vocês a darem - lhe
David Ribeiro - E "até ao último ucraniano", Jose Antonio M Macedo, resolve o problema?
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro What Baltic intelligence agencies say about the risks of peace talks with Russia. As Europe plans to up its defense spending, Estonian, Latvian and Lithuanian services believe that Moscow could be planning to launch a 'possible military confrontation with NATO.' https://www.lemonde.fr/.../what-baltic-intelligence... Essentially, three elements are needed. First of all, the West needs to provide Ukraine with air supremacy or a no-fly zone over Ukraine and deliver the best of its modern arms to Ukraine. Second, the West needs to double its financial support to Ukraine. Third, the only swift way of doing so is to seize the $300 billion of frozen Russian Central Bank assets in the West. https://www.kyivpost.com/opinion/50602 David Ribeiro A implementação de uma zona de exclusão aérea por parte da Alemanha, França e Reino Unido, entre outros países europeus, parece-me ser uma solução razoável.
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo, a derrota ucraniana aproxina-se e não há como negar esta evidência.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Vamos aguardar. Mais facilmente vejo o envolvimento de outros países europeus do que a derrota da Ucrânia.
Raul Vaz Osorio - Sim e? Foi a Ucrania quem aceitou um cessar fogo incondicional, que a Russia recusou, tendo até agravado os seus ataques. Não sei bem em que planeta vive actualmente o David, mas não me parece que seja na Terra
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio, o cessar fogo que a Ucrânia diz ter aceite nunca foi incondicional, por isso é que ninguém o levou a sério. E não tenha dúvidas que vivo na Terra, só que há muito deixei de "engolir" o que o chamado "Ocidente alargado" nos serve todos os dias.
Afinal como é que foi?
Os jornais de Kiev encheram-se hoje de notas necrológicas elencando algumas das vítimas mortais da explosão de um míssil Iskander, sendo que a maioria das fotos são de militares comandantes de batalhão, de regimento e de brigada, havendo mesmo um depoimento irado de Artem Semenikhin, presidente da câmara de Konotop (região de Sumy) acusando o governador regional Volodymyr Artiukh de organizar no centro de Sumy uma cerimónia de atribuição de medalhas a militares da 117ª Brigada. (lido por aí)
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Domingo, 6 de Abril de 2025
F-16 portugueses em missão da NATO no Báltico

Uma força portuguesa, composta por quatro F-16 e até 95 militares, está a patrulhar o espaço aéreo dos Países Bálticos a partir da última terça-feira [1abr2025], operando a partir da base aérea de Amari, na Estónia, no âmbito das missões da NATO enhanced Air Policing e Baltic Air Policing. "Durante este período, os F-16M portugueses estarão em alerta de forma permanente para identificar, monitorizar e intervir, sempre que determinado, no espaço aéreo da região do Báltico. A missão passa também pela vigilância de aeronaves militares e civis que não cumpram os regulamentos internacionais de voo", explica o comunicado do gabinete do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. Esta é a oitava participação de uma força portuguesa numa missão de policiamento aéreo nos Bálticos, sendo a primeira vez que se realiza a operação a partir da Estónia. Em 2024, as Forças Armadas portuguesas assumiram a missão enhanced Air Policing a partir da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia.
Rússia diz ter abatido mercenários portugueses na Ucrânia
A agência de noticias russa RIA avançou que um grupo de mercenários portugueses terá sido abatido no povoado de Andreevka na República Popular de Donetsk (RPD). De acordo com um comandante russo entrevistado, a nacionalidade das tropas foi confirmada graças à intercetação de comunicações via rádio. Posteriormente, a presença de mercenários foi confirmada por fichas e divisas em corpos carbonizados, que terão sido queimados com sistema lança-chamas portátil Shmel. Esta operação terá ocorrido no dia 6 de março. Contactado pela comunicação social portuguesa o Ministério dos Negócios Estrangeiros esclareceu que não tem conhecimento oficial de portugueses a combaterem ao lado das forças ucranianas.
Adao Fernando Batista Bastos - Portugueses? Mercenários? Fichas, divisas identificaram a naciinalidade? Od deuses (russos...) devem estar doidos!
Miguel Castelo Branco na sua página do Facebook em 5abr2025
O grande ataque russo ontem [6.ª feira 4abr2025] realizado contra Kryvoy Rog está a ser apresentado como tendo visado alvos civis. Porém, tudo se inclina para a evidência de tal ataque ter atingido uma grande reunião de conselheiros e mercenários estrangeiros concentrados no restaurante de um hotel. O crime terá sido, pois, o de terem escolhido um edifício localizado na malha urbana, expondo a população civil. Fala-se em mais de 85 estrangeiros mortos, pelo que nos próximos dias, como sempre acontece, a imprensa dará conta da morte de franceses, britânicos e alemães em circunstâncias não apuradas.
O que é que este bicharoco - KC-390 n/c 26902 - andará a fazer de Beja para Maceda?
Jorge Veiga - passear?
David Ribeiro - Jorge Veiga, veio dos EUA, aterrou em Beja e agora foi descarregar a Maceda... e a carga não deve ser rebuçados.
Jorge Veiga - David Ribeiro hamburgers?
Joaquim Figueiredo - Treino...
David Ribeiro - É treino, é, Joaquim Figueiredo... veio carregadinho dos States.
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro espero que não tenha trazido coisas brancas...
David Ribeiro - Foi um carregamento de "fogo de artifício", Joaquim Figueiredo. Só resta saber se é para ficar por cá como stock para eventuais ações no Médio Oriente ou na Ucrânia.
Jorge Veiga - David Ribeiro Será que não irá para a Coreia do Norte ou para o Irão?
Miguel França - É um Embraer KC-390, a nova aeronave que vem substituir os Hercules C-10 da FAP e foi construído em Beja (parceria Embraer/OGMA)-
Mário Paiva - Miguel França, há algum optimismo em "construído em Beja"... Portugal participa na fabricação deste avião através da fábrica instalada em Évora (não em Beja) que é responsável pela construção dos revestimentos de asa e dos estabilizadores horizontais assim como parte da empenagem vertical... ...o que parece já uma boa parceria, mas a montagem final da aeronave continua a ser feita no Brasil...
Gonçalo Moreira - Esse avião veio trazer a Ovar o 4° helicóptero UH-60 BlackHawk.
E por falar em guerra... porque não?

Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025
Aguardemos a resposta de Sérgio Furtado...
...ou da CNN Portugal, mas sentados

E entretanto...
O presidente dos EUA, Donald Trump, falou por telefone com o líder russo, Vladimir Putin, na quarta-feira, 12 de fevereiro. "Nós concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar os países um do outro. Também concordamos que nossas respectivas equipes começariam as negociações imediatamente, e começaremos ligando para o presidente ucraniano Zelensky para informá-lo sobre nossa conversa, o que farei agora mesmo", acrescentou.

Gonçalo G. Moura
Castro Ferreira Padrão - É esperar para ver.
Opiniões...

Paulo Teixeira - Custa me a ver a tua opinião
David Ribeiro - Aí é, meu amigo Paulo Teixeira?... Ainda me recordo de me teres dito que em quinze dias os russos saíam da Ucrânia.
Paulo Teixeira - David Ribeiro isso estas a inventar. E dizeres isso mesmo nao correpondendo a verdade todo ufano de contente mostra bem um fosso civiliaacional entre nós Que respeito mas lamento
David Ribeiro - Ou seja, Paulo Teixeira, para ti eu estou a mentir. Estou esclarecido.
Gonçalo G. Moura - Já fui buscar as pipocas...
Joaquim Figueiredo - Estamos a entrar no mundo da selva
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Terça-feira, 28 de Janeiro de 2025
A "guerra" de Trump à União Europeia

Meio século depois do derrube do Estado Novo e do posterior fim do PREC, ainda nos encontramos com graves problemas com “a paz, o pão, habitação, saúde, educação", como Sérgio Godinho nos lembrava no seu trabalho “Liberdade”. E com a mais que previsível “guerra” de Donald Trump à União Europeia as coisas irão seguramente tornar-se difíceis para a vida de todos nós neste jardim à beira-mar plantado. E o que é que vocês pensam disto?... Venham daí os vossos comentários.
Jose Antonio M Macedo - O futuro da Europa reside essencialmente em parcerias com África, Canadá, América do Sul, Japão, Austrália, Índia e Nova Zelândia. Para tal serão essenciais, sem que isto represente nenhum tipo de neocolonialismo, os papéis do Reino Unido, Espanha, França e Portugal.
Miguel Castelo Branco na sua página do Facebook em 26jan2025
Lá vi o Nuno Rogeiro excitadíssimo como um adolescente a defender o diktat dos 5% do OGE que Trump exige alocar à Defesa, desconhecendo que passaríamos a encargos fixos na ordem dos 13 mil milhões. Um rombo implacável no nosso SNS, o desinvestimento na Educação e um corte generalizado nos orçamentos que garantem o funcionamento do Estado. O estranho, porém, reside no facto de, momentos volvidos, afirmar que a Rússia não tem meios para levar avante a "conquista" da Ucrânia. Se não tem meios para decidir a guerra, por que raio constitui um perigo para a NATO? A serpente a morder a própria cauda.
David Ribeiro - Eu também vi mais esta "pérola" do Nuno Rogeiro. Haja paciência para este tipo de "comentadores".
O secretário-geral da NATO encontrou-se ontem [2.ª feira 27jan2025] em Lisboa com o Presidente da República, com o primeiro-ministro e com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa Nacional
Já numa recente deslocação a Berlim, Luís Montenegro afirmou que um gasto de 5% do PIB para os países da NATO “não é exequível no curto prazo, nem no médio prazo" em Portugal. Na última sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sustentou, a propósito desta visita a Portugal do secretário-geral da NATO, que o importante é o contributo da Europa no seu conjunto para a defesa, e não de cada país.
Jose Antonio M Macedo - Contudo, na minha opinião, terá de ser se a Europa quiser ter uma defesa comum e robusta, mesmo que no âmbito da Comunidade Política Europeia e/ou da União Europeia.
David Ribeiro - Disse há uns dias o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que os portugueses poderão ter de "aprender a falar russo". Eu já me inscrevi num curso de russo online. 
Gonçalo Norton Lages - “O importante é o contributo da Europa no seu conjunto”, mas se individualmente pouco ou nada investem, portanto o conjunto é fraco e insuficiente! Não se pode atirar a bola quente para os vizinhos! Temos de andar todos a par.
Domingo, 12 de Janeiro de 2025
Um novo "Tratado de Tordesilhas"

Porque será que as mais que anunciadas próximas reuniões de Vlladimir Putin com Donald Trump me faz pensar que terminarão com qualquer coisa parecida com o Tratado de Tordesilhas? Há quem diga estarmos perto de uma "Nova Ordem Mundial", mas a verdade é que já vivemos um novo período no pensamento político, associado ao conceito de governança global.
Editorial do Expresso de 10jan2025

