Eu cá ainda acredito na Europa das Regiões... mas parece-me assunto completamente esquecido.
Rui Moreira no Facebook
A saída de cena de Martin Schulz, depois da derrota do SPD nas eleições alemãs, coloca mais uma vez sob pressão o projecto europeu.
A Große Koalition, a grande coligação negociada entre Merkel e Schulz ( reatando a coligação governativa pró-europeia e juntando a CDU/CSU com o SPD) está sujeita a um referendo interno do partido social-democrata de desfecho interno. A queda nas sondagens do SPD poderá levar os seus militantes a recusarem essa solução. Até porque o partido nacionalista continua a subir nas sondagens à custa do sentimento anti-europeista.
Repete-se, dramaticamente, com a crise do SPD transformada em crise europeia, o que vem sucedendo em várias frentes europeias. As alianças ao centro, favoráveis ao projecto europeu, vão causando vítimas entre os partidos tradicionais, enquanto crescem, nas franjas, os movimentos e partidos que se opõem ao projecto europeu.
No caso alemão, a debacle já se verificara com o FDP, o partido centrista e liberal de Genscher e Darendorf, que durante anos apoiou ora o SPD de Helmut Schmidt ora a CDU/Csu de Kohl, e que quase desapareceu com a deriva populista de Westerwelle.
Dentro de três semanas, saberemos o que se passa com o SPD. Se os jovens turcos, que se estão a filiar para impedir a grande coligação, vencerem, o partido terá que se reinventar. Sem Schulz, tentará angariar o voto dos que não acreditam no projecto europeu. Se os seus líderes tradicionais vencerem, o partido ficará como muleta de Merkel. Até ao dia em que, dispensável ou dispensado, irá morrer.
É por isso, também, que enquanto europeista convicto lamento que a solução transnacional tenha sido recusada.
Teria uma vantagem: é preciso que alguém diga aos eleitorados nacionais que as más políticas não vêm todas de Bruxelas; que Bruxelas serve de desculpa para muitas das más políticas dos governos nacionais; que Bruxelas pode deixar de ser um poder não escrutinado e pouco transparente se os europeus puderem votar directamente e escolher a sua Bruxelas. Infelizmente, isso concorre com os interesses instalados...infelizmente, esses interesses instalados alimentam o populismo e a demagogia anti-europeia.
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«Jose Bandeira» - Estamos mais no caminho de retorno à Europa dos Impérios.
«David Ribeiro» - Merkel está sem maioria e não vai certamente poder iniciar o seu quarto mandato de chanceler, sendo muito provavelmente forçada a aceitar a realização de novas eleições, correndo no entanto o risco de perder ainda mais espaço para a extrema-direita. E eu só me lembro do Partido Nazi, mais correctamente “Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães”, que depois de 1930 focava toda a sua ideologia no anti-semitismo e anti-marxismo, mas que tinha inicialmente como estratégia política o anti-grandes empresas, o anti-burguês e a retórica anti-capitalista, embora esses aspectos tivessem sido posteriormente minimizados a fim de ganhar o apoio das grandes entidades industriais.
Há 73 anos (27 de Janeiro de 1945) as tropas soviéticas libertavam o campo de concentração nazi de Auschwitz.
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«Raul Vaz Osorio» - Para quem nunca lá esteve... vão lá. Tudo o que já sabiam ou ignoravam sobre o holocausto sobe vários níveis de compreensão. Devia ser uma visita obrigatória, para garantir que não se repete
«Andre Cordeiro Dos Santos» - Por acaso gostaria de visitar. Para me ajudar a compreender como homens conseguem através da força obrigar outros a não serem diferentes. Pelo que sei vários tipos de pessoas foram escolhidas para serem enviadas para os campos de concentração. Para além de origem judia, foram católicos que se opunham a ser pro regime, ciganos, homossexuais, deficientes e comunistas… de tudo um pouco. Quem fosse útil de afastar do ideal de pureza e supremacia. Mas para mim a pergunta é o que se continua a fazer em nome desse ideal de pureza, beleza, utilidade, produtividade, idealogia? Será que o respeito humano pela vida e o amor entre os povos está ainda em risco
«Raul Vaz Osorio» - Infelizmente, está sempre em risco é o caminho mais rápido para que se repita é convencer-mo-nos de que isso é impossível
(Foto REUTERS / Host Photo Agency / RIA Novosti)
Ontem em Moscovo, grandioso desfile militar que assinalou os 70 anos do triunfo sobre a Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial. A Rússia celebrou o Dia da Vitória (em russo: День Победы, Den' Pobedy) com uma parada militar em que participaram 16.500 soldados, 140 helicópteros e aviões, tanques como o T-14 Armata - que é descrito como a nova arma de destruição russa – ou os novos mísseis balísticos RS-24 Yars.
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«Fernando Duarte» >> a capitulação alemã foi assinada em Reims às 2h41 de 7 de Maio 1945, a segunda capitulação foi em Berlim às 23h01 de 8 de Maio1945 à hora de Berlim, ou seja às 01h01 de 9 de Maio 1945 à hora de Moscovo (e é isso que explica porque é que os Russos festejam o fim da Guerra 2 dois dias depois), mas a guerra só acabou mais tarde com a rendição do Japão
«Joaquim Leal» >> As imagens da parada em Moscovo, algo que só me lembrava os tempos da antiga união soviética tal o aparato. Não apreciei a ausência de figuras internacionais de maior destaque porque o momento deve ser objecto de respeito e união de todos mas o presidente russo também não tem facilitado com os comportamentos na Crimeia e mais recentemente na Ucrânia. Ao que julgo saber, apenas estiveram presentes dirigentes internacionais próximos de Putin, dos antigos territórios, Venezuela e China. Ah, o Mugabe também e imaginem, ainda o Steven Segal.
«David Ribeiro» >> A reter na memória a presença do Chinês.
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