A integração das novas regiões ao quadro jurídico da Rússia
"Precisamos continuar trabalhando na integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, das regiões de Zaporozhie e Kherson no espaço jurídico único da Rússia e, claro, fornecer toda a assistência possível para sua recuperação social e económica", disse Putin durante sua mensagem para o Dia do Promotor de Justiça. A Rússia continua a sua "Operação Militar Especial" na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população do "genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos à segurança nacional que o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste representa.
Jorge Veiga - blá blá blá
Rússia conquista mais duas aldeias ucranianas: Yantarne e Kalynove
“Na última semana, os russos lançaram centenas de ataques contra cidades e aldeias ucranianas e contra as posições dos nossos guerreiros na linha da frente. Só numa semana foram utilizadas cerca de 700 bombas aéreas e mais de 600 drones de ataque. Todas as semanas, a guerra russa continua somente porque o exército russo mantém a sua capacidade de aterrorizar a Ucrânia e de explorar a sua superioridade no céu"
Já não percebo nada... então o general Isidro Morais Pereira, mais o Nuno Rogeiro e o Milhazes, não têm vindo a dizer que as tropas russas estão prestes a serem derrotadas na linha da frente e que nem com a ajuda dos militares norte-coreanos conseguem sair das trincheiras!?...
Jorge Veiga - ...em Kursk...!
Paulo Teixeira - Entendo que cada pessoa tem direito a dizer o que pensa mas ver o meu amigo David fazer a apologia do Putin deixa me triste.
David Ribeiro - Paulo Teixeira, triste é ouvir todos os dias a desinformação da nossa comunicação social.
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Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
Mark Rutte... Olha m'este!

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte (*), voltou na semana passada [quarta-feira 4dez2024] a desafiar os governos dos países membros da NATO a reforçarem os gastos em despesa militar, sugerindo o sacrifício de políticas como a Saúde ou as pensões de reforma, tendo em conta um “cenário de escassez” de verbas.
(*) - Mark Rutte (nasceu em Haia a 14fev1967) é um historiador, professor e político neerlandês, atualmente secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) desde outubro de 2024. Filiado ao Partido Popular para a Liberdade e Democracia foi de 2010 a julho de 2024 o primeiro-ministro dos Países Baixos.
Júlio Gouveia - Outro maluco... para não dizer mais nada
Carla Afonso Leitão - Talvez nem chegue para dar resposta à "defesa" de Putin que equivale a 40% do orçamento russo. Os russos também adoecem e precisam de escolas, a diferença é que são mais "caladinhos".
David Ribeiro - Carla Afonso Leitão, não são os "40% do orçamento russo" que me tiram o sono, já as afirmações de Mark Rutte preocupam todos aqueles que defendem a paz e uma desejada harmonia entre os povos, coisa que o secretário-geral da NATO parece desconhecer, principalmente quando não é certo que isso seja a vontade da totalidade dos países que integram a aliança atlântica.
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro quer matar as pessoas para fazer guerras, ok
Este é aquele que diz que os portugueses só gostam de vinho e mulheres 
Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024
A Guerra dos Mísseis... e não só
Depois da utilização dos ATACMS contra solo russo, a Ucrânia voltou a utilizar outra arma de longo alcance, também depois de autorização dos Estados Unidos. Trata-se dos mísseis britânicos Storm Shadow, há muito utilizados em solo ucraniano, mas cuja autorização para ataques em solo russo só agora chegou. A notícia é avançada pela Bloomberg, sendo que o The Times refere que a autorização foi dada pelos Estados Unidos. A aprovação, refere a Bloomberg, foi decidida depois da entrada de tropas norte-coreanas na guerra.
Isabel Sousa Braga - Gostava de ver fotografias dos coreanos ou um vídeo
Luis Miguel Moreira - Isabel Sousa Braga gosta de ver cinzas ? 
Isabel Sousa Braga - Luis Miguel Moreira que comentário de 
Jorge Rodrigues - Isto está a compor se. E desta vez não podemos fugir para Monsanto nem para os Açores… Só se for para o quartel do Carmo lol. Seja como for não temos qualquer obrigação de integrar manobras da NATO - Esses fdp não nos ajudaram na invasão do Estado da Índia nem nos ataques terroristas em Angola Moçambique e Guiné…
Embaixada dos EUA em Kiev... e ainda outras
Segundo o "insuspeito" Ukrainska Pravda o facto de os EUA terem encerrado a sua embaixada em Kiev não está relacionado com a declaração da Rússia sobre a mudança de sua doutrina nuclear e a redução do limite para um ataque nuclear, mas sim está "ligado à ameaça contínua de ataques aéreos".
A embaixada de Portugal em Kiev poderá encerrar "a qualquer momento", seguindo o exemplo dos Estados Unidos (EUA), Grécia, Espanha e Itália, que suspenderam funções esta quarta-feira [20nov2024], depois de terem sido levantadas suspeitas de um "potencial ataque aéreo significativo" por parte da Rússia à capital ucraniana. Horas depois de responder que estava a “avaliar” a situação, o Governo decidiu encerrar temporariamente a embaixada de Portugal em Kiev.
Castro Ferreira Padrão - O que tem acontecido tem sido terrível e, diga-se para os dois lados, mas o que me admira é passividade das populações, ucraniana e russa perante tão grande sofrimento... Ah! Do outro lado do Atlântico vai-se esfregando as mãos. Tristeza, tristeza, tristeza.
Albertino Amaral - Quero acreditar que Donald Trump, já terá acordado com Putin, para não destruir a Embaixada dos EUA, porque vai òbviamente fazer jeito no futuro.....Convenhamos.....
E não é que isto já tinha passado pelas minhas análises ao conflito Rússia-Ucrânia?... Até parece que sou bruxo.

Jorge Rodrigues - A Ucrânia terá de devolver os territórios ‘roubados’ à Polónia a Roménia e a Hungria na sequência da II guerra… é justo
Míssil balístico intercontinental RS-26 Rubezh
A Força Aérea ucraniana diz que a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental na direção de Dnipro, muito provaverlmente um RS-26 Rubezh (designado pela NATO como SS-X-31), durante um ataque que ocorreu na madrugada desta quinta-feira [21nov2024]. A confirmar-se, foi a primeira vez que a cidade ucraniana de Dnipro foi alvo deste tipo de armamento. "Hoje, Dnipro foi atingida pela primeira vez por um míssil balístico intercontinental proveniente da região de Astrakhan, na Federação Russa", informaram as forças ucranianas. Durante a madrugada, soou um alerta de ataque aéreo em todo o país, devido à ameaça de mísseis balísticos e mais tarde devido a ataques de vários aviões bombardeiros russos.
Albertino Amaral - Mas alguém acredita que Putin se vai por a escavacar mais a Ucrânia, depois de saber que dentro de mês e meio o amigo Trump o vai ajudar a ter o que quer sem um tiro mais ? Por agora vai continuar a fazer mais entulho, onde ele já existe,,,,,
Rui Lima - Ele só está a avisar ...... Como já comentei várias vezes Putin se quiser acaba com a invasão em 24 horas ou menos. Nota: não sou especialista em assuntos militares como os comentadeiros que proliferam pelas tvs .... Alguns deles emanam das estruturas que diziam que a guerra em Angola , Moçambique e Guiné estava ganha.
O ultrapassar das chamadas "linhas vermelhas", quer por Moscovo quer pela NATO, podem desencadear um risco maior de uma guerra mais ampla.
Jorge Veiga - Disparate e sem piada.
Oreshnik - novo míssil convencional de alcance intermédio
Vladimir Putin disse hoje [5.ª feira 21nov2024], num discurso transmitido pela televisão, ter a Rússia lançado um ataque com mísseis balísticos de médio alcance contra uma instalação militar ucraniana em resposta aos recentes ataques ucranianos de longo alcance com armas ocidentais. "Em caso de escalada, responderemos de forma simétrica", disse o presidente russo numa mensagem televisiva citada pela Reuters. "Temos o direito de usar armas contra instalações militares daqueles que usam armas contra nós", defendeu. "Se utilizarmos a arma hipersónica contra a Ucrânia avisaremos os civis." Vladimir Putin diz que o ataque desta manhã na cidade central ucraniana de Dnipro foi efectuado com um “novo míssil convencional de alcance intermédio”. O seu nome de código é Oreshnik, acrescenta.
Castro Ferreira Padrão - Até quando?
David Ribeiro - O jornal ucraniano Ukrainska Pravda disse ao fim do dia de hoje [5.ª feira 21nov2024] que num briefing para jornalistas, uma autoridade dos EUA afirmou que pouco antes do lançamento de um míssil balístico de médio alcance, que Vladimir Putin, chamou de "Oreshnik", o Kremlin alertou os EUA sobre um ataque com mísseis à Ucrânia.
Mario Pinheiro - David Ribeiro, não fosse uma agressão séria até parecia a guerra do Solnado.
Carlos Miguel Sousa - Será que s Russos, vão finalmente deixar de matar civis ?
David Ribeiro - Estou cá a pensar... quantas máquinas de lavar terão ficado sem chips para se fabricarem estes novos mísseis russos, agora conhecidos como "Oreshnik".
Ibraimo Assane - David Ribeiro 
Este é um dos comentários que me fez sorrir, de facto a propaganda ocidental dava como certeza a falência total da Rússia
Jaime Trabucho - David Ribeiro as mulheres russas gostam se lavar a roupa à mão e põem a secar na varanda para ficarem em pé 


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Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024
O que é a Rússia dos nossos dias...
...para quem ainda não percebeu
Miguel Castelo Branco no Facebook em 12nov2024
A terrível guerra que em solo ucraniano opõe a Rússia à NATO aproxima-se dos 1000 dias. Ontem, um amigo enviou-me a desastrada análise feita por um general norte-americano em Março de 2022, na qual se afirmava triunfalmente que a Rússia já havia perdido e que lhe restavam dez dias de munições, pelo que do resultado da contenda resultaria o imediato colapso do Estado russo, a sua fragmentação territorial e a hegemonia da NATO. Passaram quase 1000 dias e só agora ganha pleno sentido a afirmação de Pedro, o Grande quando a Suécia de Carlos XII, após invadir território russo, se esvaía lentamente: «oponho seis russos a um sueco e tenho como aliados a duração, as distâncias, a fome e o frio». A Rússia tem o tempo e os elementos do seu lado, espera pacientemente até que o inimigo fraqueje na logística, na capacidade de mobilização, comece a ser flagelado pela fome e pelo frio e, por fim, entre em decomposição. Há 1000 dias, o Ocidente confundia a guerra com espectaculares operações, avanços e recuos, como se naquelas paragens da imensa estepe se pudesse reproduzir as guerras travadas na Bélgica, na Dinamarca, na França e até na Alemanha. Não, ali tudo é extenso, infindo e demorado, requer teimosia, fibra e tempo. O tempo acabou por limar por atrito e cansaço a torrencial ajuda da NATO, estimada em 500 mil milhões declarados, mas na realidade muito superior: milhares de veículos de transporte e milhares de carros blindados, centenas de carros de combate e peças de artilharia, centenas de milhares de armas ligeiras e dezenas de milhões de munições. Nada fez efeito, tudo se perdeu, e o equivalente a duas forças armadas alemãs e à totalidade das reservas NATO eclipsaram-se nestes 1000 dias e o resultado evidente é que a Rússia nunca esteve tão robusta militar, económica e diplomaticamente e a Europa da UE tão frágil, empobrecida e isolada.
Hugo Da Nóbrega Dias - Dois problemas da Europa atual, que aliás padece desde 1945: ignorância dos acontecimentos históricos e da história em geral; confiança e dependência quase total nos EUA, que por sua vez, devido à sua história pouco longa, são também eles desconhecedores da História. Os ciclos repetem-se e teima-se em não olhar para a História para perceber o presente.
Jorge Veiga - É lamentável que seameace a paz mundial por causa de pretensões àquilo para o que nunca se teve categoria. Os Czares acabaram há muito e o Planeta não precisa de más imitações.
Previsões do FMI para o crescimento da Rússia em 2024
O Fundo Monetário Internacional (FMI) em 22 de outubro reviu em alta as previsões de crescimento para a Rússia em 2024, antecipando agora um aumento do PIB de 3,6%, acima dos 3,2% previstos em julho, mas piorou as projeções para 2025 de 1,5% para 1,3%, num contexto de problemas estruturais persistentes. Este desempenho económico surge mesmo numa altura em que o país está sujeito a sanções, sendo que Moscovo injetou milhares de milhões de dólares na campanha militar na Ucrânia, gastos que ajudaram a economia nacional a absorver o choque das sanções ocidentais, que o Presidente russo, Vladimir Putin, insiste que “falharam”. O país também conseguiu reduzir a dependência das receitas orçamentais ligadas aos hidrocarbonetos, para se proteger contra possíveis restrições adicionais ou novos choques externos nos mercados mundiais. Para contornar as sanções ocidentais, a Rússia encontrou novas maneiras de ganhar acesso a essas matérias-primas, através de países como a China, a Índia, a Malásia e a Tailândia.
Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024
Será desta o fim da guerra na Ucrânia?

Segundo o ‘The Wall Street Journal’ a solução mágica de Donald Trump para “acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas” poderá passar por uma cedência quase total às pretensões de Vladimir Putin, pelo menos a avaliar pelos planos que estarão a ser discutidos pelo presidente eleito dos EUA e pela sua equipa. A proposta de Trump que está em cima da mesa prevê o ‘congelamento’ do conflito nas atuais linhas da frente, ou seja, a cedência à Rússia de todos os territórios ucranianos ocupados, o que equivale a cerca de 20% do território total do país. A Ucrânia seria ainda obrigada a suspender as suas ambições de adesão à NATO durante, pelo menos, 20 anos, período durante o qual os EUA se comprometeriam a armar as forças ucranianas com capacidades suficientes para impedir a Rússia de retomar a guerra. Por fim, o plano implicaria ainda a criação de uma zona desmilitarizada de 1200 quilómetros de extensão, a qual seria patrulhada por forças europeias. “Não vamos mandar militares americanos para garantir a paz na Ucrânia. E não vamos pagar por isso. Os polacos, os alemães, os britânicos e os franceses que o façam”, disse fonte próxima de Trump ao ‘The Wall Street Journal’.
Antonio Regedor - Só haverá paz associada a Acordos de Segurança. Europeia. E nisso terão de aceitar os belicistas europeus.
Expresso de 7nov2024 - "Que irá fazer um Trump sem rédeas?"
Os europeus deverão prestar atenção ao futuro da NATO, cujos membros Trump acusa de “tirarem proveito da generosidade do contribuinte americano”. Referindo-se à obrigatoriedade de assumirem gastos em defesa equivalentes a 2% do PIB, voltará a ameaçar tirar os Estados Unidos da organização caso esse esforço não se materialize.
Carla Afonso Leitão - Está na hora dos europeus não perguntarem o que Trump irá fazer com a NATO, mas, antes, perguntarem o que é que os europeus irão fazer por ela.
David Ribeiro - Carla Afonso Leitão ...ou sem ela.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro sem ela porque ?
David Ribeiro - Jose Pinto Pais, porque sem os EUA não estou a ver a União Europeia a conseguir criar e sustentar uma aliança militar intergovernamental.
Carla Afonso Leitão - David Ribeiro, realmente, não é nada líquido que o consigam.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro
Albertino Amaral - Pois é, o homem sem fazer nada até agora, já amedrontou muita gentinha que não sabe bem onde meter o tal feijão........
Nuno Rebelo - Acabaram os almoços grátis . Sobretudo a quem cospe no prato que come
Josep Borell em visita a Kiev
Será que Josep Borrell não sabe o que diz ou será que não nos quer dizer o que sabe?... Em visita a Kiev, o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que vai apelar aos países do bloco para que mantenham o apoio à Ucrânia diante da incerteza quanto aos planos do vencedor das eleições presidenciais dos Estados Unidos, Donald Trump. "Na próxima semana realizarei uma reunião do Conselho de Relações Exteriores, bem como dos Ministérios da Defesa dos países da UE [...]. A Ucrânia será um dos temas principais, transmitirei aos ministros a necessidade de continuar a apoiar, incluindo [nas áreas] diplomática, defesa e segurança, especialmente agora, neste momento crítico", disse Borrell durante a sua visita a Kiev.
Castro Ferreira Padrão - Eu acho que raramente diz algo certo
Rui Moreira na CNN Portugal 10nov2024
Europa "vai deixar de ter um aliado e passar a ter um fornecedor" com Donald Trump. No habitual espaço de comentário semanal, Rui Moreira analisou os ataques direcionados a adeptos israelitas em Amesterdão e a vitória de Donald Trump nas eleições americanas. Europa está esmagada entre "uma força agressivamente expansionista" e "um isolacionismo" americano.
Agência Lusa 11nov2024
A Força Aérea ucraniana anunciou a emissão de alertas aéreos na maior parte da Ucrânia, na sequência da descolagem de vários bombardeiros russos. “Alerta! Perigo de mísseis em toda a Ucrânia! Descolagem de um MiG-31K”, declarou a Força Aérea ucraniana, numa mensagem na plataforma Telegram. As autoridades indicaram também que oito bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-95 estavam a dirigir-se para a Ucrânia. O Tu-95 é um bombardeiro de longo alcance desenvolvido pela antiga União Soviética que pode transportar mísseis de cruzeiro. O MiG-31 é um avião de interceção e ataque, frequentemente utilizado para acompanhar bombardeiros estratégicos. Esta madrugada, pelo menos seis pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas em ataques russos em Mykolaïv e Zaporijia, no sul do país, disseram as autoridades locais. “Os incêndios deflagraram em edifícios residenciais da cidade e todos os serviços de emergência estão no terreno”, declarou no Telegram o governador da região de Mykolayev, Vitaly Kim.
Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024
O peregrino "Plano de Vitória" de Zelensky

O peregrino Plano de Vitória de Volodymyr Zelensky está muito provavelmente condenado ao fracasso... e até o presidente ucraniano já parece não ter grandes dúvidas.
Rui Lima - O que tem piada se a situação não fosse trágica é o nome Plano de " Vitória " Entrementes a Europa e os States vão enviando sucata e despejando milhões de dólares e euros. Até Portugal conseguiu livrar-se da sucata Ainda vamos despachar os submarinos....
Jorge Saraiva - Saberá que não há uma palavra neste texto pertencente ao dito plano. São declarações à entrada do local onde iria ser apresentado e defendido o "Plano de Vitoria" perante o Conselho Europeu. Será a vontade ou a necessidade de denegrir a Ucrânia...
David Ribeiro - Caríssimo Jorge Saraiva... estamos perante um "Plano de Vitória" que até os mais "amigos" do poder instalado em Kiev já percebeu que não há qualquer vontade da NATO para a entrada rápida da Ucrânia na organização. O que eventualmente todos nós gostaríamos que acontecesse num futuro próximo na Ucrânia não tem nada a ver com a realidade. A ideia peregrina de Zelensky para uma entrada imediata na NATO só tem o apoio de apenas três repúblicas bálticas e nem Paris, quer Madrid ou Lisboa têm esse "apetite". O constante "nim" do Reino Unido e dos EUA é sintomático.
Rui Lima - David Ribeiro As pessoas não conhecem o Tratado da NATO. Completamente impossível este regime de Kiev aderir à NATO. Pelo nosso canteiro nada me admira.... A Guiné Equatorial foi aceite na CPLP.
Jorge Veiga - David Ribeiro Não falando dos 3 pontos secretos e não divulgados. Mas desde que seja contra a Ucánia, tudo serve.
David Ribeiro - Jorge Veiga... admitindo "desde que seja contra a Ucrânia, tudo serve", pergunto eu: e porque será?
Jorge Veiga - David Ribeiro se a resposta foi a evocada por Putin para a invasão, perdão, para a Operação Militar Especial, não serve para mim, porque na Rússia também lá há muita treta (digo só isto, para não ser indelicado).
Castro Ferreira Padrão - Utopia, irresponsabilidade... falta de amor pelo próxima, e, é só.
Para memória futura: Nuno Melo na manhã de hoje
Nuno Melo, ministro da Defesa, recordou há instantes [11h 18out2024] que Portugal já investiu este ano 134,4 milhões de euros para ajudar a Ucrânia e conta ainda cumprir o compromisso de ajudar com mais 221,6 milhões de euros até ao final do ano. Em declarações aos jornalistas, à margem de um encontro da NATO, Nuno Melo explicou que esta ajuda passa por "um conjunto de equipamentos e helicópteros, drones [e] ações de treino em todas as áreas". "Portugal está empenhado na vitória da Ucrânia, à nossa escala e de acordo com as nossas possibilidades", reiterou.
Paula Cardoso - Maldita guerra 
Rui Lima - Ainda existem aquelas Pandur encomendadas pelo Portas e que estavam a apodrecer nuns armazens lá para baixo?
Jorge Veiga - Para memória futura: a Coreia do Norte enviou para a Rússia o primeiro contingente de 1500 homens. Segundo vamos lendo, uns podem fazer o que lhes dá na real gana. Outros não.
David Ribeiro - Só 1500 homens, Jorge Veiga?... Então não eram 10 mil soldados norte-coreanos que iam entrar na guerra e que podia ser o início da III Guerra Mundial, como disse Zelensky? 
Jorge Veiga - David Ribeiro eu disse "Primeiro Contingente"...o resto não interessa, quando só se lê o que se quer...
Mário Paiva - Jorge Veiga, claro, eu por exemplo, tenho lido que não há lá nenhum soldado norte coreano e que ainda ninguém mostrou provas de que estejam...
Raul Vaz Osorio - David estou cada vez mais chocado. Continuo sem perceber se é cegueira ideologica (quero crer que sim) ou mera desonestidade intelectual (não quero nada crer que seja)
David Ribeiro - Meu caro Raul Vaz Osorio, já tentei por várias vezes explicar-lhe que não "é cegueira ideológica" e muito menos "mera desonestidade intelectual" e como muito provavelmente o defeito de não o conseguir será meu, nada mais posso fazer.
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro o ar irónico com que pergunta "então não são 10 000?" quando é óbvio que um primeiro contingente é apenas isso, é auto-explanatório. A única dúvida é a motivação. O objectivo é, claramente, fazer chacota de uma situação de extrema gravidade, para a desvalorizar
Castro Ferreira Padrão - É isto, o Povo não o elegeu, mas está lá e, apresenta trabalho e que trabalho... coitado.
Francisco Bismarck - Gosto destes tipos belicosos. Qualquer dia mandam as Kropatsheks sobrantes para a Ucrania. Apesar de serem umas canhotas pouco humanitárias. Foi com elas que o Mouzinho se impôs ao Gungunhana.
Quinta-feira, 3 de Outubro de 2024
REPMUS... e a Marinha Portuguesa
Quando para melhorar o nível de vida dos portugueses há ainda tanta coisa em falta (hospitais, centros de saúde, escolas... principalmente no interior), não sei se será o armamento uma prioridade.
REPMUS (Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems) é um exercício anual de experimentação de Sistemas Marítimos Não Tripulados organizado e acolhido pela Marinha Portuguesa, NATO e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - David Ribeiro será infelizmente, ou não está atento ao que se passa no mundo, neste momento a prioridade tem sido empresas como TAP, efacec,CP e outros já não é essência do estado há muito.....Saúde ,Educação, justiça, habitação etc a segurança estão num pilar básico de um estado o qual descoramos demasiado nos ultimos anos até que a realidade se impôs cruelmente, somos rodeado de países que não só não partilham dos nossos valores,como estão apostados em destruilo.a Europa terá de fazer investimentos massivos em defesa nos próximos anos se quer sobreviver.. acabou o mundo pacifico como conhecemos nos últimos 50 anos, infelizmente.
Nuno Rebelo - Na minha opinião é com o devido respeito Um país seguro e livre é um país onde se pode andar na rua. Pois na minha opinião é na segurança do estado que devem estar concentrados esforços . Na medida em que em tudo o resto o que me parece é mais falta de planeamento e organização que propriamente investimento para além do que já se fez e continua a fazer.
David Ribeiro - Nuno Rebelo, no que toca a segurança de Estado: Portugal mantém-se como o 7.º país mais seguro do mundo, de acordo com o Índice Global da Paz, divulgado em junho de 2024.
Nuno Rebelo - David Ribeiro uns dizem terceiro , depois fala-se em descida para trigésimo agora diz-me em sétimo . Mas não preciso de relatórios para ver a insegurança que se vive . Raramente alguém do meu círculo social ou profissional relatava flagrantes dessa natureza . Hoje as situações são tantas que parece que já ninguém liga . O novo normal . Na minha opinião o novo anormal .
Jorge Saraiva - A soberania nacional é uma prioridade. Além de que Portugal não tem cumprido, relativamente à OTAN, com o percentual do seu orçamento para as defesa e forças armadas. Sabe-o bem.
Isabel Sousa Braga - Palhaço
Sexta-feira, 23 de Agosto de 2024
O que estará para acontecer?...

A NATO aumentou o alerta de segurança na base aérea alemã de Geilenkirchen, onde estão 14 aviões de vigilância AWACS da Aliança, devido a uma “possível ameaça”, anunciou ontem à noite [5.ª feira 22ago2024] a organização. Os meios de comunicação social alemães também noticiaram esta medida tomada pela NATO. Todo o pessoal não essencial da base no oeste da Alemanha foi enviado para casa como medida de precaução. “A segurança do nosso pessoal é a nossa principal prioridade. As operações prosseguem como planeado”, acrescentou a organização. O diário Bild, citando um porta-voz da base aérea, disse que os serviços secretos norte-americanos avisaram que os responsáveis pelas instalações tinham “informação suficiente” sobre uma “possível ameaça”.
Raul Vaz Osorio - Algum ataque do terrorismo islâmico que foi identificado. Não, David, por muito que queira, não é medo dos russos.
David Ribeiro - Essa sua ideia fixa pelas eventuais minhas opiniões sobre a Rússia de Putin, meu caro Raul Vaz Osorio, já rondam o exagero. Mas já começo a ficar habituado... e pena tenho eu que AINDA não lhe tenha coonseguido fazer passar a minha posição politico-ideológica em toda esta crise geopolítica, seguramente por defeito meu.
Não estou certo que este "antes prevenir que remediar" dos alemães tenha a ver com o que toda a mídia de referência diz estar a situação militar no leste da Ucrânia a agravar-se no terreno e a única resposta dos responsáveis da UE é prepararem-se para fornecer mais armas e armas de longo alcance, em vez de promoverem negociações e o fim das hostilidades. Já lá vão dois anos e meio de conflito e tarda pelos responsáveis da UE um verdadeiro apelo ao fim da guerra.
Jorge Veiga - se calhar com medo dos soldados Tchetchenos que Putin foi recrutar (e beijar o Corão?) na última visita ao país daqueles marginais...
Ao fim da tarde de hoje [6.ª feira 23ago2024] informou a Força Aerotransportada de Alerta Precoce e Controlo da Aliança Atlântica: "O nível de segurança na base aérea da NATO de Geilenkirchen voltou ao [nível] Bravo+. O aumento temporário para Charlie foi uma medida de precaução para minimizar o risco potencial para a nossa organização e pessoal. Todas as operações programadas estão a decorrer como planeado".
Quinta-feira, 11 de Julho de 2024
Cimeira da Nato em Washington

Já está a decorrer a Cimeira da NATO em Washington, com Biden, que até agora rejeitou os apelos para se retirar da corrida presidencial, a fazer das alianças tradicionais no exterior a peça central de sua política externa, argumentando que Trump viraria as costas à NATO se retornasse à Casa Branca. Para já uma só coisa há a registar: Zelensky vem mais uma vez pedir "mais defesa aérea" e "caças F-16" e todos nós, os europeus, vamos continuar a pagar tudo isto e o mais que se verá. Estamos em crer que os líderes da NATO mais uma vez não chegarão a oferecer um cronograma garantido para a Ucrânia entrar na aliança, mas apresentarão a Zelensky o que as autoridades consideram de "ponte para a adesão", que supostamente deve estabelecer tarefas específicas, incluindo reformas governamentais, económicas e do estado de direito, que a Ucrânia deve cumprir para se juntar.
Luís Montenegro, falando aos jornalistas na terça-feira [9jul2024], antes de um jantar na residência oficial de Portugal em Washington, acompanhado dos ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e da Defesa Nacional, Nuno Melo, no âmbito da cimeira da NATO que decorre até esta quinta-feira, informou que a ajuda portuguesa à Ucrânia alcançará este ano [2024] um valor superior a 220 milhões de euros [mais 95 milhões de euros que se somam aos 126 milhões já previstos], sendo repetido em 2025.
Paulo Teixeira - Sim a melhor solução é dar rédea solta ao Putin
David Ribeiro - Não se trata de dar "rédea solta" a ninguém, Paulo Teixeira, mas sim de encontrar uma forma de se conviver pacificamente no leste da Europa. E só a mesa de negociações é a solução. Ou acreditas que a Ucrânia vai derrotar a Rússia?
Paulo Teixeira - David Ribeiro acredito que um pais tem de se defender. Acredito que a capitulação so porque aparentemente o outro é mais forte raia a covardia e a falta de valores. Se quero a paz sim. Mas o que farias se a espanha quisesse pr exemplo o distrito se Portalegre? Drsistias so pq eles sao mais fortes?
David Ribeiro - Paulo Teixeira, essa comparação de Espanha e o distrito de Portalegre não tem qualquer sentido. Que eu saiba no distrito de Portalegre não se fala castelhano, não há uma esmagadora maioria de espanhóis, nem nunca os seus habitantes reivindicaram a sua autodeterminação.
Paulo Teixeira - David Ribeiro tens de rever a tua historia. O argumento que usas é o mm dos nazis nos anos 30. E se esta e a tua linha de facto nada mais ha a debatwr
Ao mesmo tempo que se iniciou a Cimeira da Nato em Washington, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, fez na 2.ª e 3.ª feira [8 e 9jul2024] a sua primeira visita à Rússia desde a invasão da Ucrânia, para discutir questões que incluem defesa e acordos de armas.

O antigo primeiro-ministro holandês Mark Rutte foi formalmente escolhido como o próximo secretário-geral da NATO e vai iniciar funções a 1 de outubro, um homem com experiência em lidar com o antigo presidente Donald Trump que muitos esperam que possa manter a aliança unificada face a um turbilhão de desafios, incluindo uma eventual nova presidência de Trump. Há muita gente que espera que a relação passada de Rutte com Trump, de quando lideravam os seus respetivos países, possa dissuadir o antigo presidente dos EUA de minar a Aliança se for reeleito.
Jose Antonio M Macedo - Excelente escolha.
Isabel Sousa Braga - Pescadinha de rabo na boca com a arroz de tomate......


Assim vai a Europa
Castro Ferreira Padrão - Vamos ver... ou será a continuidade?
Antero Filgueiras - Lidar com DT é como lidar com a doméstica: ignora-se tudo o que ela diz.
A “missão de paz” de Viktor Orbán já passou por Kiev, Moscovo e Pequim e continua em Washington, onde o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro defendeu que a a reeleição de Trump abrirá caminho a diálogos para a paz. “Penso que tem de haver um impacto externo muito forte para obrigar [Putin e Zelensky] a negociar, pelo menos. Quem tem hipóteses de o fazer nos próximos tempos? Só o Presidente Trump, se for eleito”, defendeu Peter Szijjarto numa entrevista. A Hungria tem sido a voz crítica do apoio da NATO à Ucrânia, tema que marcou o arranque da cimeira em Washington.
Disse Stoltenberg sobre a adesão da Ucrânia à NATO: "não é uma questão de 'se' mas de 'quando'". Está cá a parecer-me que o ainda secretário-geral da NATO ou não sabe o que diz ou então não nos conta tudo o que sabe.

Domingo, 26 de Maio de 2024
Um lunático perigosíssimo no poder em Kiev...
...que ainda não entendeu o perigo em que está a colocar a segurança colectiva da Europa e do mundo, já para não falar dos horrores em que tem vindo a martirizar o povo ucraniano


Luis Barata - .... A culpa é dele, agora... Fazer dele o mau da fita... isso tem um nome, propaganda! Da má, péssima.
David Ribeiro - Luis Barata... não só mas também. Todos sabemos quem é Putin mas parece que nos esquecemos dos senhores no poder em Kiev, que mais não são que os herdeiros daqueles que derrubaram o ex-chefe de Estado ucraniano democraticamente eleito, num sangrento golpe e perante o qual todos assobiamos para o lado.
Luis Barata - David Ribeiro o xor kosta e o seu bando, democraticamente eleito por 25% dos portugueses também merecia ser derrubado. Como somos brandos e tal não aconteceu... Mas nem todos são assim. E, claro, aquelas pessoas têm honra na guerra, tradição... Mas Zelenski, agora, têm que ser derrubado!?...
David Ribeiro - Meu caro Luis Barata... O que já se lê (retirado do artigo "Já é hora de negociar?" publicado hoje no Expresso):
David Stone, do Departamento de Estratégia e Política na Escola de Guerra Naval, dos EUA - "É certamente verdade que a Ucrânia não pode marchar até Moscovo e derrubar Putin. Putin também não tem capacidade para ocupar e controlar toda a Ucrânia. Mas as guerras raramente terminam em vitória total ou em derrota total, como na II Guerra Mundial”.
Walter Dorn, professor de Estudos de Defesa na Canadian Forces College, em Toronto: “O fim da guerra terá de ser negociado”.
William Alberque, diretor de Estratégia, Tecnologia e Controlo de Armas do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, em Berlim: "A ofensiva russa em Kharkiv serve para melhorar a sua posição negocial em caso de negociações, bem como para desmoralizar os apoiantes da Ucrânia”.
Luis Barata - David Ribeiro naturalmente! A tal Diplomacia, que tanto falta em todos os Estados actualmente, deveria ter funcionado quando tantos sintomas foram aparecendo... E agora mais que nunca.
O vice-presidente do Governo italiano pediu este domingo [26mai2024] a demissão do secretário-geral da NATO, se este não "se retratar ou pedir desculpa" por propor a permissão da Ucrânia utilizar armas doadas pelo Ocidente para atacar a Rússia no seu território. "Pode falar de guerra, falar de usar as bombas ou os mísseis ou as armas italianas que enviamos à Ucrânia para se defender no seu território, mas não pode falar em lutar, atacar e matar fora do seu território, não o pode fazer em meu nome, em nome da Liga (seu partido) ou em nome do povo italiano", disse Matteo Salvini.
Zelensky em Portugal
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deverá visitar Portugal na próxima terça-feira, 28 de maio [que raio de dia... lembram-se do que aconteceu em Portugal em 1926?], depois de já este mês uma visita à Península Ibérica ter estado 'no radar' - mas não ter sido realizada. E desta vez, caso Zelensky venha, ainda não sabemos onde irá estar: vai falar ao Parlamento? Vai estar com o Presidente?